- Lecturer in Geography at Universidade Federal Fluminense in Brazil. PhD in Human Geography at Universidade de São Paulo
CV: http://lattes.cnpq.br/8245022629363967edit
Over the past few decades, a growing number of studies have analyzed the social, spatial, and economic consequences of the sharp rise in corporate ownership of property assets. These studies have shown that financial(ized) rationalities,... more
Over the past few decades, a growing number of studies have analyzed the social, spatial, and economic consequences of the sharp rise in corporate ownership of property assets. These studies have shown that financial(ized) rationalities, preferences, and techniques increasingly shape the investment behavior of corporate landlords, with notable effects in cities and regions. Less attention has been given, however, to the heterogeneity of actors that are bundled together under the umbrella of corporate landlords, as well as to the investment strategies these different actors pursue. In this paper, we aim to fill this gap by analyzing the investment behavior of three corporate and financial investors in Brazil's commercial property markets: pension funds; listed property firms; and real estate investment trusts. Drawing on institutional and evolutionary approaches to economic geography, we build a typology of investor types in Brazil's commercial property markets which shows th...
Research Interests:
International property consultants (IPCs) have become key intermediaries in the globalization of property markets by providing a range of services that generate transparency and comparability in land and property-based investments. While... more
International property consultants (IPCs) have become key intermediaries in the globalization of property markets by providing a range of services that generate transparency and comparability in land and property-based investments. While their role in generating standardized information on local markets is well known, what is less is known is how IPCs help turn property into an income-yielding asset in less developed economies. This article investigates the contested diffusion of financialized valuation approaches in São Paulo’s local property market. Through a qualitative inquiry into large IPCs and their main clients in the city, we show that IPCs have promoted valuation approaches that are tailored to the needs of financial market investors, thus affecting key investment decisions taken by diverse actors. Though these financialized techniques have at times clashed with more traditional views of property ownership prevalent in the country, we show that most often they co-exist wit...
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Situados na interface dos mercados financeiro e imobiliário, os fundos imobiliários adquiriram recentemente maior importância no investimento imobiliário terciário no Brasil. Este artigo examina o crescimento dos fundos imobiliários com... more
Situados na interface dos mercados financeiro e imobiliário, os fundos imobiliários adquiriram recentemente maior importância no investimento imobiliário terciário no Brasil. Este artigo examina o crescimento dos fundos imobiliários com dois objetivos. Em primeiro lugar, trata-se de esclarecer o contexto regulatório e econômico que permitiu o crescimento destes veículos. Em segundo lugar, examinam-se as repercussões territoriais das decisões de investimento. Como conclusão, o artigo sustenta que a lógica financeira que orienta a criação e gestão dos fundos imobiliários explica, de uma parte, a instabilidade que marcou o ciclo de ascensão desses veículos; de outra, a concentração territorial dos seus investimentos.
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Na esteira das transformações recentes nos negócios imobiliários no Brasil, muitas pesquisas abordaram as repercussões econômicas e socioespaciais da formação de grandes grupos empresariais com abrangência nacional. Na discussão sobre as... more
Na esteira das transformações recentes nos negócios imobiliários no Brasil, muitas pesquisas abordaram as repercussões econômicas e socioespaciais da formação de grandes grupos empresariais com abrangência nacional. Na discussão sobre as forças econômicas que viabilizaram a expansão de um grupo pequeno de incorporadoras, é recorrente (embora implícito) o entendimento de que o caráter tardio do processo de centralização do capital nos negócios imobiliários decorreria do poder das elites regionais de preservarem para si o segmento imobiliário como órbita exclusiva de valorização de seus capitais. Embora reconhecendo que o argumento possa ter validade parcial, pretende-se, aqui, argumentar que o ingresso tardio dos negócios imobiliários na dinâmica de formação de grupos econômicos nacionais decorre, prioritariamente, do caráter singular da mercadoria imóvel, que impõe uma série de obstáculos à centralização do capital no setor. O artigo organiza-se em três partes. Inicialmente, oferecemos alguns apontamentos teóricos em torno do conceito de centralização do capital. Em seguida, na segunda seção, discutimos as circunstâncias econômicas que diferenciam o processo de centralização no setor imobiliário. Por fim, refletimos sobre a relevância do conceito de centralização do capital para pensar as mudanças urbanas recentes.
