Poema Epico

O gênero épico tinha por objetivo mais nobre a preservação de histórias contadas por gerações e nessas histórias, narradas por versos cantados – elemento antigo para memorização –, preservavam os nomes de heróis, pais fundadores, espaços míticos, cotidiano antigo, pensamentos arcaicos, buscava-se preservar o máximo de um contexto ao qual os ouvintes já não faziam mais parte ou, notavam resquícios de um tempo que não conheceram. Foi a escrita que eternizou, na melhor das hipóteses, todo esse elemento épico que estava por ameaça constante do esquecimento.

Lo studio si propone di riscontrare la possibilità di un proseguimento della linea «Amadigi-Liberata» fino alla «Conquistata», attraverso l’analisi dell’episodio della selva di Saron. Sulle basi del rapporto dei due poemi gerosolimitani con alcuni luoghi testuali dell’«Amadigi» si metteranno in evidenza le interferenze della poetica di Bernardo sulla maturazione teorica di Torquato riguardo i problemi dell’allegoria e del meraviglioso tra la prima e la seconda «Gerusalemme».

Nesta comunicação iremos tratar alguns aspetos da premiada obra de Gonçalo M. Tavares Uma Viagem à Índia (2010), considerada por muitos inovadora, desafiante e mesmo polémica. Após a sua publicação surgiu de imediato um debate sobre o género do texto e sobre a sua interrelação com Os Lusíadas, a epopeia camoniana esteio fundacional da cultura portuguesa. Os primeiros comentários foram no sentido de considerar que se tratava de uma recuperação pós-moderna, no século XXI, do modelo da epopeia camoniana. No entanto, à medida que avançamos na leitura e análise da epopeia/romance rapidamente nos apercebemos de que existe mais do que uma mera reinvenção da viagem narrada por Camões e que Bloom, o protagonista, traça um percurso inédito, de entre muitos outros possíveis, realizados ou por realizar, num tempo e num espaço de múltiplos sentidos na procura de “perceber qual o chão do nosso século” (Tavares, 2010a: 9).

Approfondimento sulla fortuna di Dante nel Quattrocento a Milano, nell'ambito della mostra "Una scrittura allo specchio. Leonardo da Vinci: i segreti della sinista mano", presso l'Archivio storico civico e Biblioteca Trivulziana, Milano, 30 gennaio - 19 aprile 2020: http://graficheincomune.comune.milano.it/GraficheInComune/bacheca/unascritturaallospecchio

se nel Girone c’è ancora la possibilità di un ritorno al gusto giocoso dell’uomo medievale, nell’Avarchide si fa ormai avanti la consapevolezza di una perdita irrimediabile. Al romanzo è subentrato il poema: sull’universo libero e aperto della macchina narrativa cavalleresca s’impone il finalismo chiuso e rigoroso dell’epos.

RESUMO: Este artigo apresenta uma análise da epopeia Los Reinos Dorados (2007), do escritor boliviano Homero Oliva. Partindo da constatação de que o texto épico em foco possui fortes traços líricos ao mesmo tempo em que relata um retorno do eu-lírico/narrador a sua ancestralidade, propõe-se uma leitura mítico-histórica da obra: mítica porque parte de elementos simbólicos do texto e histórica em função do debate sobre os povos originários provocado nesse retorno ao passado. Para isso, o conceito de herói mítico de Joseph Campbell (1949) torna-se crucial, pois nos permite ver, na busca identitária do eu-lírico/narrador de Los Reinos Dorados, o percurso a ser cumprido pelo herói de natureza mitológica, segundo o autor estadunidense. Além disso, também são relevantes os estudos sobre o processo de reterritorialização dos povos originários, a exemplo de Monarca (2017) e Ortiz
(2011), uma vez que a grande interpretação a que se chegou da jornada mítica do eu-lírico/narrador de Los Reinos Dorados é a de que, por meio do canto, seu povo e sua cultura resistem.
Palavras-chave: Epopeia; Mito; Povos originários; Los Reinos Dorados; Homero Oliva.

