Papers by Maria da Conceição Francisca Pires
Topoi. Revista de História, 2019
A proposta deste artigo é examinar a produção quadrinística da cartunista Chiquinha, pontuando de... more A proposta deste artigo é examinar a produção quadrinística da cartunista Chiquinha, pontuando de que maneira pautas importantes dos movimentos feministas estão presentes no seu trabalho. A partir da análise dos autorretratos produzidos pela cartunista e do uso do estilo grotesco em seus desenhos, analisaremos como a cartunista produz uma crítica ao controle político sobre o corpo feminino, as formas essencializadas de compreensão dos homens e mulheres e aos padrões normativos impostos às mulheres, temas importantes para a crítica feminista. Com essa abordagem desejamos colocar em destaque o humor produzido por mulheres, para mulheres e com um direcionamento feminista, ainda carentes de um espaço significativo no campo da História Cultural do Humor.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Topoi (Rio de Janeiro), 2019
RESUMO A proposta deste artigo é examinar a produção quadrinística da cartunista Chiquinha, pontu... more RESUMO A proposta deste artigo é examinar a produção quadrinística da cartunista Chiquinha, pontuando de que maneira pautas importantes dos movimentos feministas estão presentes no seu trabalho. A partir da análise dos autorretratos produzidos pela cartunista e do uso do estilo grotesco em seus desenhos, analisaremos como a cartunista produz uma crítica ao controle político sobre o corpo feminino, as formas essencializadas de compreensão dos homens e mulheres e aos padrões normativos impostos às mulheres, temas importantes para a crítica feminista. Com essa abordagem desejamos colocar em destaque o humor produzido por mulheres, para mulheres e com um direcionamento feminista, ainda carentes de um espaço significativo no campo da História Cultural do Humor.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Tempo e Argumento, 2020
O artigo versa sobre como a defesa da interrupção voluntária da gravidez se tornou um tema abraça... more O artigo versa sobre como a defesa da interrupção voluntária da gravidez se tornou um tema abraçado por cartunistas e quadrinistas contemporâneas que se mostram sintonizadas com as demandas feministas, centrando o enfoque na série “Dicas do Abortinho”, criada pela cartunista Fabiane Langona. Na primeira parte do texto, apresento de forma breve três trabalhos pontuais que, com abordagens distintas, discutem tabus, mitos e os riscos inerentes à prática do aborto clandestino: a narrativa autobiográfica em forma de HQ desenhada pela cartunista Cynthia B, publicada na revista Piauí, em 2014; o romance gráfico produzido em 2015, pela artista Leah Hayes; e a reportagem gráfica, escrita em 2016 pela jornalista Joyce Gomes e pela quadrinista Helô D’Angelo, autora dos desenhos. Na segunda parte, analiso especificamente o personagem “Abortinho”, colocando em relevo as estratégias visuais e discursivas empregadas pela cartunista para tratar desse tema como um problema social e político, ainda que tenha gerado uma significativa hostilidade entre leitores e leitoras. Entendo que a reação à série “Abortinho” se deu menos pelo impacto visual que a série produz sobre seus leitores, do que pela densidade que o tema “aborto” carrega, afinal a defesa dos direitos ao corpo e à liberação do aborto consistem nos maiores desafios enfrentados pelos feminismos contemporâneos.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Anos 90 Revista do Programa de Pos graduação em Historia, 2021
O artigo examina a produção gráfica das quadrinistas Samie Carvalho, criadora de Sasha, a leoa de... more O artigo examina a produção gráfica das quadrinistas Samie Carvalho, criadora de Sasha, a leoa de juba, e Alice Pereira, autora dos quadrinhos Pequenas Felicidades Trans. A proposta é pontuar como tais quadrinhos foram empregados como instrumento artístico para abordar e romper com estereótipos, tabus e estigmas sobre transexualidade. Interessa assinalar como, através da exposição dos dilemas subjetivos e preconceitos vividos e da construção de uma autorrepresentação, tais narrativas disputam espaço e legitimidade com as narrativas hegemônicas, ao mesmo tempo em que contribuem para a formação de um pensamento crítico e compreensivo sobre os temas abordados.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
REVISTA DE LA RIHALC, 2021
Mujeres, Historietas y Humor Gráfico: La obra de autoras contemporáneas en la cultura masiva de A... more Mujeres, Historietas y Humor Gráfico: La obra de autoras contemporáneas en la cultura masiva de América Latina
