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PT1382343E - Terapia de combinação para tratamento do vírus da hepatite b - Google Patents

Terapia de combinação para tratamento do vírus da hepatite b Download PDF

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PT1382343E
PT1382343E PT03077543T PT03077543T PT1382343E PT 1382343 E PT1382343 E PT 1382343E PT 03077543 T PT03077543 T PT 03077543T PT 03077543 T PT03077543 T PT 03077543T PT 1382343 E PT1382343 E PT 1382343E
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PT
Portugal
Prior art keywords
hbv
hepatitis
combination
compound
virus
Prior art date
Application number
PT03077543T
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English (en)
Inventor
George R Painter
Phillip A Furman
David Barry
Franck Rousseau
Original Assignee
Gilead Sciences Inc
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Publication date
Application filed by Gilead Sciences Inc filed Critical Gilead Sciences Inc
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Description

DESCRIÇÃO "TERAPIA DE COMBINAÇÃO PARA TRATAMENTO DO VÍRUS DA HEPATITE B"
Esta invenção insere-se na área dos métodos para o tratamento do vírus da hepatite B (também designado por "HBV") que incluem a administração a um hospedeiro dela necessitado de uma combinação eficaz de nucleósidos que têm actividade anti-hepatite B conhecida. 0 HBV está logo a seguir ao tabaco como causa do cancro humano. 0 mecanismo pelo qual o HBV induz o cancro é desconhecido, embora seja postulado que pode desencadear directamente o desenvolvimento do tumor ou desencadear indirectamente o desenvolvimento do tumor através de inflamação crónica, cirrose e regeneração celular associada à infecção. 0 vírus da hepatite B atingiu níveis epidémicos em todo o mundo. Após um período de incubação de dois a três meses durante o qual o hospedeiro desconhece a infecção, a infecção por HBV pode levar a hepatite aguda e lesão do fígado, que causa dor abdominal, icterícia e níveis sanguíneos elevados de determinadas enzimas. 0 HBV pode causar hepatite fulminante, uma forma da doença de progressão rápida, muitas vezes fatal, em que são destruídas secções massivas do fígado.
Os doentes tipicamente recuperam da hepatite aguda. Em alguns doentes, no entanto, os níveis elevados de antigénio virai persistem no sangue durante um período prolongado ou indefinido, provocando uma infecção crónica. As infecções 1 crónicas podem levar a hepatite persistente crónica. Os doentes infectados com HBV persistente crónico são muito comuns nos paises em desenvolvimento. Em meados de 1991 havia aproximadamente 225 milhões de portadores crónicos de HBV só na Ásia e em todo o mundo quase 300 milhões de portadores. A hepatite persistente crónica pode causar fadiga, cirrose do fígado e carcinoma hepatocelular, um cancro primário do fígado.
Nos países industrializados do ocidente, os grupos em risco elevado de infecção por HBV incluem os que estão em contacto com portadores de HBV ou com as suas amostras de sangue. A epidemiologia do HBV é muito semelhante à da síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA), o que explica porque é que a infecção por HBV é comum entre doentes com SIDA ou complexo relacionado com SIDA. Contudo, o HBV é mais contagioso do que o HIV.
No entanto, mais recentemente, também foram produzidas vacinas por engenharia genética que são actualmente amplamente utilizadas. Infelizmente, as vacinas não podem ajudar os que já estão infectados com HBV. Os tratamentos diários com interferão-α, uma proteína produzida por engenharia genética, também se têm revelado promissores, mas esta terapia apenas é bem sucedida em cerca de um terço dos doentes tratados. Além disso, o interferão não pode ser administrado oralmente.
Foram identificados vários nucleósidos sintéticos que apresentam actividade contra HBV. O (-)-enantiómero de BCH-189, conhecido como 3TC, reivindicado na patente US 5539116 de Liotta et al., foi aprovado pela U.S. Food and Drug Administration para o tratamento da hepatite B. Ver também o documento EPA 0494119 Al apresentado por BioChem Pharma, Inc. 2 Ο β-2-1ιί<1:ι:οχίιηθ1:ί1-5- (5-f luorocitosin-l-il) -1,3-oxatiolano ("FTC"), reivindicado nas patentes U.S. N° 5814639 e 5914331 de Liotta et al., apresenta actividade contra HBV. Ver Furas et al., "The Anti-Hepatitis B Virus Activities, Cytotoxicities, and Anabolic Profiles of the (-) and (+) Enantiomers of eis-5-Fluoro-1-[2-(Hydroxymethyl)-1,3-oxathiolane-5-yl]-Cytosine" Antimicrobial Agents and Chemotherapy, Dezembro de 1992, páginas 2686-2692; e Cheng et al., Journal of Biological Chemistry, Volume 267(20), 13938-13942 (1992).
