BR0314034B1 - Processo para preparar óleo estável contendo ácidos graxos poli- insaturados de cadeia longa na forma de triacilgliceróis, bem como gêneros alimentícios, composição nutricional e composição cosmética compreendendo o óleo obtido por tal processo - Google Patents
Processo para preparar óleo estável contendo ácidos graxos poli- insaturados de cadeia longa na forma de triacilgliceróis, bem como gêneros alimentícios, composição nutricional e composição cosmética compreendendo o óleo obtido por tal processo Download PDFInfo
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Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSO PARA PREPARAR ÓLEO ESTÁVEL CONTENDO ÁCIDOS GRAXOS PO- LI-INSATURADOS DE CADEIA LONGA NA FORMA DE TRIACILGLICE- RÓIS, BEM COMO GÊNEROS ALIMENTÍCIOS, COMPOSIÇÃO NUTRI- CIONAL E COMPOSIÇÃO COSMÉTICA COMPREENDENDO O ÓLEO OBTIDO POR TAL PROCESSO".
Introdução A presente invenção refere-se ao campo da preparação de um óleo servindo como um ingrediente que é uma fonte de ácidos graxos es- senciais poliinsaturados de cadeia longa (LC-PUFAs) em um gênero alimen- tício, em um suplemento nutricional, em uma composição cosmética ou far- macêutica .
Estado da Técnica Um óleo contendo LC-PUFAs tal como por exemplo o ácido ara- quidônico (ARA), ácido docosaexaenóico (DFIA), ácido eicosapentaenóico (EPA) ou ácido dihomogamalinolênico (DFIGLA) pode ser obtido de um caldo de fermentação de biomassa. Para obter um óleo da biomassa, métodos de extração com solvente orgânico, por exemplo, hexano, ou com fluido super- crítico, foram empregados. Geralmente, o óleo tem sido extraído de biomas- sa por percolação da biomassa seca com hexano.
Um tal processo de extração com solvente(s) orgânico(s) é des- crito, por exemplo, no WO 9737032, no WO 9743362 ou na publicação Jour- nal of Dispersion Science and Technology, 10, 561 - 579, 1989 "Biotechno- logical processes for the production of PUFAs".
Esta técnica tem várias desvantagens : - Durante os estágios de extração com solvente quente ou de destilação do solvente, os LC-PUFAs podem sofrer degradação em contato com oxigênio. - A remoção completa do solvente contido no óleo ou na bio- massa residual requer um tratamento térmico em temperatura elevada. - Além disso, o solvente, tal como hexano, é capaz de dissolver constituintes de não triacilglicerol da biomassa, o que de fato constitui impurezas. O óleo bruto obtido após a evaporação do solvente deve tam- bém sofrer diversos estágios de refinamento compreendendo desengoma- mento , neutralização com álcali, descoloração, desengraxamento e desodo- rização com o auxílio de pelo menos remoção parcial das impurezas. Isto significa que o óleo altamente insaturado é exposto às condições de esti- mulação de reações físico-químícas que afetam sua qualidade. Por exem- plo, os agentes de descoloração criam um sistema de ligações duplas con- jugadas e formam produtos de degradação por reação química com os glice- rídeos oxidados.
Um processo para extrair biomassa sem nenhum solvente é também conhecido, por exemplo pela EP-A-1178118. De acordo com este processo, o uso de solvente é evitado preparando-se uma suspensão aquo- sa da biomassa e separando-se uma fase oleosa, contendo o óleo deseja- do, da fase aquosa, por centrifugação. A fase aquosa contém detritos da parede celular e a quantidade de material solúvel em água obtida da bio- massa. Uma desvantagem deste processo é que o óleo bruto obtido é con- taminado com quantidades de impurezas, por exemplo lipídeos polares, re- síduos de proteínas devido à presença de água. Um tal óleo bruto deve en- tão ser refinado por métodos convencionais para refinar óleos vegetais. O objetivo da presente invenção é evitar as desvantagens da técnica anterior, fornecendo um processo para preparar um óleo estável contendo um ou mais ácidos graxos poliinsaturados derivados de biomassa na forma de triacilgliceróis no estado purificado com uma produção elevada e no qual o óleo sofre degradação mínima.
