PT1658660E

PT1658660E - ''módulos de ligação ao reparador''

Info

Publication number: PT1658660E
Application number: PT04764006T
Authority: PT
Inventors: Harald Klein; Ralf Dieter Busse; Joachim Stark; Antony Nijhuis
Original assignee: Adc Gmbh
Priority date: 2003-08-29
Filing date: 2004-08-12
Publication date: 2007-11-21
Also published as: US20080293268A1; MXPA06002137A; DK1658660T3; WO2005029647A1; ES2293320T3; AU2004305612A1; US7407389B2; PL1658660T3; AU2004305612B2; TW200518407A; CN1591984A; US20060286824A1; UA81968C2; EP1658660A1; CN100446344C; MY136954A; BRPI0413805A; KR20060060718A; CA2534960C; HRP20070520T3

Description

1

DESCRIÇÃO "MÓDULO DE LIGAÇÃO AO REPARTIDOR" A presente invenção refere-se a um módulo de ligação ao repartidor de acordo com o conceito principal da reivindicação 1.

Este género de módulo de ligação ao repartidor para telecomunicações e engenharia de sistemas são utilizados por exemplo em repartidores principais ou repartidores de co-instalação e servem para conectar e encaminhar cabos de entrada e de saída.

Na DE 100 29 649 AI é divulgado um módulo de ligação ao repardidor para telecomunicações e engenharia de sistemas, que inclui uma caixa onde se encontram contactos de entrada e de saída acessíveis do exterior para conectar linhas ou extremidades, sendo a caixa constituída com um espaço oco onde são instalados os elementos funcionais entre os contactos de entrada e de saída. Os contactos de entrada e de saída encontram-se nas fases opostas da caixa. Os elementos funcionais encontram-se pelo menos numa placa de circuitos impressos, que é inserida na caixa. Os contactos de entrada são constituídos como contactos por deslocamento do isolante, podendo os contactos de saída ser constituídos tanto como contactos por deslocamento do isolante como conectores. Os contactos por deslocamento dos isolantes são constituídos preferencialmente com um contacto em forma de forquilha, por meio do qual se estabelece uma ligação eléctrica com os elementos funcionais. Neste caso foi já proposta a troca de placas de circuitos impressos defeituosas, nas quais o contacto de forquilha foi 2 retirado. É desvantajoso na concretização conhecida a dificuldade deste processo de remoção, uma vez que os contactos em forma de forquilha estão fixados à placa condutora por encaixe. Além disso, as extremidades têm de ser retiradas durante a remoção e novamente ligadas depois da troca.

Na WO 01/97 339 Al é divulgado um módulo de ligação ao distribuidor de acordo com este género, para telecomunicações e engenharia de sistemas, compreendendo uma caixa onde se encontram contactos de entrada e de saida acessíveis do exterior para ligação de linhas e extremidades, possuindo a caixa um espaço oco onde se encontra pelo menos uma placa de circuitos impressos, sendo os contactos de entrada constituídos por pelo menos umas placas de terminais com contactos por deslocamento do isolante, ficando os contactos de entrada e de saída unidos de forma amovível à placa de circuito impresso, podendo-se unir as placas de terminais com os contactos de entrada pela parte da frente à caixa de forma amovível, sendo os contactos por deslocamento do isolante unidos à placa de circuito impresso por meio de contactos de forquilha e sendo a união entre a frente e a caixa feita de tal forma que, ao desfazer a ligação, afasta-se as placas de terminais ligada à frente com o contacto de forquilha da placa de circuito impresso. Neste caso a parte da frente é encaixada na caixa.

