Messianismo

“Riso limpo de fortes dentes tratados a fumo e cinza, da inefável doçura daquela moça irradiava-se contudo estranha energia, inexplicável mistério. Do contrário, a esbeltez de seu porte endoidaria irremediavelmente os homens, para a quase totalidade dos quais é pecado desejá-la como fêmea, impossível, por santa, derrubá-la no caminho da fonte. Daí o suplício dos insofridos, ainda que só em pensamento acuados entre o abrasamento da carne e os interditos da fé. Pois eis uma coisa que alguns não alcançaram compreender direito: se feita apenas para servi-Lo, por que Deus não a despiu de tão sumarentos apelos, de tão sublimes encantos?” As palavras do literato Antônio José de Moura descrevem Benedita Cipriano Gomes, sertaneja inculta que liderou centenas e encantou milhares. De singela menina à linda mulher, de santa do povo à bruxa do Rio do Peixe, de profeta de Deus à louca, comunista e histérica. Na década de 1920, após sua suposta ressurreição, surgiu no interior de Goiás o mais importante movimento religioso de caráter messiânico do estado. “Santa Dica”, como ficou conhecida, acreditava conversar com anjos, através dos quais curava, profetizava, abençoava, batizava e até mesmo casava aqueles que a procuravam em seu reduto. Seus ritos, embora muito confundidos com práticas do espiritismo, se deram de maneira híbrida, uma vez que mesclou tanto características do catolicismo, como do próprio espiritismo. Em face do caráter não somente religioso, mas político e social do movimento, uma união informal entre Estado, Igreja Católica e coronéis locais culminou na abertura de um processo criminal, resultando em uma violenta invasão policial no reduto onde o movimento ocorria, em outubro de 1925.Por trás deste desfecho, entretanto, a ação dos missionários católicos da Congregação Redentorista chama a atenção não somente pela ação condenatória do movimento em si, mas por sua minuciosa articulação com o Estado para pôr fim às atividades da “santa”. Mais que isso, o conflito religioso aqui esboçado abre espaço para a compreensão de condicionamentos estruturais de agentes e instituições religiosas que servem de base para importantes reflexões teóricas no âmbito da Sociologia e História. A presente obra, portanto, analisa o movimento messiânico de Santa Dica, especialmente em suas relações de conflito com a Igreja Católica em Goiás, tomando por base a reflexão histórico-sociológica de elementos como o carisma, a legitimidade e a dominação religiosa. As páginas aqui contidas versam-se tanto em uma análise minuciosa das estruturas religiosas do movimento de Santa Dica e sua relação com seus opositores, quanto na maneira como as disputas locais por poder religioso podem ser encaradas histórica e sociologicamente a partir do prisma weberiano. Neste sentido, o leitor encontrará nesta obra tanto interpretações originais das fontes ainda pouco exploradas sobre o movimento de Santa Dica, como recursos para se pensar a História e Sociologia da Religião a partir de elementos teóricos estruturais como o carisma, a legitimidade e a dominação religiosa.

