Historia Global

Después de describir la situación política en la que nacieron la Microhistoria y la Historia Global, en este artículo se propone una definición amplia de ambos campos con el objetivo de establecer cuáles innovaciones metodológicas realizaron. Al mismo tiempo, el autor muestra una serie de renovadas
perspectivas, que le permiten estudiar la influencia de estas corrientes y la relación que establecieron con
otras ciencias sociales —además de la Historia y la Antropología—, y con el sentido político y científico del
debate historiográfico actual. Con esto estudio se busca entonces esclarecer las incertidumbres del concepto
de lo global.

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This article describes the political situation in which Microhistory and global history developed. It also proposes a broad definition of both fields in order to establish the methodological innovations derived
from them. At the same time, the author presents a series of renewed perspectives, which enable the study
of the influence of these trends and the relationships they established with other social sciences —besides
History and Anthropology— and the political and scientific directions of the current historiographical
debate. This study aims to clarify the uncertainties of the concept of the global.

Dennis Flynn y Arturo Giráldez nos proponen desafiar las perspectivas eurocéntricas que embebieron a las explicaciones de la Historia Económica de la Edad Moderna. A partir de las cifras del comercio de la plata elaboradas por Barrett, Boxer, Te Paske los autores nos muestran que a partir de la fundación de Manila se había iniciado un comercio mundial, cuyo centro era Asia y del cual Europa participaba como intermediario. Solamente la plata americana puede explicar el florecimiento de la corona española, afirman los investigadores.

La circulación de esclavos, africanos e indígenas fue constante y amplia durante el tiempo colonial. Esta exposición, no obstante, se centrará en el fenómeno de la esclavitud negra, específicamente. Este traspaso poblacional de cautivos se dio entre pueblos y haciendas, entre ciudades, y fuera de las fronteras de los corregimientos, capitanías o virreinatos y, evidentemente, entre continentes. La llegada del esclavo negro, su adaptación al territorio, a la sociedad en la que era insertado y su oficio, fueron aspectos determinantes en su trayectoria de vida y el lugar que ocuparía su descendencia. Como han dicho muchos autores, entre ellos Herbert Klein y Jean-Paul Zúñiga, el espacio geográfico y productivo fue primordial para el desarrollo de las adaptaciones de los afrodescendientes en el continente.

Portugal foi ponto de chegada e de partida de gentes, culturas, línguas, ideias, tendências de gosto, comportamentos, crenças, instituições, produtos que sempre foram variáveis e que aqui e nos ubíquos lugares onde chegaram imprimiram sinais de miscigenação plurimodal, que foram enriquecendo as cores do mundo, mas também provocando disrupções, violência, tantas vezes guerra, sofrimento e fenómenos de resistência. Esta História Global de Portugal pretende oferecer um conhecimento crítico, mediante um exercício de síntese analítica, que permita produzir uma visão de conjunto da história que, tendo tido a sua génese no território português ou por ele tendo passado, estimulou os processos de encontro e desencontro do mundo global hodierno. É um Portugal em contacto com o(s) mundo(s), recebendo e exercendo influências que as fronteiras físicas e mentais não conseguiram barrar, que interessa aqui considerar. Portugal é o resultado de incontáveis dinâmicas de diálogo e de choque com outros lugares. E o mundo tem traços das mediações que os habitantes do espaço de Portugal espalharam. É esta fascinante história que aqui se pretende contar para melhor percebermos quem somos e o mundo em que vivemos.

