BR0312994B1 - Polialdiminas, processo para preparação, uso dos referidos compostos e processo de hidrólise - Google Patents
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Description
Relatório Descritivo de Patente de Invenção para "POLIALDI- MINAS, PROCESSO PARA PREPARAÇÃO, USO DOS REFERIDOS COMPOSTOS E PROCESSO DE HIDRÓLISE".
Campo Técnico e Estado da Técnica A invenção refere-se a modernas polialdiminas. Essas polialdi- minas são inodoras e são obteníveis a partir de poliaminas com grupos ami- no primários alifáticos, a seguir também mencionadas poliaminas alifáticas primárias e de um aldeído inodoro. Através da hidrólise das polialdiminas formam-se novamente os aldeídos citados e as poliaminas citadas.
Aldiminas são substâncias de uma classe de materiais em prin- cípio, conhecidas há muito tempo, descritas por exemplo, por R.W. Layer, Chem. Reivindicações. 1963, 63, 489-510. Sabe-se, que aldiminas em con- tato com água podem hidrolisar para formar os aldeídos e aminas corres- pondentes. Na ausência de água as aldiminas são compostos extremamente estáveis. Com base nessa particularidade, elas são empregadas por exem- plo, para ligar aminas ou aldeídos, respectivamente, para protegê-los. As- sim, tal como descrito por exemplo, na US 3.420.800 e US 3.567.692, as aldiminas são empregadas na química de poliuretanos, onde em combina- ção com isocianatos, fornecem composições armazenáveis estáveis. Nessas composições as aldiminas também são denominadas como "endurecedores latentes", pois na presença especialmente de água (por exemplo, na forma de umidade do ar) elas liberam aminas, as quais reagem com os isocianatos e assim, podem levar a uma reticulação.
Aldeídos são geralmente substâncias de odor extremamente inten- so, o que é desagradável para pessoas, que têm contato próximo com estes al- deídos e pode provocar cefaléias, náuseas ou outras dificuldades sanitárias. Por isso, muitos aldeídos, respectivamente, as aldiminas derivadas dos mesmos, são aplicáveis apenas limitadamente, pois constantemente tem que ser observada uma boa ventilação ou é necessário o uso de um protetor de respiração.
Para evitar tais restrições no uso, há uma grande necessidade de polialdiminas, as quais são inodoras e em sua hidrólise liberam aldeídos igualmente inodoros.
Para o técnico é evidente, que o termo "inodoro" é dificilmente definido. Aqui e em todo o documento, ele deve ser compreendido como "não ou só insignificantemente perceptível (cheirável)" pelos indivíduos hu- manos com o olfato".
Até agora havia diversos ensaios, para reduzir o odor de polial- diminas ou dos aldeídos libertados em sua hidrólise. A US 6.136.942 descreve poliuretanos de um componente, que contêm 3-fenilóxi-benzaldiminas de poliaminas alifáticas e compostos seme- lhantes e que devem endurecer com pouco odor. O odor dos aldeídos aro- máticos liberados ao se usarem estes endurecedores, no entanto, é nitida- mente perceptível e não tolerável para muitas aplicações. A US 4.469.831 descreve a aplicação de 2,2-dimetil-3-(isobu- tiróxi)-propanaldiminas de poliaminas alifáticas como endurecedores para poliuretanos de um componente. São obtidas composições supostamente pobres em odor. O aldeído liberado no uso das polialdiminas descritas pro- voca, porém, um odor penetrante, de longa duração, o qual não é tolerável para muitas aplicações. A US 4.853.454 descreve entre outros, uma composição de poli- uretano de um componente, a qual contém 2,2-dimetilpropanaldiminas subs- tituídas de poliaminas alifáticas. Os aldeídos liberados na hidrólise das poli- aldiminas descritas, com base em sua alta pressão do vapor, devem levar a composições supostamente muito pobres em odor. Ao empregar as polial- diminas descritas, porém, também aqui ocorrem odores desagradáveis, per- ceptíveis por longo tempo, o que torna essas substâncias igualmente inade- quadas para aplicações sensíveis ao odor. A US 4.720.535 descreve composições de poliuretanos que en- durecem com umidade, as quais contêm 2,2-dimetilpropanaldiminas substi- tuídas de poliaminas aromáticas. O emprego das polialdiminas descritas é inadequado com base nas poliaminas aromáticas empregadas. Por um lado, poliaminas aromáticas em geral, são nitidamente mais tóxicas do que alifáti- cas e por outro lado, as polialdiminas de poliaminas aromáticas são nitida- mente menos reativas do que as de poliaminas alifáticas, tanto com relação à hidrólise dos grupos aldimina como também na maioria das vezes também com relação a uma reação seguinte com componentes reativos frente às aminas. Além disso, sabe-se que poliaminas aromáticas se descoloram com a influência da luz. Além disso, a maioria dos aldeídos aqui descritos provam igualmente um odor nitidamente perceptível até forte.
Até agora, não há à disposição polialdiminas de poliaminas alifá- ticas, que sejam inodoras e na hidrólise liberem aldeídos inodoros.
Objeto e Solução O objeto da presente invenção, portanto, foi pôr à disposição polialdiminas inodoras, cujos grupos amino em contato com água hidrolisam rapidamente e os aldeídos liberados com isso, não provocam nenhum odor desagradável. Tanto as polialdiminas como também seus produtos de hidró- lise, devem ser toxicologicamente os mais inofensivos,possíveis.
Surpreendentemente foi verificado, que o objeto mencionado acima pode ser resolvido pelas polialdiminas de acordo com a reivindicação 1. As polialdiminas de acordo com a invenção, são obteníveis a partir de pe- lo menos uma poliamina com grupos amino primários alifáticos e pelo menos um aldeído de acordo com a fórmula especificada posteriormente. É surpreendente e não evidente pelo técnico o fato de que tais polialdiminas apresentem uma reatividade suficientemente alta como endu- recedores para sistemas com componentes reativos comparados com ami- nas. O técnico esperaria, que tais polialdiminas, com base em sua estrutura hidrófoba, são dificilmente acessíveis à água necessária para a hidrólise dos grupos aldimino e que sua hidrólise por isso, só decorre lentamente e de modo incompleto. Contra a expectativa, essas polialdiminas hidrolisam em contato com umidade, no entanto, rápida e completamente. Sua reatividade é comparável com a das polialdiminas essencialmente menos hidrófobas, tais como são descritas por exemplo, na US 4.469.831. A preparação dos aldeídos empregados para as polialdiminas utiliza matérias-primas econômicas, facilmente acessíveis e ocorre surpre- endentemente de maneira simples através da esterificação de ácidos carbo- xílicos dificilmente voláteis, por exemplo, ácidos graxos em cadeia longa, com beta-hidroxialdeídos, especialmente 3-hidroxipivalaldeído. Surpreen- dentemente este estágio de reação pode ser efetuado sem solventes. Os aldeídos assim obtidos são sólidos ou líquidos à temperatura ambiente, de- pendendo do ácido carboxílico empregado. Em seguida, eles podem ser bem reagidos com poliaminas para formar as polialdiminas correspondentes. Já que todo o processo de preparação pode ser efetuado sem solventes, é desnecessária uma remoção por destilação de solventes, o que por um lado simplifica o processo de preparação e por outro evita, que possíveis resí- duos de solventes na polialdimina possam provocar um odor perturbador.
