Ironia

Em 1971, saía no Funchal um livro de Liberto Cruz (1935), Gramática Histórica, que se propunha desconstruir paródica e satiricamente a linguagem e a ideologia do regime salazarista. A obra, como nos lembra o autor na edição de 2007, esgotou numa semana.
Quando a crítica oficial se apercebeu do registo subversivo dos textos, já todos os exemplares estavam nas mãos de “atentos e desobedientes leitores” (Cruz, 2007: 10), como se lê no apontamento introdutório da edição de 2007, assinado por Liberto Cruz, que opta por um título muito oportuno, porque abrange os leitores que necessitam da nota para compreenderem o contexto em que surgiu o livro, mas também visa aqueles leitores que conhecem já a história deste livro: “Nota desounecessária dos autores” (entenda-se: “desnecessária”, “ou necessária”), porque na primeira edição o autor oculta a sua identidade sob um pseudónimo: Álvaro Neto, que, em 1966, no segundo e último caderno da Poesia Experimental, aparece como autor de vários poemas.
Esta Gramática Histórica, escrita entre 1962 e 1966, “revisita categorias e fórmulas de uma gramática tradicional, utilizando, porém, práticas da Poesia Visual e Experimental do século XX que revolucionaram a literatura e as artes visuais no contexto português e no contexto internacional”, nas palavras de João Fernandes, no texto, que acompanha esta nova edição, “A propósito desta nova edição da Gramática Histórica”. O livro, organizado ironicamente em quatro partes, que correspondem às áreas fundamentais da linguística (Fonética, Morfologia, Sintaxe, Semântica), apoia-se nesse movimento de dissecação e reconstrução de Portugal e da sua gramática oficial.
Liberto Cruz associa, desmonta, recompõe palavras, destaca e combina grafemas, cria uma arrojada sintaxe visual e significante: propõe uma nova gramática, um novo discurso, um novo pensamento, novos comportamentos e novas atitudes. Cada texto, do mais breve, como as “Frases idiocráticas” (“É um grande prazer estar entre esta gente calma, paciente, ordeira, resignada, crente, esta gente bem portuguesa”; “Um verdadeiro português contenta-se com um quarto de pão e uma sardinha assada” (Cruz, 2007: 82 e 83) ou os “Provérbios” (“Emigrar ou não emigrar/ eis a questão”; “É preciso trocar o certo pelo incerto” (Cruz, 2007: 108-109)), ao mais longo, como as “Minutas de requerimentos, actas, ofícios e atestados” , é um exercício de inteligência criativa, estética e ética. A atividade lúdica, que E. M. de Melo e Castro valoriza como “parte vital do acto crítico desmitificador (sob a forma de ironia) e, indo mais longe, como via de descoberta e criação” (Castro, 1984: 207), entra nesta obra de Liberto Cruz como força vital de transgressão, invenção e liberdade.
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Esta Gramática Histórica é uma gramática para o presente e para um futuro com menos atas, ofícios, requerimentos e outros tipos de discurso completamente subjugados pela frase feita, pela subordinação a poderes arbitrários e a metodologias obsoletas; é uma Gramática que nos diz que, hoje como ontem, há “Um Ministro que serve./ Um Imbecil campeão./ Um Ingénuo português!/ Um Salário salgado./ Um Pedante que ensina./ O Menino senhor./ O Escritor que ainda usa o estilo./ Um padre solteiro./ O Indecoroso decente” (Cruz, 2007: 89); é uma Gramática que, embora dita Histórica, foi também premonitória de não poucas tragédias lusitanas consubstanciadas em três anos de troika (2011-2013) em Portugal, que o texto “Emigrar ou não emigrar/ eis a questão” (Cruz, 2007: 108) sintetiza exemplarmente.
Por tudo isto, mas também pelo muito que ficou por dizer, não exagerarei se disser que impressiona a “disponibilidade interior de ação” (Castro, 1984: 208) de Liberto Cruz: tanto a disponibilidade que o levou, há mais de quatro décadas, a produzir tão sugestivos textos, como a disponibilidade mais recente de reeditar, em 2007, esta Gramática Histórica, como ainda a disponibilidade de nos dar a ver as suas obras (cada texto é uma obra, um fazer) em exposições (como a que teve lugar numa galeria de arte de Lisboa, em abril de 2017).