A disciplina tem como objetivo: 1) instigar os estudantes a pensar historicamente as relações internacionais e 2) analisar as principais questões que marcaram a política mundial no século XX. Após uma introdução sobre tempo, historiografia e conhecimento histórico no campo das relações internacionais, o curso avança com as origens da 1o Guerra Mundial e finaliza com a discussão sobre as tendências internacionais no pós-Guerra Fria. Dividido em duas partes, no primeiro bloco enfatiza o estudo de dinâmicas centradas nas regiões do Norte Global (Europa, União Soviética/Rússia, EUA), já a segunda parte destaca as implicações da Guerra Fria no então chamado Terceiro Mundo (Ásia, África e América Latina). Especial atenção será dada à problemas e conceitos que privilegiam a análise de histórias cruzadas e interconectadas, articulando diferentes espaços e poderes, nacionais, regionais e globais. Além da leitura de textos, o curso propõe trabalhar com linguagens diversas, como a interpretação de imagens, mapas e materiais audiovisuais, bem como o tratamento direto com fontes documentais primárias, para estimular a imaginação dos estudantes no diálogo crítico com os temas tradicionais da História das Relações Internacionais, tais como história política e diplomática, além de guerras, revoluções e golpes de Estado.

Resumo
A presente tese tem como foco o mercado privado e não institucional de crédito na cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 1820 a 1860. Através de uma análise de jornais, livros de notas, ações de execução de dívidas, penhoras judiciais e registros de letras, buscou-se traçar um quadro que evidência a complementaridade entre os diferentes instrumentos de crédito em circulação na praça carioca durante o período. Embora a cidade não tenha contado com um sistema bancário entre os anos de 1829 até 1838, isto não impediu um acentuado crescimento demográfico e comercial. Este incremento nas atividades econômicas geraram forte demanda por capitais que foi suprida por um incentivo estatal que visava direcionar a poupança e capitais privados ao mercado, criando com isso um amplo e complexo mercado privado de crédito cujo um importante pilar de sustentação foi a presença de uma relação interligada e circular entre crédito e propriedade privada. A cidade contava na época com um aquecido mercado de penhor e de segunda mão que foi capaz de absorver e impulsionar este movimento cíclico entre crédito e propriedade. Dentro deste quadro, a escravidão teve um papel de destaque e as penhoras judiciais indicam que a propriedade escrava garantiu o pagamento de dívidas, servindo não apenas como lastro, mas também como importante propulsor à circulação de crédito durante a primeira metade do século XIX na cidade do Rio de Janeiro.

Abstract
This dissertation investigates the private and non-institutional credit markets in the city of Rio de Janeiro between the years of 1820 to 1860. Based on a research and analysis of newspaper, notary books, debt ligation cases, judicial attachments and bills of exchange registries, this study seeks to build the background of the city´s credit market, one in which becomes evident a strong complementarity between the different credit titles in circulation in the city at the time. Even though Rio has had no banking system between 1829 and 1838, the city experienced a sharp demographic and commercial boom during these period. Such increase in the city’s economic activity was responsible for a striking rise in the demand for investment capital and such demand was met by a coordinated state effort that striven to allocate and redirect private savings towards the market. Such movement was responsible for the emergence of a vast and complex private credit market in which one of its cornerstones was the presence of an intertwined relationship between credit and private property. At that time, the city had a thriving pawning and second-hand goods market that was able to accommodate and foster this circular dynamics observed between private property and credit. This created a background where slaves had an important role and judicial attachments of slave property as means of securing debts served an important function, both as a safeguard and propeller for credit circulation during the first half of the nineteenth century in the city of Rio de Janeiro.

La presente historia indaga por el proceso de formación de maestras en Colombia y México entre los años de 1870 y 1911. Se parte del análisis comparativo del transcurrir educativo que conllevo la educación de mujeres profesoras en dos regiones situadas en los extremos del Mar Caribe pertenecientes a un distinto orden nacional. Esta comparación permitió establecer los rasgos y características similares y propias de las regiones de estudio, heredadas de un pasado colonial común y el tránsito y la conexión mediada por un contexto geográfico que las situó en la periferia de los Estados nacionales hispanoamericanos como lo son Yucatán y el Caribe colombiano.

Para entender el siglo XIX español con posterioridad a 1825 resulta indispensable incluir a Cuba, Puerto Rico y Filipinas. El carlismo, como fenómeno central de nuestra historia, no es una excepción. Durante más de sesenta años trató de jugar sus cartas en el mundo ultramarino, priorizando la acción de tipo conspirativo en detrimento del desarrollo de un apoyo popular vital para el triunfo de cualquier causa política.