Finalmente, foi verificado, que as polialdiminas de acordo com a invenção, são adequadas para o emprego em composições reativas à umi- dade, as quais comparadas com aminas, contêm componentes reativos. Es- sas composições são estáveis ao armazenamento sob exclusão de umida- de.
Sumário da Invenção A presente invenção refere-se a polialdiminas, as quais são ob- teníveis a partir de pelo menos uma poliamina A com grupos amino primá- rios alifáticos e pelo menos de um aldeído B. Essas polialdiminas, com tam- bém os aldeídos B formados em sua hidrólise, são inodoros. Além disso, são publicados processos para a preparação dessas polialdiminas e aldeídos B, bem como processos para a hidrólise das polialdiminas.
Finalmente, é descrito o emprego dessas polialdiminas em com- posições como adesivo, material de vedação, revestimento ou camada.
As polialdiminas de acordo com a invenção, destacam-se pelo fato de serem inodoras, em contato com água hidrolisam rapidamente, du- rante e após sua hidrólise não provocam nenhum odor perceptível, bem co- mo em composições, que frente às aminas contêm componentes reativos, são estáveis ao armazenamento sob exclusão de água.
Descrição Detalhada da Invenção A presente invenção refere-se polialdiminas, que são obteníveis a partir de pelo menos uma poliamina A com grupos amino primários alifáti- cos e pelo menos um aldeído B com a fórmula (I): (D na qual Y1 e Y2 por um lado independentes um do outro, representam um grupo alquila, arila ou arilalquila, que podem ser em cada caso eventualmen- te substituído, podem conter eventualmente em cada caso heteroátomos e podem conter eventualmente em cada caso frações insaturadas. de prefe- rência, Y1 = Y2 são metila.
Por outro lado, Y1 e Y2 podem estar ligados entre si para formar um anel carbocíclico ou heterocíclico, o qual tem um tamanho anelar entre 5 e 8, de preferência 6 átomos e apresenta eventualmente uma ou duas liga- ções simplesmente insaturadas. O radical R1 representa ou uma cadeia alquila linear ou ramifica- da com 11 até 30 átomos de carbono, eventualmente com pelo menos um heteroátomo, especialmente com pelo menos um éter-oxigênio ou represen- ta uma cadeia de hidrocarbonetos linear ou ramificada uma ou mais vezes insaturada com 11 até 30 átomos de carbono ou representa um radical da fórmula (II) ou (III). (II) (III) Nas fórmulas (II) e/ou (III) R2 representa uma cadeia alquileno linear ou ramificada ou cíclica com 2 até 16 átomos de carbono, eventual- mente com pelo menos um heteroátomo, especialmente com pelo menos um éter-oxigênio ou representa uma cadeia de hidrocarbonetos linear ou ramifi- cada ou cíclica uma ou mais vezes insaturada com 2 até 16 átomos de car- bono e R3 representa uma cadeia alquila linear ou ramificada com 1 até 8 átomos de carbono. Y1 e Y2 apresentam o significado já mencionado e as linhas tracejadas nas fórmulas designam os locais de ligação.
Por "poli" na "polialdimina" ou "poliamina" compreendem-se mo- léculas, que contêm formalmente dois ou mais dos respectivos grupos fun- cionais. O termo "poliaminas com grupos amino primários alifáticos" designa no presente documento sempre compostos, que contêm formalmente dois ou mais grupos NH2, que estão ligados a um radical alifático, cicloalifático ou arilalifático. Eles se diferenciam com isso, das aminas aromáticas, nas quais os grupos amino estão diretamente ligados a um radical aromático, tal como por exemplo, na anilina ou na 2-aminopiridina. A polialdimina é preparável a partir de pelo menos uma poliami- na A com grupos amino primários alifáticos e pelo menos um aldeído B atra- vés de uma reação de condensação com dissociação de água. Tais reações de condensação são conhecidas 0 melhor possível e descritas por exemplo, em Houben-Weyl, "Methoden der organischen Chemie", volume XI/2, página 73 e seguintes. O aldeído B é empregado estequiometricamente ou em ex- cesso estequiométrico aqui com relação aos grupos amino primários da poli- amina A.
Surpreendentemente essas reações de condensação são efetu- adas na presença especialmente de um solvente, por meio do qual a água formada na reação é removida azeotropicamente. Para a preparação das polialdiminas de acordo com a invenção, prefere-se no entanto, um processo de preparação sem 0 emprego de solventes, em que a água formada na condensação é diretamente removida da mistura de reação por meio de vá- cuo. Através da preparação sem solvente dispensa-se uma destilação do solvente após a realização da preparação, 0 que simplifica 0 processo de preparação. Além disso, a polialdimina é tão livre de resíduos de solvente, os quais quando muito, podem provocar um odor perturbador.
