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A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em 3/6/2015 o Projeto de Lei 312/2013, que concede, por até 30 anos prorrogáveis, áreas públicas da cidade para a criação de estacionamentos por empresas privadas. Além de permitir usos de... more
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em 3/6/2015 o Projeto de Lei 312/2013, que concede, por até 30 anos prorrogáveis, áreas públicas da cidade para a criação de estacionamentos por empresas privadas. Além de permitir usos de exploração comercial em áreas públicas, cujo interesse público é questionável, o projeto ameaça as ZEIS, cria novas figuras urbanísticas sem regulação, como o Planos Urbanísticos Específicos.
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A pesquisa observa a produção contemporânea do centro de São Paulo a partir das tensões, disputas e eventuais negociações entre os atores hegemônicos empenhados na sua valorização e personagens não tão poderosos que existem e resistem... more
A pesquisa observa a produção contemporânea do centro de São Paulo a partir das tensões, disputas e eventuais negociações entre os atores hegemônicos empenhados na sua valorização e personagens não tão poderosos que existem e resistem nesse mesmo território, reivindicam à sua maneira a cidade como valor de uso e rejeitam nas suas práticas o imperativo da mercantilização de tudo. A tese apresentada é de que centros diferentes são imaginados, enunciados, vividos e, enfm, também produzidos por estes personagens contrapostos; centros que ora se sobrepõem espacialmente, ora entram em confito. Como caminho metodológico, acompanho a produção do espaço e dos discursos sobre o centro de São Paulo nesse princípio de século: pelos projetos públicos de transformação urbana, pela atuação do capital imobiliário e pelas práticas socioespaciais divergentes que por ali se multiplicam. Os capítulos estão organizados de modo a entremear ideações concorrentes. O primeiro capítulo relembra a formação do...
Desde seu lançamento, em 2009, o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) produziu milhões de unidades habitacionais para a população de baixa renda brasileira. No entanto, essa política federal de provisão de moradias tem apresentado... more
Desde seu lançamento, em 2009, o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) produziu milhões de unidades habitacionais para a população de baixa renda brasileira. No entanto, essa política federal de provisão de moradias tem apresentado resultados preocupantes em relação à inserção urbana dos empreendimentos implementados. Este artigo apresenta o resultado da análise de sete estudos de caso em quatro municípios paulistas acerca do padrão de inserção dos conjuntos do MCMV na escala local, isto é, no entorno dos empreendimentos. Além da discussão das localizações periféricas nas quais os conjuntos se inserem, procurou-se analisar as implicações da execução deles para a (re)produção de cidades mais, ou menos, diversificadas e mais, ou menos, inclusivas, do ponto de vista do acesso a diferentes usos, equipamentos e oportunidades, considerando a morfologia urbana e a interação do projeto das moradias com o contexto urbano: todos elementos fundamentais na definição do nível de urbanidade, que ...
Desde seu lançamento, em 2009, o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) produziu milhões de unidades habitacionais para a população de baixa renda brasileira. No entanto, essa política federal de provisão de moradias tem apresentado... more
Desde seu lançamento, em 2009, o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) produziu milhões de unidades habitacionais para a população de baixa renda brasileira. No entanto, essa política federal de provisão de moradias tem apresentado resultados preocupantes em relação à inserção urbana dos empreendimentos implementados. Este artigo apresenta o resultado da análise de sete estudos de caso em quatro municípios paulistas acerca do padrão de inserção dos conjuntos do MCMV na escala local, isto é, no entorno dos empreendimentos. Além da discussão das localizações periféricas nas quais os conjuntos se inserem, procurou-se analisar as implicações da execução deles para a (re)produção de cidades mais – ou menos – diversificadas e inclusivas, do ponto de vista do acesso a diferentes usos, equipamentos e oportunidades, considerando a morfologia urbana e a interação do projeto das moradias com o contexto urbano: todos elementos fundamentais na definição do nível de urbanidade, que poderia – e deveria – ser qualificado/acrescido com a implantação dos novos empreendimentos habitacionais financiados com recursos públicos.
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The intricate links between the Olympics and urban change have been theorised in diverse ways in critical urban studies, including readings of Olympic city-making in terms of enforcement of neoliberal entrepreneurial governance,... more
The intricate links between the Olympics and urban change have been theorised in diverse ways in critical urban studies, including readings of Olympic city-making in terms of enforcement of neoliberal entrepreneurial governance, gentrification through large-scale redevelopment projects, reproduction of growth-machine politics, and acquisition of symbolic capital through city branding politics. Following these points, we reflect in this paper on how the Olympics exacerbate wider trends in urban political economy under contemporary capitalism in the case of Rio 2016. We attempt to do so by turning to David Harvey’s (2003) conceptualisation of accumulation by dispossession. Our hypothesis is that this concept holds a sizeable heuristic value for making sense of the not-so-exceptional character of Olympic city-making in the present configuration of capitalism. Our findings confirm the relevance of Harvey’s elaboration on the empirical ground of sport mega-events but also outline limitations.