Este libro resume los resultados de la investigación llevada a cabo en
el marco del proyecto “La reforma constitucional argentina de 1949:
alcances del constitucionalismo social argentino en perspectiva
transnacional” (UBACyT, Programación Científica 2018). Su objetivo
principal fue el de reconstruir y analizar en el trabajo de la convención
constituyente de 1949, las ideas sobre el alcance del rol del Estado, los
derechos de los trabajadores y la igualdad, identificando procesos de
circulación, traducción y localización de ideas a partir de la perspectiva
de la historia transnacional o global.

RESUMEN: En este artículo analizamos el sistema naval del imperio Habsburgo en su globalidad. El sistema de flotas y armadas funcionó, aunque tuvo como pernicioso efecto secundario el desabastecimiento y la desprotección de enormes áreas. Unos territorios que solo lograron sobrevivir participando activamente del contrabando. Sin duda alguna, monopolio y contrabando fueron inherentes al propio modelo implantado por la metrópolis. Este modelo, con sus carencias, permitió al Imperio Habsburgo mantenerse como potencia hegemónica hasta bien entrado el siglo XVII y como una potencia de segundo orden prácticamente hasta principios del siglo XIX.// ABSTRACT: In this paper we analyze the naval system of the Habsburg Empire as a whole. The fleet and navy system worked although it had as pernicious side effect the shortage and unprotection of huge areas. Some territories that only survived by actively participating in smuggling. Undoubtedly, monopoly and contraband were inherent in the model implanted by the Empire. This system, with its shortcomings, allowed the Habsburg Empire to remain as a hegemonic power until well into the 17th century and as a second-order power practically until the beginning of the 19th century.

RESUMEN El presente trabajo es un primer análisis de las principales problemáticas defensivas que hubieron de tratarse en las islas Filipinas durante el reinado de Carlos II realizado a partir de documentación depositada en el Archivo General de Indias. Se comentan aspectos como la falta de tropas, de armamento, sobre todo artillería, y la dificultad para mejorar las fortificaciones insulares a causa de la cortedad del situado novohispano.

ABSTRACT This work is a first analysis of the main defensive problems in the Philippine Islands during the reign of Charles II of Spain made from documentation placed in the Archivo General de Indias. Discussed aspects such as lack of troops, weapons, mostly artillery, and the difficulty to improve Island's fortifications because of the lack of money sent from the Viceroyalty of New Spain.

The essay aims to «spatialize» microhistory, that is, it proposes a microhistory sensitive to spatiality. I therefore seek to outline a historiographical approach capable of deconstructing the alleged universality of the macro-analytical categories used to describe historical phenomena that at the same time addresses the dialectics between the singularity of each site and the connections produced among sites by the circulation of individuals, objects, ideas, and representations. The essay is divided into four parts. The first section focuses on the way distinct microhistorical approaches have related to the issue of space. The second investigates research strategies that have emerged in the past decade in order to write «global microhistories». In the third section I highlight the key elements of a trans-local microhistory (or "micro-spatial history") through examples drawn from my research in the fields of convict labour and the history of psychiatry. The final section contends that trans-local microhistory is part of global history, and I draw out broader implications for the field.

