Paradiplomacia

O artigo apresenta a ideia das cidades como novos atores da governança ambiental global (GAG). O objetivo é o estudo e análise do papel das cidades na abordagem das questões ambientais globais. O método de pesquisa foi o teórico-dedutivo, partindo do entendimento da GAG, analisando a organização destas, assim como soluções locais aos problemas ambientais de relevância global. Se revisaram instrumentos internacionais, bibliografia nacional e estrangeira e planos de ação ambientais de cidades. Como conclusão se confirma o papel destacado das cidades na temática ambiental e a existência de redes de política e paradiplomacia para abordar questões ambientais.

Mesmo não sendo algo tão novo, cidades e estados têm atuado nas relações internacionais de forma mais visível nos últimos tempos. Por meio da paradiplomacia, governos subnacionais, representados por seus prefeitos e governadores, formam parcerias, realizam cooperações técnicas, assinam acordos com poderes locais em outros países, integram redes de cidades e participam de foros e reuniões multilaterais na ONU.

In 2019 we commemorated the centenary of what is considered the beginning of international relations as a discipline. The study of foreign affairs had to overcome numerous barriers, both methodological and doctrinal, to be recognized as a field of study. Since then, different theoretical debates have diversified the approaches and expanded the analytical points of view. However, the consideration of the international actor as equivalent to the subject of international law has been a constant (Alvarez, et al., 2019). In this understanding, only states, international organizations and certain exceptions fit within the analysis of international relations. When this was disputed, during the debate on transnationalism, a group of international scholars advocated for the incorporation of transnational corporations and the various state powers (such as ministries or secretariats of state) into the study of foreign affairs, but the sub-state component was not considered (see Russell (2006))...

Las ciudades comienzan a adoptar una postura cada vez más protagónica para enfrentar los desafíos de la globalización de manera directa, y el esquema de cooperación en redes de ciudades es un tema cada vez más recurrente. Por otro lado, la llegada de Donald Trump a la presidencia de los Estados Unidos abre un nuevo capítulo en las relaciones entre los tres países de América del Norte generando un escenario de incertidumbre hacia el futuro de la cooperación regional a nivel federal. El presente trabajo aborda el modelo de cooperación en redes de ciudades como elemento clave para los esfuerzos de integración regional que pueda, en un futuro, ser replicado para atender los problemas de Norteamérica como una región interdependiente.

Desde los hermanamientos de las ciudades a los proyectos estratégicos de cooperación de oficinas de relaciones internacionales de los Estados, desde la Ley Nacional de Celebración de Tratados hasta la Ley de Acción Internacional de la CDMX desde la acción de la SRE a los comienzos históricos y proactivos de gobiernos locales.

Este número busca indagar en la Paradiplomacia en México, sus características, su marco institucional, sus buenas prácticas, lecciones aprendidas y las oportunidades de mejora. Además de los artículos académicos, la introducción y el análisis de la actualidad por parte de la Directora General Adjunta de Coordinación Política de la Secretaría de Relaciones Exteriores, destacamos 10 actores clave para el desarrollo de la Paradiplomacia en México seleccionados por el Equipo Editorial.

•Esta edición cuenta con material en video, donde podrás ver a los autores hablar acerca de sus artículos, el material se encuentra disponible en nuestro canal de Youtube https://bit.ly/32RMB4b

Entre el año 2006 y 2012, Bolivia, Ecuador y Venezuela vivieron uno de los momentos más interesantes de la historia diplomática de América Latina, cuando comenzaron a reconstruir su propia Diplomacia Pública ante el ataque comunicacional de la Diplomacia Pública de Estados Unidos de América, y lograron tambalear su imagen mundial.

After this long historical, theoretical-methodological, empirical and political practice, the city can be highlighted as an international actor; An object of investigation and a unit of analysis; But also, a level of analysis from the International Relations.

