Papers by Thiago A L V E S D E S O U Z A Thiagson
Revista Sikudhani, 2021
Texto que reflete sobre a complexidade como requisito para legitimação estética e sobre ídolos mu... more Texto que reflete sobre a complexidade como requisito para legitimação estética e sobre ídolos musicais inquestionaveis e intocáveis da branquitude.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Mangue Scientífico, 2022
Texto para a Revista Mangue Scientífico, Ano 1, Número 1. Fevereiro 2022
Campinas/2022. Editora M... more Texto para a Revista Mangue Scientífico, Ano 1, Número 1. Fevereiro 2022
Campinas/2022. Editora Maracaxá
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Tradução do texto Juilliard Must Modernize, or it Will Disappear de Emma Sutton-Williams publicad... more Tradução do texto Juilliard Must Modernize, or it Will Disappear de Emma Sutton-Williams publicado em 08 de março de 2021 na revista Rolling Stones.
Uma violinista formada em Juilliard argumenta que uma educação mais inovadora em conservatórios de música poderia reverter o declínio da música clássica em relação à cultura pop.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Anppom, 2020
Resumo. O estudo musicológico de um gênero musical como o Funk traz muitas questões sobre a própr... more Resumo. O estudo musicológico de um gênero musical como o Funk traz muitas questões sobre a própria Musicologia. A partir de algumas ideias expostas por Philip Tagg (1994) a respeito das instituições musicais, este artigo traz um estudo de campo e um breve trabalho análitico de funks tocados no Baile da DZ7 em Paraisópolis em janeiro de 2020, portanto, um mês após a morte de 9 jovens na operação policial nesta favela. Palavras-chave. Análise musical. baile da DZ7. etnomusicologia. funk. Musicologia. Abstract. The musicological study of a musical genre such as Funk raises many questions about Musicology itself. Based on some ideas exposed by Philip Tagg (1994) about musical institutions, this article brings a field research and a brief analytical work of funks played at the Baile da DZ7 in Paraisópolis in January 2020, therefore, one month after the death of 9 young people in the police operation in this favela. Keywords. Baile da DZ7. ethnomusicology. funk. musical analysis. musicology. 1. Introdução O Funk não precisa da Musicologia. A Musicologia é que precisa do Funk. Antes de detalhar esta afirmação, pensemos na universidade como um espaço de disputas políticas. Cada país, área do conhecimento e circunstância histórica terá suas peculiaridades e com isto em mente, pensemos no ambiente acadêmico como um lugar de enfrentamento de grupos cujo objetivo é alcançar alguma forma de poder, por menor que possa ser este poder: uma verba, um cargo, uma publicação, o simples direito à fala ou o direito a contar a "versão oficial" dos fatos. Olhemos agora para este fenômeno na grande área da Música. Philip Tagg (1944), musicólogo britânico especialista nos estudos em Música Popular, discorrendo sobre o ambiente musicológico no artigo The Urgent Reform of Musical Theory [ A Urgente Reforma da Teoria Musical ] de 2015, faz uma comparação entre o meio musicológico tradicional-que chama de musicological reagarde-e um feudo que, na luta para proteger suas velhas concepções estruturalistas e seus empregos, barra profissionais questionadores e acolhe os 1
Bookmarks Related papers MentionsView impact
16 MUSIMID, 2020
Resumo Trazendo noções dos estudos dos subalternizados (SPIVAK, 2010) para o campo sonoro/musical... more Resumo Trazendo noções dos estudos dos subalternizados (SPIVAK, 2010) para o campo sonoro/musical, este artigo relata a experiência sonora nas comunidades de São Paulo e nos bailes de rua através da voz de quem realmente vivencia cotidianamente este ambiente social e sonoro. O texto traz a descrição da experiência de Thiago Torres (conhecido como Chavoso da USP), morador de periferia, ativista de movimentos sociais, YouTuber e estudante de Ciências Sociais na Universidade de São Paulo. Utilizando o conceito de paisagem sonora (SCHAFER), o relato de experiência auditiva de Thiago Torres é antecedido de algumas reflexões sobre a relevância desta descrição aos estudos sonoros e musicais, dominados por produções europeias e americanas-ou narrada apenas por especialistas que quando tratam de manifestações periféricas estão sempre de fora