TAN LEJOS DE TODO, Y TODO LO CONTRARIO
Distancias y políticas de las distancias en torno al archipiélago malvinense (1750-1768)
Hace algunos años, en ocasión de un seminario sobre justicias de proximi- dad, y siguiendo los trabajos pioneros de Guillaume Métairié, propuse organizar la reflexión sobre las diferentes distancias que separaban/acercaban a los jueces de sus justiciables en cinco categorías2. En esta ocasión quiero reflexionar acerca del modo en que las distancias físicas —las geo-métricas, extensiones de tierra y agua que los hombres recorren, atraviesan, observan, perciben, calculan y estudian— pueden gozar de una elástica consideración en contextos de argumentación «técnica» al servicio de la acción política en momentos de disputas entre imperios en «áreas enredadas». Las situaciones que voy a examinar pueden carac- terizarse como ejercicios de puesta en circulación y evaluación de informaciones (verdaderas o falsas, verosímiles o «falseadas», interesadas o ingenuas) que fueron consideradas por parte de los hombres que conformaron el gobierno de Carlos III a la hora de tomar decisiones sobre qué hacer con el archipiélago Malvinas, lo que, sin ninguna duda, era para la Monarquía Hispánica un «territorio lejano». Las fuentes inéditas provienen fundamentalmente del Archivo de Simancas (Valladolid, España) y General de Indias (Sevilla, España); también he consultado manuscritos inéditos e impresos de la Biblioteca Nacional de España (Madrid), de la Bibliothèque nationale de France (París), a la vez que utilizo versiones editadas de algunos manuscritos y panfletos del siglo xviii.

La desnacionalización territorial de los problemas históricos y sus lenguajes: trayectorias, políticas historiográficas y propuestas desde América Latina1
The territorial denationalization of historical problems and their languages: trajectories, historiographic policies, and proposals from Latin America.
En Tiempos Modernos, Vol. 12, Núm. 44 (2022), pp. 4-20.
http://www.tiemposmodernos.org/tm3/index.php/tm/article/view/5695

The purpose of this article is to demonstrate possibilities of research in studies about the so-called Middle Ages from the perspective of Global History as of some examples of studies already developed since the late 1980s, such as the work of Janet L. Abu-Lughod, as well through more current examples such as Catherine Holmes, Noemi Standen, Michael Borgolte and Natalie Davis. Also, will be approached some research and groups in Brazil that somehow already work with the perspective of connected medieval history. Beyond the examples, will be pointed epistemological alternatives for the research of premodern societies that consider the contributions from the non-European historiography. Thus, just as Dipesh Chakrabarty proposed to provincialize Europe and Sanjay Seth proposed to provincialize the western concept of reason, this essay evokes our responsibility - as South American medievalists - to provincialize / decolonize the concept of the Middle Ages, namely to expropriate it from European regionalism and to reinstate it to world history. At last, will be developed considerations about the possible alignment of the perspective of Global History, of the Subaltern Studies, of the Epistemologies of the Global South with the medieval studies in Brazil.

The essays in this volume provide a new perspective on the history of convicts and penal colonies. They demonstrate that the nineteenth and twentieth centuries were a critical period in the reconfiguration of empires, imperial govern-mentality, and punishment, including through extensive punitive relocation and associated extractive labour. Ranging across the global contexts of Africa, Asia, Australasia, Japan, the Americas, the Pacific, Russia, and Europe, and exploring issues of criminalization, political repression, and convict management alongside those of race, gender, space, and circulation, this collection offers a perspective from the colonies that radically transforms accepted narratives of the history of empire and the history of punishment. In this introduction, we argue that a colony-centred perspective reveals that, during a critical period in world history, convicts and penal colonies created new spatial hierarchies, enabled the incorporation of territories into