Fundamentación: En los últimos años las ciencias sociales han vuelto a prestar atención a dos objetos culturales, la historieta y el humor gráfico, soslayados durante varias décadas. En efecto, si durante los decenios 1960-1970 desde la semiología, la sociología y los estudios sobre la cultura y la comunicación de masas se les dedicó a las llamadas "narrativas dibujadas" o "narrativas graficas" una atención productiva en términos de corrientes y enfoques analíticos, esta preocupación se replegó durante la siguiente etapa (1980-2000) hacia distintas zonas del periodismo de opinión, la crítica de medios y la divulgación cultural. Sin embargo, en los años recientes y trazando un mapeo general de la región, las investigaciones académicas han contribuido con nuevos aportes a un área interdisciplinaria de trabajo constituida por las ciencias sociales, los estudios visuales y la historia cultural. Una de las novedades más importantes es la irrupción de mujeres tanto en la academia como en los campos del humor gráfico y la historieta, territorios de la cultura masiva que, en términos históricos, han sido ganados mayoritariamente por los hombres en toda América Latina. Sin embargo, esta situación se vio trastocada en los años ochenta del siglo XX y en esta última década del siglo XXI cuando varias mujeres profesionalizadas ingresaron al mercado especializado del sector y a distintos medios culturales y de prensa diaria. Estamos ante un fenómeno (el ingreso de las mujeres en el ámbito de la producción de humor gráfico e historieta) relativamente reciente si entendemos que ambos lenguajes en su versión moderna y masiva tienen poco más de cien años de existencia. Este dossier propone reunir con una perspectiva interdisciplinaria avances de investigación empíricos y teóricos que aborden el lugar de la mujer en la producción de bienes simbólicos destinados al mercado masivo en América Latina a partir del caso del humor gráfico y la historieta, así como estudios que enfoquen trayectorias, producciones, publicaciones y prácticas realizadas por mujeres durante la segunda mitad del siglo XX hasta la época contamporánea. Para su realización pensamos en colaboradorxs que puedan poner en contacto y tensión de manera creativa estas dimensiones múltiples de un debate aún en construcción y que merece, en consecuencia, una atención particular y emplazada en contextos históricos y regionales específicos.
https://revistas.unc.edu.ar/index.php/RIHALC
Bookmarks Related papers MentionsView impact
ArtCultura Revista de Historia, 2019
O artigo chama a atenção para o humor gráfico de mulheres cartunistas no Brasil, centrando o enfo... more O artigo chama a atenção para o humor gráfico de mulheres cartunistas no Brasil, centrando o enfoque na produção da cartunista Fabiane Langona, que se assina como Chiquinha. O objetivo é discutir como seu trabalho comporta novas nuances que colocam em suspensão categorias e normas consideradas estáveis e permanentes, revigorando, desse modo, o debate contemporâneo desenvolvido pelos grupos feministas. Com tal abordagem pretende-se explorar o potencial crítico e subversivo do humor gráfico com enfoque feminista, assinalando o empenho em expressar uma crítica e problematização dos padrões normativos impostos às mulheres, ao mesmo tempo em que lança luz sobre as plurais e complexas redes de poder existentes e as suas distintas formas de manifestação.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Historia Unesp, 2012
Resumo: O artigo analisa o personagem Zeferino Ribamar das Mercês, criada pelo caricaturista Hen... more Resumo: O artigo analisa o personagem Zeferino Ribamar das Mercês, criada pelo caricaturista Henrique de Souza Filho durante os anos 1970, explorando a representação do sujeito revolucionário proposta pelo autor. No intuito de demonstrar o caráter político e crítico da produção humorística de Henfil, serão explorados os recursos visuais e discursivos empregados, bem como as temáticas abordadas por esse personagem. Palavras-chave: ditadura, humor, cultura.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Dominios da Imagem, 2013
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Tempo e Argumento, 2016
Entrevista com o Pesquisador Oscar Steimberg publicada no Dossiê Humor e Politica, na Revista Tem... more Entrevista com o Pesquisador Oscar Steimberg publicada no Dossiê Humor e Politica, na Revista Tempo e Argumento
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Educação e Sociedade, 2014
RESUMO: A partir das contribuições fi losófi cas sobre o cinema e sua in-terferência na construçã... more RESUMO: A partir das contribuições fi losófi cas sobre o cinema e sua in-terferência na construção de imaginários sociais coletivos, buscamos nesse artigo desenvolver uma refl exão sobre o uso didático do cinema. A partir da constatação da necessidade do desenvolvimento de uma análise visual crí-tica das imagens, discutimos as possibilidades existentes para a efetivação dessa mirada crítica e como esta pode contribuir de forma signifi cativa para a promoção de uma ação pedagógica antenada com as questões referentes ao sujeito contemporâneo e suas subjetivações. Palavras-chave: Educação. Cinema. Análise visual crítica. Imagens. Imaginário.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Topoi, 2019
