Ensino Da Geografia

As temáticas relacionadas com a água emergem com particular destaque nas orientações curriculares/metas curriculares de geografia do 3º ciclo do Ensino Básico (CEB) e nos programas de Geografia do Secundário. Para além de evidenciarem a água como uma componente essencial dos sistemas naturais e como recurso insubstituível na quase totalidade das atividades humanas,
os conteúdos programáticos, tanto do 3º ciclo básico como no secundário, enfatizam vários objetivos, dos quais se destacam a compreensão da desigualdade distribuição da água quer em
termos espaciais, quer em termos temporais; a água enquanto recurso e os riscos (naturais e antrópicos) associados à sua desigual distribuição espaciotemporal. Outra das perspetivas abordadas relaciona-se com as reservas atuais e futuras de água potável, as quais dependem, por um lado, da capacidade para conservar, reutilizar e racionalizar a sua utilização e, por isso, da cooperação internacional, no sentido de uma gestão integrada deste recurso finito e vulnerável.
Com o presente trabalho pretende-se analisar o modo como os programas se estruturam no sentido de promover a Educação Ambiental, e contribuir para a formação dos alunos para que
adquiram conhecimentos, competências e atitudes, no sentido de compreender e intervir na adequada gestão dos recursos hídricos.

O texto faz o diálogo entre os professores-autores e os alunos (professores-estagiários) do curso de Licenciatura em Geografia (turno noturno) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS). O estágio de docência ocorreu no 1º semestre de 2019 em várias escolas públicas de Ensino Fundamental. O material básico produtor das reflexões foram os relatórios finais dos alunos. O que dizem os professores iniciantes a partir de suas experiências docentes? Como se dá a construção da incipiente identidade de docente? Como fazer das muitas novidades oriundas dos estágios – e alguns sustos, angústias e frustrações – mola propulsora para uma prática docente reflexiva que estimule a interação e a curiosidade dos envolvidos no processo educativo? No professor como um produtor de espantos que estimule o desejo de saber e fazer da sala de aula uma ágora que pense e ensine a condição humana.

O exílio brasileiro de Jaime Cortesão foi marcado pela feitura de obras e participação em atividades que impressionam, ainda hoje, os campos acadêmico, diplomático e político, mas, de tão disseminadas, as ideias cortesianas nem mais são relacionadas ao autor.
Por conta de se explicar este problema, torna-se necessário repensar a apreciação da atuação de Cortesão no Brasil, pois ele não se colocou apenas como participante de um jogo amplo, reativando e reformulando conteúdos consolidados na geografia e história desde o século XIX, mas também aliando suas próprias ideias ao projeto da corporação diplomática, sequiosa de constituir o seu campo de atuação e certa identidade, por meio da inscrição do seu papel como construtores da Nação no ensino de geografia e história.
Este argumento pode ser desenrolado no caso do Meridiano de Tordesilhas: traçado em 1854, na História Geral do Brasil por Francisco Adolfo de Varnhagen, servia para articular uma explicação da colonização lusitana, mas essa representação caiu em desuso na década de 1920, a partir dos comentários e reparos feitos à terceira edição daquele livro.
A reativação do constructo foi engendrada por Jaime Cortesão a partir de sua inserção no Ministério das Relações Exteriores e, no correr de seus cursos no Instituto Rio Branco. Juntando à digressão de Varnhagen uma discussão acerca da impossibilidade de verificação do Meridiano, a transgressão dos limites originais foi apresentada como um projeto de Estado português. Tornada em representação da Formação Territorial brasileira, esta ideia foi apresentada no Atlas Histórico do Brasil em 1959 e formalizada na História do Brasil nos Velhos Mapas.

