África do Sul
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Movimentos de Libertação da África é um texto que resulta da ampliação de material homônimo publicado em Geografia do Ensino Fundamental, Capítulo “O Continente Africano - Aspectos Históricos”, Unidade 1, Módulo 2, Editora Didática... more
Movimentos de Libertação da África é um texto que resulta da ampliação de material homônimo publicado em Geografia do Ensino Fundamental, Capítulo “O Continente Africano - Aspectos Históricos”, Unidade 1, Módulo 2, Editora Didática Suplegraf, São Paulo (SP), 1999, agora disponibilizado pela Editora Kotev (2017, Kotev©), para fins de acesso livre na Internet. Movimentos de Libertação da África foi utilizado pelo autor como texto introdutório em cursos de capacitação em afro-educação, sendo a meta precípua do material, iniciar interessados no conhecimento da história contemporânea da África. A edição de 2017 de Movimentos de Libertação da África, masterizada pela Editora Kotev, incorpora revisão ortográfica com base nas regras vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, cautelas de estilo e normatizações editoriais inerentes ao formato PDF. As premissas do texto original, preservadas nesta edição, agregam outrossim nove figuras com o fito de auxiliar na compreensão do tema, assim como referências bibliográficas para os desejosos de maior aprofundamento temático. O texto de Movimentos de Libertação da África é gratuito, sendo proibida qualquer forma de reprodução comercial. Anote-se que Movimentos de Libertação da África é um material gratuito, sendo vedada qualquer modalidade de reprodução comercial e de divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. A citação de Movimentos de Libertação da África deve obrigatoriamente incorporar referências ao autor e ao texto conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Movimentos de Libertação da África. Série Africanidades Nº. 16. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2017.
Águas da Discórdia: A Disputa entre Angola e África do Sul pelas Águas Doces, ISBN: 1230003710241, é um ebook originalmente disponibilizado em Outubro de 2016 na Plataforma Kobo pela Editora Kotev (Kotev ©), respondendo pelo título... more
Águas da Discórdia: A Disputa entre Angola e África do Sul pelas Águas Doces, ISBN: 1230003710241, é um ebook originalmente disponibilizado em Outubro de 2016 na Plataforma Kobo pela Editora Kotev (Kotev ©), respondendo pelo título Guerra da Água À Vista? O Conflito Potencial Entre Angola e África do Sul pelos Recursos Hídricos. Em Fevereiro de 2020, este mesmo material foi masterizado e transformado em texto de acesso livre na Internet em Formato PDF sob novo título, justamente o que identifica esta edição, reportando tecnicamente ao mesmo título, levemente ampliado e inserindo novas imagens na segunda edição. As duas edições reportam a dados amealhados durante a Investigação de Pós-Doutorado O Papel de Angola na África Centro-Meridional: Recursos Hídricos, Cooperação Regional e Dinâmicas Socioambientais, desenvolvida no biênio 2012-2013 com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), instituição de fomento à pesquisa acadêmica ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do governo do Estado de São Paulo. Esta pesquisa foi realizada na área de Relações internacionais na Faculdade de Filosofia, letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), sob supervisão do Professor Livre Docente Fernando Augusto Albuquerque Mourão, decano do conhecimento africanista no Brasil. Atente-se que o parecer final de aprovação do Relatório pela FAPESP no ano de 2014, categorizou a investigação como excelente, destacando o rigor da redação e organização do texto, assim como indicou o documento como merecedor de publicação. Águas da Discórdia: A Disputa entre Angola e África do Sul pelas Águas Doces agrega revisão ortográfica com base nas regras vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, assim como cautelas de estilo, repaginação normativa e ajustes de programação inerentes ao formato PDF. Note-se que Águas da Discórdia: A Disputa entre Angola e África do Sul pelas Águas Doces é um material gratuito, sendo vedada qualquer forma de reprodução comercial e de igual modo, divulgação em qualquer veículo de comunicação sem aprovação prévia da Editora Kotev (Kotev©). A citação de Águas da Discórdia: A Disputa entre Angola e África do Sul pelas Águas Doces deve obrigatoriamente incorporar referências ao autor, texto e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Águas da Discórdia: A Disputa entre Angola e África do Sul pelas Águas Doces. Série Professor Mourão, Coleção Acadêmica Nº. 1. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade São Paulo (FFLCH-USP) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Segunda edição. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2020.
Objective:The purpose of this article is to analyze a structural remedy model developed by the Constitutional Court of South Africa, called Meaningful Engagement, which can minimize the impact of traditional objections to structural... more
Objective:The purpose of this article is to analyze a structural remedy model developed by the Constitutional Court of South Africa, called Meaningful Engagement, which can minimize the impact of traditional objections to structural litigation, as it increases community participation and interinstitutional dialogue between the various actors responsible for the solution of the problem.