Como poliamina A com grupos amino primários alifáticos para a preparação da polialdimina prestam-se poliaminas usuais, tais como são em- pregadas por exemplo, na química de poliuretanos ou epóxi. Como exemplos mencionam-se por exemplo, os seguintes: poliaminas alifáticas tais como etile- nodiamina, 1,2- e 1,3-propanodiamina, 2-metil-1,2-propanodiamina, 2,2- dimetil-1,3-propanodiamina, 1,3- e 1,4-butanodiamina, 1,3- e 1,5- pentanodiamina, 1,6-hexanodiamina, 2,2,4- e 2,4,4-trimetil-hexametileno- diamina e misturas das mesmas, 1,7-heptanodiamina, 1,8-octanodiamina, 4- aminometil-1,8-octanodiamina, 1,9-nonanodiamina, 1,10-decanodiamina, 1,11- undecanodiamina, 1,12-dodecanodiamina, metil-bis-(3-aminopropil)amina, 1,5- diamino-2-metilpentano (MPMD), 1,3-diaminopentano (DAMP), 2,5-dimetil- 1,6-hexametilenodiamina, poliaminas cicloalifáticas tais como 1,2-, 1,3- e 1,4-diaminociclohexano, bis-(4-aminociclohexil)-metano, bis-(4-amino-3-me- tilciclohexil)-metano, bis-(4-amino-3-etilciclohexil)-metano, bis-(4-amino-3,5- dimetilciclohexil)-metano, 1-amino-3-aminometil-3,5,5-trimetilciclohexano (= isoforonodiamina ou IPDA), 2- e 4-metil-1,3-diaminociclohexano e misturas dos mesmos, 1,3- e 1,4-bis-(aminometil)ciclohexano, 1-ciclohexilamino-3- aminopropano, 2,5(2,6)-bis-(aminometil)-biciclo[2.2.1]heptano (MBDA, prepa- rada pela Mitsui Chemicals), 3(4),8(9)-bis-(aminometil)-triciclo[5.2.1.026] deca- no, 1,4-diamino-2,2,6-trimetilciclohexano (TMCDA), 3,9-bis-(3-aminopropil)- 2,4,8,10-tetraoxa-espiro[5.5]undecano, 1,3-e 1,4-xililenodiamina, poliaminas alifáticas contendo grupos de éter tal como éter bis-(2-aminoetílico), 4,7- dioxadecano-1,10-diamina, 4,9-dioxadodecano-1,12-diamina e oligômeros superiores dos mesmos, polioxialquileno-poliaminas com teoricamente dois ou três grupos amino, obteníveis por exemplo, pelo nome Jeffamine® (prepa- radas pela Huntsman Chemicals), bem como misturas das poliaminas men- cionadas acima.
Poliaminas preferidas são 1,6-hexametilenodiamina, MPMD, DAMP, 2,2,4- e 2,4,4-trimetil-hexametilenodiamina, 4-aminometil-1,8-octadi- amina, IPDA, 1,3- e 1,4-xililenodiamina, 1,3- e 1,4-bis-(aminometil)-ciclohe- xano, bis-(4-aminociclohexil)-metano, bis-(4-amino-3-metilciclohexil)-metano, 3(4),8(9)-bis-(aminometil)-triciclo[5.2.1.026]decano, 1,2-, 1,3-e 1,4-diaminoci- clohexano, polioxialquileno-poliaminas com teoricamente dois ou três grupos amino, especialmente Jeffamine® EDR-148, Jeffamine® D-230, Jeffamine® D-400 e Jeffamine® T-403, bem como especialmente misturas de duas ou mais das poliaminas mencionadas acima.
Para a preparação da polialdimina emprega-se pelo menos um aldeído B com a fórmula (I): (I) Em um método de preparação preferido do aldeído B parte-se de um beta-hidroxialdeído de acordo com a fórmula (IV), o qual pode ser preparado por exemplo, a partir de formaldeído (ou paraformaIdeído ou for- mas oligômeras de formaldeído, tal como 1,3,5-trioxano) e de um aldeído de acordo com a fórmula (V) em uma adição de aldol cruzada, eventualmente in situ. (IV) (V) O beta-hidroxialdeído de acordo com a fórmula (IV) é reagido com um ácido carboxílico para formar o éster correspondente, isto é, ou com um ácido graxo em cadeia longa R1-COOH para formar o éster de ácido gra- xo correspondente; e/ou com um éster monoalquílico de ácido dicarboxílico HOOC-R2-COOR3 para formar o aldeído B com o radical conforme a fórmula (III); e/ou com um ácido dicarboxílico HOOC-R2-COOH para formar o aldeído B; neste caso, um dialdeído, com o radical conforme a fórmula (II). As fórmu- las (II) e (III) e R1, R2eR3 têm com isso, o significado já descrito. Esta esteri- ficação pode ser efetuada sem o emprego de solventes segundo métodos conhecidos, descritos por exemplo, em Houben-Weyl, "Methoden der orga- nischen Chemie", volume VIII, páginas 516 - 528.
Usualmente, tais reações de esterificação são efetuadas na pre- sença de um solvente, o qual é novamente removido após de efetuada a reação por exemplo, por meio de destilação, eventualmente junto com o ál- cool excessivo não reagido na esterificação. Em um processo preferido para a preparação do aldeído B, no entanto, trabalha-se totalmente sem solvente.
Com isso, o beta-hidroxialdeído de acordo com a fórmula (IV) é reagido sem o emprego de solventes diretamente com o ácido carboxílico ou com a mis- tura de ácido carboxílico, sendo que a água formada na esterificação é re- movida no vácuo. Já que os ácidos carboxílicos empregados para a esterifi- cação são quase inodoros, vestígios dos mesmos na polialdiminas igualmen- te não causam nenhum odor perturbador. Por isso e devido à preparação sem solventes pode-se desistir de purificar os aldeídos após sua preparação por meio de processos caros, tal como por exemplo, por retificação ou crista- lização, o que simplifica muito o processo de preparação.
Naturalmente, também são possíveis reações de esterificação com o emprego de solventes: mas eles não são preferidos, pois com isso, é necessária uma separação dispendiosa seguinte do solvente, respectiva- mente, em virtude dos resíduos de solventes as polialdiminas não podem ser preparadas inodoras.
No caso do emprego de ácidos dicarboxílicos, obtém-se uma mistura de aldeídos B com os radicais de acordo com a fórmula (II) e de a- cordo com a fórmula (III), quando por exemplo, inicialmente uma parte dos grupos de ácido carboxílico é esterificada com o beta-hidroxialdeído de a- cordo com a fórmula (IV) e em seguida, os grupos de ácido carboxílico res- tantes são esterificados com um álcool alquílico (R3-OH). Uma tal mistura pode ser diretamente reutilizada para a preparação da polialdimina.
Aldeídos preferidos de acordo com a fórmula (IV) para a reação com formaldeído para formar beta-hidroxialdeídos de acordo com a fórmula (IV) são os seguintes: isobutiraldeído, 2-metilbutiraldeído, 2-etilbutiraldeído, 2-metilvaleraldeído, 2-etilcapronaldeído, ciclopentanocarboxaldeído, ciclohe- xanocarboxaldeído, 1,2,3,6-tetrahidrobenzaldeído, 2-metil-3-fenilpropional- deído, 2-fenilpropionaldeído e difenilacetaldeído. O isobutiraldeído é particu- larmente preferido.
Beta-hidroxialdeídos preferidos de acordo com a fórmula (IV) são os produtos da reação de formaldeído com os aldeídos de acordo com a fórmula (V) mencionados acima como sendo preferidos. O 3-hidroxipivalal- deído é particularmente preferido.
