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FICHA TÉCNICA | IMPRINT
TÍTULO | TITLE
TERRITÓRIOS DE ÁGUA | WATER TERRITORIES
COORDENAÇÃO | EDITORS
Adélia Nunes
Claudete Oliveira Moreira
Isabel Rodrigues Paiva
Lúcio Sobral da Cunha
áPOIOàCIENTÍFICOà|à“CIENTIFICàà“UPPORTà
Albano F. Rodrigues; Alexandre Tavares; Ana Monteiro; Alberto Gomes; Ana Paula Santana; António Vieira; A. Campar
de Almeida; A. J. Bento Gonçalves; Carlos Leão Bordalo; Carlos Bateira; Carmen Ferreira; Catarina Ramos; Cláudio di
Mauro; Edson Vicente da Silva; Eusébio Reis; Fantina Tedim; Felisbela Martins; Fernanda Cravidão; Francisco Costa;
João Sant'Anna Neto; João Luís Fernandes; J. Esteban Castro; José Gomes dos Santos; Luciano Lourenço; Luís Paulo
Martins; Assunção Araújo; Fátima Velez de Castro; Felisbela S. Martins; Maria José Roxo; Messias Modesto dos
Passos; Norberto Santos; Nuno Ganho; Paulo Carvalho Tomás; Pedro Chamusca; Ramón García Marín; Rui Ferreira de
Figueiredo; Teresa Sá Marques; Virgínia Teles
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Imagem da capa: direitos reservados
EDITOR | EDITOR
CEGOT - Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território à
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
OBRA PUBLICADA COM O APOIO DE | FINANCIAL SUPPORT
© Setembro | September 2016, CEGOT, Coimbra
TERRITÓRIOS DE ÁGUA | WATER TERRITORIES
____________________________________________
A ÁGUA NO ENSINO DA GEOGRAFIA E NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
WATER IN THE GEOGRAPHY TEACHING AND IN THE ENVIRONMENTAL EDUCATION
Felisbela Martins
Faculdade de Letras da Universidade do Porto, CEGOT, Portugal, felisbela.martins@gmail.com
Adélia N. Nunes
Departamento de Geografia e Turismo, CEGOT, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra,
Portugal, adélia.nunes@fl.uc.pt
RESUMO
As temáticas relacionadas com a água emergem com particular destaque nas orientações
curriculares/metas curriculares de geografia do 3º ciclo do Ensino Básico (CEB) e nos programas
de Geografia do Secundário. Para além de evidenciarem a água como uma componente essencial
dos sistemas naturais e como recurso insubstituível na quase totalidade das atividades humanas,
os conteúdos programáticos, tanto do 3º ciclo básico como no secundário, enfatizam vários
objetivos, dos quais se destacam a compreensão da desigualdade distribuição da água quer em
termos espaciais, quer em termos temporais; a água enquanto recurso e os riscos (naturais e
antrópicos) associados à sua desigual distribuição espaciotemporal. Outra das perspetivas
abordadas relaciona-se com as reservas atuais e futuras de água potável, as quais dependem, por
um lado, da capacidade para conservar, reutilizar e racionalizar a sua utilização e, por isso, da
cooperação internacional, no sentido de uma gestão integrada deste recurso finito e vulnerável.
Com o presente trabalho pretende-se analisar o modo como os programas se estruturam no
sentido de promover a Educação Ambiental, e contribuir para a formação dos alunos para que
adquiram conhecimentos, competências e atitudes, no sentido de compreender e intervir na
adequada gestão dos recursos hídricos.
Palavras-chave: Água; metas curriculares/programas; ensino da Geografia, Educação Ambiental
ABSTRACT
The issues related to water emerge with particular emphasis on curriculum guidelines of
geography of the 3rd cycle of basic education (CBE) and of the Secondary programs of Geography.
Apart from highlighting water as an essential component of natural systems and in almost all
human activities, program contents, both the 3rd CEB as Secondary emphasize several objectives,
such as understanding the unequal spatiotemporal distribution of water; water as resource and
risk (natural and human) associated with its irregular spatial and temporal distribution. Other
discussed perspectives are related to the current and future drinking water supplies that depend
both the ability to save, reuse and rationalize its use as the international cooperation towards and
integrated management this finite and vulnerable resource.
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TERRITÓRIOS DE ÁGUA | WATER TERRITORIES
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The present study aims to examine how geography programs are structured to promote
environmental education, and contribute to training students to acquire knowledge, skills and
attitudes in order to understand and participate in water resources management.