Methodology: As a research methodology, in addition to the traditional bibliographic research around the doctrine developed on the subject, a more in-depth analysis of the two paradigmatic cases that served as the basis for the development of the South African institute, Olivia Road and Joe Slovo, was carried out.
Results: It is concluded that are intrinsic and extrinsic reasons for seeking inspiration in the Meaningful Engagement model. The South African model, by valuing institutional dialogue and public participation, mitigates the usual criticisms to structural litigation.
Contributions: From the results, it is observed that: a) in dialogic structural remedies, affected communities are treated with dignity and can influence the formulation of public policies that concern them.; b) public participation guarantees the structural injunctions transparency and, to the judges, greater technical capacity, since only with the inclusion of the social segments affected by the problem that is intended to be overcome will the judge be able to produce measures consistent with the real needs the concrete case; c) finally, public participation and institutional dialogue also collaborate to mitigate the criticisms usually made of structural processes.
Methodology: As a research methodology, in addition to the traditional bibliographic research around the doctrine developed on the subject, a more in-depth analysis of the two paradigmatic cases that served as the basis for the development of the South African institute, Olivia Road and Joe Slovo, was carried out.
Results: It is concluded that are intrinsic and extrinsic reasons for seeking inspiration in the Meaningful Engagement model. The South African model, by valuing institutional dialogue and public participation, mitigates the usual criticisms to structural litigation.
Contributions: From the results, it is observed that: a) in dialogic structural remedies, affected communities are treated with dignity and can influence the formulation of public policies that concern them.; b) public participation guarantees the structural injunctions transparency and, to the judges, greater technical capacity, since only with the inclusion of the social segments affected by the problem that is intended to be overcome will the judge be able to produce measures consistent with the real needs the concrete case; c) finally, public participation and institutional dialogue also collaborate to mitigate the criticisms usually made of structural processes.
No presente trabalho busca-se compreender as motivações que levaram Moçambique e África do Sul a manter as relações económicas bilaterais, no meio de divergências ideológicas, hostilidades políticas e agressões militares, entre 1975 e... more
No presente trabalho busca-se compreender as motivações que levaram Moçambique e África do Sul a manter as relações económicas bilaterais, no meio de divergências ideológicas, hostilidades políticas e agressões militares, entre 1975 e 1992. A pesquisa foi desenvolvida com recurso ao método histórico, o qual permitiu conhecer o dinamismo da interacção entre Moçambique e África do Sul em vários domínios, com destaque para as esferas económica e política, de modo a compreender os desenvolvimentos recentes e as perspectivas destas relações. A dinâmica do vínculo político entre Moçambique e África do Sul foi se moldando em função dos interesses políticos e económicos. A África do Sul, no seu relacionamento com Moçambique entre 1975 e 1992 procurou sempre defender o seu interesse nacional (sobrevivência do regime político então vigente – o Apartheid), suprimindo as forças internas progressistas que tinham suporte e bases em países vizinhos), bem como continuar a ter acesso ao mar através ...
Objetivo: O objetivo do presente artigo é investigar como os processos estruturais podem contribuir com o acesso à moradia, a partir da análise da experiência de dois países nos quais os processos estruturais têm sido utilizados para... more
Objetivo: O objetivo do presente artigo é investigar como os processos estruturais podem contribuir com o acesso à moradia, a partir da análise da experiência de dois países nos quais os processos estruturais têm sido utilizados para solucionar litígios relacionados ao acesso à habitação digna: Colômbia e África do Sul.
Metodologia: Como metodologia de pesquisa, além da tradicional análise documental e bibliográfica, adota-se uma abordagem qualitativa para estudar três casos paradigmáticos: Olivia Road e Joe Slovo, na África do Sul, e a Sentencia T-25, na Colômbia.
Resultados: Conclui-se, em suma, que ambas as experiências denotam a necessidade de que problemas sistêmicos relativos a direitos socioeconômicos e culturais, quando adjudicados, sejam resolvidos por meio de decisões estruturais, que podem produzir efeitos materiais e simbólicos.
Contribuições: A partir dos resultados, observa-se que: a) é recomendável que os magistrados adotem uma postura dialógica quando atuarem em processos estruturais; b) em casos estruturais, é interessante que o Poder Judiciário mantenha a jurisdição sobre o caso, acompanhando o desenvolvimento da execução da sentença; c) a participação pública garante ao processo estrutural transparência e aos magistrados, maior capacidade técnica, uma vez que, somente com a inclusão dos segmentos sociais atingidos pelo problema que se pretende superar, o juiz será capaz de proferir medidas condizentes com as reais necessidades do caso concreto.
Metodologia: Como metodologia de pesquisa, além da tradicional análise documental e bibliográfica, adota-se uma abordagem qualitativa para estudar três casos paradigmáticos: Olivia Road e Joe Slovo, na África do Sul, e a Sentencia T-25, na Colômbia.