Después de este largo recuento histórico, teórico-metodológico, empírico y desde la práctica política se puede destacar a la ciudad como un actor internacional; un objeto de investigación y una unidad de análisis; pero también un nivel de análisis desde las Relaciones Internacionales…

Resumen: El presente artículo tiene como objetivo presentar algunas iniciativas desarrolladas en la ciudad de Foz do Iguaçu (Brasil), en una cooperación entre la administración local y la universidad, para promover la cooperación transfronteriza en la región de la triple frontera, vinculada con Puerto Iguazú (Argentina) y Ciudad del Este/Presidente Franco/Hernandarias (Paraguay)-la frontera más poblada de América del Sur. Para tal fin, el ensayo presenta primero los elementos transfronterizos

La paradiplomacia, como práctica de gobiernos locales y regionales, es objeto de una multiplicidad de estudios en diferentes latitudes. Estos han contribuido a relevar y visibilizar el comportamiento de estos actores, en especial, su aporte a las relaciones internacionales y a la política exterior. Durante este proceso, se fue construyendo también una mayor conceptualización del término, que permite establecer diálogos que comienzan a superar los estudios de caso y dan forma a un emergente campo formal de investigación. Estos avances consistieron en la inclusión formal de la temática en planes de estudios vinculados a las relaciones internacionales a través de un proceso heterogéneo. En este artículo se busca generar una contribución al estudio de la paradiplomacia en Argentina, desde una perspectiva regional, para potenciar los estudios académicos en este emergente campo de las relaciones internacionales.

Este capítulo visa analisar o fortalecimento da rede de cooperação entre cidades que inaugura novas formas de diplomacia na segunda metade do século XX. Seu principal objetivo é dar luz às relações diplomáticas estabelecidas entre as cidades no início de tal século e que ganharam proeminência nos últimos vinte anos.
Desde 1980, as políticas neoliberais dos Estados-nações têm impulsionado a ação direta das cidades, de movimentos sociais e de organizações não governamentais (ONGs), na busca de soluções locais para os problemas globais. Além disso, nos últimos anos, o capital financeiro, em geral, e os fundos globais de investimentos imobiliários, em particular, têm cada vez mais se tornado atores-chave no desenho
futuro das cidades. Quer em função de investimentos diretos ou através de bancos e agências internacionais, acordos globais e suas metas conformam princípios de investimentos, sobretudo em países em desenvolvimento.
Verifica-se a existência de um novo espaço de tensões e articulações na esfera global, em que a geopolítica se realiza pelo embate entre instituições de diferentes escalas – não mais apenas nacionais, mas também locais, representadas ou não em redes transnacionais – e organizações globais por excelência.

A ideia de abrir um debate acerca da geopolítica que envolve a construção de uma agenda urbana mundial surgiu de constatações de ordem prática. Após coordenar durante um ano e meio a relatoria e a redação do Relatório Brasileiro para a Conferência Habitat III, estava claro que disputas e acordos na escala internacional, ou seja, temas conjunturais relacionados à produção da Nova Agenda Urbana, careciam de análises a partir de uma ótica estrutural tanto do ponto de vista global quanto a partir dos atores e de seus arranjos regionais ou locais.
O xadrez geopolítico das cidades parece ser um jogo às cegas, ao menos para parte expressiva das peças que compõem o tabuleiro. Se o campo de jogo é relativamente desvendado por análises robustas de pensadores dedicados à compreensão crítica da globalização, a miríade de interesses envolvidos na produção do urbano em
escala global não permite enxergar com clareza os arranjos conjunturais envolvidos nos processos de decisão.

This book occupies a critical space at the local, national and international scales debate about the ongoing process of construction of the “New Urban Agenda”. Concurrently, this book shows the profiles of a new geopolitics involving cities and nation states debating at the same time in contradictory and combined way the new directions of global urbanization.
This book is presented as a continuation of the various efforts made by the Ipea in preparing Brazil to Habitat III and the wording of the Brazilian Report to the UN conference. The many efforts include the elaborating on: regional and national seminars, virtual platforms for social participation, other books, publications and reports, surveys, interviews, data bases, monitoring processes, negotiations in government and civil society, television programs, video documentaries etc. This rich and innovative route involved more than 2,500 people and, according to comparisons made with 34 other countries and as presented here in one of the chapters of this publication, qualifies as the most thorough participatory process of the New Urban Agenda development.
The organization of this book, as well as the invitation of several experts and scholars contributing to this debate, are directly related to the National Seminar Habitat III “Participa Brasil,” conducted by Ipea and partners in Brasilia in early 2015. Due to the complexities involved several topics addressed at that time could not be considered by the Brazilian Report for Habitat III. Most of which are due to the intersectionality of analysis necessary for understanding, escaping or surpassing the manner of an official government report to the UN is shaped.
Thus, important issues such as geopolitics between states and cities, technological innovation and its impact on international networks and deepening of democracy, as well as many other pending critical issues, justify the collaboration between scholars concerned to generate these innovative ideas and to explain the current process of urbanization. The goal was to make them accessible to a broader audience. Similarly, the search for new contributions could focus precisely on issues that require deeper analyses and references.