Resum: Quan Pere Calders va presentar Ronda naval sota la boira (1957) a un concurs literari va provocar reaccions adverses en el jurat; quan la va publicar nou anys després la reacció crítica tampoc no va ser positiva. Una possible explicació es deu al fet que Calders, amb una consciència clara del desafiament, desvela els mecanismes de ficció i d'irrealitat que encobreix la tradició de la novel·la realista, que era considerada de referència tant per la crítica com pels lectors del país. En aquest article analitzem els procediments pels quals Calders construeix aquest món irreal alhora que els desvela. Abstract: When Pere Calders applied with Ronda naval sota la boira (1957) for a prize, it was unwel-comed by the jury; nine years later he published it with negative reactions from the critics. A possible explanation can be credited to the fact that Calders, cleary conscious of his challenge, disclosed the tools by which fiction and irreality are conveyed in the realist novel, that was at this time considered the reference by both his public and critics. In this article we analyze the ways Calders builds this irreal world while uncovering them.

Autor proscrito em grande parte de sua vida, Dyonélio Machado vem ganhando uma crescente recepção nas últimas décadas. Com a publicação de quase todas suas obras inéditas, e uma fortuna crítica crescente, vem-se consolidando um aparato crítico, ao mesmo tempo que se renovam as chaves interpretativas de sua obra. O trabalho procura incorporar o andamento destes desenvolvimentos, e a partir daí indicar um viés análitico inovador sobre o conjunto desta produção. Relacionando matéria documental contida em seu acervo, preservado junto ao arquivo do Delfos na PUCRS, com trechos de obras e entrevistas, procura-se desenvolver um breve panorama de como a ironia teria estado presente ao longo de toda trajetória de Dyonélio. Seria este elemento irônico que irrompe continuamente em seus meios de expressão, e que parecem suspeitar das asserções conclusivas a respeito, que se busca identificar. Assim, a hipótese da ironia dyoneliana seria uma possível causa da dificuldade no enquadramento do autor dentro das categorias historiográficas convencionais, que quando não excluíam o autor, o interpretaram sob uma ampla diversidade de critérios, por vezes contraditórios entre si. Com sua reconhecida erudição, suas habituais digressões didáticas ou chistosas, a ironia em Dyonélio poderia ter vindo, tanto de um modelo socrático, quanto da influência de Freud ou Machado de Assis. A sugestão da investigação destes procedimentos irônicos, como um viés crítico de análise, permitiria assim reter um procedimento constante ainda por se explorar, na obra de um autor tão prolífico.

La risa caníbal: Humor, pensamiento cínico y poder escudriña y pondera tema complejo sobre el que hay ingente bibliografía y cada cual pontifica a antojo. Igual que en la narrativa Barba no se arredra y es talento que arriesga como merece a quien sabe que se juega la vida en las palabras, con las palabras. Los resultados suelen ser satisfactorios.

RÉSUMÉ – L’impossibilité d’être un poète lyrique, au sens romantique du terme, est inscrite au cœur même du projet du Spleen de Paris. Une telle impossibilité préside au choix de la poésie en prose, qui n’était pas un genre établi dans les années 1850-1860, et permet de comprendre pourquoi le poète pastiche et détourne les modalités propres à l’expression lyrique, par divers procédés que cette étude s’applique à dégager. Ce faisant, Baudelaire prend le risque de ne plus être lyrique, pour pouvoir l’être encore.

Il comico, l’umorismo, l’ironia sono dei concetti abbastanza simili tra loro ma che sembrano sfuggire a ogni tentativo di classificazione “scientifica”. Molti autori fanno confusione, e usano questi termini, spesso impropriamente, come sinonimi. Fin dall’antichità diversi scrittori e filosofi hanno tentato di formulare delle definizioni, eppure nessuno ci è riuscito in modo soddisfacente.
Un argomento così seducente non poteva risparmiare un grande pensatore contemporaneo come Umberto Eco, che, armato di strumenti semiologici, ha in più riprese analizzato vecchie ipotesi, mostrandone i punti deboli, fornendo nuovi spunti e proponendo nuove teorie. Certo, un libro che analizzasse sistematicamente il comico non lo ha scritto, ma i saggi che dedica all’argomento possono essere considerati pochi soltanto se paragonati alla sua vastissima bibliografia. In più – questo non va trascurato – Eco è un raffinato scrittore e pubblicista, e le sue concezioni del comico, dell’ironia e dell’umorismo (ma anche le sue perplessità e i suoi dubbi) si riflettono sulle prose letterarie, nei romanzi, e in molti interventi pubblicati sulla stampa.
Ci troviamo, così, di fronte a due aspetti di Umberto Eco: il primo appartiene a un Eco semiologo e studioso, autore del Trattato e di tantissime altre pubblicazioni accademiche; il secondo, invece, è l’ironico e arguto Eco, grande narratore di storie e aneddoti scherzosi, autore di virtuosismi e di giochi linguistici, abile parodista e opinionista dallo spiccato sense of humour. Ovviamente questa è una distinzione di comodo, forse persino troppo rozza, e scevra del benché minimo intento di gerarchizzazione tra Eco semiologo ed Eco scrittore: semplicemente intendiamo analizzare questi due aspetti separatamente, senza far confusione tra testi accademici e testi non scientifici, distinguendo tra Eco teorico del comico e Eco produttore di comico.
Noi non interrogheremo gli scritti umoristici e le parodie di Eco per trovare risposte di livello teorico, questo vogliamo ribadirlo. Al contrario, li analizzeremo soltanto dopo aver inquadrato teoricamente quei problemi sul comico ai quali Eco si è dedicato in altra sede.

