BRPI0418209B1 - Solado respirável e à prova d'água para sapatos e sapato respirável e à prova d'água - Google Patents
Solado respirável e à prova d'água para sapatos e sapato respirável e à prova d'águaInfo
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Abstract
"solado respirável e à prova d<39>água para sapatos e sapato respirável e à prova d<39>água". é descrito um solado à prova d<39>água respirável para sapatos (10), que compreende, pelo menos em parte de sua extensão, pelo menos duas camadas estruturais, uma inferior (14) provida com uma estrutura de sustentação de maneira a formar a sola, e uma superior (15, 215) que é permeável a vapor d'água. a camada inferior (14) tem partes (14a, 114a) que são abertas para a camada superior (15, 215). um revestimento (21, 221) obtido por meio de um tratamento de deposição de plasma para impermeabilização é provido na camada superior. desta maneira, obtém-se uma camada que tem funções estruturais e características de resistência a danos e é ao mesmo tempo à prova d'água e respirável.
Description
“SOLADO RESPIRÁVEL E À PROVA D'ÁGUA PARA SAPATOS E SAPATO RESPIRÁVEL E À PROVA D’ÁGUA” Campo Técnico A presente invenção diz respeito a um solado respirável e à prova d’água para sapatos.
Fundamentos Da Invenção A presente invenção também diz respeito a um sapato fabricado com tal solado.
Sabe-se que o mercado de calçados em geral está evoluindo continuamente a fim de procurar e identificar soluções técnicas que garantam conforto ideal para o usuário final do sapato.
Como é bem conhecido, o conforto de um sapato depende não somente de um encaixe corretamente anatômico, mas também da correta permeação para fora do vapor d’água gerado no interior do sapato por causa da transpiração, a fim de evitar o assim chamado fenômeno “pé molhado”.
Entretanto, esta permeação de vapor d’água não deve comprometer a impermeabilização do sapato e, portanto, têm sido estudadas soluções que se encarreguem da permeação para o cabedal ou para o solado. A maior parte da transpiração do pé é produzida na interface entre o solado do pé e o solado do sapato, e é evidente que o suor que se forma aí é incapaz de evaporar e, portanto, condensa na palmilha no qual o pé se apóia. Somente uma fração mínima do suor evapora através do cabedal.
Este problema é particularmente importante em sapatos que têm um solado de plástico; nesses casos, a permeação através do solado é completamente impedida (no caso de solados de couro, em vez disso há uma pequena quantidade de permeação).
As soluções para o problema são providas pelos solados respiráveis e à prova d’água, que, desta maneira, permitem permeação do suor gerado no solado do pé.
Uma dessas soluções está revelada na US-5,044.096 e em EP-0382904 e consiste em dividir o solado de plástico em duas camadas com furos passantes e interpor uma membrana respirável e à prova d’água (por exemplo, feitas de um material tal como Gore-Tex® ou similares), que é unida de forma perímétrica e hermética nas duas camadas, de maneira a não permitir infiltrações de água.
Esta solução garante a correta permeação, bem como uma troca efetiva de calor e vapor d’água entre o ambiente no interior do sapato e o ambiente externo, garantindo ao mesmo tempo a impermeabilidade necessária em relação à umidade e água externa.
Esses solados perfurados providos com membranas à prova d’água e respiráveis certamente têm constituído uma inovação considerável em relação ao que era previamente disponível.
No entanto, existem ainda aspectos que podem ser melhorados, particularmente em relação à área ocupada pelos furos.
Conforme é evidente, quanto maior a área de furos total, tanto maior a respirabilidade; entretanto, por outro lado, o número de furos providos na sola e os seus diâmetros têm que ser limitados a fim de impedir que corpos estranhos pontudos entrem pelos furos e penetrem até que eles danifiquem ou perfurem a membrana, que é delicada, uma vez que, na prática, ela é um filme e prescinde de características estruturais adequadas.