Na DE 201 20 690 UI é divulgado um terminal com placa de circuitos impressos, compreendendo uma caixa de terminais de material isolante alinhável, dispositivos conectores dispostos na caixa de terminais para a ligação de linhas externas, barramentos instalados na caixa de 3 terminais com conexões neles feitos ou aplicados para estabelecimento de contacto de conexões correspondentes da placa de circuitos impressos, apresentando a caixa de terminais um entalhe para inserção da placa de circuitos impressos, o qual tem uma forma adequada ao contorno da placa de circuitos impressos e as conexões nos barramentos e as conexões na placa de circuitos impressos podem ser encaixadas uma na outra. Nos barramentos encontram-se contactos de fixação em forma de forquilha para o estabelecimento de contacto da zona de contacto com a placa de circuitos impressos que incluem a placa de circuitos impressos de ambos os lados das suas bordas.

Na EP 0 661 777 AI e na US-3, 662,321 são divulgados módulos de ligação, nos quais as peças são fixas umas às outras por meio de parafusos.

Na US-4,566,660 é divulgado um guia de cabo enfichável. A presente invenção baseia-se, assim, no problema técnico de conseguir um módulo de ligação ao repartidor para telecomunicações e engenharia de sistemas, por meio do qual seja mais fácil de trocar as placas de circuitos impressos. A solução do problema técnico é conseguida por meio do objecto com as caracteristicas da reivindicação 1. Outras concretizações vantajosas da presente invenção são deduzidas a partir das subreivindicações.

Com este objectivo, os contactos de entrada e de saida são ligados de forma amovível à placa de circuitos impressos, podendo-se unir as placas de terminais com os 4 contactos de entrada pela parte da frente à caixa de forma amovível, sendo os contactos por deslocamento do isolante ligados à placa de circuitos impressos por meio de contactos de forquilha e a ligação entre a parte da frente e a caixa é feita de tal forma que, ao desfazer a ligação, afasta-se as placas de terminais ligada à frente com os contactos de forquilha da placa de circuito impresso. Desta forma a força necessária para o estabelecimento ou libertação da ligação por gravidade entre a placa de circuitos impressos e os contactos de forquilha é aplicada pela ligação entre a parte da frente e a caixa. Esta ligação pode, no entanto, ser facilmente estabelecida ou desligada por meio de ferramentas, conforme a concretização. Uma outra vantagem reside no facto de a transferência de força, no caso de uma ligação simétrica entre a parte da frente e a caixa, se realizar também simetricamente e uniformemente nas placas de terminais. Graças ao, agora, fácil manuseamento da facilidade de troca das placas de circuitos impressos o módulo de ligação ao repartidor pode ser universalmente empregue e permite a troca facultativa ou ampliação de utilizações. Assim, é possível empregar o módulo uma vez como divisor, para separar o serviço de voz e de dados para utilizações ADSL e trocá-lo facultativamente, caso o cliente desejar mais tarde uma utilização VDSL. Do mesmo modo a placa de circuitos impressos pode ser modificada, por meio de uma disposição adequada, para SDSL ou só utilização de voz. Do mesmo modo, por meio da troca das placas de circuitos impressos pode-se, por exemplo, integrar com facilidade uma protecção contra picos de tensão.

Para este fim a caixa é concebida com um encosto, situando-se a placa de circuitos impressos, em estado 5 operacional, com a face virada para os contactos de entrada por trás do encosto. Assim, evita-se que a própria placa de circuitos impressos deslize para fora da caixa ao soltar-se da ligação. Esta é fixa pelo encosto, absorvendo o encosto a contra-força necessária ao soltar os contactos de forquilha. Para retirar as placas de circuitos impressos estas têm assim de ser ligeiramente levantadas e puxadas para fora.

Numa outra concretização, a ligação entre a parte da frente e caixa inclui pelo menos um parafuso na parte da frente e uma rosca na caixa, sendo o parafuso fixado à parte da frente. De preferência, a parte da frente tem dois parafusos para se conseguir a simetria já anteriormente mencionada. Por meio da fixação do parafuso à parte da frente move-se, com um movimento do parafuso, a parte da frente e portando as placas de terminais a ela ligada.

Numa outra concretização preferida, o parafuso é fixado por uma canelura entre a cabeça do parafuso e rosca à parte da frente, ficando o parafuso fixado de preferência de forma cativa, à parte da frente. Para este fim, o parafuso é inserido numa abertura da parte da frente e empurrado com a canelura para dentro de um espaço apertado. Em seguida, as placas de terminais são inseridas pela abertura e encaixada na parte da frente.