As patentes U.S. N° 5565438, 5567688 e 5587362 (Chu et al.) divulgam a utilização de 2' -f luoro-5-metil^-L- arabinofuranoliluridina (L-FMAU) para o tratamento da hepatite B e do virus Epstein Barr. A patente U.S. N° 5767122 da Emory University e da University of Georgia Research Foundation, Inc. divulga e reivindica nucleósidos de β-D-dioxolanilo enantiomericamente puros de fórmula:
em que R é NH2, OH, Cl ou H. Um método para tratamento da infecção por HBV que utiliza uma combinação de D AP D e FTC está reivindicado na patente U.S. N° 5684010 de Raymond F. Schinazi. 3 0 penciclovir (2-amino-l,9-di-hidro-9-[4-hidroxi-3-(hidroximetil)butil]-6H-purin-6-ona; PCV) tem actividade comprovada contra a hepatite B. Ver as patentes U.S. N° 5075445 e 5684153. O adefovir (9-[2-(fosfonometoxi)etil]adenina, também designado por PMEA ou ácido [[2-(6-amino-9H-purin-9-il)etoxi]metilfosfónico), tem também actividade comprovada contra a hepatite B. Ver, por exemplo as patentes U.S. N° 5641763 e 5142051. A Yale University e a University of Georgia Research Foundation, Inc. divulgam a utilização de L-FDDC (5-fluoro-3'-tia-2',3'-didesoxicitidina) para o tratamento do virus da hepatite B no documento WO 92/18517. von Janta-Lipinski et al. divulgam a utilização de L-enantiómeros de 5'-trifosfatos de β-2'-desoxirribonucleosidos modificados com 3'-fluoro, para a inibição de polimerases de hepatite B (J. Med. Chem., 1998, 41, 2040-2046). Especificamente, os 5'-trifosfatos de 3 '-desoxi-3 '-f luoro-β-L-timidina (β-L-FTTP), 2',3'-didesoxi-3'-fluoro-β-L-citidina (β-L-FdCTP) e 2 ', 3 ' -didesoxi-3 ' -f luoro^-L-5-metilcitidina (β-L-FMethCTP) foram divulgados com inibidores eficazes das polimerases de ADN de HBV.
Foi reconhecido que podem emergir variantes de HBV resistentes a fármacos após tratamento prolongado com um agente antiviral. A resistência a fármacos ocorre mais tipicamente por mutação de um gene que codifica uma enzima utilizada no ciclo de vida virai e, muito tipicamente, no caso do HBV, a polimerase de 4 ADN. Recentemente, foi demonstrado que a eficácia de um fármaco contra a infecção por HBV pode ser aumentada administrando o composto em combinação com um segundo e, talvez, um terceiro composto antiviral que induz uma mutação diferente da causada pelo fármaco principal. Alternativamente, a farmacocinética, biodistribuição ou outro parâmetro do fármaco podem ser alterados por essa terapia de combinação. Em geral, a terapia de combinação induz múltiplos stresses simultâneos no virus. A patente dos Estados Unidos N° 5808040 divulga que o L-FMAU pode ser administrado em combinação com FTC, 3TC, carbovir, aciclovir, interferão, AZT, DDI (2',3'-didesoxi-inosina), DDC (2',3'-didesoxicitidina), L-DDC, L-F-DDC e D4T. A patente dos Estados Unidos N° 5674849 divulga a utilização de um nucleósido em combinação com um oligonucleótido para o tratamento de uma doença virai. A patente dos Estados Unidos N° 5684010 divulga um método para o tratamento de hepatite B que inclui a administração em combinação ou alternadamente de um composto de fórmula:
em que R é NH2, OH ou Cl, com FTC, 3TC, carbovir ou interferão. 5 0 documento WO 98/23285 divulga um método para o tratamento ou profilaxia das infecções pelo virus da hepatite B num doente humano ou animal que compreende a administração ao doente quantidades eficazes ou profilácticas de penciclovir (ou um seu bioprecursor, tal como famciclovir) e interferão-alfa.
Tendo em conta o facto de o virus da hepatite B ter atingido níveis epidémicos a nivel mundial e ter efeitos graves e muitas vezes trágicos no doente infectado, persiste uma grande necessidade de proporcionar novos tratamentos eficazes para humanos infectados com o vírus que tenham uma toxicidade baixa para o hospedeiro. É portanto, um objectivo da presente invenção proporcionar novos métodos para o tratamento de doentes humanos ou outros hospedeiros infectados com o vírus da hepatite B e patologias relacionadas, compreendendo a administração de uma quantidade sinergicamente eficaz de uma combinação de agentes anti-HBV.