Tal membrana é de fato continuamente sujeita a compressão realizada pelo pé e, portanto, mesmo que um corpo que não seja particularmente pontudo que penetre em um dos furos pode causar danos sem dificuldade excessiva, Uma solução que tem sido adotada c usar uma camada protetora respirável, tal como um feltro, entre a sola e a membrana.
Além disso, sujeira, poeira e seixos podem ficar presos nos furos da sola, obstruindo-as e limitando assim a respirabilidade, Uma solução diferente em relação ao uso de uma membrana à prova d’água e respirável sem características estruturais está revelada em US 6.508.015.
Esta patente revela um solado que é provido com uma estrutura com duas camadas, respectivamente, uma camada superior elástica, que é permeável a vapor d’água, e uma camada inferior, que cobre menos do que 70 % da camada superior, que também age como um suporte e como uma sola. A atividade de permeação do solado é garantida pela estrutura de microporos da camada superior e pela forma da camada inferior. A estrutura de microporos da camada superior é provida por exemplo, por meio de material plástico sinterizado ou por meio de estruturas de tecido ou não tecido feitas de material sintético.
Entretanto, esta camada não tem características estritamente à prova d’água; com este propósito, a patente menciona a possibilidade de tomar esta camada hidrofóbica, por exemplo, tratando o polietileno sinterizado em condições de alto ou ultra alto peso molecular.
Uma outra possibilidade para a impermeabilização revelada na patente é adicionar, acima da camada superior, uma camada extra formada por uma membrana à prova d’água.
Embora esta solução descrita resolva o problema da área respirável do solado, que é grande, ela não atende adequadamente a exigência de impermeabilização do dito solado.
Observou-se de fato que o tratamento hidrofóbico do material sinterizado não toma a camada superior suficientemente à prova d1 água, especialmente no caso de grandes quantidades de água.
Além disso, a idéia de acoplar uma membrana impermeável na camada interna não é por si suficiente para garantir perfeito isolamento da água, uma vez que infiltrações de água ao longo do perímetro da camada superior são possíveis.
Um outro problema que está ligado a este tipo de solado é que a camada superior tende, de qualquer maneira, absorver quantidades consideráveis de água (“efeito esponja”), que é liberada com o tempo, levando a evidente aviltamento das superfícies nas quais se anda.
Este problema se toma mais evidente à medida que o tamanho dos poros do material aumenta. Já para dimensões adequadas de mais de 5 pm, existe penetração de água suja (água suja ou ensaboada): neste caso, a tensão superficial é menor do que o valor típico de água (73 mN/mm).
Revelação Da Invenção A meta da presente invenção é fornecer um solado respirável e à prova d’água para sapatos que solucione os problemas observados em solados conhecidos.
De acordo com esta meta, um objetivo da presente invenção é fornecer um solado respirável e à prova d’água para sapatos que usa uma camada estrutural à prova d’água e respirável e, ao mesmo tempo, garante maior respirabilidade do que os sapatos conhecidos.
Um outro objetivo da presente invenção é fornecer um solado respirável e à prova d’água para sapatos que é resistente ao desgaste e danos.
Um outro objetivo da presente invenção é fornecer um solado respirável e à prova d’água para sapatos que é composto de uma menor quantidade de componentes do que os sapatos conhecidos.
Um outro objetivo da presente invenção é fornecer um solado respirável e à prova d’água para sapatos que possa ser fabricado com sistemas e tecnologias conhecidos.
Esta meta e esses e outros objetivos que ficarão mais aparentes a seguir são alcançados por meio de um solado respirável e à prova d’água para sapatos que compreende, em pelo menos parte de sua extensão, pelo menos duas camadas estruturais, uma camada inferior provida com uma estrutura de sustentação, de maneira a formar a sola, e uma microporosa superior que é permeável a vapor d’água, a dita camada inferior tendo partes que são abertas para a dita camada superior, o dito solado sendo caracterizado em que pelo menos uma das duas superfícies da dita camada superior tem um revestimento obtido por meio de um tratamento de deposição de plasma para impermeabilização.
