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Neste artigo, analisamos como o movimento populismo bolsonarista engaja a história de uma forma que ativa a sua base política heterogênea. Esses engajamentos parecem ser diferentes de alguns aspectos das cronosofias modernas, como no... more
Neste artigo, analisamos como o movimento populismo bolsonarista engaja a história de uma forma que ativa a sua base política heterogênea. Esses engajamentos parecem ser diferentes de alguns aspectos das cronosofias modernas, como no abandono da sincronização e da apresentação coerente de uma história nacional. Não afirmamos a inexistência de coerência no bolsonarismo em geral, ou em seu discurso político, mas na inexistência de uma coerência de tipo moderno em suas historicidades. Assim, defendemos que historicidade da nova extrema direita brasileira se baseia mais no apego afetivo, em uma performance histórica pragmática e altamente fragmentada que, como defendemos, mais se assemelha a uma historicidade atualista. Para demonstrar a afinidade que vemos entre essa historicidade atualista e o bolsonarismo, este artigo está dividido em três partes. Primeiro, apresentamos o conceito e a teoria do atualismo. Em seguida, caracterizamos as dimensões neopopulistas do bolsonarismo, ou seja, o movimento cultural e político representado por Jair Bolsonaro. Por fim, analisamos o novo populismo brasileiro em seus engajamentos com a história, especialmente os engajamentos com a história de três secretários de cultura do governo Bolsonaro e de como a desfactualização da realidade ganha força, criando as condições de possibilidade de o passado ser como um grande guarda-roupa cheio de imagens e modelos prêt-à- porter.
In this essay we demonstrate that the present and the future are also history and must be dimensions of historiography. For that, we return to episodes from our book Alamanac of COVID-19 and some of our readings of key moments of this... more
In this essay we demonstrate that the present and the future are also history and must be dimensions of historiography. For that, we return to episodes from our book Alamanac of COVID-19 and some of our readings of key moments of this year in order to reflect on what we have called updatist historicity. In some moments we use the retrospective as a tool. In others we choose to maintain the anachronistic effect of certain passages in order to highlight the contingent aspect of all representation of time. We divided the text into three main parts. The first presents the most recent shifts in the hypothesis about an updatist historicity. In the second, we gathered some episodes from 2020 as a way to elucidate what we are calling updatism in its relations with politics and history, and finally we point out preliminary paths for action with counter-updatist effects.
As questões que motivaram a escrita deste texto nasceram uma semana antes do segundo turno do pleito que elegeria Jair Bolsonaro presidente do Brasil, em 2018, e enquanto lançávamos o nosso livro Atualismo 1.0, em Mariana, Minas Gerais.... more
As questões que motivaram a escrita deste texto nasceram uma semana antes do segundo turno do pleito que elegeria Jair Bolsonaro presidente do Brasil, em 2018, e enquanto lançávamos o nosso livro Atualismo 1.0, em Mariana, Minas Gerais. Não imaginávamos que, logo em janeiro de 2019, a tragédia-crime da Samarco, ocorrida em Mariana, fosse se repetir, em Brumadinho, também em Minas Gerais, e não por falta de alertas, pois elas têm sido persistentes e há tempos. Depois do primeiro turno do pleito, sabíamos, sim, que havia possibilidades concretas de o pesadelo daquela eleição se concretizar. Diante desses fatos, naquelas semanas, só queríamos falar sobre “o coiso”, “o bozo”, “o inominável”: #elenão!
ARAUJO, V.; MARQUES, M.; PEREIRA, M. Obsolescência e atualização de monumentos: derrubar estátuas e comemorar a história. IN: FRANZINI, Fábio; LIMA, Luís Filipe Silvério. Olhar o abismo: visões sobre o passado e o presente do Brasil... more
ARAUJO, V.; MARQUES, M.; PEREIRA, M. Obsolescência e atualização de monumentos: derrubar estátuas e comemorar a história. IN: FRANZINI, Fábio; LIMA, Luís Filipe Silvério. Olhar o abismo: visões sobre o passado e o presente do Brasil atual. Vitória: Editora Milfontes, 2021.