SINOPSE DO LIVRO
“Riso limpo de fortes dentes tratados a fumo e cinza, da inefável doçura daquela moça irradiava-se contudo estranha energia, inexplicável mistério. Do contrário, a esbeltez de seu porte endoidaria irremediavelmente os homens, para a quase totalidade dos quais é pecado desejá-la como fêmea, impossível, por santa, derrubá-la no caminho da fonte. Daí o suplício dos insofridos, ainda que só em pensamento acuados entre o abrasamento da carne e os interditos da fé. Pois eis uma coisa que alguns não alcançaram compreender direito: se feita apenas para servi-Lo, por que Deus não a despiu de tão sumarentos apelos, de tão sublimes encantos?” As palavras do literato Antônio José de Moura descrevem Benedita Cipriano Gomes, sertaneja inculta que liderou centenas e encantou milhares. De singela menina à linda mulher, de santa do povo à bruxa do Rio do Peixe, de profeta de Deus à louca, comunista e histérica. Na década de 1920, após sua suposta ressurreição, surgiu no interior de Goiás o mais importante movimento religioso de caráter messiânico do estado. “Santa Dica”, como ficou conhecida, acreditava conversar com anjos, através dos quais curava, profetizava, abençoava, batizava e até mesmo casava aqueles que a procuravam em seu reduto. Seus ritos, embora muito confundidos com práticas do espiritismo, se deram de maneira híbrida, uma vez que mesclou tanto características do catolicismo, como do próprio espiritismo. Em face do caráter não somente religioso, mas político e social do movimento, uma união informal entre Estado, Igreja Católica e coronéis locais culminou na abertura de um processo criminal, resultando em uma violenta invasão policial no reduto onde o movimento ocorria, em outubro de 1925.
Por trás deste desfecho, entretanto, a ação dos missionários católicos da Congregação Redentorista chama a atenção não somente pela ação condenatória do movimento em si, mas por sua minuciosa articulação com o Estado para pôr fim às atividades da “santa”. Mais que isso, o conflito religioso aqui esboçado abre espaço para a compreensão de condicionamentos estruturais de agentes e instituições religiosas que servem de base para importantes reflexões teóricas no âmbito da Sociologia e História.
A presente obra, portanto, analisa o movimento messiânico de Santa Dica, especialmente em suas relações de conflito com a Igreja Católica em Goiás, tomando por base a reflexão histórico-sociológica de elementos como o carisma, a legitimidade e a dominação religiosa. As páginas aqui contidas versam-se tanto em uma análise minuciosa das estruturas religiosas do movimento de Santa Dica e sua relação com seus opositores, quanto na maneira como as disputas locais por poder religioso podem ser encaradas histórica e sociologicamente a partir do prisma weberiano. Neste sentido, o leitor encontrará nesta obra tanto interpretações originais das fontes ainda pouco exploradas sobre o movimento de Santa Dica, como recursos para se pensar a História e Sociologia da Religião a partir de elementos teóricos estruturais como o carisma, a legitimidade e a dominação religiosa.

גרשם שלום -- תולדות התנועה השבתאית // 
History of the Sabbatian Movement was the first attempt by one of the giants of scholarship on Jewish mysticism, Gershom Scholem (1897-1982), to present a comprehensive picture of Sabbatianism as a single narrative. The book is based on the series of lectures given at the Hebrew University during 1939-1940, which are of special importance in that they laid the foundation for all of Scholem’s research in the years to come, including his extensive monograph Sabbatai Sevi: the mystical Messiah, 1626-1676, first published in 1957. What follows is a sketch of the massive History of the Sabbatian Movement, over which Gershom Scholem toiled his whole life but never completed. The lectures are presented here for the first time based on the original manuscripts, alongside the text of an additional series of lectures that Scholem gave as part of the “Month of Study” organized by Berl Katznelson in 1941. These long-hidden texts reveal new facets of the Sabbatian movement and its history, as well as of Gershom Scholem as a historian, and serve as prologue to any further study of this most stormy and complicated episode in Jewish history. The new edition includes a comprehensive introduction by the editors on all of Gershom Scholem’s studies on Sabbatianism. //---//

Table of Contents:
“The Open Book” - Jonatan Meir and Shinichi Yamamoto /
Introduction /
Chapter One: The Faces of the Generation /
Chapter Two: The Messianic Movement from its Beginnings to its Height /
Chapter Three: The Twists and Turns of the Sabbatian Movement /
Chapter Four: The Historical Development of Sabbatianism /
Appendix A: Messianism from the Spanish Expulsion to the Eve of Emancipation (Month of Study, 1941) /
Appendix B: The Sabbatian Movement: Its Roots, Its Development, and its Aftermath (Introduction, 1942-45 /
Appendix C: Bibliography of Works by Gershom Scholem on Sabbatianism /
Index /
Notes on the Cover Image (from the collection of Paweł Maciejko)

//--// Order The BOOK
http://www.schocken-jts.org.il/english/bookstore/prodView.asp?idproduct=408

This article examines the references to Messiah bar Ephraim in the
Targums, and concludes that the Targumic Tosefta to Zech. 12.10, where
Messiah bar Ephraim is vanquished, and Targum Pseudo-Jonathan to
Exod. 40.9-11, where he is the vanquisher, both predate the Christian
period. The apparent conflict between his suffering and conquering roles
may indicate a belief that bar Ephraim’s death effects the final redemption. References in the Targum to the Song of Songs are also considered.