""Durante el régimen fascista de Mussolini, el Atlante internazionale del Touring Club Italiano ―elaborado en Milán (1927-1938) y reconocido mucho más allá de las fronteras de Italia― incluyó entre sus páginas sendos mapas dedicados a las etnias de Europa. Los cartógrafos del atlas del TCI nos dejaron en ellos una aproximación específica sobre qué tipo de colectividad podía considerarse una etnia. La enigmática segunda reimpresión de la quinta edición (1938) no se acompañó, inexplicablemente, de las características simbólicas requeridas por las autoridades fascistas, pero, tras el comienzo de la Segunda Guerra Mundial, la nueva versión del mapa «Europa etnografica» ―a escala 1: 12.000.000― mostró claramente los cambios acaecidos en el contexto político.
Enlaces:
http://www.aiig.it/documenti/jreading/Company_2_2013.pdf
http://www.aiig.it/associazione_pubblicazioni_jreading.html
http://www.j-reading.org/index.php/geography/pages/view/NON%20ENGLISH%20PAPERS ""

O presente artigo visa analisara temática do ensino e
aprendizagem degeografia, refletindo sobre a
metodologia da aula de campo como ferramenta de
auxílio no ensino da disciplina de geografia.Portanto, o
mesmotem como objetivo,destacar a importância da
aula de campo e suas vantagens no ensino e
aprendizagem degeografia. A metodologia aplicada
ancora-se napesquisa bibliográfica e explicativa, em
função do Método Hipotético-dedutivo, utilizando-se
depesquisa descritiva e explicativa, sob a abordagem da
pesquisa qualitativa, análise e discussão de conteúdo. A
pesquisa faz uma abordagem do ensino de geografia e
seu papel na formação do indivíduo, analisando os
principais conceitos e concepções de aula de campo,
bem como a aula de campo como ferramenta no
processo de ensino e aprendizagem de geografia. Neste
sentido, revelando que a aula de campo proporciona
uma quebra de paradigma entre o ensino teórico e
prático, pois leva o aluno a desenvolver seus próprios
conceitos e, aos docentes, a recriarem seus métodos de
aprendizagem. Dessa forma, a estratégia educacional da aula de campo contribui na construção de um novo olhar sobre o conteúdo da sala de aula.

O presente artigo tem como objetivo apresentar uma análise da produção bibliográfica realizada acerca do tema formação inicial de professores de Geografia, tendo como foco o diagnóstico de artigos científicos que abordam a temática. Como metodologia, utilizou-se a pesquisa bibliográfica sistematizada, a qual foi selecionada para realizar a busca e a seleção dos artigos de acordo com critérios estabelecidos. Os artigos analisados fazem partes de revistas científicas, classificadas como B2 ou superior pelo Qualis da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e teve como tema de análise a formação inicial de professores relacionada ao ensino de Geografia. Nos resultados e discussões, foram destacados encaminhamentos considerados imperativos presentes nas leituras realizadas, entre os mais evidenciados pelos autores como importantes para a formação inicial nos cursos de Licenciatura em Geografia ao longo da revisão de literatura estão: promover uma maior formação no campo didático-pedagógico aos futuros docentes; incentivar a pesquisa ao longo da licenciatura; inserir com maior ênfase o licenciando no cotidiano da escola; e diminuir a distância entre a Geografia Acadêmica e a Geografia Escolar, visando construir na formação um conhecimento de acordo com a prática em sala de aula. Destaca-se, para mais, a importância de trabalhos acerca do tema formação de professores no Ensino de Geografia, pois depreende-se que o processo de análise realizado nesses artigos denota fragilidades e estimula melhorias nos cursos de licenciatura em Geografia, asseverando a relevância desse debate no âmbito acadêmico.

O presente texto resulta da reflexão em torno dos factores implícitos à gestão curricular da Geografia em Angola, em face do que chamaríamos de "debilidades de ensino e de formação ambiental". Procura-se, por esta razão, dar enfoque ao ensino da Geografia, julgando que esta é uma das vias para o aumento da literacia ambiental, cujas consequências serão a melhoria do bem-estar e da qualidade de vida de todos os cidadãos.
Através da revisão bibliográfica, o seu autor pôde da concluir, entre várias, que o ensino da Geografia é d suma importância. Apesar disto, é bastante negligenciado, o que tem repercussões negativas contra as quais vale a pena combater.
Palavras-chave: Geografia, Educação Ambiental.