Sumário da Invenção A presente invenção refere-se a um processo para preparar um óleo estável contendo LC-PUFAs na forma de triacilgliceróis, em particular ácido araquidônico (ARA), ácido dihomogamalinolênico (DHGLA), ácido do- cosahexaenóico (DHA) ou ácido eicosapentaenóico (EPA). O processo é caracterizado pelo fato de que uma ou mais bio- massas obtidas da cultura de um microorganismo, especialmente de um fungo ou de uma microalga contendo os ácidos ARA, DHGLA, DHA ou EPA, são prensadas no estado seco a fim de obter um primeiro óleo prensado e uma massa, e pelo fato de que o óleo desse modo obtido é tratado com um absorvente e pelo fato de que ele é submetido à desodorização sob condi- ções controladas. O óleo desse modo obtido não requer refinamento químico.
Tratamento com um absorvente, por exemplo um silicato, e desodorização sob condições suaves são suficientes para obter um óleo purificado e está- vel que pode ser empregado como um suplemento nutricional.
De acordo com uma modalidade preferida do processo, - a massa prensada é colocada em contato com um óleo porta- dor que entra na composição de um gênero alimentício e a mistura do óleo portador e da massa é prensada a fim de obter um segundo óleo prensado, e - os óleos prensados são misturados em proporções variáveis a fim de obter uma concentração LC-PUFA que seja apropriada para a aplica- ção específica. A mistura é então submetida, onde apropriado, a refina- mento físico e à desodorização.
Preferivelmente, o óleo não contém mais do que 10% em peso de LC-PUFAs. Como um resultado, o óleo é um lote menos sensível à oxi- dação durante sua produção, que não é o caso para os óleos contendo LC- PUFAs da técnica anterior.
De acordo com um aspecto principal da invenção, é uma vanta- gem qualitativa crucial ter disponível um óleo novo contendo LC-PUFAs na forma de triacilgliceróis.
De acordo com outro aspecto, a invenção refere-se a um gênero alimentício, um produto cosmético ou farmacêutico, um suplemento nutricio- nal ou uma alimentação animal contendo o óleo precedente.
De acordo também com outro aspecto, a invenção refere-se a uma alimentação animal, em particular para animais de estimação, contendo o resíduo de biomassa derivado do processo.
Descrição Detalhada da Invenção A preparação do óleo é realizada por compressão direta de uma biomassa contendo LC-PUFAs e produção de um primeiro óleo prensado . A fim de aumentar a produção de LC-PUFA, a massa de biomassa obtida da compressão direta é trazida em contato com um óleo portador e a mistura é submetida à pressão a fim de obter um segundo óleo prensado. Os dois óleos prensados são então misturados em proporções variáveis a fim de obter uma concentração de LC-PUFA que é apropriada para a aplicação específica. A mistura é então submetida, onde apropriado, a refinamento físico e o óleo desejado é desse modo obtido. O refinamento físico, no contexto da invenção, é alvejado em uma redução nos fosfolipídeos e os ácidos graxos livres e é entendido signi- ficar um tratamento de desengomamento sem o uso de ácido e neutraliza- ção. A título de exemplo, foi observado que no caso de uma biomas- sa contendo ARA, o primeiro óleo prensado foi anteriormente livre da maio- ria dos ácidos graxos e fosfolipídeos e, conseqüentemente, dependendo do grau desejado de pureza, não requer tratamento de desengomamento.