Numa outra concretização preferida, as paredes laterais possuem ranhuras guia de apoio às placas de circuitos impressos, sendo obliquo um canto da ranhura guia. Então, a placa de circuitos impressos tem de ser mantida obliquamente durante a inserção e retirada, a fim de poder passar por cima do encosto. 6

Numa outra concretização preferida a caixa é feita de metal. Este facto permite, em conjunto com uma protecção contra radiofrequência, uma fácil ligação à terra.

Numa outra concretização preferida, a parte do fundo e a tampa da caixa são partes separadas que podem ser unidas às paredes laterais, sendo a união feita de preferência por meio de parafusos.

Numa outra concretização preferida a tampa e/ou a parte do fundo são feitos de uma chapa de aço para molas, no qual são instaladas forquilhas de união, por meio das quais se encaixa o módulo de ligação ao repartidor nas barras. Nesta concretização, a tampa e/ou a parte do fundo são aparafusados no espaço das forquilhas de união às paredes laterais.

Numa outra concretização preferida, encontram-se na caixa contactos de mola que estão unidos à placa de circuitos impressos e estabelecem uma ligação à terra.

Numa outra concretização preferida as forquilhas de união superiores e inferiores são feitas a partir de uma chapa separada que é preferencialmente aparafusada às paredes laterais da caixa.

De preferência, são então montados os contactos de mola, para estabelecer a ligação à terra da placa de circuitos impressos, na chapa.

Numa outra concretização preferida a parede traseira da caixa está presa à caixa de forma amovível. Esta concretização é utilizada de preferência quando se pretende 7 utilizar placas de terminais pré-conectados do lado de trás. Uma possibilidade alternativa consiste na construção da parede traseira da caixa com fendas laterais, de forma que as placas de terminais ou conectores possam ser inseridos ou encaixados lateralmente. Se forem necessárias várias destas fendas, estas são incluídas de preferência alternadamente do lado esquerdo e direito da parede traseira da caixa a fim de afectar o menos possivel a sua estabilidade mecânica.

Numa concretização preferida podem-se inserir nas paredes laterais da caixa guias de cabos.

Numa outra concretização preferida encontram-se em cada parte da frente duas placas de terminais e na face oposta umas placas de terminais ou um conector. Esta concretização é preferencialmente utilizada para aplicações DSL em repardidores principais. Neste caso, a primeiras placas de terminais na parte da frente é atribuída aos cartões de subscritores POTS e a segundas placas de terminais na parte da frente é atribuída aos subscritores, ficando as placas de terminais ou o conector ligados ao operador.

Numa outra concretização preferida, os elementos de contacto das placas de terminais tocam mecanicamente nas placas de terminais, de tal forma que as placas de terminais podem ser previamente ligadas a extremidades fora do módulo de ligação ao repartidor. Desta forma é também possível separar as placas de terminais conectadas da placa de circuitos impressos e trocar a placa de circuitos impressos sem ter de ligar novamente as extremidades.

Graças à presente invenção é agora possível, trocar as placas de circuitos impressos sem interrupção do serviço telefónico. Para este fim estabelece-se, através de uma forquilha de articulação, um contacto das primeiras placas de terminais com um contacto das segundas placas de terminais curto-circuitado. Em seguida, as placas de terminais conectadas podem ser retiradas libertando a parte da frente da placa de circuitos impressos, sem interromper o serviço telefónico. A presente invenção passa agora a ser esclarecida mais detalhadamente com ajuda dos exemplos de concretização preferidos. As figuras mostram:

