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Texto que faz parte do Atlas Nacional do Brasil 2022, apresentando leituras teóricas da rede urbana e sua aplicação pelos estudos do IBGE.
O presente artigo tem por objetivo analisar os padrões espaciais das interações entre firmas multilocalizadas no País à luz da Teoria dos Fluxos Centrais de Peter Taylor. Mapeou-se as ligações entre as sedes e filiais de empresas... more
O presente artigo tem por objetivo analisar os padrões espaciais das interações entre firmas multilocalizadas no País à luz da Teoria dos Fluxos Centrais de Peter Taylor. Mapeou-se as ligações entre as sedes e filiais de empresas agregadas por estado. Dentre os resultados obtidos, ressalta-se o grande número de ligações intraestaduais, sugerindo o forte papel dos agentes econômicos voltados para a oferta de bens e serviços na formação das cidades brasileiras; a maciça concentração de ligações no Centro-Sul, particularmente em São Paulo, mostrando que o posicionamento entre sedes e filiais não é fundamentalmente diferente da distribuição geral das atividades econômicas; e que o padrão caótico das ligações secundárias indica uma economia doméstica ganhando complexidade suficiente para escapar da forma hierárquica estabelecida.
O objetivo deste artigo é analisar a distribuição espacial da Internet na escala nacional, na dimensão da oferta de conteúdo. Para tanto, foi utilizado o registro de domínios como proxy da localização onde as informações são produzidas.... more
O objetivo deste artigo é analisar a distribuição espacial da Internet na escala nacional, na dimensão da oferta de conteúdo. Para tanto, foi utilizado o registro de domínios como proxy da localização onde as informações são produzidas. Partiu-se da hipótese de que a espacialidade dos domínios, a despeito de sua imaterialidade, não prescinde de uma ancoragem espacial precisa, relacionando-se com processos materiais da sociedade. Isto é verificado pela comparação dos padrões espaciais dos domínios com a demografia e a distribuição das atividades econômicas em geral no território. Conclui-se que a geografia dos domínios é extremamente concentrada, contrariando o viés antigeográfico suscitado pela disseminação da Internet. Os resultados são consistentes com a abordagem institucionalista, pela qual as empresas que operam online tendem a se aglomerar nas metrópoles, integrando-se com o ambiente econômico prévio.
Resumo O presente artigo tem por objetivo analisar os padrões espaciais das interações entre firmas multilocalizadas no País à luz da Teoria dos Fluxos Centrais de Peter Taylor. Mapearam-se as ligações entre as sedes e filiais de empresas... more
Resumo O presente artigo tem por objetivo analisar os padrões espaciais das interações entre firmas multilocalizadas no País à luz da Teoria dos Fluxos Centrais de Peter Taylor. Mapearam-se as ligações entre as sedes e filiais de empresas agregadas por estado. Dentre os resultados obtidos, ressalta-se o grande número de ligações intraestaduais, sugerindo o forte papel dos agentes econômicos voltados para a oferta de bens e serviços na formação das cidades brasileiras; a maciça concentração de ligações no Centro-Sul, particularmen-te em São Paulo, mostrando que o posicionamento entre sedes e filiais não é fundamentalmente diferente da distribuição geral das atividades econômicas; e que o padrão caótico das ligações secundárias indica uma economia doméstica ganhando complexidade suficien-te para escapar da forma hierárquica estabelecida. Palavras-chave: rede urbana; gestão do território; teo-ria dos fluxos centrais. Abstract This paper aims to analyze the spatial patterns of interactions among multilocalized firms from Peter Taylor's Central Flow Theory point of view. The connections between firm headquarters and their local units were mapped and aggregated by states. Among the results, it is worth mentioning the large number of intra-state links, suggesting townness driven activities have a strong role in the formation of Brazilian urban spaces; the massive concentration of connection in the Center-South region, particularly in São Paulo, showing that the patterns of company networks are not fundamentally different of the general configuration of economic activities; the chaotic patterns of secondary connections points towards the complexity of domestic economy as able to escape the established hierarchy.
