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Este artigo pretende explorar a importância do espaço para pensar as artes visuais na atualidade partindo das ideias de Martin Heidegger presentes no seu texto “A arte e o espaço” (Die Kunst und der Raum, 1969). A leitura crítica que... more
Este artigo pretende explorar a importância do espaço para pensar as artes visuais na atualidade partindo das ideias de Martin Heidegger presentes no seu texto “A arte e o espaço” (Die Kunst und der Raum, 1969). A leitura crítica que desenvolveremos parte da exigência não reducionista que o contexto pluralista das artes visuais impõe. Nesse sentido, o espaço será investigado pelos recursos teóricos oferecidos por Heidegger mas também pelo que chamei de “Ambiente da Arte”. Veremos que no primeiro caso, espaço e história estão intimamente ligados, restringindo o que se pode reconhecer como arte visual. No segundo caso, tentaremos defender como um espaço comunicacional pode ampliar a compreensão de arte visual.
Este ensaio desenvolve o conceito de artes espaciais. Trata-se de reunir algumas das ideias que tenho defendido sobre a composição e sentidos da espacialidade nas artes, partindo de textos publicados sobretudo entre 2014 e 2019, que... more
Este ensaio desenvolve o conceito de artes espaciais. Trata-se de reunir algumas das ideias que tenho defendido sobre a composição e sentidos da espacialidade nas artes, partindo de textos publicados sobretudo entre 2014 e 2019, que exploram direta ou indiretamente, aquilo que denominei de Ambiente da Arte e seus conceitos complementares tensão operativa e comunicação espacial. O objetivo central é acompanhar teoricamente parte da produção brasileira mais recente nas artes visuais, performances e em arquitetura, ao mesmo tempo em que serve de referência para um exercício de crítica de arte, que, por sua vez, tem transformado as primeiras versões dessa abordagem teórica.          
Diante dos diversos e complexos problemas sociais e ambientais que a humanidade desenvolve e tem que enfrentar nos dias atuais, principalmente nas grandes metrópoles mundiais, a arte como meio de conhecer, ler, perceber e imaginar o mundo... more
Diante dos diversos e complexos problemas sociais e ambientais que a humanidade desenvolve e tem que enfrentar nos dias atuais, principalmente nas grandes metrópoles mundiais, a arte como meio de conhecer, ler, perceber e imaginar o mundo se mostra como uma linguagem propiciadora de inovadoras vias de comunicação e interação entre o ser humano, o meio social e o meio natural. Neste artigo mostramos algumas das metodologias transpedagógicas de cartografia artística que o Projeto De Fora Adentro- Cartografia dos Sentidos vem desenvolvendo desde 2010 em algumas capitais do Brasil.
A moeda nacional de um país é uma das principais fontes simbólicas do seu referencial heráldico e pátrio. No caso do Brasil deste os períodos do império a unidade de circulação monetária possuiu ligações com as classes dominantes,... more
A moeda nacional de um país é uma das principais fontes simbólicas do seu referencial heráldico e pátrio. No caso do Brasil deste os períodos do império a unidade de circulação monetária possuiu ligações com as classes dominantes, estampando tanto numismaticamente como de forma impressa, figurações de personagens distantes do conhecimento geral da população. Esta opção simbólica se alterou no início dos anos de 1990 com o Plano Real que além de apostar nos sígnicos edênicos como referência identitária para moeda também carregava a missão de estabilizar a economia do país. O presente trabalho pretende explorar de que maneira esta opção da simbologia faunística e florística possui raízes históricas e geográficas muito mais profundas, fazendo com que a Unidade Real de Valor (URV) tivesse êxito tanto no cenário cambial como no identitário com a população.
O projeto cartografia sonora: observatório de transformação urbana do som está centrado na análise do ambiente sonoro em zonas de tensão e conflito, onde foram produzidas mudanças bruscas de transformação urbana, movimentos migratórios,... more
O projeto cartografia sonora: observatório de transformação urbana do som está centrado na análise do ambiente sonoro em zonas de tensão e conflito, onde foram produzidas mudanças bruscas de transformação urbana, movimentos migratórios, zonas de fricção ou articulação entre o urbano e a natureza. O ambiente sonoro dos espaços urbanos está definido por marcas sonoras e os traços acústicos da mobilidade que se misturam no espaço auditivo. O espaço público é uma composição sonora em transformação e é também um reflexo das mudanças estruturais da sociedade. A cartografia artística representa fluxos visíveis e invisíveis que unem a experimentação e a interpretação da realidade cotidiana, que operam simultaneamente em uma esfera global e local. A informação coletada apresenta-se em múltiplas camadas e marca uma trama de relações que configuram um mapa sonoro. A finalidade é decodificar a informação sonora da cidade como um elemento que se manifesta com camadas sobrepostas e em constante t...