Descrição Resumida Dos Desenhos Características e vantagens adicionais da invenção ficarão mais aparentes a partir da descrição de algumas modalidades preferidas, mas não limitantes, da mesma, ilustradas a título de exemplo não limitante nos desenhos anexos, em que: A figura 1 é uma vista seccional transversal de uma parte de um sapato com um solado de acordo com a invenção; A figura 2 é uma vista seccional transversal de um detalhe de um solado de acordo com a figura 1; A figura 3 é uma vista de um detalhe de uma variação do solado mostrado na figura 1; A figura 4 é uma vista plana do solado da figura 1; A figura 5 é uma vista plana de uma outra variação do solado da figura 1; A figura 6 é uma vista seccional transversal de uma parte de um solado com uma modalidade do solado de acordo com a invenção que é alternativa em relação às modalidades das figuras anteriores; A figura 7 é uma vista em perspectiva de um sapato com um solado de acordo com a invenção; A figura 8 é uma vista seccional transversal de uma parte de um outro sapato de acordo com a invenção, que é alternativa em relação aos solados das figuras anteriores; A figura 9 é uma vista seccional transversal de uma parte de um outro sapato de acordo com a invenção, que é alternativa em relação aos sapatos das figuras anteriores.
Maneiras De Realizar A Invenção Com referência às figuras, uma primeira modalidade do solado de acordo com a invenção está designada no geral pelo número de referência 10. A figura 1 é uma vista seccional transversal de um sapato relacionada à região do solado 10; esta figura mostra claramente que o solado 10 compreende, nesta modalidade, duas camadas que compõem respectivamente uma camada inferior 14 e uma camada superior 15 que é permeável a vapor d’água.
Ambas as camadas 14 e 15 são estruturais e, portanto, têm uma função de sustentação; em particular, a camada inferior 14 tem uma estrutura de sustentação de maneira a formar a sola do solado 10, enquanto que a camada superior 15 forma a base de sustentação do pé e tem características de elasticidade e flexibilidade. A fim de conferir respirabilidade à camada superior 15, a camada inferior 14 tem partes 14a que são abertas para a camada superior 15, de maneira tal que ela fique exposta diretamente ao ambiente externo; tais partes abertas 14a são descritas com mais detalhes a seguir. A camada superior é microporosa e, por exemplo, é feita de material plástico sinterizado.
Convenientemente, o material plástico que é usado pode ser qualquer um de polietileno, polipropileno, poliestireno ou poliéster.
Opcionalmente, a camada superior 15 pode ser constituída de qualquer um de um feltro, um velocino, um pano ou malha, feito de material sintético. A fim de garantir permeabilidade adequada a vapor d’água e permitir subseqüentes tratamentos superficiais da camada superior 15 (descrito a seguir), a largura média dos poros é compreendida entre 3 e 250 μια.
Preferivelmente, a largura média pode ser compreendida entre 3 e 5 μτη. A camada inferior 14 é feita de plástico, tal como, por exemplo, poliuretano. A camada inferior 14 é constituída por uma saia perimétrica 16 que constitui a borda externa do solado, e por elementos de contato com o terreno 17, que agem como um suporte para a camada superior 15 (que de outra forma colapsaria dentro do perímetro da saia).
Os espaços da camada inferior 14 que são compreendidos entre os vários elementos de contato com o terreno 17 e entre os elementos de contato com o terreno e a saia 16 formam as partes 14a.
Nesta modalidade, a saia perimétrica 16 tem uma parte lateral 18 que inclui um contorno perimétrico 19 da camada superior 15 de maneira a formar regiões perimétricas de contato mútuo 20 entre as camadas 14 e 15.
Nesta parte lateral 18, a camada superior 15 e a camada inferior 14 são unidas hermeticamente ao longo de seus perímetros a fim de evitar infiltrações de água.