Por outro lado, no caso de uma biomassa contendo DHA por exemplo, um tal tratamento de desengomamento foi necessário a fim de re- duzir, em particular, os fosfolipídeos a fim de obter o grau desejado de pure- za . O óleo obtido é adequado para a aplicação em gêneros alimen- tícios, em particular fórmulas infantis ou para uso como um suplemento nu- tricional. Ele pode ser empregado em produtos cosméticos ou farmacêuti- cos. Além disso, o resíduo de biomassa obtido é também um produto do processo que pode ser aprimorado diretamente sem subseqüente trata- mento, por exemplo como alimentação animal, em particular para animais de estimação. A preparação de um tal óleo pode ocorrer simplesmente pressi- onando a biomassa seca. Preferivelmente, o óleo portador é misturado com o resíduo do primeiro pressionamento da biomassa e o óleo é subseqüen- temente separado dos sólidos não lipídeos por pressionamento. A fim de aumentar a produção de LC-PUFA obtido, é preferível reduzir os tamanhos das partículas da biomassa seca a fim de romper as paredes das células de microorganismos e para desse modo liberar o óleo. É possível, na modalidade preferida, reduzir os tamanhos das partículas da massa prensada a fim de aumentar a área de superfície de contato entre o óleo portador e o resíduo da biomassa. Isto pode ser apropriadamente reali- zado empregando-se vários métodos, por exemplo: - a massa de biomassa pode ser moída na presença do óleo portdor; - a massa de biomassa pode ser laminada antes de misturá-la com o óleo portador; - a massa de biomassa pode ser tratada em pressão elevada na presença do óleo portador, e em seguida o óleo obtido pode ser separado da massa de biomassa por pressionamento e filtração final. - a biomassa ou massa pode ser tratada com enzimas capazes de degradar as paredes das células.
Porque o portador é um óleo, o óleo obtido após contato com a massa de biomassa tem um conteúdo mínimo de fosfolipídeos, ácidos gra- xos livres, pigmentos, polímeros e outras substâncias obtidas ou derivadas da biomassa que não são triacilgliceróis. Isto significa que o processo de acordo com a invenção constitui um método seletivo para preparar um óleo purificado estável contendo LC-PUFAs. Não é necessário purificar o óleo insaturado contendo os LC-PUFAs pelos métodos agressivos e incômodos empregados antes da invenção tal como os estágios de desengomamento, neutralização, desengraxamento e descoloração.
De acordo com a invenção, os óleos prensados são submetidos, onde apropriado, a uma etapa de refinamento empregando um agente de processamento, por exemplo, um silicato. O tratamento com o agente de processamento pode ser realizado durante contato com o óleo portador ou após a produção do óleo prensado, por exemplo, durante filtração. Final- mente, os óleos são submetidos a um estágio de desodorização, por exem- plo por destilação de vapor ou destilação molecular em uma temperatura relativamente baixa. O resultado é que o óleo obtido contém uma quantida- de particularmente pequena de ácidos trans graxos. O processo não emprega solvente orgânico e, uma vez que a operação é realizada sob uma camada de nitrogênio e na presença de to- coferóis ou tocotrienóis que estão naturalmente presentes em ou que são adicionados ao óleo portador, os LC-PUFAs são protegidos de degradação oxidativa durante o processo inteiro.
Além da qualidade do óleo obtido, outra vantagem do processo consiste no fato de que o resíduo de biomassa não é contaminado com um solvente orgânico e pode, desse modo, ser diretamente aprimorado, sem subsequente tratamento, por exemplo em alimentação animal, em particular para animais de estimação. A descrição detalhada do processo que segue é alvejada na preparação de um óleo contendo ARA, um óleo contendo DHA, e um óleo contendo ARA e DHA, considerados a título de exemplos não limitantes. As condições de trabalho para transferir outros LC-PUFAs para um óleo porta- dor de biomassa apropriadas, por exemplo para DHGLA ou EPA, são muito similares.
Na implementação preferida do processo, o óleo é obtido com- binando a biomassa por pressionamento seco do óleo e o óleo obtido mistu- rando-se o óleo portador com o resíduo de pressionamento de biomassa seca e separando-se o óleo dos componentes sólidos por pressionamento.
