Skip to main content
Federico Neiburg
  • http://www.nucec.net/federico-neiburg.html
  • X: @FNeiburg
This article, introducing the special issue of International Sociology, deals with the polysemy of the concept of cost of living, which is simultaneously a category fabricated and utilized in the universe of specialists and a vernacular... more
This article, introducing the special issue of International Sociology, deals with the polysemy of the concept of cost of living, which is simultaneously a category fabricated and utilized in the universe of specialists and a vernacular concept that traverses people's daily lives, describing a myriad of efforts and experiences in times of crisis. We propose a multi-scale, historical and comparative perspective that allows the observation and analysis of the dilemmas produced in contemporaneity by polycrises. These include the combined effects of the increase in the prices of basic items, such as food and energy, the precarization of labor markets and the further decrease in wages following the COVID 19 pandemic on a global scale. These multiple dimensions of crises have affected the ways through which individuals and families seek lives worth living. We also call attention to the moral and political dimensions of the rising cost of living and to the conflicts and struggles that are taking place in the world of experts, in public spaces and in people's daily lives.
This article deals with how residents of a favela region known as the Complexo da Maré (Maré Complex), in the city of Rio de Janeiro, experienced price increase, particularly in food and energy, during 2021 and 2022, still in the context... more
This article deals with how residents of a favela region known as the Complexo da Maré (Maré Complex), in the city of Rio de Janeiro, experienced price increase, particularly in food and energy, during 2021 and 2022, still in the context of the COVID-19 pandemic. We use the concept of alignment (and its derivatives, such as misalignment and realignment) to analyse the different ways of navigating an increase in the cost of living through accommodating material changes and future perspectives at different scales: from the ideals of a good life desired by people and families to decisions that need to be taken immediately or in a proximate future. We call alignment work the daily activities through which people and families deal with the instability of income, variation in money flows, the management of frustrations with the restrictions imposed by inflation, and the maintenance of significant ties which are altered or placed at risk by the crisis.
View the complete Issue here / aqui o número completo:
https://econsoc.mpifg.de/47383/24-3
Democracia e enfrentamento da fome possuem uma relação intrínseca em termos morais e políticos. Mas não se trata apenas de princípios abstratos. Tanto o reconhecimento da fome como problema público quanto a participação democrática têm... more
Democracia e enfrentamento da fome possuem uma relação intrínseca em termos morais e políticos. Mas não se trata apenas de princípios abstratos. Tanto o reconhecimento da fome como problema público quanto a participação democrática têm nas suas bases condições institucionais e práticas

Aqui a versão completa: https://pp.nexojornal.com.br/opiniao/2023/Fome-e-democracia
Este ensaio propõe uma pragmática das relações entre vida e economia, explorando regiões de contato entre ambos os conceitos. O foco são as chamadas “emergências econômicas”, nas quais se coloca em jogo o acesso aos “essenciais para a... more
Este ensaio propõe uma pragmática das relações entre vida e economia, explorando regiões de contato entre ambos os conceitos. O foco são as chamadas “emergências econômicas”, nas quais se coloca em jogo o acesso aos “essenciais para a vida”, quando não a própria vida biológica de seres humanos. Nas emergências, as relações entre vida e economia passam a ser objeto de controvérsia pública, aparecem nos posicionamentos dos especialistas e, também, no dia a dia das pessoas que fazem as suas vidas mobilizando disposições incorporadas no tempo longo de outras crises. O texto tematiza formas monetárias de calcular o valor da vida que sustentam o conceito de custo de vida e modos de articular a materialidade da vida com a moralidade da pessoa na busca pela vida e por uma vida que merece ser vivida em situações de extrema pobreza e precariedade. O fundamento etnográfico do ensaio e do programa de pesquisas que ele propõe está em pesquisas realizadas sobre as hiperinflações brasileira e argentina de fim do século passado, sobre as dinâmicas econômicas em paisagens de extrema pobreza, como as dos bairros populares de Port-au-Prince, capital do Haiti, especialmente no período posterior ao terremoto de 12 de janeiro de 2010, e sobre alguns traços das atmosferas da emergência que envolvem a crise suscitada pela pandemia de covid-19.