Keywords: Water; goals/programs; Geography Teaching; Environ mental Education
1. INTRODUÇÃO
A água é um recurso natural e é um bem que é preciso preservar pois, apesar de dominar o nosso
planeta, apenas uma pequena parte se pode consumir. É, pois, um recurso natural, escasso, frágil
e insubstituível, mas é um recurso renovável, que não se perde nem desaparece, antes se
transfere e se renova, através do ciclo hidrológico. Este ciclo consiste na circulação constante da
água entre a terra, os oceanos e a atmosfera através de mudanças de estado físico. A água do
globo é transferida por evapotranspiração para a atmosfera, onde se condensa formando nuvens,
voltando para terra por precipitação. À superfície terrestre, parte da água fica retida, infiltrandose ou escoando-se e por fim evapora-se de novo.
A água é um tema amplo no contexto educacional e pode ser abordado de diversas perspetivas. A
água como tema gerador, apoiado nos conceitos fundamentais, deve ser entendida pelos
professores como relações entre os conteúdos e a ação educativa numa perspectiva de diálogo e
de troca de saberes, numa proposta de ação interdisciplinar.
Em Portugal, o tema da água, não segue esta perspetiva. Antes, porém, encontra-se disseminado
por diferentes disciplinas. No que à Geografia diz respeito, o tema emerge com particular
destaque nas orientações curriculares/metas curriculares do ensino básico e nos programas do
ensino secundário. Nestes, enfatizam-se temas e objetivos, destacando-se a desigual distribuição
da água no planeta, as atuais e futuras reservas de água potável e que estas dependem da
capacidade para preservar, reutilizar e racionalizar a sua utilização e da cooperação internacional,
no sentido de uma gestão integrada.
Com este trabalho pretendemos abordar o tema da água, sobre a sua distribuição no planeta e da
importância da sua integração no Ensino e na Educação. Pretendemos analisar o modo como os
programas do ensino básico e secundário promovem uma educação para a água contribuindo
para a formação dos jovens, para que adquiram conhecimentos, procedimentos e atitudes
capazes de virem a ser cidadãos esclarecidos e saberem agir local e globalmente.
2. A ÁGUA
A água é uma substância formada por dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio. É um
composto químico cuja molécula se traduz segundo a fórmula H2O.
A água pura é incolor, inodora e não tem sabor, mas tem a capacidade de dissolver um conjunto
de outras substâncias, como por exemplo, sais minerais. Ao ter a capacidade de se infiltrar
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TERRITÓRIOS DE ÁGUA | WATER TERRITORIES
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ocupando os espaços vazios existentes no subsolo, vai interagindo com as rochas que atravessa,
dissolvendo e precipitando outras substâncias. Quando aquecida pela energia do Sol, evapora-se
para atmosfera passando do estado líquido ao gasoso e aí pode condensar, passando novamente
ao estado líquido. Por fusão passa do estado sólido ao estado líquido. A água quando atinge
temperaturas inferiores a zero graus Celcius transforma-se em gelo pelo processo de solidificação
e, ao nível das águas do mar, entra em ebulição quando atinge a temperatura de cem graus
centígrados. É um bem que é preciso preservar, é único e ainda não existe nada que a possa
substituir.
3. A ÁGUA NO PLANETA
É comum ouvirmos dizer que a água é fonte de vida. Ela é essencial à sobrevivência dos seres
vivos: dos Homens, dos animais, das plantas. A água para além de ser uma fonte de riqueza é
também um recurso natural que não está distribuído de igual modo pelo planeta, mas está
presente por toda a parte. Ocupa cerca de 70% da superfície terrestre e é por isto que vista do
espaço, a Terra assume a cor azulada. A água está presente nos oceanos, nos mares, nos rios e
nos lagos, nos glaciares, na atmosfera, enfim, em todos os seres vivos. Cerca de 97% de toda a
água no planeta é salgada, ou seja, são os oceanos e os mares que armazenam a quase totalidade
da água existente, mas esta água é imprópria para consumo. Da maior parte da hidrosfera, isto é,
todos os recursos hídricos da Terra, 3% da água é doce, mas só cerca de 1% está disponível para
uso. Esta água é potável e encontra-se no estado sólido, nas calotes polares, no estado gasoso, na
atmosfera e no estado líquido, nos cursos de água, nos lagos, reservatórios da superfície terrestre
e no subsolo, constituindo as águas subterrâneas. Em suma, a quantidade de água potável
disponível no planeta é reduzida.