Para aumentar o nível de incorporação de LC-PUFA, é desejável romper as células microbianas por tratamentos de pressão elevada, por processos en- zimáticos, ou para reduzir os tamanhos das partículas secas de biomassa por moagem ou laminação. A etapa de moagem empregada pode ser uma das muitas técni- cas conhecidas na técnica anterior. Por exemplo, a biomassa pode ser lami- nada, preferivelmente em baixa temperatura, e em seguida ela pode ser misturada com o óleo portador. Como uma variante, a biomassa pode ser moída na presença do óleo portador. A fim de minimizar tanto quanto possí- vel o dano para os LC-PUFAs, as condições de moagem devem ser suaves.
Neste sentido, a moagem da biomassa na presença do óleo portador e sob uma atmosfera inerte, por exemplo sob uma corrente de nitrogênio, é prefe- rida.
Em seguida, o óleo contendo os LC-PUFAs é separado da mas- sa de biomassa por filtragem ou pressionamento, preferivelmente em pres- são elevada, e em seguida uma filtragem final é realizada a fim de remover as partículas finas de resídüo de biomassa.
Foi observado que o nível de incorporação do LC-PUFA au- mentou quando o tamanho das partículas de biomassa diminuiu; ele foi > 90% quando por exemplo 90% das partículas tiveram um tamanho < 250 pm. A título de exemplo, é possível usar um moinho de bola ou um moinho coloidal. Os parâmetros a serem considerados são a duração de moagem, o tamanho das partículas de biomassa, a temperatura de moa- gem, a relação entre as quantidades de biomassa e de óleo portador. A duração de moagem tem uma influência sobre o tamanho das partículas e o último é também influenciado pela temperatura de moagem.
Conseqüentemente, na prática, é preferível indicar o tamanho das partículas como um parâmetro crucial do estágio de moagem. Desse modo, é desejá- vel que 90% das partículas tenha um tamanho de < 500 μίτι, preferivelmente que 90% das partículas tenham um tamanho < 300 μίτι e mais preferivel- mente ainda que 90% das partículas tenham um tamanho < 200 pm. A temperatura de moagem é escolhida em um valor maior do que o ponto de fusão do óleo portador, e é preferivelmente de 20 a 80°C. A relação em peso escolhida entre a biomassa e o óleo portador determina o conteúdo de LC-PUFA do óleo final. Desse modo, por exemplo, 30 partes de biomassa são escolhidas por 70 partes de óleo portador a fim de obter pelo menos 3,5% de LC-PUFA no óleo convertido. O óleo empregado como portador pode ser qualquer óleo ou mistura de óleos que podem ser consumidos como alimento humano. Um óleo ou uma mistura entrando na composição do produto que é desejado para enriquecer com PUFA é preferivelmente empregado. Aí pode ser men- cionado em particular para uma fórmula infantil rica em óleo de girassol de ácido oléico (HOSFO), óleo de girassol (SFO), óleo de soja, oleína de palma e um triacilglicerol de cadeia média (MCT, contendo essencialmente triacil- gliceróis de C8-C10 ácidos graxos saturados). O estágio seguinte do processo consiste em separar o resíduo de biomassa desperdiçado por qualquer método habitual tal como, por exemplo, pressionamento, filtragem ou centrifugação. Para esta finalidade, uma prensa operando em pressão elevada é preferivelmente empregada. O óleo obtido deve ser tornado livre de partículas insolúveis fi- nas por filtragem fina. Esta operação pode ser realizada, onde apropriado, expondo-se o óleo a um absorvente mineral como um auxiliar de filtro, por exemplo dicalito.