Resumo: A Análise de Discurso, como herdeira das formulações elaboradas por Mikhail Bakhtin, também faz da enunciação uma forma de se evidenciarem os efeitos de sentido presentes no discurso. As estratégias enunciativas utilizadas pelo enunciador são uma forma de se penetrar em aspectos imprescindíveis à compreensão do discurso. Este fato pode ser percebido através da análise da enunciação em A Hora da Estrela, obra em que Clarice Lispector revela ao leitor o ato enunciativo de elaboração do texto literário. Nesta obra, podem ser observados alguns elementos essenciais à compreensão do próprio fenômeno lingüístico, como a polifonia e a intertextualidade. A presente análise busca expor os elementos que constituem a enunciação em tal obra, focalizando não somente as categorias enunciativas, como também fenômenos como a autoria, a ironia e a heterogeneidade.

Abstract: The Discourse Analysis, as heiress of the elaborated formulations by Mikhail Bakhtin, also makes of the enunciation a form to evidence the meaning effects presented in the discourse. The enunciative strategies utilized by the enunciator are a form to penetrate into essential aspects for the discourse comprehension. This fact can be perceived through the enunciation analysis in A Hora da Estrela, work in that Clarice Lispector uncovers for the lector the enunciative act of elaboration of the literary text. In this work, some essential elements for the comprehension of the linguistic phenomenon can be perceived, as the polyphony and the intertextuality. The present analysis searches to expose the elements that constitute the enunciation in this work, focalizing no just the enunciation categories, as also phenomenons as the authorship, the irony, and the heterogeneity.

Há um exagero em considerar-se a escrita de Pessoa como pura ironia. Muito embora difícil de se captar-lhe um retrato, há mais do que claros indícios de Pessoa em que ele parece transparecer como é. No mínimo, será difícil encontrar razões para não se aceitar a sua escrita como autenticamente ortónima.

İronie/irony teriminin kaynağı kabul edilen eirônia sözcüğü, Yunanca “bilmezden gelerek sormak” anlamına gelir. Gerçek ile görünüş arasındaki uyumsuzluğa işaret eden ironi, çoğunlukla eleştirel nitelik taşımaktadır. Yazar eleştirilerini ironi yoluyla iletirken eleştirinin dozunu yükseltebilir; ancak dilini yumuşatmış olur. İronik anlatımda, ifadeler daha vurucu ve sarsıcı hale geldiğinden okuyucu üzerinde daha etkili olurlar. İroni yöntemini kullanan yazarın asıl amacı, değersizleştirmek ya da küçük düşürmekten çok eleştiri nesnelerini olumlu anlamda değişim ve dönüşüme zorlamaktır. İroninin komikle benzer bir yanı vardır. Komik duygusu “bir şeyle o şeyin sunumu arasındaki uyumsuzluk”tan kaynaklandığı gibi, ironi de söylenen ile kastedilen arasındaki uyumsuzluktan kaynaklanır. Ayrıca komiğin de sosyal düzenleme gibi bir amacının olması onu ironiye yaklaştırır. İroninin iç içe geçtiği bir başka tür, parodidir; çünkü parodiler mutlaka ironi içerirler. Postmodern anlatının Türk Edebiyatındaki önemli temsilcilerinden biri olan İhsan Oktay Anar, eserlerinde ironiyi eleştirel nitelikleriyle başarıyla kullanan bir yazardır. Anar, Efrâsiyâb’ın Hikâyeleri adlı eserinde ironiyi hem bir eleştiri hem de eğlence aracı olarak kullanır. Bu yüzden hikâyelerde ironinin çoğunlukla komediyle yer yer de parodiyle iç içe geçtiği görülmektedir. Bu da ironinin ortaya çıkardığı gerilimi düşürmekte, hem yazarın hem de okuyucunun metinle buluşmasını eğlenceli hale getirmektedir. Hikâyelerin masal unsurlarıyla örülü olması da buna zemin hazırlamakta ve eğlence unsurunun öne çıkmasını kolaylaştırmaktadır. Yazar, eğitim sistemi, dini yaşantı, batıl inançlar, sözde kahramanlık, gelenek ve görenekler, erkek egemen toplum yapısı ve kadın-erkek ilişkilerini ironi nesnesi olarak seçer. İroni kurbanları da seçilen bu ironi nesneleriyle ilintili kişilerdir. Anar, hikâyelerinin ironik kurgusunda alazon-eiron karşıtlığından yararlanmaz. Bunun yerine yazar, eiron rolünü kendisi üstlenir. Bu çalışmada, ironinin komedi ve parodi öğeleriyle birleşerek İhsan Oktay Anar’ın Efrâsiyâb’ın Hikâyeleri (2013) adlı eserinde yazar                                              ve okuyucu açısından eğlence unsuruna dönüşmesi, örnekler üzerinden gösterilmektedir.