Sumário da Invenção
Verificou-se que determinadas combinações de agentes com actividade contra a hepatite B são sinérgicas e podem, portanto, proporcionar vantagens acrescidas para o doente quando administrados numa combinação eficaz ou esquema de dosagem alternada. A presente invenção compreende a utilização no fabrico de um medicamento para o tratamento da infecção por HBV e patologias relacionadas em humanos, de uma quantidade sinergicamente eficaz de um composto de fórmula 6
em que R é NH2, OH, H ou Cl (colectivamente aqui referidos como compostos DAPD), de um modo preferido, β-D-(2R,4R)-2-amino-9-[(2-hidroximetil)-1,3-dioxolan-4-il]purina (DAPD) que é, de um modo preferido, administrado em forma substancialmente pura, ou um seu sal, éster ou profármaco farmaceuticamente aceitável, com PMEA ou um seu sal, éster ou profármaco farmaceuticamente aceitável, opcionalmente num veiculo farmaceuticamente aceitável.
Descrição Pormenorizada da Invenção
Como aqui utilizado, o termo "enantiómero isolado" refere-se a uma composição de nucleósido que inclui aproximadamente 95% a 100%, ou de um modo mais preferido, mais de 97% de um único enantiómero desse nucleósido.
Os termos "forma substancialmente pura" ou substancialmente isento do seu enantiómero oposto, refere-se a uma composição de nucleósidos de um enantiómero que inclui não mais de cerca de 5% do outro enantiómero, de um modo mais preferido, não mais do que cerca de 2% e, de um modo muito preferido, está presente menos do que cerca de 1%. 7 A combinação sinérgica dos compostos ou dos seus ésteres ou sais farmaceuticamente aceitáveis também é útil na prevenção e tratamento de infecções por HBV e outras patologias relacionadas, tais como patologias positivas a anticorpos anti-HBV e positivas a HBV, inflamação hepática crónica causada por HBV, cirrose, hepatite aguda, hepatite fulminante, hepatite persistente crónica e fadiga. Estas formulações sinérgicas também podem ser utilizadas profilacticamente para prevenir ou retardar a progressão da doença clinica em indivíduos que são positivos a anticorpos anti-HBV ou a antigénio de HBV ou que foram expostos a HBV. 0 composto activo pode ser convertido num éster farmaceuticamente aceitável por reacção com agentes esterificantes apropriados, por exemplo, um halogeneto ou anidrido de ácido. 0 composto ou o seu derivado farmaceuticamente aceitável pode ser convertido num seu sal farmaceuticamente aceitável de um modo convencional, por exemplo, por tratamento com uma base adequada. 0 éster ou sal do composto pode ser convertido no composto mãe, por exemplo, por hidrólise. 0 termo "combinação sinérgica" refere-se a uma combinação de fármacos que produz um efeito sinérgico in vivo ou, alternativamente, in vitro, determinado de acordo com os métodos aqui descritos. I. Compostos Activos e os Seus Sais Fisiologicamente Aceitáveis
Os compostos activos aqui divulgados são nucleósidos terapêuticos ou análogos de nucleósidos cíclicos ou acíclicos com actividade conhecida contra a hepatite B. Verificou-se que algumas combinações de nucleósidos proporcionam uma vantagem em relação à monoterapia ou em relação a outras combinações. Nem todas as combinações dos fármacos anti-HBV conhecidos proporcionam vantagens; é frequente o caso de os fármacos actuarem de forma antagónica. 0 composto activo pode ser administrado como qualquer derivado que após administração a quem recebe é capaz de proporcionar, directa ou indirectamente, o composto mãe ou que apresenta, ele próprio, actividade. Exemplos não limitativos são os sais farmaceuticamente aceitáveis (alternativamente designados por "sais fisiologicamente aceitáveis") e os 4 6 derivados 5' e N citosinilo ou N -adeninilo acilados (esterifiçados) do composto activo (alternativamente designados como "derivados fisiologicamente activos"). Numa forma de realização, o grupo acilo é um éster de ácido carboxílico, em que a unidade não carbonilo do grupo éster é seleccionada de alquilo ou alquilo inferior linear, ramificado ou cíclico, alcoxialquilo incluindo metoximetilo, aralquilo incluindo benzilo, ariloxialquilo, tal como fenoximetilo, arilo incluindo fenilo opcionalmente substituído com halogéneo, alquilo Ci a C4 ou alcoxilo Ci a C4 ou é um éster de sulfonato, tal como alquil ou aralquilsulfonilo, incluindo metanossulfonilo, fosfato, incluindo, mas não limitado a éster mono, di ou trifosfato, tritilo ou monometoxitritilo, benzilo substituído, 9 trialquilsililo (e. g., dimetil-5-butilisililo) ou difenilmetilsililo. Os grupos arilo nos ésteres compreendem opcionalmente um grupo fenilo. 4
As modificações do composto activo e em especial no N . . 6 citosmilo ou N adenimlo e posições 5'-0 podem afectar a biodisponibilidade e taxa do metabolismo das espécies activas, proporcionando, assim, um controlo sobre o fornecimento da espécie activa. Além disso, as modificações podem afectar a actividade antiviral, do composto, nalguns casos aumentando a actividade relativamente ao composto mãe. Isto pode ser facilmente determinado preparando o derivado e testando a sua actividade antiviral, de acordo com os métodos aqui descritos ou outros métodos conhecidos pelos especialistas na matéria.
