- Old Norse Religion, Epic poetry, Poetic Edda, Old Norse Literature, Norse mythology, Scandinavian Mythology, and 31 moreComparative mythology, Mythology (Old Norse Literature), Mythology, Eddic Poetry, Slavic Mythology, Sámi Studies, Mythology And Folklore, Shamanism, Finno-Ugric Peoples, Finno-Ugric Mythology, Finno-Ugric studies, Oral Poetry, Finno-Karelian Mythology, Finno-Ugric tradition, Finno-Ugric languages, Folklore, Laments (Anthropology), Comparative Religion, Anthropology of Shamanism, Oral literature, Myth and Literature, Sakha (Yakutiia), Evenki, Folkloristics, Folk songs, Oral Traditions, Turkic & Altaic Studies, Cultural History Of Ghosts, Witchcraft, Religion and Magic, Traditional Shamanism, and Shamanism and Shamanic Healingedit
Nossa exposição objetiva apontar algumas reflexões sobre a necessidade de surgimento do termo “pós-xamanismo”, evidenciando a falta de termos analítico-conceituais para descreverem sociedades de passado xamânico que posteriormente... more
Nossa exposição objetiva apontar algumas reflexões sobre a necessidade de surgimento do termo “pós-xamanismo”, evidenciando a falta de termos analítico-conceituais para descreverem sociedades de passado xamânico que posteriormente sofreram revoluções culturais e sincretismos e, após os quais, as ideologias xamânicas necessitaram serem renegociadas para perdurarem em novos contextos culturais. Como exemplo dessa demanda teórica, elegemos o contexto cultural da Finlândia e Carélia onde operavam especialistas religiosos conhecidos por tietäjät.
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Ainda são escassos os estudos voltados ao modo como o corpo era compreendido no contexto cultural da Escandinávia Medieval. Partindo do princípio antropológico de que nas sociedades circula um modelo hegemônico de imagem corporal... more
Ainda são escassos os estudos voltados ao modo como o corpo era compreendido no contexto cultural da Escandinávia Medieval. Partindo do princípio antropológico de que nas sociedades circula um modelo hegemônico de imagem corporal socialmente construído e compartilhado que fornece um molde de referência de acordo com o qual o corpo é compreendido, nosso objetivo é apontar como esse modelo corpo na Escandinávia Medieval era percebido em termos de (im)penetrabilidade. Como se trata de uma sociedade prémoderna, investigaremos a relação entre a prática de magia e a concepção de corpo, apontando como a primeira termina por reforçar a imagem hegemônica de corpo, organizando o modo como as diferentes forças e agências do mundo impactam seus limites físicos, sobrenaturais ou não.
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Partindo do poema éddico Vafþrúðnismál, propomos analisar os possíveis contextos e elementos culturais que o permeiam e aos quais ele faça provável remissão. Para isso, investigaremos o motivo mitológico da disputa de sapiência entre... more
Partindo do poema éddico Vafþrúðnismál, propomos analisar os possíveis contextos e elementos culturais que o permeiam e aos quais ele faça provável remissão. Para isso, investigaremos o motivo mitológico da disputa de sapiência entre Óðinn e o gigante Vafþrúðnir, apontando um paralelo na mitologia fínica, incarnado respectivamente nas figuras de Väinämöinen e Joukahainen, e apontando como ambos os casos sugerem uma ligação entre esse motivo narrativo com gêneros de magia, como o galdr na Escandinávia medieval e os tietäjät da Finlândia e Carélia modernas. Nossa abordagem comparativista é ancorada na perspectiva da mitologia como prática discursiva e cultural, manifesta por meio de uma matriz simbólica.
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Sendo símbolo fortemente polissêmico, a serpente é encontrada em uma vasta quantidade de tradições espalhadas pelo mundo. Considerando que os povos nórdicos mantiveram contatos e intercâmbios culturais com os povos fínicos por séculos a... more
Sendo símbolo fortemente polissêmico, a serpente é encontrada em uma vasta quantidade de tradições espalhadas pelo mundo. Considerando que os povos nórdicos mantiveram contatos e intercâmbios culturais com os povos fínicos por séculos a fio, é interessante que se crie um quadro comparativo para identificarmos e posteriormente evidenciarmos as semelhanças e diferenças no modo como cada uma dessas tradições representava a serpente.
Research Interests: Mythology (Old Norse Literature), Comparative mythology, História e Cultura da Religião, Historia, Mitologia, and 8 moreHistoria Cultural, MITOLOGÍA COMPARADA, Religião, Animali Simbolismo, Mitologia Nordica, Ciências da Religião, Antropologia da religião, and História das religiões e religiosidades
Thor e Perun eram, respectivamente, as divindades escandinava e eslava do trovão, presentes nos panteões das religiões pré-cristãs desses povos. Nosso objetivo é analisar três fontes literárias medievais e nelas identificar se há alguma... more
Thor e Perun eram, respectivamente, as divindades escandinava e eslava do trovão, presentes nos panteões das religiões pré-cristãs desses povos. Nosso objetivo é analisar três fontes literárias medievais e nelas identificar se há alguma semelhança no modo como os dois deuses foram descritos ou, então, se possuíam atributos e áreas de regência similares. Nos propusemos a investigar a Crônica Primária Russa, o Landnámabók e a Eyrbyggja Saga. Enquadramos nosso trabalho metodologicamente nos conformes estipulados por Schjødt, caracterizando-o enquanto proposta de um comparativismo genético, ou seja, na realização de uma comparação entre os sistemas mitológicos e religiosos de dois povos que estiveram em contato durante sua história. Terminamos evidenciando aspectos entre os dois deuses que de fato se mostraram semelhantes, como suas ligações com os trovões, fenômenos atmosféricos e a fertilidade, suas características bélicas e suas funções de protetores dos homens e da comunidade.
