
Eduardo Costa Pinto
Atualmente é Gerente Executivo da GPP (Gestão de Parceria e Processos) da E&P da Petrobras e professor (cedido) do Instituto de Economia da UFRJ.
Foi Consultor da Presidência da Petrobras (2023-2024) realizando estudos (sobre novos negócios, parcerias, avaliação de cenários e riscos e impactos do Capex sobre a geração de emprego direto e indireto) e pareceres das pautas apresentadas na Reunião de Diretoria Executiva (RDE) nas áreas de Finanças, Planejamento Estratégico, Desempenho e de Estudos de Avaliação Econômica e Técnica (EVTE) de novos projetos, sobretudo na área de EP, que subsidiaram a tomada de decisão do presidente no colegiado da RDE.
Foi Vice-Diretor (2019-2023), Diretor de Pós-Graduação (2019-2019) e Diretor de Graduação (2013-2015) do Instituto de Economia da UFRJ.
Foi professor de graduação e especialização (latu sensu) em diversas instituições (FACAMP, UEZO, FGV, IBMEC, UFBA, etc.); pesquisador bolsista do INEEP (2017-2022) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada/IPEA (2012-2014); Técnico de Pesquisa e Planejamento do IPEA/DF (2009-2012); e Técnico de Nível Superior do Governo do Estado da Bahia (2005-2006).
Doutor em Economia pela UFRJ, Mestre em Economia pela UFBA e Graduado em Administração pela UFBA.Possui 20 anos de experiência em ensino, pesquisa, gestão e planejamento governamental nas áreas de economia e administração, conduzindo profissionais, projetos e estudos. Desenvolveu e desenvolve pesquisas e consultorias nas áreas de: 1) economia do petróleo e da Petrobras, com ênfase nos impactos macroeconômicos dos investimentos da Petrobras, na gestão financeira e na administração de portfólio (valuation, modelo de estimação de resultados financeiros, indicadores de desempenho e de riscos, etc.) da Petrobras; e 2) economia brasileira, economia política e economia política internacional, com ênfase nos seguintes temas: padrão de acumulação, taxa de lucro, China, Cadeias Globais de Valor, Estado, crise brasileira e a questão militar brasileira.Organizador de 4 livros. Autor de 48 capítulos de livros (16 deles focados no setor de petróleo e gás e na Petrobras), de 36 artigos em revistas acadêmicas e de mais de 40 textos em jornais de notícias. Citações do trabalhos 1.690 em (Google Acadêmico). Participou nos últimos 5 anos de mais de 250 webinars.
Foi Consultor da Presidência da Petrobras (2023-2024) realizando estudos (sobre novos negócios, parcerias, avaliação de cenários e riscos e impactos do Capex sobre a geração de emprego direto e indireto) e pareceres das pautas apresentadas na Reunião de Diretoria Executiva (RDE) nas áreas de Finanças, Planejamento Estratégico, Desempenho e de Estudos de Avaliação Econômica e Técnica (EVTE) de novos projetos, sobretudo na área de EP, que subsidiaram a tomada de decisão do presidente no colegiado da RDE.
Foi Vice-Diretor (2019-2023), Diretor de Pós-Graduação (2019-2019) e Diretor de Graduação (2013-2015) do Instituto de Economia da UFRJ.
Foi professor de graduação e especialização (latu sensu) em diversas instituições (FACAMP, UEZO, FGV, IBMEC, UFBA, etc.); pesquisador bolsista do INEEP (2017-2022) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada/IPEA (2012-2014); Técnico de Pesquisa e Planejamento do IPEA/DF (2009-2012); e Técnico de Nível Superior do Governo do Estado da Bahia (2005-2006).
Doutor em Economia pela UFRJ, Mestre em Economia pela UFBA e Graduado em Administração pela UFBA.Possui 20 anos de experiência em ensino, pesquisa, gestão e planejamento governamental nas áreas de economia e administração, conduzindo profissionais, projetos e estudos. Desenvolveu e desenvolve pesquisas e consultorias nas áreas de: 1) economia do petróleo e da Petrobras, com ênfase nos impactos macroeconômicos dos investimentos da Petrobras, na gestão financeira e na administração de portfólio (valuation, modelo de estimação de resultados financeiros, indicadores de desempenho e de riscos, etc.) da Petrobras; e 2) economia brasileira, economia política e economia política internacional, com ênfase nos seguintes temas: padrão de acumulação, taxa de lucro, China, Cadeias Globais de Valor, Estado, crise brasileira e a questão militar brasileira.Organizador de 4 livros. Autor de 48 capítulos de livros (16 deles focados no setor de petróleo e gás e na Petrobras), de 36 artigos em revistas acadêmicas e de mais de 40 textos em jornais de notícias. Citações do trabalhos 1.690 em (Google Acadêmico). Participou nos últimos 5 anos de mais de 250 webinars.