Obra completa, free dowload: https://haubooks.org/pandemic-exposures
A mobilidade é constitutiva das paisagens haitianas, no território nacional e na diáspora. Há décadas, boa parte da população circula em escalas local, nacional e transnacional em busca de uma vida melhor, visando contribuir para a... more
A mobilidade é constitutiva das paisagens haitianas, no território nacional e na diáspora. Há décadas, boa parte da população circula em escalas local, nacional e transnacional em busca de uma vida melhor, visando contribuir para a manutenção econômica e emocional das pessoas que ficam. Este texto oferece um panorama dos efeitos dramáticos produzidos pelo novo coronavírus na mobilidade haitiana. Retornos voluntários e involuntários (como no caso das deportações dos Estados Unidos), diminuição sensível do envio de remessas em dinheiro, restrições ao comércio e ao vaivém entre o campo e a cidade, e entre a capital do país e os centros comerciais haitianos fora do território nacional (em especial na República Dominicana e na América do Norte) são algumas das consequências mais notáveis das restrições à mobilidade suscitadas pela pandemia. O artigo mostra as implicações econômicas e sociais e o sofrimento imposto pela imobilidade, ainda que, até o momento, os efeitos epidemiológicos do Sars-CoV-2 no Haiti estejam longe das predições dramáticas realizadas no início da pandemia.
The effects of the virus and the economic crisis provoked by the restrictions on movement and by the global economic depression have produced a feedback effect, creating suffering at an exponential scale. If we had to choose a motto from... more
The effects of the virus and the economic crisis provoked by the restrictions on movement and by the global economic depression have produced a feedback effect, creating suffering at an exponential scale. If we had to choose a motto from among those that modulate lives in Haiti, it would be precisely this: don’t stay quiet, keep moving to search for a life worth living (chache lavi miyò). In this social landscape, being stuck, prevented from moving, is synonymous with an absence of life, as
in extreme cases of people enslaved on the plantation or death by magic, which impedes the soul of the deceased from continuing its journey to Ginen or paradise. The ways of moving are also
linked to history and memory. To the more distant time of slavery and marronage, of course, and also to the history without history of endemic crisis. Together with chache lavi, the concept of kriz is crucial to the conceptual and practical organization of daily life and the relationality of
lives in the plural.
The search for a better life is always articulated with the virtuality of death. The destruction of life is the other side, constitutive of life itself, as in the proverbs in Kreyòl that highlight the relationship between chache lavi and detwi lavi (destroying life). Or, as the female street vendor cited at the beginning of this text put it: “it doesn’t matter that I die, but I’m going to die in the street,” the street being, paradoxically, one of the places of life itself. In Haiti’s landscapes, constituted by diasporic and transnational movements. In these landscapes, the pandemic acts in multidimensional and systemic forms, producing multiple feedbacks in relation to processes that occur in other national spaces and on global routes, intensifying suffering and the meanings of barriers and immobility.
In this introduction to Currents, we argue for the potential of ethnography to aid in understanding the present. Extended periods of fieldwork allow anthropologists that are in the field well before the facts—that is, before significant... more
In this introduction to Currents, we argue for the potential of ethnography to aid in understanding the present. Extended periods of fieldwork allow anthropologists that are in the field well before the facts—that is, before significant political events occur—to
provide unique frameworks for understanding those events, frameworks that can incorporate conjuncture as it is lived by the subjects in the sceneries being researched into analysis that take into account more long-term processes. Focusing on the current
political conjuncture in Brazil and placing it in a comparative perspective, we explore the peculiar position that anthropologists of contemporary Brazil occupy, in which their role in the production of knowledge and their participation in public debates makes them a target for the conservative and reactionary wave that is engulfing the country.