Profármacos
Qualquer dos agentes anti-hepatite B aqui descritos pode ser administrado como um profármaco para aumentar a actividade, biodisponibilidade, estabilidade ou de outro modo alterar as propriedades do nucleósido. São conhecidos vários ligandos de profármacos ligados a hidroxilo. Em geral, a alquilação, acilação ou outra modificação lipófila do hidroxilo, mono, di ou trifosfato do nucleósido vai aumentar a estabilidade do nucleótido. Exemplos de grupos substituintes que podem substituir um ou mais hidrogénios na unidade hidroxilo ou fosfato são alquilo, arilo, esteróides, hidratos de carbono, incluindo açúcares, 1,2-diacilglicerol e álcoois. Muitos estão descritos em R. Jones e N. Bischofberger, Antiviral Research, 27 (1995) 1-17. Qualquer destes pode ser utilizado em combinação 10 com os nucleósidos divulgados para se obter um efeito desejado.
Exemplos não limitativos de patentes U.S. que divulgam substituintes lipófilos adequados que podem ser incorporados de forma covalente no nucleósido, de um modo preferido, no 5'-OH do nucleósido ou hidroxilo dos análogos de nucleósido aciclicos (tais como PMEA ou Penciclovir), incluem as patentes U.S. N° 5149794 (22 de Set. de 1992, Yatvin et al.) ; 5194654 (16 de Mar. de 1993, Hostetler et al.); 5223263 (29 de Junho de 1993, Hostetler et al.); 5256641 (26 de Out. de 1993, Yatvin et al.); 5411947 (2 de Maio de 1995, Hostetler et al.); 5463092 (31 de Out. de 1995, Hostetler et al.); 5543389 (6 de Ago. de 1996, Yatvin et al.); 5543390 (6 de Ago. de 1996, Yatvin et al.); 5543391 (6 de Ago. de 1996, Yatvin et al.); e 5554728 (10 de Set. de 1996, Basava et al.).
Pedidos de patente estrangeiros que divulgam substituintes lipófilos que podem ser ligados aos compostos activos da presente invenção ou preparações lipófilas incluem os documentos WO 89/02733, WO 90/00555, WO 91/16920, WO 91/18914, WO 93/00910, WO 94/26273, WO/15132, EP 0350287, EP 93917054.4 e WO 91/19721. II. Preparação dos Compostos Activos
Os nucleósidos terapêuticos utilizados nas composições sinérgicas da presente invenção e os processos para a sua preparação são conhecidos na técnica.
Os métodos para a preparação dos compostos de DAPD, incluindo (2R,4R)-2-amino-9-[(2-hidroximetil)-1,3-dioxolan-4-il]purina (DAPD) são divulgados nas patentes U.S. N° 5767122; 11 5684010; 5444063 e 5179104. O PMEA pode ser preparado pelos métodos divulgados nas patentes U.S. N° 5641763 e 5142051.
Os derivados mono, di e trifosfato dos nucleósidos activos podem ser preparados como descrito de acordo com métodos publicados. O monofosfato pode ser preparado de acordo com o processo de Imai et al., J. Org. Chem., 34(6), 1547-1550 (Junho de 1969). O difosfato pode ser preparado de acordo com o processo de Davisson et ai., J. Org. Chem., 52(9), 17941801 (1987) . O trifosfato pode ser preparado de acordo com o processo de Hoard et ai., J. Am. Chem. Soc., 87(8), 1785-1788 (1965). III. Terapia de Combinação
Foi reconhecido que podem surgir variantes de HBV resistentes a fármacos após tratamento prolongado com um agente antiviral. A resistência a fármacos ocorre mais tipicamente por mutação de um gene que codifica uma enzima utilizada no ciclo de vida virai e, mais tipicamente, no caso do HBV, polimerase de ADN. Recentemente, foi demonstrado que a eficácia de um fármaco contra a infecção por HBV pode ser prolongada, aumentada ou restaurada por administração do composto em combinação ou alternando com um segundo, e talvez terceiro composto antiviral que induz uma mutação diferente da que é causada pelo fármaco principal. Alternativamente, a farmacocinética, biodistribuição ou outro parâmetro do fármaco podem ser alterados por essa terapia de combinação. Em geral, a terapia de combinação induz stresses simultâneos múltiplos no virus. 12
Os pormenores da metodologia de ensaio podem ser encontrados em: Korba e Gerin, Antiviral Res. 19: 55-70 (1992) e Korba, Antiviral Res. 29: 49-52 (1996). As avaliações antivirais foram realizadas em seis culturas separadas por cada uma das quatro concentrações de teste. Todos os poços, em todas as placas, foram cultivados à mesma densidade e ao mesmo tempo.