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Resumo O presente artigo tem por objetivo analisar os padrões espaciais das interações entre firmas multilocalizadas no País à luz da Teoria dos Fluxos Centrais de Peter Taylor. Mapearam-se as ligações entre as sedes e filiais de empresas... more
Resumo O presente artigo tem por objetivo analisar os padrões espaciais das interações entre firmas multilocalizadas no País à luz da Teoria dos Fluxos Centrais de Peter Taylor. Mapearam-se as ligações entre as sedes e filiais de empresas agregadas por estado. Dentre os resultados obtidos, ressalta-se o grande número de ligações intraestaduais, sugerindo o forte papel dos agentes econômicos voltados para a oferta de bens e serviços na formação das cidades brasileiras; a maciça concentração de ligações no Centro-Sul, particularmen-te em São Paulo, mostrando que o posicionamento entre sedes e filiais não é fundamentalmente diferente da distribuição geral das atividades econômicas; e que o padrão caótico das ligações secundárias indica uma economia doméstica ganhando complexidade suficien-te para escapar da forma hierárquica estabelecida. Palavras-chave: rede urbana; gestão do território; teo-ria dos fluxos centrais. Abstract This paper aims to analyze the spatial patterns of interactions among multilocalized firms from Peter Taylor's Central Flow Theory point of view. The connections between firm headquarters and their local units were mapped and aggregated by states. Among the results, it is worth mentioning the large number of intra-state links, suggesting townness driven activities have a strong role in the formation of Brazilian urban spaces; the massive concentration of connection in the Center-South region, particularly in São Paulo, showing that the patterns of company networks are not fundamentally different of the general configuration of economic activities; the chaotic patterns of secondary connections points towards the complexity of domestic economy as able to escape the established hierarchy.
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O presente capítulo visa caracterizar a presença das firmas de serviços avançados de apoio às empresas na rede urbana em escala nacional, tanto vistas por sua localização absoluta, quanto pelas redes de sedes e filiais em que operam. É... more
O presente capítulo visa caracterizar a presença das firmas de serviços avançados de apoio às empresas na rede urbana em escala nacional, tanto vistas por sua localização absoluta, quanto pelas redes de sedes e filiais em que operam. É preciso sempre ter em conta que este tipo de firma é aquele com o propósito de garantir a aceleração da circulação e acumulação de capital, sendo, portanto, centrais para se entender a geografia do Brasil contemporâneo. Promotoras ativas do city-ness, isto é, o conjunto de relações que as atividades de uma cidade realizam com seus pares em longa distância (TAYLOR; HOYLER; VERBRUGGEN, 2010), as firmas de serviços avançados funcionam como um " termômetro " do grau de sofisticação das economias locais, ligando-se às empresas mais dinâmicas, sendo em si atividades inovadoras e de alto valor agregado. Nesse contexto, o sistema de cidades não é concebido simplesmente como hierarquias baseadas em hinterlândias estanques, mas como conjunto de nós críticos para o funcionamento da economia de mercado.
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O presente trabalho aborda o tema a partir da integração de dois grandes eixos da produção e distribuição da energia do País: de um lado, os combustíveis, como derivados de petróleo, gás e biocombustíveis, e, de outro, a energia elétrica... more
O presente trabalho aborda o tema a partir da integração de dois grandes eixos da produção e distribuição da energia do País: de um lado, os combustíveis, como derivados de petróleo, gás e biocombustíveis, e, de outro, a energia elétrica em seus diversos métodos de geração. Busca-se descrever e analisar do ponto de vista geográfico os padrões espaciais e as estruturas da logística de produção dos insumos energéticos.
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Capítulo sobre a formação da região do Norte Fluminense do Atlas das Representações Literárias do IBGE. Trata do processo histórico da ocupação da região do baixo curso do rio Paraíba do Sul, centrado na produção canavieira.