Como ácidos carboxílicos adequados para a esterificação com os beta-hidroxialdeídos de acordo com a fórmula (V) sejam citados por e- xemplo, os seguintes: ácido láurico, ácido tridecanóico, ácido mirístico, ácido pentadecanóico, ácido palmítico, ácido margarínico, ácido esteárico, ácido nonadecanóico, ácido aráquico, ácido palmitoléico, ácido oleico, ácido erúci- co, ácido linólico, ácido linolênico, ácido elaeosteárico, ácido araquidônico, ácido succínico, ácido glutárico, ácido adípico, ácido pimélico, ácido córtico, ácido azeláico, ácido sebácico, diácido 1,12-dodecanóico, ácido maléico, ácido fumárico, ácido hexahidroftálico, ácido hexahidrotereftálico, diácido 3,6,9-trioxaundecanóico e derivados semelhantes de polietilenoglicol, ácidos ricinólicos desidratados, bem como ácidos graxos da saponificação técnica de óleos e graxas naturais tais como por exemplo, óleo de colza, óleo de girassol, óleo de linhaça, óleo de oliveira, óleo de coco, óleo de palmiste e óleo de palma. São preferidos ácido láurico, ácido mirístico, ácido palmítico, á- cido esteárico, ácido oléico, ácido linólico, ácido linolênico, ácido succínico, ácido adípico, ácido azeláico e ácido sebácico e misturas técnicas de ácidos graxos, os quais contêm estes ácidos.
Através da reação de pelo menos uma poliamina A com grupos amino primários alifáticos com pelo menos um aldeído B, formam-se por e- xemplo, polialdiminas das fórmulas esquemáticas (VI) e (VII) (VI) na qual n representa 2, 3 ou 4 e Q deve representar o radical de uma polia- mina A com grupos amino primários alifáticos após remoção de todos os grupos amino primários; e (VII) na qual m representa um número inteiro de 0 até 10 e Q na mesma molécula é igual ou diferente e em cada caso deve representar o radical de uma poli- amina A com grupos amino primários alifáticos após remoção de todos os grupos amino. Os radicais Y1, Y2, R1 e R2 nas fórmulas (VI) e (VII) têm com isso, o significado já descrito.
Quando um dialdeído B com o radical de acordo com a fórmula (II) é empregado para a preparação de uma polialdimina, então este é vanta- josamente empregado ou em uma mistura com o monoaldeído B e na ver- dade, em uma tal razão quantitativa, que obtêm-se para a polialdimina da fórmula (VII) para m, em média, valores na faixa de 1 até 10; ou este é do- sado de modo tal, que há um excesso de grupos aldeído em relação com os grupos amino na preparação da polialdimina, em que o excesso de aldeído é selecionado de modo tal, que para a polialdimina da fórmula (VII) obtêm-se para m igualmente na média, valores na faixa de 1 até 10. Das duas manei- ras, obtém-se uma mistura de polialdiminas oligômeras com uma viscosida- de bem manuseável.
Como polialdimina também podem ser empregadas misturas de diversas polialdiminas, especialmente também misturas de diversas polial- diminas preparadas com auxílio de diversas poliaminas A com grupos amino alifáticos primários, reagidas com aldeídos B diferentes ou iguais, especial- mente também misturas de polialdiminas preparadas com auxílio de poliami- nas com diferente número de grupos amino alifáticos primários, isto é, dife- rentes valores para n.
As polialdiminas de acordo com a invenção são inodoras. As polialdiminas são estáveis ao armazenamento com exclusão de umidade, sozinhas ou também em combinação com componentes reativos frente às aminas, tal como por exemplo, isocianatos. em contato com água, realiza-se rapidamente uma hidrólise, na qual são liberados poliaminas alifáticas e al- deídos. A água pode ser posta em contato neste caso, no estado agregado líquido ou gasoso com a polialdimina. Assim, em um tal processo de hidróli- se, por exemplo, a água pode agir na forma de umidade do ar sobre a polial- dimina ou sobre uma composição contendo polialdimina. Um outro exemplo de um tal contato é a mistura de água ou de um componente contendo água ou de um componente liberador de água. A reação de componentes reativos frente às aminas com uma polialdimina, a qual é submetida a uma hidrólise, não precisa necessaria- mente ser efetuada através do estágio da poliamina. Naturalmente, também são possíveis reações com estágios intermediários de hidrólise da polialdi- mina para formar a poliamina. Por exemplo, é imaginável, que a polialdimina hidrolisadora reage na forma de um semi-aminal diretamente com os com- ponentes reativos frente às aminas.
As polialdiminas de acordo com a invenção são empregadas, entre outros, como fonte para poliaminas. Por exemplo, tais polialdiminas podem ser empregadas em composições, as quais contêm componentes reativos frente às aminas, tais como por exemplo, compostos que apresen- tam grupos isocianato. Em contato com água, são liberadas poliaminas, as quais reagem da maneira descrita acima com os componentes reativos fren- te às aminas, citados e por exemplo, os reticulam.
As polialdiminas de acordo com a invenção, prestam-se particu- larmente bem como endurecedores para a aplicação em adesivos, materiais de vedação, revestimentos, espumas, pinturas e pavimentos.
As polialdiminas prestam-se particularmente bem para composi- ções contendo grupos isocianato e na verdade, tano em sistemas de um componente como endurecedores latentes reativos à umidade, como tam- bém em sistemas de dois componentes como endurecedores de reação re- tardada, cuja ativação hidrolítica realizada antes da reação de endurecimen- to possibilita por exemplo, mediante umidade do ar, longos tempos de elabo- ração (tempos de utilização).
As polialdiminas de acordo com a invenção são empregadas com vantagem, principalmente naquelas aplicações, que não permitem ne- nhuma carga de odor através do produto, nem antes, nem durante ou após sua aplicação. Naturalmente, as polialdiminas de acordo com a invenção, também podem ser empregadas por toda parte, onde o odor não tem ne- nhum papel decisivo.
Exemplos Todos os dados de porcentagem referem-se, onde não é indica- do de outra forma, a % em peso.
Poliaminas empregadas: Alfa.ômega-polioxipropilenodiamina (Jeffamine® D-230, Hunst- man): teor total de aminas primárias > 97 %; teor de amina = 8,22 mmoles de NH2/g. 1,3-xililenodiamina (MXDA; Mitsubishi Gas Chemical): teor de MXDA > 99 %; teor de amina = 14,56 mmoles de NH2/g. 1,6-hexametilenodiamina (HDA): teor de HDA > 99,0 %; teor de amina = 17,21 mmoles de NH2/g. 1,5-diamino-2-metilpentano (MPMD; DuPont): teor de MPMD > = 98,5 %; teor de amina = 17,11 mmoles de NH2/g.