Neste ensaio tentamos demonstrar que o presente e o futuro tam-bém são história e devem ser dimensões da historiografia. Para isso, retomamos episódios de nosso livro Almanaque da COVID-19 e algumas de nossas leituras de momentos-chave do... more
Neste ensaio tentamos demonstrar que o presente e o futuro tam-bém são história e devem ser dimensões da historiografia. Para isso, retomamos episódios de nosso livro Almanaque da COVID-19 e algumas de nossas leituras de momentos-chave do ano a fim de refletir sobre o que temos chamado his-toricidade atualista. Em alguns momentos, lançamos mão da retrospectiva, em outros, optamos por manter o efeito anacrônico de certas passagens a fim de evidenciar o aspecto contingente de toda representação do tempo. Dividimos o texto em três partes principais. Na primeira, apresentamos os deslocamentos mais recentes na hipótese sobre uma historicidade atualista. Na segunda, reunimos alguns  episódios  de  2020  como  modo  demonstrar  o  que  estamos  chamando atualismo em suas relações com a política e a história. Por fim, apontamos ca-minhos preliminares de uma ação com efeitos contra-atualista.
In this article we discuss two hypotheses related to current forms of temporalization: the Presentism of François Hartog and the Broad Present of Hans-Ulrich Gumbrecht. We argue that certain aspects of the present time can be derived... more
In this article we discuss two hypotheses related to current forms of temporalization: the Presentism of François
Hartog and the Broad Present of Hans-Ulrich Gumbrecht. We argue that certain aspects of the present time can be derived from
Heidegger`s descriptions of the temporality of “opening” (Erschlossenheit), in particular from the “inauthentic” or “improper”
dimension. On the basis of Google Ngram and other databases, we identify the growth of the semantic field around the word
“update” since the early nineteen-sixties. The loss of energy of words like “progress” in similar proportion may indicate some
competitive relations between the two fields. Futurism in the first decades of the postwar period seems to give way to what we call
an updatist time, with its own forms of past, present and future. http://www.studistorici.com/2019/12/29/pereira-araujo_numero_43/
Para tratarmos da nossa historicidade com base na “experiência do tempo”, neste artigo refletimos sobre uma das principais hipóteses relacionadas às formas atuais de temporalização: o Presentismo de François Hartog. Essa sintomatologia do... more
Para tratarmos da nossa historicidade com base na “experiência do tempo”, neste artigo refletimos sobre uma das principais hipóteses relacionadas às formas atuais de temporalização: o Presentismo de François Hartog. Essa sintomatologia do contemporâneo implica ruptura substantiva entre o momento historicista-moderno, geralmente situado no século XIX, e um “regime de historicidade” emergente que seria substancialmente distinto. Apresentaremos algumas objeções a essa descrição e, considerando a leitura do capítulo “Temporalidade e cotidianidade” da obra Ser e Tempo , argumentaremos que certos aspectos do tempo presente considerados sintomas de uma mutação histórica da experiência podem ser derivados das descrições de Heidegger da temporalidade da “abertura” (Erschlossenheit
), em particular da dimensão “inautêntica” ou “imprópria”. Por fim, apresentaremos uma leitura do episódio “White Christmas”, da série
Black Mirror, como um estudo de caso para verificar a operacionalidade do conceito de atualismo para a compreensão de determinadas distopias/utopias contemporâneas, com foco na temática da solidão.
Research Interests:
Discutimos sintomatologías relacionadas con una ruptura entre el tiempo historicista-moderno, por lo general encontrado en el siglo xix, y un “cronotopo” o “régimen de historicidad” emergente, sustancialmente distinto. Después de leer... more
Discutimos sintomatologías relacionadas con una ruptura entre el tiempo historicista-moderno, por lo general encontrado en el siglo xix, y un “cronotopo” o “régimen de historicidad” emergente, sustancialmente distinto. Después de leer “Temporalidad y cotidianidad”, de Ser y tiempo, de Heidegger, argumentamos que ciertos aspectos de este tiempo pueden derivarse de las descripciones de la temporalidad del “estado de apertura”. Por lo que para Heidegger estas formas de experiencia son ontológicas, tendríamos que pensar en el significado de su “pérdida de relevancia” en las descripciones de la “época moderna” y su hipertrofia en las descripciones de la novedad de nuestro actual cronotopo. Utilizamos la palabra “actualismo” para pensar en una forma de presente que pone el énfasis en las temporalizaciones no auténticas.
