Gilbert Durand

En este artículo, se analiza la pragmática imaginaria presente en el macropoemario Infinita memoria de América, del costarricense Laureano Albán, principalmente en relación con una serie de símbolos cargados de sentidos nuevos, pero coincidentes con las estructuras antropológicas de lo imaginario propuestas por Gilbert Durand. Se identifican y establecen 87 innovaciones simbólicas. El régimen diurno presenta la mayor cantidad de ellas (72), especialmente en la parte negativa (45). El régimen nocturno presenta 10 innovaciones. El régimen copulativo presenta 5, específicamente en símbolos cíclicos. Prima, por tanto, una diurnidad negativa como respuesta a la angustia que produce el paso del tiempo. De ahí que el 52% de estas innovaciones aparezcan en contextos como la navegación marítima nocturna; así como en la figuración de las condiciones adversas, amenazantes, engañosas y decadentes de la realidad profana y el tiempo histórico, la annihilatio y desaparición del ser pese a su doble naturaleza. Todas estas innovaciones responden a la expresión poética trascendentalista del Albán en relación con las vivencias cotidianas de lo sagrado dentro de las culturas indoamericana, hispano-cristiana, hispano-judía e hispano-musulmana del ser hispánico.

Résumé : Le présent article vise à mettre au jour les soubassements imaginaires d’un objet socio-technique urbain contemporain : l’Autolib’. Sur la base d’une enquête de terrain approfondie, elle-même couplée à une phénoménologie herméneutique consistante, nous montrons que la petite voiture de location d’apparence anodine, mise en place à Paris en 2011, se révèle être un indicateur privilégié d’une dynamique macro-sociale sous-jacente : soit le passage d’une épistémê "moderne" à une épistèmê "postmoderne". A travers l’examen de l’esthétique du véhicule (que l’on caractérise comme poly-identificatoire), comme de ses caractéristiques et fonctionnalités les plus saillantes (la voiture électrique connectée illustre le topos contemporain de "l’enracinement dynamique"), nous mettons au jour les diverses modalités socio-anthropologiques qui permettent d’envisager l’objet "Autolib’" comme le produit/producteur, parmi d’autres choses, d’un nouveau "bassin sémantique".

Mots-clés : Autolib’ ; postmodernité ; topique socio-culturelle de l’imaginaire.

El presente libro no pretende llevar a cabo una reconstrucción sistemática de la historia de las diversas corrientes hermenéuticas que se han dado a lo largo de la historia; otros autores ya lo han hecho y de manera bastante afortunada (Ferraris 2002; Grondin 2002 y 2006).  Me propongo, más bien, abordar algunos de los problemas que considero sustantivos desde la perspectiva actual de la hermenéutica contemporánea. Entiendo a la hermenéutica, en primer lugar, en un sentido heideggeriano, como la condición propia de nuestra existencia, la cual nos enfrenta, en cada caso, a la comprensión e interpretación de la experiencia vivida. En segundo lugar, entendiendo que la comprensión está en la base de todas las formas más complejas de interpretación que nos confrontan con las construcciones discursivas, las experiencias de la vida social en todas sus manifestaciones, así como de todas las producciones culturales y, en particular, la de la literatura y de las artes visuales. El pensamiento científico, tal como lo mostraron Heidegger, Gadamer y Ricoeur, también tiene como sustrato fundamental, como punto de partida, los procesos de la comprensión y la interpretación.

"In this paper we seek to outline some aspects evidencing imaginary’s
communicational dimension. This means we need to pay attention to the way
collective imagining shapes social reality and how publicity contributes to this
process. Suggesting a close link between imaginary, society and publicity, we
name “public imaginal” to the dynamic, symbolic and complex set of diverse and
heterogeneous imaginaries that permeate societies.
Keywords: Imaginary; Imaginal; Publicity; Communication; Mediatization"