Devido às variações inerentes nos niveis do ADN de HBV intracelular e extracelular, apenas as diminuições superiores a 3,0 vezes para adn do virião de hbv em relação aos niveis médios para estas formas de ADN de HBV em células não tratadas são geralmente consideradas como sendo estatisticamente significativas [P <0,05] (Korba e Gerin, Antiviral Res. 19:55-70, 1992). Os valores tipicos para ADN de virião de HBV extracelular em células não tratadas varia de 80 a 150 pg/mL de meio de cultura (média de aproximadamente 92 pg/mL).
Para referência, o modo em que as análises de hibridação foram realizadas para estas experiências resulta numa
equivalência de aproximadamente 1,0 pg de ADN de HBV 5 extracelular/mL de meio de cultura para 3 x 10 partículas virais/mL.
As análises de toxicidade foram realizadas de modo a determinar se quaisquer efeitos antivirais observados são devidos a um efeito geral na viabilidade celular. O método utilizado foi a incorporação do corante vermelho neutro, um ensaio corrente e amplamente utilizado para viabilidade celular numa variedade de sistemas vírus-hospedeiro, incluindo HSV e HIV. Os pormenores do processo são proporcionados nas legendas da tabela de toxicidade. 13
Para as análises de teste de antivirais, culturas confluentes foram mantidas em placas de cultura de tecido com 96 poços de fundo plano. Utilizou-se duas placas separadas (réplicas) para cada tratamento de fármaco. Um total de 3 culturas em cada placa foram tratadas com cada uma das diluições de agentes antivirais (6 culturas por diluição). As culturas foram tratadas com 9 doses diárias consecutivas dos compostos de teste. 0 meio foi mudado diariamente com compostos de teste frescos. Só foram seguidos os níveis de ADN de HBV extracelulares (viriões).
As análises de toxicidade foram realizadas em placas de cultura de tecidos com 96 poços de fundo plano. As células para as análises de toxicidade foram cultivadas e tratadas com compostos de teste com o mesmo esquema e em condições de cultura idênticas às utilizadas para as avaliações antivirais. Cada composto foi testado a 4 concentrações, cada uma em culturas em triplicado. A incorporação de corante vermelho neutro foi utilizada para determinar o nível relativo de toxicidade 24 horas após o último tratamento. A absorvência do corante internalizado a 510 nM (A 510) foi utilizada para a análise quantitativa. Os valores são apresentados como uma percentagem dos valores médios de A510 (± desvios padrão) em 9 culturas separadas de células não tratadas mantidas na mesma placa com 96 poços que os compostos de teste.
Os tratamentos de combinação foram realizados utilizando o formato de análise primária, excepto que se utilizou 6 diluições em séries de 3 vezes para cada combinação de fármacos e utilizou-se um total de 8 culturas separadas para cada diluição das combinações. Os compostos foram misturados em proporções 14 molares concebidas para dar efeitos antivirais aproximadamente equipotentes com base nos valores de ECgo· Utilizou-se três proporções molares diferentes para cada combinação, para permitir variabilidade nas estimativas de potência relativa. Estas proporções molares foram mantidas ao longo da série de diluições. As monoterapias correspondentes foram realizadas em paralelo com os tratamentos de combinação, utilizando o formato de ensaio primário corrente.
Para fins de registo, os valores de SI, EC50, EC90 e CC50 descritos para os tratamentos de combinação são os do primeiro composto listado para a mistura de combinação. As concentrações e os valores de SI, EC50, EC90 e CC50 do segundo composto na mistura podem ser calculados utilizando a proporção molar designada para essa mistura especifica. Mais pormenores da concepção das análises de combinação realizadas para este relatório podem ser encontradas em BE Korba (1996) Antiviral Res. 29:49.