Este volumen es un homenaje a la paradoja. "El dinosaurio" de Augusto monterroso es uno de los textos más estudiados, citados, glosados y parodiados en la historia de la palabra escrita. Esta edición crítica no pretende ser exhaustiva, sino tan sólo mostrar la diversidad de aproximaciones que este texto ha suscitado en los años recientes.

İroninin kaynağı hayat içindeki çelişki ve çatışmalardır. Bu çelişki ve çatışmaların ironi formuyla ifade edilebilmesi için sembol, ima vb. yollara ihtiyaç vardır. Kurmaca metinler; dil, içerik ve kurguları bakımından incelendiğinde oldukça fazla anlam katmanına sahip oldukları görülür. Bu anlam katmanları doğrudan iletilerle sağlandığı gibi ironi gibi dolaylı iletilerle de sağlanabilmektedir. Modern Türk öyküsünde ironinin ayrı bir önemi olduğu aşikârdır. Edebi metinler içinde dönemsel şartlara uyum sağlayabilen bir yapıya sahip olan öyküde anlatım kısa olduğundan anlam yoğunluğunu sağlamak adına bazı tekniklere başvurulur. Bu teknikler içinde en sık başvurulanı ironidir. İroninin varlığı olumsuzluk habercisidir ve ironinin en çok kullanıldığı dönemler genellikle buhran dönemleridir. Eleştirel bir bakış olarak kendini gösteren ironi; halkı, bireyi uyarmak isteyen yazar için bir nevi silahtır. Dönemsel olarak öyküler incelendiğinde kullanılan ironi çeşitlerinin dönem şartlarına göre değişim gösterdiği görülür. Türk öyküsünde özellikle söz, durum, dramatik ve trajik ironi türleri yaygın olmakla birlikte hemen hemen tüm ironi türlerine örnek vermek mümkündür. Söz, durum, karakter ironilerinin çoğunlukla geleneksel tabanla, trajik ironinin ise daha çok modernleşme süreciyle ilgisi olduğunu söyleyebiliriz. İkiyüzlü bir forma sahip olduğunu bildiğimiz ironi, bir yüzünü daima gizler. Muhatabının güvenini kazanıp inandırıcılığı sağladığında diğer yüzünü ortaya çıkararak darbeyi indirir. Umberto Eco, dilin zaferi olarak gördüğü ironiyi şöyle açıklar: "İroni belirsiz bir söz oyunudur çünkü daha ilk anda dilin ötesine geçer. […] İroninin varlığını anlamaksa, dilin bilinmesiyle ilgili bir sorun değildir. Bu, metnin ve metin dşının sınırında yer alan bir söz oyunudur. Dil kuralları arasına dünya ile ilgili bilgilerin katılması ve konuşmacı ile alıcı arasında da dünyanın öz niteliği konusunda bir anlaşmanın bulunması gerekir. […] İroni, belirtilerini tanıyabilen bir toplumda dilin zaferi haline gelebilir" (Eco 1991: 60-62). D. C. Muecke, "Irony and Ironic" adlı çalışmasında ironiyi kurbanları açısından ele almış ve kendine genellikle kurban olarak saf bir kişiliği seçtiğini belirtmiştir. Muecke, ironinin saflığı, cahilliği özellikle de özgüvenle karışık cahilliği suç olarak gördüğünü belirtir. (Egan 2009: 64) İronist de kurbanını ele geçirmek için bazı teknikler uygular. Oğuz Cebeci bu teknikleri şöyle sıralar: 1) Ayıplama amaçlı övgü 2) Övgü amaçlı yergi 3) Kurbanla aynı fikirdeymiş gibi yapma 4) Sahte kuşkuculuk 5) Cehalet taslamak 6) İmada bulunmak 7) Gerçek düşünceyi gizlemek 8) İroni kurbanını savunur gibi görünmek (Cebeci 2008: 307-308). İRONİ TÜRLERİ