Esta pesquisa visa identificar e analisar a construção do imaginário religioso na obra do grupo de rap paulistano Racionais Mc’s. Através da relação entre linguagens da religião, das teorias do imaginário bem como dos estudos culturais, objetiva-se compreender quais são os símbolos, mitos e imagens religiosas mobilizadas no disco Sobrevivendo no inferno. A fim de compreender as características que dão forma ao imaginário religioso da obra em questão, serão investigados: 1) os aspectos históricos, políticos e culturais das religiões no Brasil, mais especificamente na periferia de São Paulo. E entender e dimensionar parte da recepção da Bíblia no imaginário da cultura popular e periférica, através das canções de rap; 2) analisaremos as maneiras pelas quais a religião apresenta-se na história do rap nacional, os seus modos mítico-poéticos, e também sua presença nas obras e na trajetória dos quatro integrantes dos Racionais Mc’s; e por último, 3) através do contexto histórico tanto do álbum como das repercussões do seu lançamento como livro, serão identificados alguns elementos que compõem o imaginário religioso do disco Sobrevivendo no inferno, seus possíveis sentidos e significados enquanto uma “Outra História da Salvação”, e os desdobramento de uma leitura marginal da religião a partir do Salmo 23. No decorrer do nosso estudo, utilizaremos os conceitos sobre o imaginário desenvolvidos por Michel Maffesoli, mas principalmente, o método de Gilbert Durand a partir das estruturas antropológicas do imaginário, manifestas pelos regimes da imagem (diurno e noturno). O caminho percorrido oferecerá um panorama geral sobre a relação entre o rap brasileiro e a religião, mas sobretudo, nos ajudará a compreender o que chamamos de “o imaginário religioso em Racionais Mc’s”, através do Sobrevivendo no inferno. Ou seja, o seu convite incessante à sobrevivência, à imaginação mítico-poética e às possibilidades de reinvenção da vida surgidas no movimento dinâmico das encruzilhadas periféricas. Esperamos com esta discussão a partir dos Racionais Mc’s, contribuir não só dentro do campo das Ciências da religião, mas também inspirar novas discussões para os estudos do rap e do hip-hop.

Figura discussa e controversa del panorama filosofico contemporaneo, quella di Gaston Bachelard è ancora oggi, una personalità molto accattivante. La sua opera, come il suo pensiero sono stati mira di lunghe critiche rispetto le quali la scissione fra epistemologia e poetica appare indispensabile. Volendo, invece, seguire le orme degli ultimi studi e delle nuove aperture rispetto a una lettura e a uno studio più omogeni di quest’autore, vale la pena soffermarsi sulla congruità complessiva dei suoi studi e delle sue ricerche. Benché la sua opera si divida in due versanti : quello epistemologico e scientifico e quello poetico e delle immagini, si può risalire a un metodo utilizzato dal filosofo basato sul costruttivismo e sulla sistematicità. Vedremo, infatti, come Bachelard concepisce il mondo delle scienze. Come la realtà oggettiva si sviluppa rispetto a un continuo scetticismo rispetto al quale si costruisce la razionalità e come le immagini degli elementi naturali si auto-organizzano in sistemi logici e formali.

The critical activity of Tzvetan Todorov turned in the final period of his career on visual arts studies. This piece highlights how the Todorov’s approach to these matters, although near to others academic fields interested on this subject like Bildwissenschaft and Visual Studies, is treated in a very personal way. Indeed, through the analysis of the author’s methods and their application on the essays Goya. À l’ombre des lumières (2011) and Le Triomphe de l’artiste (2017), the piece points out how, according to Todorov, artistic expression shall be read like a contribution to building an accomplished social immaginary, characterized by figurative specificity and intellectual autority. Then, regarding some considerations from Gilbert Durand and Yves Bonnefoy, the paper focuses on the hermeneutic purposes of Todorov’s works, in which different discursive levels – figurative, immaginative, biographical – dialogue to each other with the aim of emphasise the ethical and historical significance of a specific intellectual experience, the activity and life of the artist himself.

By the total work of art (gesamtkunstwerk) Wagner brings the myth back into focus by illud tempus hoping that in doing so he will re-sacralise the present time and space. Within the framework of the myths he approaches, the present paper deals with the feminine characters whose role is decisive in the unfolding of the Wagnerian drama. Every female character fits a conventional typologies, the present study bringing into question more than twenty such characters. Far from proposing a rigid typology, this analysis of feminine typologies reveals the deeply ego of composer Richard Wagner, wasted in a variety of iconic figures. The unconscious personality of the creative subject becomes visible by enrolling heroines in a typological framework. Thus, similarities and differences between female characters reveals what escapes most superficial glances of the characters on the action isolated. Subsuming their cores that polarize and reorganized the lyric framework along retains a tragic balance by constantly projected a supernatural order, demiurgic, as an act of correction of the excesses or human error. Their stage appearance is accompanied by a series of auditory and visual innovations which will potentiate the aesthetic thrill, as Wagner believed that it is only by a liturgy of the senses that the work of art may reach its redeeming potential.