Preferivelmente, o acoplamento entre as camadas 14 e 15 ocorre por sobremoldagem da camada inferior 14 na camada superior 15; neste caso, o acoplamento completo hermético é garantido pela perfeita adesão provida pela sobremoldagem.
Como uma alternativa, é possível usar outros métodos de produção, tais como, por exemplo, métodos de ligação adesiva; neste caso, entretanto, o acoplamento da camada superior 15 na camada inferior 14 fornece vedação nas regiões perimétricas de contato mútuo 20.
Os elementos de contato com o terreno 17, nesta modalidade descrita, são separados da saia 16 e são providos, por exemplo, por sobremoldagem diretamente na superfície inferior 15a da camada superior 15, de maneira a formar travas práticas 17a que suportam a camada superior 15 e garantem a aderência do solado 10.
Variações desses elementos de contato com o terreno, agora designados pelo número de referência 117 na figura 5, fornecem, por exemplo, elementos transversais contínuos 117a, que são providos monoliticamente com a saia 116.
As partes 114a são formadas entre os elementos contínuos transversais 117a e a saia 116.
Para a correta permeação, é importante que a camada inferior cubra a menor extensão possível da camada superior.
Por exemplo, convenientemente, a camada inferior pode cobri uma porcentagem da camada superior que é compreendida entre 30 % e 70 %. A camada superior 15 tem, na sua superfície superior 15b, um revestimento 21 obtido por meio de um tratamento de deposição de plasma, que permite impermeabilização (e também mantém respirabilidade).
Como uma alternativa, conforme mostrado na figura 3, é possível fornecer um revestimento, designado pelo número de referência 221, que é obtido por meio de um tratamento de deposição de plasma em uma superfície inferior 215a de uma camada inferior. É opcionalmente possível prover tal revestimento em ambas as superfícies da camada inferior 15,215, A idéia de revestir por deposição de plasma surge da surpreendente descoberta experimental de que um vapor de um composto orgânico de siloxano pode ser usado para produzir uma camada ultrafma em um material de forro microporoso por polimerização de “plasma frio” em alto vácuo à temperatura ambiente, provendo características de impermeabilização sem alterar as características gerais e em particular as características de respirabilidade do material de sustentação.
Uma membrana à prova d’água e respirável pode de fato ser criada pela polimerização de plasma, por exemplo, de um monômero a base de siloxano, depositando uma camada de polímero (polissiloxano) em um material de sustentação microporoso (feito, por exemplo, de polietileno ou poliestireno).
Esta deposição pode também ser feita, por exemplo, usando fluorpolímeros repelentes de óleo e repelentes de água tais como os produzidos pela DuPont e registrados com o nome comercial Zonyl®.
Plasma é dividido em quente e frio, dependendo das temperaturas atingidas; ele é também dividido em plasma de pressão ambiente e plasma de vácuo.
Em um processo de plasma, para se obter um filme de acordo com a presente invenção, um composto precursor gasoso ou vaporizado é introduzido em uma câmara de reação a uma pressão muito baixa (em condições de vácuo).
Uma condição de plasma é gerada energizando o precursor no interior da câmara de reação pela geração de um campo elétrico. O resultado é uma camada ultrafina do polímero, que se adere e é depositada em toda a superfície de qualquer material de substrato introduzido na câmara de reação. O processo de polimerização de plasma é iniciado e realizado por meio de um campo elétrico de maneira a se obter a quebra do precursor da camada de deposição dentro da câmara de reação.
Uma vez que a quebra tenha ocorrido, íons e espécies reativas são formados, que começam e ajudam as reações atômicas e moleculares que finalmente formam filmes delgados.
Camadas criadas pela polimerização de plasma podem usar várias configurações de campos elétricos e diferentes parâmetros de reação. A espessura da camada é controlada selecionando-se o material polimerizável inicial e as condições de reação, tal como tempo de deposição do monômero, tempo de tratamento, freqüência elétrica na qual se dá a reação e o pó que é usado.
