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VINCO - Revista de Estudos de Edição
Mulheres + vendidas: 21 anos de presença feminina nas listas da Veja2021 •
Este artigo expõe o resultado de pesquisa quantitativa nas listas anuais de livros mais vendidos da Veja ao longo de 21 anos. Nosso objetivo, neste primeiro momento, foi dimensionar a presença de escritoras, brasileiras e estrangeiras, no ranking. Tendo o sociólogo francês Pierre Bourdieu como norte teórico, partimos da hipótese de que o poder de nomeação exercido pela revista Veja, próprio ao campo jornalístico, produz interferências no campo literário, já que pela explicitação de um lugar consagrado, literatos passam a ocupar um lugar privilegiado em relação a outros autores desse campo. A análise dos dados coletados nos anos 2000 a 2020 demostrou que, além de disputar visibilidade com escritores nacionais, as escritoras brasileiras também competem, e em desvantagem, com suas colegas estrangeiras. Uma análise dos títulos publicados buscou retratar a temática produzida por essas escritoras, assim como as preferências dos leitores em cada uma das quatro categorias. Nossa conclusão é que, se esse ranking chegou à maioridade no terceiro milênio, o mesmo não se pode dizer da presença de escritoras em nenhuma das quatro categorias contempladas pelas listas: ficção, não ficção, autoajuda e esoterismo, e infantojuvenil. Por conseguinte, deduz-se que o campo literário brasileiro de best-sellers é, ainda, predominantemente masculino.
2019 •
Nesta pesquisa busquei mapear as mediações das fãs do gênero literário Romance no Brasil. A partir das blogueiras em parceria com editoras nacionais, foi possível encontrar uma relação única entre fãs e indústrias culturais, nas quais as blogueiras realizam diversas atividades para divulgar os títulos das editoras de forma gratuita, recebendo livros como remuneração. A posição de parceiras dá às blogueiras um lugar de privilégio no fandom, tornando-as capazes de intervir e mobilizar o fandom, seja a favor deste ou do mercado. Tendo como base teórica os Estudos de Romance (RADWAY, 1984; REGIS, 2007; FRANZ, SELINGER, 2012), primeiro apresento o histórico e elementos narrativos do gênero, em segundo, através dos Estudos de Fãs (JENKINS, 2009 e 2015; BOOTH, 2010 e 2015; BUSSE, 2013) apresento a discussão sobre fãs mulheres e, por último, com a Teoria latino-americana de Mediações (MARTÍN-BARBERO, 2009; LOPES, 2018; GIRARDI JÚNIOR, 2018) defino um mapa das mediações das fãs de Romance através das mediações de socialidade, tecnicidade, institucionalidade e ritualidade. Através da etnografia (ANGROSINO, 2009; HINE, 2015), durante três anos, realizei observações participantes em diversos eventos literários, entrevistei blogueiras e profissionais, apliquei um questionário online e coletei material na internet com o intuito de traçar um perfil das fãs de Romance no país e apresentar casos em que as mediações das fãs-parceiras ocorrem, de forma a mostrar seu papel no mercado de Romance no Brasil. A realidade do mercado editorial brasileiro, aliada com as atuais potencialidades tecnológicas da Internet e das novas mídias utilizada pelas fãs, permitem as especificidades do mercado e fandom de Romance no Brasil, na qual as fãs possuem um papel determinante no sucesso e consolidação do gênero.
Matrizes (Online), v. 5, p. 194
Tendências do mercado de livros no Brasil – um panorama e os best-sellers de ficção nacional (2000-2009) (artigo)2011 •
Esse artigo está dividido em duas partes: na primeira retratamos o mercado de livros no Brasil entre os anos 2000 e 2009 a partir de dados quantitativos gerais; na segunda parte buscamos entender o mercado livreiro brasileiro a partir das listas de livros mais vendidos e discutimos especialmente a questão da presença do autor nacional de ficção. Nossas conclusões apontam para um momento de inegável crescimento quantitativo do mercado, pujança essa que não está se refletindo em termos de renovação, pois vemos que para grandes tiragens com amplas campanhas de lançamento as editoras, na maior parte do tempo, arriscam pouco, repetindo aqui os best-sellers mundiais da cultura anglo-saxã ou, no caso de autor brasileiro, pessoas públicas já conhecidas especialmente através da televisão.
Esta pesquisa visa observar as práticas de leitura de 300 fãs da saga Crepúsculo a partir de suas impressões sobre a abordagem da literatura na escola e sua relação com a “literatura de entretenimento”. Ao recuperar brevemente a trajetória do estabelecimento do cânone literário e o poder humanizador da leitura de ficção, forma-se a base na qual esta monografia se apoia para verificar a relação estabelecida entre fãs e literatura, analisar simbolicamente a saga Crepúsculo e, qualitativamente, o discurso dos respondentes. Verificando como se dá o diálogo entre leitores e obra e a influência da segunda em seus modos de ler e enxergar o ato da leitura, é possível saber quais elementos da obra chamam mais a atenção do leitor e suprem sua demanda por ficção e valores, intrinsicamente relacionada a seu imaginário e formação humana.