Polióis empregados: Acclaim® 4200 N (Bayer): poliol de oxido de polipropileno linear com funcionalidade OH teórica 2, peso molecular médio de aproximadamen- te 4000, índice OH de aproximadamente 28 mg de KOH/g, grau de insatura- ção, cerca de 0,005 meq/g.
Caradol® MD34-02 (Shell): poliol de óxido de polipropileno-óxido de polietileno, terminado em óxido de etileno, com funcionalidade OH teórica 3, peso molecular médio de aproximadamente 4900, índice OH cerca de 35 mg de KOH/g, grau de insaturação cerca de 0,08 meq/g.
Descrição dos métodos de teste: Os espectros infravermelhos foram medidos em um aparelho FT-IV 1600 da Perkin-Elmer (unidade de medição ATR horizontal com cristal ZnSe); as amostras foram aplicadas diluídas sobre filmes. As bandas de ab- sorção são indicadas em números de onda (cm'1). A viscosidade foi medida a 20°C em um viscosímetro de cone- placa da Fa. Haake (PK100 / VT-500). O tempo de formação da película (tempo até a liberdade adesiva "tack-free time") foi determinada a 23°C e 50 % de umidade relativa do ar.
Resistência à tração e dilatação por ruptura foram determinadas em películas endurecidas durante 7 dias a 23°C e 50 % de umidade relativa do arde acordo com DIN EN 53504 (velocidade de tração: 200 mm/min). A formação de bolhas foi avaliada qualitativamente com base na quantidade das bolhas, que apareceram durante o endurecimento (7 dias a 23°C e 50 % de umidade relativa do ar) das películas empregadas para os testes mecânicos (espessura da camada 2 mm). O odor dos aldeídos ou das polialdiminas ou das composições foi avaliado cheirando com o nariz na distância de 10 cm do material aplica- do como película à temperatura ambiente. Para composições, isto foi reali- zado uma primeira vez no material aplicado imediatamente antes e uma se- gunda vez, 7 dias depois no material endurecido a 23°C e 50 % de umidade relativa do ar. A hidrólise das polialdiminas foi efetuada acrescentando-se a respectivamente 10 ml de polialdimina a quantidade estequiométrica com relação aos grupos aldimina, de HCI 0,1 N e misturando-se rapidamente.
Depois de uma hora, o odor da polialdimina hidrolisada foi avaliado cheiran- do-se com ó nariz na distância de 10 cm do material aplicado como película à temperatura ambiente.
Preparação das polialdiminas Para a preparação das polialdiminas PA1 até PA7 foram empre- gados os aldeídos A1 até A7, cuja preparação é descrita a seguir: Exemplo 1 (aldeído A1) Em um balão redondo com refrigerador de refluxo, termômetro e separador de água (Dean Stark) foram pesados 40,5 g de formaldeído (37 % em água, sem metanol), 36,0 g de isobutiraldeído, 100,0 g de ácido láurico e 1,0 g de ácido 4-toluenossulfônico e colocados em atmosfera de nitrogênio. A mistura foi aquecida no banho de óleo com vigorosa agitação a 90°C, até que a velocidade do refluxo tenha diminuído notavelmente. Em seguida, a temperatura do banho foi elevada para 120°C e a mistura fervida no refluxo até a temperatura constante. Depois o resfriamento no refluxo foi desligado e a temperatura do banho elevada para 140°C, depois do que a água come- çou a se separar. Depois de duas horas, a temperatura do banho foi elevada para 170°C e o aparelho foi evacuado no vácuo do jato de água durante 90 minutos. Acumularam-se ao todo aproximadamente 35 ml de destilado no separador. A mistura de reação foi resfriada à temperatura ambiente e guar- dada em atmosfera de nitrogênio. O produto assim obtido, um óleo pouco viscoso, tingido de laranja-claro e inodoro, foi identificado por espectroscopia de massa como 2,2-dimetil-3-oxo-propil-laurato. Rendimento: 140 g. IV: 2954, 2923, 2853, 2707 (CH), 1733 (C=0), 1466, 1418, 1402, 1375, 1248, 1234, 1157, 1112, 1023, 998, 938, 892, 774, 722.
Exemplo 2 (aldeído A2) Tal como descrito para aldeído A1, reagiram-se 42,8 g de for- maldeído (37 % em água, sem metanol), 38,0 g de isobutiraldeído, 150,0 g de ácido esteárico e 1,0 g de ácido 4-toluenossulfônico com separação de aproximadamente 37 ml de água. O produto assim obtido, uma massa sólida à temperatura ambiente, tingida de laranja-claro e inodora, foi identificada por espectroscopia de massa como estearato de 2,2-dimetil-3-oxo-propila.
Rendimento: 192 g. IV: 2955, 2915, 2849, 2712 (CHO), 1732 (C=0), 1468, 1416, 1378, 1311, 1293, 1273, 1255, 1235, 1215, 1193, 1166, 1104, 1018, 988, 940, 892, 810, 777, 720.
Exemplo 3 (aldeído A3) Em um balão redondo com refrigerador de refluxo, termômetro e separador de água (Dean Stark) foram pesados 11,0 g de paraformaldeído, 40,0 g de 2-metilvaleraldeído, 64,0 g de ácido láurico e 0,5 g de ácido 4- toluenossulfônico e colocados em atmosfera de nitrogênio. A mistura foi a- quecida no banho de óleo com vigorosa agitação a 100°C, até que a veloci- dade do refluxo tenha diminuído notavelmente. Em seguida, o resfriamento no refluxo foi desligado, a temperatura do banho elevada para 130°C, depois do que a água começou a se separar. Depois de 30 minutos, a temperatura do banho foi elevada para 170°C e o aparelho evacuado no vácuo do jato de água durante 90 minutos. Acumularam-se ao todo aproximadamente 14 ml de destilado no separador. A mistura de reação foi retificada, em seguida, no alto vácuo. O produto assim obtido, um óleo pouco viscoso, sem cor e odor (ponto de ebulição 143°C a 0,1 mbar), foi identificado por espectroscopia de massa como 2-metil-2-propil-3-oxo-propil-laurato. Rendimento: 70,0 g. IV: 2956, 2923, 2852, 2706 (CHO), 1734 (C=0), 1466, 1417, 1398, 1378, 1347, 1233, 1156, 1112, 1074, 1011, 975, 934, 919, 885, 856, 777, 739, 722.