do fenômeno. Palavras-chave Estudos decoloniais; paisagem sonora da favela; funk; rap. A voz de quem faz "Mas, na Rocinha, onde nasci e me criei, sempre ouvia de amigos opiniões do tipo: 'Tu vai ficar andando pra cima e pra baixo com esse pessoal universitário?' Ou então: 'Eles vão te encher de pergunta, vão terminar seus trabalhos e vão sumir sem ao menos dizer o destino da tua entrevista.' Não posso dizer que quem falou estava errado! Infelizmente, na maioria dos casos é assim." MC Leonardo Este relato de MC Leonardo está no prefácio do livro Funk-se Quem Quiser: no batidão negro da cidade carioca da pesquisadora Adriana Carvalho Lopes (LOPES, 2011, p. 13). Muito pode ser dito, mas o que nos interessa aqui é enxergar que quem produzia discursos sobre a favela vazava dela logo depois. Não ficar na favela dá um olhar, talvez, muito diferente do olhar-ou do escutar-de quem lá permanece. 1 Thiago Torres, graduando em Ciências Sociais, USP. 2 Thiago B. A. de Souza, doutorando pelo departamento de Música da USP.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Unesp Ciência, 2018
olhar esteve presente, se-gundo Sébastian Charles, em todos os períodos da história humana. Este ... more olhar esteve presente, se-gundo Sébastian Charles, em todos os períodos da história humana. Este autor nos diz, no livro Tempos Hipermodernos, que "a condenação do presente é sem dúvida (...) a crítica mais co-mum apresentada pelos escritores, filósofos e poetas, e isso desde épocas imemoriais. Platão já se preocupava com o definhamento dos va-lores". Podemos até dizer de um modo menos cuidadoso que, às vezes, um olhar condenatório é sintoma de inadequação ao presente, sinal de idade, talvez. Desta forma, conhecendo os riscos de um possível olhar recriminatório, faremos aqui um breve estudo do funk enquanto fenômeno contemporâneo extremamente popular nas úl-timas décadas. Para isto, optamos por analisar a música, a letra e o pensamento presentes no funk Ô Xanaína, do cantor funkeiro Mc Lan. Esta música foi publicada em 10 de janeiro de 2017 no canal Legenda Funk do YouTube no qual músicas do gênero funk de diversos Djs e Mcs são publicadas diariamente. E no momento de escrita desta matéria, prestes a completar O funk hoje é um fenômeno que, queira-mos ou não, faz parte da vida de muitas pessoas. E "só" este simples fato já o torna um interessante objeto de pesquisa. Contudo, a marca bruta desta manifestação cultural afasta muitos intelectuais da iminência de qualquer contato analítico com suas letras e ritmos. As-sim, temos um cenário um tanto injusto em relação às discussões a respeito do funk: os intelectuais, com preparo e repertório, prefe-rem olhar para outros objetos, deixando espaço para os valentes leigos (ou livres-pensadores) que despontam com suas opiniões pouco em-basadas-e mais "embrasadas", isto é, embria-gadas, na linguagem do funk-, via de regra moralistas. Conclusão: nos momentos que se fala do funk presenciamos com frequência opiniões condenatórias e inconsistentes em suas argumentações. Por outro lado, há o fato de que, por ve-zes, mesmo nas discussões intelectuais, uma abordagem severa pode ser apenas o ancestral olhar apocalíptico-para fazermos referência ao célebre livro Apocalípticos e Integrados, de um ano da publicação, esta música já possui mais de 26 milhões de acessos. No que diz respeito aos elementos musicais de Ô Xanaína, parece-nos que a organização dos parâmetros sonoros (altura, duração, in-tensidade e timbre) tem origem na semântica e na prosódia da letra, logo é preciso olharmos este dois objetos juntos, apesar de podermos abstraí-los. Assim sendo, podemos simplificar toda a letra da seguinte maneira: Ô Xanaína (verso este repetido diversas vezes com variação de vogais) Xanaína, você não vai encostar hoje no pis-cinão de Ramos? Xanaína, tá querendo sentar na tromba? Só quer sentar na "
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Anais da Jornada de Pesquisa em Arte IA UNESP - Internacional, 2019