Na Terra a água está sempre em circulação. A energia do Sol e a gravidade movem a água que
circula entre os oceanos e mares, a atmosfera e a superfície terrestre, num ciclo permanente e
durante o qual a água sofre mudanças no seu estado. A energia emitida pelo Sol aquece a água da
superfície terrestre que se encontra em estado líquido. Esta evapora-se e transforma-se no
estado gasosos deslocando-se para a atmosfera. Aí o vapor de água ao encontrar regiões com
temperaturas mais baixas condensa-se em gotículas, que ao se agregarem em torno de núcleos
de condensação, formam as nuvens. Quando estas micro gotículas se unem, tornam-se mais
pesadas do que o ar e caiem para a superfície terrestre sob a forma de precipitação, sob a forma
de chuva. A água está agora novamente no estado líquido. Por vezes esta precipitação pode ser
sob a forma de neve, granizo ou saraiva e, desta vez, atinge a superfície terrestre no estado
sólido. Ao cair, esta água, quer no estado líquido, quer no estado sólido vai alimentar rios, lagos e
ribeiras através do escoamento superficial, ou infiltrando-se no solo dando origem ao escoamento
subterrâneo, alimentando as plantas. A água é absorvida pelos seres vivos e é depois libertada
para a atmosfera através da respiração e da transpiração. Tanto o escoamento superficial como o
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subterrâneo vão alimentar os mares, os oceanos de uma forma direta, reiniciando-se todo o
processo de circulação de água denominado ciclo da água ou hidrológico.
Do ponto de vista geográfico, as maiores extensões de água correspondem aos oceanos sendo o
oceano Pacífico a maior massa de água oceânica do planeta, cobrindo por si só um terço da
superfície terrestre. As regiões intertropicais possuem abundantes quantidades de água em
estado líquido, enquanto nas regiões polares ela se encontra em estado sólido. Nas regiões
desérticas a água escasseia e grandes regiões do continente africano, do Médio Oriente, da
Austrália e do continente americano registam escassez de água.
Os países desenvolvidos consomem muito mais água do que os países emergentes e menos
avançados, tanto do ponto de vista individual como coletivo. A água é essencial para a maioria das
atividades humanas. Ela é consumida em grande quantidade na agricultura, na pesca, no turismo,
nas atividades recreativas e de lazer. O aumento demográfico crescente, em especial o aumento
de população urbana e o desenvolvimento industrial mundial, criam enormes problemas relativos
ao seu uso e à sua gestão. Este recurso natural é fácil de poluir. Com um consumo tão exaustivo o
Homem tem que ter muito cuidado com o uso da água potável, porque em alguns lugares do
planeta regista-se já a sua escassez. É preciso que todos tomem consciência que perante a
desigual repartição deste recurso, perante as alterações climáticas que se estão a fazer sentir, há
abundância em algumas regiões do mundo, e escassez, noutras. Não existe nada que possa
substituir este recurso natural. Por isso, é preciso que hajam medidas políticas de uso, gestão e
desenvolvimento sustentável para este recursos natural tão precioso.
4. A ÁGUA E A EDUCAÇÃO
O artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos da Água promulgada pela ONU em 1992
estabele eà ueà áà guaà fazà pa teà doà pat i
ioà doà pla eta.à Cadaà o ti e te,à adaà po o,à adaà
aç o,à adaà egi o,à adaà idade,à adaà idad oà à ple a e teà espo s elà aosà olhosà deà todos à
ONU,à
.àNoàseuàa tigoà ui to,à aà guaà oà àso e teàu aàhe a çaàdosà ossosàantecessores;
ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. A sua proteção constitui uma
necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e
futu as à ONU,
.àTa
,àaàásse leiaàGe alàdaàO ga izaç oàdasà Nações Unidas, em julho
de 2010, aprovou uma resolução, sobre o acesso à água e ao saneamento, salientando que é um
direito humano essencial ao pleno desfrute da vida. A mesma Assembleia proclamou o ano de
2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água (UNESCO). Por sugestão da ONU, todos
os anos no dia 22 de Março é comemorado o Dia Mundial da Água. O objectivo desta iniciativa é
promover a inserção da dimensão cultural no tratamento do tema da água, além de promover
hábitos que valorizem este recurso ambiental. Esta preocupação universal pela água demonstra a
sua importância e exige uma gestão adequada e atual deste recurso natural, tendo em atenção a
perspectiva de empréstimo às gerações futuras.
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O tema da água, na atualidade, é um assunto do discurso do quotidiano dos cidadãos, em todos
os segmentos sociais. Está presente na legislação, nos media, em todos os documentos
curriculares e manuais escolares de todo o mundo. Mas a tomada de conhecimento dos
problemas ligados à água não se modifica por si só, nem resolve a sua gestão. Mais do que tudo, é
necessário uma reflexão sobre os próprios problemas inerentes à sua existência, à sua desigual
repartição e à sustentabilidade da sua utilização. Neste contexto é importante o papel da
Educação e do Ensino, do papel da formação escolar de todos os alunos para que adquiram
conhecimentos, procedimentos e atitudes no sentido de compreender e intervir na realidade,
perceber e ter uma consciência desde muito cedo sobre a crise hídrica. É importante uma
formação que os conduza a pensar de forma global com o fim de a agir localmente. Este tipo de
pensamento é algo de fundamental para a promoção da gestão racional da água e
consequentemente do seu desenvolvimento sustentável no sentido da sua recuperação,
conservação e preservação. Cabe aos professores recorrerem ao currículo e interpreta-lo,
configurando práticas educativas voltadas à compreensão da realidade local e global e ao
fomento de hábitos e atitudes no que diz respeito ao uso racional da água.