As análises da sinergia, aditividade ou antagonismo foram determinadas por análise dos dados utilizando o programa
CalcuSyn™ (Biosoft, Inc.). Este programa avalia as interacções de fármacos utilizando o método amplamente aceite de Chou e Talalay combinado com uma avaliação estatística utilizando o pacote estatístico de Monte Cario. Os dados são apresentados em vários formatos diferentes, incluindo gráficos do efeito mediano e de efeitos da dose, isobologramas e gráficos do índice de combinação ["combination index", Cl] com desvios padrão. Para esta última análise, um Cl superior a 1,0 indica antagonismo e um Cl inferior a 1,0 indica sinergia. 15
Para as análises de toxicidade associadas aos tratamentos de combinação, a concepção experimental era limitada quer por/ou pela toxicidade do composto mais tóxico na mistura ou pelas concentrações mãe (e. g., em relação ao volume total de DMSO que podia ser adicionado às culturas sem induzir toxicidade devida ao DMSO e não aos compostos de teste).
Avaliações de Antivirais CONTROLOS DE ENSAIO: Dentro das variações normais, os niveis de ADN de HBV (virião) extracelular permaneceram constantes nas células não tratadas ao longo do período de desafio. Os controlos de tratamento positivos, 3TC (lamivudina) [((-)β,L,2',3'-didesoxi-3'-tiacitidina] e penciclovir [PCV] (ambos adquiridos a Moraveck Biochemicals, La Brea, CA), induziram diminuições significativas da replicação do ADN de HBV nas concentrações utilizadas. As actividades observadas para 3TC nestas análises eram consistentes com experiências anteriores em que aproximadamente 0,15 a 0,2 μΜ de 3TC induziram uma diminuição de 90% do ADN do virião de HBV em relação aos níveis médios em células não tratadas após 9 dias de tratamento contínuo de células 2.2.15 [ECgo] (por exemplo, ver Korba e Boyd,
Antimicrob. Agents Chemother. (1996) 40:1282-1284). As actividades observadas para PCV nestas análises eram mais elevadas do que descrito anteriormente (EC90 de, aproximadamente, 0,7 a 0,9 μΜ, Korba e Boyd, Antimicrob. Agents Chemother. (1996) 40:1282-1284). No entanto, a preparação de PCV utilizada para estas experiências produziu consistentemente actividades anti-HBV na gama aqui referida em várias outras experiências independentes. 16
Exemplo Terapia de combinação com PMEA
Compostos de teste proporcionados: PMEA, DAPD
Controlos do ensaio de DMVI: Células não tratadas, 3TC (lamivudina)
Os pormenores da metodologia de ensaio foram como indicado acima. Os compostos de teste (excepto para bis-POM-PMEA) foram recebidos como material em pó em gelo seco, em boas condições de acondicionamento e armazenados a -20 °C. O composto de teste bis-POM-PMEA foi recebido como uma solução 100 mM em DMSO. Foram feitas aliquotas diárias dos compostos de teste em tubos individuais e armazenados a -20 °C. Em cada dia de tratamento, aliquotas diárias dos compostos de teste foram suspensas em meio de cultura à temperatura ambiente e foram imediatamente adicionadas às culturas celulares. COMPOSTOS DE TESTE (ANÁLISES PRIMÁRIAS): TodOS OS compostos de teste induziram uma diminuição significativa e selectiva dos niveis de ADN de HBV (virião) extracelular produzidos por células 2.215. No entanto, as potências dos compostos de teste (-)-p-FTC, DAPD e L-FMAU eram inferiores às observadas em análises anteriores. Isto era mais evidente para DAPD e L-FMAU. BP-PMEA + DAPD. A mistura de BP-PMEA e DAPD produziu uma actividade anti-HBV que era moderada a fracamente sinérgica a concentrações relativas mais baixas de DAPD e moderada a fortemente antagonista a concentrações mais elevadas de DAPD. A potência das misturas também diminuiu à medida que a proporção relativa de DAPD aumentava. Observaram-se interacções mais sinérgicas nas concentrações menores das diferentes misturas. 17
Avaliações de toxicidade Não se observou toxicidade significativa (mais de 50% de diminuição dos niveis de incorporação do corante observada em células não tratadas) para 3TC, qualquer dos compostos de teste ou qualquer das misturas de compostos nas concentrações utilizadas para as avaliações antivirais. Nenhuma das misturas de compostos pareceu aumentar significativamente a toxicidade. Os padrões de toxicidade observados para as misturas de compostos eram semelhantes a, e consistentes com os observados para as monoterapias. IV. Preparação de Composições Farmacêuticas
Os humanos que sofrem de qualquer das doenças aqui descritas resultantes de infecção por HBV podem ser tratados administrando ao doente uma quantidade eficaz de agentes anti-HBV sinérgicos identificados numa forma de dosagem em combinação ou independente, para uma terapia de combinação ou alternada, opcionalmente num veiculo ou diluente farmaceuticamente aceitável. Os materiais activos podem ser administrados por qualquer via apropriada, por exemplo, oral, parentérica intravenosa, intradérmica, subcutânea ou tópica, em forma liquida ou sólida.