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O presente trabalho pretende avaliar, na perspectiva do debate sobre a gentrificação, as recentes intervenções públicas no Centro de Porto Alegre no sentido de sua “revitalização”. Procura-se identificar os principais atores e interesses... more
O presente trabalho pretende avaliar, na perspectiva do debate sobre a gentrificação, as recentes intervenções públicas no Centro de Porto Alegre no sentido de sua “revitalização”. Procura-se identificar os principais atores e interesses envolvidos, assim como as perspectivas que se colocam para a população afetada pelo processo, em um período caracterizado
por uma mudança de orientação do Estado na gestão urbana.
por uma mudança de orientação do Estado na gestão urbana.
Research Interests:
Focusing on the growth of Real Estate Investment Trusts in Brazil, the paper explores how financializing policy instruments intertwine financial markets and the urban built environment. It studies the career of REITs and questions the... more
Focusing on the growth of Real Estate Investment Trusts in Brazil, the paper explores how financializing policy instruments intertwine financial markets and the urban built environment. It studies the career of REITs and questions the role of financial market capital and actors in urban dynamics. The paper uncovers three processes usually considered separately: i) how a network of public and private financial market actors coaxes state bodies into using their regulatory powers and financial resources to transform real estate into an asset class; ii) how the government-run financial market authority and banks lure urban households into liquid real estate through marketing and education campaigns; and iii) how asset managers are “applied economic geographers” insofar as they channel households’ capital into a selected cities and properties. The active role played by financial actors in the design, enhancement and implementation of such a policy instrument leads us to conclude on their role as urban policy-makers.
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O universo dos debates sobre políticas públicas é ocasionalmente capturado por modas intelectuais que se pretendem soluções universais e inovadoras para os problemas que afligem as metrópoles. Esses modelos de política pública circulam... more
O universo dos debates sobre políticas públicas é ocasionalmente capturado por modas intelectuais que se pretendem soluções universais e inovadoras para os problemas que afligem as metrópoles. Esses modelos de política pública circulam com notável fluidez entre as redes de interação que aproximam profissionais do planejamento regional e urbano, formuladores de políticas públicas, políticos, consultores e acadêmicos, muitas vezes exercendo um poder de sedução que embaça a visão destes profissionais, e da sociedade mais ampla, diante das insuficiências e riscos que lhes são inerentes. Nos últimos anos, tanto em países desenvolvidos quanto em países em desenvolvimento, ganhou repercussão um modelo de política urbana e regional assentado na ideia de promover cidades que acolham e fomentem a criatividade, vista como espinha dorsal da competitividade na nova economia do conhecimento que emergiu das ruínas do capitalismo fordista. Trata-se de uma política que se anuncia, primordialmente, como política econômica: na atual economia globalizada, as cidades bem-sucedidas em criar empregos e gerar renda seriam aquelas que conseguem atrair ou fomentar endogenamente os setores econômicos associados à criatividade, como design, moda, publicidade e marketing, produção editorial, artes e cultura, etc. No entanto, a política encerra também uma dimensão eminentemente espacial e urbana, na medida em que prescreve intervenções no ambiente construído urbano como requisito imprescindível para atrair estas atividades e setores, cujo bom desempenho se nutre da proximidade espacial. Daí que as políticas inspiradas na ideia de cidades criativas devam ser igualmente apreciadas em sua condição de políticas urbanas, pois sua implementação afeta a distribuição dos usos do solo urbano, modifica os preços dos terrenos e imóveis, promove a atividade de construção e incorporação imobiliária e, quando bem-sucedidas do ponto de vista de seus objetivos, redistribui atividades econômicas e grupos sociais no interior do tecido metropolitano.
