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With this article, we propose to reformulate the Regional Security Complex Theory, by Buzan and Waever, through a South American vision, with the time frame 2008-2016. To this end, we will analyse South America through Argentina, Brazil,... more
With this article, we propose to reformulate the Regional Security Complex Theory, by Buzan and Waever, through a South American vision, with the time frame 2008-2016. To this end, we will analyse South America through Argentina, Brazil, and Colombia, and their forms of intra and extra-regional interaction, highlighting the Colombia-United States relations, and the South American Defence Council, of the Union of South American Nations. This article is divided into a first section marked by an understanding of the Regional Complex Theory, in which we present and discuss its theoretical elements and weaknesses, and propose theoretical changes that will guide our analysis. The second section contains information about the South American Complex in the academic view, focusing on the arguments of Buzan and Waever. In the third section, we present the South American Regional Security Complex restructured, as well as the analysis of its dynamics. The central argument of the article is the ...
Com o desenvolvimento do regionalismo, a presença de ameaças transnacionais, além de problemas e soluções estrategicamente sensíveis às constituições históricas, nasce a necessidade de uma cooperação que una os países de uma determinada... more
Com o desenvolvimento do regionalismo, a presença de ameaças transnacionais, além de problemas e soluções estrategicamente sensíveis às constituições históricas, nasce a necessidade de uma cooperação que una os países de uma determinada região. Nota-se um movimento de medidas interestatais, em que os Estados desejam consolidar novas vias para o progresso cooperativo no campo da defesa, como através do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), da União de Nações Sul-Americanas. A proposta de formação do primeiro conselho sub-regional de defesa da América do Sul fez-se a partir da justificativa de enriquecimento dos mecanismos de cooperação militar e extensão do nível de confiança mútua a toda à região. O presente artigo objetiva analisar o CDS por meio de seus fatores sistêmicos, institucionais e operacionais. Para tanto, será utilizada a técnica de entrevista, realizada com autoridades e representantes do Conselho, na Argentina e no Brasil. Verificou-se com a pesquisa que o CDS conta ...
O artigo tem como objetivo realizar um estudo comparado entre o processo de securitização do crime organizado efetuado pelo Brasil e pela Colômbia. Para tanto, seu marco temporal está centrando com o advento dos anos 2000 até 2017, com... more
O artigo tem como objetivo realizar um estudo comparado entre o processo de securitização do crime organizado efetuado pelo Brasil e pela Colômbia. Para tanto, seu marco temporal está centrando com o advento dos anos 2000 até 2017, com enfoque nos governos brasileiros de Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff; e colombianos de Álvaro Uribe e Juan Manuel Santo. Nossa metodologia caracteriza-se por uma base analítica e histórica, pautada em fontes primárias e secundárias, destacando-se os Estudos Críticos de Segurança, na figura da Escola de Copenhague e da Escola de Paris, bem como a revisão de documentos nacionais de defesa e segurança e discursos de Presidentes e Ministros da Defesa. O Brasil apresenta uma resistência frente à definição do crime organizado como ameaça e às políticas estadunidense e colombiana de policialização das Forças Armadas. Enquanto a Colômbia realiza um processo de securitização explícito com definições de ameaças e políticas afirmativas que tangem a excepcionalidade. Contudo, apesar dessas distinções, observamos que a securitização nos dois países é marcada por pontos similares, pautados em medidas excepcionais variantes de intensidade.
El presente trabajo ahonda en la gestión realizada durante el periodo del general Eduardo Pazuello como ministro de Salud en Brasil. Se atiende con especial atención la congruencia de unos discursos y prácticas que aquí se caracterizan de... more
El presente trabajo ahonda en la gestión realizada durante el periodo del general Eduardo Pazuello como ministro de Salud en Brasil. Se atiende con especial atención la congruencia de unos discursos y prácticas que aquí se caracterizan de militarizadoras en la medida en que se inscriben en una dinámica más amplia que definen la presidencia de Bolsonaro, en la que se institucionaliza el predominio de la esfera militar sobre la civil. Este caso cobra especial interés ya que supone una ampliación de los roles asignados a los militares brasileños y su politización, aprovechando una crisis sanitaria de primera magnitud como la pandemia de COVID-19. Como se pone en evidencia, los resultados de la gestión sanitaria están lejos de corresponderse a la retórica que subraya una mayor probidad y competencia de las Fuerzas Armadas respecto a los civiles.