RESUMO Analisando a música Amiga que é Amiga (2017), produzida pelo DJ Perera e cantada pelo ... more RESUMO Analisando a música Amiga que é Amiga (2017), produzida pelo DJ Perera e cantada pelo MC Brisola, este artigo tem o objetivo de expor a organização musical na produção do funk. Além da análise das alturas e timbres, a análise rítmica mostra uma suposta ancestralidade afro presente no gênero, algo que, a partir das pesquisas de Carlos Palombini, Marcos Branda Lacerda e Enrique Valarelli Menezes, sugere uma relação entre a música e a organização social. Ao mesmo tempo, a análise verbal aponta, tendo como referência as ideias da pesquisadora Diana Deutsch, para a importância da repetição verbal para a escuta musical. Assim, a justificativa deste artigo é buscar formas de compreensão do funk, manifestação presente na vida de muitos jovens brasileiros. PALAVRAS-CHAVE Funk. Música afro-brasileira. Videoclipe. MC Brisola. DJ Perera. ABSTRACT Analyzing the Amiga que é Amiga (2017) produced by DJ Perera and sung by MC Brisola this article aims to expose the way to make music in the production of funk. In addition to the analysis of notes and timbres the rhythmic analysis shows a supposed Afro ancestry present in the genre, based on the research of Carlos Palombini, Marcos Branda Lacerda and Enrique Valarelli Menezes. This ancestry exposes the relationship between music and social organization. The verbal analysis points, with reference to the ideas of researcher Diana Deutsch, to the importance of verbal repetition for listening to music. Thus, the justification of this article is to look for ways to understand funk, a manifestation present in the lives of many young Brazilians.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Interviews/Entrevistas by Thiago A L V E S D E S O U Z A Thiagson
Jornal o Estado de São Paulo, 2020
Matéria no infográficos do Jornal Estadão sobre os principais Funks brasileiros
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Programa Mergulho na Vida, 2018
Segunda Parte da entrevista ao Programa Mergulho na Vida. Abordando diversos temas racionados a m... more Segunda Parte da entrevista ao Programa Mergulho na Vida. Abordando diversos temas racionados a minhas pesquisas na Música, no Funk e nas Culturas Populares
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Canal Mergulho na Vida do YouTube, 2018
Entrevista dada ao Programa Mergulho na Vida, abordando o Funk e outros temas relacionados à vida... more Entrevista dada ao Programa Mergulho na Vida, abordando o Funk e outros temas relacionados à vida nas periferias.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Canal do Thiagson, May 15, 2019
Entrevista sobre a prisão do DJ Rennan da Penha concedida a Thiago Alves de Souza na tarde de qui... more Entrevista sobre a prisão do DJ Rennan da Penha concedida a Thiago Alves de Souza na tarde de quinta-feira, 11 de abril de 2019, na Bela Vista, em São Paulo, publicada em 15 de maio de 2019 no Canal do Thiagson, https://youtu.be/Fk34d63L_6Y.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Book Reviews by Thiago A L V E S D E S O U Z A Thiagson
UNESP site , 2018
Matéria do Site da UNESP sobre lançamento do Livro Sorry It's Over: a morte da música clássica
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Drafts by Thiago A L V E S D E S O U Z A Thiagson
A opinião pública condena, mas os bailes funk de rua com aglomeração e sem máscara de proteção co... more A opinião pública condena, mas os bailes funk de rua com aglomeração e sem máscara de proteção continuam durante a pandemia, tão firmes quanto o contágio e a morte pela COVID-19. Como compreender esse fenômeno levando em conta que a condenação da prática festiva nada adianta? Talvez, pior, tal condenação alimente o desejo de transgressão de parte do movimento Funk. Este texto traz algumas questões sobre os bailes de rua durante a pandemia, aliado a uma breve análise do significado mais amplo do ato de não usar máscara em aglomerações festivas das favelas brasileiras.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Papers by Thiago A L V E S D E S O U Z A Thiagson
Campinas/2022. Editora Maracaxá
Uma violinista formada em Juilliard argumenta que uma educação mais inovadora em conservatórios de música poderia reverter o declínio da música clássica em relação à cultura pop.
Interviews/Entrevistas by Thiago A L V E S D E S O U Z A Thiagson
Book Reviews by Thiago A L V E S D E S O U Z A Thiagson
Drafts by Thiago A L V E S D E S O U Z A Thiagson
Campinas/2022. Editora Maracaxá
Uma violinista formada em Juilliard argumenta que uma educação mais inovadora em conservatórios de música poderia reverter o declínio da música clássica em relação à cultura pop.