Resultados: Conclui-se, em suma, que ambas as experiências denotam a necessidade de que problemas sistêmicos relativos a direitos socioeconômicos e culturais, quando adjudicados, sejam resolvidos por meio de decisões estruturais, que podem produzir efeitos materiais e simbólicos.
Contribuições: A partir dos resultados, observa-se que: a) é recomendável que os magistrados adotem uma postura dialógica quando atuarem em processos estruturais; b) em casos estruturais, é interessante que o Poder Judiciário mantenha a jurisdição sobre o caso, acompanhando o desenvolvimento da execução da sentença; c) a participação pública garante ao processo estrutural transparência e aos magistrados, maior capacidade técnica, uma vez que, somente com a inclusão dos segmentos sociais atingidos pelo problema que se pretende superar, o juiz será capaz de proferir medidas condizentes com as reais necessidades do caso concreto.
A pesquisa que deu origem a este livro teve por objetivo analisar as rupturas e continuidades do discurso político sobre saúde na África do Sul Pós-Apartheid. Esse estudo resultou na construção da tese de Doutorado em Serviço Social... more
A pesquisa que deu origem a este livro teve por objetivo analisar as rupturas e
continuidades do discurso político sobre saúde na África do Sul Pós-Apartheid. Esse
estudo resultou na construção da tese de Doutorado em Serviço Social intitulada
“Rupturas e continuidades no Sistema Nacional de Saúde da África do Sul Pós-Apartheid:
uma análise crítica do discurso político”, defendida e aprovada no Programa de PósGraduação em Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.
Como o/a leitor/a poderá verificar, a pesquisa que se publiciza em formato de livro, tem
natureza qualitativa e se fundamenta na teoria materialista do Estado, no materialismo
histórico-geográfico e nos estudos críticos de discurso de matriz bakhtiniana. Para o
tratamento e análise dos corpora documental e bibliográfico o autor utilizou conceitos e
estratégias oriundos da transdisciplina análise crítica de discurso.
O corpus documental é formado, principalmente, por discursos políticos sobre saúde
formulados pelos consecutivos governos nacionais do African National Congress - ANC e
pelo Departamento Nacional de Saúde, e materializados nos enunciados de políticas e
programas nacionais de saúde publicados entre 1994 e 2015. Estes documentos foram
coletados durante Estágio de Pesquisa Doutoral realizado no Programa de PósGraduação em Sociologia da Universidade de Cape Town (UCT), na África do Sul.
Além disso, em concordância com a perspectiva bakhtiniana, que considera os discursos
como cenários da luta de classes e “ideologias em movimento”, determinados pelo
chamado referente discursivo, que equivale aos lugares de classe e poder dos sujeitos do
discurso, foi realizada revisão da literatura em língua inglesa e em português sobre a
História contemporânea do Estado e das políticas nacionais de Saúde do país que criou
um sistemade capitalismo racial, baseado na ultra exploração da força de trabalho negra
e na institucionalização do racismo por meio do Estado capitalista moderno, cujo exemplo
mais extremo foi o regime do apartheid, iniciado em 1948, regime político resultante do
pacto entre a classe trabalhadora brancaea elite política afrikaner.
Nesse livro, além de serem analisadas as principais transformações na concepção do
Sistema Nacional de Saúde desde o processo de democratização, iniciada com as eleições
gerais de 1994, que levaram o ANC à Presidência do país e ao governo de oito das nove
Discursos, rupturas e continuidades no sistema de saúde da África do Sul pós-apartheid: Intersecções de
classe, raça e saúde
6
províncias sul-africanas, foram analisados o cenário, os sujeitos e as relações de poder
envolvidos no processo de transição à democracia e as suas relações com a reprodução
capitalista na África do Sul nas últimas duas décadas. Sendo assim, o/a leitor/a deve estar
preparado/a para uma pesquisa que se apropria da perspectiva crítica e que não pretende ser
neutra e não se prende aos maneirismos e metodologismos da razão formal abstrata.
Sem correr o risco de estragar as “surpresas” que a leitura desse livro pode apresentar
aos leitores/as interessados no tema, é valido ressaltar que a pesquisa identificou
significativas rupturas na concepção e na organização do Sistema Nacional de Saúde da
África do Sul. Nesse sentido, quando comparado ao sistema fragmentado, biomédico,
racialmente segregado, assistencialista, privatista, ineficiente e dependente de parcerias
público-privado, vigente desde o fim do período colonial, aprofundado pelo sistema de
bem-estar social pigmentocrático do apartheid, o discurso político sobre o Sistema de
Saúde Pós-apartheid indica a tentativa de transformações em direção ao enfrentamento
das desigualdades sociais em saúde, por meio da reorganização sistêmica da Política
Nacional de Saúde. Esta deveria funcionar como um sistema único, integrado e
fundamentado em perspectivas de atenção primária em saúde, enfatizando a
responsabilidade das diferentes esferas do Estado e dos distritos de saúde em prover
serviços de maneira descentralizada, transformando a formação de profissionais e os
processos de trabalho em saúde.