O presente trabalho pretende realizar uma análise comparativa de duas histórias em quadrinhos que
narram a origem do personagem Batman, criado por Bob Kane e Bill Finger em 1939, A lenda de
Batman: Quem ele é e como ele surgiu (1940), de autoria dos próprios criadores com arte final de
Sheldon Moldoff, sendo a primeira versão da origem do personagem (que permanecerá como referência
durante toda sua trajetória) e Batman: Ano Um (1987), de Frank Miller e David Mazzucchelli,
estabelecida após o grande reboot do Universo DC de 1986, Crise nas Infinitas Terras, momento em que
o personagem foi reformulado, e que permaneceu canônica, isto é, válida para a cronologia oficial do
personagem, até 2014. O referencial teórico para tal análise será os estudos do imaginário realizados por
Gilbert Durand, em especial aqueles voltados à mitologia, tendo como referencial metodológico a
mitanálise e a mitocrítica. Uma vez que diversos estudiosos sustentam que super-heróis são uma espécie
de mitologia moderna, seria possível, por meio da análise dos temas e imagens que compõem ambas as
narrativas, remetida aos respectivos contextos de suas produções, encontrar as correlações na cultura e
as mudanças sociais subjacentes às duas obras (mitanálise), identificando configurações próprias não só
dos criadores individuais, mas também de agentes sociais e categorias sociais, evidenciando ciclos de
transformação do imaginário que compõe o personagem (mitocrítica) em sua historicidade.

The main purpose of the present essay is to try and trace back Romano Guardini's conception of art through a focused reading of his work. In the contest of the idea of polarity, which gives structure to the living-real, and starting from an experience of meeting which stimulates creativity while determining the dynamics of knowledge as much as those of aesthetics, the first formation of images from the primordial experience of the sacred manifests as the vital center of every artistic experience. This is clear both from the point of view of the production and that of the fruition of the piece of art. The experienced intuition of the sacred, through cults and liturgies, is the coherent framework in which the piece of art manifests as a promise. Starting from such a point, Guardini's actuality will eventually become evident and able to cope with the most recent researches in aesthetics, psychology, and history of religions.

The book identifies the predominant archetypes and images in Dracula, showing to what extent they represent relevant issues to Victorian society and the audiences the novel has had since then. The work is published in a crucial historical moment, during which the British traditional rural values are replaced by modern and urban ones. A major consequence of such a transition is a drastic change in the British behavioral code. Several elements in such a transformation can be identified in Stoker’s novel, and the eagerness with which the work was accepted by Victorian audiences is a symptom of the needs that resulted from the excessive repression from that period. The analysis of the archetype of the vampire and the archetypal images presented in Dracula unfolds predominantly through the examination of the psychological and anthropological implications connected to blood imagery. The main theoretical tools come from the studies of Carl Gustav Jung and Gilbert Durand and their ideas on the collective unsconscious and the two orders of  the image, respectively.

In the present work, "El Aleph", a short story by Jorge Luis Borges, is analyzed from the viewpoint of the Theory of the Imaginary, put forward by Gilbert Durand, French thinker. Among various aspects related to the symbolic imaginary, the polarization between the diurnal and the nocturnal imaginaries in "El Aleph" is emphasized. This discrepancy that occurs in the imaginary, reflected in the short story, has a decisive role in various aspects such as time, space, characters and is also lexically and structurally present. Based on the values of the mentioned elements, and their mutual relations, a holistic analysis is realized, providing a more profound understanding of this major work of the Argentinean author.