A proposta deste artigo é examinar a produção quadrinística da cartunista Chiquinha, pon-tuando d... more A proposta deste artigo é examinar a produção quadrinística da cartunista Chiquinha, pon-tuando de que maneira pautas importantes dos movimentos feministas estão presentes no seu trabalho. A partir da análise dos autorretratos produzidos pela cartunista e do uso do estilo grotesco em seus desenhos, analisaremos como a cartunista produz uma crítica ao controle político sobre o corpo feminino, as formas essencializadas de compreensão dos ho-mens e mulheres e aos padrões normativos impostos às mulheres, temas importantes para a crítica feminista. Com essa abordagem desejamos colocar em destaque o humor produzido por mulheres, para mulheres e com um direcionamento feminista, ainda carentes de um espaço signifi cativo no campo da História Cultural do Humor.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Dominios da Imagem, 2010
Resumo: O artigo examina as representações humorísticas sobre a guerra do Paraguai produzidas pel... more Resumo: O artigo examina as representações humorísticas sobre a guerra do Paraguai produzidas pelo caricaturista italiano Ângelo Agostini (1843-1910) e publicadas nas revistas Diabo Coxo (1864-1865) e Cabrião (1866-1867). A análise contempla as disputas simbólicas e ideológicas que se efetivaram através das estampas de Agostini. Com isso pretendo assinalar os recursos visuais e discursivos acionados pelo caricaturista para representar a negação das imagens oficiais acerca da guerra e a batalha de símbolos e alegorias que se desenvolveu entre a criação humorística e a memória oficial promovida pelo Estado Imperial.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Ciências Sociais Unisinos, 2016
Resumo Com o aporte teórico da história cultural e dos estudos sobre cultura visual, o artigo apr... more Resumo Com o aporte teórico da história cultural e dos estudos sobre cultura visual, o artigo apresenta uma análise sobre como os elementos da memória coletiva são recuperados nas práticas culturais do Congado de Airões/MG, através dos seus artefatos visuais e simbólicos. Através da análise empírica, interessou-nos verificar como a associação entre práticas culturais e memória colabora para que se desenvolva no interior do grupo um propósito de afirmação e propagação identitária, assumindo um caráter de resistência sociocultural. Palavras chave: Cultura visual. Memória. Identidade. Congado.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Ciências Sociais Unisinos, 2016
A partir dos referenciais de Barthes (1980), Benjamin (1996), Bourdieu (1979) e Halbwachs (1990),... more A partir dos referenciais de Barthes (1980), Benjamin (1996), Bourdieu (1979) e Halbwachs (1990), propomos discutir os elementos que favoreceram que as fotografias “Mãe Migrante” e “A Morte do Miliciano”, produzidas por Dorothea Lange (1936) e Robert Capa (1936), respectivamente, tenham se incorporado a um imaginário coletivo, adquirindo o caráter de marco referencial de uma determinada realidade histórica. Entendemos que tais imagens têm em comum a relação que estabeleceram com o arquivo de memórias e experiências das sociedades retratadas construindo, para este público, uma narrativa visual sobre a experiência vivida e influenciando suas dinâmicas sociais e políticas na esfera pública, bem como favoreceram uma reflexão profunda sobre o ato fotográfico, no que tange à sua feitura técnica e ao seu caráter político.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Historia da Historiografia, 2012
Resenha do Livro História cultural: ensaios sobre linguagens, identidades e práticas de poder
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista de Historia UNESP, 2014
Resumo: Neste artigo discutem-se as transformações no humor gráfico contemporâneo a partir da seg... more Resumo: Neste artigo discutem-se as transformações no humor gráfico contemporâneo a partir da segunda metade do século XX, com ênfase nos recursos subjetivos e ideológicos acionados na atualidade para garantir sua expansão e consolidação em diferentes plataformas midiáticas. A partir de uma abordagem hermenêutica assinala-se o atual recurso a uma racionalidade cínica fomentadora de um caráter derrisório que despreza a alteridade como elemento fulcral para a sociedade contemporânea. Finalmente, propõe-se uma reflexão sobre o caráter ideológico presente no humor derrisório gestado a partir dessa associação com a razão cínica, e defendemos a premissa de que essa combinação incide de forma contundente na reiteração e legitimação de práticas de poder excludentes. Palavras-chave: razão cínica; poder; humor.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Dialogos, 2014