A presente pesquisa aborda a temática da morte através do cemitério como espaço público não formal para o ensino da geografia, com intuito de apresentar o cemitério como um objeto de estudo para o ensino da geografia, tendo em vista que neste espaço há existência de diversos elementos sociais pertinentes a serem considerados, tais como: a desigualdade social, segregação espacial, paisagens urbanas entre outros. Tem como objetivo mostrar através da metodologia de aula de campo que o cemitério pode ser utilizado como um espaço público não formal para o ensino da geografia destacando o uso de ferramentas tecnológicas, a produção de material didático como de maquetes e croquis. A pesquisa parte de uma revisão bibliográfica, fazendo uso da pesquisa exploratória e explicativa, a partir da abordagem qualitativa, onde os procedimentos para a coleta de dados se dão através da análise de conteúdo. Dessa forma, a pesquisa mostra que o espaço público não formal do cemitério pode e deve ser explorado pelo docente de geografia oportunizando ao alunado a possibilidade do desenvolvimento de habilidades que favoreçam as diversas aprendizagens.

Resumo: Este estudo objetiva propor a utilização de fotografias aéreas e imagens de satélite de distintas datas, no ensino de geografia da educação básica, como recurso didático que contribua com a aprendizagem do aluno ao analisar, questionar, relacionar e interpretar os elementos observados nestas imagens e suas transformações ao longo do tempo. Ainda, utilizar este recurso como aporte de estudo dos conceitos geográficos que englobam paisagem, lugar, espaço, território, propiciando a reflexão e a construção do conhecimento pelo próprio aluno. Esta proposta pretende mostrar que as fotografias e imagens como representações de paisagens, podem servir como recurso e subsídio para a compreensão do espaço geográfico, tornando as aulas dinâmicas e distintas do que o aluno já está acostumado a ter. Palavras Chave: Fotografias Aéreas, Imagens de Satélite, Ensino de Geografia. INTRODUÇÃO Este estudo tem por objetivo propor o uso de fotografias aéreas e imagens de satélite na educação básica, como recurso didático no processo do ensino e aprendizagem em geografia. As fotografias aéreas e imagens de satélite possuem uma infinidade de elementos as quais permitem analisá-las geograficamente. São atualmente acessíveis por estarem disponíveis na internet (exemplo do Google Earth Pro) e diferenciam-se dos recursos didáticos com os quais os alunos já estão acostumados a utilizar, como as imagens dos livros didáticos. A proposta a ser apresentada neste trabalho, é que as imagens de satélite e fotografias aéreas no seu modo impresso, palpáveis aos alunos, sejam transformadas em recurso didático metodológico, disponibilizados em sequência temporal de imagens, ou seja, imagens de distintas datas, para que o aluno possa fazer uma análise de espaço-tempo com elas, e então, compreender as transformações espaciais que ocorreram em determinado local ao longo dos anos. Este recurso pode ser utilizado como aporte para o estudo dos conceitos da geografia, que englobam paisagem, lugar, espaço, território, estes, primordiais no estudo da ciência geográfica e que trarão um embasamento teórico para seus estudos. Trabalhar com imagens de satélite e fotografias aéreas permitem até mesmo, a elaboração de mapas pelos próprios alunos.

The rural-urban relationships, city-countryside, urban and rural landscapes should be addressed in the teaching of Geography School, in the second cycle (classes from the 4th to 5th year), according to the Curricular Parameters of Geography. Faced with this speed of events in a globalized world, emerges the challenge of updating concepts from practical changes and real space, like what does "rural", focus of this research. However, from geography textbooks analysis, we have observed some problems in the conceptualization and approach on rural in the geography. It is from this perspective that this research is to analyze whether the textbooks from the 4th to 5th year can explain the multiple socioeconomic dynamics existing in rural areas, and enable the students to understand the concepts of rural and field. To develop this research was carried out a theoretical rescue in order to understand the concepts of rural and countryside, as well as analysis of two collections of textbooks sold in Pernambuco, in order to perform critical analysis of how these textbooks have contributed to the understanding rural from the current dynamics of spatial transformation.