ISSN: 2675-7176 Anotações de artistas |  Instituto Federal de Goiás - IFG

A poesia, ou texto lírico, é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é empregada com fins críticos ou estéticos. Visando suprir algum hiato, os poemas intitulados “Ser e o Sabor das nanicas paixões” tornam visíveis alguns pontos: 1) a desumanidade deste século; 2) o problema de gênero e inclusão; 3) a sociedades de violência e medo; 4) a sociedades estrategicamente projetadas para o planejamento, arte como consumo; 5) a liquidez das sensações da vida. Três poemas fomentam formas de se pensar a ‘condição humana’ e o tecido icástico (do grego eikón - imagem) que envolve o entrelaçar da razão e recordações – substratos sociais como aponta o filósofo francês Jean-Luc Nancy. O sujeito lírico, sem a necessidade de racionalização ou cientificidade, aborda questões fundamentais que devem engajar os cidadãos a refletir e considerar esses significados que perderam valor ou efetividade em uma sociedade que parece estar em colapso. Os poemas pautam uma posição crítica à situação política e aos meios de comunicação como forma de disseminação e propagação na coletividade dos valores morais como herança e legado passado de geração a geração. O núcleo poético é atual e contêm forte teor político, a linguagem frisa um público letrado – o que talvez sirva como crítica ao elitismo político. Em suma – reporta o belo parecer desse periódico – os poemas são dedicados a fazer pensar as características da sociedade capitalista moderna, uma sociedade violenta em que medos e tormentos, a banalização e a liquidez se normalizaram a tal ponto que não sabemos salvar nossa liberdade, ou mesmo, nos ater à ideia do que isso significa, ou qual sentido oferta à existência humana.

Lo studio esamina un poema inedito di Gasparo Murtola, "Delle metamorfosi sacre", conservato in un manoscritto della BNCR (San Pantaleo 22). Scritto probabilmente con l'obiettivo di replicare alla poetica del Marino, il poema sacro del genovese accoglie e sviluppa temi tratti dalle Sacre Scritture, disponendoli all'interno di uno schema retorico derivato dalle "Metamorfosi" di Ovidio. Si discute l'opera entro il quadro della produzione di Murtola e nell'ambito della velenosa rivalità personale e letteraria con il Marino, avanzando alcune ipotesi circa le sue fasi redazionali; si pubblica, inoltre, in edizione critica e commentata, il primo libro del poema.

Sessenta minutos é um longo poema, uma epopeia híbrida, composto por 3.600 segundos-métricos, em que o Deus Tempo (Paimutic) e a Deusa Poesia (Pachamary) travam uma batalha, em busca de respostas para o sentido da vida. E o que são 3.600 segundos-métricos? São a soma das sílabas métricas contidas nos sessenta poemas que integram o livro, tendo, cada um desses poemas, 60 segundos-métricos. Cada sílaba métrica dos poemas, portanto, corresponde a um segundo do tempo. Este livro, assim, pode, teoricamente, ser lido em uma hora. No entanto, para vencer o Tempo, a Poesia leva leitores e leitoras e diferentes viagens a partir de QR-CODES, que convidam a atalhos por outros livros, poemas, crônicas, fotopoemas, canções, artigos e sites, que no decorrer do tempo, serão modificados, fazendo com que a obra não só ultrapasse os sessenta minutos como ganhe novos paratextos. Obra publicada a partir do Edital da Lei Aldir Blanc, em Sergipe, organizado pela FUNCAP.

Um pequeno conjunto de poemas de viés abstracionista, no sentido não figurativo das artes plásticas, que projetam o sentido também na sonoridade. Destarte, insista, externizando e eternizada cidadania, sedativa censura é tarja feita. Conscientizar e informar, benesse imprensa, fulcral eixo no amplexo caos.

DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v13i26p160-162

MIGUEL, M. C. Ente Enigma A Metamorfose Do Ser Resiliência. Revista Desassossego, [S. l.], v. 13, n. 26, p. 160-162, 2021. DOI: 10.11606/issn.2175-3180.v13i26p160-162. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/desassossego/article/view/187781. Acesso em: 31 dez. 2021.

ISSN: 2175-3180

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

v. 13 n. 26 (2021): Crítica literária
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Organizadores do número:

Carlos Gontijo Rosa (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo /Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Brasil)
Rosely de Fátima Silva (Universidade de São Paulo, Brasil)

PUBLICADO: 2021-12-30
https://www.revistas.usp.br/desassossego/issue/view/11949

FEDERICO CONTINI (UniPi),*
Il meraviglioso tecnologico nell’epica primo-seicentesca di area toscana.

L’intervento qui proposto intende avanzare una riflessione sulla presenza di suggestioni ingegneristiche e latamente tecnologiche nel poema epico primo-seicentesco.
Nel verificare la praticabilità (e l’utilità) di una più ampia catalogazione di temi e motivi riconducibili alla categoria di ‘meraviglioso tecnologico’, sarà rivolta una particolare attenzione ai rapporti fra tali elementi e la figura del mago, ovvero all’evoluzione del suo ruolo e al mutamento dei tópoi ad esso collegati; si cercherà inoltre di ragionare sulla ricezione delle suddette innovazioni da una prospettiva morale, analizzando cioè lo statuto dei personaggi che di esse sono latori, gli eventuali giudizi, anche indiretti, di marca autoriale e, in ultima analisi, la vitalità del codice cavalleresco a fronte delle nuove istanze imposte dalla modernità.
Al fine di limitare, per quanto possibile, la dispersione che tali prospettive analitiche tendono a comportare, si intende circoscrivere il corpus testuale alle sole opere edite negli anni Dieci del Seicento e chiaramente riconducibili all’area toscana, ovvero la Croce racquistata di Francesco Bracciolini, l’America di Gualterotti, il Firenze di Chiabrera e la Fiesole distrutta di Peri, tutti poemi dedicati al granduca Cosimo II; ad essi saranno eventualmente aggiunti il Palermo liberato di Balli e la Fiorenza difesa di Villani.