Fig.l vista traseira em perspectiva de um módulo de ligação ao repartidor,

Fig.2 vista frontal em perspectiva do módulo de ligação ao repartidor sem tampa,

Fig.3 uma parte da frente com duas placas de terminais inseridas e parafusos,

Fig.4 a parte da frente sem placas de terminais e parafusos,

Fig.5 representação em perspectiva de um parafuso,

Fig.6 representação em perspectiva de uma caixa sem tampa e fundo,

Fig.7 vista lateral da parede lateral da caixa,

Fig.8 representação pormenorizada da zona da rosca de acolhimento do parafuso,

Fig.9 representação em perspectiva de uma chapa com forquilhas de união e contactos de mola inferiores e superiores,

Fig.10 representação em explosão em perspectiva de umas placas de terminais para placas de circuitos impressos, 9

Fig.ll corte transversal através das placas de terminais reunida e

Fig.12 vista traseira em perspectiva das placas de terminais.

Na fig. 1 está representado um módulo de ligação ao repartidor 1, incluindo uma caixa metálica 2 com uma tampa 3. Do lado de trás 4 da caixa 2 encontram-se quatro placas de terminais 5 sobrepostas, sendo cada placas de terminais 5 constituída por placas de terminais de 8FD (fio duplo). As placas de terminais 5 possuem contactos de deslocamento do isolante que estabelecem os contactos de saída do módulo de ligação ao repartidor 1. Na face oposta encontram-se quatro séries com duas placas de terminais 5 cada uma, que estabelecem o contacto de entrada do módulo de ligação ao repartidor 1. Assim, observa-se que as designações contacto de entrada e contacto de saída servem apenas de definição uma vez que o fluxo de sinais passa nas duas direcções. No interior do módulo de ligação ao repartidor 1 existe um espaço oco onde se encontra a placa de circuitos impressos 6, encontrando-se pelo menos uma placa de circuitos impressos 6 entre umas placas de terminais 5 das costas e duas placas de terminais 5 da frente, como se pode ver na fig. 2. As placas de terminais 5 da frente, pertencentes a uma das séries, são ligadas, cada uma, através da parte da frente 7 à caixa 2, o que será esclarecido mais pormenorizadamente em seguida. A tampa 3 é feita com duas forquilhas de união 8, nas quais se pode encaixar o módulo de ligação ao repartidor 1 em barras não representadas. Do mesmo modo, encontram-se num fundo não representado duas forquilhas de união deste género. Para se conseguir uma resistência suficiente, a tampa 3 e o fundo são feitos de aço flexível, em contrapartida o restante da caixa 2 pode 10 ser feita de aço inoxidável simples. A tampa 3 e o fundo são aparafusados à caixa 2 por meio de parafusos 9, encontrando-se pelo menos um parafuso 9 na zona das forquilhas de união 8. Além disso a caixa 2 possui aberturas 10, pelas quais se podem prender contactos de mola 11 à caixa. Os contactos de mola 11 consistem preferencialmente em duas molas de lâmina curvadas uma para a outra, tal como está representado na fig. 9. As lâminas de mola são dobradas na ponta de forma a afastarem-se uma da outra, de modo que se cria um espaço de abertura que facilita a inserção da placa de circuitos impressos 6. Nas zonas abertas existe uma área de contacto, onde as molas de lâmina estão curvadas uma para a outra.

No contacto de mola 11 pode-se então estabelecer uma ligação À terra da placa de circuitos impressos 6 pelo contacto de mola 11 à caixa 2 conforme a massa. Este aspecto reveste-se de especial interesse quando se encontram na placa de circuitos impressos 6 elementos de protecção como disjuntores de protecção contra picos de tensão. Os contactos de mola 11 estabelecem assim contacto de preferência com a placa de circuitos impressos 6 desde o lado superior e o lado inferior, bastando em principio um contacto unilateral. Os contactos de mola 11 podem assim encontrar-se dos dois lados da caixa 2 bem como de um só lado. Este aspecto depende da concepção da placa de circuitos impressos e da intensidade da corrente eléctrica conduzida pela massa. Além disso, a caixa 2 inclui encaixes para guias de cabos 13 e guias de fenda 14 para a placa de circuitos impressos 6.