El presente trabajo se enmarca en un proyecto más amplio, mi tesis doctoral,  cuyo objetivo principal es clasificar los símbolos órficos según la metodología propuesta por Gilbert Durand en 1960 en su obra Las Estructuras Antropológicas del Imaginario, Introducción a la arquetipología general.  Durand propone, para superar los problemas de preeminencia ontológica entre el sujeto y el objeto, centrarse en el trayecto antropológico, el “incesante intercambio que existe en el nivel imaginario entre las pulsiones subjetivas y asimiladoras y las intimaciones objetivas que emanan del medio cósmico y social”. De esta forma, desde la hermenéutica Durand pretende superar la paradoja entre Verdad y Método que Gadamer planteaba y sobre la que Ricoeur retorna. 
Tomando como “excusa” los más primitivos conjuntos sensiromotores que constituyen los sistemas de acomodación de las representaciones,  el sociólogo propone una clasificación simbólica basada en las tres dominantes reflejas que considera fundamentales: 1) la de “posición”, que se refleja en el erguirse humano; 2) la de “nutrición”, que en los bebés se manifiesta, por ejemplo, en los reflejos de succión labial; 3) y  la “sexual” o “copulativa”, propia de los mamíferos adultos, y cuyo carácter cíclico y rítmico es el más evidente. El abismo previo a la filtración de lo nouménico aparece en el imaginario representado por símbolos de muerte y del tiempo que nos devora. Los símbolos restantes convergen entorno a una de las tres dominantes mencionadas, y todos tienen en común que son reacción a la infinitud de la realidad. Como defendía Jung, los arquetipos, más que símbolos ejemplares, son tendencias instintivas de ordenación. 
Entre las imágenes inspiradas por el reflejo del erguirse humano, cabe distinguir entre símbolos ascensionales, espectaculares y diairéticos. Tales símbolos están caracterizados por tender a ordenar lo dado mediante la clarificación, separación, geometrización, medición, etc., y tal proceder Durand lo bautiza como Régimen Diurno de la imagen. Es en este proceder concreto en el que nos centraremos en este trabajo, pero no sin antes recordar que el mismo no anula los mecanismos del Régimen Nocturno de la imagen que, por un lado, mediante los mecanismos de eufemización y conversión, convierte al monstruo devorador en madre y a la caída en descenso revitalizador y, por el otro lado, encuentra la promesa de futuro en lo cíclico y rítmico de la naturaleza. De esta forma, las imágenes del Régimen Nocturno de la imagen se inspiran en el reflejo de succión y en el instinto sexual. Aquí presentamos aquellos símbolos órficos que funcionan mediante el Régimen Diurno de la imagen, pero dejamos claro que otros muchos caen fuera del mismo, rindiéndose ante los mecanismos del claro-obscuro nocturno.
Si la hermenéutica propone analizar la historia del pensamiento griego irguiéndose en el trinomio conceptual del Ser, No-Ser y Entes,  inspirados en Durand nosotros reformulamos el modelo interpretativo acudiendo a los símbolos del Padre, la Madre y el Hijo.  Así, mientras el padre ordena, juzga, manda y rige, mediante su espada, y la Madre protege, oculta e incuba, mediante sus infinitos velos, el Hijo inspira la figura del rey del mundo, el conector entre los dioses y los hombres.  Así, en el mundo “real”, encontramos una referencia a un más allá que nos conecta, por un lado, con la forma  de nuestro mundo, nuestro Padre y, por el otro, con la materia del mismo, nuestra madre. Teniendo en cuenta tales metáforas, el título del presente trabajo toma consistencia, a la vez que el motivo filosófico del mismo queda explicitado.
A modo de escueta introducción imprescindible, resumimos los rasgos generales del corpus sobre el que aplicamos el método explicado, a saber, los textos órficos. El orfismo es una corriente de pensamiento heterogéneo de límites confusos y origen incierto. Muchas de sus razones fundamentales son compartidas por los ritos dionisíacos, los eleusinos, los mitraicos, etc. Su aparición en la historia espiritual de Grecia se fecha, según los autores, entre la Grecia arcaica  y el helenismo,  y se encuentran comunidades en lugares muy dispares (por ejemplo, en Olbia póntica y en la Magna Grecia).
Precisamente por esa heterogeneidad y falta de límites concretos, tanto temporales como culturales y espaciales, nos pareció interesante aplicar un método como el Durand a un corpus como el órfico. Con ello nos beneficiamos de un método interesante para clasificar un corpus literario notablemente fragmentado, e intentar dotar de sentido algunos de sus pasajes mediante la mitología comparada. Además, y confrontándolo puntualmente con pasajes de filósofos griegos notables, confirmamos la hipótesis de Gaston Bachelard  y retomada por Durand  según la cual todo discurso racional está regido por imágenes míticas que lo motorizan. Así, observamos cómo algunas de las ideas fundamentales de la filosofía de, por ejemplo, Platón o Anaximandro son desarrollos de imágenes míticas.
Para nuestra tarea hemos utilizado fundamentalmente la traducción de textos órficos publicada por Alberto Bernabé bajo el título de Hieros Logos.  Citamos según esta traducción (“fr.” seguido del número pertinente), que a su vez cita según la edición del mismo autor en la Biblioteca Tevbneriana.  Si usamos otra traducción lo indicamos. Cuando citamos textos de los presocráticos, lo hacemos escribiendo KyR y un número, refiriéndonos así a la conocida obra de Kirk y Raven sobre filosofía presocrática,  dado que nos hemos basado en su traducción. En el resto de citas indicamos desglosadamente su procedencia.