Finalmente, o óleo filtrado é desodorizado a fim de remover as substâncias voláteis. Isto pode ser realizado por qualquer método conhecido que modere as condições que são empregadas a fim de ser suave sobre os LC-PUFAs. Aí pode ser mencionado, por exemplo, destilação de vapor, preferivelmente sob vácuo, ou destilação molecular. O óleo obtido pode ser empregado em composições de alimento para consumo humano como ele é ou na forma de uma mistura com outros óleos tais como, por exemplo, um óleo de peixe ou tais como, por exemplo, óleos de salada ou alternativamente na forma de uma emulsão em molhos de salada ou maioneses. Ele pode ser um constituinte de um leite dietético para adolescentes ou adultos, uma fórmula infantil para bebês prematuros, bebês não desmamados de tempo completo ou um leite de continuidade para crianças pequenas.
Ele pode ser incorporado em uma composição nutritiva ou su- plementar para consumo oral.
Ele pode ser incorporado em uma composição farmacêutica para ingestão oral, enteral ou parenteral, ou para aplicação tópica, derma- tológica ou oftalmológica.
Ele pode constituir um ingrediente para uma composição cos- mética, tópica ou oral.
Finalmente, ele pode constituir um ingrediente para um alimento para animal de estimação, por exemplo, um alimento seco ou úmido ou um leite. O resíduo de biomassa, após a separação do óleo, pode ser vantajosamente empregado em alimentação animal, particularmente para animais de estimação.
Exemplos Os exemplos abaixo ilustram a invenção. Nesse particular, as partes e percentagens são em peso, a menos que de outra maneira esta- belecido.
Para determinar o percentual de ácidos graxos livres (FFA), o método IUPAC 2.201 é empregado, para o conteúdo de ARA, o método IUPAC 2.304 é empregado, e para o conteúdo de Fósforo (P), o método NI C12-1976-SSOG é emprega- do.
Exemplo 1: Pressionamento e uma biomassa contendo ARA com uma pren- sa hidráulica.
Equipamento: Prensa Carver RC 106 Material empregado: Biomassa contendo 34,7% de óleo contendo 39,9% de ácido araquidônico (ARA).
Procedimento: 111 g da biomassa são introduzidos em um cartucho de pape- lão. O cartucho é introduzido no cilindro da prensa e o todo é aquecido em um forno a 70°C durante 30 minutos. O pressionamento é então realizado gradualmente aumentando a pressão até uma pressão final de 700 bar. 23,2 g de óleo prensado claro são desse modo recuperados, que corresponde a 60,2% de óleo presente na biomassa. O conteúdo de ARA, ácido graxo livre (FFA) e Fósforo (P) do óleo prensado é então determinado e ele é comparado com um óleo obtido após a extração de hexano da mesma biomassa. Os resultados são sumari- ados na Tabela 1 abaixo.
Tabela 1 O óleo obtido após pressionamento direto tem um conteúdo de ARA similar ao óleo extraído com hexano, porém contém menos impurezas (FFA, P). O óleo prensado não requer refinamento químico ao contrário do óleo convencionalmente extraído com hexano. Um tratamento com um ab- sorvente (agente de processamento) seguido por desodorização torna pos- sível obter um óleo estável tendo um odor neutro.
Exemplo 2: Pressionamento de uma biomassa contendo DHA com uma prensa tarraxa.
Equipamento: Prensa de tarraxa Komet Prensa de filtro Seitz Materiais empregados: Biomassa contendo 50,5% de óleo contendo 39% de ácido docosaexaenói- co (DHA).
Procedimento: 150 kg de biomassa foram prensados na prensa Komet sob as seguintes condições : fenda: 8 mm, rendimento: 3,75 kg/h Um óleo turvo é coletado que é filtrado empregando um papel filtro de 20 mícrons. 46 Kg de um óleo claro são desse modo obtido, o que corresponde a 60,7% de óleo presente na biomassa. O conteúdo de DHA, ácido graxo livre (FFA) e Fósforo (P) do óleo prensado é então determinado e ele é comparado com um óleo obtido após a extração da mesma biomassa com hexano. Os resultados são suma- riados na Tabela 2 abaixo.