Com a publicação Regiões de influência das cidades 2018, o IBGE atualiza o quadro de referência da rede urbana brasileira, com estudo que constitui a quinta versão dessa linha de pesquisa. O estabelecimento das hierarquias e dos vínculos... more
Com a publicação Regiões de influência das cidades 2018, o IBGE atualiza o quadro de referência da rede urbana brasileira, com estudo que constitui a quinta versão dessa linha de pesquisa. O estabelecimento das hierarquias e dos vínculos entre as Cidades, bem como a delimitação das áreas de influência, foram construídos com base em pesquisa específica que mobilizou a Rede de Agências do IBGE para o levantamento de dados primários com o uso de dispositivos móveis de coleta que facilitam a crítica e a verificação do processo de pesquisa e agilizam a geração de resultados. Além disso, a caracterização da rede urbana também contou com o levantamento de registros administrativos úteis para a temática sobre a qual a presente publicação se debruça. A pesquisa atual dá continuidade aos trabalhos anteriores publicados em 1972, 1987, 2000 e 2008, mantendo e aprimorando os aportes teóricos e a metodologia, especificamente em relação à última versão do trabalho. Além da própria publicação, que contém a rede urbana e as análises setoriais que auxiliam a melhor qualificação dos resultados, o IBGE também disponibiliza, em seu portal na Internet, a base de dados levantada, útil para estudos que enfoquem outros temas ou áreas em outras escalas além da nacional. Além disso, considerando que o IBGE realiza essa linha de pesquisa há cinco décadas, a presente publicação contribui para a compreensão da evolução histórica do fenômeno urbano no País. Espera-se que, como nas versões anteriores, este estudo seja útil tanto para o planejamento da localização de investimentos e da implantação de serviços públicos e privados, que levem em consideração as relações espaciais que afetam o seu funcionamento, quanto como quadro de referência para pesquisas de avaliação das condições de acesso da população aos bens e serviços que lhe são disponibilizados.
O projeto Redes e Fluxos do Território constitui uma linha de investigação permanente do IBGE, que tem por objetivo analisar os relacionamentos e as ligações entre as cidades brasileiras, sua acessibilidade e a configuração espacial de... more
O projeto Redes e Fluxos do Território constitui uma linha de investigação permanente do IBGE, que tem por objetivo analisar os relacionamentos e as ligações entre as cidades brasileiras, sua acessibilidade e a configuração espacial de suas trocas, quer de natureza material (pessoas, mercadorias, cargas), quer imaterial (informações, ordens, dinheiro).
Dando continuidade à divulgação de estudos no âmbito do projeto, o
presente volume aborda o tema em uma de suas dimensões materiais: os sistemas de transporte interurbano de passageiros no País. Buscou-se avaliar quais são as porções do território mais bem interconectadas,
especificar as cidades brasileiras mais acessíveis e centrais, bem como
detectar as regiões que se caracterizam por um maior isolamento, cujas
cidades são relativamente mais distantes e de mais difícil acesso. Para tanto, foi realizado um levantamento primário dos dados em todo o conjunto dos municípios brasileiros, no qual a Rede de Agências do IBGE aplicou questionários nos guichês dos terminais rodoviários e hidroviários e nos pontos de transporte alternativos/informais intermunicipais. Os dados coletados permitiram identicar as cidades diretamente acessíveis a partir de uma origem, qualicando as ligações pela quantidade de saída de veículos (frequência), tipo de veículo, tempo de deslocamento e preço.
A publicação inclui ainda notas técnicas, com os procedimentos
operacionais adotados na elaboração da pesquisa, entre outras
considerações de natureza metodológica, e análises sobre as ligações de transporte público intermunicipal nacional e internacional, ilustrados com mapas e tabelas.
As informações ora divulgadas, também disponibilizadas no portal do IBGE na Internet, buscam dar conta da interligação entre os municípios, do movimento de atração que os centros urbanos realizam para o consumo de bens e serviços e da conectividade a longa distância das cidades brasileiras, criando uma base de dados integrada sobre diversas modalidades de transporte e com total cobertura do Território Nacional.
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