Revista
își propune să acorde o atenție specială: (i) studiilor eminesciene, pentru a sprijini crearea unei ștafete între generațiile de interpreți ai operei eminesciene; (ii) analizei secolului al XIX-lea, ce aduce în scenă problematica bătăliei canonice din cadrul modernității românești, fundamentând Epoca Marilor Clasici; (iii) cercetării celorlalte epoci ale literaturii și culturii române; (iv) dezvoltării unui dialog intercultural de substanță pentru a contribui la o poziționare comprehensivă a culturii române în constelația patrimoniului european
și internațional

ŞAHİN, D.(2010). İrfan Külyutmaz ya da Entelektüel Sorumluluk;  Hilmi Yavuz Akademik Sempozyumu (19 Nisan 2009) Bildirileri, (s. 461-486). Mardin: Mardin Artuklu Üniversitesi.

ÖZET

Şâirler, yazarlar bazen gerçek isimlerini saklamak gereği duymuşlar; sosyal, psikolojik, kültürel, ekonomik ya da siyasal sebeplerle kendilerine müstear adlar edinmişlerdir. Divan edebiyatındaki mahlasla Halk şiirindeki tapşırma, Türk edebiyatında müstear ad geleneği olduğunu göstermektedir. Müstear adlar, her zaman dikkat çekmekle birlikte, bazen polemik boyutuna gelmiş, bazen hoş bir anı olarak kalmış, bazen de unutulanlar arasına karışmıştır.

“Polemiği severim; ama polemik olsun diye yapmam o işi! Kimileri, sanki gerçekten ‘polemik için polemik’ yaptığımı zannettiklerinden, adımı ‘huysuz’a çıkarmışlardır.” diyen; doğru bildiğini yazmaktan, düşüncelerini birilerini incitebilir kaygısıyla dile getirmekten asla çekinmeyen, entelektüel ve ahlakî motivasyonlar nedeniyle polemiğe yönelen Hilmi Yavuz da, “İrfan Külyutmaz”ı, müstear ad olarak kullanmaktadır.

Bu çalışmanın amacı, Hilmi Yavuz’un “İrfan Külyutmaz” imzasıyla kaleme aldığı yazıları; tefrika geleneği, eğitim değerleri, polemik, ironi, siyaset, sanat, eleştiri,  özeleştiri gibi farklı yönlerden irdeleyerek, bu yazılardaki entelektüel sorumluluğu ortaya çıkarabilmektir. Çalışmada, Türk edebiyatında müstear ad kullanımına ve polemiklere kısaca değinildikten sonra, Hilmi Yavuz’un gerçek kimliği ve İrfan Külyutmaz imzasıyla kaleme aldığı yazılar üzerinde tematik bir değerlendirme yapılmaya; yazılarından örneklerle, yazarın İrfan Külyutmaz kimliğine yüklediği görev ve sorumluluklar, bu durumun sosyal hayat üzerindeki etkileri belirlenmeye çalışılacaktır.

Este trabajo se detiene en la lectura y análisis de algunas microficciones de la escritora argentina Ana María Shua, publicadas en Cazadores de letras. Minificción reunida (2009), tomando en cuenta, en particular modo, el recurso a la ironía y al humor que caracteriza estos textos. Tras presentar algunos de los enfoques teóricos que tratan de definir este género considerado inclasificable por la crítica, intentamos relevar afinidades y diferencias con otro discurso que privilegia la brevedad: el humor. En base a estas refexiones, analizamos el funcionamiento de ironía e humor tanto en el nivel estructural como en el nivel semántico: en el nivel estructural, la ironía, por su carácter eminentemente intertextual, es lo que garantiza la síntesis verbal; en el nivel semántico, la re-escritura irónica de textos y discursos tradicionales es lo que permite la subversión de todos los valores y conocimientos establecidos. En la última parte de nuestro estudio, nos centramos en la metaficción como recurso para borrar los límites entre realidad y ficción, una constante en las microficciones de Shua.

L’opera di Andrea Camilleri ha determinato un ormai ampio interesse da parte della critica: sembra utile e opportuno ordinare questo vasto materiale in una bibliografia tematica.
                                                                                                                      Simona Demontis

L’Autrice ci aiuta a capire come questo scrittore, partito dalla descrizione di un paese
immaginario, Vigàta, a poco a poco, titolo dopo titolo abbia palesato l’ampiezza di una
visione atta ad abbracciare il mondo: in quel microcosmo sapendo condensare, non di
rado con rimarchevole qualità stilistica, problemi, paure, speranze e visioni politiche che
riguardano un ben più vasto universo.
                                                                                                                        Giuseppe Marci