Exemplo 4 (mistura de aldeído A4) Tal como descrito para o aldeído A1, reagiram-se 60,2 g de for- maldeído (37 % em água, sem metanol), 53,5 g de isobutiraldeído, 100,0 g de ácido sebácico e 1,0 g de ácido 4-toluenossulfônico com separação de aproximadamente 52 ml de água. A mistura de reação assim obtida, foi res- friada a 100°C, adicionada com 19,0 g de n-butanol, agitada durante 30 mi- nutos a 100°C e depois a temperatura do banho foi novamente elevada para 140°C, depois do que a água começou novamente a se separar. Depois de uma hora a temperatura do banho foi elevada para 170°C e o aparelho eva- cuado no vácuo do jato de água durante 90 minutos. Acumularam-se ao todo cerca de 57 ml (52 ml + 5 ml) de destilado no separador. O produto assim obtido, um óleo tingido de laranja-claro e inodoro, constituiu-se de uma mis- tura de bis-(2,2-dimetil-3-oxo-propil)-sebacato, butil-(2,2-dimetil-3-oxo-propil)- sebacato e dibutilsebacato (identificação por meio de GC-MS). Rendimento: 168 g. IV: 2933, 2855, 2708 (CHO), 1731 (C=0), 1465, 1369, 1240, 1161, 1099, 1026, 937, 893, 774, 728.
Exemplo 5 (mistura de aldeído A5) Tal como descrito para aldeído A1, reagiram-se 22,3 g de para- formaldeído, 53,5 g de isobutiraldeído, 49,5 g de ácido láurico, 50,0 g de áci- do sebácico e 1,0 g de ácido 4-toluenossulfônico com separação de escas- sos 14 ml de água. O produto assim obtido, um óleo tingido de laranja-claro e inodoro, constituiu-se de uma mistura de 2,2-dimetil-3-oxo-propil-laurato e de bis-(2,2-dimetil-3-oxo-propil)-sebacato (identificação por meio de GC-MS).
Rendimento: 161 g.
Exemplo 6 (aldeído A6) Em um balão redondo com termômetro e separador de água (Dean Stark) foram pesados 6\51,0 g de 3-hidroxipivalaldeído (forma díme- ra), 100,0 g de ácido láurico e 1,0 g de ácido 4-toluenossulfônico e coloca- dos em atmosfera de nitrogênio. A mistura foi aquecida no banho de óleo com vigorosa agitação a 140°C, depois do que a água começou a se sepa- rar. Depois de duas horas, a temperatura do banho foi elevada para 170°C e o aparelho foi evacuado no vácuo do jato de água durante 90 minutos. Acu- mularam-se ao todo bem 9 ml de destilado no separador. A mistura de rea- ção foi resfriada depois à temperatura ambiente e guardada em pressão de nitrogênio. O produto assim obtido, um óleo pouco viscoso, tingido de laran- ja-claro e inodoro, foi identificado por espectroscopia de massa como 2,2- dimetil-3-oxo-propil-laurato e não se diferenciou do aldeído A1 do exemplo 1.
Rendimento: 141 g.
Exemplo 7 (polialdimina PA1) Em um balão redondo foram pesados 140,0 g de aldeído A1, colocados em atmosfera de nitrogênio e o balão foi resfriado por meio de um banho-maria. Com vigorosa agitação e com resfriamento progressivo foram acrescentados 48,6 g de Jeffamine® D-230 tão lentamente de um funil gote- jador, que a temperatura da mistura não aumentou acima de 40°C. Depois, os componentes voláteis foram totalmente destilados no vácuo do jato de água a 80°C. O produto de reação líquido à temperatura ambiente, assim obtido, era completamente inodoro e apresentou um teor de aldimina, de- terminado como teor de amina, de 2,17 mmoles de NH2/g e uma viscosidade a 20°C de 700 mPa.s. IV: 2956, 2923, 2853, 1738 (C=0), 1667 (C=N), 1466, 1375, 1344, 1250, 1236, 1155, 1109, 1023, 1006, 932, 873, 722.
Exemplo 8 (polialdimina PA2) Tal como descrito para a polialdimina PA1, reagiram-se 192,0 g de aldeído A2 com 57,0 g de Jeffamine® D-230. Após remover os compo- nentes voláteis a 80°C no vácuo do jato de água, obteve-se um produto der ea quase creme à temperatura ambiente, que era completamente inodoro e apresentou um teor de aldimina, determinado como teor amina de 1,93 mmol de NH2/g. IV: 2956, 2919, 2851, 1739 (C=0), 1667 (C=N), 1467, 1396, 1375, 1247, 1157, 1111, 1021, 1003, 932,873, 721.
Exemplo 9 (polialdimina PA3) Tal como descrito para a polialdimina PA1, reagiram-se 30,0 g de aldeído A3 com 7,6 g de HDA. Após remover os componentes voláteis a 80°C no vácuo do jato de água, obteve-se um produto de reação incolor, líquido à temperatura ambiente, que era completamente inodoro e apresentou um teor de aldimina, determinado como teor amina de 2,72 mmoles de NH2/g. IV: 2955, 2922, 2852, 1737 (C=0), 1667 (C=N), 1466, 1419, 1376, 1343, 1233, 1162, 1112, 1070, 1021, 1008, 939, 885, 863, 740, 722.
Exemplo 10 (polialdimina PA4) Tal como descrito para a polialdimina PA1, reagiram-se 168,0 g de mistura de aldeído A4 com 72,0 g de Jeffamine® D-230. Após remover os componentes voláteis a 80°C no vácuo do jato de água, obteve-se um pro- duto de reação líquido à temperatura ambiente, que era completamente ino- doro e apresentou um teor de aldimina, determinado como teor amina de 2,49 mmoles de NH2/g e uma viscosidade a 20°C de 6.700 mPa.s. IV: 2964, 2928, 2855, 1734 (C=0), 1667 (C=N), 1458, 1374, 1243, 1160, 1106, 1020, 934, 874, 726.
Exemplo 11 (polialdimina PA5) Tal como descrito para a polialdimina PA1, reagiram-se 140,0 g de aldeído A1 com 26,0 g de MXDA. Após remover os componentes voláteis a 80°C no vácuo do jato de água, obteve-se um produto de reação líquido à temperatura ambiente, que era completamente inodoro e apresentou um teor de aldimina, determinado como teor amina de 2,33 mmoles de NH2/g. IV: 2954, 2922, 2853, 1737 (C=0), 1668 (C=N), 1608, 1466, 1395, 1374, 1367, 1302, 1249, 1232, 1158, 1113, 1020, 1006, 920, 781, 744, 722, 701.
Exemplo 12 (polialdimina PA6) Tal como descrito para a polialdimina PA1, reagiram-se 161,0 g de mistura de aldeído A5 com 33,0 g de MPMD. Após remover os compo- nentes voláteis a 80°C no vácuo do jato de água, obteve-se um produto de reação líquido à temperatura ambiente, que era completamente inodoro e apresentou um teor de aldimina, determinado como teor amina de 3,05 mmoles de NH2/g e uma viscosidade a 20°C de 13.000 mPa.s.
