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Este trabalho visa considerar a importância do rosto dentro dos contatos realizados em aplicativos de homens que fazem sexo com homens e seus desdobramentos dentro do imaginário homossexual. Neste contexto, também é feita uma aproximação... more
Este trabalho visa considerar a importância do rosto dentro dos contatos realizados em aplicativos de homens que fazem sexo com homens e seus desdobramentos dentro do imaginário homossexual. Neste contexto, também é feita uma aproximação entre a prática das selfies e dos registros de nudez-nudes-sendo os últimos uma forma de retrato expandido do sujeito que visa a um convite de encontro futuro imediato. Como conclusão, tem-se o rosto, mesmo que ausente em um primeiro contato, apresentado posteriormente de forma discreta, sendo um importante signo para a comunicação interpessoal e as nudes como uma forma de substituição da figura do rosto em alguns casos.
O que vemos em uma fotografia corresponde com a realidade? Com a prática das selfies nos últimos anos, foi possível estar mais próximo de uma intimidade tida como verossímil. Todavia, o que vemos pode ser uma encenação do cotidiano... more
O que vemos em uma fotografia corresponde com a realidade? Com a prática das selfies nos últimos anos, foi possível estar mais próximo de uma intimidade tida como verossímil. Todavia, o que vemos pode ser uma encenação do cotidiano através da imagem encenada (POIVERT, 2010) junto com as especificidades da selfie (TIFENTALE, 2016) frente ao (autor)retrato tradicional. Para exemplificar este fenômeno com as sel-fies, é feita a análise de “Excellences and Perfections” da artista Amalia Ulman que forja uma narrativa de seu cotidiano atra-vés de postagens no aplicativo Instagram. O trabalho possibilita elucidar como o (autor)retrato/selfie pode ser ambíguo, colocando em jogo a relação entre “vida real” e o encenado.
Este artigo busca, por meio das selfies-retiradas do aplicativo Instagram com o auxílio da hashtag #Holocaustmonument-clicadas no Memorial do Holocausto (Holocaust-Mahnmal), analisar como as pessoas estão se relacionando com os espaços de... more
Este artigo busca, por meio das selfies-retiradas do aplicativo Instagram com o auxílio da hashtag #Holocaustmonument-clicadas no Memorial do Holocausto (Holocaust-Mahnmal), analisar como as pessoas estão se relacionando com os espaços de luto e silêncio dentro do contexto de uso dos smartphones e de suas câmeras. O objetivo é fazer uma breve contextualização da selfie e sua historiografia dentro da História da Fotografia e do Retrato e mostrar como as selfies geram um novo paradigma de experimentação de espaços de luto e silêncio. O uso das selfies em memoriais traz uma nova forma de presentificação do sujeito no contemporâneo, colocando em questão os significados que o passado dos memoriais pode evocar dentro de um contexto de produção de memorialização na contemporaneidade. Além disso, selfies ajudam a localizar como o ocidente tem pensado o luto e o comportamento esperado em locais específicos.

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This article searches through selfies-extracts from the Instagram app with the help of the hashtag #Holocaustmonument-clicked on the Holocaust Memorial (Holocaust-Mahnmal) analyze how people are relating to the spaces of mourning and silence within the context of the use of smartphones and their cameras. The objective is to make a brief contextualization of selfie and its historiography within the History of Photography and Portrait and show how the selfies create a new paradigm of experimentation of spaces of mourning and silence. The use of selfies in memorials brings a new way of presentifying the subject in the contemporary, calling into question the meanings that the past of the memorials can evoke within a context of the production of memorialization in Contemporaneity. In addition, selfies help locate how the West has thought about mourning and expected behavior in specific locations.
Neste artigo é discutida a questão do rosto e identidade no trabalho Faces and Phases da fotógrafa sul africana, Zanele Muholi. Seus retratos têm uma potência dissensual em um país e continente marcado pelo colonialismo, apartheid,... more
Neste artigo é discutida a questão do rosto e identidade no trabalho Faces and Phases da fotógrafa sul africana, Zanele Muholi. Seus retratos têm uma potência dissensual em um país e continente marcado pelo colonialismo, apartheid, subjugação da mulher e pela aversão à comunidade LGBT. Por meio dos conceitos de Agamben (2000) e Deleuze e Guattari (2005), a questão do rosto e sua rostidade é pensada como possibilidade de registrar um indivíduo com o auxílio do retrato fotográfico. Neste contexto acontece a possibilidade de “emprestar” um rosto para uma comunidade marginal e invisível, partindo de uma pertinente discussão do papel da identidade nos discursos contemporâneos.