Na fig 3 encontra-se representada uma parte da frente 7 com duas placas de terminais 5 bem como dois parafusos 15. 11

Tal como se pode verificar, especialmente na fig. 4, a parte da frente 7 apresenta aberturas 12 onde as placas de terminais 5 podem ser inseridas e encaixadas. Junto a estas aberturas 12 encontra-se lateralmente um espaço em forma de fenda 16. Os parafusos 15 têm uma canelura 19 entre a cabeça do parafuso 17 e a parte roscada 18, sendo o diâmetro da parte roscada 18 maior do que a largura do espaço em forma de fenda 16 e o diâmetro no espaço da canelura 19 é menor que a largura do espaço em forma de fenda, tal como vem representado na fig. 5. Assim, o parafuso 15 pode ser inserido na abertura 12 para as placas de terminais 5 e deslizar ao longo da canelura 19 para o espaço em forma de fenda 16. Em seguida são inseridas as placas de terminais 5 e são encaixadas, assim, ambos os parafusos 15 ficam fixos de forma cativa à parte da frente 7 mas podem ser feitos rodar. Este facto tem como consequência, que ao rodar o parafuso 15 em contra-rosca, um movimento do parafuso 15 conduz a um movimento forçado da parte da frente 7 e placas de terminais 5. Se o parafuso 15 for assim aparafusado na contra-rosca na caixa, a placa de terminais 5 move-se na placa de circuitos impressos 6. Os contactos de deslocamento do isolante são feitos com contactos de forquilha que se deslocam pela placa de circuitos impressos 6 e entram em contacto com a placa de circuitos impressos 6.

Antes de se passar a descrever mais detalhadamente a estrutura da caixa é necessário esclarecer primeiro, mais detalhadamente, conforme as fig. 10 a 12, uma concretização preferida da placa de terminais 5. Por meio desta concretização, as placas de terminais podem ser previamente ligadas e posteriormente unidas à placa de circuitos impressos. 12

Na fig. 10 está representada uma placa de terminais 5 em perspectiva. A placa de terminais 5 inclui uma primeira parte da caixa 20, uma segunda parte da caixa 30 e múltiplos elementos de contacto 40. A primeira parte da caixa 20 é feita com rebarbas de fixação 21, ilhós da extremidade 22 e projecções de travagem 23. A segunda parte da caixa 30 é feita espaços de encaixe 31 e projecções de travagem 32. De resto, a parte virada para a placa de circuitos impressos da segunda parte da caixa 30 constitui um espaço semelhante a uma câmara, em cujo interior, por cima e por baixo, existem rebarbas 33, conforme se pode identificar parcialmente na fig. 12, encontrando-se as rebarbas 33 obliquamente na área frontal. Com esta ranhura em bisel insere-se facilmente o conector na placa de circuitos impressos. Os elementos de contacto 40 têm um contacto de deslocamento do isolante 41 e um contacto de forquilha 42, apresentando o contacto de deslocamento do isolante 41 e o contacto de forquilha 42 uma rotação de 45° um para o outro. O contacto de forquilha 42 apresenta duas áreas de contacto rodadas 43, arqueadas para dentro. Os contactos de deslocamento do isolante 41 do elemento de contacto 40 são colocados em encaixes entre as rebarbas de fixação 21, onde são mecanicamente fixados.

Em seguida, a segunda parte da caixa 30 é encaixada na primeira parte da caixa 20, engrenando as projecções de travagem 23 nos espaços de encaixe 31. Além disso, os elementos de contacto 40 apoiam-se mecanicamente nos cantos inferiores 44 e/ou cantos inferiores 45 do contacto de deslocamento do isolante 41, em encostos mecânicos, não visíveis na segunda parte da caixa 30. 13

Este estado composto está representado na fig. 11 e 12. Neste caso, a fig. 11 apresenta um corte transversal através da placa de terminais, situando-se a divisão entre duas rebarbas de fixação. Tal como se pode identificar, especialmente na fig. 11, os cantos inferiores 45 situam-se num encosto da segunda parte da caixa 30. Os elementos de contacto 40 são, assim, mantidos mecanicamente de forma cativa na placa de terminais 5, de forma que neste estado pode ser mantido uma extremidade num contacto de deslocamento do isolante 41 sem que a força de ligação possa pressionar o elemento de contacto 40 para fora. A força de ligação mecânica é absorvida pelo encosto mecânico na segunda parte da caixa 30. As rebarbas 33 têm uma altura que lhes permite sobressair da área de contacto 43. Assim assegura-se que ocorre uma pressão de contacto suficiente entre a área de contacto 43 e uma área de contacto situada na placa de circuitos impressos.