Exemplo 13 (polialdimina PA7) Tal como descrito para a polialdimina PA1, reagiram-se 141,0 g de aldeído A6 com 23,2 g de HDA. Após remover os componentes voláteis a 80°C no vácuo do jato de água, obteve-se um produto de reação líquido a temperatura ambiente, que era completamente inodoro e apresentou um teor de aldimina, determinado como teor amina de 2,50 mmoles de NH2/g. IV: 2954, 2923, 2853, 1737 (C=0), 1669 (C=N), 1466, 1395, 1374, 1248, 1230, 1157, 1112, 1020, 1004, 933, 722.
Exemplo 14 (polialdimina PA8) (comparação) Em um balão redondo foram previamente introduzidos 100,0 g de Jeffamine® D-230. Com bom resfriamento e vigorosa agitação, acrescen- taram-se a partir de um funil gotejador 75,0 g de isobutiraldeído. Depois de 12 horas de agitação, os componentes voláteis foram destilados. O produto de reação líquido à temperatura ambiente, assim obtido tinha um odor de aldeído muito forte e apresentou um teor de aldimina, determinado como teor amina, de 5,66 mmoles de NH2/g.
Exemplo 15 (polialdimina PA9) (comparação) Em um balão redondo foram previamente introduzidos 62,0 g de Jeffamine® D-230. Com bom resfriamento e vigorosa agitação, acrescenta- ram-se a partir de um funil gotejador 89,5 g de 2,2-dimetil-3-isobutiróxi- propanal. Depois de 10 minutos de agitação, os componentes voláteis foram destilados. O produto de reação líquido à temperatura ambiente, assim obti- do tinha um odor de aldeído muito forte e apresentou um teor de aldimina, determinado como teor amina, de 3,58 mmoles de NH2/g.
Exemplo 16 (polialdimina PA10) (comparação) Tal como descrito para polialdimina PA9, reagiram-se 45,0 g de MXDA com 115,0 g de 2,2-dimetil-3-isobutilóxi-propanal. O produto de rea- ção líquido à temperatura ambiente, assim obtido, tinha um forte odor de aldeído e apresentou um teor de aldimina, determinado como teor amina, de 4,43 mmoles de NH2/g.
Resultados: Propriedades das polialdiminas Na tabela 1 é mostrado, quão forte pode ser perceptível um pos- sível odor das polialdiminas descritas, por um lado ao cheirar um produto preparado ("odor após a preparação") e por outro lado, na hidrólise, isto é, na liberação do respectivo aldeído ("odor após a hidrólise").
Tabela 1: Odor das polialdiminas.
Ref.* = comparação As polialdiminas PA1 até PA7 de acordo com a invenção, não apresentam nenhum odor, nem antes nem após a hidrólise. As polialdiminas PA8 até PA10 citadas, ao contrário, têm um odor forte até muito forte, tanto PA8, a qual libera isobutiraldeído, como também PA9 e PA10, as quais foram preparadas de acordo com a US 4.469.831 e 2,2-dimetil-3-isobutiróxi-propanal.
Exemplos de emprego das polialdiminas Como exemplos para um possível emprego das polialdiminas de acordo com a invenção, é citado a seguir o emprego em composições con- tendo grupos isocianato.
Para a preparação das composições Z1 até Z11 foram empre- gados os pré-polímeros de poliuretano PP1 e PP2, cuja preparação é descri- ta a seguir: Pré-polímero de poliuretano PP1 259 g de poliol Acclaim® 4200 N, 517 g de poliol Caradol® MD34- 02, 124 g de 4,4'-metilenodifenildiisocianato (MDI; Desmodur® 44 CM L, Bayer) e 100 g de diisodecilftalato foram reagidos por processo conhecido a 80°C para formar um pré-polímero de poliuretano terminado em NCO. O produto de rea- ção tinha um teor titrimétrico de grupos isocianato livres de 2,30 %, com relação ao pré-polímero de poliuretano e uma viscosidade a 20°C de 56 Pa.s.
Pré-polímero de poliuretano PP2 845 g de poliol Acclaim® 4200 N e 115 g de 4,4'-metileno- difenildiisocianato (MDI; Desmodur® MC L, Bayer) foram reagidos por pro- cesso conhecido a 80°C para formar um pré-polímero de poliuretano termi- nado em NCO. O produto de reação tinha um teor titrimétrico de grupos iso- cianato livres de 1,96 % e uma viscosidade a 20°C de 37 Pa.s.
Exemplo 17 (composições de PUR Z1 até Z7) Os pré-polímeros e polialdiminas enumerados na tabela 2 foram misturados homogeneamente na razão NH2/NCO indicada (isto é, grupos aldimina equivalentes por grupos isocianato equivalentes do pré-polímero de poliuretano). A mistura foi adicionada em cada caso com ácido benzóico (200 mg/100 g de pré-polímero de poliuretano), novamente misturada homo- geneamente e imediatamente envasada em tubos hermeticamente fechados e estes são armazenados durante 15 horas a 60°C. Depois respectivamente uma parte da mistura é vertida sobre uma chapa revestida com PTFE (es- pessura do filme cerca de 2 mm), endurecido durante 7 dias a 23°C e 50 % de umidade relativa do ar e em seguida, são medidas as propriedades me- cânicas do filme endurecido. Com o conteúdo do tubo remanescente, deter- minou-se a estabilidade ao armazenamento através da medida da viscosi- dade antes e após o armazenamento durante 7 dias a 60°C. Os resultados dos testes estão enumerados na tabela 2.
Tabela 2: Composições de poliuretano com as polialdiminas de acordo com a invenção * Valor com dilatação máxima (1300 %) Os resultados da tabela 2 mostram que, as composições Z1 até Z7, as quais contêm as polialdiminas PA1 até PA7 de acordo com a inven- ção, são todas estáveis ao armazenamento, apresentam uma boa reativida- de (tempo de formação da película) e endurecem sem bolhas. Elas dispõem no estado endurecido, de boas propriedades mecânicas e não cedem, com isso, nem na aplicação, nem mais tarde, um odor perturbador.
Exemplo 18 (composições de PUR Z8 até Z11) (comparação) O exemplo 18 (comparação) foi efetuado analogamente ao e- xemplo 17, sendo empregadas, no entanto, as polialdiminas PA8 até PA10 preparadas conforme o estado da técnica. Os resultados dos testes estão apresentados na tabela 3.