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Los fondos inmobiliarios han adquirido recientemente más importancia en la inversión inmobiliaria terciaria en Brasil. Este artículo examina el crecimiento de los fondos inmobiliarios atendiendo a dos objetivos: el primero consiste en... more
Los fondos inmobiliarios han adquirido recientemente más importancia en la inversión inmobiliaria terciaria en Brasil. Este artículo examina el crecimiento de los fondos inmobiliarios atendiendo a dos objetivos: el primero consiste en aclarar el contexto que ha permitido el crecimiento de dichos vehículos; el segundo, examinar las repercusiones territoriales de las decisiones de inversión. Como conclusión, se sostiene que la lógica financiera que orienta la creación de los fondos inmobiliarios explica, por una parte, la inestabilidad que ha caracterizado el ciclo de ascensión de esos vehículos y, por otra, la concentración territorial de sus inversiones. Palabras clave: fondos de inversión inmobiliaria, mercado financiero, espacio urbano, financiarización, Brasil.
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Nos últimos cinco a dez anos, o setor imobiliário residencial no Brasil registrou uma expansão extraordinária em termos de lançamentos e vendas. Essa expansão, que vem transformando rapidamente as metrópoles brasileiras, foi impelida por... more
Nos últimos cinco a dez anos, o setor imobiliário residencial no Brasil registrou uma expansão extraordinária em termos de lançamentos e vendas. Essa expansão, que vem transformando rapidamente as metrópoles brasileiras, foi impelida por um entrelaçamento sem precedentes do sistema financeiro com o circuito de produção e consumo do ambiente construído urbano no país. Na esteira desse fenômeno, muitos autores vêm tentando interpretar essas transformações à luz do movimento de financeirização da economia, como uma expressão do poder redobrado dos investidores financeiros em obter rendimentos com a transformação do espaço urbano. Esse trabalho pretende contribuir para esse debate em curso argumentando que o processo de financeirização, que nos últimos anos atingiu os negócios imobiliários no Brasil, produziu um reordenamento dos vínculos entre as escalas geográficas. A primeira parte do trabalho dedica-se, assim, a proporcionar uma visão panorâmica das transformações ocorridas nos negócios imobiliários como fruto da articulação com o sistema financeiro. Na segunda parte, apoiando-nos em uma gama de entrevistas realizadas entre 2011 e 2012 e em levantamentos de dados sobre o setor em questão, procuramos colocar em destaque as formas de articulação entre agentes situados em diferentes escalas socioespaciais. Nesse movimento, a articulação entre a escala global e a escala nacional é ilustrada pela necessidade das incorporadoras de tornarem suas atividades mais “transparentes” a fim de que seus papéis possam ser agregados ao portfólio de grandes investidores institucionais estrangeiros. Os vínculos entre a escala nacional e a local, por sua vez, são examinados como fruto do estabelecimento de parcerias entre as grandes incorporadoras financeirizadas e construtoras/incorporadoras pequenas e médias regionais. Em ambos os casos, procuramos colocar em evidência os desencontros e as tensões que resultam da aproximação de agentes expressivos de lógicas espaço-temporais díspares, demonstrando que a escala geográfica, longe de ser uma dimensão estanque do processo social, é produzida e transformada socialmente e, enquanto tal, internaliza tensões e contradições sociais. O trabalho realça, em sua conclusão, a importância da construção de nexos escalares para a reprodução do poder das finanças na atualidade.
