Marcus Junianus Justinus

Justinus, epitomist of Pompeius Trogus’s Historiae Philippicae, was one of Petrarch’s most valuable sources for studying the history of ancient Greece and Middle East. The poet’s marginal notes attest that he often used Justinus’s epitome to integrate information; in other cases his glosses confirm information, or signal a disagreement between the sources. Although Petrarch’s codex containing Justinus’s epitome has not surfaced yet, its text can be reconstructed by comparing extracts present in the poet’s works with the Justinus-section of the manuscript F 138 sup. of the Ambrosian Library in Milan, copied and composed in 1335 for Petrarch’s friend Lodewijk Heyligen van Beringen.

Este trabalho tem como objeto o "Epítome das 'Histórias Filípicas' de Pompeio Trogo", de Justino, com enfoque nas passagens em que os romanos são retratados de alguma forma. Pouco se sabe a respeito do autor, e as possibilidades de sua datação variam do século II ao IV da Era Comum. Uma pesquisa qualitativa, de caráter bibliográfico, foi realizada com dois objetivos principais: traduzir trechos selecionados a partir do texto estabelecido por MariePierre Arnaud-Lindet (JUSTINUS, 2003) e refletir acerca da sobrevivência da obra e de sua leitura, no contexto brasileiro, por meio de intermediários, principalmente – mas não só – traduções para outras línguas estrangeiras. A tradução realizada apoia-se, sobretudo, nas proposições de Walter Benjamin (2008 [1923]) e Antoine Berman (2007 [1985]), enquanto as discussões acerca das demais traduções e utilizações de Justino partem da noção de polissistema, segundo Itamar Even-Zohar (2012 [1990]; 2013 [1979]). Conclui-se que o Epítome já está inserido no polissistema brasileiro apesar de não haver uma tradução extensa da obra para o português brasileiro, sendo a lusitana de difícil acesso. Aqui, a tradução é acompanhada de introdução, notas e um índice onomástico, e espera-se que esses elementos possam contribuir com os estudos realizados a partir do texto de Justino em diferentes campos do saber.

[Petrarca e Giustino] Il contributo si prefigge l’obiettivo di analizzare il rapporto di Francesco Petrarca con Giustino, epitomatore delle Historiae Philippicae di Pompeo Trogo. Nella prima parte dello scritto, dopo una presentazione delle prove che attestano la conoscenza precoce dell’Epitoma da parte di Petrarca, si offre una breve rassegna di quei passi in cui il poeta esprimeva la sua opinione sullo storiografo. Si cerca inoltre di illustrare come usava Petrarca l’opera di Giustino, tramite tre esempi presi dal De remediis utriusque fortune e, prendendo in considerazione anche una postilla del poeta vergata nel codice Parigino Latino 5720, si correggono alcuni riferimenti erronei che si incontrano nelle edizioni moderne del dialogo. Nella seconda parte del contributo vengono confrontati i passi giustinei presenti nelle opere petrarchesche con il testo dell’Epitoma tramandato dal manoscritto F 138 sup. della Biblioteca Ambrosiana di Milano, una raccolta di storici commissionata nel 1335 da Lodewijk Heyligen van Beringen (Ludovico Santo di Beringen), il caro Socrate del poeta. Si giunge alla conclusione che il Giustino di Petrarca oggi perduto o ancora non identificato, al quale egli ricorreva spesso dagli anni giovanili fino all’ultimo periodo di vita, fu in stretta connessione testuale con il codice milanese.