Na fig. 6 a caixa 2 está representada em perspectiva sem tampa e sem fundo. No espaço frontal, a caixa 2 possui duas faces 50. Em cada face 50 são incorporadas quatro roscas 51 onde podem ser aparafusados os parafusos 15. Nas paredes laterais encontram-se aberturas 52 onde podem ser inseridos guias de cabos 13. Além disso, através das aberturas 52 pode-se dissipar o calor gerado pelos elementos funcionais na placa de circuitos impressos. Além disso, podem-se ver aberturas 10 para os contactos de mola. As paredes laterais têm, cada uma, dois compartimentos 53, onde são incorporadas guias de fenda 14, cujo curso exacto pode ser melhor visto na fig. 7. Verifica-se que os cantos superiores da ranhura guia 14, tem uma orientação obliqua para depois passar para uma área horizontal. Assim, uma placa de circuitos impressos pode ser introduzida pela 14 parte da frente obliquamente até cair atrás no encosto 54. 0 encosto 54 encontra-se representado ampliado na fig. 8. 0 encosto 54 ergue-se ai acima da linha média imaginária da rosca 51. Em estado inserido, a placa de circuitos impressos assenta nos cantos inferiores da fenda guia 14, de forma que a sua face assenta sob o encosto 54. Ao meio, a caixa tem barras 55 orientadas para dentro que incluem aberturas 56 roscadas, através das quais a tampa e o fundo da caixa 2 são aparafusados. A parede traseira 57 tem aberturas 58 semelhantes às aberturas 12 da parte da frente 7. Nestas aberturas 12 podem-se inserir e encaixar as placas de terminais 5.

Na fig. 9 encontra-se representada uma concretização possível de uma chapa 60, por meio da qual se podem realizar forquilhas de união 8 e contactos de mola 11 numa peça comum. As forquilhas de união 8 são, neste caso, dobradas em forma de U do lado de trás e prolongam-se numa barra 61, donde sobressaem os contactos de mola 11. Estas áreas em forma de U podem então absorver a força de flexão que se verifica ao encaixar nas barras 62, sem dobrar os contactos de mola 11. A chapa 60 pode então ser aparafusada através das aberturas 63 na barra 61 à caixa. Nesta concretização, a tampa e o fundo já não precisam de ser feitos de um material flexível, pelo contrário podem ser feitos, como o resto da caixa de um simples aço inoxidável. Neste caso é ainda possível fazer a tampa, fundo e o resto da caixa numa só peça. 15

LISTA DE REFERÊNCIAS 1) Módulo de ligação ao repartidor 2) Caixa 3) Tampa 4) Costas 5) Placa de terminais 6) Placa de circuito impresso 7) Parte da frente 8) Forquilha de união 9) Parafusos 10) Abertura 11) Contacto de mola 12) Aberturas 13) Guia de cabos 14) Guia em fenda 15) Parafuso 16) Área em forma de fenda 17) Cabeça de parafuso 18) Parte roscada 19) Canelura 20) Primeira parte da caixa 21) Rebarba de fixação 22) Ilhós da extremidade 23) Projecção de travagem 30) Segunda parte da caixa 31) Espaço de encaixe 32) Projecções de travagem 33) Nervura 40) Elemento de contacto 41) Contacto por deslocamento do isolante 42) Contactos de forquilha 43) Zona de contacto 16 44) Cantos inferiores 45) Cantos inferiores 50) Face 51) Rosca 52) Abertura 53) Compartimento 54) Encosto 55) Barra 56) Abertura 57) Parede traseira 58) Abertura 60) Peça de chapa 61) Barra 62) Barra 63) Abertura