First published in: https://megalommatis.wordpress.com/2017/06/08/zionist-freemasonic-jesuit-agendas-in-conflict-or-superposition-end-times-sequence-trajectories/?preview_id=203&preview_nonce=14af5c03f5

By Prof. Muhammad Shamsaddin Megalommatis


Shrewd commentators, who oppose present world's negative developments and nature, find* that, within the context of divided Christianity, "healing the schism would be great", and that there are "forces trying to bring the two churches together" (Catholic & Orthodox).

However, they also observe that, on the other hand, other projects, like the notorious, Kalergi plan and the ongoing Islamist immigration, truly gain momentum. Finding the two trends opposite to one another, they ask "why would Rome lay down to this?".

Christian Reunification, Kalergi Plan, Mass Immigration, Europe's Islamization - Zionists, Freemasons, Jesuits

The present article explains why the two, seemingly opposite, spirals and dynamics correspond to either different agendas or different agendas' chapters and serve diverse trajectories, without truly being opposite to one another.

Abstract. Tractate Suk. 52a/b features the earliest known references by name to Messiah ben Joseph, a figure who appears throughout rabbinic literature. An examination of these talmudic references suggest that this figure was established in all essentials in Temple times.

En este documento presento tres conferencias que giran alrededor de la declaración de Yeshua en Mateo 16:18-19: “Y yo también te digo que tú eres Pedro, y sobre esta roca edificaré mi iglesia, y las puertas del infierno no prevalecerán contra ella. Y a ti te daré las llaves del reino de los cielos; y todo lo que atares en la tierra será atado en el cielo; y todo lo que desatares en la tierra será desatado en el cielo”.  Y lo primero que deseo hacer notar es, previo a la aparición la Biblia textual (Sociedad Bíblica Ibero-americana) y corrigiera esta mala traducción, ha dado origen a toda clase de enseñanzas erróneas, y además le he dado carta abierta a iglesias y pastores para ejercer poderes abusivos sobre sus hermanos bajo su autoridad. En este sentido, examino las diversas interpretaciones que han surgido sobre este texto de Mateo tanto en los escritos cristianos católicos y evangélicos. Luego, se estudia Mateo 16:18-19 en el contexto del judaísmo de finales del período del Segundo Templo, en donde se muestra su correcta interpretación.

One of the more astounding books produced by Bratslav Hasidism is Liqquṭei tefilot (1822–1827), composed by R. Nathan Sternhartz of Nemirov, which established a whole new genre in Bratslav literature. This article discusses the book's genesis, publication, and primary goals, as well as the controversy it generated. The new Bratslav theology that emerged after the death of Rabbi Naḥman led to disputes, both internal and external, over the role and character of R. Nathan. Examining this particularly obscure chapter in the early history of Bratslav Hasidism sheds light on the movement as it exists today in all its diversity, both ideological and social. Keywords Bratslav Hasidism – Hasidism – Jewish mysticism – Kabbalah

Full Article
http://booksandjournals.brillonline.com/content/journals/10.1163/1477285x-12341269;jsessionid=1n5j66dblsols.x-brill-live-03

