Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Esta tese discute a Geografia Política e Geopolítica produzida por geógrafos no período de 1982-2012, procura identificar quais os temas mais tratados, os lugares da produção e a existência de especialistas com ligação na formulação de políticas territoriais do Estado brasileiro. Neste sentido, questiona a renovação da Geografia no Brasil, mostra que a negligencia dos geógrafos com a análise do Estado não passou ao largo das instituições de ensino e pesquisa. Dentre os resultados alcançados, expõe a concentração da produção em poucos geógrafos, fato marcante em todo o século XX, a localização em grandes universidades dos centros urbanos e a ligação dos geógrafos como formuladores de políticas estatais de organização territorial. Conclui-se que, no período analisado, a obra de Bertha K. Becker é preponderante na Geografia Política e Geopolítica e que a renovação que pretendia olvidar a ligação dos geógrafos com o Estado não se efetivou, ao contrário viu crescer o número de trabalhos ...
2016 •
Este livro reúne um conjunto de trabalhos que seguem no sentido de estabelecer correlações entre os processos geopolíticos e os processos de urbanização, considerando suas configurações socioespaciais, finalidades e contradições.A história deste livro é decorrente desta ânsia, aspiração e armadilha para os intelectuais neste princípio de século XXI. A produção acadêmica, perversamente, transformou-se numa rat race permanente, exaustiva e na qual seus pares exigem engajamento irrestrito, o arrastam para uma corrida maluca, às vezes com certa civilidade, às vezes sem civilidade alguma, à despeito de outras dimensões da vida acadêmica, como o ensino, a extensão universitária, as orientações, os campos (fundamentais para os geógrafos como eu), os debates, os encontros, os eventos e a pesquisa não utilitária, isto é, a pesquisa para entender e tornar a realidade legível. Estão reunidos aqui, na primeira parte, não necessariamente numa ordem cronológica, mas numa ordem de fluidez das refl...
Esta tese discute a Geografia Política e Geopolítica produzida por geógrafos no período de 1982-2012, procura identificar quais os temas mais tratados, os lugares da produção e a existência de especialistas com ligação na formulação de políticas territoriais do Estado brasileiro. Neste sentido, questiona a renovação da Geografia no Brasil, mostra que a negligencia dos geógrafos com a análise do Estado não passou ao largo das instituições de ensino e pesquisa. Dentre os resultados alcançados, expõe a concentração da produção em poucos geógrafos, fato marcante em todo o século XX, a localização em grandes universidades dos centros urbanos e a ligação dos geógrafos como formuladores de políticas estatais de organização territorial. Conclui-se que, no período analisado, a obra de Bertha K. Becker é preponderante na Geografia Política e Geopolítica e que a renovação que pretendia olvidar a ligação dos geógrafos com o Estado não se efetivou, ao contrário viu crescer o número de trabalhos sobre políticas territoriais para o Estado.
de ser difícil encontrar a disciplina Geopolítica no currículo de cursos de graduação em Relações Internacionais no Brasil, a triade geografia/ história/ poder permeia tanto a imaginação do internacionalista como também várias análises da história e conjuntura internacional. Contudo, o alardeado processo de Globalização e a aceleração no desenvolvimento e difusão de tecnologias, civis e militares, faz parecer que o fruto da inventividade humana, seus produtos e processos, tenham subvertido o primado do espaço como componente fundamental da compreensão da realidade e do poder. Baseado nestes breves apontamentos, este ensaio enseja, de forma simples e clara, apresentar ao internacionalista a relevância de pensar Geopolítica, de incoporar à análise a dimensão espacial à compreensão e análise do poder nacional. Afinal, a forma como vemos o mundo afeta o que vemos dele. O que vemos dele nos possibilita imaginar o que é politicamente possível.
Resumo Desde as primeiras tentativas de ocupação luso-brasileira da América meridional, ocorreram esforços de cosmógrafos, navegadores, cartógrafos, engenheiros e exploradores para ilustrar iconograficamente os domínios coloniais em disputa. Este estudo relaciona os trabalhos e os fenômenos geopolíticos e das guerras no processo de disputa dos territórios, oferecendo um panorama do processo geral e alguns registros cartográficos/iconográficos. Metodologicamente considera-se os acontecimentos fundantes e de transição das ocupações dos espaços e das fronteiras. Elegeu-se a complementaridade entre a história e a produção cartográfica como acervo documental, como discurso iconográfico dos acontecimentos históricos; e como lugar dos roteiros identificativos, a exemplo de fortificações e militarização da geografia, cenários do trabalho arqueológico. O espaço, aqui, está carregado de historicidade. Palavras-chave: Geopolítica platina, fronteiras, hegemonia luso-brasileira. Desde a origem de sua ocupação, o atual território pertencente ao Rio Grande do Sul, o mais meridional do Brasil, teve multiplicidades de fronteiras e um esforço de representação cartográfica/iconográfica, adotando técnicas da astronomia, do desenho, ou de relatos escritos, com a preocupação descritiva dos territórios e das gentes. Quando os primeiros navegadores europeus começaram a bordejar pela costa atlântica, o espaço continentino era dominado por, no mínimo, quatro povos indígenas, além de diversas outras etnias. As suas histórias foram determinantes na conquista territorial ibérica. As divergências europeias se adequaram às animosidades autóctones, ou um mesmo tronco dividiu-se em alianças com os conquistadores, incidindo em suas guerras e ocupações. Na dimensão do atual estado sul-rio-grandense, os Gê (Kaingang), Guarani, Minuano e Charrua, notadamente, viviam alianças e conflitos centenários. O de maior implicação colonial foi o dos Guarani missioneiros com parte dos pampianos – especialmente os Minuano e, de alguma forma, os Charrua. Ao sul, a transformação dos territórios Minuano em estâncias das Missões jesuíticas, administradas e policiadas pelas milícias indígenas, notadamente Guarani, inclinou-os para alianças com os portugueses, evidenciadas no século XVIII. A intrusão no Planalto, por sua vez, conflitava-os com os Kaingang, que defendiam suas matas de araucária, de onde obtinham o pinhão, os ervais, dos quais extraiam a erva-mate, ambicionada e transformada em produto de exportação pelos missioneiros. Tais grupos viveram permanentemente em conflitos, com guerras entre eles, ou relacionando-se por alianças e negociações, a exemplo, em alguns casos, do pagamento de extração da erva pelos missioneiros aos Kaingang, quando colhiam em seus territórios.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
2017 •
Los principios de la Ley de Procedimiento Administrativo
LOS PRINCIPIOS DE LA LEY DE PROCEDIMIENTO ADMINISTRATIVO EN BOLIVIA2023 •
Toplumsal Tarih 353
Rusya'nın Kafkasya Siyaseti. General Paskeviç'in Başkomutanlığı2023 •
Journal of Adolescence
Smoking behaviour in youth: the problem of low self-esteem?1999 •
Frontiers in public health
Retrospective study on the emotional status of healthcare workers in a COVID-19 field hospital in Oman2024 •
International journal of clinical and experimental medicine
Total versus bilateral subtotal thyroidectomy for benign multi-nodular goiter2015 •
Urologia internationalis
Bladder Stones in Renal Transplant Patients: Presentation, Management, and Follow-up2024 •
2008 •