Il volume è ripartito in cinque sezioni tematiche. I contributi contenuti nella prima sezione “Pensare il digitale per la storia” propongono una riflessione ad ampio raggio sui mutamenti di ordine culturale intervenuti nella pratica del... more
Il volume è ripartito in cinque sezioni tematiche. I contributi contenuti nella prima sezione “Pensare il digitale per la storia” propongono una riflessione ad ampio raggio sui mutamenti di ordine culturale
intervenuti nella pratica del mestiere di storico in seguito all’avvento del digitale. Apre la sezione l’articolo a firma di Mateus Pereira e
Valdei Araujo dal titolo Updatism: la comparsa della parola update
come fenomeno rivelatore della nostra era digitale che offre un quadro sulle forme dell’esperienza del tempo nell’era digitale attraverso
il neologismo inglese updatism (attualismo/“fenomeno dell’aggiornamento”).
Research Interests:
Research Interests:
Sumário e Prefácio do livro.
Research Interests:
O projeto da transformação social está sendo pressionado pelo "atualismo"-a noção de que todas as mudanças se fazem dentro do sistema e o mundo se divide em "atualizados" e "obsoletos". Por que a esquerda está perdendo este debate? As... more
O projeto da transformação social está sendo pressionado pelo "atualismo"-a noção de que todas as mudanças se fazem dentro do sistema e o mundo se divide em "atualizados" e "obsoletos". Por que a esquerda está perdendo este debate? As questões que motivaram a escrita deste texto nasceram uma semana antes do segundo turno das eleições que elegeria Bolsonaro presidente do Brasil, em 2018, e enquanto lançávamos o nosso livro Atualismo 1.0, em Mariana, Minas Gerais. Não imaginávamos que, logo em janeiro de 2019, a tragédia-crime da Samarco, ocorrida em Mariana, fosse se repetir, em Brumadinho, também em Minas Gerais, e não por falta de alertas, pois eles têm sido persistentes e há tempos. Depois do primeiro turno da eleição, sabíamos, sim, que havia possibilidades concretas do pesadelo daquela eleição se concretizar. Diante desses fatos, naquelas semanas, só queríamos falar sobre "o coiso", "o bozo", "o inominável": #elenão! Cntinue lendo em https://outraspalavras.net/estadoemdisputa/esquerda-e-direita-conceitos-superados-1/?fbclid=IwAR1ChcsOcuebU1ZwqfdEAUrVes-m9DEik-WZM9EFr9ystP4n2oBy153mxsM
Research Interests:
Como a pandemia afeta o destino das democracias liberais? Como as direitas estão lidando com a revalorização da ciência e da curadoria jornalística? Quem herdará as estruturas de vigilância que estão se constituindo? Quem será mais capaz... more
Como a pandemia afeta o destino das democracias liberais? Como as direitas estão lidando com a revalorização da ciência e da curadoria jornalística? Quem herdará as estruturas de vigilância que estão se constituindo? Quem será mais capaz de combater a pandemia: as ditaduras ou as democracias? Por que demoramos tanto a aceitar que seríamos atingidos pela pandemia? O que o governo Bolsonaro ganha e perde com a pandemia?
Ao longo deste almanaque, o leitor poderá constatar que foram essas as perguntas que ocuparam o nosso tempo e as nossas preocupações, embora muitas vezes algumas dessas perguntas tenham ganhado mais relevância do que outras. Pois bem, o que faremos adiante é escrever a história de como o vírus SARS-CoV-2 e a doença a ele associada, a COVID-19, foi se infiltrando em nossas vidas durante 150 dias. Nosso objetivo, assim, é apresentar uma modesta e fragmentária compreensão cronológica, entrecruzando subjetividade e objetividade, dessa triste e catastrófica experiência histórica que estamos vivendo. Queremos pensar para além da agitação atualista, a fim de analisarmos as possibilidades do nosso futuro próximo, durante e após essa emergência. Mas, também, queremos refletir sobre o nosso presente imediato, sobre a catástrofe vivida, em especial, no Brasil, já que aqui o poder simbólico e real do vírus foi potencializado pela presença do Presidente Bolsonaro.