O presente estudo é uma nova tentativa de interpretação do movimento messiânico-milenarista de Pau de Colher que ocorreu no município de Casa Nova, sertão da Bahia, entre os anos de 1934 e 1938. O movimento guarda vínculos estreitos com a atuação de Padre Cícero em Juazeiro do Norte e com a comunidade do Caldeirão dos Jesuítas, de José Lourenço, ambos no Ceará. O diálogo entre essas manifestações religiosas deu-se pelas mãos de Severino Tavares, beato que circulou pelo sertão nordestino e cuja trajetória de vida mereceu especial atenção neste trabalho. A partir das suas pregações sobre Caldeirão, surgiu a comunidade messiânica nos sertões casa-novenses, fato que levou muitos pesquisadores a pensarem Pau de Colher sempre como uma “etapa” de Caldeirão, como se deste último não se distinguisse. Ocupamo-nos de três fenômenos religiosos que, acreditamos, possam desmentir essa hipótese e revelar o caráter inovador
de Pau de Colher: a manifestação de santos católicos redivivos e incorporados pela liderança do movimento, como Senhorinho, tomado como São José; a gestação do projeto de peregrinação ao Caldeirão, processo que ao longo da história do movimento sofreu mudanças e funcionou não como um fator de desarticulação, mas sim de coesão e autonomia do grupo e, por último, a demonização do cotidiano e seus episódios de violência, características que não foram detectadas nos movimentos precedentes. A comunidade de Pau de Colher fez ressurgir os fantasmas de Canudos e mobilizou forças militares que a destruíram de forma selvagem. Seu desfecho, coincidiu com a implementação do Estado Novo, cujos representantes na Bahia aproveitaram a intervenção em Pau de Colher para alcançar objetivos políticos locais que aqui foram analisados.

Resumo: A pesquisa buscou compreender se a ideia messiânica denominada de " Messianismo sofredor " , possivelmente, teve relação com o Jesus histórico. A hipótese levantada ocupou-se de investigar se no tempo de Jesus existiria alguma ligação entre o Galileu histórico e um conceito de messianismo caracterizado por ideias de sofrimento e morte. Para tal, analisou-se a compreensão das diferenças entre a Galileia e Judeia, a influência do Templo de Jerusalém, assim como a existência de tradições orais na Galileia e a forte identidade nazarena de Jesus.
Abstract: The research sought to understand if the messianic idea called the " suffering messianism " could be linked to the historical Jesus. The hypothesis developed investigated if in the time of Jesus, there was proximity between the historical Galilean and the idea of a messianism with characteristics of suffering and death. To arrive at this result, were analyzed the differences between Galilee and the Judea, the influence of the Jerusalem's Temple, the existence of oral traditions in the Galilee and the concrete identity of Jesus' Nazarene.

When in 1500 the Portuguese commander Pedro Álvares Cabral, headed for India, landed at an uncharted coast in the South-western Atlantic, he and his crew claimed the land for the Portuguese king, Manuel I, and named it after the Holy Cross consecrating all with a mass. Bid by Cabral, the ship’s scribe Pero Vaz de Caminha wrote a letter to the king announcing and describing their find and all their actions. The letter narrated the temperate weather, the abundance of trees and water, and also the possible existence of gold and silver. The soil was so rich that anything one tried to plant would most certainly flourish, he said. Caminha depicted the reddish-brown-skinned natives as innocent in their nudity, and wrote of their women showing their beautiful bodies as if they were unaware of the original sin. The resemblance to Edenic motifs and locus amoenus topoi is evident, as is the overlapping between Christian faith and the royal maritime enterprise. Decades later, the Land of Holy Cross, to the dismay of some men of letters and of the cloth, had its name changed to Brazil, partially after the brazilwood tree (‘Pau-Brasil’) which produced red dye and was the first significant Portuguese American commodity. Authors like João de Barros, in 1554, saw in the naming a refusal to pursue an evident divine election and denounced it as the victory of mercantile and sinful actions over Christian mission. As such, the alteration to the new name denied the important role that the Portuguese kingdom and its new possession ought to take in God's plan. A few years before the arrival of the Portuguese ship on the shores of future Brazil, Christopher Columbus found a land that he initially thought to be the Far East. The first and final destination of his endeavour supported by the Catholic kings of Spain, Columbus was trying to find a route to the East, as an alternative to that cut off by the fall of Constantinople, captured by the Ottomans. But when he realised that he was in an unheard of country of unknown peoples, he started to draw a prophetical plan based on pseudo-Joachimite writings in which the navigation and conquest of a New World would play a decisive part.