Este trabajo aborda las semanas previas
al Abrazo de Charaña de 1975, donde
se puede observar un contrapunto
entre el quehacer diplomático de los
gobiernos de Bolivia y Chile respecto
del nuevo enfoque que la ciudadanía
ariqueña, liderada por la universidad
local, que estaba discutiendo la “cuestión
andina”. Un contrapunto que, en cierta
forma, expresaba lo que se conocerá
décadas más tarde como diplomacia y
paradiplomacia. Ambas miradas discuten
el desarrollo de la provincia de Arica, la
primera, desde la perspectiva geopolítica
de la época y la escala estado-céntrica,
expresada a través de la cancillería
chilena y, la segunda, desde la reflexión
antropológica sobre la cosmovisión
aymara y su vínculo con la región andina y
a una escala regional transfronteriza.
Si bien las circunstancias específi cas
previas y posteriores del abrazo de
Charaña se estiman en unas cuatro
horas, fue un breve instante en el marco
la profunda Historia de la provincia
de Arica que se hunde el siglo XVI.
Durante la Colonia fue Corregimiento.
Un breve instante que, sin embargo,
sigue persistiendo en las relaciones
diplomáticas bilaterales de Bolivia y Chile

Desde el relanzamiento del MERCOSUR tras su larga década neoliberal, ocurrido aproximadamente en el 2003, la cooperación transfronteriza -entendida como una forma especial de paradiplomacia- ha sido un objeto de creciente interés. Dicho relanzamiento político se ha visto manifiesto en la fundamentación de diferentes decisiones tomadas por el bloque regional así como en la creación de nuevos espacios o arreglos institucionales en un contexto o momento post(neo)liberal que ha sido identificado como regionalismo post-liberal  o regionalismo post-hegemónico.
El cambio de ciclo político que se produce a mediados de los 2000 supone una “repolitización” del debate sobre el regionalismo y la integración regional en América del Sur, en el que se cruzan diferentes lógicas: en primer lugar, responden al distinto enfoque de los esquemas regionales y subregionales, sean éstos de carácter eminentemente económico o bien centrados primordialmente en la concertación política, aunque esta distinción no siempre es tan nítida pues ambas dimensiones siempre están presentes aunque su peso sea desigual. Esta repolitización es el reflejo de las diferentes opciones ideológicas y políticas, de visiones disímiles del mundo y de la región, y de estrategias diferenciadas en lo que concierne a las políticas de desarrollo, la política exterior, y las estrategias de inserción internacional.
Este proceso de repolitización ha ido en paralelo con la legitimación y el fortalecimiento de las capacidades de los gobiernos subnacionales para actuar en el plano internacional (paradiplomacia) con el fin de favorecer un desarrollo local transfronterizo articulado con la integración regional (place branding); vertebrándose así uno de los argumentos principales para la cooperación territorial en el MERCOSUR.
Con el relanzamiento del MERCOSUR se incentiva la paradiplomacia transfronteriza, en el marco de una tendencia general que considera a los actores internacionales por sus aspectos político-funcionales más que jurídico-formales en América Latina, a partir del fortalecimiento de las capacidades proyectuales de los gobiernos locales de frontera como elemento fundamental para el desarrollo de su actividad paradiplomática.

This article aims at analyzing the strengthening of network cooperation between cities inaugurating new forms of diplomacy in the second half of the twentieth century. The main objective being to shed light on diplomatic relations between cities that have been established since the early 20th century and having gained prominence in the latest twenty years.
Since 1980 the neoliberal policies of nation-states has boosted the  direct action of cities, social movements and NGOs in the search for local solutions to global city problems. Furthermore, in recent years there has been a growing presence of a broad range of financial capitals in special investment funds as a key player to shaping the future of cities matching global goals. This being either due to direct investments or through banks and international agencies, global agreements and goals that conform to principles of investment, with an emphasis in developing countries.
The existence at the global level of a new space of tensions and  ventures is verified. Geopolitics is kept alive by the clash between institutions from different scales: global organizations, national states and also local powers represented or not in transnational networks.