Os compostos activos são incluídos nos veículos ou diluentes farmaceuticamente aceitáveis em quantidades suficientes para fornecer a um doente uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto para inibir a replicação virai in vivo, em especial a replicação de HBV, sem causar efeitos tóxicos graves no doente tratado. Por "quantidade 18 inibidora" entende-se uma quantidade de ingrediente activo suficiente para exercer um efeito inibidor medido, por exemplo, por um ensaio, tal como os aqui descritos.
Uma dose preferida do composto para todas as patologias acima referidas vai estar na gama de cerca de 1 a 50 mg/kg, de um modo preferido, 1 a 20 mg/kg de peso corporal por dia, mais geralmente de 0,1 a cerca de 100 mg por quilograma de peso corporal de quem recebe por dia. A gama de dosagem eficaz dos derivados farmaceuticamente aceitáveis pode ser calculada com base no peso do nucleósido mãe a ser administrado. Se o derivado apresentar ele próprio actividade, a dosagem eficaz pode ser estimada como acima utilizando o peso do derivado ou por outros meios conhecidos pelos especialistas na técnica. O composto é convenientemente administrado em forma de dosagem unitária ou qualquer forma de dosagem adequada, incluindo mas não limitada a uma contendo 7 a 3000 mg, de um modo preferido, 70 a 1400 mg de ingrediente activo por forma de dosagem unitária. Uma dosagem oral de 50-1000 mg é normalmente conveniente, mais tipicamente 50-300 mg.
Idealmente, o ingrediente activo deverá ser administrado para se obter concentrações plasmáticas de pico do composto activo de cerca de 0,2 a 70 μΜ, de um modo preferido, cerca de 1,0 a 10 μΜ. Isto pode ser obtido, por exemplo, pela injecção intravenosa de uma solução a 0,1 a 5% do ingrediente activo, opcionalmente em soro fisiológico ou administrada como um bólus do ingrediente activo. A concentração do composto activo na composição de fármaco vai depender das taxas de absorção, inactivação e excreção do 19 fármaco, bem como de outros factores conhecidos pelos especialistas na técnica. Deve notar-se que os valores de dosagem também vão variar com a gravidade da patologia a ser aliviada. Entender-se-á também que para qualquer indivíduo particular os regimes de dosagem específicos deverão ser ajustados ao longo do tempo, de acordo com a necessidade individual e a avaliação profissional da pessoa que administra ou supervisiona a administração das composições e que as gamas de concentração aqui apresentadas são apenas exemplificativas e não pretendem limitar o âmbito ou a prática da composição reivindicada. 0 ingrediente activo pode ser administrado uma vez ou pode ser dividido em várias doses menores a ser administradas a vários intervalos de tempo.
Um modo preferido de administração do composto activo é oral. As composições orais vão geralmente incluir um diluente inerte ou um veículo comestível. Podem ser inseridas em cápsulas de gelatina ou ser submetidas a compressão em comprimidos. Para fins de administração terapêutica oral, o composto activo pode ser incorporado com excipientes e utilizado na forma de comprimidos, trocilhos ou cápsulas. Os agentes aglutinantes farmaceuticamente compatíveis e/ou materiais adjuvantes podem ser incluídos como parte da composição.