In questo breve elaborato scritto, ho cercato di analizzare due delle tematiche proposte nell’opera curata da Gerardo Cunico,
"Attualità e prospettive del ‘principio speranza’": l’opera fondamentale di Ernst Bloch. Il testo in questione ci fornisce gli interventi di un convegno promosso dal Dipartimento di Filosofia dell’Università di Genova e dall’Istituto Italiano per gli Studi Filosofici,svoltisi nei giorni 27 e 28 febbraio 1995, nella Sala del Consiglio Provinciale di Palazzo Doria-Spinola. La prima riflessione prende spunto dall’intervento di Jürgen Moltmann (Amburgo, 8 aprile 1926),teologo luterano tedesco, che ha cercato di illustrare la tematica della speranza messianica nel pensiero blochiano. Il secondo intervento invece, proposto da Remo Bodei (Cagliari, 3 agosto 1938), filosofo italiano che frequentò le lezioni di Ernst Bloch, ci inserisce all’interno di quella logica del desiderio, che costituisce uno dei temi portanti della filosofia blochiana.

Jonatan Meir, “The Politics of Printing the Book Sefer Likutei Tefilot"

This essay discusses one of the more astounding books produced by Bratslav Hasidism – Likutei Tefilot, composed by R. Nathan Sternharz of Nemirov between 1822 and 1827. Notable enough for its content alone, the book also established a whole new genre in Bratslav literature, a fact requiring examination of the book’s genesis, the context of its printing, and its primary goals, as well as the controversy that erupted around it. The new Bratslav theology that emerged upon the death of Rabbi Nahman at the end of 1810[, and which was articulated in Likutei Tefilot,] carried with it a number of ramifications for the small group that had begun to gather around the tsadik, including the eruption of disputes, both internal and external, over [the role and character of] Rabbi Natan of Nemirov. This is a particularly obscure chapter in the history of Bratslav Hasidism, which as a whole remains under-explored by modern scholars; a careful examination of the initiation and crystallization of Bratslav Hasidism in its early stages will shed light on the movement as it exists today in all its diversity, both ideological and social.

La recherche “changements et continuités dans le réseau de la voirie du “Contestado” : une approche de la formation territoriale dans le sud du Brésil” présente une analyse de la région du “Contestado”, basée sur la tríade: réseau, territoire et pouvoir, portant un regard sur la construction du “Contestado” compris dans un processus de production du contexte régional. Il s‟agit d‟une approche qui va de “l‟extérieur vers l‟intérieur”, par conséquent, d‟une perspective différenciée par rapport aux points de vues qui, généralement, se réfère à cette construction par le biais d‟une approche qui va “de l‟intérieur vers l‟extérieur”. Il est possible de vérifier ce fait dans les travaux sur les réseaux urbains complexes concernant la relation centre-périphérie . Cette étude est le résultat d‟une série de questions soulevées lors des activités interdisciplinaires du cours de Doctorat, où l‟on a suppose l‟établissement d‟un réseau d‟interconnextions entre la région du “Contestado” et les ex-Etats avec lesquels elle était en litige, à partir de l‟analyse des réseaux constitués par les chemins empruntés par les gardiens de troupeaux de bovins, les voies ferroviaires et routières, à l‟échelle locale, régionale et nationale.

Initially written in Greek and published in the Greek monthly ‘Trito Mati’ – ‘Third Eye’ (February 1992), before my adhesion to Islam, under author’s name ‘Cosmas Megalommatis’, successively translated by me in French and published in France, and more recently translated in 1999 in English and published in various media.

At this point, I want to thank the translator for this excellent English translation. My adhesion to Islam did not make me change my approach and opinion in anything related to this subject as developed in this text.