No entanto, mesmo com os avanços na cobertura e gratuidade dos serviços de saúde,
sobretudo dos básicos, existem obstáculos estruturais à efetiva implantação do Sistema
Nacional de Saúde.
O principal parece ser o compromisso do ANC em seguir diretrizes neoliberais ultra
ortodoxas, legitimadas pela Constituição Nacional de 1996 e pelo programa de
contrarreforma do Estado, o Growth, Employment and Redistribution (GEAR), o que
aprofundou a mercantilização das políticas sociais e tornou o país mais desigual do que
durante o apartheid.
Passados mais de 25 anos desde o fim do apartheid, ao menos do formal, o mundo
testemunha a ascensão de governos de extrema-direita e ultraneoliberais, inclusive no
Brasil, e revoltas populares das classes e grupos subalternizados contra as elites
políticas e/ou econômicas dos seus países. A África do Sul não é uma exceção, os
Discursos, rupturas e continuidades no sistema de saúde da África do Sul pós-apartheid: Intersecções de
classe, raça e saúde
7
consecutivos governos neoliberais parecem ter limitado as já limitades possibilidades
emancipatórias da democracia liberal, aumentando a pobreza, o desemprego e as
desigualdades sociais. Uma combinação de heranças do apartheid e do neoliberalismo
que culminou nas ondas de violência, saques e destruição testemunhadas em julho de
2021, que varreram algumas da principais cidades do país, ocasionando a morte de mais
de 200 pessoas.
O/a leitor/a poderá verificar, ao longo das páginas dessa obra, que, assim como no
Brasil, as questões de classe, raça/etnia e saúde se imbricam na realidade sul-africana.
Outra questão, que está longe de ser uma coincidência, é que muitas das alternativas
ultraneoliberais que o Brasil tem seguido desde 2016, foram adotadas na África do Sul
ainda na década de 1990. Além disso, o modelo de fortalecimento das parcerias públicoprivadas e de adoção do gerencialismo na gestão e provisão de serviços públicos de
Saúde, “inovações” que tomam forma no Sistema Único de Saúde (SUS), já contam com
longa trajetória no país africano. Então, o/a leitor/a poderá contemplar nas páginas que
se seguem não apenas o passado recente da África do Sul, mas também o presente e o
futuro próximo do Brasil.
Boa leitura!
O autor,
Recife, agosto de 2021
continuidades do discurso político sobre saúde na África do Sul Pós-Apartheid. Esse
estudo resultou na construção da tese de Doutorado em Serviço Social intitulada
“Rupturas e continuidades no Sistema Nacional de Saúde da África do Sul Pós-Apartheid:
uma análise crítica do discurso político”, defendida e aprovada no Programa de PósGraduação em Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.
Como o/a leitor/a poderá verificar, a pesquisa que se publiciza em formato de livro, tem
natureza qualitativa e se fundamenta na teoria materialista do Estado, no materialismo
histórico-geográfico e nos estudos críticos de discurso de matriz bakhtiniana. Para o
tratamento e análise dos corpora documental e bibliográfico o autor utilizou conceitos e
estratégias oriundos da transdisciplina análise crítica de discurso.
O corpus documental é formado, principalmente, por discursos políticos sobre saúde
formulados pelos consecutivos governos nacionais do African National Congress - ANC e
pelo Departamento Nacional de Saúde, e materializados nos enunciados de políticas e
programas nacionais de saúde publicados entre 1994 e 2015. Estes documentos foram
coletados durante Estágio de Pesquisa Doutoral realizado no Programa de PósGraduação em Sociologia da Universidade de Cape Town (UCT), na África do Sul.
Além disso, em concordância com a perspectiva bakhtiniana, que considera os discursos
como cenários da luta de classes e “ideologias em movimento”, determinados pelo
chamado referente discursivo, que equivale aos lugares de classe e poder dos sujeitos do
discurso, foi realizada revisão da literatura em língua inglesa e em português sobre a
História contemporânea do Estado e das políticas nacionais de Saúde do país que criou
um sistemade capitalismo racial, baseado na ultra exploração da força de trabalho negra
e na institucionalização do racismo por meio do Estado capitalista moderno, cujo exemplo
mais extremo foi o regime do apartheid, iniciado em 1948, regime político resultante do
pacto entre a classe trabalhadora brancaea elite política afrikaner.
Nesse livro, além de serem analisadas as principais transformações na concepção do
Sistema Nacional de Saúde desde o processo de democratização, iniciada com as eleições
gerais de 1994, que levaram o ANC à Presidência do país e ao governo de oito das nove
Discursos, rupturas e continuidades no sistema de saúde da África do Sul pós-apartheid: Intersecções de
classe, raça e saúde
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províncias sul-africanas, foram analisados o cenário, os sujeitos e as relações de poder
envolvidos no processo de transição à democracia e as suas relações com a reprodução
capitalista na África do Sul nas últimas duas décadas. Sendo assim, o/a leitor/a deve estar
preparado/a para uma pesquisa que se apropria da perspectiva crítica e que não pretende ser
neutra e não se prende aos maneirismos e metodologismos da razão formal abstrata.