Entrevista com o artista inter-mídia José Manuel Berenguer, abordando questões sobre o espaço da Arte Sonora no contexto artístico espanhol, sobre as transformações mais significativas neste contexto e sobre a relação entre este tipo de... more
Entrevista com o artista inter-mídia José Manuel Berenguer, abordando questões sobre o espaço da Arte Sonora no contexto artístico espanhol, sobre as transformações mais significativas neste contexto e sobre a relação entre este tipo de arte e espaço público. Foram também abordados temas como a interdisciplinaridade em sua experiência didática e sobre seu próprio processo criativo, além do uso cada vez mais recorrente de recursos digitais no processo criativo como um todo.
Textos publicados informalmente em listas de emails e na rede social digital Facebook durante a Copa do Mundo 2014 de futebol no Brasil, entre junho e julho. Seguindo alguns pressupostos da filosofia da cultura, tais crônicas tentam... more
Textos publicados informalmente em listas de emails e na rede social digital Facebook durante a Copa do Mundo 2014 de futebol no Brasil, entre junho e julho. Seguindo alguns pressupostos da filosofia da cultura, tais crônicas tentam explorar a dimensão reflexiva implícita no mundo do futebol.
ABSTRACTReflections on the foundations and development of a tradition in Brazilian visual arts: the materialization of a non discursive spatial communication through some artworks from Hélio Oiticica (1937-1980), Ernesto Neto (1964-), and... more
ABSTRACTReflections on the foundations and development of a tradition in Brazilian visual arts: the materialization of a non discursive spatial communication through some artworks from Hélio Oiticica (1937-1980), Ernesto Neto (1964-), and Maurício Panella (1973-).RESUMOReflexões sobre os fundamentos e desenvolvimento de uma tradição nas artes visuais brasileira: a materialização de uma comunicação espacial não discursiva a partir de algumas obras de Hélio Oiticica (1937-1980), Ernesto Neto (1964-) e Maurício Panella (1973-).
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Le sensible contemporain et la question de l´espace: Réflexions d´après «l´Ambiante des arts visuels» Notre présentation a pour objectif central d’étudier la relation espace/sensible de manière élargie, c'est-à-dire, en s’éloignant de... more
Le sensible contemporain et la question de l´espace:
Réflexions d´après «l´Ambiante des arts visuels»


Notre présentation a pour objectif central d’étudier la relation espace/sensible de manière élargie, c'est-à-dire, en s’éloignant de la position conventionnelle qui réduit la dimension spatiale de l'œuvre d'art à la « réflexion/signifié/pensée » et en privilégiant  notamment l'orientation conceptuelle dans le monde des arts visuels. Ce travail est divisé en deux parties. I) Poser la dimension spatiale en face de la conception de la
sensibilité, présente dans la philosophie tardive de l'art d'Arthur Danto prenant notamment comme paramètre la tradition esthétique d’Emmanuel Kant. Ce parcours conduit, selon les
présuppositions de Danto à une double compréhension de la dimension de l’espace: l’une attachée à la sensibilité et à l'esthétique mais détachée de l'art; l’autre attachée à l'art mais détachée de la sensibilité. Ainsi, la dimension spatiale dans l'art, selon Danto, a besoin de la pensée, de la signification. II) Questionnement de cette position à partir d'une conception élargie de l'espace pour l´art, capable d’intégrer le sensible et d´autres orientations. Cette seconde partie s’appuiera d’une part sur le projet d'art environnemental (Hélio Oiticica) et ses développements (p. ex., Ernesto Neto), et d’autre part sur des outils théoriques présentés par l´Ambiante de l´art; d’après ce dernier, j’entend l'œuvre d'art visuel comme activité créatrice passant par une procédure communicative où le regardeur/spectateur et l´artiste cohabitent dans l'œuvre, la faisant surgir selon une pluralité d´orientations.
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Crônicas da Copa do Mundo 2014
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