A disciplina tem como objetivo: 1) oferecer uma visão ampliada das principais questões que marcaram a sociedade, a economia e a política internacional no século XX; e 2) fornecer instrumentos analíticos para os estudantes abordarem as relações internacionais como fenômenos históricos, registrados ou não em arquivos e instituições da memória e situados em processos temporais de duração variável.
Após uma introdução ao conhecimento histórico no campo das Relações Internacionais, o curso avança com as origens da 1a Guerra Mundial e finaliza com a discussão sobre as tendências internacionais após a Guerra Fria. O percurso inicia explorando o estudo das tensões entre as potências do Norte (Europa, EUA, Rússia/União Soviética) e depois desloca o foco para as transformações políticas do chamado Terceiro Mundo (Ásia, África e América Latina). Especial atenção será dada à problemas e conceitos que privilegiem o exame histórico das relações no espaço internacional, ressaltando histórias cruzadas e entrelaçadas, que conectam diferentes territórios e poderes, globais, regionais, nacionais e locais.
Além da leitura de textos, o curso propõe trabalhar com linguagens diversas, como a análise de imagens e mapas, podcasts, canções e materiais audiovisuais de apoio, valorizando as formas de articulação da mídia com o estudo das relações internacionais. Destacar-se-á, dentro do possível, a experiência direta com fontes documentais primárias, no estímulo à interpretação, à prática da pesquisa empírica e à imaginação dos estudantes, como forma de estabelecer um diálogo crítico com os temas já tradicionais da História das Relações Internacionais, tais como a história diplomática e das guerras, além das revoluções e crises econômicas, alianças e formações de blocos de poder, golpes de Estado e mudanças de regime.

EL PDF COMPLETO DEBE DESCARGARSE DESDE ACÁ: https://cerac.unlpam.edu.ar/index.php/quintosol/article/view/6516/7342

Este  artículo  analiza  la  relación  entre  la  historiografía  regional  surgida  de la  renovación  disciplinar  argentina  de  los  años  1980  y  el  archipiélago malvinense  como  uno  de  sus  objetos  posibles.  Atiende  principalmente  a la  historiografía  renovadora  que  se  ocupó  del  período  colonial  y  de  los primeros  años  posrevolucionarios.  Conforme  agendas  de  trabajo  ya existentes  y  otras  incipientes,  muestra  de  qué  manera  Malvinas  puede  (y debe)  formar  parte  de  una  agenda  que  retome  el legado  de  la  historia regional a la luz de las historias conectadas y trasnacionales.
Palabras clave
Malvinas, historiografía, historia regional, historias transnacionales

Este artículo propone revisitar la colonización francesa de las Islas Malvinas, archi- piélago bajo la jurisdicción española frente a la Patagonia, en el Atlántico Sur, para enfocarse sobre aquellos agentes que se movilizaron, sobre los diferentes objetos y sujetos que movilizaron y en los efectos que estos desplazamientos produjeron inicialmente sobre el Archipiélago. El texto se interesa sobre todo en el equipamiento del territorio y sobre la incidencia de esta expe- riencia en la transformación de estas periferias inhóspitas en colonias deseables.

Resumo: Esse artigo tem como proposta pensar as possibilidades teórico-metodológicas para se produzir uma história global da canção. A princípio é possível vislumbrar uma história global da canção partindo de dois eixos: o primeiro é a própria canção, tendo em vista que as particularidades de sua estrutura e sua capacidade de transpor fronteiras possibilitam formas de consumo deslocalizadas e mundializadas. O segundo eixo diz respeito à indústria fonográfica. Acompanhar o seu desenvolvimento, as mudanças na estrutura e na organização da produção fonográfica nos permite verificar seu entrelaçamento com o movimento da globalização. Abstract: This article aims to think about the theoretical and methodological possibilities to produce a global history of the song. At first it is possible to glimpse a global history of the song from two axes: the first is the song itself, given that the particularities of its structure and its ability to cross borders enable delocalized and globalized forms of consumption. The second axis concerns the recording industry. Accompanying its development, changes in the structure and organization of phonographic production allows us to verify its intertwining with the globalization movement. Definição do campo da história global Antes de verificar a viabilidade de uma pesquisa envolvendo a canção e a história global é necessário definir o campo. Para Conrad (2017), a produção da história global aparece da necessidade de se alterar as ferramentas teórico-metodológicas da disciplina em face de uma realidade social em que o contato entre redes e as trocas que essas interações possibilitaram obrigou as ciências sociais a modificar suas perguntas de maneira a gerar respostas capazes de explicar o mundo globalizado. De maneira geral, o autor compreende que:  "Compartimentar así la realidad histórica-em historia nacional y mundial, em estúdios históricos y de área-impiede centrar la mirada em los paralelos y entrelazamientos. La defensa de la historia global, por ende, también nos invita a superar esta fragmentación para llegar a uma comprensión más abarcadora de