Nestas conferências discutiremos sintomatologias do tempo presente que apontam para uma ruptura substantiva entre o momento historicista-moderno, geralmente situado entre os séculos XIX-XX, e um "cronótopo" (Gumbrecht, 2014) ou "regime de... more
Nestas conferências discutiremos sintomatologias do tempo presente que apontam para uma ruptura substantiva entre o momento historicista-moderno, geralmente situado entre os séculos XIX-XX, e um "cronótopo" (Gumbrecht, 2014) ou "regime de historicidade" (Hartog, 2003) emergente no Pós Segunda-Guerra. A partir da leitura do capítulo "Temporalidade e cotidianidade" de Ser e Tempo, argumentaremos que certos aspectos do tempo presente, apontados como sintomas de uma mutação histórica da experiência, podem ser derivados das descrições de Heidegger da temporalidade da "abertura" (Erschlossenheit), em particular da dimensão "inautêntica" ou "imprópria". Para avançar na caracterização dos impasses nas descrições de nossa historicidade utilizaremos a palavra "atualismo" (updatism), derivada da expressão inglesa "update", para pensar uma forma do presente que enfatiza as temporalizações impróprias. Estas, embora sempre ativas em outros momentos históricos, vão se tornando predominantes não apenas na cotidianidade, mas se oferecem como a única forma possível e desejável de temporalização na era digital.
Realização: CASA DE LEITURA DIRCE CORTES RIEDEL Inauguração da Cátedra Alberto da Veiga Guignard (UERJ-PPGHIS-UFOP)
Research Interests:
Ao lado do Professor Mateus Pereira, ciclo de conferências sobre o Atualismo na Casa Dirce Cortes Riedel. Em breve divulgaremos maiores detalhes do programa.
Research Interests:
Divulgação do artigo de Mateus Henrique Pereira sobre as guerras de memória acerca da experiência ditatorial brasileira. O artigo foi publicado no número 57 da revista Varia História. Há uma cópia do artigo no perfil do professor Mateus... more
Divulgação do artigo de Mateus Henrique Pereira sobre as guerras de memória acerca da experiência ditatorial brasileira. O artigo foi  publicado no número 57 da revista Varia História. Há uma cópia do artigo no perfil do professor Mateus aqui na Academia.edu. O acesso aos conteúdos da revista é aberto via Scielo.
Research Interests:
De que modo podemos pensar a presença de referências dos anos 80 nas chamadas revoltas de junho 2013? De que modo categorias como clima histórico, presença e latência podem nos ajudar a entender como o tempo histórico se tornava presente... more
De que modo podemos pensar a presença de referências dos anos 80 nas chamadas revoltas de junho 2013? De que modo categorias como clima histórico, presença e latência podem nos ajudar a entender como o tempo histórico se tornava presente nas ruas. Nesta longa conversa, procuro demonstrar como é possível descrever as diversas camadas de historicidade sintonizadas nas ruas em 2013.
Research Interests:
O Professor, poderia iniciar essa entrevista expondo a sua visão singular da história da historiografia enquanto uma disciplina autônoma capaz de apreender a historicidade dos fenômenos historiográficos. Diante da difícil distinção entre... more
O Professor, poderia iniciar essa entrevista expondo a sua visão singular da história da historiografia enquanto uma disciplina autônoma capaz de apreender a historicidade dos fenômenos historiográficos. Diante da difícil distinção entre a história da historiografia e seu objeto, a saber a escrita da história.
Quais os traços o senhor considera relevantes para o estabelecimento de fronteiras entre a história da historiografia e as demais disciplinas, como por exemplo a chamada história intelectual (em suas diferentes acepções) que enfrenta desafios análogos? Quais são os traços específicos dessa analítica da historicidade? Quais seriam as consequências
e ganhos dessa nova proposta?
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ARAUJO, V. L.. O ensino de teoria como análise de historicidades: uma eletiva sobre os anos 1980. In: Marcia de Almeida Gonçalves. (Org.). Teorizar, aprender e ensinar História. 1ed.Rio de Janeiro: FGV, 2023, v. 1, p. 316-334
Interessa-nos, assim, pensar as condições de possibilidade do giro linguístico constituídas alguns séculos antes, a saber, a ampla percepção da “aceleração crescente das transformações no tempo”, própria da modernidade e que tornou... more
Interessa-nos, assim, pensar as condições de possibilidade do giro linguístico constituídas alguns séculos antes, a saber, a ampla percepção da “aceleração crescente das transformações no tempo”, própria da modernidade e que tornou possível o questionamento acerca das funções tradicionais da “historiografia”; e, num segundo momento, a própria colocação radical do problema epistemológico da “parcialidade” e do ponto de vista. De modo complementar, podemos explicitar e compreender, em seguida, duas tradições específicas no interior do giro linguístico, buscando, por fim, refletir sobre possíveis repercussões provocadas por esse deslocamento epistemológico.