Il presente lavoro indaga forme e fasi della poesia tassiana secondo una visione al contempo sincronica (in grado di mettere in dialogo strati testuali e momenti compositivi diversi) e diacronica (in grado di disporre tali elementi in prospettiva temporale e quindi capace di restituire la reale qualità dell’evoluzione delle fasi stesse). Nello specifico, i materiali testuali considerati sono relativi alle forme del lirico largamente intese e alla loro intersezione formale, strutturale, tematica e stilistica con le forme dell’epos. L’obiettivo è stato quello di definire la struttura, la caratterizzazione formale e la funzione narrativa delle ‘ vicende liriche’ della Gerusalemme liberata per poi sviluppare, nell’ambito del secondo capitolo, un itinerario analitico interno al poema e alle sue stratigrafie testuali. Proprio la stratigrafia del testo epico rappresenta infatti una straordinaria testimonianza della progressiva messa a punto di equilibri testuali che si rapportano necessariamente sia alle ragioni interne del macrotesto che alle sollecitazioni dell’intero universo teorico tassiano, anche in relazione alla prima prova narrativa costituita dal Rinaldo, a cui e dedicato il terzo capitolo, e all’insieme costituito dalla pratica della scrittura lirica strettamente intesa, a cui è dedicato il quarto capitolo (che comprende le rime Eteree, il canzoniere Chigiano, momento transitorio ma nodale se valutato secondo un’ottica retrospettiva rivolta al poema, e alcune rime disperse circolanti negli anni precedenti la reclusione).
Tutta la ricerca – dall’indagine testuale e critica interna al poema gerosolimitano alla ricostruzione della genesi testuale del compromesso, talvolta difficile ma sempre fecondo, tra lirica, e stile fiorito, ed epica, e stile magnifico, fino alla ridefinizione dell’iter, talvolta sotterraneo, che la materia lirica percorre precedendo, accompagnando e seguendo il magnum opus della Liberata – è stata condotta tenendo sempre conto del rapporto che sussiste tra teoria e prassi in un autore tanto sorvegliato come Tasso, e dando quindi ampio spazio ad un’analisi testuale tesa sia alla profondità che alla contestualizzazione intertestuale dei dati, sempre rigorosamente posti al vaglio della specola filologica.


This work investigates forms and stages of Tasso’s poetry according to a synchronic and diachronic vision. The textual materials considered are related to the forms of lyric and their formal, structural, thematic and stylistic intersection with the epic ones. The goal was to define the structure, the formal characterization and narrative function of 'lyrical stories' of Gerusalemme liberata (chapter I) and to develope an analytical itinerary inside the textual stratigraphy of the poem (chapter II).
The stratigraphy of the epic text testifies the progressive creation of textual structures related both to Tasso’s poetic theory that to the macrotext of the poem. For the same reason has been investigated the first poem, Rinaldo (chapter III) , and some parts of Tasso’ lyric poetry  (Eteree, Chigiano and other rhymes circulating during the years preceding the confinement in Sant’Anna).
The research was conducted considering the connection between theory and praxis, and thus giving ample space to the direct textual analysis and the intertextual and philological contextualization.

As it is well known, Father Anchieta demonstrates in prose as well as in poesy his great knowledge and familiarity with the Holy Scriptures. Nevertheless,his use of the Bible in De gestis is rather restrained and moderate , being in any case less frequent than classical reminiscences. In this article certain explicit and implicit biblical references are analysed besides the biblical phraseology identified in the epic poem. La obra poética, escrita en latín, del Beato José de Anchieta (1534-1597) se aproxima a los diez mil versos, contenidos principalmente en los dos poemas mayores De beata Virgine Dei Matre Maria y De gestis Mendi de Saa. Estas dos últimas composiciones suman ya casi nueve mil versos. Y junto a las otras menores De Eucharistia (707 versos) y De Assumptione (poema compuesto en esquema rítmico medieval) se incluye la restante producción literaria formada por obras aún más breves en sáficas y algunos epigramas consagrados a la Virgen y a los santos, en particular a aquéllos de mayor implantación en la colonia. Estas son en conjunto las poesías latinas que conservamos del Padre Anchieta. Desde el punto de vista formal esta poesía se halla repre-sentada con gran riqueza y variedad métrica: utiliza el dístico elegíaco en el poema de la Virgen; el hexámetro dactílico o verso heroico en la epopeya dedicada al tercer gobernador brasileño, Men de Sá; se sirve