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Em que pese a infinidade de previsões sobre o iminente declínio da importância das grandes cidades, estas últimas mantêm-se como nós privilegiados do desenvolvimento econômico. Este artigo propõe uma discussão teórica sobre as forças... more
Em que pese a infinidade de previsões sobre o iminente declínio da importância das grandes cidades, estas últimas mantêm-se como nós privilegiados do desenvolvimento econômico. Este artigo propõe uma discussão teórica sobre as forças econômicas que reiteram a centralidade da metrópole no processo de globalização e sobre as possibilidades e limites da ação política local. Na primeira parte, o artigo dedica-se a examinar os fundamentos econômicos da aglomeração espacial. Na segunda parte, discute como essas mesmas forças econômicas básicas, mediadas pela ação pública local, estruturam o espaço intraurbano. E, na terceira e última parte, discute as possibilidades abertas à ação pública local, ressaltando que, para ser eficaz, esta última deve ser concebida, ao mesmo tempo, como transescalar e multidimensional.
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Financialisation and housing are predominantly associated to mortgages for homeownership and securitisation techniques. This paper looks at how financial markets influence the development industry, its business strategies, and the nature... more
Financialisation and housing are predominantly associated to mortgages for homeownership and securitisation techniques. This paper looks at how financial markets influence the development industry, its business strategies, and the nature and location of its products. Adopting a supply-side account, the paper inquires into the rising role of financial markets as a source of funding for a consolidating development industry and its influence on the geography of housing in Brazilian cities. It develops the concept of resonance by combining two yet unrelated strands of literature on the study of financial markets (cultural economy and conventionalist economics). Narratives co-authored by the stock market community and development firms management over each individual firm, and the discursively linked strategic moves of developers, are shown to resonate, at the meso-level of the industry, into shared social representations (or conventions) on how to best assess and interpret the value of development firms. Analysing the wave of Initial Public Offerings occurring in the mid 2000s, the paper highlights that narratives of quick capital gains associated with the removal of the land banking bottleneck faced by developers supported a convention giving priority to the growth in total output, and contributed to the observed changes in the forms, scales and locations of housing projects in Brazilian cities. As discrepancies between the promises of returns for shareholders and actual financial results emerged, the growth convention unravelled, making way for other narratives and strategic moves to resonate anew and possibly change again the geographies of housing.
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Resenha
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Nos últimos decênios, transformações decisivas nos padrões tecnológicos, nas relações de trabalho, nas formas e objetos da regulação estatal, nas dinâmicas socioambientais, bem como na importância do conhecimento na atividade produtiva... more
Nos últimos decênios, transformações decisivas nos padrões tecnológicos, nas relações de trabalho, nas formas e objetos da regulação estatal, nas dinâmicas socioambientais, bem como na importância do conhecimento na atividade produtiva pavimentaram o caminho para uma reorganização profunda-geográfica, setorial, organizacional etc.-da economia global. A velocidade das transformações ainda em curso e as turbulências que têm acometido a economia internacional vêm exigindo, de governos, de empresas e de atores, uma capacidade reativa redobrada, desafio que se coloca de forma mais aguda para aquelas organizações e entidades que dispõem de poucos recursos ou para os Estados que permanecem aprisionados a modelos de política pública defasados. Vale di-zer que as incertezas que permeiam muitas dessas mudanças suscitam, também, desafios de envergadura para a produção de conhecimento nos campos das ci-ências sociais, visto que muitos paradigmas de pensamento estabelecidos têm se mostrado insuficientes diante das tendências que emergem no horizonte. As-sim, tendo em vista esse contexto, é pertinente refletir sobre como a pesquisa urbana pode se