Il saggio indaga le modalità che l’ironia, intesa come forma del pensiero, assume nella produzione poetica di Luciano Erba. Con chiarezza e intensità crescenti nel tempo, il ricorso all’ironia si configura come la modalità privilegiata, forse addirittura l’unica possibile, per trovare una riposta alla inesausta ricerca di senso che con sempre maggior forza anima la poesia di Erba. Il dissimulare e l’interrogare socratico si raffinano poi alla luce degli elementi di kenosi propri del messaggio evangelico e conducono Erba, dopo una rischiosa traversata del nulla, almeno nei «dintorni della verità».
The essay examines the different ways Luciano Erba uses irony, considered as a form of the thought, in his works. Over the time, the poet turns to irony more clearly and openly, viewing it  as a means – or even the only possible one – to find an answer to the endless quest for a meaning, which becomes increasingly strong in his poems. Erba’s Socratic questioning and dissembling is refined in the light of the elements of kenosis of the Evangelical language and leads the poet somewhere close to the truth, after his dangerous travel through the nothingness.

It is certainly that the discussions about a literal term render its basic meaning inextricable sometimes. This situation is seen especially in some of the terms that are inspired from the West to Turkish literature mostly. For that reason despite the fact that it is known that a term or method inspired from the West has already existed originally in Turkish literature substantially, it is usually difficult to prevent incomprehensibility. Irony is one of the samples that caused important discussions in West literature and evoked the mentioned problem in Turkish literature. Difference of meaning that has been formed between current and first usage of irony in Turkish and Turkish literature indicate the existence of a problem need to be eliminated. In this study as well as informing about the origin of irony it will be mentioned its meaning potential from the first usage to the current form.

Los cuentos de Pirandello narran encuentros repentinos, asaltos de perplejidad. Muchos de sus personajes se asemejan a  montoncitos de arena que acaban de ser tocados por el agua y ya empiezan a desaparecer, a dispersarse; no cesan de sorprenderse de la existencia como tal -y de la existencia que les ha tocado en suerte- hasta el escándalo. Un escándalo que los hechiza y amenaza con inmovilizarlos: sólo el llamado imperioso del mundo logra sacudirlos.
El amor, el deber, la locura, la muerte, el padecer, el "sentimiento oceánico", la decisión sostienen argumentativamente esta selección de cuentos en un equilibrio inestable, teñidos siempre de cierto humor. Viajar por Pirandello, con Pirandello, es adentrarse en una obra que no ha cesado de indagar ácidamente por el estatuo de los ideales y, más generalmente, por el problema de la representación; es tener la sensación, muchas veces, de haber sido invitado a una sutil tarea de demolición.

Artículos

La revalorización de la pintura holandesa del siglo XVII en Francia
Thoré, Taine y Fromentin
Jean-Paul Margot
7-48

Kierkegaard y el concepto de ironía
Entre lo estético y lo ético
Jorge Schulz
49-78

Nota crítica
Un filósofo en El bazar de Ramón Gómez de la Serna
José María García López
81-93

Archivo
Lyubov’ Popova y Paul Citroën: Foto-montaje
Edición y traducción de Renata Finelli
97-112

Comentarios bibliográficos
Carlos Astrada. Textos de juventud || Natascha Veldhorst. Van Gogh and Music
Martín Cremonte, Valcheff García Fernando
113-122

La dimensione cittadina, spesso presente nell'immaginario poetico di Palazzeschi, è assolutamente protagonista de "La passeggiata" (1913), componimento poetico assai singolare, fatto esclusivamente di un lungo elenco di insegne, scritte, cartelli, numeri civici, strilloni e pubblicità che il poeta regista e riporta con tono scanzonato. "La passeggiata" attacca, corrode e irride dall'interno il rito cittadino più diffuso presso la buona borghesia di inizio secolo, quello appunto della passeggiata e del passeggiare. Palazzeschi esce fuori dai confini della poesia e con potenzialità rivoluzionaria apre la sua musa pedestris alla simultaneità cinematografica, in cui la parola-oggetto è il nuovo mezzo per visualizzare il progresso e la modernità, intesa come fusione di moda e di mondano, in un'ottica di rifiuto della tradizione, di dissacrazione del sublime che Palazzeschi persegue attraverso i moduli dell'ironia e della parodia.

The city dimension, often present in Palazzeschi's poetic imagination, is absolutely the protagonist of "La passeggiata" (1913), a very singular poetic composition, made exclusively of a long list of signs, writings, signs, house numbers, newscasts and advertisements that the poet reports in a light-hearted tone. The poem attacks, corrodes and mocks from within the most common city rite among the good bourgeoisie of the beginning of the century, that of walking. Palazzeschi exits the boundaries of poetry and with revolutionary potential opens his "musa pedestris" to cinematographic simultaneity, in which the word-object is the new mean of visualizing progress and modernity, intended as a fusion of fashion and worldly, in a perspective of rejection of tradition, of desecration of the sublime that Palazzeschi pursues through the forms of irony and parody.