Published in the Origin of Nations magazine, vol.3, no.3. (1999): pages 2-3, 12-20 and online:
http://www.originofnations.org/books,%20papers/Elizabeth%20II.pdf

The original Greek text can be found here:
https://www.academia.edu/49102838/Απόγονοι_των_Ισραηλιτών_οι_Βρεταννοί_

Declarar que a literatura brasileira possui obras que dialogam com o Gótico pode parecer, a priori, um disparate. O contrassenso deriva, sobretudo, da compreensão que os estudos literários brasileiros têm da tradição gótica, comumente entendida como um fenômeno literário britânico do final do século XVIII e do início do XIX. O Gótico ultrapassa, porém, tais limites espaço-temporais: trata-se de um fenômeno transcultural marcado por uma visão de mundo negativa e desiludida com a realidade. Guiado por um ideal de arte lúgubre, que engendra prazeres estéticos negativos, o Gótico evidencia as angústias do homem moderno. No âmbito da literatura brasileira, estratégias narrativas típicas da poética gótica são recorrentes na prosa regionalista. Entre os temas explorados por essa tradição literária, os movimentos messiânicos emergem como exemplos privilegiados do modo pelo qual o Gótico se manifesta nas Letras brasileiras. Para compreender as relações entre poética gótica, ficção regionalista e ficcionalização de messianismo na literatura brasileira, o romance O Reino Encantado: crônica sebastianista (1878), de Araripe Júnior, será tomado como objeto de estudo desta dissertação. Investigar-se-ão, pois, as estratégias narrativas e formais típicas do Gótico das quais o autor se serviu para suscitar o medo como efeito estético, comparando-as ainda com os procedimentos estéticos da poética gótica empregados em outras narrativas regionalistas com influxos góticos.

Oltre alla rinascita dell'interesse per l'ebraismo e per il cattolicesimo delle origini, si affermava in Germania e nella Heidelberg d'inizio secolo la ricerca di una prospettiva diversa dall'individualismo europeo, e dal neokantismo fino a quel momento imperante e rappresentato da Emil Lask, Heinrich Rickert, Wilhelm Windelband e altri. Il Weber-Kreis viene ricordato come uno dei centri nevralgici del cosiddetto "romanticismo anticapitalistico" d'inizio secolo. Esso si configura come un laboratorio sperimentale che unisce all'utopia romantico-rivoluzionaria la riscoperta dell'ebraismo primordiale. L'articolo si occupa inoltre della figura di Lukács, del suo spiccato interesse per la letteratura, e dell'utopismo estremo formulato da Ernst Bloch.

1 Enoch 90.37-38 feature a messianic white bull and a nagar. Following a discussion of interpretational cruces, this article concludes that the latter represents the aurochs. A comparison is made with Deut. 33.17 in which the same two oxen represent an anticipated Joseph-Joshua deliverer, who is on the one hand servile and destined to sacrificial death and on the other regnant and free. The coincidence of imagery in the two passages suggests that 1 En. 90.37-38 is dependent on Deut. 33.17, leading to the conclusion that the oxen of 1 En. 90.37.38 depict a Joseph-Joshua Messiah destined to sacrificial death then resurgence in power. This has implications for the dating of beliefs about the Josephite Messiah, for the integrity of other second-century BCE texts, and for Christian origins.

Gershom Scholem, Be-ikvot Mashiah, Jerusalem 1944
גרשם שלום, בעקבות משיח, ירושלים תש"ד

Numbered bibliophile edition of 125 copies

Forthcoming
דפים לדוגמא מתוך ספר אודות ד"ר משה שפיצר והוצאת ספרי תרשיש
Tarshish Book Exhibition and Catalogue, eds. Ada Vardi and Meron Eren, Jerusalem: Mineged, 2016, pp. 50-55

Il contesto è quello del dibattito sulle nozioni di "teologia politica" e "katéchon", in rapporto all'attuale fase di crisi economica e sociale che colpisce o tallona paesi un tempo ricchi come quelli europei. Molti vedono questo come uno scenario apocalittico di corruzione non solo economica, ma generale. La domanda è: si tratta di un'apocalisse globale? Investe dunque anche il cosiddetto "Oriente"? Dalla risposta a questa domanda si può capire non solo la situazione "orientale", ma si possono forse vedere meglio anche i limiti dell'impostazione teologico-politica occidentale.