Os comprimidos, pílulas, cápsulas, trocilhos e semelhantes podem conter qualquer dos seguintes ingredientes ou compostos de natureza semelhante: um aglutinante, tais como celulose microcristalina, goma de tragacanta ou gelatina; um excipiente, tais como amido ou lactose, um agente desintegrante, tais como ácido algínico, Primogel ou amido de milho; um lubrificante, tais como estearato de magnésio ou Sterotes; um deslizante, tal como dióxido de silício coloidal; um agente edulcorante, tais 20 como sacarose ou sacarina, ou um agente aromatizante, tais como hortelã-pimenta, salicilato de metilo ou aroma de laranja. Quando a forma de dosagem unitária é uma cápsula, pode conter, além do material do tipo acima referido, um veículo líquido, tal como um óleo gordo. Além disso, as formas de dosagem unitária podem conter vários outros materiais que modificam a forma fisica da unidade de dosagem, por exemplo, revestimentos de açúcar, goma-laca ou outros agentes entéricos. 0 composto pode ser administrado como um componente de um elixir, suspensão, xarope, hóstia, goma de mascar ou semelhante. Um xarope pode conter, além dos compostos activos, sacarose como agente edulcorante e determinados conservantes, pigmentos e corantes e aromas. 0 composto ou um seu derivado ou sal farmaceuticamente aceitável também pode ser misturado com outros materiais activos que não prejudiquem a acção desejada ou com materiais que suplementam a acção desejada, tais como antibióticos, antifúngicos, anti-inflamatórios, inibidores de proteases ou outros agentes antivirais nucleosidicos ou não nucleosidicos, como discutido acima em mais pormenor. As soluções ou suspensões utilizadas para aplicação parentérica, intradérmica, subcutânea ou tópica podem incluir os seguintes componentes: um diluente estéril, tal como água para injecção, soro fisiológico, óleos fixos, polietilenoglicóis, glicerina, propilenoglicol ou outros solventes sintéticos; agentes antibacterianos, tais como álcool benzilico ou metilparabenos; anti-oxidantes, tais como ácido ascórbico ou bissulfito de sódio; agentes quelantes, tais como ácido etilenodiaminotetraacético; tampões, tais como acetatos, citratos ou fosfatos e agentes para o ajustamento da tonicidade, tais como cloreto de sódio ou dextrose. A preparação parentérica 21 pode ser inserida em ampolas, seringas descartáveis ou frascos de doses múltiplas feitos de vidro ou de plástico.
Quando administrados intravenosamente, os veiculos preferidos são soro fisiológico ou soro fisiológico tamponado com fosfato (PBS).
Numa forma de realização preferida, os compostos activos são preparados com veiculos que vão proteger o composto contra a eliminação rápida do organismo, tal como uma formulação de libertação controlada, incluindo implantes e sistemas de administração microencapsulados. Pode utilizar-se polímeros biocompatíveis, biodegradáveis, tais como etileno e acetato de vinilo, polianidridos, ácido poliglicólico, colagénio, poli-ortoésteres e ácido poliláctico. Os métodos para a preparação destas formulações serão evidentes para os especialistas na técnica. Os materiais também podem ser obtidos comercialmente da Alza Corporation.
As suspensões lipossomais (incluindo lipossomas dirigidos para células infectadas com anticorpos monoclonais contra antigénios virais) também são preferidas como transportadores farmaceuticamente aceitáveis. Estes podem ser preparados de acordo com métodos conhecidos pelos especialistas na técnica, por exemplo, como descrito na patente U.S. N° 4522811. Por exemplo, as formulações de lipossomas podem ser preparadas dissolvendo lípido(s) adequado(s), tais como estearoilfosfatidiletanolamina, estearoilfosfatidilcolina, araquidoilfosfatidilcolina e colesterol) num solvente inorgânico que é, em seguida, evaporado, deixando para trás uma película fina de lípido seco na superfície do recipiente. Uma solução aquosa do composto activo ou dos seus derivados monofosfato, 22 difosfato e/ou trifosfato é, então, introduzida no recipiente. 0 recipiente é, então, rodado à mão, para libertar o material agregados lipidico dos lados do recipiente e para dispersar lipidicos, formando assim a suspensão lipossomal.
Lisboa, 3 de Março de 2010 23

Claims (7)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Utilização de uma quantidade sinergicamente eficaz de um composto de fórmula R
    em que R é NH2, OH, Cl ou H, ou de um seu sal, éster ou profármaco farmaceuticamente aceitável, no fabrico de um medicamento para o tratamento do virus da hepatite B, em que o referido medicamento é para administração em combinação ou alternadamente com uma quantidade eficaz de um segundo agente anti-hepatite B seleccionado do grupo consistindo em pmea, ou um seu sal, éster ou profármaco farmaceuticamente aceitável.
  2. 2. Utilização da reivindicação 1, em que o tratamento é num humano.
  3. 3. Utilização da reivindicação 2, em que R é OH.
  4. 4. utilização da reivindicação 2, em que R é nh2. 1
  5. 5. Composição farmacêutica compreendendo uma quantidade eficaz de um composto de fórmula R
    em que R é NH2, OH, Cl ou H, ou de um seu sal, éster ou profármaco farmaceuticamente aceitável numa combinação sinérgica com uma quantidade eficaz de um segundo agente anti-hepatite B seleccionado do grupo consistindo em PMEA, ou um seu sal, éster ou profármaco farmaceuticamente aceitável.
  6. 6. Composição farmacêutica da reivindicação 5, em que R é NH2.
  7. 7. Composição farmacêutica da reivindicação 5, em que R é OH. Lisboa, 3 de Março de 2010 2
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