O tratamento de temas ambientais sobre a água no(s) currículo(s) escolar(es) permite a inserção
de conceitos científicos e atividades diversificadas que possibilitam a discussão de atitudes,
valores e responsabilidades dos estudantes. O ensino do tema da água pode ser feito segundo
diferentes perspectivas. Uma das perspectivas têm como ponto de partida uma situação
problema a partir de um tema social, interrelacionando-o diretamente com o conhecimento
científico e tecnológico. Partindo da água na sociedade recorre-se aos conceitos científicos para
compreender a situação da problemática deste recurso. Com exemplos concretos e quotidianos
dos alunos, confrontam-se as opiniões, analisam-se criticamente as situações e as questões
políticas e de cidadania. Aos professores cabe o papel de questionar os alunos, elaborar projetos,
realizar trabalhos de campo. Deste modo os alunos que contextualizam o estudo da água, acabam
por desenvolver a capacidade de tomada de decisão perante problemas e a problemática sobre
este recurso natural e a procura de soluções sobre o mesmo. Este processo de desenvolver o
ensino da água apoia-se na ideia de que quanto mais o individuo assume uma postura ativa na
pesquisa de um tema/problema do seu interesse, tanto mais aprofunda a sua tomada de
consciência em torno da realidade (Freire, 1993).
A água sendo um recurso natural que faz parte do quotidiano das pessoas, gera uma situação de
constantes questões e discussões sobre o conhecimento e a realidade deste recurso. O tema água
como objeto de estudo, em torno de uma situação educativa agregadora, vai envolver o pensar e
o praticar, partindo de um estudo da realidade que abrange o social, o histórico, o científico e o
tecnológico permitindo uma partição mais significativa e dinâmica no processo ensinoaprendizagem. Este tema gerador atua como facilitador do processo de ensino aprendizagem, ao
ser de fundamental importância de sobrevivência para todo o ser vivo.
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5. A ÁGUA E O SEU ENSINO NA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA EM PORTUGAL
A água sendo um tema social relevante, integrado numa problemática de degradação ambiental,
é um tema aliciante que evidencia interpelações com a ciência, a tecnologia, a sociedade, que
pode propiciar condições para o desenvolvimento de atitudes responsáveis pelos alunos. É um
tema que pode desenvolver a articulação entre a teoria e a prática quotidiana e da realidade
concreta da vida dos nossos dias, preparando os jovens com habilidades cognitivas e sociais
fundamentais e permite-lhes uma melhor preparação para enfrentarem a realidade do
quotidiano.
Neste contexto, o tema da Água pode contribuir para o cumprimento da Lei de Bases do Sistema
Educativo Português, Lei nº 46/86 de 14 de Outubro com a sua última alteração pela Lei 85/2009
deà
à deà ágosto,à ueà isaà assegu a à u aà fo ação onde sejam equilibradamente
interrelacionados o saber, o saber fazer, a teoria e a prática, a cultura escolar e a cultura do
uotidia oà a tigoà º,à .à áoà í elà doà e si oà se u d io,à esteà isaà fo e ta à aà a uisiç oà eà
aplicação de um saber cada vez mais profundo assente no estudo, na reflexão crítica, na
o se aç oà eà aàe pe i e taç o à a tigoà º, àeà fo a à aàpa ti à daà ealidadeà o etaàdeà idaà
regional e nacional, e no apreço pelos valores permanentes da sociedade, em geral, e de cultura
portuguesa em particular, jovens interessados na resolução dos problemas do país e
sensibilizados para os problemas de comunidade internacional (ibidem, d). Estamos perante uma
Lei que privilegia uma formação de jovens assente na teoria e na prática, na cultura escolar e
quotidiana, da realidade concreta da vida regional e nacional e na sociedade portuguesa em geral,
nos seus problemas e da comunidade internacional.