Políticas de Defesa Nacionais e a Cooperação em Defesa Sul-Americana: um estudo comparado entre Argentina, Brasil e Colômbia Resumo Buscando enfrentar os desafios impostos às políticas de defesa e segurança nos âmbitos regional e... more
Políticas de Defesa Nacionais e a Cooperação em Defesa Sul-Americana: um estudo comparado entre Argentina, Brasil e Colômbia Resumo Buscando enfrentar os desafios impostos às políticas de defesa e segurança nos âmbitos regional e internacional, os Estados se voltam à cooperação em defesa. Com a complexidade das alianças estratégicas de defesa, nota-se um movimento de medidas interestatais, que procuram consolidar novas vias para o progresso cooperativo, tanto bilaterais, como multilaterais, sendo o Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), um exemplo expressivo. O presente artigo tem como objetivo realizar um estudo comparado entre as políticas de defesa nacionais de Argentina, Brasil e Colômbia, com enfoque no campo da cooperação regional em defesa, destacando-se o CDS. Nossa metodologia está baseada em fontes primárias e secundária, com um marco temporal iniciado nos anos de 1990 até o ano de 2018. Observamos no caso da Argentina e do Brasil uma situação particular de estratégias cooperativas, distintamente da Colômbia, que possui uma normatividade em defesa e segurança focada em seu nível nacional. Ademais, não há uma sintonia normativa entre os países analisados, apesar de incorporarem, progressivamente, ao longo do tempo, propostas de ações cooperativas regionais
With this article, we propose to reformulate the Regional Security Complex Theory, by Buzan and Waever, through a South American vision, with the time frame 2008-2016. To this end, we will analyse South America through Argentina, Brazil,... more
With this article, we propose to reformulate the Regional Security Complex Theory, by Buzan and Waever, through a South American vision, with the time frame 2008-2016. To this end, we will analyse South America through Argentina, Brazil, and Colombia, and their forms of intra and extra-regional interaction, highlighting the Colombia-United States relations, and the South American Defence Council, of the Union of South American Nations. This article is divided into a first section marked by an understanding of the Regional Complex Theory, in which we present and discuss its theoretical elements and weaknesses, and propose theoretical changes that will guide our analysis. The second section contains information about the South American Complex in the academic view, focusing on the arguments of Buzan and Waever. In the third section, we present the South American Regional Security Complex restructured, as well as the analysis of its dynamics. The central argument of the article is the need to reformulate the Theory in question for a better understanding of the complexities and unique characteristics of South America.
Contém verbetes referidos aos conceitos mais empregados na área de Defesa e Segurança. Eles são artigos cuidadosamente elaborados pelos mais importantes pesquisadores do tema referido, tanto nacionais quanto estrangeiros. Na escolha dos... more
Contém verbetes referidos aos conceitos mais empregados na área de Defesa e Segurança. Eles são artigos cuidadosamente elaborados pelos mais importantes pesquisadores do tema referido, tanto nacionais quanto estrangeiros. Na escolha dos articulistas e na seleção dos trabalhos não houve nenhuma diretriz de tipo ideológica nem política. Em todos os casos primou a confiança nos autores e na premissa ética da sua busca pela objetividade científica. A única diretriz sugerida aos autores foi a de ter sempre em mente o leitor, aquele especialista na matéria, o professor universitário e todos aqueles que se interessem pela Defesa Nacional e a Segurança. Assim, pretende-se desmitificar algumas palavras usualmente empregadas pelo jornalismo, pouco atento ainda às particularidades dos conflitos, às particularidades cambiantes das guerras e as  prioridades nacionais para a defesa. Os conceitos aqui tratados, além de esclarecer as questões semânticas e históricas do significado dos termos tratados, foram burilados como imprescindíveis ferramentas epistêmicas na tarefa permanente do pesquisador destas áreas. A construção conceitual em redes permite derivar de um verbete a outro empregando links naquelas palavras empregadas no verbete que remitam a outro conceito tratado em outro verbete. As indicações bibliográficas foram selecionadas cuidadosamente, sem falsa erudição e com o único propósito de auxiliar ao leitor interessado em se aprofundar no estudo de algum tema da área de Defesa e Segurança