Esta publicação se coloca como continuidade aos diversos esforços do Ipea na preparação do Brasil para a Terceira Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III), e também na redação do Relatório Brasileiro para a Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU). Tais esforços incluem promoção de seminários estaduais e nacionais; construção de plataforma virtual de participação social; publicações de livros e relatórios; consultas públicas; realização de vídeos de entrevistas; documentação de material; acompanhamento de processos; negociações no governo e com a sociedade civil; elaboração de material de divulgação; programações orientadas de televisão; realização de entrevistas; e construção de bases de dados; entre outros.
Esse rico e inovador percurso envolveu mais de 2,5 mil pessoas, qualificando-se como o mais profundo processo participativo de construção da agenda urbana, segundo comparação feita com outros 34 países e apresentada em um dos capítulos deste livro.
A organização da obra, bem como a definição dos diversos  especialistas convidados a contribuir com o debate, tem relação direta com o Seminário Nacional Habitat III Participa Brasil, realizado pelo Ipea e parceiros em Brasília no início de 2015. Diversos temas tratados naquela oportunidade não puderam ser sequer considerados no Relatório Brasileiro para a Habitat III, quer em função da complexidade envolvida, quer em função da intersetorialidade da análise necessária para sua compreensão, uma vez que ambas escapavam ou superavam os moldes de um relatório oficial de governo para a ONU.
Assim, dada a importância de matérias como a da geopolítica entre Estados nacionais e cidades na explicação do atual processo de urbanização, ou da inovação tecnológica e seus impactos nas redes internacionais e no aprofundamento da democracia, além de outras tantas questões, justificou-se colher junto a alguns dos conferencistas a recuperação de ideias fortes para a elaboração de determinados capítulos, tornando a discussão acessível a um público ainda mais amplo. Da mesma forma, fez-se necessária a busca por novas contribuições que pudessem enfocar com precisão tópicos que até o momento impunham aprofundamento reflexivo.

The idea of promoting a debate about the geopolitics involved at the construction of the New Urban Agenda emerged from practical considerations. After coordinating the reporting and writing of the Brazilian Report for the Habitat III Conference for a year and a half, it was clear that the discussions and agreements held on the global scale lack analyses from a structural standpoint. In other words, themes
concerning the creation of the New Urban Agenda must be analyzed as a broad process, as a historic process, from a double perspective: both from the global and also historic view of social actors and their regional or local arrangements.
The cities’ geopolitical game of chess is like a game that is played in the
dark, at least for a substantial number of the pieces that compose the chessboard. If the playing field is relatively unveiled by a deep comprehensive analysis made by scholars dedicated to acquiring a critical understanding of globalization, the myriad interests involved in the production of the urban space on a global scale do not allow for a clear vision of the conjunctural arrangements involved in the decision-making processes.

O capítulo é parte do livro que priorizou aspectos teórico-metodológicos relevantes para a compreensão das Migrações Fronteiriças, com ênfase para as fronteiras com os Estados Unidos, para as fronteiras europeias, para as fronteiras intra-regionais latino-americanas e caribenhas e, finalmente, para as fronteiras brasileiras. Possibilitou ampliar horizontes interdisciplinares, com a participação de especialistas de diferentes áreas do conhecimento e instituições acadêmicas. Este libro priorizó aspectos teórico-metodológicos relevantes para la comprensión de las Migraciones Fronterizas, con énfasis para las fronteras con Estados Unidos, para las fronteras europeas, para las fronteras intra-regionales latinoamericanas y caribeñas y, finalmente, para las fronteras brasileñas. Posibilitó ampliar horizontes interdisciplinarios, con la participación de especialistas de diferentes áreas del conocimiento e instituciones académicas.