Tabela 3: Composições de poliuretano, preparadas conforme o estado da técnica. (n.m. = não mensurável) Os resultados da tabela 3 mostram que a composição de poliu- retano Z8, a qual contém a polialdimina PA8, não é estável ao armazena- mento. A mistura já estava gelificada antes da primeira medição da viscosi- dade. Além disso, Z8 ao ser aplicada, apresenta um odor muito forte.
As composições de poliuretano Z9 e Z10 formuladas segundo a US 4.469.831 apresentam, na verdade, uma boa estabilidade ao armazena- mento e reatividade e dispõem no estado endurecido de boas propriedades mecânicas; o aldeído libertado na hidrólise provoca, no entanto, um odor forte, de longa duração, que não é aceitável para muitas aplicações. A com- posição de poliuretano Z11 que não contém nenhum endurecedor latente, na verdade, é inodora e também estável ao armazenamento; a reatividade po- rém é baixa (tempo de formação de película muito longo) e no endurecimen- to formam-se muitas bolhas, de modo que as propriedades mecânicas efeti- vas da composição endurecida não puderam ser determinadas.
Claims (17)
1. Polialdimina, caracterizada pelo fato de que é obtenível a par- tir de pelo menos uma poliamina A com grupos amino primários alifáti- cose pelo menos um aldeído B da fórmula na qual Y1 e Y2 independentes um do outro representam um grupo alquila, arila ou arilalquila, que podem ser em cada caso eventualmente substituídos, po- dem conter eventualmente em cada caso heteroátomos e podem conter e- ventualmente em cada caso frações insaturadas; ou Y1 eY2 estão ligados entre si para formar um anel carbocíclico ou hete- rocíclico, o qual tem um tamanho anelar entre 5 e 8 e apresenta eventual- mente uma ou duas ligações simplesmente insaturadas; e R1 representa uma cadeia alquila linear ou ramificada com 11 até 30 átomos de carbono, eventualmente com pelo menos um heteroátomo ou representa uma cadeia de hidrocarbonetos linear ou ramificada uma ou mais vezes in- saturada com 11 até 30 átomos de carbono; ou representa ou representa sendo que R2 representa uma cadeia alquileno linear ou ramifi- cada ou cíclica com 2 até 16 átomos de carbono, eventualmente com pelo menos um heteroátomo ou representa uma cadeia de hidrocarbonetos linear ou ramificada ou cíclica uma ou mais vezes insaturada com 2 até 16 átomos de carbono e R3 representa uma cadeia alquila linear ou ramificada com 1 até 8 átomos de carbono.
2. Polialdimina de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a poliamina A com grupos amino primários alifáticos é sele- cionada do grupo constituído de 1,6-hexametilenodiamina, MPMD, DAMP, IPDA, 2,2,4- e 2,4,4-trimetl-hexametilenodiamina, 4-aminometil-1,8- octadiamina, 1,3- e 1,4-xililenodiamina, 1,3- e 1,4-bis-(aminometil)- ciclohexano, bis-(4-aminociclohexil)-metano, bis-(4-amino-3-metilciclohexil)- metano, 3(4),8(9)-bis-(aminometil)-triciclo[5.2.1.026]decano, 1,2-, 1,3- e 1,4- diaminociclohexano, polioxialquileno-poliaminas com teoricamente dois ou três grupos amino, bem como misturas de duas ou mais das poliaminas mencionadas acima.
3. Políaldimina de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que polioxialquileno-poliaminas com teoricamente dois ou três grupos amino é Jeffamine® EDR-148, Jeffamine® D-230, Jeffamine® D-400 e Jeffamine®T-403.
4. Políaldimina de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o aldeído B usado para a preparação da polialdimina é obtenível por uma reação de esterificação de um beta- hidroxialdeído com um ácido carboxílico, sendo que o beta-hidroxialdeído, eventualmente in situ, é preparado a partir de formaldeído, respectivamente, de paraformaldeído e de um segundo aldeído, sendo que este segundo alde- ído é selecionado do grupo compreendendo isobutiraldeído, 2- metilbutiraldeído, 2-etilbutiraldeído, 2-metil-valeraldeído, 2-etilcapronaldeído, ciclopentanocarboxaldeído, ciclohexanocarboxaldeído, 1,2,3,6- terahidrobenzaldeído, 2-metil-3-fenil-propionaldeído, 2-fenilpropionaldeído e difenilacetaldeído.
5. Polialdimina de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o ácido carboxílico usado para a preparação do aldeído B é selecionado a partir do grupo compreendendo ácido láurico, ácido mirístico, ácido palmítico, ácido esteárico, ácido oléico, ácido linólico, ácido linolênico, ácido succínico, ácido adípico, ácido azeláico e ácido sebácico.
6. Polialdimina de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que para a preparação da polialdimina, o aldeído B é usado estequiometricamente ou em excesso estequiométrico em relação aos grupos amino primários da poliamina A.
7. Polialdimina de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que Y1 = Y2 representa metila.
8. Processo para a preparação de uma polialdimina como defini- da em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende uma reação de um aldeído B com uma poliamina A com grupos amino primários alifáticos.
9. Processo para a preparação de uma polialdimina de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende adicio- nalmente um estágio da preparação de um aldeído B de um ácido carboxíli- co e de um beta-hidroxialdeído, sendo que o beta-hidroxialdeído, eventual- mente in situ, é preparado a partir de formaldeído, respectivamente, de para- formaldeído ou formas oligômeras de formaldeído e de um segundo aldeído.
10. Processo para a preparação de uma polialdimina de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende adicio- nalmente um estágio da preparação de um aldeído B de um ácido carboxíli- co e 3-hidroxipivalaldeído, sendo que o 3-hidroxipivalaldeído, eventualmente in situ, é preparado a partir de formaldeído, respectivamente, de paraformal- deído e isobutiraldeído.
11. Processo para a preparação de uma polialdimina de acordo com a reivindicação 8, 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que na prepara- ção da polialdimina e/ou do aldeído não são empregados solventes.
12. Uso de uma polialdimina como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que é em composições, as quais contêm componentes reativos frente às aminas.
13. Uso de uma polialdimina de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que os componentes reativos frente às aminas são grupos isocianato.
14. Uso de uma polialdimina de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que a composição é empregada como a- desivo, material de vedação, revestimento ou camada.
15. Processo de hidrólise, caracterizado pelo fato de que uma polialdimina como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 7 é pos- ta em contato com água em estado agregado gasoso sendo que o aldeído B é liberado.
16. Processo de hidrólise, caracterizado pelo fato de que uma polialdimina como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 7 é pos- ta em contato com água na forma de um componente aquoso ou de um componente liberador de água, sendo que o aldeído B é liberado.
17. Processo de hidrólise de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado pelo fato de que a polialdimina se apresenta em uma com- posição, a qual contém componentes reativos frente às aminas.
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