Partiendo de la postmodernidad como situación, y con la pregunta filofósica de fondo sobre la universalidad de algunos símbolos, la investigación estudia el fondo mítico del pensamiento arcaico y clásico griego a partir del corpus de textos órficos.  Para ello aplica a dichos textos el método de convergencia expuesto por Gilbert Durand en Las Estructuras Antropológicas del Imaginario, proponiendo una taxonomía simbólica concreta que permite dotar de sentido pasajes órficos oscuros.
En la primera parte se argumenta en favor de una metodología que privilegia la interpretación sobre la explicación y la imaginación sobre la demostración, y cuyo axioma fundamental es, según la hipótesis de Gaston Bachelard, que todo discurso racional se rige por imágenes míticas en él subyacentes. Para ello se retoman elementos de las principales corrientes historiográficas dedicadas al análisis del discurso simbólico: el ultradifusionismo, la Tradición Primordial, el psicoanálisis, la fenomenología de las religiones, el estructuralismo, etc. Esta parte se completa con una exposición de las principales teorías sobre la naturaleza de las fuentes órficas.
En la segunda parte se presenta la taxonomía que se obtiene con la aplicación mencionada, distinguiendo en el imaginario órfico entre: 1) símbolos que expresan el miedo al tiempo devorador (el caballo, el agua de olvido, el cuerpo como prisión del alma, etc.); 2) símbolos que ordenan el cosmos para superar tal desorden (el rayo, el árbol cósmico, los cuatro ríos, el alma aérea, las contraseñas, etc.); 3) símbolos que eufemizan lo infinito convirtiéndolo en receptor y generador (los titanes, los curetes, la noche, la crátera, la leche, etc.); 4) símbolos que eufemizan el paso del tiempo convirtiéndolo en regularidad (el andrógino, la luna, Core, el zodíaco, Dionisos, etc.). Se estudia un gran número de símbolos órficos y cómo la mayoría de ellos convergen entorno a uno de los tipos antedichos. Además, se comparan con pasajes filosóficos en los cuales se filtraron aquellas imágenes míticas, con mitos semejantes de otras culturas y con muestras iconográficas.
Sumariamente, los principales méritos de esta investigación son los siguientes.
1) Identifica elementos míticos que yacen latentes en pasajes fundamentales de la filosofía presocrática y platónica, inspirándolos: Anaximandro consideró que los antiguos humanos nacían de la panza de los peces; Anaxágoras defendía que el mundo se expandía ordenadamente en espiral; Parménides sujetó al Ser con cadenas, y se dirigió tirado por yeguas hacia donde se encuentran las puertas del día y de la noche; Platón ató dos caballos alados a un tronco, imitando la imagen arquetípica del árbol cósmico por el que las almas suben y bajan; Leucipo y Demócrito envolvieron el mundo en un manto, racionalizando el peplo de Perséfone; etc.
2) Propone una interpretación de lectura global del simbolismo órfico que permite dotar de sentido pasajes oscuros: la convergencia de ciclos cósmicos y humanos sirve para explicar la liberación del ciclo de las reencarnaciones; el isotopismo entre las figuras de Sémele, la luna, la barca de Dionisos, Perséfone, etc., hace compatibles el origen y muerte doble de los seres humanos: somos del cielo y de la tierra, como la luna; la mitología comparada permite integrar en un entramado mítico lleno de sentido el ciprés blanco del orfismo entendido como árbol de la vida; encontramos conocimientos empíricos velados en pasajes míticos (la serpiente multiforme con cabeza de diversos animales o el Tiempo llamado Heracles nos hablan explícitamente del zodíaco).
3) Demuestra la viabilidad, con matices, del método de convergencia de Durand.