This paper discusses in an introductory way the potential, in terms of paradiplomacy, of cross-border cooperation in the trinational region Ciudad del Este-Foz do Iguaçu-Puerto Iguazú from the perspective of security, tourism, cultural diversity and the consequences of the construction of Itaipu. It relates these multiple identities with the
identifications of the citizens of the border, especially in their interpretations of what constitutes the problems and challenges for regional integration. Analyze the paradoxes and myths of development in the popular imagination and the consequences of the lack of local public policies for cooperation between the three cities. In particular, it is argued that para-diplomatic agreements can promote cross-border cooperation while respecting local dynamics.

Esta propuesta se aproxima a un hito de los vínculos diplomáticos no tradicionales
emprendidos entre Chile y Bolivia desde inicios del XXI: la Alianza Estratégica Aymaras sin
fronteras. Se trata de 51 municipios rurales Aymaras2
que habitan el territorio trifronterizo
que comparten Chile, Perú y Bolivia. Estos municipios a partir del año 2001 emprenden una
iniciativa de desarrollo transfronterizo con el patrocinio de organismos internacionales y
diversas ONGS. Esta iniciativa trinacional se constituye como parte de una pluralidad de
actores políticos y sociales que, desde regiones contiguas de estos tres países, promueven una
mayor integración, además se caracterizan por demandar a sus respectivas regiones y centros
políticos ciertas reivindicaciones en pos de un desarrollo transfronterizo.

Este texto busca presentar y analizar la paradiplomacia en la frontera MéxicoEstados Unidos, en especial en el espacio de Baja California, México-California,Estados Unidos, para delinear algunos avances y retos en la materia. Para lo cual se integran por diferentes apartados, primero se contextualiza la complejidad de la cooperación en la zona, compleja por la diversidad de actores que cooperan; posteriormente se presenta un marco teórico como propuesta para analizar con bases teóricas los conceptos de paradiplomacia y cooperación transfronteriza, ello desde una visión del liberalismo institucional; luego se expone un apartado relacionado con el marco de acción para los actores en este tipo de cooperación, sobre todo una revisión del trabajo de éstos más allá de ser reconocidos por los regímenes internacionales; también se presenta el caso de cooperación entre Mexicali, Baja California y Calexico, California como ejemplo a escala microespacial en materia de promoción internacional de los territorios y ciudades; seguido de lo anterior se explica cómo la gobernanza es construida con base en la paradiplomacia; finalmentese exponen de manera breve algunos avances y retos en la materia, así como reflexiones finales.

Em seu livro A cooperação descentralizada e a política para a fronteira no Brasil, Henrique Sartori de Almeida Prado analisa as relações entre dois aspectos centrais no debate contemporâneo sobre integração regional: a realidade da cooperação descentralizada e as políticas públicas em região de fronteira no Brasil. E o autor o faz por meio de um estudo empírico da açã o das entidades subnacionais na região de fronteira no pais, analisando como cidades de fronteira contribuem à formulação de agendas de cooperação internacional descentralizada. Graças a significativo esforço de pesquisa empreendido durante seu doutoramento, com teve defendida em 2016, Henrique chega à conclusão de que as entidades subnacionais apresentam relevante papel para o desenvolvimento de ações de cooperação internacional, não só por sua vinculação local, mas também pela crescente articulação com redes globais de cidades e instituições regionais. O autor analisa nesta obra o caso das cidades-gêmeas de Ponta Porã (Brasil) e Pedro Juan Caballero (Paraguai) situadas no arco central da região de fronteira.

El curso analiza las transformaciones actuales de la diplomacia, atendiendo tanto a sus causas estructurales como a sus manifestaciones más notables. Esas transformaciones pueden caracterizarse como un complejo proceso de adaptación acelerada del viejo sistema diplomático a los imperativos de integración tanto funcional como social y simbólica del nuevo sistema global. Imperativos que afectan, por un lado, a diversos ámbitos de naturaleza fundamentalmente técnica -tales como la regulación de la economía global, las nuevas tecnologías, la problemática medioambiental o la seguridad -, pero también a lo que podríamos llamar las bases de una política social global, capaz de dar respuesta a las expectativas de bienestar y justicia de la población mundial. Todo ello en un proceso que parece desbordar el marco del Estado, y la formulación de la política exterior basada en el interés nacional. Ese complejo proceso de adaptación se manifiesta, por un lado, en la modificación acelerada de las prácticas, instituciones y discursos de la diplomacia oficial, y por otro en la proliferación de diversas formas de diplomacia no estatal, tales como la diplomacia corporativa y ciudadana, o la desarrollada desde diferentes instancias de la diplomacia multilateral, entre otras, cada vez más capaces de posicionarse en el medio internacional.