Na presente invenção, polimerização de plasma é feita a vácuo. A faixa de pressão típica é entre 10'1 e 10'5 mbar. O precursor tipicamente reage no seu estado puro usando um gás inerte não polimerizável, tal como, por exemplo, argônio; tal gás inerte é usado tanto como um diluente inerte como um gás carreador que ajuda na polimerização do precursor.
Outros gases que são oxigênio, hélio, nitrogênio, neônio, xenônio e amônia. O precursor tem que ter uma pressão de vapor que é suficiente para permitir a vaporização em um vácuo moderado. A seqüência de reação em geral começa carregando o material de sustentação a ser revestido na câmara de reação e subsequentemente levando a câmara para a pressão de vácuo pretendida. A descarga de geração de plasma é produzida e o monômero precursor vaporizado é injetado na câmara de reação. A colisão do monômero com íons e elétrons do plasma permite polimerização do monômero. O polímero resultante é depositado nas superfícies expostas no interior da câmara.
As propriedades do filme não são apenas função da estrutura do monômero, mas também função da freqüência de descarga, do pó usado, da vazão de monômero e da pressão.
Porosidade, morfologia superficial e permeabilidade podem variar de acordo com as condições de reação.
Uma variável importante na reação de polimerização de plasma é a taxa de deposição do polímero, que pode ser alterada por meio da vazão do monômero. O processo de deposição termina quando a espessura visada de material depositado é atingida.
Graças ao fato de que a camada superior 15 é feita de material isolante (por exemplo, polietileno, é um dos materiais mais altamente isolantes conhecidos), a fim de manter as condições de plasma, é necessário aplicar ao processo um gerador de radiofrequência, de maneira tal que o campo elétrico no tratamento oscile com uma frequência da ordem de 13,56 MHz, com uma energia do campo elétrico aplicada de 50-700 watts e um nível de vácuo compreendido entre 10'1 e 10"5 mbar. A camada superior microporosa 15 tem que ter uma largura média dos poros compreendida entre 3 e 250 μτη.
Com relação à duração do tratamento, observou-se que, para um precursor tal como monômero de siloxano, o tempo ideal é substancialmente compreendido entre 160 e 600 segundos; em particular, uma duração ideal substancialmente de 420 segundos foi identificada.
Independente do tratamento de deposição de plasma, é adicionalmente possível tomar a camada superior 15 hidrofóbica tratando, por exemplo, o polietileno sinterizado em condições de alto ou ultra-alto peso molecular. A figura 6 é uma vista de uma parte de um sapato com uma modalidade alternativa de um solado, designado aqui no geral pelo número de referência 300, que usa uma membrana à prova d’água 321.
Na prática, tal como no caso anterior, o solado 300 compreende uma camada estrutural inferior 314 com uma estrutura de sustentação de maneira a formar a sola e uma camada estrutural microporosa superior 315 que é permeável a vapor d’água, a camada inferior 14 é provida com partes 314a que são abertas para a camada superior 315 a fim de permitir a respirabilidade. A membrana à prova d’água 312 é acoplada em uma região voltada para cima na camada estrutural superior 315. A camada superior 315 tem funções estruturais para sustentar o pé e funciona para proteger a membrana à prova d’água 321.
Neste caso, entretanto, a camada superior 315 e a membrana à prova d’água 321 têm que ser hermeticamente unidas ao longo de seus perímetros a fim de impedir infiltrações de água.
Conforme já é de conhecimento, a membrana à prova d’água 321 pode opcionalmente ser acoplada (de maneira a suportar hidrólise sem comprometer a respirabilidade), com uma malha de sustentação (não mostrada nas figuras, uma vez que é um elemento conhecido) feita de material sintético. A membrana 321 pode ser afixada na camada superior 315, por exemplo, por laminação diretamente na camada superior 315, ou pode ser afixada subseqüentemente por pontos de adesivo de acordo com métodos que são per se conhecidos.