O presente texto resulta da reflexão em torno dos factores implícitos à gestão curricular da Geografia em Angola, em face do que chamaríamos de "debilidades de ensino e de formação ambiental". Procura-se, por esta razão, dar enfoque ao ensino da Geografia, julgando que esta é uma das vias para o aumento da literacia ambiental, cujas consequências serão a melhoria do bem-estar e da qualidade de vida de todos os cidadãos.
Através da revisão bibliográfica, o seu autor pôde da concluir, entre várias, que o ensino da Geografia é d suma importância. Apesar disto, é bastante negligenciado, o que tem repercussões negativas contra as quais vale a pena combater.
Palavras-chave: Geografia, Educação Ambiental.

Fifty years after Derrida’s annus mirabilis (the publication of Writing and Difference, Speech and Phenomena, and Of Grammatology in 1967) we can still remember Brian Harley’s affirmation in Deconstructing the Map: “I do not accept some of the more extreme positions attributed to Derrida [...] it would be unacceptable for a social history of cartography that to adopt the view that nothing lies outside the text”. However, if we note that what Harley called “Derrida’s notion of the rethoricity” was not a defense of indeterminacy but of undecidability, and that the famous phrase “nothing lies outside the text” should be comprehended as “there is nothing outside the context”, could we realign Brian Harley’s ideas on a post-structuralist trail?
Perhaps we need to rethink Harley’s rejection of the neutrality of maps to favor an approach in which the representational value of the maps is not inquired in terms of the intentions of the cartographers but on the investigation of the logics of the cartographic transformation and its relation with the politics and the society.
In this sense, for example, cartographic concepts such as the meridians can govern the cartographic representations, but despite their mathematical value the interpretation of these representations could be transformed, it was the case of Tordesillas meridian in Brazilian maps.
In 1854 was published História Geral do Brazil, the first compendium of Brazilian history, written by Francisco Varnhagen, a historian and diplomat. At the beginning of the book we can find a map in which the Tordesillas meridian presents the division of the world between Portugal and Castella “as conceived by the Pope”. This map is a globular projection centered in the Tordesillas meridian, probably the only of its kind, and the first Brazilian map where the meridian was drawn at the longitude that is actually depicted in the school books (48º 35’ W).
One hundred years later, in 1959, was published the first edition of Atlas Histórico Escolar, a school atlas that sold more than one million copies and in which were presented contents and theses developed by Jaime Cortesão at the Ministry of Foreign Relations since the 40’s. At the very beginning of the Atlas a modern cartographic representation of Varnhagen’s meridian was paired with an old map to explains that the first was mathematically correct but nobody really knew where the Tordesillas meridian stands.
Each representation of the Meridian posed an aporia that can only be explained if we consider why cartography was metalogic to Brazilian historians and geographers and how their maps tried to answer the defies of their political and social metagames. This paper comprises a comparative analysis of História Geral do Brazil and Atlas Histórico Escolar maps to propose that the representational value of its Tordesillas maps can be evaluated in the terms of undecidability and metagame.

Este articulo fue solicitado por el profesor Demian Castro de la UERJ a los fines de sumarla al segundo numero de la revista GIRAMUNDO; una revista dedicada a la enseñanza de la Geografia. Se trata de la réplica un trabajo que fue presentado en diferentes eventos de geógrafos hasta alcanzar su estado actual. Agradezco al profesor la solicitud de este articulo que descubrio en las actas del EGAL 2013. 
Desde o ano de 2005 até o presente, o sistema educativo da jurisdição implementou na escola secundária uma série de mudanças curriculares e institucionais destinadas a por fim à Reforma Educativa dos anos 90. No âmbito curricular, e no caso da disciplina de Geografia, se propôs uma reavaliação sobre o sentido de seu ensino, assim como de sua relevância e significado na formação do estudante como um sujeito político. Deste modo, este artigo tem por finalidade apresentar um recorte do processo de mudança em questão a partir da enunciação dos propósitos e intencionalidades políticas, do padrão interpretativo e dos eixos das problemáticas geográficas selecionadas, entre outros elementos curriculares.
Una copia en español puede encontrarse en esta misma pagina bajo el titulo: "Los diseños curriculares de geografía de la provincia de Buenos Aires como asunto político, ciudadano y cultural. Período 2005-2012"