BONA, Edeilson Ribeiro. Paradiplomacia ambiental: desafios, possibilidades e contribuições decorrentes da atuação internacional dos governos subnacionais. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Cuiabá/MT: Faculdade de Direito da UFMT, 2018.

---

ABSTRACT

From the rise of international law to the present day, the sovereign state is the protagonist of foreign relations. This fact, however, has not prevented subnational governments from acting internationally. In view of the particularities of Public International Law and International Environmental Law, this paper seeks to present how the foreign and national subnational governments have contributed in economic, social, cultural and, above all, environmental matters. The topics are approached both theoretically and practically. The first part of the paper is dedicated to contextualizing and presenting the phenomenon of paradiplomacy at the international level, as well as the authorization of the practice seen in foreign federal states, such as the constitutional laws of Germany, Austria and Argentina. In addition, it narrates the experiences of the North-American states in the international arena through the discussions in the National Governors Association (NGA), as well as the paradiplomacy of the cities. Regarding the Brazilian practice, the paper demonstrates the international relations of the state and the city of São Paulo. The second part will present the concept of environmental paradiplomacy, using the inclusion of new actors in the context of global ecological governance and research on the presence of subnational governments in the international environmental legal system. In addition, the paper investigates the possibility of international activities by Brazilian states and municipalities, also drawing on contributions from the Brazilian Ministry of Foreign Affairs in order to ascertain the meaning and scope of federative diplomacy and federative foreign policy. On a practical level, the paper exhibits the contribution of the subnational governments of the United States in the matter of climate change. Here, the focus will be on the state of California and the New England Governors and Eastern Canadian Premiers (NEG-ECP), along with the cities and municipal transnational networks. Lastly, considering the Brazilian experience, it seeks to explain how the state and the city of São Paulo have inserted themselves in the international debate and in the joint actions of climate change. Taking advantage of the hypothetical-deductive method, the paper indicates the existence of challenges in the practice of paradiplomacy, as well as extensive possibilities of action and numerous contributions of the subnational governments in favor of the environment.

Key words: Paradiplomacy. Subnational governments. Climate change. International Law. Environmental global governance.

Against conventional approaches that tend to minimize the importance of sub-state diplomacy, this article argues that this reality is presently undergoing a process of legal and political normalization throughout the world and deserves greater attention from both diplomatic practitioners and experts. Th is process, which is embedded in wider structural transformations, is driven simultaneously by two competing forces that are present in virtually all states: first, international mobilization of sub-state governments themselves, since they increasingly pursue relevant political objectives in the international fi eld through their own methods and instruments; and second, the various attempts to limit and control that activism deployed by central governments through various legal and political instruments. After a brief discussion on the notion of normalization in critical social theory and its validity for diplomatic studies, this article examines the normalization of sub-state diplomacy through four, closely interconnected conceptual lenses: normalization as generalization; normalization as regionalization; normalization as reflective adaptation; and, finally, normalization as contentious regulation. Normalization enables the diplomatic system to operate in an increasingly complex environment while simultaneously affirming its own hierarchical structure. The limits of that normalization process, as well as its wider implications for diplomatic theory and practice, are also discussed.

En Puerto Rico, los certámenes de belleza constituyen uno de varios medios alternativos de reafirmación y proyección internacional de una identidad cultural distintiva, ante la ausencia de un proyecto político soberano. Éstos son manifestaciones culturales que han estado recibiendo recientemente cierta atención en el mundo académico, ya que sirven como espacios para observar aquellas ideas, prejuicios y aspiraciones que aproximan la noción de identidad de individuos, grupos y naciones. Se explora a continuación no sólo cómo sectores de la sociedad civil y el propio gobierno de Puerto Rico han aprovechado la plataforma de los certámenes para relacionarse con el mundo exterior, sino también cómo la moda y el cuerpo interactúan con los certámenes en términos de la proyección internacional que se pretende a través de estos eventos.