A água que existe no planeta Terra e na sua atmosfera que a envolve é um tema que é tratado em
diversas disciplinas, nomeadamente, na disciplina de Geografia, quer ao nível do ensino básico,
quer ao nível do ensino secundário. Esta disciplina tem como uma das suas finalidades
p opo io a à aosà alu osà u aà fo aç oà ueà lhesà fa iliteà aà o p ee s oà daà es e te
interdependência dos problemas que afetam os territórios e as relações do Homem com o
ambiente, permitindo-lhes participar nas discussões relativas à organização do espaço e
desenvolver atitudes de solidariedade territorial, numa perspetiva de sustentabilidade àME,àDE“,à
p. .à Oà seuà papelà à oà deà dei a à oà alu oà des o i à oà u doà e à ueà i e os,à o à espe ialà
atenção para a globalização e as escalas local e nacional, deve enfocar criticamente a questão
a ie talà eà asà elaç esà so iedadeà atu eza à Ca al a ti, 1988, p.23), incentivando-se um
processo ensino-aprendizagem ativo. Busca-se um ensino mais ativo de modo a que os alunos
ganhem consciência do seu processo de aprendizagem. A Geografia, enquanto disciplina
educativa, ensina não apenas determinados saberes concretos e constitui-se como um
instrumento que permite conhecer o mundo em que vivemos, sobretudo no que se refere à sua
estrutura espacial e aos fenómenos que nele ocorrem. Assim, a Geografia escolar pode contribuir
para o desenvolvimento e problematização do tema água.
Entretanto em 2012 as Orientações Curriculares para os Ensinos, Básico e Secundário mudaram.
De acordo com Decreto-Lei 139/2012 de 5 de Julho o currículo para estes níveis de ensino,
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concretizam-se por planos de estudo (artigo 2, ponto à eà osà o he i e tosà eà apa idadesà aà
adquirir e desenvolver pelos alunos de cada nível e cada ciclo de ensino têm como referencia os
programas das disciplinas e áreas curriculares, bem como as metas curriculares a atingir por ano
de escolaridade e ciclo deà e si o à po toà .à Pa aà aà dis ipli aà deà Geog afiaà fo a à ela o adasà
metas curriculares para o Ensino Básico, mas ao nível do Ensino Secundário, o(s) programa(s)
ficaram inalterados. O tema da água não surge como tema aglutinador gerador do conhecimento.
Antes porém surge disseminado pelos diferentes domínios e subdomínios do ensino básico e dos
temas e subtemas do Ensino Secundário.
5.1. A água no Ensino Básico
A Água surge no Ensino Básico no 2º ciclo (5º e 6º ano de escolaridade), no programa de História
e Geografia de Portugal. O tema surge apenas no Domínio A Península Ibérica: Localização e
Quadro Natural, mais precisamente, no subdomínio relativo ao Quadro Natural desta península. É
pois objetivo que os alunos compreendam os elementos do clima, os fatores que interferem no
clima da Península Ibérica, a distribuição regional dos principais elementos do clima, a diversidade
climática da Península Ibérica. Não sendo o foco, a água é aqui um conteúdo abordado
indiretamente, mas é um elemento presente no clima ibérico e português. Ainda no 2º ciclo é
abordado quando se pretende que os alunos conheçam e compreendam os principais rios da
Península Ibérica, pois têm que os localizar, descrever as diferenças de caudal entre o norte e o
sul do país, definir bacias hidrográficas e redes hidrográficas e caracterizar de forma breve a rede
hidrográfica onde habitam. Não sendo o tema central, a água está presente no seu percurso à
superfície da terra e no território português.
Ao analisarmos os programas do 7º, 8º e 9º ano de escolaridade (3ºCiclo) verificamos que estes
são constituídos por 6 domínios, dois por cada ano de escolaridade, a saber: A Terra, Estudos e
Representações, o Meio Natural, População e Povoamento, Atividades Económicas, Contrastes de
Desenvolvimento, Riscos, Ambiente e Sociedade. Cada um destes domínios está subdividido em
subdomínios, e cada subdomínio em metas e descritores. Mais uma vez, e como já dissemos
anteriormente, o tema da água nunca é abordado como um tema abrangente, mas disseminado
pelos diferentes domínios, subdomínios, metas curriculares e descritores.
Assim, ao nível do 7º ano de escolaridade, a primeira menção ao tema surge no domínio Terra:
Estudos e Representações, no subdomínio, Localização dos diferentes elementos da superfície
terrestre, nomeadamente quando os alunos devem ser capazes de conhecer especificidades
físicas e humanas dos diferentes continentes, ou seja, os oceanos e os grandes rios mundiais.