Resumo. O artigo consiste numa reflexão teórica sobre as possibilidades que emergem da interseção... more Resumo. O artigo consiste numa reflexão teórica sobre as possibilidades que emergem da interseção entre as categorias conceituais "cultura política" e "cultura visual" no interior dos estudos históricos. Com base nas discussões conceituais desenvolvidas pretende-se discutir como o exame dos elementos visuais produzidos por determinados grupos sociais e políticos oferece condições para dar visibilidade às suas práticas, sensibilidades, valores, representações e referências simbólicas, bem como proporciona condições para tornar compreensíveis as culturas políticas dos mesmos. Palavras-chave: História; Estudos visuais; Cultura política. Political culture and visual culture: theoretical and methodological approaches Abstract. Current paper comprises a theoretical investigation on the possibilities that emerge from the intersection between the conceptual categories "political culture" and "visual culture" in historical studies. Based on the conceptual discussions developed, a discussion ensues on the manner an examination of the visual elements produced by certain social and political groups provides the conditions to give visibility to their practice, sensitiveness, values, representations and symbolic references, and offers conditions to make understandable their cultural policies.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Maracanam, 2016
Resumo: Este artigo tem como objeto central de análise o personagem Bob Cuspe, criado pelo cartun... more Resumo: Este artigo tem como objeto central de análise o personagem Bob Cuspe, criado pelo cartunista Angeli nos anos 1980. A proposta é analisar suas ações, modos de viver e conviver nos subterrâneos de uma grande cidade como contracondutas, ou seja, formas de resistências microscópicas, que, embora se apresentem como críticas, não se orientam por uma lógica dialética e não têm o objetivo de instituir um novo modelo político, econômico ou social. Na abordagem proposta Bob Cuspe como outros personagens criados por Angeli são pensados como pequenos pontos de instabilidade que, se não destituem os dispositivos de controle social e político, contribuem para a sua desestabilização. Palavras-chave: Bob Cuspe; Underground; Angeli; Quadrinhos. Abstract: This article centers on Bob Cuspe, a character created by cartoonist Angeli in the 80s. We analyze his actions and way of life in the underground of a big city as counterconducts, microscopic forms of resistance that present themselves as criticism but which are not tuned to a dialectical logic, and do not intend to impose a new political, economic or social model. In our approach, Bob Cuspe, together with other characters created by Angeli, are tiny dots of instability that do not depose the mechanisms of social and political control, but still contribute to their destabilization.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Tempo e Argumento, 2017
Bob Cuspe: resistências microscópicas, contracondutas e a potência do "não" nos quadrinhos underg... more Bob Cuspe: resistências microscópicas, contracondutas e a potência do "não" nos quadrinhos underground de Angeli Resumo O artigo analisa o personagem Bob Cuspe, criado pelo cartunista Angeli, à luz do conceito de "contracondutas", ou seja, como formas inovadoras de resistência política que se fundam na desmobilização das redes de poder e de seus representantes. A partir do exame do personagem-especificamente as características demarcadas na história inaugural-, e das referências discursivas aplicadas para lhe dar sentido, intenta-se assinalar como o seu modo de vida expressa novas formas de resistência contemporâneas, na medida em que constitui um novo mundo, com regras próprias de convívio e de estar junto e, ao mesmo tempo, mantém presente uma condição crítica. Com essa análise, pretende-se refutar o argumento, frequente em estudos existentes sobre o mesmo, de que o personagem manifesta uma condição alienada do contexto social e político no qual está inserido. Finalmente, defende-se a premissa de que a revista Chiclete com Banana, onde foram veiculadas as histórias de Bob Cuspe, foi um espaço criado para reverberar um humor assumidamente melancólico e niilista, que não se identifica com as intenções e/ou utopias revolucionárias da geração anterior de artistas, políticos e intelectuais, e que se torna representativa de grande parte da juventude brasileira que se formou silenciada e sob o impacto do medo promovido pelo terror do estado ditatorial.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Papers by Maria da Conceição Francisca Pires