atualizar, para melhor elucidar as dinâmicas multifacetadas que hoje remodelam a materialidade e a morfologia das aglomerações urbanas, bem como redefinem os fluxos-monetários, tecnológicos, humanos-que as in-terconectam. Este ensaio pretende oferecer uma contribuição nessa direção, a partir de uma reflexão sobre os desafios teórico-metodológicos da pesquisa urbana hoje. Argumenta-se que a pesquisa urbana tem muito a ganhar, caso se mostre mais atenta à diversidade de atores e de arranjos políticos subjacentes às principais transformações que ocorrem nas cidades. Adotar tal enfoque significa suplantar um viés-ou, para ser mais preciso, os diferentes vieses-que enxergam a cidade e sua produção apenas como reflexo ou desdobramento de dinâmicas abstratas de ordem sistêmica, minimizando as múltiplas e variadas formas, por meio das quais os atores locais e regionais se coordenam, em prol de fazer avan-çar seus interesses e, de tal forma, obter resultados concretos. Uma perspectiva
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No último decênio, as metrópoles brasileiras foram profundamente reconfiguradas pela proliferação de projetos imobiliários de grande porte. O investimento imobiliário, antes fortemente centralizado nas áreas mais valorizadas das... more
No último decênio, as metrópoles brasileiras foram profundamente reconfiguradas pela proliferação de projetos imobiliários de grande porte. O investimento imobiliário, antes fortemente centralizado nas áreas mais valorizadas das metrópoles, irradiou-se também para as periferias e franjas metropolitanas, com importantes repercussões socioespaciais. Esta pesquisa procurou fornecer algumas explicações para esse fenômeno, colocando em foco a crescente penetração das finanças na produção do espaço urbano no Brasil. Desde meados da década de 1990, sucessivos governos, estimulados por organizações privadas ligadas ao setor financeiro, empenharam-se na criação de marcos regulatórios e institucionais favoráveis à circulação do capital financeiro pelo ambiente construído urbano. Esse novo ambiente institucional foi uma peça importante não apenas na ampliação do financiamento habitacional no transcurso da década de 2000, mas também na aproximação do investimento imobiliário com a dinâmica do mercado de capitais. Esta integração entre mercado de capitais e mercado imobiliário ganhou força, primordialmente, com a abertura de capital das principais incorporadoras imobiliárias, ocorrida entre 2005 e 2007, quando grandes fundos de investimento adquiriram participação nessas empresas. Com base em entrevistas, coleta de dados secundários e publicações setoriais, procurou-se, nessa tese, elucidar algumas das implicações desse entrelaçamento das incorporadoras imobiliárias com o mercado de capitais. Observou-se uma profunda mudança nas estratégias empresariais após a emissão de ações e debêntures, o que se explica, em grande medida, pelas exigências de rentabilidade colocadas pelos novos acionistas. A maior parte das empresas adotou políticas agressivas de expansão tanto na escala da metrópole quanto na escala do território, multiplicando seus volumes de lançamentos entre 2005 e 2010. Também ocorreu um aperfeiçoamento das formas de captura de rendas urbanas. Uma análise da atuação dessas incorporadoras no mercado imobiliário de Porto Alegre indicou, além disso, que esse refinamento das estratégias de investimento produziu, de uma parte, uma exacerbação das formas de segregação e fragmentação socioespacial urbana e, de outra, um rearranjo escalar do processo de urbanização. Configura-se, portanto, uma situação em que as metrópoles brasileiras são crescentemente transformadas segundo as determinações e os ritmos ditados pelas finanças, que se beneficiam dos rendimentos produzidos pela reestruturação socioespacial.
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Referência: SANFELICI, D. Investidores financeiros no mercado imobiliário comercial: racionalidades decisórias e repercussões urbanas. In: SERPA, A.; CARLOS, A. F. A. (org.). Geografia Urbana: desafios teóricos contemporâneos. Salvador:... more
Referência: SANFELICI, D. Investidores financeiros no mercado imobiliário comercial: racionalidades decisórias e repercussões urbanas. In: SERPA, A.; CARLOS, A. F. A. (org.). Geografia Urbana: desafios teóricos contemporâneos. Salvador: EDUFBA, 2018.
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Referência: SANFELICI, D. As escalas de acumulação na produção das cidades. In: CARLOS, A. F. A.; VOLOCHKO, D.; ALVAREZ, I. P. (org.). A cidade como negócio. São Paulo: Contexto, 2015.