Lisboa, 8 de Novembro de 2007

Claims

1 REIVINDICAÇÕES 1. Módulo de ligação ao repartidor (1) para telecomunicações e engenharia de sistemas, compreendendo uma caixa (2) onde se encontram contactos de entrada e de saida acessíveis do exterior para ligação de linhas e extremidades, possuindo a caixa (2) um espaço oco onde se encontra pelo menos um circuito impresso (6), sendo os contactos de entrada concebidos pelo menos como umas placas de terminais (5) com contactos por deslocamento do isolante (41), estando os contactos de entrada e de saída unidos de forma amovível à placa de circuito impresso (6), podendo-se unir as placas de terminais (5) com os contactos de entrada pela parte da frente (7) à caixa (2) de forma amovível, sendo os contactos por deslocamento do isolante (41) unidos à placa de circuito impresso (6) por meio de contactos de forquilha (42) e a união entre a frente (7) e a caixa (2) é feita de tal forma que, ao desfazer a união, afasta-se as placas de terminais (5) ligada à frente (7) com os contactos de forquilha (42) da placa de circuito impresso (6), caracterizado por os contactos de entrada e de saída estarem dispostos nas faces opostas da caixa e a caixa (2) ser concebida com um encosto (54), encontrando-se a placa de circuito impresso (6), em estado operacional, com as suas faces viradas para os contactos de entrada por trás do encosto (54) .

2) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a ligação entre a frente (7) e a caixa (2) incluir pelo menos um parafuso (15) virado para a frente (7) e uma rosca (51) virada 2 para a caixa (2), estando o parafuso (15) fixado à parte da frente (7) .

3) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o parafuso (15) estar fixado por uma canelura (19) entre a cabeça do parafuso (17) e a rosca (18) à parte da frente (7).

4) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado por o parafuso (15) ser unido à parte da frente (7) com segurança.

5) Módulo de ligação ao repartidor, de acordo uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as paredes laterais da caixa terem ranhuras guia (14) para inserir as placas de circuitos impressos (6), sendo obliquo um dos cantos da ranhura guia (14).

6) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a caixa (2) ser de metal.

7) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por uma parte do fundo e uma tampa (3) da caixa (2) serem partes em separado anexáveis às paredes laterais.

8) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a tampa (3) e/ou a parte do fundo serem feitos de uma chapa de aço para molas, no qual são instaladas forquilhas de união (8), por meio dos quais se encaixa o módulo de ligação ao repartidor (1) nas barras (62). 3

9) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a tampa (3) e/ou a parte do fundo serem aparafusados na zona das forquilhas de união (8) às paredes laterais.

10) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com uma das reivindicações 6 a 9, caracterizado por existirem na caixa (2) contactos de mola (11) que estão unidos à placa de circuitos impressos (6) e formam uma ligação à terra.

11) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado por as forquilhas de união (8) serem formados a partir de uma chapa (60).

12) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a chapa (60) estar aparafusada à caixa (2).

13) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o contacto de mola (11) estar aparafusada à chapa (60).

14) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizado por uma parede traseira da caixa (57) ser unido à caixa (2) de forma amovivel.

15) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado por ser feita uma parede traseira da caixa (57) com fendas laterais, nas quais as placas de terminais (5) podem ser inseridas lateralmente e encaixadas. 4

16) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por se poderem ligar guias de cabos (13) nas paredes laterais da caixa (2) .

17) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por em cada parte da frente (7) se colocarem duas placas de terminais (5) e na face oposta se colocar umas placas de terminais (5) ou um conector.

18) Módulo de ligação ao repartidor de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por, os elementos de contacto (40) das placas de terminais (5) serem suportados mecanicamente nas placas de terminais (5) de tal forma que as placas de terminais (5) podem ser previamente ligadas a extremidades fora do módulo de ligação ao repartidor. Lisboa, 8 de Novembro de 2007