Fundamentación: En los últimos años las ciencias sociales han vuelto a prestar atención a dos objetos culturales, la historieta y el humor gráfico, soslayados durante varias décadas. En efecto, si durante los decenios 1960-1970 desde la semiología, la sociología y los estudios sobre la cultura y la comunicación de masas se les dedicó a las llamadas "narrativas dibujadas" o "narrativas graficas" una atención productiva en términos de corrientes y enfoques analíticos, esta preocupación se replegó durante la siguiente etapa (1980-2000) hacia distintas zonas del periodismo de opinión, la crítica de medios y la divulgación cultural. Sin embargo, en los años recientes y trazando un mapeo general de la región, las investigaciones académicas han contribuido con nuevos aportes a un área interdisciplinaria de trabajo constituida por las ciencias sociales, los estudios visuales y la historia cultural. Una de las novedades más importantes es la irrupción de mujeres tanto en la academia como en los campos del humor gráfico y la historieta, territorios de la cultura masiva que, en términos históricos, han sido ganados mayoritariamente por los hombres en toda América Latina. Sin embargo, esta situación se vio trastocada en los años ochenta del siglo XX y en esta última década del siglo XXI cuando varias mujeres profesionalizadas ingresaron al mercado especializado del sector y a distintos medios culturales y de prensa diaria. Estamos ante un fenómeno (el ingreso de las mujeres en el ámbito de la producción de humor gráfico e historieta) relativamente reciente si entendemos que ambos lenguajes en su versión moderna y masiva tienen poco más de cien años de existencia. Este dossier propone reunir con una perspectiva interdisciplinaria avances de investigación empíricos y teóricos que aborden el lugar de la mujer en la producción de bienes simbólicos destinados al mercado masivo en América Latina a partir del caso del humor gráfico y la historieta, así como estudios que enfoquen trayectorias, producciones, publicaciones y prácticas realizadas por mujeres durante la segunda mitad del siglo XX hasta la época contamporánea. Para su realización pensamos en colaboradorxs que puedan poner en contacto y tensión de manera creativa estas dimensiones múltiples de un debate aún en construcción y que merece, en consecuencia, una atención particular y emplazada en contextos históricos y regionales específicos.
https://revistas.unc.edu.ar/index.php/RIHALC
Fundamentación: En los últimos años las ciencias sociales han vuelto a prestar atención a dos objetos culturales, la historieta y el humor gráfico, soslayados durante varias décadas. En efecto, si durante los decenios 1960-1970 desde la semiología, la sociología y los estudios sobre la cultura y la comunicación de masas se les dedicó a las llamadas "narrativas dibujadas" o "narrativas graficas" una atención productiva en términos de corrientes y enfoques analíticos, esta preocupación se replegó durante la siguiente etapa (1980-2000) hacia distintas zonas del periodismo de opinión, la crítica de medios y la divulgación cultural. Sin embargo, en los años recientes y trazando un mapeo general de la región, las investigaciones académicas han contribuido con nuevos aportes a un área interdisciplinaria de trabajo constituida por las ciencias sociales, los estudios visuales y la historia cultural. Una de las novedades más importantes es la irrupción de mujeres tanto en la academia como en los campos del humor gráfico y la historieta, territorios de la cultura masiva que, en términos históricos, han sido ganados mayoritariamente por los hombres en toda América Latina. Sin embargo, esta situación se vio trastocada en los años ochenta del siglo XX y en esta última década del siglo XXI cuando varias mujeres profesionalizadas ingresaron al mercado especializado del sector y a distintos medios culturales y de prensa diaria. Estamos ante un fenómeno (el ingreso de las mujeres en el ámbito de la producción de humor gráfico e historieta) relativamente reciente si entendemos que ambos lenguajes en su versión moderna y masiva tienen poco más de cien años de existencia. Este dossier propone reunir con una perspectiva interdisciplinaria avances de investigación empíricos y teóricos que aborden el lugar de la mujer en la producción de bienes simbólicos destinados al mercado masivo en América Latina a partir del caso del humor gráfico y la historieta, así como estudios que enfoquen trayectorias, producciones, publicaciones y prácticas realizadas por mujeres durante la segunda mitad del siglo XX hasta la época contamporánea. Para su realización pensamos en colaboradorxs que puedan poner en contacto y tensión de manera creativa estas dimensiones múltiples de un debate aún en construcción y que merece, en consecuencia, una atención particular y emplazada en contextos históricos y regionales específicos.
https://revistas.unc.edu.ar/index.php/RIHALC