Nos anos recentes nas ciências sociais e, em particular na antropologia, vem ganhando força uma crítica etnográfica ao conceito de vida que discute o seu caráter auto evidente e que questiona os binarismos que opõem vidas biológicas e... more
Nos anos recentes nas ciências sociais e, em particular na antropologia, vem ganhando força uma crítica etnográfica ao conceito de vida que discute o seu caráter auto evidente e que questiona os binarismos que opõem vidas biológicas e vidas biográficas, vidas naturais e vidas sociais, os universos da vida e da morte, das vidas humanas e não-humanas, e que foca também nos vínculos entre as vidas humanas e a vida de outras espécies-vínculos esses tão importantes para jogar luz sobre a dinâmica sócio biológica da pandemia que atualmente varre o planeta. Igualmente relevante para entender o nosso presente são as relações entre vida e economia que até a atual crise pareciam ter ficado fora do radar das nossas disciplinas. Nesse breve ensaio proponho uma visão dessas relações (entre vida e economia) sobre as que venho trabalhando há algum tempo, sem imaginar nunca que elas teriam a dramática atualidade que ganharam nos últimos meses, transformando-se em questões estratégicas para delinear o presente e o futuro da nossa existência coletiva. Sabemos que uma das características das crises é a alteração radical da experiência temporal. Mais do que uma simples aceleração, trata-se de uma verdadeira compressão da temporalidade que colapsa presente, passado e futuro, ameaçando tornar caduca ou banal qualquer fotografia dos acontecimentos em curso. Uma redobrada exigência de responsabilidade para os intelectuais e para os cientistas sociais, mais do que nunca necessitados de humildade e de alicerces empíricos. Longe dos diagnósticos apressados que inundam a emergência, faz-se necessário descrever e colocar em perspectiva. Hoje vemos, como nunca, figuras públicas impelidas a se pronunciar sobre as relações de custo-benefício (ou os trade-off) entre vida e economia. De Boris Johnson a Donald Trump, de Recep Tayyip Erdogan a Jair Bolsonaro, do governador de Texas ao presidente mexicano clama-se para que o remédio não seja mais doloroso do que a doença, condena-se o suposto falso humanismo daqueles que valoram a vida dos relativamente poucos (os doentes) em detrimento da vida dos muitos (os desempregados, por exemplo). Outros, respondem denunciando os primeiros por priorizar a vida das empresas e dos bancos em prejuízo da vida das pessoas, demandando a universalização das políticas sociais ou da renda básica, anunciando a inevitabilidade de um tempo pós-neoliberal ou neo-keynesiano para atravessar a emergência. Os máximos dirigentes do Fundo Monetário Internacional e da Organização Mundial da Saúde assinam conjuntamente declarações chamando à razão e ao equilíbrio. Na mesma linha se 1 manifesta a mídia tida como tradicionalmente porta-voz do capital financeiro (The Financial 1 https://www.telegraph.co.uk/global-health/science-and-disease/protecting-healthandlivelihoods-go-hand-in-hand-cannot-s ave/
En diciembre del 2019 adquirió relevancia una nueva denuncia sobre la acción de militares de la Misión de Estabilización de las Naciones Unidas en Haití (Minustah) entre 2004 y 2017: centenas de mujeres haitianas fueron violadas y sus... more
En diciembre del 2019 adquirió relevancia una nueva denuncia sobre la acción de militares de la Misión de Estabilización de las Naciones Unidas en Haití (Minustah) entre 2004 y 2017: centenas de mujeres haitianas fueron violadas y sus hijos abandonados por cascos azules. Los “hijos de la Minustah” se agregan a una larga lista de males que incluye, además de delitos sexuales, ejecuciones sumarias, el uso excesivo de la fuerza contra la población más pobre (sobre todo de Puerto Príncipe) y la epidemia de cólera que agravó de forma exponencial el desastre sanitario que siguió al devastador terremoto del 12 de enero de 2010 –según una investigación de la propia ONU, fueron soldados de Nepal los que importaron la bacteria hasta entonces inexistente en el Caribe–. Poco o nada hicieron las autoridades de las Naciones Unidas para aliviar los sufrimientos creados por la intervención y nunca se atendieron las demandas de reparación. También en el plano político la acción de la Minustah se mostró como un estruendoso fracaso. Tras los trece años de esta misión, el país caribeño sigue sumido en una aguda crisis: conflictos entre el Congreso y el ejecutivo; el poder judicial a la deriva; escándalos de corrupción que involucran el manejo del petróleo, la ayuda humanitaria internacional y las recién creadas zonas francas; grandes movilizaciones con barricadas, represión y violencia; reclamos contra el aumento de los precios de los alimentos que exigen la renuncia del presidente Jovenel Moïse; y una emergencia alimentaria que según la fao hoy afecta a más de la mitad de la población del país.