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Papers by Eduardo Costa Pinto
principais desafios que estão postos para a política energética brasileira no século XXI, dado o contexto de profundas incertezas estruturais (tecnológicas, de custos, financeiras e políticas) no que diz respeito (i) ao papel desempenhado pelo pré-sal no desenvolvimento nacional; (ii) à fragilização dos pilares do modelo elétrico brasileiro e à necessidade de sua requalificação; e (iii) aos caminhos da transição energética dos fósseis para os renováveis, levando em conta os ativos estratégicos
que o país possui.
Nesse artigo argumentaremos que existem sim possibilidades, no curto prazo, de mudanças na política de preços dos derivados da Petrobras – considerando os custos de importações e produção nacional de derivados – que permitem, ao mesmo tempo, reduzir preços, criar valor econômico e aumentar os investimentos.
os próximos anos. De seu futuro depende muito as próprias perspectivas ao
desenvolvimento da América Latina. Neste artigo buscamos ir além do atual diagnóstico
sobre os problemas brasileiros. Partindo, e dissertando sobre, do pressuposto de que o
Brasil passa por uma de suas mais agudas crises e que essa crise levou à inviabilização
do capitalismo industrial brasileiro, tentamos neste artigo dar um passo além. Além de
contar a história de nossa “guerra de todos contra todos”, propomos uma composição
política capaz de iniciar o processo de reconstrução nacional. Amparados em nossa
própria história nacional nossas “notas sobre a reconstrução do Brasil” incluem medidas
no sentido de retomar o desenvolvimento econômico do Brasil pela via da mudança
qualitativa do papel do Estado e aproveitando as oportunidades abertas pela ascensão
chinesa.
dívida da Petrobras entre 2006 e 2017, buscando (i) apresentar os principais determinantes endógenos - opções estratégias da empresa (maior ou menor integração vertical, plano de investimentos, política de preços dos derivados, gestão da dívida, etc.) - e exógenos (taxa de câmbio, preço internacional do petróleo e de seus derivados e taxas de juros internas e externas); e (ii) analisar a economia política do endividamento identificando os grupos de stakeholders que perderam e ganharam com a estratégia da empresa nesse período.
prominence in current economic and political debates. However, most of
those involved in this contemporary quarrel do not know the origins of
this debate. In this regard, this article aims to investigate the genesis of
the debate about inheritances from the perspective of important authors of Classical Political Economy (a constitutive part of classical liberalism) and in the criticism elaborated by Karl Marx against the liberal framework. To this end, at first, we discuss the right to inherit (and bequeath) and its taxation in the classical liberal tradition, especially from the point of view of Adam Smith and Stuart Mill, looking for elements of convergence between these thinkers and the current liberal debate on inheritance and its taxation. Then, we analyze the perspective that opposes the ideas of the liberal tradition, going beyond inheritance taxation in that for these radical authors, especially Karl Marx, the key transformation point would be, in fact, the abolition of inheritances and, above all, private property.
privatizações e a regulação têm perdido legitimidade em
virtude de sua baixa efetividade, qual seria o motivo que tem
levado o governo Bolsonaro e os economistas de mercado
brasileiro a continuarem defendendo a mesma retórica de
quarenta anos atrás?
importance for the Brazilian economy, making the country a potentially relevant actor both in the position of producer and
exporter worldwide. This discovery, linked to the governmental policies of the Workers’ Party governments, boosted the
resumption of Brazilian energy nationalism, which increased the appropriation, by the Brazilian State, of the economic
surplus of oil, and adopted industrial policies aimed at the national expansion of goods and services for the process of
exploration, development, and production of oil. The crisis of the oil industry in 2014/2015 interrupted this nationalism,
with the political and ideological changes of the government after 2016, and with the pressure of the big international oil
companies for the opening of the Brazilian market. That said, this article aims to analyze the interruption of Brazilian energy
nationalism, after the impeachment of Dilma Rousseff in 2016, and the new trajectory adopted in the Brazilian oil and gas
sector, highlighting the sectorial regulatory changes, the new strategy adopted by Petrobras and the possible impacts of
these measures for important segments of the sector (large international oil companies, national equipment suppliers,
consumers of oil products)
Diante disso, esse artigo tem como objetivo analisar os principais elementos (econômicos e políticos) do governo Sarney, destacando o problema da crise da dívida e seus efeitos sobre a luta (entre capitais estrangeiros e nacionais, entre capitalistas e entre capitalistas e trabalhadores) pela apropriação da renda gerada no Brasil que vão impulsionar a inflação (e seu componente inercial) e provocar a deterioração das contas públicas, eliminado a capacidades estatal de continuar manejando políticas desenvolvimentistas.