En el horizonte de una aproximación al lenguaje poético como formas de proyectar y habitar mundos, se examina el modo en que diversas figuras literarias en tradiciones ejemplares configuran representaciones características en lo real, abriendo una interrogación acerca de la posibilidad de traducirlas a formas de proyectar y habitar arquitectónicas.

Resumo: Muitos consideram que na Bíblia Hebraica não hánenhum tipo de humor. Todavia ao analisarmos algumas passagens bíblicas, vemos uma aparente realidade contrária. Não somente situações, mas principalmente a maneira pelo qual elas são contadas, parece, em alguns casos, promover o riso. Tal fenômeno ocorre por meio de inúmeros recursos literários, e um deles, parece ser a ironia.

El presente artículo procura describir la ironía en el poema Plegaria de Carlos Drummond de Andrade. Desde metáforas que se inspiran en los campos semánticos que evoca el poema, el autor se acerca a los alcances de la ironía en el plano superestructural, en el juego de enunciadores y en la carnavalización de autores representativos de la lingüística, desde los postulados teóricos de Ducrot (1988) y Schoentjes (2003).

A ambiguidade do termo sátira, de uso tão comum entre os especialistas da literatura como na expressão de todos os dias, é o que primeiro desencadeia este estudo; justificam-no, em definitivo, a certeza de que a produção satírica constitui uma tendência maior das literaturas portuguesa e universal e o interesse que muito em especial as obras de Nicolau Tolentino, Guerra Junqueiro e Alexandre O’Neill sempre me despertaram e o que elas antes de mais nos dizem sobre a sátira: que esta não é, nem enquanto disposição de espírito inscrita iniludivelmente na matriz do humano, nem enquanto tonalidade ou forma em verso, um corpo rígido que obedece a uma série limitada e suficientemente conhecida de motivações, conteúdos e recursos técnico-literários. Na leitura destes três casos qualificados, bem como na de todos os outros que investigo na segunda parte, servime, contudo, de juízos dedutivos (sátira como oposição, assalto, agressividade), embora apenas naquilo que as generalizações, em articulação com juízos induzidos por cada obra na sua individualidade, permitem sobre o reconhecimento da interdependência relativa dos elementos que participam na sátira. (...)

INTRODUÇÃO

PRIMEIRA PARTE: PARA UMA TEORIA DA SÁTIRA

1. A QUESTÃO DAS ORIGENS E AS TRADIÇÕES SATÍRICAS
2. A sátira como linguagem
3. Propriedades e impropriedades
3.1. Sátira e cómico
3.2. Sátira e grotesco
3.3. Sátira e ironia
4. Formas
4.1. Sátira e paródia
4.2. Sátira e invectiva
4.3. Sátira e epigrama
5. A crítica da sátira em Portugal

SEGUNDA PARTE: A SÁTIRA NA POESIA PORTUGUESA

1. Cancioneiros medievais
1.1. Trovadorescos
1.2. Cancioneiro Geral de Garcia de Resende
2. Classicismo
2.1. Sá de Miranda. 2.2. António Ferreira. 2.3. Pêro de Andrade Caminha. 2.4. André Falcão de Resende
3. Maneirismo
4. Barroco
4.1. Baltasar Gracián. Francisco de Pina e Melo
4.2. (In)definições
4.3. Gregório de Matos
5. Neoclassicismo
5.1. Luís António Verney. Pedro José da Fonseca. Francisco José Freire
5.2. Correia Garção. 5.3. Paulino António Cabral. 5.4. Bocage. 5.5. José Agostinho de Macedo. 5.6. António Lobo de Carvalho
6. Romantismo
6.1. Almeida Garrett. 6.2. Faustino Xavier de Novais. 6.3. Camilo Castelo Branco. 6.4. Mendes Leal e Guilherme Braga
7. Realismo
7.1. Antero de Quental. Eça de Queirós. Ramalho Ortigão
7.2. Antero de Quental. 7.3. Guilherme de Azevedo. 7.4. Bulhão Pato. 7.5. João de Deus
8. Do Realismo ao Pré-Modernismo
8.1. Augusto Gil. 8.2. José Duro. 8.3. Cesário Verde. 8.4. João Penha. 8.5. Gonçalves Crespo. 8.6. António Feijó. 8.7. João Saraiva. 8.8. Gomes Leal. 8.9. Poetas populares. 8.10. Teixeira de Pascoaes
9. Modernismo
9.1. Orpheu
9.1.1. Fernando Pessoa. 9.1.2. Almada Negreiros. 9.1.3. Álvaro de Campos. 9.1.4. Alberto Caeiro. 9.1.5. Ricardo Reis
9.2. Presença
9.2.1. José Régio
10. Poetas revelados na década de 40
10.1. Poetas neo-realistas: Novo Cancioneiro
10.2. José Gomes Ferreira
10.3. Cadernos de Poesia
10.3.1. Jorge de Sena. 10.3.2. Sophia de Mello Breyner Andresen. 10.3.3. Eugénio de Andrade
10.4. Poetas surrealistas
10.4.1 Mário Cesariny
10.5. Natália Correia
10.6. António Manuel Couto Viana
11. Alguns poetas revelados na segunda metade do século XX
11.1. Segunda geração neo-realista. Alexandre Pinheiro Torres. 11.2. Mendes de Carvalho. 11.3. Poetas experimentais. 11.4. Luiz Pacheco. 11.5. Ruy Belo. 11.6. Vasco Graça Moura. 11.7. José Carlos Ary dos Santos. 11.8. Armando Silva Carvalho. 11.9. Fernando Assis Pacheco. 11.10. Canção de resistência e de combate. 11.11. Alberto Pimenta. 11.12. Adília Lopes. 11.13. Paulo da Costa Domingos. 11.14. A. DASILVA O. 11.15. José Emílio-Nelson. 11.16. Jorge de Sousa Braga. 11.17. Pedro Mexia e Manuel de Freitas