Tal como anteriormente, o acoplamento entre a camada inferior 314 e a camada superior 315 com a membrana 321 acoplada nela preferivelmente ocorre sobremoldando a camada inferior 314 na montagem constituída pela camada superior 315 e a membrana 321; neste caso, o acoplamento hermético é garantido pela perfeita adesão provida pela sobremoldagem.
Como uma alternativa, é possível usar outros métodos de produção, tais como, por exemplo, técnicas de ligação adesiva; neste caso, entretanto, selante é provido ao longo do perímetro onde a membrana faz contato com a camada diretamente sobrejacente. A figura 7 ilustra um sapato 11 que é constituído por um solado 10, 300, conforme descrito em um dos exemplos anteriores, por um cabedal 12 e por uma palmilha 13. A figura 8 ilustra um sapato respirável e à prova d’água 411, que compreende uma montagem 401 que envolve a região de inserção do pé como uma bolsa e que é constituído por um cabedal respirável 412 com o qual uma membrana à prova d’água 421 é associada em uma região voltada para baixo.
Um solado 400 é associado abaixo da montagem 401 e compreende, como os exemplos de solado descritos anteriormente, duas camadas componentes, respectivamente, uma camada inferior 414 e uma camada superior 415, que é microporosa e permeável a vapor d’água.
Ambas as camadas 414 e 145 são estruturais e portanto têm uma função de sustentação; em particular, a camada inferior 414 tem uma estrutura de sustentação de maneira a formar a sola do solado 400, enquanto que a camada inferior 415 forma a base de sustentação do pé e tem características de elasticidade e flexibilidade. A fim de permitir respirabilidade da camada superior 415, a camada inferior 414 tem partes 414a que se abrem para a dita camada superior 415, de maneira tal que ela fique exposta diretamente ao ambiente externo.
Nesta modalidade, a montagem 401 é composta do cabedal 412 e de uma palmilha respirável ou perfurada 413, que é unido por meio de pontos 402 nas bordas do dito cabedal 412 de acordo com a estrutura “strobel” ou “tira de segurança ideal” per se conhecida de maneira a formar uma bolsa.
Nesta modalidade, a membrana à prova d’água 421 se adere somente na palmilha 413 e pode ser aplicada, por exemplo, por laminação direta na palmilha antes da costura do cabedal 412, ou pode ser aplicada subseqüentemente, por exemplo, por colagem por pontos. A fim de evitar problemas de infiltração de água, a montagem 401 compreende, ao longo do perímetro da membrana à prova d’água 421, uma área de vedação 421a que se acavala nas emendas costuradas 402 e na dita membrana 421, atingindo a camada superior 415.
Uma modalidade alternativa em relação ao sapato 411 está descrita na figura 9, e está designada no geral pelo número de referência 511.
As diferenças em relação à modalidade do sapato 411 dizem respeito substancialmente apenas à parte relacionada com a montagem, aqui designada pelo número de referência 501, que envolve de uma maneira tipo bolsa a região de inserção do pé, e com a qual um solado 500 está associado em uma região voltada para baixo que é composta de uma camada inferior 514 e uma camada superior 515, tais como as previamente descritas.
Tal bolsa é selada e se toma à prova d’água de acordo com técnicas conhecidas. A montagem 501 é composta de um cabedal 512, que é acoplado extemamente no solado 500 por meio de suas bordas inferiores 512a e é acoplado intemamente a uma membrana à prova d’água 521, que forma uma bolsa para conter a inserção do pé. A membrana à prova d’água 521 é fixa, por exemplo, no cabedal 512 por colagem por pontos, de maneira a evitar comprometer a respirabilidade através do dito cabedal.
Uma folha interna de tecido 521a é acoplada na membrana à prova d!água 521 em direção ao interior do sapato e juntamente com a dita membrana fonna o revestimento interno do sapato.