La desactivación de la Minustah en 2017 ocurrió junto a un cambio de agenda geopolítica global que incluyó el reposicionamiento de los principales actores. La administración Trump ha limitado su preocupación por Haití al control de la inmigración. La ONU vive una prolongada crisis política y financiera. Los países sudamericanos que aportaban más militares a la misión han sufrido cambios agudos: giros a la derecha, alineamientos con otros países, crisis económicas. El caso más notable es el de Brasil, no solo por haber enviado el mayor contingente militar (más de treinta mil soldados), ni por haber mantenido el comando de la misión durante toda su existencia (en total once generales brasileños estuvieron al frente), sino por el efecto que la presencia militar en el país caribeño ha tenido y tiene en la política brasileña, legitimando la participación castrense en el actual gobierno y el giro a la ultraderecha que vive el país desde el ascenso del excapitán y ahora presidente Jair Messias Bolsonaro.

(Escrito antes de la pandemia de COVID-19)
In this special section of HAU (part II), we present four texts that allow us to go further with the objective to provoke the real, ethnographically. We explore the empirical and conceptual program involved in the making of an... more
In this special section of HAU (part II), we present four texts that allow us to go further with the objective to provoke the real, ethnographically. We explore the empirical and conceptual program involved in the making of an ethnographic theory of the " real economy, " a critical concept shaping contemporary public debates about the present and future of our collective existence. In this cooperative exploration of a concept that holds varied and shifting places, we are particularly interested in questioning how assemblages of vernacular and scientific realizations and enactments of the real economy are linked to concepts of truth and to moral values; how these multiple and shifting realities become present, and entangle with historically and socially situated lives; and how the formal realizations of the real in the governance of economies engage with the experiential life of ordinary people.

Part I: The real in the real economy https://www.academia.edu/35496048/The_real_in_the_real_economy
Over the last few decades, and especially following the 2008 crisis and the current period of turbulence and uncertainty, “the real economy” has been transformed into one of the most critical concepts shaping public debates on the present... more
Over the last few decades, and especially following the 2008 crisis and the current period of turbulence and uncertainty, “the real economy” has been transformed into one of the most critical concepts shaping public debates on the present and future of our collective existence. In this special section of HAU, we propose an ethnographic theory of the “real economy” by questioning how assemblages of vernacular and scientific realizations and enactments of the real economy are linked to ideas of truth and moral values; how these multiple and shifting realities become present, and entangle with historically and socially situated lives; and how the formal realizations of the real in the governance of economies engage with the experiential life of ordinary people. In this cooperative exploration of a concept that holds varied and shifting places across different disciplines, and is applied under varying conditions in the world, what comes to the fore is the huge potential of the ethnographic method. The special section, the outcome of a Wenner-Gren Foundation workshop held in Rio de Janeiro in June 2016, will be published in two parts.