Research Interests: Russian Studies, Mythology, Medieval Scandinavia, Norse mythology, Comparative mythology, and 15 moreHistory of Religious Studies, Religious Studies, Mitologia, Slavs, Medieval Russia, Slavs pagan studies, Slavs and Balts Mythology and Folklore, Mitologia Nordica, Paganismo, Ciências da Religião, Idade Média, Deuses Nórdicos, História das religiões e religiosidades, Escandinavia, and Mitologia Escandinava
Os Sámis são vários povos de etnia Fino-Úgrica que habitam territórios da Suécia, Noruega, Finlândia e a Península de Kola, na Rússia, e possuem seus próprios idiomas e religiosidade. Antes da conversão ao cristianismo, a religião Sámi... more
Os Sámis são vários povos de etnia Fino-Úgrica que habitam territórios da Suécia, Noruega, Finlândia e a Península de Kola, na Rússia, e possuem seus próprios idiomas e religiosidade. Antes da conversão ao cristianismo, a religião Sámi era politeísta, animista e de caráter xamânico e ritualístico. Nosso objetivo é contextualizar essa religiosidade no âmbito das Ciências das Religiões, demonstrando o que elas podem oferecer para melhor compreensão dessa religião. Assim, traçaremos uma breve trajetória das Ciências das Religiões a nível epistemológico, analisaremos algumas definições do étimo religião e discutiremos alguns de seus problemas e limitações ao longo da história. Por fim, traremos alguns dos principais aspectos que constituem a religião Sámi antiga, numa tentativa de trazê-la para o debate das Ciências das Religiões.
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Kalevipoeg foi a epopeia estoniana surgida no século XIX, escrita por Friedrich Reinhold Kreutzwald. O épico surgiu acima de tudo para atender à necessidade da Estônia de livrar-se do domínio cultural germânico por meio da criação de uma... more
Kalevipoeg foi a epopeia estoniana surgida no século XIX, escrita por Friedrich Reinhold Kreutzwald. O épico surgiu acima de tudo para atender à necessidade da Estônia de livrar-se do domínio cultural germânico por meio da criação de uma identidade nacional genuinamente estoniana que não demonstrasse qualquer traço de seus dominadores alemães. Os valores e características necessários à construção de tal identidade convergiram no herói Kalevipoeg, retirado do folclore nativo e reconfigurado para que se encaixasse aos moldes épicos e ideais românticos do XIX. O objetivo do presente artigo foi o de investigar como Kreutzwald atribuiu um ethos específico à figura do(s) feiticeiro(s) e qual conotação conferiu à prática da magia em sua obra. Elucidaremos como esta possui uma conotação majoritariamente negativa na epopeia, praticada pelo ethos do estrangeiro maligno.
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Research Interests: Comparative Religion, Mythology And Folklore, Mythology, History of Religion, Old Norse Literature, and 15 moreShamanism, Comparative mythology, Old Norse Religion, História e Cultura da Religião, Saami Mythology, Antropología cultural, Mitologia, História, Old Norse Sorcery, MITOLOGÍA COMPARADA, Mitologia Nordica, Ciências da Religião, Magia, Xamanismo, and Ciências das Religiões
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Thor, Ukko e Horagalles são, respectivamente, as divindades nórdica, finlandesa e sámi do trovão. O presente estudo visa investigar as principais fontes primárias que mencionem esses deuses ou apresentem quaisquer tipos de narrativa... more
Thor, Ukko e Horagalles são, respectivamente, as divindades nórdica, finlandesa e sámi do trovão. O presente estudo visa investigar as principais fontes primárias que mencionem esses deuses ou apresentem quaisquer tipos de narrativa mitológica a seu respeito, evidenciando os principais atributos e traços mais elementares a eles conferidos em tais fontes. Numa tentativa de captar as dimensões mitológicas, simbólicas e culturais dessas divindades, analisaremos suas figuras em obras literárias inseridas em seus contextos culturais e históricos específicos, oferecendo antecipadamente as críticas e contextualizações necessárias desses materiais. Feito isso, elencaremos quais convergências e divergências foram observadas entre essas três figuras divinas no que diz respeito aos atributos e descrições que as englobam. Elegemos a perspectiva do comparativismo conforme proposta por Schjødt. Mais especificamente, e segundo o próprio autor, executaremos o chamado comparativismo de terceiro nível: compararemos os nórdicos com outros povos politeístas com quem estes estiveram em contato. Também faremos uso do conceito de centros semânticos como ferramenta auxiliar para percebermos as categorias de identificação atribuídas a esses deuses dentro de seus respectivos discursos míticos.
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Poema épico da etnia Setu, povo de origem fino-úgrica que habita a fronteira entre a Estônia e a Rússia.
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Oina e Yukar são os nomes dados aos dois tipos de tradições épicas orais presentes entre os povos indígenas Ainu.
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Epopeia do povo mordoviano, indígenas de origem fino-úgrica que habitam território russo, na chamada República da Mordóvia.
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Canto épico de conteúdo xamanístico pertencente aos povos
Nanai, que habitam a Sibéria e o norte da China.
Nanai, que habitam a Sibéria e o norte da China.
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Epopeia da Letônia, concebida e escrita por Andrejs Pumpurs entre os anos de 1872-1887.