Mas, é no domínio Meio Natural que a água está sempre presente. No subdomínio O Clima está
presente quando se pretende que os alunos compreendam o clima como resultado da influência
dos diferentes elementos atmosféricos, compreendam a variação da temperatura em função da
proximidade ou afastamento do oceano, compreendam os diferentes fenómenos de condensação
e sublimação, compreendam a distribuição da precipitação à superfície terrestre, compreendam a
influencia das massas de ar na variação da precipitação, a ação de fatores regionais na ocorrência
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de precipitação. Está presente quando se pretende que os alunos compreendam a importância da
representação gráfica da temperatura e precipitação na caracterização dos tipos de clima, nas
relações entre os tipos de clima e as diferentes formações vegetais nas regiões quentes,
temperadas e frias, nomeadamente, no clima e principais formações vegetais de Portugal.
Ainda no 7º ano de escolaridade básica seguem-se os subdomínios O relevo e A dinâmica de uma
bacia hidrográfica. Enquanto no primeiro a água é abordada enquanto agente erosivo e os alunos
devam compreender os agentes externos responsáveis pela formação das diferentes formas de
relevo, no segundo, pretende-se que os alunos compreendam conceitos relacionados com a
dinâmica de uma bacia hidrográfica em geral e das bacias hidrográficas portuguesas. Pretende-se
que os alunos distingam os conceitos de rede hidrográfica de bacia hidrográfica, distingam caudal
de regime fluvial, caracterizem os diferentes regimes fluviais (perenes, intermitentes e efémeros),
expliquem os fatores responsáveis pelos diferentes caudais e regimes fluviais, distingam leito
normal de leito de inundação/leito maior e de leito de estiagem/leito menor. É objetivo ainda que
os alunos compreendam a dinâmica de uma bacia hidrográfica, onde deverão ser capazes de
caracterizar o perfil longitudinal e transversal de um rio, identifiquem os diferentes secções de um
rio, relacionem as características das diferentes secções de um rio com os processos de
erosão/acumulação predominantes, localizem as principais bacias hidrográficas em Portugal e
expliquem a variação espacial e temporal do caudal dos rios portugueses como resultante da
interação entre fatores naturais e antrópicos. Já no final do 7º ano de escolaridade está previsto
que os alunos abordem o subdomínio A dinâmica do litoral. Se bem que o foco esteja noutros
conceitos, a água dos oceanos e dos mares é o agente modelador da linha de costa, a nível
mundial e em Portugal. Estuda-se a água que circula entre a atmosfera e a superfície terrestre e o
seu escoamento superficial das linhas de água até aos oceanos e mares.
Ao nível do 8º ano de escolaridade, retoma-se o tema da água, no subdomínio A Pesca. Aqui a
água dos oceanos é o foco, em especial quando se pretende que os alunos compreendam a
importância do oceano como fonte de recursos, em especial, os alimentares e o oceano como
património natural, e a problematização da sua importância da preservação ambiental, o seu
potencial económico e alargamento da dimensão do nosso território.
Finalmente, quando se analisam as metas curriculares do 9º ano, o tema da água parece ser
tratado de forma encoberta, em especial no Domínio Contrastes de Desenvolvimento quando se
abordam os subdomínios em que se questiona o diferente grau de desenvolvimento dos países do
mundo e a interdependência entre espaços com diferentes níveis de desenvolvimento. A água,
em especial no que diz respeito à sua escassez, à poluição e salubridade, é estudada enquanto
obstáculo natural ao desenvolvimento, já que a água potável é um elemento de primordial
importância. Mas é no domínio, Riscos, Ambiente e Sociedade que a água tem maior tratamento.
Está associada aos riscos naturais quando os alunos têm que compreender a importância dos
furacões, dos tornados, das secas, e das vagas de frio e as ondas de calor, das cheias e
inundações, os movimentos de vertente e avalanches como risco naturais com influência sobre o
meio e a sociedade. Está associada aos riscos mistos, quando os alunos têm que estudar a
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poluição atmosférica e compreender a sua influencia na formação do smog e das chuvas ácidas,
no ozono e efeito de estufa, compreender a importância da hidrosfera no sistema terrestre.
5.2. A água no ensino secundário
No que ao ensino secundário diz respeito, e relativamente ao programa de Geografia A, a água é
focada essencialmente no tema Os Recursos Naturais de que a população dispõe: usos, limites e
potencialidades, nomeadamente, no subtema Os Recursos Hídricos. Tendo como base de
referência o território Nacional, A especificidade do clima português, As disponibilidades hídricas,
superficiais e subterrâneas, e A gestão dos recursos hídricos são o foco de estudo.