Research Interests:
This paper analyzes some theoretical foundations of the history of historiography, from its possibilities as an academic sub-discipline, its recent evolution in the Brazilian context and the advantages and risks of its... more
This paper analyzes some theoretical foundations of the history of historiography, from its possibilities as an academic sub-discipline, its recent evolution in the Brazilian context and the advantages and risks of its institutionalization. It also tries to think about the field of phenomena – the opening of historical time – which could be taken as the foundation of a History of Historiography as an analysis of historicity. From Heidegger´s definition of historicity it argues that an analysis
of historicity could substantially enlarge the aims of a history of historiography taken as a border activity capable of contributing to the recovery of some dimensions of historical experience.


ARAUJO, V. L.. História da historiografia como analítica da historicidade. História da Historiografia, v. 12, p. 34-44, 2013.
Research Interests:
As condições teóricas de uma história da historiografia poucas vezes foram estudadas. Neste artigo, discutimos algumas definições recentes para a história da historiografia. Analisamos as contribuições e os limites das reflexões oriundas... more
As condições teóricas de uma história da historiografia poucas vezes foram estudadas. Neste artigo, discutimos algumas definições recentes para a história da historiografia. Analisamos as contribuições e os limites das reflexões oriundas
do chamado giro lingüístico, em especial as formulações de Frank Ankersmit para uma historiografia pós-moderna. Por fim, a partir da reflexão de Luiz Costa Lima sobre as fronteiras
discursivas entre história, ficção e literatura propomos o entendimento da história da historiografia como a pesquisa das condições de produção, continuidade e descontinuidade da
verdade histórica.
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ARAUJO, V. L.. A aula como desafio à experiência da história. In: Marcia de Almeida Gonçalvez; Ana Maria Monteiro; Luís Reznik; Helenice Rocha GONÇALVES, Marcia de Almeida; MONTEIRO, Ana Maria; REZNIK, Luís; > ROCHA, Helenice. (Org.).... more
ARAUJO, V. L.. A aula como desafio à experiência da história. In: Marcia de Almeida Gonçalvez; Ana Maria Monteiro; Luís Reznik; Helenice Rocha GONÇALVES, Marcia de Almeida; MONTEIRO, Ana Maria; REZNIK, Luís; > ROCHA, Helenice. (Org.). Qual o valor da história hoje?. 1ed.Rio de Janeiro: FGV, 2012, v. 1, p. 66-77.
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ARAUJO, V. L.. The history of concepts and the history of historiography: a Brazilian trajectory. In: Sérgio Ricardo da Mata; Luisa Rauter Pereira; Luiz Estevam Martins. (Org.). Contributions to Theory and Comparative History of... more
ARAUJO, V. L.. The history of concepts and the history of historiography: a Brazilian trajectory. In: Sérgio Ricardo da Mata; Luisa Rauter Pereira; Luiz Estevam Martins. (Org.). Contributions to Theory and Comparative History of Historiography Traditions. German and Brazilian Perspectives. 1ed.Frankfurt am Main: Editora Peter Lang, 2015, v. , p. 175-193.
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Thus, it is our aim to think about the conditions of possibility of the linguistic turn, which took shape some centuries earlier, namely the broad perception of the “growing acceleration of transformations within time,” inherent to... more
Thus, it is our aim to think about the conditions of possibility of the linguistic turn, which took shape some centuries earlier, namely the broad perception of the “growing acceleration of transformations within time,” inherent to modernity, enabling the questioning of the traditional role of historiography” and, in a second moment, the radical consideration of the epistemological problem of “partiality” and point of view. Complementarily, we can bring forth and understand two specific traditions within the linguistic turn, finally aiming to reflect on the possible effects of this epistemological shift.

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In this paper I discuss some analytical approaches to interpret the meaning of the expression "historia magistra vitae" in the 19th century historiography. Instead of view the persistent use of the classical topos as a resistance to... more
In this paper I discuss some analytical approaches to interpret the meaning of the expression "historia magistra vitae" in the 19th century historiography. Instead of view the persistent use of the classical topos as a resistance to conceptual modernization I argue for some alternative explanations. Firstly I tried to separate two conceptual levels generally embedded in the specialized literature. From one hand, the topos can be taken as a symptom of the existence of some structural conditions that can be found in the classical experience of history. From the other hand, the expression can be used to refer to other forms of learning from the past, including the modern one. Therefore, the mere presence of the expression is not sufficient to attest the persistence of a classical "régime d'historicité". There are several other explanation to this topical presence beyond the idea of a lack of modernization, in the last part of the article I point out some of them.