Sem correr o risco de estragar as “surpresas” que a leitura desse livro pode apresentar
aos leitores/as interessados no tema, é valido ressaltar que a pesquisa identificou
significativas rupturas na concepção e na organização do Sistema Nacional de Saúde da
África do Sul. Nesse sentido, quando comparado ao sistema fragmentado, biomédico,
racialmente segregado, assistencialista, privatista, ineficiente e dependente de parcerias
público-privado, vigente desde o fim do período colonial, aprofundado pelo sistema de
bem-estar social pigmentocrático do apartheid, o discurso político sobre o Sistema de
Saúde Pós-apartheid indica a tentativa de transformações em direção ao enfrentamento
das desigualdades sociais em saúde, por meio da reorganização sistêmica da Política
Nacional de Saúde. Esta deveria funcionar como um sistema único, integrado e
fundamentado em perspectivas de atenção primária em saúde, enfatizando a
responsabilidade das diferentes esferas do Estado e dos distritos de saúde em prover
serviços de maneira descentralizada, transformando a formação de profissionais e os
processos de trabalho em saúde.
No entanto, mesmo com os avanços na cobertura e gratuidade dos serviços de saúde,
sobretudo dos básicos, existem obstáculos estruturais à efetiva implantação do Sistema
Nacional de Saúde.
O principal parece ser o compromisso do ANC em seguir diretrizes neoliberais ultra
ortodoxas, legitimadas pela Constituição Nacional de 1996 e pelo programa de
contrarreforma do Estado, o Growth, Employment and Redistribution (GEAR), o que
aprofundou a mercantilização das políticas sociais e tornou o país mais desigual do que
durante o apartheid.
Passados mais de 25 anos desde o fim do apartheid, ao menos do formal, o mundo
testemunha a ascensão de governos de extrema-direita e ultraneoliberais, inclusive no
Brasil, e revoltas populares das classes e grupos subalternizados contra as elites
políticas e/ou econômicas dos seus países. A África do Sul não é uma exceção, os
Discursos, rupturas e continuidades no sistema de saúde da África do Sul pós-apartheid: Intersecções de
classe, raça e saúde
7
consecutivos governos neoliberais parecem ter limitado as já limitades possibilidades
emancipatórias da democracia liberal, aumentando a pobreza, o desemprego e as
desigualdades sociais. Uma combinação de heranças do apartheid e do neoliberalismo
que culminou nas ondas de violência, saques e destruição testemunhadas em julho de
2021, que varreram algumas da principais cidades do país, ocasionando a morte de mais
de 200 pessoas.
O/a leitor/a poderá verificar, ao longo das páginas dessa obra, que, assim como no
Brasil, as questões de classe, raça/etnia e saúde se imbricam na realidade sul-africana.
Outra questão, que está longe de ser uma coincidência, é que muitas das alternativas
ultraneoliberais que o Brasil tem seguido desde 2016, foram adotadas na África do Sul
ainda na década de 1990. Além disso, o modelo de fortalecimento das parcerias públicoprivadas e de adoção do gerencialismo na gestão e provisão de serviços públicos de
Saúde, “inovações” que tomam forma no Sistema Único de Saúde (SUS), já contam com
longa trajetória no país africano. Então, o/a leitor/a poderá contemplar nas páginas que
se seguem não apenas o passado recente da África do Sul, mas também o presente e o
futuro próximo do Brasil.
Boa leitura!
O autor,
Recife, agosto de 2021
Resumo: Este artigo, objetiva analisar representações e sentidos políticos acerca do Apartheidregime de segregação racial da África do Sul entre os anos de 1948 a 1990-, através de discursos, interpretações e imagens presentes em notícias... more
Resumo: Este artigo, objetiva analisar representações e sentidos políticos acerca do Apartheidregime de segregação racial da África do Sul entre os anos de 1948 a 1990-, através de discursos, interpretações e imagens presentes em notícias impressas nas páginas da Revista Veja, que circularam durante os anos de 1969 a 1975. Período marcado, por intensas mudanças político-culturais no Brasil sob regime civil-militar, em África, recorrente aos processos de descolonização e independências, e em África do Sul, pelos eventos decorrentes do emprego do regime do Apartheid. Por meio da análise dos materiais do periódico, pretende-se compreender de que forma Veja interpretou os acontecimentos relacionados a política de segregação sul africana, e entender, qual o papel da veiculação dessas imagens na construção do novo projeto de Brasil adotado pelos governos militares.