Research Interests:
Com o desenvolvimento do regionalismo, a presença de ameaças transnacionais, além de problemas e soluções estrategicamente sensíveis às constituições históricas, nasce a necessidade de uma cooperação que una os países de uma determinada... more
Com o desenvolvimento do regionalismo, a presença de ameaças transnacionais, além de problemas e soluções estrategicamente sensíveis às constituições históricas, nasce a necessidade de uma cooperação que una os países de uma determinada região. Nota-se um movimento de medidas interestatais, em que os Estados desejam consolidar novas vias para o progresso cooperativo no campo da defesa, como através do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), da União de Nações Sul-Americanas. A proposta de formação do primeiro conselho sub-regional de defesa da América do Sul fez-se a partir da justificativa de enriquecimento dos mecanismos de cooperação militar e extensão do nível de confiança mútua a toda à região. O presente artigo objetiva analisar o CDS por meio de seus fatores sistêmicos, institucionais e operacionais. Para tanto, será utilizada a técnica de entrevista, realizada com autoridades e representantes do Conselho, na Argentina e no Brasil. Verificou-se, com a pesquisa, que o CDS conta com significativos avanços no campo de medidas de confiança e de indústria e tecnologia de defesa, bem como na construção de estruturas permanentes do órgão. Contudo, o Conselho encontra-se em fase de aprimoramento, apresentando dificuldades em relação a consensos e transparência, não compondo ainda uma voz sul-americana única em defesa.
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Com o advento das teorias regionalista, de ameaças transnacionais, além de problemas e soluções estrategicamente sensíveis às constituições históricas, surge a necessidade de uma cooperação que una os Estados de uma determinada região,... more
Com o advento das teorias regionalista, de ameaças transnacionais, além de problemas e soluções estrategicamente sensíveis às constituições históricas, surge a necessidade de uma cooperação que una os Estados de uma determinada região, tornando-os fortes e coesos tanto internamente quanto perante o sistema internacional. Desta forma, objetivando-se enfrentar os desafios à política de segurança nos níveis regional e internacional, busca-se a cooperação em defesa. Com a complexidade das alianças estratégicas de segurança e defesa, nota-se um movimento de medidas interestatais, em que os Estados desejam consolidar novas vias para o progresso cooperativo, sendo o Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), uma delas. A proposta de formação de um conselho sub-regional de defesa fez-se a partir da justificativa de enriquecimento dos mecanismos de cooperação militar e extensão do nível de confiança mútua a toda à região. Contudo, mesmo ponderando sua criação recente, em 2008, o CDS constitui um avanço relativamente baixo para os processos cooperativos na região sul-americana, especialmente quando analisadas suas vertentes: político-institucional, cooperação militar e Forças Armadas e indústria e tecnologia de defesa.
Research Interests:
O presente estudo tem como marco temporal o ano de 2048 e é guiado pela seguinte indagação: quais são os caminhos para que, até 2048, o Brasil tenha uma Política de Defesa alinhada à cooperação em defesa e segurança no seu entorno... more
O presente estudo tem como marco temporal o ano de 2048 e é guiado pela seguinte indagação: quais são os caminhos para que, até 2048, o Brasil tenha uma Política de Defesa alinhada à cooperação em defesa e segurança no seu entorno estratégico? Assim, o cerne do trabalho reside na formulação de uma ferramenta para o planejamento estratégico brasileiro em matéria de defesa e segurança internacional, com foco nas dinâmicas de cooperação regional. Este estudo foi desenvolvido entre os anos de 2012 e 2018, de modo que o contexto de finalização desta publicação é distinto do mundo em que vivíamos durante a elaboração dos cenários. Alguns pontos que levantamos como conjecturas já se concretizaram, e algumas das possibilidades levantadas parecem hoje mais remotas. Contudo, as mudanças que ocorreram nos últimos três anos de forma alguma invalidam as reflexões aqui levantadas. Ao contrário, ao observar as políticas adotadas pelo Brasil à luz desses cenários, somos levados à conclusão de que revisões profundas precisam ser feitas sobre o caminho que estamos trilhando.