Pretende-se que os alunos reconheçam o papel do ciclo hidrológico na manutenção do equilíbrio
da Terra, conheçam a circulação geral da atmosfera na zona temperada do Hemisfério Norte,
relacionem a variabilidade da precipitação com a deslocação, em latitude das cinturas de altas e
baixas pressões, analisem as situações meteorológicas que mais frequentemente afetam o estado
de tempo em Portugal, expliquem os tipos de precipitação mais frequentes em Portugal,
relacionem a variação de precipitação com a altitude e a disposição do relevo, caracterizem o
clima de Portugal Continental e Insular, relacionem as disponibilidades hídricas com a quantidade
e o tipo de precipitação. Os alunos devem ainda caracterizar a rede hidrológica, relacionar o
regime dos cursos de água com a irregularidade da precipitação, conhecer os fatores que
interferem na variação do caudal dos cursos de água, equacionar a necessidade de
armazenamento das águas superficiais, conhecer os fatores que condicionam a produtividade
aquífera, reconhecer que as atividades humanas interferem na quantidade e qualidade das águas,
equacionar os riscos de gestão dos recursos hídricos, debater medidas conducentes ao controlo
da quantidade e qualidade das águas e debater a importância do ordenamento das albufeiras e
das bacias hidrográficas.
Segundo a dimanação do Ministério da Educação o tratamento do subtema Os Recursos Hídricos
de eà p i ilegia à u aà a ordagem que evidencie a importância da água como componente
essencial dos sistemas naturais e como recurso insubstituível na quase totalidade das atividades
humanas e deve centrar-se na análise das disponibilidades hídricas em Portugal e dos problemas
rela io adosà o à aà suaà utilizaç o à ME- DES, 2001, p. 36). Salienta-se ainda que é importante
ueà asà ese asà futu asà deà guaà depe de ,à po à u à lado,à daà apa idadeà pa aà o se a ,à
reutilizar e racionalizar a sua utilização e, portanto, de cooperação internacional, no sentido de
u aàgest oàdeài teg aç oàdesteà e u soàfi itoàeà ul e el à ibidem). Continuando a reportar-nos
ao programa de Geografia A, dentro de outras sugestões de níveis de abordagem é importante a
compreensão das razões da variabilidade estacional da precipitação, nomeadamente, que se
estabeleça as relações da precipitação e outros elementos climáticos, se inventarie a água
superficial e subterrânea existente em Portugal, afim de averiguar as disponibilidades hídricas
portuguesas refletindo sobre as diferentes disponibilidades hídricas dessas bacias. É ainda
importante que se faça a reflexão sobre a irregularidade do regime dos rios portugueses,
procurando analisar a interferência dos fatores físicos e humanos nas variações dos caudais, afim
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de equacionar os problemas do uso das reservas hídricas. Os lagos, as lagoas, as albufeiras de
Portugal devem ser estudadas, assim como as águas subterrâneas, nomeadamente os aquíferos
do baixo Tejo, as águas cársicas e as águas minerais. Águas minerais que são estudadas também
no tema Recursos do Subsolo quando se pretende que os alunos reconheçam a necessidade de
valorizar este recurso endógeno, e reconheçam a importância das termas no desenvolvimento de
atividades de turismo e lazer. Voltando ao tema Recursos Hídricos ài po ta teà efleti àso eàosà
problemas que podem colocar em risco as nossas disponibilidades hídricas, nomeadamente a
poluição, a eutrofização, a salinização e a desflorestação; por outro lado, deve-se problematizar a
distribuição da água, o custo, a qualidade, o avanço técnico e a organização administrativa das
redes de abastecimento de água existentes em Portugal, não esquecendo os problemas que se
olo a à à e a uaç oà dasà guasà usadas à ibidem, p. 37). A importância dos planos de
ordenamento de albufeiras de águas públicas (POA) e os planos de bacia (POBH) precisam de ser
abordadas, mas a potencialização deste importante recurso natural implica o controlo
quantitativo e qualitativo da água. Portanto é fundamental debater as estratégias conducentes à
racionalização dos consumos, ao tratamento e reutilização da água.
À semelhança do que acontece no Ensino Básico, a água dos oceanos é também estudada no
Ensino Secundário, no subtema os Recursos Marítimos. É importante que os alunos
compreendam queà oà espaçoà a íti oà à u à siste aà o ple oà eà di
i o,à e à ueà osà fato esà
atu aisàeàhu a osàseài te liga ME-DES, p.39). Insiste-se na potencialização do uso do mar, o
que implica que não basta conhecer, mas é necessário gerir, preservar e controlar, evidenciandose a proteção dos recursos marinhos e, portanto, da água dos oceanos.