Tabela 2 O óleo obtido após pressionamento direto tem um conteúdo de DHA similar ao óleo extraído com hexano, porém contém menos impurezas (FFA, P). As perdas durante refinamento são menores. Tratamento com um absorvente (agente de processamento) seguido por desodorização torna possível obter um óleo estável tendo um odor neutro.
Exemplo 3: Incorporação do DHA residual da biomassa prensada em oleína de palma.
Equipamento: Moinho colóide Fryma MZ 80 Unidade de Filtragem De Smet minipilot com câmara de 1,4 litros.
Prensa de filtro de 2 I, Seitz Desodorizador de Laboratório.
Materiais empregados: Biomassa DHA prensada de Exemplo 2, contendo 28,2% de óleo contendo 39% de ácido docosaexaenóico (DHA).
Oleína de palma Trisyi® (agente de processamento).
Procedimento: 1,4 Kg da biomassa prensada como obtido no Exemplo 2 e 2 kg de oleína de palma são introduzidos no recipiente do moinho. A moagem é realizada por passagem direta através do moinho com uma fenda de 10 mí- crons em uma temperatura de 40 a 50°C e a mistura é recuperada. 2,6 kg desta mistura são introduzidos na unidade de filtragem e a filtragem é reali- zada a 50°C, e então a massa é lavada injetando-se 0,5 kg de oleína de palma. A massa é então prensada até uma pressão de 15 bar. 2 kg de um óleo ligeiramente turvo são desse modo recuperados, cujo óleo é filtrado sobre a prensa de filtro com um filtro de 1 mícron. O conteúdo de fósforo do óleo filtrado, que é até 66 mg/kg, é determinado. O óleo filtrado é submetido a refinamento físico. Com o objetivo de reduzir o conteúdo de fósforo, o óleo é agitado a 85°C durante 20 minutos com 2% de Trisyl®, e em seguida seco a 85°C sob um vácuo de 20 mbar e filtrado. Finalmente, o óleo é desodori- zado a 180°C /1 mbar durante 3 horas. O óleo refinado é analisado a fim de determinar sua pureza (FFA, P) e o nível de incorporação do DHA. Os re- sultados são sumariados na Tabela 3 abaixo.
Tabela 3 Exemplo 4: Refinamento físico da mistura de óleos prensados contendo DHA.
Equipamento: Reator de vidro de laboratório de 1 litro.
Prensa de filtro de 2 litros Seitz Desodorizador de Laboratório Materiais empregados: Trisyl® (agente de processamento) Procedimento Com o objetivo de obter um óleo refinado com uma concentra- ção de DHA de cerca de 8%, 50 g de óleo prensado como obtido no Exem- plo 2 e 500 g de óleo prensado como obtido no Exemplo 3 antes da etapa de refinamento são misturados no reator. A mistura é agitada a 85°C du- rante 20 minutos com 2% de Trisyl®, e em seguida seca a 85°C sob um vá- cuo de 20 mbar, e finalmente filtrada. 540 g de um óleo claro são desse modo recuperados. 300 g deste óleo são introduzidos no desodorizador e tratados com vapor durante 3 horas a 180°C /1 mbar. O óleo refinado é analisado a fim de determinar sua pureza (FFA, Fósforo) e o conteúdo de DHA. Os re- sultados são sumariados na Tabela 4 abaixo.
Tabela 4 Exemplo 5: Incorporação, em oleína de palma, de DHA e ARA obtidos de biomassas.
Equipamento: Moinho colóide Fryma MZ 80 Unidade de filtragem De Smet minipilot, com câmara de 1,4 I.
Prensa de filtro de 2 litros Seitz Desodorizador de Laboratório.
Materiais empregados: Biomassa contendo 36% de óleo contendo 43,1% de ácido ara- quidônico (ARA).
Biomassa contendo 50,5% de óleo contendo 39% de ácido de- cosaexaenóico (DHA) Oleína de palma.
Trisyl® (agente de processamento).