O presente estudo visa discutir uma nova abordagem de história global: a perspectiva de  rizoma.  Partindo  do  modelo  epistemológico  de  Gilles  Deleuze  e  Félix  Guattari, advogar-se-á um novo paradigma, explicando-se o que existe de novo e original numa história global  assim  perspectivada,  ponderando  as  virtudes  e  os  limites  que  essa abordagem comporta. Têm-se registado no último quarto de século, por todo o mundo, transformações  muito  decisivas  ao  nível  socioeconômico,  cultural  e  político.  Essa atmosfera  de  mudanças,  muitas  das  quais  inegáveis  avanços  para  o  bem-estar  da sociedade  contemporânea,  como  a  automação,  a  revolução  tecnológica,  e  o crescimento exponencial e irreversível do mundo virtual, lançou novos reptos aos quais algumas  ciências  sociais  e  humanas  ainda  não  conseguiram  dar  uma  resposta  cabal. Neste quadro de superfluidade, os instrumentos convencionais de pesquisa, de reflexão e de análise no âmbito da história, ou melhor, de produção de conhecimento histórico, têm vindo a ser afinados e em alguns casos substituídos. Com o seu foco na integração e  na  conexão,  a  história  global  emergiu  desse  contexto,  mostrando-se  uma  proposta convincente  para  a  construção  de  um  conhecimento  histórico  simultaneamente abrangente e profundo, evidenciando, porém, limites que obrigam a refletir sobre como pode este modelo  ainda  não  dominante  na  historiografia  brasileira,  do  ponto  de  vista teórico-metodológico, ser aprimorado. É o que se propõe neste artigo.

Este  ensayo  trata  del  sistema  de  abastecimiento  de  las  misiones de la Compañía de Jesús en el noroeste de la Nueva España. Sostiene que los jesuitas participaron en la cultura material y de consumo en vías de globalización, lo que desencadenó un considerable y constante flujo de mercancías de todo el mundo del centro del virreinato de la Nueva España a la frontera. Esta situación se ilustra con los pedidos que los misioneros enviaron en 1712 a la Procuraduría de la orden. El suministro se pagó con la ayuda de la Corona y con la plata que las misiones ganaron mediante la venta de sus excedentes agropecuarios a los reales de minas de la región. De esta manera, se puede demostrar que las misiones estaban insertadas en un sistema comercial que movía bienes entre las diferentes partes del globo, pero también se apoyó en procesos de sustitución de importaciones que caracterizaron la globalización temprana

Esta tese aponta para um processo geral pelo qual a cultura
intelectual brasileira teria passado entre as décadas de 1910 e 1930.
Especialmente, ressalta-se a ascensão de perspectivas contrárias aos
princípios da Constituição republicana de 1891 que passa a ser vista
como ultrapassada e decadente, notadamente após a Primeira Guerra
Mundial, a Revolução Russa e o advento do fascismo italiano. Neste
sentido, a trajetória intelectual e biográfica do crítico literário Tristão
de Athayde (Alceu Amoroso Lima) é bastante expressiva. Nele
revela-se tal processo geral em variadas esferas que compõem a
complexidade da cultura intelectual brasileira: os debates culturais,
as avaliações acerca do noticiário internacional, as análises políticas,
as reflexões críticas sobre identidade nacional e a cisão de um país
dividido entre sertão e litoral, as disputas em torno da arte moderna
brasileira, as discussões sobre o papel da religião no interior da
sociedade, os embates sobre os direitos e as questões de gênero, as
reflexões acerca do melhor regime político para o Brasil etc. “Do
ceticismo aos extremos” revela como muitos desses tópicos
deixaram de ser tomados segundo perspectivas plurais e
relativamente democráticas em função de visadas totalizantes em
que o horizonte revolucionário e a utilização da violência para a
consecução dos objetivos políticos tornaram-se uma verdade quase
banal.