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Resumo O artigo busca pensar a condição do trágico, tragicidades e seus correlatos a partir de fotografias de mulheres que perderam seus filhos e o problema de achar uma forma de nomeá-las em alguma linguagem. A matemática, tida como... more
Resumo O artigo busca pensar a condição do trágico, tragicidades e seus correlatos a partir de fotografias de mulheres que perderam seus filhos e o problema de achar uma forma de nomeá-las em alguma linguagem. A matemática, tida como linguagem universal, tem suas estruturas abaladas através dos estudos de Kurt Gödel como o teorema da incompletude, mostrando a impossibilidade de apreensão do todo. A escolha das fotos toma como hipótese que o trágico que ocorre nestes registros é potencializado pela figura do outro, uma multidão que evoca o coro de bacantes. A linguagem humana mostra também sua tragicidade ao evidenciar que os signos não conseguem compreender as relações imediatas com as coisas. O trágico apresenta-se como um arché da condição humana, um ciclo vicioso que retorna para uma humanidade que busca compreender a totalidade de seu universo. Palavras-chave: Fotografia. Tragédia. Trágico. Inominável. Linguagem.
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Este artigo busca através das selfies - retiradas do aplicativo Instagram com o auxílio da hashtag #Holocaustmonument - clicadas no Memorial do Holocausto (Holocaust-Mahnmal) analisar como as pessoas estão se relacionando com os espaços... more
Este artigo busca através das selfies - retiradas do aplicativo Instagram com o auxílio da hashtag #Holocaustmonument - clicadas no Memorial do Holocausto (Holocaust-Mahnmal) analisar como as pessoas estão se relacionando com os espaços de luto e silêncio dentro do contexto dos smartphones e suas câmeras. O objetivo é fazer uma breve contextualização da selfie e sua historiografia dentro da História da Fotografia e do Retrato, bem como mostrar como elas têm funcionando neste lugar de experimentação do espaço de luto e silêncio. O uso deste tipo de registro em memoriais traz uma nova forma de presentifi­cação do sujeito no contemporâneo, colocando em questão os significados que o passado dos memoriais pode evocar dentro de um contexto de produção de memo­rialização na Contemporaneidade. Além disto, selfies ajudam a localizar como o ocidente tem pensado o luto e comportamento esperado em locais específicos.
Este trabalho analisa a relação entre viral, meme e fake news no contexto de polarização política no Brasil, principalmente no ano de 2018. Para tal foi usado o caso do meme Dessa vez PablloVittar foi longe demais somado a conceitos de... more
Este trabalho analisa a relação entre viral, meme e fake news no contexto de polarização política no Brasil, principalmente no ano de 2018. Para tal foi usado o caso do meme Dessa vez PablloVittar foi longe demais somado a conceitos de Davison (2012), Shifman (2012) e Wardle (2017). Estabelecendo uma relação entre Vittar, o expresidente Lula e a disseminação de inverdades, nota-se um sintoma de relativização de discurso e a retomada do conceito de inimigo interno que permeia o imaginário brasileiro desde o começo do século XX (Chirio 2016). Como resultado, foi percebido que a prática de disseminação de inverdades é um fenômeno que tende a permanecer, cabendo aos jornalistas e os demais sujeitos da sociedade trabalharem em uma conscientização do que produzem e consomem enquanto informação.
Neste trabalho é proposto uma revisitação à história da fotografia para compreender o fenômeno das fotos selfie, uma prática recente que só foi possível graças ao advento do smartphone. Para tal, é feita uma análise dos conceitos de... more
Neste trabalho é proposto uma revisitação à história da fotografia para compreender o fenômeno das fotos selfie, uma prática recente que só foi possível graças ao advento do smartphone. Para tal, é feita uma análise dos conceitos de retrato (portrait) e autorretrato, gêneros fotográficos ainda muito presentes na sociedade da imagem em que nos encontramos. É discutido também questões pertinentes ao campo da beleza, tanto física - relacionados à questão do corpo e da pose -, quanto estética - na escolha de filtros vintages de aplicativos (apps) de smartphone. Com base nas selfies postadas pelos usuários do app Instagram, foi realizada uma análise de imagens para identificar características comuns a essa prática e elementos que contribuem para destacar um usuário. A partir das imagens coletadas, foi criado um pequeno manual que pode ajudar em pesquisas futuras acerca das selfies e imagens de smartphone.
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