TERCEIRA PARTE: TRÊS POETAS SATÍRICOS EXEMPLARES

I. Nicolau Tolentino: o lúdico e o lúcido

1. Premissas
2. A metalinguagem tolentiniana sobre a sátira
3. REALISMO LÍRICO E INDECIDIBILIDADE MORAL
4. Uma ficção autobiográfica como biografia: o pícaro em Tolentino
5. A verdade da vida e a verdade do texto
6. O satírico e o pícaro
7. Procedimentos técnico-literários

II. Guerra Junqueiro: acentuação do interdito

1. Premissas
2. Metáforas da sátira, géneros, funções
3. Propriedades: intencionalidade, responsabilidade, autoridade
4. Dicção, gestualidade e operação catártica
5. Do eu crítico e incisivo às críticas da crítica

III. Alexandre O’Neill: alotropia da sátira

1. Premissas
2. A sátira segundo O’Neill
3. Definições e indefinições da sátira
3.1. Do amor como constituição do satírico
3.2. Do grotesco à sátira
3.3. Da ironia e do humor à sátira
3.4. (De)composições, transposições
4. Sátira à linguagem da poesia e às linguagens do quotidiano
5. Entropia, minimalismo e regulação
6. Intertextualidade, hipertextualidade
7. Destino de uma obra, destino de um poema

CONCLUSÕES.

BIBLIOGRAFIA.

1. Bibliografia activa
1.1. Textos satíricos
1.1.1. Internacionais
1.1.1.1. Gregos e latinos
1.1.1.2. Outros clássicos
1.1.2. Nacionais
1.1.2.1. Autores privilegiados
1.1.2.1.1. Nicolau Tolentino
1.1.2.1.2. Guerra Junqueiro
1.1.2.1.3. Alexandre O’Neill
1.1.2.2. Outros autores portugueses
2. Bibliografia passiva
2.1. Sátira
2.2. Cómico, ironia e grotesco
2.3. Autores privilegiados
2.3.1. Nicolau Tolentino
2.3.2. Guerra Junqueiro
2.3.3. Alexandre O’Neill
2.4. Outros autores portugueses
2.5. Bibliografia geral

Il breve saggio, uscito sul n. 76 della rivista "il verri" (giu. 2021), tenta di 'mettere in salvo' la poesia di Carlo Bordini dalle interpretazioni di una parte della critica letteraria contemporanea.
Di fatto, schiacciare Bordini nella categoria univoca della lirica è tanto parziale quanto ridicolo, stante l'infinità di rilievi testuali che rendono assai più complessa la sua figura di autore, per tanti aspetti vicina - anche cronologicamente - a quella di Corrado Costa, oltre che ponte inavvertito verso esperienze che dagli anni Novanta in poi avrebbero segnato una svolta nelle scritture in versi e in prosa in terra di Francia.

IRONY AND TRANSLATION Ирония и перевод

Citation (formatted-apa)
Szczerbowski, T. (2008). Ironia a przekład. W: M. Filipowicz‐Rudek & J. Konieczna‐Twardzikowa (red.), Między oryginałem a przekładem. Poczucie humoru a przekład (s. 37–46). Kraków: Księgarnia Akademicka.