investment, Mozambique continues to face serious problems in
reducing poverty. This article investigates the characteristics of
Brazilian aid to and investment in Mozambique and scrutinises
how these activities relate to the Mozambican growth. Combining
the literature on the porosity of Mozambican growth with an
analysis of the class dynamics of Brazilian accumulation, this
article identifies the class fractions that sustained the Brazilian
neo-developmental attempt and their capital internationalisation
into Africa. Moreover, it empirically details their role in giving form
to porosity in the Mozambique economy and promoting private
gains at the expense of social losses.
principais desafios que estão postos para a política energética brasileira no século XXI, dado o contexto de profundas incertezas estruturais (tecnológicas, de custos, financeiras e políticas) no que diz respeito (i) ao papel desempenhado pelo pré-sal no desenvolvimento nacional; (ii) à fragilização dos pilares do modelo elétrico brasileiro e à necessidade de sua requalificação; e (iii) aos caminhos da transição energética dos fósseis para os renováveis, levando em conta os ativos estratégicos
que o país possui.
Nesse artigo argumentaremos que existem sim possibilidades, no curto prazo, de mudanças na política de preços dos derivados da Petrobras – considerando os custos de importações e produção nacional de derivados – que permitem, ao mesmo tempo, reduzir preços, criar valor econômico e aumentar os investimentos.
os próximos anos. De seu futuro depende muito as próprias perspectivas ao
desenvolvimento da América Latina. Neste artigo buscamos ir além do atual diagnóstico
sobre os problemas brasileiros. Partindo, e dissertando sobre, do pressuposto de que o
Brasil passa por uma de suas mais agudas crises e que essa crise levou à inviabilização
do capitalismo industrial brasileiro, tentamos neste artigo dar um passo além. Além de
contar a história de nossa “guerra de todos contra todos”, propomos uma composição
política capaz de iniciar o processo de reconstrução nacional. Amparados em nossa
própria história nacional nossas “notas sobre a reconstrução do Brasil” incluem medidas
no sentido de retomar o desenvolvimento econômico do Brasil pela via da mudança
qualitativa do papel do Estado e aproveitando as oportunidades abertas pela ascensão
chinesa.
dívida da Petrobras entre 2006 e 2017, buscando (i) apresentar os principais determinantes endógenos - opções estratégias da empresa (maior ou menor integração vertical, plano de investimentos, política de preços dos derivados, gestão da dívida, etc.) - e exógenos (taxa de câmbio, preço internacional do petróleo e de seus derivados e taxas de juros internas e externas); e (ii) analisar a economia política do endividamento identificando os grupos de stakeholders que perderam e ganharam com a estratégia da empresa nesse período.
prominence in current economic and political debates. However, most of
those involved in this contemporary quarrel do not know the origins of
this debate. In this regard, this article aims to investigate the genesis of
the debate about inheritances from the perspective of important authors of Classical Political Economy (a constitutive part of classical liberalism) and in the criticism elaborated by Karl Marx against the liberal framework. To this end, at first, we discuss the right to inherit (and bequeath) and its taxation in the classical liberal tradition, especially from the point of view of Adam Smith and Stuart Mill, looking for elements of convergence between these thinkers and the current liberal debate on inheritance and its taxation. Then, we analyze the perspective that opposes the ideas of the liberal tradition, going beyond inheritance taxation in that for these radical authors, especially Karl Marx, the key transformation point would be, in fact, the abolition of inheritances and, above all, private property.
privatizações e a regulação têm perdido legitimidade em
virtude de sua baixa efetividade, qual seria o motivo que tem
levado o governo Bolsonaro e os economistas de mercado
brasileiro a continuarem defendendo a mesma retórica de
quarenta anos atrás?