Anthropologic Structures of the Orphic Imaginary. The Sceptre, the Vessel and the Kid

This investigation studies the mythic background of the archaic and classical Greek thought through  the orphic texts. We do it with the “convergence method” exposed by Gilbert Durand in Les Structures Anthropologiques de l’Imaginaire.  Consequently, we propose a symbolic taxonomy which allows to understand unclear orphic fragments.
In the first section, we argue that explication and demonstration must be completed with interpretation and intuition. We base our argument in the hypothesis of Gaston Bachelard which says that all rational speech is ruled by mythical images. Because of that, we focus our investigation in the main positions of the historiography dedicated to the symbolic analysis, paying special attention on T. Heyerdahl, C. G. Jung, R. Guénon, T. Burkhardt, A. Coomaraswamy, M. Eliade, J. P. Vernant, M. Detienne, M. Heidegger, P. Ricoeur, G. Bachelard and G. Durand. Finally, we enumerate the most important orphic poems and we summarize the different interpretations of them, nowadays represented by L. Brisson, A. Bernabé and M.L. West.
In the second section we applied the mentioned method to the orphic poems. We distinguish between: 1) symbols which express the fear to the devouring time (the horse, the forgetfulness’ water, the body as soul’s prison an so on); 2) symbols which put in order the disorder (the thunderbolt, the cosmic three, the four rivers, the aerial soul, etc.); 3) symbols which convert the infinite in receptor and generator (the titans, the night, the vessel, the milk an so on); 4) symbols which euphemize the horror to the time looking for the regularity (the androgen, the moon, Kore, the zodiac, Dionysus, etc.).
In the conclusions we summarize the merits of this investigation: 1) it identifies mythic elements laying in pre-Socratic and platonic philosophy; 2) it proposes a global interpretations of the orphic symbolism which allows to give sense to obscure fragments; 3) it demonstrate the productivity of the Durand’s method.

Après un bref aperçu de la redécouverte du problème du symbolique qui s'est produite dans la première moitié du XXe siècle (§1), cet article se propose d'abord de clarifier quelle serait la perspective adéquate pour interroger cette dimension irréductible de l'être humain (§2), en la retrouvant dans une philosophie de la culture, au sens d'une philosophie qui choisit d'interroger l'être humain de l'extérieur ; il essaie ensuite de circonscrire le domaine du symbole par rapport à des domaines qui lui sont proches, et notamment celui du signe (§3). Enfin il se propose d'évaluer non seulement la portée de cette « redécouverte » du symbole, mais aussi ses retombés sur la philosophie elle-même (§4).

Contemporary approaches to integrating "self" and the "other"—such as multiculturalism, cultural diversity, race relations, inclusiveness strategies, or identity politics—are flawed from the perspective of traditional thought. At their core, modernist ideologies are inimical to and destructive of all human diversity. The new face of antipathy to pluralism is becoming more deceptive as it grows less focused on respecting diversity and more on promoting ideological uniformity and the erection of a global monoculture. This essay argues that it is from a metaphysical perspective that human diversity can be fully understood and can seek to reconcile the dichotomy of "self" and the "other".

The present paper represents an attempt to pursue and interpret the becoming of the meanings that structures the work of two Romantic poets –William Blake and Friedrich Hölderlin -, of those meanings encompassed by the ontology of being. The paper confines itself to the investigation of those fragments that seem to make up a project of being, especially a project of the significance of being, of the significance humanity grants itself and the surrounding world.

Attempting to develop a communicational theory of the imaginary, this chapter considers the imaginary in its constitutive plurality. It suggests a good way to study the notion is to examine all the movement of its social uses and how different imaginaries are adopted, shared and re-created in meaningful (symbolic) activities. The imaginal trajectory names the path of successive imaginaries, a trail of moving and supple plurality of images-text travelling along societies.
Some notes are advanced having in mind the ordering of a map or curve of the imaginal trajectory by pinpointing three landmarks or vectors on its course: publicity, sensibility and intensity.

This article compares different television series with the aim
of reassessing the importance we normally ascribe to the
serial structure in our research on television fiction. I begin
by arguing for the need to engage in comparative analysis of
seriality in different media forms, as opposed to methodological
approaches that advocate the isolation of the televisual
within the televisual. I then go on to propose a specific application
of the concept of narrative structure to the television
series, drawing on terms from structuralism and post-structuralism
(dynamic, force, différance) that underscore the
unique mutability of its production processes. The ultimate
aim of the article is to enrich the semiotic and narratological
models of other authors by positing a range of methodological
alternatives for reconsidering the two major dynamics of
serial narratives: the self-contained (series) and the serialised
(serial).