Neste artigo, analiso os valores atribuídos na África do Sul a relacionamentos afetivo-sexuais chamados sugar relationships que são estabelecidos por meio da mediação de páginas na internet e aplicativos para este fim. Trata-se de um... more
Neste artigo, analiso os valores atribuídos na África do Sul a relacionamentos afetivo-sexuais chamados sugar relationships que são estabelecidos por meio da mediação de páginas na internet e aplicativos para este fim. Trata-se de um arranjo intergeracional no qual homens de mais recursos, conhecidos como sugar daddies ou blessers, engajam-se em intercâmbios afetivo-sexuais-materiais com mulheres mais jovens. Apresento um levantamento da maneira como sugar relationships vêm sendo tratados na grande mídia em paralelo aos esforços de parte da produção local em desafiar os regimes de moralidade que informam os ânimos a respeito desses arranjos. Ao buscar as interconexões entre Brasil e África do Sul, aponto para as maneiras segundo as quais a produção brasileira vem lidando com debates e contextos similares.
WINSTANLEY, Bridget; JENNINGS, Christopher, "The Hubert We Knew: a daughter and son remember" (2015). Pessoa Plural―A Journal of Fernando Pessoa Studies, No. 8, Fall, pp. 487-505. Brown Digital Repository. Brown University Library.... more
WINSTANLEY, Bridget; JENNINGS, Christopher, "The Hubert We Knew: a daughter and son remember" (2015). Pessoa Plural―A Journal of Fernando Pessoa Studies, No. 8, Fall, pp. 487-505. Brown Digital Repository. Brown University Library. https://doi.org/10.7301/Z0JS9NNR
Is Part of:
Pessoa Plural―A Journal of Fernando Pessoa Studies, Issue 8
The Hubert We Knew: a daughter and son remember[O Hubert que Conhecem
os: memórias de uma filha e um filho]
https://doi.org/10.7301/Z0JS9NNR
ABSTRACT
This tribute to the life of Pessoan scholar Hubert Jennings was written by Bridget Winstanley and Christopher Jennings, the daughter and son of Hubert and Irene Jennings. Bridget and Christopher wrote down their memories of a Hubert known only to them; Bridget edited the two texts into a single and somewhat chronological memoir about their father. The resulting text starts with an introduction in the first-person plural by both authors, then switches to the first-person singular-the voice of Bridget, which oftentimes quotes the memories of her brother Christopher, while presenting anecdotes of Hubert's life across various topics: First World War, love of nature, Hubert as a schoolmaster, religion, encounter with Pessoa, life in England, and Hubert's own memoir handwritten when he was already ninety years old.
RESUMO
Este tributo à vida do estudioso pessoano Hubert Jennings foi escrita por Bridget Winstanley e Christopher Jennings, a filha e o filho de Hubert e Irene Jennings. Bridget e Christopher escreveram suas memórias individuais de um Hubert que só eles conheceram; Bridget editou os dois textos, transformando-os num único memorial algo cronológico sobre o seu pai. O texto resultante principia por uma introdução em primeira pessoa do plural dos dois autores, passando à primeira pessoa do singular-a voz de Bridget, que freqüentemente cita as memórias do seu irmão Christopher, enquanto apresenta passagens da vida de Hubert percorrendo vários tópicos: Primeira Guerra Mundial, amor pela natureza, Hubert como professor, religião, encontro com Pessoa, vida na Inglaterra e o próprio memorial de Hubert, manuscrito quando ele já contava noventa anos de idade.
BIBLIOGRAPHY
HART, Matthew (2015). “We’ll Put Our Muzzles to the Lake: the passionate inner life of Hubert Jennings,” in Pessoa Plural n.o 8 (special Jennings issue). Providence; Warwick; Bogotá: Brown University, Warwick University, Universidad de los Andes.
JENNINGS, Hubert Dudley (1966). The D.H.S. Story 1866-‐‑1966. A Great Book About a Great School. Durban: The Durban High School and Old Boys'ʹ Memorial Trust.
____ (1948). “Benoni,” in South African Poetry: a New Anthology. London: Collins, p 133.
SEVERINO, Alexandrino Eusébio (1969-‐‑1970). Fernando Pessoa na África do Sul—doctoral thesis in 2.
vols. (v.1: Contribuição ao estudo de sua formação artística; v.2: A educação inglesa e a obra de Fernando Pessoa). Marília: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.
STRAUSS, David Friedrich (1860). Life of Jesus, Critically Examined. Translated by Mary Evans. New York: Calvin Blanchard.