Download the open access article here: http://www.journals.uchicago.edu/doi/pdfplus/10.14318/hau7.3.015
This article examines a singular feature of Haitian monetary practices: the generalized use of a currency that lacks material existence as an object, coin, or banknote—the Haitian dollar. I propose a historical and ethnographic pragmatics... more
This article examines a singular feature of Haitian monetary practices: the generalized use of a currency that lacks material existence as an object, coin, or banknote—the Haitian dollar. I propose a historical and ethnographic pragmatics of currencies and units of measure to illuminate (a) the dynamic of the daily economic life of Haitian people, mostly of those living in the slums of Port-au-Prince; (b) the geographies of monies and calculation that constitute the highly pluralized Haitian monetary space; and (c) the relational productivity of fictional currencies. Through an ethnographic inquiry into the meanings and uses of such currencies, this article problematizes the relations between materiality and immateriality that cloud our thinking about money, monetary transactions, and calculations.
Focusing on the empirical cases of Brazilian and Argentinean sick currencies (attacked by inflation), this article explore the processes of public denaturalization of currency value, as a contribution to the anthropology of numbers and... more
Focusing on the empirical cases of Brazilian and Argentinean sick currencies (attacked by inflation), this article explore the processes of public denaturalization of currency value, as a contribution to the anthropology of numbers and money. Situated on the border between the anthropology of science (economics) and the anthropology of monetary cultures, the article looks at one of the main devices created by specialists to measure and 'cure' inflation (index numbers) as a true cultural device. The aim is to outline the social and cultural meanings of money and index numbers through an analysis of the interconnections between academic and everyday monetary (and number) ideas and practices.
SENSATIONS OF THE NUMBER FRONTIER The papers in this collection show how anthropologists are seeing numbers as insur-gently prominent in people's descriptions, imaginations and efforts to influence their... more
SENSATIONS OF THE NUMBER FRONTIER The papers in this collection show how anthropologists are seeing numbers as insur-gently prominent in people's descriptions, imaginations and efforts to influence their social worlds in the 21st century. This topic presented itself with urgency ...
Research Interests:
Research Interests:
Este artículo describe algunos aspectos de la construcción de la asociación entre inflación y crisis nacional en Brasil y la Argentina, explorando la relación entre dos proce-sos: la progresiva transformación de los profesionales de la... more
Este artículo describe algunos aspectos de la construcción de la asociación entre inflación y crisis nacional en Brasil y la Argentina, explorando la relación entre dos proce-sos: la progresiva transformación de los profesionales de la economía en intelectuales públicos, y el paso de formas cualitativas de percepción del desequilibrio monetario a for-mas eminentemente cuantitativas de representar la inflación. Ambos procesos son parale-los a la transformación de los saberes económicos en verdaderas culturas económicas, en un idioma que ha servido para describir los problemas nacionales más allá del estrecho mundo de los especialistas. El horizonte temporal del artículo se inicia hacia mediados del siglo XX, cuando se reconfigura el campo de los profesionales de la economía en ambos países, y termina hacia mediados de la década de 1980 cuando se lanza una serie de planes de estabilización monetaria conocidos como " heterodoxos ". PALABRAS CLAVE: inflación, crisis, culturas económicas, espacios públicos, el Brasil, la Argentina. This article describes some aspects of the association between inflation and national crisis in Brazil and Argentina, exploring the relationship between two processes: the transformation of the professionals of economics in public intellectuals, and the shift from qualitative to quantitative perceptions of monetary instability, parallel to the transformation of index numbers in " social numbers " , which deserve public trust. Both processes coincide with the transformation of the economic knowledge in economic cultures, an idiom which serves to describe national problems outside the close world of specialists. The article describes a period which begins in the middle of the XX Century, when the field of economist on these countries was reconfigured, and the middle of the 1980s, when the stabilizations plans known as " heterodox " were lunched.