Celem książki jest zaprezentowanie wyboru studiów nad filozofią Bachelarda opublikowanych przez badaczy z różnych krajów w ramach żywo rozwijającego się bachelardowskiego i postbachelardowskiego nurtu refleksji oraz wpisanie w ten nurt artykułów polskich badaczy twórczości Bachelarda. Choć nie można powiedzieć, że Bachelard pozostaje w Polsce nieznany, to wciąż wiele ważnych prac – tak autorstwa samego Bachelarda, jak i innych badaczy bądź komentujących jego filozofię, bądź ją kontynuujących, jest znanych jedynie specjalistom. Książka Gaston Bachelard. Konteksty i interpretacje chce wypełnić tę lukę, wskazując jednocześnie na obecność polskich badań nad bachelardyzmem.

Zamierzeniem niniejszego tomu jest zestawienie artykułów potwierdzających wieloaspektowość filozofii Gastona Bachelarda oraz jej aktualność. Wielość nowych odczytań Bachelardowskiej myśli, ukazujących się w Polsce i za granicą potwierdza, że zarówno filozofia nauki, wraz z wprowadzonymi przez Bachelarda pojęciami nowego umysłu naukowego, nowej racjonalności czy przeszkód epistemologicznych, jak i filozofia wyobraźni poszukująca metody adekwatnie uchwytującej istotę marzenia i obrazu, nieustająco stanowią ważny punkt odniesienia dla filozofów, a także przedstawicieli innych dyscyplin naukowych.

O presente estudo propõe uma análise do imaginário de Os sinos da agonia,
originalmente publicado em 1974, do escritor mineiro Autran Dourado (1926-2012).
Constatando que a fortuna crítica identifica a relação do romance com o mito de Hipólito e Fedra através de relações de analogias, parte-se da premissa de que uma análise do mítico na literatura deve ser realizada primeiramente através da compreensão de como as imagens simbólicas estão expressas dentro da obra de arte. Para tanto, utilizou-se do referencial teórico do imaginário encontrado na psicologia das profundezas de Carl Gustav Jung, na filosofia da imaginação material de Gaston Bachelard e na antropologia do imaginário de Gilbert Durand. De tais posturas teóricas derivam um método de crítica do imaginário na literatura, conhecido como mitocrítica, que propõe analisar sincronicamente uma narrativa para compreender os conteúdos repetitivos que se relacionam no fio diacrônico do discurso. Com tal abordagem, foi possível identificar a organização das principais imagens do romance, consteladas em mitemas, até chegar ao “segundo texto”, a dinâmica do mito literário presente na narrativa. Ao compreender o núcleo mítico da obra, seu sermo mythicus, as relações com a história de Hipólito e Fedra foram complexificadas, através da percepção de que o livro realiza um diálogo vivo com o mito arcaico, dando significado existencial a uma narrativa sobre o tabu do incesto que toca questões simbólicas da relação entre o homem, o tempo e a morte.

Este trabalho pretende investigar, no campo cinematográfico atual, a ocorrência do trágico, entendido como visão de mundo que constata as limitações do indivíduo frente às
forças naturais e sobrenaturais que o constituem e ultrapassam, e de elementos temáticos, narrativos, plásticos e dramatúrgicos da tragédia grega clássica, enquanto formulação e expressão original dessa visão. A investigação é pautada no percurso da mímese como princípio formativo das dimensões do sagrado, do ético, do estético e do efêmero ao longo da história do pensamento, e tem como objeto analítico específico a trilogia fílmica composta por Amores Brutos (Amores Perros, 2000, 153min.), 21 Gramas (21 Grams, 2003, 124min.) e Babel (2006, 142min.), dos mexicanos Guillermo Arriaga e Alejandro Iñárritu, respectivamente roteirista e diretor. As três produções contam histórias simultâneas interligadas por um evento (um acidente automobilístico, no caso dos primeiros, um disparo de rifle no último) e são narradas com recursos de fragmentação espacial e cronológica. Como instrumentos de análise fílmica, serão utilizadas, além das ferramentas usuais e outras julgadas pertinentes, a Poética de Aristóteles e a “mitodologia”, metodologia desenvolvida por Gilbert Durand no âmbito dos estudos sobre as estruturas antropológicas do imaginário, de forma a identificar elementos arquetípicos, míticos e dramatúrgicos e classificar regimes e modos imagéticos presentes nas obras.