Neste caso também o acoplamento da montagem 501 no solado 500 ocorre por meio de técnicas per se conhecidas, tais como, por exemplo, sobremoldagem direta do solado, ligação adesiva, etc.
Vantajosamente, observou-se que a invenção assim descrita soluciona os problemas notados com tipos conhecidos de solados para sapatos; em particular, a presente invenção fornecer um solado respirável e à prova d’água que tem um elemento estrutural, a camada superior, que, além de desempenhar as funções de sustentação do pé, é também projetada para garantir respirabilidade e impermeabilização, uma vez que ela fica diretamente exposta ao ambiente externo. A impermeabilização foi garantida pelo revestimento da camada superior obtida por meio do tratamento de plasma.
Desta maneira, a característica de impermeabilização foi associada com um componente estrutural do solado (a camada superior) que tem características de respirabilidade. A característica estrutural e resistência da camada superior permitem impedir que objetos pontudos estranhos penetrem a ponto de danificar ou perfurá-lo e, portanto, de tomar a impermeabilização substancialmente inutilizável.
Desta maneira, é possível garantir uma grande superfície (a parte da camada superior que não é coberta pela camada inferior) para respirabilidade do solado, reduzindo consideravelmente a possibilidade de condensação de vapor d’água dentro de um sapato.
Pelo uso de deposição de plasma, os problemas de conformidade e adesão de um filme delgado a um suporte são solucionados, uma vez que o polímero se adere no suporte por mais tempo do que o espalhamento convencional (tipicamente, as membranas à prova d’água que são atualmente usadas são produzidas separadamente e em seguida ligadas por colagem por pontos ou laminadas ou espalhadas diretamente no suporte).
Com esta deposição de plasma, é possível criar uma camada de deposição extremamente delgada no material de suporte, até mesmo da ordem de 100 angstrons. A seleção do material plástico sinterizado para fornecer a dita camada superior, além disso, permite a flexibilidade necessária do solado e permite sobremoldar a sola de uma maneira ideal.
Em uma modalidade descrita, foi dada preferência ao uso, em vez de revestimento por deposição de plasma, de uma membrana à prova d’água acoplada na camada respirável superior.
Neste caso, a invenção soluciona os problemas de sapatos conhecidos que usam tais estruturas de solado, unindo de forma perimétrica e hermética a membrana à prova d’água e a camada respirável superior.
Nas três últimas modalidades descritas, a invenção vantajosamente combinou uma estrutura de solado de sustentação, que tem grandes áreas de permeação de vapor voltadas para o terreno, com uma montagem que forma uma bolsa para inserção do pé que é completamente respirável (tanto lateralmente como em uma região voltada para baixo) e é impermeável pelo menos na direção do solado; em particular, nos sapatos designados pelo números de referência 500 e 600, uma bolsa para inserção do pé que é completamente respirável e impermeável, foi obtida.
Em todas as modalidades providas com uma membrana supradescrita, a camada superior continua ter funções de sustentação estrutural bem como funções de proteção de uma membrana. A invenção assim concebida é suscetível a inúmeras modificações e variações, todas as quais estão de acordo com o escopo das reivindicações anexas; todos os detalhes podem adicionalmente ser substituídos por outros elementos tecnicamente equivalentes.
Na prática, os materiais usados, desde que eles sejam compatíveis com o uso específico, bem como as dimensões, podem ser quaisquer, de acordo com as exigências e a tecnologia de ponta atual.
As revelações no pedido de patente italiano no. PD2003A000312 das quais este pedido reivindica prioridade estão aqui incorporadas pela referência.
Claims (17)
1. Solado respirável e à prova d’água para sapatos, compreendendo, pelo menos em parte de sua extensão, pelo menos duas camadas estruturais, uma camada inferior (14) provida com uma estrutura de sustentação de modo a formar a sola, e uma camada microporosa superior (15, 215) que é permeável a vapor d’água, a dita camada inferior (14) tendo partes (14a, 114a) que se abrem para a dita camada superior (15, 215), o dito solado caracterizado por um revestimento (21, 221) provido em ambas superfície inferior (15a, 215a) e superfície superior {15b) da dita camada superior (15, 215) por meio de um tratamento de deposição de plasma para impermeabilização em que o material do dito revestimento (21, 221) é um políssiloxano.