Las Filipinas, conquistadas por los españoles a partir de 1565, constituyen un paroxismo del gobierno imperial a distancia. Conectadas con el resto de la monarquía hispánica a través de un galeón que efectúa la travesía sin escalas más larga del mundo –entre Manila y Acapulco–, este archipiélago integra un espacio bisagra entre China, el Pacífico e Insulindia, la India y el mundo árabe-turco. Aún más allá se perfilan, por un lado, la Nueva España y el Atlántico Norte y, por el otro, el Atlántico Sur. Y todo ello desemboca en el estuario del Guadalquivir y Sevilla. En suma, las Filipinas son una frontera imperial situada en el centro de los intercambios que conectan el Sudeste de Asia con el resto del mundo : una “periferia global”. En el presente libro, los autores se interesan principalmente en el rol del espacio en las configuraciones imperiales ibéricas. Para ello, ofrecen un enfoque “a ras de suelo” de la sociedad filipina, al centrarse en estudios de caso, trayectorias, experiencias y hechos de la vida cotidiana. Todo ello se engarza en el conglomerado macrohistórico de un imperio cuyo orgullo y legitimidad descansa en el hecho de que “el sol no se oculta jamás en sus posesiones”, y donde la misa se dice a lo largo de las 24 horas del día.

En este artículo se explora la repercusión de la historia global en la historiografía latinoamericana. A semejanza de lo que ha ocurrido en los países centrales, en los últimos años, el llamado giro global ha ganado gran prominencia en la región. Argumentaremos, sin embargo, que su adopción presenta un rasgo paradójico. Mientras las historias mundiales-el núcleo duro del campo en el ámbito académico anglosajón-han suscitado escaso interés, lo contrario ha ocurrido con enfoques relacionales como la historia transnacional, conectada o cruzada. Detrás de esta desigual acogida subyacen motivos historiográficos y geopolíticos de mucha significación. Se examina al respecto la relación de las tradiciones historiográficas globales latinoamericanas con las nuevas historias universales; se repasan las agendas de investigación conformadas en América Latina en torno a esa aproximación al pasado; y se cotejan sucintamente, en base a dos importantes libros sobre el tema, las implicancias de los modelos de análisis global en la reescritura de las historias nacionales de Chile y Estados Unidos.

This article examines the repercussion of global history on Latin American historiography. Like in the central countries, the so-called global turn has gained great prominence in the region in recent years. This article argues that the adoption of this approach presents a paradoxical feature. While world histories, the core of the field in the U.S and British academy, have aroused little interest, the opposite has occurred with relational approaches such as transnational, connected or entangled history. Significant scholarly and geopolitical issues lie underneath such unequal reception. This essay reviews the relationship between Latin American global historiographical traditions and the new universal histories; the research agendas that are taking shape in the continent around this approach toward the past; and, more succinctly, drawing on two important books on the subject, the implications of global analysis models in the rewriting of the national histories of Chile and the United States.

Este artículo analiza el proceso histórico que llevó de las guerras internas de conquistas del sur de Europa, como la conquista de Al Ándalus, a una nueva fase de expansión y dominio del Atlántico oriental y más tarde a las islas del Caribe. Ese gr an territorio conquistado por la Corona de Castilla entre los siglos XIII y XV dará lugar a una nueva frontera del mundo, constituida también como nuevo centro del sistema mundial. En el presente artículo nos interesa proponer dos nuevos marcos subregional es: el Atlántico oriental y el Caribe afroandaluz. El trabajo analiza históricamente el largo proceso de conquistas militares, colonizaciones y conformación de lógicas de dominación que dieron lugar al Atlántico oriental y el Caribe afroandaluz como nuevas subregiones geopolíticas de dominación colonial hispánica.

Palabras clave: Conquista de Al Ándalus, Andalucía, Mediterráneo, Atlántico oriental y Caribe
afroandaluz