Bu çalışmada eski, anonim bir Rus masalı olan “Vasalisa”, Clarissa Pinkola Estés’in Kurtlarla Koşan Kadınlar, Vahşi Kadın Arketipine Dair Mit ve Öyküler (1992) kitabındaki versiyonu temel alınarak Fransız düşünür Gilbert Durand’ın İmgesel Yapısalcılık kuramı çerçevesinde incelenmiştir. Benimsenen yöntemi tamamlayıcı biçimde Estés’in kitabındaki kendi çözümlemelerinden ve Analitik Psikolojinin kurucusu olan Carl Gustav Jung’un Ortak Bilinçdışının Arketipleri Kuramı’ndan da yararlanılmıştır. “Vasalisa” masalı, Durand’ın İmgelerin Antropolojik Yapıları kuramındaki öğelerle yakından alakalıdır. Masal, ana karakter Vasalisa’nın inisiyasyon sürecinde yaşadıkları ve bu süreçte geçtiği aşamalar üzerine kuruludur. Gerçekleştirmiş olduğumuz çözümlemede özellikle anne, oyuncak bebek, üvey anne ve üvey kız kardeşler, karanlık orman, vahşi cadı yani Baba Yaga ve onun evi, Baba Yaga’nın Vasalisa’ya verdiği görevler, siyah, kırmızı ve beyaz atlılar ve ateşli kafatası üzerinde durulmuştur. Bütün bunların aslında Vasalisa’nın inisiyasyon (erginlenme) sürecinin yapı taşları olduğu ve hepsinin birbirleriyle bağlantılı ögeler olduğu anlaşılmaktadır.

This study consists of an analysis of the old Russian folk tale “Vasalisa”, based on its version of Clarissa Pinkola Estés’ Women Who Run With The Wolves, Myths and Stories of the Wild Woman Archetype (1992) within the framework of the French philosopher Gilbert Durand’s theory: the Anthropological Structures of the Imaginary. Estés’ own analyses in her book and the founder of Analytical Psychology, Carl Gustav Jung’s concept of archetypes have also been included to complement the method adopted in the analysis. The folk tale is based on the stages that the main character Vasalisa experienced during her initiation process. In our study, especially the mother, the doll, the stepmother and her daughters, dark forest, the wild witch whose name is Baba Yaga and her hovel, the tasks that Baba Yaga gave to Vasalisa, black, red and white horsemen and a skull with fiery eyes are emphasized. It is understood that all of these things are the building stones of the Vasalisa’s initiation process and they are all related elements.

A pesquisa acadêmica que se debruça sobre os processos comunicacionais, muito frequentemente, tem escolhido como objeto de investigação os produtos da cultura visual contemporânea. A fim de contribuir para aproximações concêntricas junto aos Estudos da Imagem, este artigo pretende retomar posicionamentos teóricos a respeito de duas noções que, neste campo de pesquisa, costumam-se chamar “imagem técnica” e “imagem simbólica”. Recuperando algumas definições dos Estudos da Imagem e do Imaginário, procuramos observar as diferenças entre estas duas ordens de imagens e suas possíveis articulações. Buscamos, ainda, compreender como tais imagens se apresentam e como se dá a relação delas com a socialidade contemporânea, situando-as como motivadoras de pesquisa em Comunicação.

The academic research concerning communication processes usually choosescontemporary visual culture products as objects. In order to contribute to
a concentric approximation to the Image Study, this article aims to resume
theoretical positions regarding the different concepts of “technical image” and
“symbolic image”. By retrieving both Image and Imaginary Studies denitions,
we observe the distinctions between these two image categories and alsotheir eventual connections. On the other hand, we try to understand howthese images present themselves and how they relate to the contemporarysociality, facing them as cause to the Communication Research.

The concept of literary myth, introduced into French literary studies by Pierre Albouy in 1969, has been in crisis ever since its birth. The attempts to define literary myth with reference to ethno-religious myth proved to be a failure. Extreme divergences in the understanding of literary myth make many contemporary literary scholars treat it as a kind of buzzword which can be applied in any case to refer to any research subject. Myth is often identified with archetype, theme or motif, which may result in misunderstandings. The author of this study tries to define the literary myth anew, as a “recurrent story”. The new definition, not involving the features and functions typically attributed to myth, may be the starting point for various studies and – in accordance with the author’s intention – may facilitate the dialogue between scholars studying literary myths who represent various critical trends.