Procedimento: 0,7 kg da biomassa contendo DHA, 0,7 kg da biomassa conten- do ARA e 2 kg de oleína de palma são introduzidos no recipiente do moinho. A moagem foi realizada por passagem direta através do moinho com uma fenda de 10 mícrons em uma temperatura de 40 a 50°C e a mistura é recu- perada. 2,5 kg desta mistura são introduzidos na unidade de filtragem e a filtragem é realizada a 50°C. A massa é lavada injetando-se 0,92 kg de oleí- na de palma. A massa é então prensada até uma pressão de 15 bar. 2,5 kg de um óleo ligeiramente turvo são desse modo recuperados, cujo óleo é fil- trado sobre a prensa de filtro com um filtro de 1 mícron. O conteúdo de fós- foro do óleo filtrado, que é até 26 mg/kg, é determinado. O óleo filtrado é submetido à refinamento físico. Com o objetivo de reduzir o conteúdo de fósforo, o óleo é agitado a 85°C durante 20 minutos com 1% de Trisyl® , seco a 85°C sob um vácuo de 20 mbar e em seguida filtrado. Finalmente, o óleo é desodorizado a 180°C / 1 mbar durante 3 horas. O óleo refinado é analisado a fim de determinar sua pureza (FFA, Fósforo) e o nível de incor- poração de DHA e do ARA. Os resultados são sumariados na Tabela 5 abaixo.
Tabela 5 Exemplos 6 a 8 6. Uma fórmula infantil para bebês prematuros enriquecida com ARA é preparada de óleo preparado pelo processo de Exemplo 1 e um óleo de peixe enriquecido com DHA, contendo cerca de 24% de DHA e neste ponto são adicionados também outros óleos, por exemplo nas proporções indicadas na Tabela 6 abaixo, proteínas, onde apropriado hidrolizadas, car- boidratos, e onde apropriado vitaminas e elementos de traço.
Tabela 6 7. Uma fórmula infantil para bebês não desmamados de tempo completo enriquecida com ARA e com DHA é preparada do óleo veículo preparado pelo processo de Exemplo 5 e neste ponto são adicionados tam- bém outros óleos, por exemplo nas proporções indicadas na Tabela 7 abai- xo, proteínas, onde apropriado hidrolizadas, carboidratos e onde apropriado vitaminas e elementos de traço.
Tabela 7 8. Um leite de continuidade para crianças pequenas enriquecido com DHA é preparado do óleo veículo preparado pelo processo de Exemplo 4, e nesse ponto são adicionados também outros óleos nas proporções indi- cadas na Tabela 8 abaixo, proteínas, onde apropriado hidrolizadas, carboi- dratos e onde apropriado vitaminas e elementos de traço.
Tabela 8 Exemplo 9 Um leite líquido enriquecido com DHA em uma quantidade de 1% de DHA na fase graxa é preparado da seguinte maneira : Um leite integral contendo 3,92% de gordura e 8,58% de sólidos sem gordura e um leite de baixo conteúdo de gordura contendo 0,05% de gordura e 9% de sólidos sem gordura são pasteurizados separadamente tratando-os a 87°C durante 12 segundos. 34,69 kg de leite integral e 160,26 kg de leite de baixo conteúdo de gordura, resfriado para 15°C, são então misturados, e em seguida uma pré-mistura de 0,77 kg de óleo obtido de acordo com o Exemplo 3 ( oleína de palma, contendo 4,9% de DHA), 1,6 kg de óleo de soja e 1 g de vitamina E aquecida para 50°C é incorporado a esta mistura por meio de um moinho de colóide.
Produto esterilizado: Após aquecimento para 80°C em um permutador de placa, o líquido é esterilizado por UHT a 148°C durante 5 segundos. Após o resfria- mento a 78°C, ele é homogeneizado em dois estágios, a 200 bar, e em se- guida a 50 bar; ele é resfriado para 20°C e é assepticamente embalado em embalagem tipo cartão que foi previamente esterilizado, os estágios de ho- mogenização, resfriamento e enchimento ocorrem assepticamente.