2. Solado, de acordo com qualquer a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita camada superior (15, 215) e a dita camada inferior (14) são unidas hermeticamente ao longo de seus perímetros a fim de evitar infiltrações de água.
3. Solado, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a dita camada superior (15, 215) é feita de material plástico sinterizado.
4. Solado, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o dito material plástico sinterizado é polietileno, polipropileno, poliestireno ou poliéster.
5. Solado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita camada superior (15, 215) é selecionada entre qualquer um de um feltro, um flanela, um tecido ou malha feita de material sintético.
6. Solado, de acordo com a reivindicação l, caracterizado pelo fato de que a dita camada superior (15, 215) tem uma largura de poro média compreendida entre 3 e 250 pm.
7. Solado, de acordo com a reivindicação l, caracterizado pelo fato de que a dita camada superior (15, 215) se toma hidrofóbica.
8. Solado, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelo fato de que a dita camada inferior (14) é constituída por uma saia perimétrica {16) que constitui a borda externa do dito solado (10), e por elementos de contato com o terreno (17), que sâo projetados para suportar a dita camada superior (15, 215), os espaços da dita camada inferior (14) compreendidos entre cada um dos ditos elementos de contato com, o terreno (17), e entre os ditos elementos de contato com o terreno (17) e a dita saia (16) formando as ditas partes (14a, 114a),
9. Solado, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o dito tratamento de deposição de plasma é obtido trabalhando em condições de plasma frio de alto vácuo.
10. Solado, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o dito tratamento de deposição de plasma é obtido usando um gerador de radiofrequência, de maneira tal que o campo elétrico no tratamento oscile com uma freqüência compreendida substancialmente entre 13 MHz e 14 MHz.
11. Solado, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o dito tratamento de deposição de plasma é obtido usando um gerador de radiofrequência, de modo que o campo elétrico no tratamento oscile com uma freqüência preferivelmente da ordem de 13,56 MHz.
12. Solado, de acordo corn qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o dito tratamento de deposição de plasma é obtido usando uma energia do campo elétrico aplicado no tratamento que é compreendida substancialmente entre 50 e 700 W.
13. Solado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a duração do dito tratamento de deposição de plasma para um monômero a base de siloxano é substancialmente igual a 420 segundos.
14. Solado, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o nível de vácuo no dito tratamento de deposição de plasma é compreendido substancialmente entre 10'1 mbar e 10'5 mbar.
15. Solado, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o dito tratamento de deposição de plasma é obtido trabalhando em condições de plasma frio de alto vácuo e usando um gerador de radiofrequência, de modo que o campo elétrico no tratamento oscile com uma freqüência da ordem de 13,56 MHz, com uma energia do campo elétrico aplicado igual a 50-700 W e um nível de vácuo compreendido entre 10'1 mbar e 10'5 mbar.
16. Sapato respirável e à prova d’água, caracterizado pelo fato de que compreende um solado do tipo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 15.
17. Método de fabricação de um solado respirável e à prova d’água para sapatos, o solado compreendendo, pelo menos em parte de sua extensão, pelo menos duas camadas estruturais, uma camada inferior (14) provida com uma estrutura de sustentação de modo a formar a sola, e uma camada microporosa superior (15, 215) que é permeável a vapor d’água, a dita camada inferior (14) tendo partes (14a, 114a) que se abrem para a dita camada superior (15, 215), o dito método caracterizado por prover um revestimento (21, 221) na superfície inferior (15a, 215a) e na superfície superior (15b) da dita camada superior (15, 215) por meio de um tratamento de deposição de plasma para impermeabilização, em que o material precursor da deposição de plasma é um monômero a base de siloxano.
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