Is Part of:
Pessoa Plural―A Journal of Fernando Pessoa Studies, Issue 8
The Hubert We Knew: a daughter and son remember[O Hubert que Conhecem
os: memórias de uma filha e um filho]
https://doi.org/10.7301/Z0JS9NNR
ABSTRACT
This tribute to the life of Pessoan scholar Hubert Jennings was written by Bridget Winstanley and Christopher Jennings, the daughter and son of Hubert and Irene Jennings. Bridget and Christopher wrote down their memories of a Hubert known only to them; Bridget edited the two texts into a single and somewhat chronological memoir about their father. The resulting text starts with an introduction in the first-person plural by both authors, then switches to the first-person singular-the voice of Bridget, which oftentimes quotes the memories of her brother Christopher, while presenting anecdotes of Hubert's life across various topics: First World War, love of nature, Hubert as a schoolmaster, religion, encounter with Pessoa, life in England, and Hubert's own memoir handwritten when he was already ninety years old.
RESUMO
Este tributo à vida do estudioso pessoano Hubert Jennings foi escrita por Bridget Winstanley e Christopher Jennings, a filha e o filho de Hubert e Irene Jennings. Bridget e Christopher escreveram suas memórias individuais de um Hubert que só eles conheceram; Bridget editou os dois textos, transformando-os num único memorial algo cronológico sobre o seu pai. O texto resultante principia por uma introdução em primeira pessoa do plural dos dois autores, passando à primeira pessoa do singular-a voz de Bridget, que freqüentemente cita as memórias do seu irmão Christopher, enquanto apresenta passagens da vida de Hubert percorrendo vários tópicos: Primeira Guerra Mundial, amor pela natureza, Hubert como professor, religião, encontro com Pessoa, vida na Inglaterra e o próprio memorial de Hubert, manuscrito quando ele já contava noventa anos de idade.
BIBLIOGRAPHY
HART, Matthew (2015). “We’ll Put Our Muzzles to the Lake: the passionate inner life of Hubert Jennings,” in Pessoa Plural n.o 8 (special Jennings issue). Providence; Warwick; Bogotá: Brown University, Warwick University, Universidad de los Andes.
JENNINGS, Hubert Dudley (1966). The D.H.S. Story 1866-‐‑1966. A Great Book About a Great School. Durban: The Durban High School and Old Boys'ʹ Memorial Trust.
____ (1948). “Benoni,” in South African Poetry: a New Anthology. London: Collins, p 133.
SEVERINO, Alexandrino Eusébio (1969-‐‑1970). Fernando Pessoa na África do Sul—doctoral thesis in 2.
vols. (v.1: Contribuição ao estudo de sua formação artística; v.2: A educação inglesa e a obra de Fernando Pessoa). Marília: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.
STRAUSS, David Friedrich (1860). Life of Jesus, Critically Examined. Translated by Mary Evans. New York: Calvin Blanchard.
Ocupar terras e nelas montar acampamentos é, em nossos dias, a forma apropriada para reivindicar a reforma agrária no Brasil e dela se valem as organizações do mundo rural, como o MST e o movimento sindical. O Estado tem conferido... more
Ocupar terras e nelas montar acampamentos é, em nossos dias, a forma apropriada para reivindicar a reforma agrária no Brasil e dela se valem as organizações do mundo rural, como o MST e o movimento sindical. O Estado tem conferido legitimidade à pretensão dos movimentos ao desapropriar as terras ocupadas e redistribuí-las. Esse fato recente na história nacional é examinado a partir de pesquisa realizada em Pernambuco, estado com o maior número de ocupações. O foco é a zona das plantações canavieiras, onde há grande concentração de acampamentos. O artigo inscreve as ocupações na história recente da região, mostra o que contribuiu para que se multiplicassem e analisa suas implicações. Ao final é feita uma digressão sobre a África do Sul, onde as ocupações, tidas pelos movimentos sociais como o procedimento adequado para obter do governo a distribuição de terras, não possuem a mesma magnitude. A comparação permite identificar as condições sociais que no caso brasileiro têm favorecido a institucionalização das ocupações e no caso sul-africano as têm obstaculizado.
Invading private lands and setting up encampments has now become the favoured means of pushing for agrarian reform in Brazil, a strategy used by rural organizations such as MST (the Landless Movement) and workers unions. The State has also legitimized these movements’ aims to take over occupied lands and re-distribute them. Research conducted in Pernambuco, the state with the highest number of occupations, provides the basis for examining this recent aspect of Brazilian history. The article focuses on the rural zone formed by large-scale sugarcane plantations where many encampments are concentrated and situates the occupations in the context of the region’s recent history, revealing the causes behind their multiplication and analyzing their implications. It concludes by turning to South Africa where land invasions – conceived by social movements as the best procedure for obtaining land distribution from the Government – have failed to attain the same magnitude. This comparison allows us to identify the social conditions that have favoured the institutionalization of land occupations in Brazil while hindering them in South Africa.