Dissertação UFSCar
A edição brasileira do objeto editorial “S.”: uma leitura do paradoxo de O Navio de Teseu2020 •
Neste trabalho tomamos a edição brasileira de S., de J.J. Abrams e Doug Dorst como um mídium (DEBRAY, 1993; 1995; 2000), uma confluência de modos de inscrição material e modos de circulação feita pela conjugação de instituições que endossam os discursos, que produzem objetos técnicos que lhes sustentam, ou seja, um vetor de sensibilidade que aponta para uma matriz de sociabilidade. Mostramos como este objeto editorial aponta para sua matriz de sociabilidade, a Editora Intrínseca, que participa de um sistema complexo de elementos constituintes do campo editorial, tratando de sua formalização material (FLUSSER, 2007), descrevendo os elementos que se relacionam com a dimensão material do objeto, colocando em relevo aspectos da matéria organizada de forma a abordarmos a obra como um vetor de sensibilidade. Descrevemos os detalhes de constituição da obra, isto é, os ritos genéticos editoriais (SALGADO, 2016) envolvidos para que ela pudesse ir a público. Também apresentamos as ações promocionais para o lançamento da edição original e da edição brasileira da obra, diferenciando o tipo de abordagem feito pelas editoras Mulholland Books e Intrínseca, de forma a mostrar como a editora brasileira apostou no uso da imagem e fama de Abrams, além de reforçar a ideia de que a obra é, na verdade, um livro-quebra-cabeça, uma experiência literária que poderia ser lida com as mesmas expectativas que se tem ao assistir a uma produção do cineasta estadunidense. Ao verificarmos como se deu a publicização de S., as formas como foi apresentado e como ele é um mídium, percebemos que sua materialidade e circulação amalgamadas produzem um fenômeno de recepção que lhe confere valor. Então, por nos interessarmos pelos sentidos emanados pela edição brasileira, nos detivemos também nas questões concernentes ao seu ethos discursivo (MAINGUENEAU, 2001; 2006). Por fim, S., por ser uma obra híbrida de livro e livro quebra-cabeça, se relaciona com as cenografias de jogos e do mundo do entretenimento, com as construções narrativas cinematográficas, apontando para funcionamentos dessa outra matriz atravessando a literatura, o que abre espaço para a criação de outros materiais, para a expansão de seu universo a partir de sua narrativa e materialidade e atinge seu objetivo: ser ao mesmo tempo um códice e um múltiplo, acompanhado de diversos materiais encartados, efêmeros, emulando a literatura.
2014 •
Consumed mostly by teenage audience, the Twilight Saga propagates behavior models and representations of perfect and fictional love, dislocated from a contemporary context. This article aims at rescuing critical texts ever published about the books in order to investigate the presence, or absence, of emancipatory features considered as literary work, analyzing the development of the character Isabella Swan through the four volumes, and confront her and other characters’ attitudes and representations with the precepts of Feminist Criticism and Female Authorship’s Literature.
2014 •
2011 •
As novas tecnologias de comunicacao e a convergencia das midias no espaco da internet vem transformando as praticas de seus usuarios cibernautas, consumidores, receptores, leitores de todos os tipos de textos que, munidos de um canal de resposta, agora tem a possibilidade de responder a eles, criando e interpretando objetos. Essa confluencia no ambiente virtual apaga as fronteiras entre textos e midias, arte e entretenimento e informacao e, ainda, entre as instâncias de producao e recepcao. O leitor juvenil, habil no manejo dessas tecnologias, torna-se o modelo de hiperleitor: aquele que realiza a leitura fragmentada e dispersa do ciberespaco, a hiperleitura. A escrita de fanfictions e uma de suas praticas que possibilita entrever as transformacoes do campo da leitura, quando, no computador, ler e escrever se tornam atividades imbricadas. Essa pratica, aqui chamada de escrileitura, envolve a utilizacao de redes de interpretacao e divulgacao de textos escritos por fas dos mais variad...
Literatura infantil e juvenil - PPGL Ufes
Humor em quatro poemas infantis: crítica e(m) formação2020 •
EDIÇÃO: agentes e objetos
A leitura vem de dentro: sentidos no ato de ler em diferentes dispositivos2018 •
2020 •
2013 •
Revista Linguística
Das páginas às telas: uma abordagem multi-dimensional da adaptação da linguagem da literatura young adult para o cinema2020 •
Diálogos Transdisciplinares. histórias da literatura: entre as páginas da tradição: volume 2
O ensaísmo em Elena Ferrante: veredas de uma escrita ficcional2021 •
O Fantástico como Textualidade Contemporânea
EDGAR ALLAN POE NO PALCO: O CASO DO POEMA “THE RAVEN” E O TEATRO MUSICAL GÓTICO2019 •
2013 •
2016 •
Anagrama: Revista Científica Interdisciplinar da Graduação
Como um clássico se torna um clássico? A fronteira entre arte e entretenimento na literatura2012 •
Pontos de Interrogação
BOITEMPO EDITORIAL E IVANA JINKINGS: UM QUARTO DE SÉCULO DE UMA EDITORA DE ESQUERDA NO BRASIL2019 •
Revista Mídia e Cotidiano - UFF
Os critérios de noticiabilidade e a função social da imprensa nos livros de Harry PotterAnais Intercom
Literatura pop feminina: as fãs de Romance no Brasil2019 •
2007 •
Editora Bordô-Grená
Atuações midiáticas: metamorfoses e diálogos2015 •
Matizes na Literatura Contemporânea 2
Matizes na Literatura Contemporânea 22021 •
2018 •