Fica cada vez mais difícil contar essa história, que pretendia fosse memorialística. Comecei com o título, o que já é mau sinal. “O alcoólatra pede desculpas e cai”, escrevi com orgulho e mostrei a vários amigos. Um deles, mais afoito, simplificou: “Genial!”. Mas, desconfiado com o foguetório, me embatuquei com a facilidade com que o título veio, bateu aquela mea culpa de plágio, de sequestro, que me aflige desde que comecei a ler o blog de Denise Bottmann. Pensei: – Será que já não li isso nalgum lugar?

O artigo é uma nova tentativa de interpretação do movimento messiânico-milenarista de Pau de Colher que ocorreu no município de Casa Nova, sertão da Bahia, entre os anos de
1934 e 1938. O evento guarda vínculos estreitos com a atuação de Padre Cícero em Juazeiro do Norte e com a comunidade do Caldeirão dos Jesuítas, de José Lourenço, ambos no Ceará. O diálogo entre essas manifestações religiosas deu-se pelas mãos de Severino Tavares, beato que circulou por vários Estados do Nordeste. A partir das suas pregações sobre Caldeirão, surgiu a comunidade messiânica nos sertões casa-novenses,
fato que levou muitos pesquisadores a pensar Pau de Colher como uma “etapa” de Caldeirão, como se deste último não se distinguisse. Ocupamo-nos aqui de dois fenômenos religiosos que, acreditamos, apontam para um sentido oposto a esta hipótese e iluminam o caráter inovador e “autônomo” de Pau de Colher. O primeiro é a gestação do projeto de peregrinação ao Caldeirão, processo que ao longo da história do movimento
sofreu mudanças e funcionou não como um fator de desarticulação, mas sim de coesão do grupo; o segundo, a demonização do cotidiano e seus episódios de violência,
negligenciados pelos trabalhos anteriores, e tomados neste texto como desdobramentos do projeto de peregrinação e também como resultado de intrigantes leituras da tradição
cristã ocidental.

Grande parte dos conceitos agambenianos se dão na forma de pares categoriais. Zoé e bíos, língua e fala são alguns exemplos. Importa desmontá-los e encontrar seu centro vazio. Deste modo, o filósofo constrói sua crítica à cultura e à política ocidentais. Neste texto nos concentraremos no par resto/messianismo. Nossa hipótese é de que, justamente neste par, temos uma categoria prognóstica; à diferença da maioria de seus conceitos. As noções de resto e messianismo passam, no entanto, pelo problema do tempo.

A proposta deste artigo é analisar a gestação de um movimento social de cunho religioso em Pau de Colher, no município de Casa Nova, interior da Bahia, na década de 30, e o seu impacto político nas relações de força durante os anos de
implementação da Revolução de 30. A investigação será encaminhada, apontando as semelhanças do episódio com outros movimentos messiânicos – em especial, em
Juazeiro do Norte (1889-1934), dos Padres Cícero Romão Batista (1844-1934), e em Caldeirão dos Jesuítas (1926-1936), do beato José Lourenço Gomes da Silva (1872-1946) – e os significados de suas características, a partir de uma bibliografia específica sobre messianismos e milenarismos, no judaísmo antigo e na contemporaneidade, a forma como foi utilizada por autoridades baianas, para alcançar determinados objetivos
político-partidários e as repercussões de sua repressão.