Invading private lands and setting up encampments has now become the favoured means of pushing for agrarian reform in Brazil, a strategy used by rural organizations such as MST (the Landless Movement) and workers unions. The State has also legitimized these movements’ aims to take over occupied lands and re-distribute them. Research conducted in Pernambuco, the state with the highest number of occupations, provides the basis for examining this recent aspect of Brazilian history. The article focuses on the rural zone formed by large-scale sugarcane plantations where many encampments are concentrated and situates the occupations in the context of the region’s recent history, revealing the causes behind their multiplication and analyzing their implications. It concludes by turning to South Africa where land invasions – conceived by social movements as the best procedure for obtaining land distribution from the Government – have failed to attain the same magnitude. This comparison allows us to identify the social conditions that have favoured the institutionalization of land occupations in Brazil while hindering them in South Africa.
Há 29 anos, no dia 17 de março de 1992, era realizado o referendo que oficializaria o fim do regime do Apartheid, que tomou conta da África do Sul desde o ano de 1948 até sua total erradicação em 1994, culminando em políticas de... more
Há 29 anos, no dia 17 de março de 1992, era realizado o referendo que oficializaria o fim do regime do Apartheid, que tomou conta da África do Sul desde o ano de 1948 até sua total erradicação em 1994, culminando em políticas de segregação racial e inúmeras mortes nos levantes e guerras civis contrários ao regime.
In the past five years, anthropologistsfrom the global South have come to consider publiccash transfer programs as an alternative to both work-centered policies and national development projects. These studiessuggest that grantstoday go... more
In the past five years, anthropologistsfrom the global South have come to consider publiccash transfer programs as an alternative to both work-centered policies and national development projects. These studiessuggest that grantstoday go beyond the domain of traditionalsocial policies and government bureaucracy and point to a new future in view of the scarcity of work. This future has become even closer with the pandemic of COVID-19, and with governments, non-governmental entities and the political lef t reaffirming the importance of a basic universal income. Considering these discussions, my article focuses on an income transfer program in South Africa af ter the Apartheid period, placing an ethnographic account in relation to the design of a ‘progressive’ policy of social grants. I present a longer history ofsalaried work in relation to rural African households and show how the emancipatory promises of cash transfer projects were read as a risk to local traditions and morals. In addition to thisreduction in political hopesinvested in transfers, I examine the temporal aspect ofcash transfers, as well asthe possible futuresthey evoke. By considering the futuresthat grants enable, Iconclude by suggesting that it is premature to affirm that they have overcome wage work and its attendantsociality.
- by Revista de Antropologia USP and +1
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- Distribuição, Valores, África do Sul
Águas Doces de Angola: Conclusões de uma Análise em Relações Internacionais corresponde às conclusões finais do Relatório de Investigação de Pós-Doutorado O Papel de Angola na África Centro-Meridional: Recursos Hídricos, Cooperação... more
Águas Doces de Angola: Conclusões de uma Análise em Relações Internacionais corresponde às conclusões finais do Relatório de Investigação de Pós-Doutorado O Papel de Angola na África Centro-Meridional: Recursos Hídricos, Cooperação Regional e Dinâmicas Socioambientais, pesquisa desenvolvida no biênio 2012-2013 com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), entidade de fomento à pesquisa acadêmica ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do governo do Estado de São Paulo. Atente-se que o parecer final de aprovação do Relatório pela FAPESP no ano de 2014, categorizou a investigação como excelente, destacando o rigor da redação e organização do texto, assim como destacou o material como merecedor de publicação. Em termos editoriais/textuais, Águas Doces de Angola: Conclusões de uma Análise em Relações Internacionais correspondendo às conclusões que no texto original, respondiam pelo título Registro de um Final Provisório, referem-se às páginas 106-115 do citado Relatório, que nesta edição, foi levemente adaptado para publicação em separata, exclusivamente reparos nas referências bibliográficas do texto original. Atente-se que todos os títulos da Série Professor Mourão, à qual este material está indexado, acatam a ordem de exposição textual do Relatório de Pós-Doutorado, sequenciados de acordo com a numeração, de 1 a 8. No ano de 2020, sob titularidade da Editora Kotev (2018, Kotev©), este mesmo material foi revisado, masterizado e reconfigurado editorialmente. A edição atual do texto incorpora revisão ortográfica com base nas regras vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa e igualmente cautelas de estilo, repaginação normativa e ajustes de programação inerentes ao formato PDF. Enquanto documento, a presente edição reporta exclusivamente ao teor e considerações presentes no documento original da investigação. Águas Doces de Angola: Conclusões de uma Análise em Relações Internacionais é um material gratuito, sendo vedada qualquer forma de reprodução comercial e igualmente, divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev (Kotev©). A citação deste texto deve obrigatoriamente agregar referências ao autor e ao texto, conforme segue: WALDMAN, Maurício. Águas Doces de Angola: Conclusões de uma Análise em Relações Internacionais. Série Professor Mourão Nº. 7. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade São Paulo (FFLCH-USP) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). São Paulo (SP): Editora Kotev. 2020.
Apresentação sobre oportunidades para as exportações brasileiras em África do Sul, Angola e Moçambique, realizada para os empresários participantes da missão brasileira a esses países, organizada pela Apex-Brasil, em julho/2015.