Research Interests:
Au lendemain de la chute de Juan Peron en 1955, l’Argentine s’est intégrée au processus d’internationalisation qui avait remodelé le paysage politique et économique de l’Amérique latine au cours de la décennie précédente. La «... more
Au lendemain de la chute de Juan Peron en 1955, l’Argentine s’est intégrée au processus d’internationalisation qui avait remodelé le paysage politique et économique de l’Amérique latine au cours de la décennie précédente. La « modernisation » et le « développement » devinrent les slogans d’un nouveau monde placé sous hégémonie américaine. L’article analyse l’une des principales dimensions de ce processus marqué par la convergence des transformations profondes que connaissent la bureaucratie d’État, l’économie nationale et les représentations savantes de la société. Il porte sur une institution qui a joué un rôle de premier plan dans le renouvellement des sciences sociales et dans la formation d’une élite d’État technicienne au cours des années 1960 : l’Instituto Torcuato Di Tella. En retraçant l’histoire de cette institution et la trajectoire sociale de ses membres et chercheurs de la première heure, il montre que la visibilité dont bénéficie ce personnel est étroitement liée à sa capacité à accumuler du prestige et du pouvoir dans plusieurs champs simultanément (universitaire, économique, et bureaucratique), tant au niveau national qu’international. Converti en université prestigieuse, l’Institut i Tella est parvenu au cours des années 1990 à maintenir une position importante dans le champ des économistes, contribuant ainsi (avec d’autres think tanks « néo-libéraux ») à déterminer la crise que l’Argentine traverse actuellement.
Presentación a la edición en español de La negociación de la intimidad (FCE)
... quase simultâneo da revista Horizontes Antropológicos (editada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e voltada para a publicação de números temáticos) revela que, naquele momento, outros antropólogos, situados em outros... more
... quase simultâneo da revista Horizontes Antropológicos (editada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e voltada para a publicação de números temáticos) revela que, naquele momento, outros antropólogos, situados em outros espaços institucionais, tinham ...
Research Interests:

And 1 more

Chinese Edition of The Cultural History of Money -  https://www.sohu.com/a/619886371_121123711
Obra completa, free dowload: https://haubooks.org/pandemic-exposures The university of chicago Press. www.press.uchicago.edu
The mobility is constitutive of the Haitian landscapes, in the national territory and in the diaspora. For decades, a large part of the population has been moving on local, national and transnational scales to seek a better life and to... more
The mobility is constitutive of the Haitian landscapes, in the national territory and in the diaspora. For decades, a large part of the population has been moving on local, national and transnational scales to seek a better life and to contribute to the economic and emotional care of the people who stay. This text offers an overview of the dramatic effects produced by the new coronavirus on the Haitian mobility. Voluntary
and compulsory returns (as in the case of deportations from the United States), a significant decrease in the sending of cash remittances, restrictions on trade and on the back and forth between the countryside and the city, and between the Haitian capital and commercial centers outside the national territory (especially in the Dominican Republic and North America), are some of the most notable consequences of the
restrictions on mobility caused by the pandemic. The article shows the economic and social implications, and the suffering imposed by immobility, despite the fact that the epidemiological effects of SARS-CoV-2 in Haiti have so far been far behind the dramatic predictions made at the beginning of the pandemic.

A mobilidade é constitutiva das paisagens haitianas, no território nacional e an diáspora. Há décadas, boa parte da população circula em escalas local, nacional e transnacional em busca de uma vida melhor, visando contribuir para a manutenção econômica e emocional das pessoas que ficam. Este texto oferece um panorama dos efeitos dramáticos produzidos pelo novo coronavírus na mobilidade haitiana. Retornos voluntários e involuntários (como no caso das deportações dos Estados Unidos), diminuição sensível do envio de remessas em dinheiro, restrições ao comércio e ao vaivém entre o campo e a cidade, e entre a capital do país e os centros comerciais haitianos fora do território nacional (em especial na República Dominicana e na América
do Norte) são algumas das consequências mais notáveis das restrições à mobilidade suscitadas pela pandemia. O artigo mostra as implicações econômicas e sociais e o sofrimento imposto pela imobilidade, ainda que, até o momento, os efeitos epidemiológicos do Sars-CoV-2 no Haiti estejam longe das predições dramáticas realizadas no início da pandemia.