Produto pasteurizado: O líquido é aquecido a 72°C durante 15 segundos em um per- mutador de placa; ele é homogeneizado em dois estágios a 200 bar, e em seguida a 50 bar; ele é resfriado para 4°C e é embalado em embalagem tipo cartão.
Exemplo 10 Como um suplemento nutricional, um óleo preparado de acordo com o Exemplo 1, contendo ARA ou um óleo preparado de acordo com o Exemplo 2, contendo DHA é encapsulado em uma quantidade de 500 mg de óleo em cápsulas de gelatina.
Claims (17)
1. Processo para preparar um óleo estável contendo ácidos gra- xos poli-insaturados de cadeia longa (LC-PUFAs) na forma de triacilgliceróis, em particular ácido araquidônico (ARA), ácido dihomogamalinolênico (DH- GLA), ácido docosaexaenóico (DHA) ou ácido eicosapentaenóico (EPA), caracterizado pelo fato de que uma ou mais biomassas obtidas da cultura de um micro-organismo, especialmente de um fungo ou de uma microalga con- tendo os ácidos ARA, DHGLA, DHA ou EPA, são prensadas no estado seco a fim de obter um primeiro óleo prensado e uma massa, e pelo fato de que o óleo desse modo obtido é tratado com um adsorvente e pelo fato de que ele é submetido à desodorização sob condições controladas.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a biomassa contém pelo menos um ácido graxo poli-insaturado de cadeia longa escolhido de ARA e DHA.
3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que uma biomassa contendo ARA é tratada.
4. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que uma biomassa contendo DHA é tratada.
5. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que uma mistura de biomassas, contendo ARA e DHA, é tratada.
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que um óleo veículo, entrando na composição de um produto alimentício, nutricional, farmacêutico ou cosmético, é trazido em contado com a massa pressionada da biomassa a fim de transferir o(s) ácido(s) graxo(s) poliinsaturado(s) de cadeia longa na forma de triacilglice- róis para o referido veículo, o óleo contendo o(s) referido(s) ácido(s) graxo(s) é separado da massa de biomassa por pressionamento e filtragem, o que constitui o segundo óleo prensado, e os óleos prensados são combinados e eles são refinados sob condições controladas.
7. Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que os óleos prensados são submetidos a refinamento físico empre- gando um agente de processamento, sendo possível para o tratamento ser realizado durante contato com o óleo veículo ou após a produção do óleo prensado, em particular durante a filtração.
8. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as paredes das células dos micro-organismos são rompidas por pressionamento, a fim de aumentar o nível de incorporação do óleo de bio- massa no óleo veículo.
9. Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a massa pressionada da biomassa é submetida à moagem na presença do óleo veículo sob condições suaves, em uma temperatura mode- rada sob uma atmosfera inerte, em particular sob uma camada de nitrogênio.
10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9, caracterizado pelo fato de que uma filtragem final é realizada a fim de remover as partículas finas de resíduo de biomassa.
11. Gêneros alimentícios, caracterizados pelo fato de que con- têm um óleo obtido por um processo, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10.
12. Gêneros alimentícios infantis, caracterizados pelo fato de que contêm um óleo obtido por um processo, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10.
13. Gêneros alimentícios infantis, caracterizados pelo fato de contêm um óleo obtido por um processo, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, em combinação com um óleo de peixe.
14. Composição nutricional, caracterizada pelo fato de que con- tém um óleo obtido por um processo, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10.
15. Composição cosmética em forma seca ou de emulsão, ca- racterizada pelo fato de que contém um óleo obtido por um processo, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10.
16. Gêneros alimentícios, caracterizados pelo fato de que con- têm um óleo obtido por um processo, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, em que são destinados como alimentação animal.
17. Gêneros alimentícios, caracterizados pelo fato de que con- têm o resíduo de biomassa obtido por um processo, como definido em qual- quer uma das reivindicações 1 a 10, em que são destinados como alimenta- ção animal.
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