importance for the Brazilian economy, making the country a potentially relevant actor both in the position of producer and
exporter worldwide. This discovery, linked to the governmental policies of the Workers’ Party governments, boosted the
resumption of Brazilian energy nationalism, which increased the appropriation, by the Brazilian State, of the economic
surplus of oil, and adopted industrial policies aimed at the national expansion of goods and services for the process of
exploration, development, and production of oil. The crisis of the oil industry in 2014/2015 interrupted this nationalism,
with the political and ideological changes of the government after 2016, and with the pressure of the big international oil
companies for the opening of the Brazilian market. That said, this article aims to analyze the interruption of Brazilian energy
nationalism, after the impeachment of Dilma Rousseff in 2016, and the new trajectory adopted in the Brazilian oil and gas
sector, highlighting the sectorial regulatory changes, the new strategy adopted by Petrobras and the possible impacts of
these measures for important segments of the sector (large international oil companies, national equipment suppliers,
consumers of oil products)
Diante disso, esse artigo tem como objetivo analisar os principais elementos (econômicos e políticos) do governo Sarney, destacando o problema da crise da dívida e seus efeitos sobre a luta (entre capitais estrangeiros e nacionais, entre capitalistas e entre capitalistas e trabalhadores) pela apropriação da renda gerada no Brasil que vão impulsionar a inflação (e seu componente inercial) e provocar a deterioração das contas públicas, eliminado a capacidades estatal de continuar manejando políticas desenvolvimentistas.
investment, Mozambique continues to face serious problems in
reducing poverty. This article investigates the characteristics of
Brazilian aid to and investment in Mozambique and scrutinises
how these activities relate to the Mozambican growth. Combining
the literature on the porosity of Mozambican growth with an
analysis of the class dynamics of Brazilian accumulation, this
article identifies the class fractions that sustained the Brazilian
neo-developmental attempt and their capital internationalisation
into Africa. Moreover, it empirically details their role in giving form
to porosity in the Mozambique economy and promoting private
gains at the expense of social losses.
Este livro, disponibilizado pelo Ipea e elaborado com a colaboração de vários professores de diversas universidades brasileiras, sob a coordenação de Marcos Antonio Macedo Cintra, Edison Benedito da Silva Filho e Eduardo Costa Pinto, estimula o debate sobre as principais características do “modelo de desenvolvimento chinês” e as céleres transformações ocorridas no “socialismo de mercado”, ou uma das formas existentes de organização do capitalismo na China contemporânea. Este debate entre funcionários públicos, formuladores de políticas, empresários, sindicatos, partidos políticos, acadêmicos, jornalistas e estudantes pode ser frutífero para alimentar a discussão sobre um novo desenho de desenvolvimento para o Brasil, projeto que deverá implicar mudanças na inserção internacional do nosso país, nas dimensões comercial, produtiva e financeira.
exclusive, of the effects of the US-China axis, once the exchange rate that was derived from the economic policy was almost always unfavorable to the sector; (ii) there was no change in
the relative position in the power bloc of the big industrial bourgeoisie of commodities export, specially considering the maintenance of the relative weight of its wealth stock (net assets) and the instability of its wealth flow (net profits). The positive external effects for the sector were almost totally annulated by the negative effects produced by the exchange rate; and (iii) the big financial/banking national and international bourgeoisie expanded its relative share on wealth stock (net assets) due to the maintenance of high profits (net) and to the extraordinary levels of profitability, making evident that there was no change over its economic power. These results were a consequence of high levels of interest rates and of the elevate primary surplus, both made possible due to the Central Bank’s operational independence and to its monetary management, an expression of the political power of this fraction. The combination of economic and political power produced such result, which is an evidence of the hegemonic
position of the fraction over the power bloc. Moreover, the idea that the dominated class is represented in Lula’s government and in its Bolsa Família Program provides the actual legitimating exploitation, once the dominated class accepts the government policies that ensure the domination by the fractions of the power bloc. Therefore, we experience nowadays, under Lula’s government, a “hegemony in reverse”, in which the accumulation and domination done by the power bloc are kept untouched.
Este curso tem como objetivos (1) discutir e analisar as principais interpretações marxistas que tratam dos temas da acumulação, do poder e do mercado mundial; bem como (2) analisar, a partir desse referencial, a formação social brasileira a partir do governo Lula até o Bolsonaro e as faces do capitalismo contemporâneo, marcado pela financeirização, restruturação produtiva (Cadeias Globais de Valor), pela ascensão da China e pela crise do capitalismo contemporâneo.
Este texto tem como objetivos (i) apresentar a visão do Bolsonaro (e seu clã) e, sobretudo, do núcleo militar de seu governo a respeito do que eles entendem por socialismo (“marxismo cultural” e “politicamente correto”); e (ii) identificar as origens dessa interpretação que se vincula as ideias desenvolvidas pelos neoconservadores americanos da década de 1980 (os paleoconsertives hoje mais conhecidos como alt-right) em sua vertente paranoica do “marxismo cultural” e do “politicamente correto”.
Essa interpretação (hoje conhecida como alt-right) que pode ser encarada como loucura (paranoia) é a fonte utilizada pelo presidente Jair Bolsonaro para afirmar que irá salvar o povo brasileiro do socialismo; porém, como diria o velho bardo: apesar de ser loucura, ainda assim revela método.