A água não volta a ser objeto de estudo no Ensino Secundário, senão no ponto do programa de
Geografia C, que foca A (re)emergência dos conflitos regionais e dos fatores potencialmente
ge ado esà deà te s esà eà o flitos.à Oà po toà aà se à a o dadoà à asà gue asà daà gua à eà oà í elà deà
abordagem a privilegiar deve apontar para a gestão dos recursos comuns.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A água fonte de vida no planeta emerge em várias temáticas das orientações curriculares do
ensino básico e secundário, na disciplina de Geografia. A abordagem que se privilegia não se
reporta ao tema aglutinador, gerador de conhecimento, onde os conteúdos científicos,
tecnológicos e sociais se interligam numa perspectiva interdisciplinar. Antes, porém, o tema da
água encontra-se disseminado por disciplinas. Tendo a geografia escolar a finalidade de não
ensinar apenas determinados saberes concretos, mas constituir-se como um instrumento que
permite conhecer o mundo em que vivemos, a sua estrutura espacial e os fenómenos que nele
ocorrem, a água tem um lugar privilegiado. De facto, o tema está disseminado no Ensino Básico e
Secundário imbricado noutros temas, mas onde a sua ação na superfície terrestre é fundamental.
Está presente no 2º ciclo, na disciplina de História e Geografia de Portugal, quando se estuda o
Quadro Natural da Península Ibérica, assim como os seus principais rios e bacias hidrográficas. O
Meio Natural, do mundo e de Portugal, no que diz respeito ao Clima, ao Relevo, a dinâmica de
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TERRITÓRIOS DE ÁGUA | WATER TERRITORIES
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uma bacia hidrográfica e do litoral são abordados já, quando a disciplina é autónoma no 3º ciclo.
A água é fundamentalmente focada como elemento erosivo e modelador da paisagem e da
superfície terrestre. Estuda-se a água que circula entre a atmosfera e a superfície terrestre e o seu
escoamento superficial, das linhas de água até aos oceanos e mares. No Ensino Básico é ao nível
do 9º ano que a água volta à ribalta no Domínio Riscos, Ambiente e Sociedade. Enquanto se
abordam Os Riscos Naturais e Mistos estudam-se fenómenos onde a água está presente, quer no
seu estado líquido, sólido e gasoso, ou seja, a hidrosfera no sistema terrestre.
Tendo o território português como foco de estudo, estuda-se a água enquanto elemento fulcral
do subtema Os Recursos Hídricos. É neste tema do programa que se reconhece o papel do ciclo
hidrológico no equilíbrio da Terra, se estuda a circulação atmosférica, as situações meteorológicas
que afetam o estado de tempo em Portugal, os tipos e variações de precipitação no país. É neste
tema que se percepciona as disponibilidades hídricas, os cursos de água e seu caudal, as
necessidades de armazenar as águas superficiais e a produtividade aquífera. Finalmente,
equacionam-se os riscos de gestão dos recursos hídricos, as atividades humanas que interferem
na quantidade e qualidade da(s) água(s) e se debatem medidas conducentes ao seu controlo e do
ordenamento de albufeiras e bacias hidrográficas.
Com os programas e orientações curriculares estabelecidos os alunos podem adquirir
conhecimentos, procedimentos e atitudes sobre a água, com o fim de compreender e vir a
intervir na realidade, perceber e ter uma consciência sobre a sua existência no nosso planeta, nos
seus diversos estados, na sua distribuição e ação na superfície terrestre, tomar consciência, do
seu uso, da sua escassez, na sua conservação e preservação. O papel do professor é de suma
importância ao contribuir para a formação dos alunos com práticas educativas voltadas à
compreensão da realidade local e global e o fomento de hábitos e atitudes no que diz respeito ao
uso racional da água. Podem, assim, desenvolver um pensamento reflexivo sobre uma promoção
de gestão racional da água e consequentemente do seu desenvolvimento sustentável.
REFERÊNCIAS
Decreto-Lei 139/2012 de 5 de Julho,
Freire, P. (1993). Política e educação. São Paulo: Cortez.
Lei de Bases do Sistema Educativo Português, Lei nº 46/86 de 14 de Outubro.
Lei 85/2009 de 27 de Agosto.
Martins, O; Alves, M L; Brazão, M M (2001) - Programa de Geografia A. Ministério ad Educação.
Departamento do Ensino Secundário. Lisboa.
Martins, O; Alves, M L; Brazão, M M (2002) - Programa de Geografia C. Ministério ad Educação.
Departamento do Ensino Secundário. Lisboa.
Nunes, A; Campar, A; Ribeiro, A I (2013) - Metas Curriculares 2º ciclo do Ensino Básico. História e Geografia
de Portugal. Ministério da Educação e Ciência. Lisboa.
Nunes, A; Campar, A; Nolasco, C (2013) - Metas Curriculares 3º ciclo do Ensino Básico Geografia. Ministério
da Educação. Lisboa.
ONU – Declaração Universal dos Direitos da Água. URL: www. http://search.un.org [acedido a 22-2-2016].
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