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No semestre passado, depois de alguns anos, voltei a ministrar a disciplina obrigatória de Teoria da História para a graduação aqui na UFOP. O que percebi de imediato é que as mudanças no clima histórico, o acirramento da conjuntura... more
No semestre passado, depois de alguns anos, voltei a ministrar a disciplina obrigatória de Teoria da História para a graduação aqui na UFOP. O que percebi de imediato é que as mudanças no clima histórico, o acirramento da conjuntura política e as transformações do próprio campo pediam uma mudança mais aguda no programa da disciplina da forma como eu havia ministrado no passado. Meu programa tradicional dividia o conteúdo em cerca de 10 recortes temáticos clássicos (temporalidade, cientificidade, narrativa, ética, representação, memória, etc) e privilegiava a leitura de textos "clássicos" de autores do século XX, geralmente europeus e estadunidenses. Cabe lembrar que o currículo na UFOP tem algumas peculiaridades que tornavam essa ênfase em autores contemporâneos possível, como a existência de obrigatórias para História da Historiografia Geral, História da Historiografia Brasileira e Introdução aos Estudos Históricos, totalizando quatro obrigatórias do setor que chamamos de Teoria e História da Historiografia. A dimensão tradicional das "escolas historiográficas" e da "história do pensamento histórico" é abordada nas disciplinas de História da Historiografia (Brasileira e Geral), o que permite que Teoria da História tenha um enfoque mais sistemático-reflexivo. Outra diferença que deve ser levada em conta na hora de avaliar o programa proposto é o fato de que na UFOP temos disciplinas obrigatórias apenas até o segundo ano do curso, depois o aluno tem liberdade de construir seu percurso formativo com disciplinas eletivas. Assim, para o nosso setor, as disciplinas obrigatória estão assim distribuídas: Introdução (1o. período), HHB (2o. período), HHG (3o. período) e Teoria (4o. período). A mudança no programa buscou principalmente abrir espaço para o debate de temas que não são regularmente abordados no espaço canônico da Teoria da História, seja ela entendida como "epistemologia da ciência histórica", "filosofia da realidade histórica" ou "teoria da representação". Mantivemos, naturalmente, espaço para essas tradições, mas abandonamos certas ênfases para abrir espaço para outras vozes e problemas: o de(pos)colonial, as questões de gênero e raça, o ensino de história, a circulação social do conhecimento histórico, etc. São inflexões que acredito serem fundamentais para uma nova relevância da Teoria da História, já que seu papel como guardiã da historiografia parece hoje insuficiente, em particular pelo fato das subdisciplinas historiográficas terem elas mesmas se tornado cada vez mais sensíveis ao debate teórico-historiográfico em suas próprias fronteiras. Procuramos igualmente ampliar o espaço para os autores nacionais e latino-americanos em um esforço de questionar a tradição compilatória
Research Interests:
Este artigo pretende analisar como a Revolução Francesa foi narrada em duas interpretações clássicas: nas Reflexões sobre a Revolução em França, de Edmund Burke, e no prefácio à Fenomenologia do Espírito, de Hegel. O texto está organizado... more
Este artigo pretende analisar como a Revolução Francesa foi narrada em duas interpretações clássicas: nas Reflexões sobre a Revolução em França, de Edmund Burke, e no prefácio à Fenomenologia do Espírito, de Hegel. O texto está organizado em dois momentos principais. No primeiro, procura-se demonstrar como a teorização de Burke sobre o belo e o sublime orienta e reforça sua interpretação do evento revolucionário. No segundo, acompanha-se o esforço teórico de Hegel no resgate da Revolução como evento indicador dos tempos modernos.
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Artigo de popularização publicado na Revista de História da Biblioteca Nacional.
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Videolog. Divulgando novo livro de João Cezar de Castro Rocha.
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A disciplina pretende explorar como podemos acessar e (re)apresentar os modos da historicidade acontecidos em determinado horizonte histórico. Neste caso, nos deteremos nos anos 1980 e utilizaremos ferramentas conceituais e metodológicas... more
A disciplina pretende explorar como podemos acessar e (re)apresentar os modos da historicidade acontecidos em determinado horizonte histórico. Neste caso, nos deteremos nos anos 1980 e utilizaremos ferramentas conceituais e metodológicas de teorias da história-historicidade para lidar com fenômenos culturais variados interrogando-os naquilo que podem revelar da temporalidade e dos mundos da vida na chamada "década perdida". Privilegiaremos as abordagens fenomenológicas e os "fatos" da chamada "cultura de massa", sem nos limitarmos a ela. Da mesma forma, o cenário brasileiro será o ponto focal, mas não um quadro exclusivo ou privilegiado. 