Research Interests:
biographical interview
Research Interests:
Adam Kuper é mais conhecido no Brasil por seus trabalhos sobre a antropologia britânica, de claro recorte histórico e de tom, ao mesmo tempo, crítico e irônico. Seu livro Antropólogos e Antropologias, traduzido para o português pouco após... more
Adam Kuper é mais conhecido no Brasil
por seus trabalhos sobre a antropologia
britânica, de claro recorte histórico
e de tom, ao mesmo tempo, crítico e irônico.
Seu livro Antropólogos e Antropologias,
traduzido para o português pouco
após ser publicado, tornou-se um
clássico em nossos cursos de graduação,
assim como vem ocorrendo com
The Invention of Primitive Society nos
cursos de pós-graduação. Menos conhecida
é sua produção propriamente etnográfica,
baseada em pesquisas de campo
na África e na Jamaica. Muitos ignoram,
ademais, que Adam Kuper não é e
não se vê exatamente como um antropólogo
britânico. Ele nasceu na África
do Sul e lá foi criado no período de consolidação
do regime segregacionista.
Nesta entrevista, exploramos as conexões
entre a história social e política daquele
país e o desenvolvimento intelectual
da antropologia, a partir da perspectiva
de um de seus filhos e autores.
Em agosto de 1999, Adam Kuper,
professor da Brunel University, esteve
no Brasil a convite do Programa de Pós-
Graduação em Antropologia Social (Museu
Nacional, UFRJ), onde proferiu uma
série de conferências sobre seu recémlançado
livro Culture: The Anthropologists’
Account. Na ocasião, concedeu
esta entrevista a C. Fausto e F. Neiburg.
Research Interests:
Keith Hart é um antropólogo que sempre desafiou os moldes da disciplina, tanto em seus formatos institucionais quanto em suas práticas de conheci-mento. A entrevista que publicamos neste número de Sociologia & Antropologia, realizada por... more
Keith Hart é um antropólogo que sempre desafiou os moldes da disciplina, tanto em seus formatos institucionais quanto em suas práticas de conheci-mento. A entrevista que publicamos neste número de Sociologia & Antropologia, realizada por nós na ocasião de sua participação no Colóquio Novas Perspec-tivas em Etnografia Econômica, no Museu Nacional, em 2011, apresenta os múltiplos engajamentos, questionamentos e apostas de um antropólogo que encarna um momento da antropologia e do mundo, mas que o faz de forma extremamente singular, tanto por sua trajetória como por sua perspectiva e suas apostas intelectuais, que transcendem a antropologia enquanto discipli-na acadêmica. Conhecido como o autor que formulou o conceito de informalidade-e por esse motivo reconhecido fora dos círculos antropológicos-, Hart inicia-se na etnografia na década de 1960 na recém-independente Gana. Orientado por Jack Goody, pertence a uma geração de antropólogos que observa e participa de um mundo em transformação, produto da descolonização e da consolidação do "capitalismo de Estado" (Hart, 1992). 1 Geração que produzirá uma renovação da antropologia britânica, não sem conflitos, com figuras de referência tais como Meyer Fortes e Evans-Pritchard. A entrevista ilumina essas tensões ge-racionais de forma primorosa. Originário dos setores populares de Manchester, Keith Hart carrega o orgulho de quem chegou por seu próprio mérito na tradicional Cambrigde-primeiro na escola, depois na universidade-, mas também guarda as marcas deixadas pelo sacrifício necessário para estar e se manter nesse espaço de