In data 22/03/04 si è svolto, presso la Fondazione Basso, un seminario sul tema del biopotere in Michel Foucault; l’organizzazione dei lavori è stata curata da Giacomo Marramao ed Antonio Negri e, tra gli altri, sono intervenuti Giorgio Agamben, Massimo De Carolis, Ida Dominijanni, Emanuela Fornari, Antonella Moscati, Elettra Stimilli, Mario Tronti e Paolo Virno.
Si riporta, di seguito, l’intervento introduttivo del prof. Giacomo Marramao.

In my paper, I intend firmly to criticize Taubes' interpretation of Benjamin's Theology as a modern form of Gnosticism (Benjamin as a modern Marcionit). In a positive way, I sustain rather the thesis that Benjamin's Messianism is in close connection with his conception of reason (“the sharpened axe of reason”) and, in particularly, with the paradoxical unity of Mysticism and Enlightenment, which, according to the famous definition of Adorno, distinguishes his thought. As a radically anti-magical and anti-mythical conception of the historical time, Benjamin's Messianism has to be considered as an original synthesis between motifs of the mystical tradition of the Jewish Kabbalah and motifs belonging to the rationalist tradition of the Jewish philosophy. Moving from Cohen's standpoint of a continuity between Maimonides and Kant, I consider therefore the affinity between his messianic conception of history and that of Benjamin. Both, Benjamin and Cohen, share, together with the reference to the a priori of the idea of justice, the reference to the Kantian connection between rationality and hope. Hence originates the non-eschatological Messianism of both. Motives of difference between Cohen and Benjamin’s messianic idea are to be found, conversely, in their different way to consider the idea of "the infinite task" and of its infinite fulfillment in the context of the historical time. Unlike the fundamentally ethical interpretation that Cohen gives of this relationship, Benjamin understands it ontologically in a monadological sense. This explains the constitutive relationship that exists, in Benjamin's philosophy, between Origin, Fragment and Revelation. In the light of this connection, Benjamin's messianic understanding of the historical time exceeds the Scholemian alternative between a restorative and a utopian conception of Messianism. Consequently, the Krausian motto “Ursprung ist das Ziel” (“The Origin is the Goal”) displays its truth in the idea of the messianic fragment or spark.

A proposta do artigo é analisar a natureza e o percurso evolutivo de três conceitos essenciais para o campo da História das Religiões e das Religiosidades: Messianismo, Milenarismo e Catolicismo Popular. A investigação será concentrada no discurso intelectual das Ciências Humanas e Sociais, entre os anos 30 do século XX e a primeira década do XXI, direcionada a partir de uma abordagem na linha da História dos Conceitos
(Begriffsgeschichte), corrente teórico-metodológica que possibilita o exame da tradição interpretativa formada ao redor desses termos, a forma como foram alterados semanticamente, a partir de reflexões teóricas ou com base em sua aplicação a casos concretos.

The problem is that many interpreters insufficiently account for the literary context of the Samaritan Parable of Luke 10:30–35, which leads to misunderstanding the parable. Redaction critical textual relationships (cultural literary context, preceding and succeeding narrative co-text, intra-parabolic canonical intertext [Hosea & 2 Chronicles]) show that the literary context in which the Samaritan parable occurs prepares for the reader’s seeing the theological theme of Messianic Reunification (MR) of all Israel. Thus, fully appreciating the literary context indicates that the Samaritan parable coheres with MR and that Jesus is answering the two combined questions: “Whom must the Judaean accept as a fellow Israelite in order to participate in the messianic restoration of the reunited kingdom of all Israel?”

This talk is helpful to see some of the basic points I make about how the OT prophetic theme of the Messiah, who would come to reunite the divided kingdom of north and south Israel, empowers better understanding this parable of Jesus, who claimed (e.g. Luke 24:44) that all the prophecies were to be fulfilled by Him and His people.

Jesus, as part of his mission to remove divisions within Israel, to include those wrongly marginalized, etc., here uses the most ancient and hateful division of Israel in an a fortiori manner to specifically teach that polemically racist Judaean cultists, who wrongly exclude many Israelites, must accept even their estranged fellow Samaritan Israelites as covenanters if they want to be part of the Messiah's reunited Davidic kingdom.