Pretendemos explorar a multiplicidade das fontes históricas disponíveis, sempre a partir de um questionário ligado aos fenômenos da historicidade: música, filmes, jornais, tv, HQs, revistas, literatura, historiografia, tecnologias, dentre outras. Embora mobilizados, as abordagens e objetos clássicos das histórias social e política não terão centralidade na disciplina.
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Dear All, Last month, Professor Dr. Valdei Araujo (UFOP) and PhD candidate, Pedro Teixeirense (UFRJ) had the opportunity to interview the historian, Professor Dr. Stefan Berger (Ruhr University of Bochum – Germany). The result is an... more
Dear All,

Last month, Professor Dr. Valdei Araujo (UFOP) and PhD candidate, Pedro Teixeirense (UFRJ) had the opportunity to interview the historian, Professor Dr. Stefan Berger (Ruhr University of Bochum – Germany). The result is an amazing and enjoyable conversation. Therefore, we would like to invite you all to watch the promoting video.

We would like to acknowledge our gratitude to Professor Dr. Stefan Berger as well as to those who had made it possible. In particular, to register our gratitude to CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) - a Brazilian educational agency. Without its support, this work would not exist. Professor Dr. Valdei Araújo holds a fellowship within the Program for Post-Doc Senior Researchers (Ruhr University Bochum – Germany). Pedro Teixeirense, PhD candidate, is a scholarship holder within PDSE/CAPES – for Doctoral researchers studying abroad – also, in the Ruhr University of Bochum – Germany

The Interview (Historians Around Coffee): Prof. Dr. Stefan Berger

What do historians do when they write and teach History? Which role do they play as professional producers of the past? Are historians more inclined to face up ethical issues within their academic field nowadays? How should we approach the complex issue of the relationship between academic History and politics?

Those were some of the daunting issues that Dr. Stefan Berger, Professor of Social History and Director of the Institute for Social Movements, Ruhr University Bochum, set up to comment on a two hours interview. Professor Stefan Berger has authored a large and influential academic work. His books are mainly devoted to the study of Historiography, Theory of History and the History of Nationalism. Moreover, Professor Berger has headed an intensive and enriching academic exchange. It is fair to say that he has built bridges among several otherwise academic “island” bringing together researchers and scholars from virtually every corner of the world.

Besides his ability to reflect on several different topics and to smoothly walk his audience through convoluted issues, Professor Stefan Berger is capable of doing so with energy and enthusiasm. Throughout the conversation, Professor Berger dealt with questions related to the role of historians, the history of nationalism, politics both within Europe and Brazil, history of historiography and a number of other issues concerning this academic field of studies.

The encounter took place in his office in the “House of the History of the Ruhr” in Bochum, Germany. Professor Berger was interviewed by Valdei Araujo and Pedro Teixeirense, with the technical support of Dr. Stefan Moitra (Institute for Social Movements); to whom we would like to express our gratitude.
The public will certainly profit a great deal from this very interesting interview. We kindly invite you all to follow us through this marvelous discussion. Soon, we will post the full content of the conversation. For now, we would like to invite you to watch an excerpt of the conversation.

Enjoy it.
Valdei Araujo & Pedro Teixeirense
Research Interests:
O curioso é que muitos historiadores formados na leitura de Marc Bloch e Lucien Febvre, apesar da defesa de uma história problema capaz de "construir" seus objetos informada por procedimentos teórico-metodológicos, consideraram uma... more
O curioso é que muitos historiadores formados na leitura de Marc Bloch e Lucien Febvre, apesar da defesa de uma história problema capaz de "construir" seus objetos informada por procedimentos teórico-metodológicos, consideraram uma espécie de blasfêmia a hipótese igualmente construtivista de White. Vale sempre ouvir Febvre sobre esse assunto, no trecho a seguir, de um artigo muito citado e publicado originalmente em 1946 "Sobre uma forma de história que não é a nossa: a história historicizante". No trecho ele tenta definir elementos da "nossa história":
Research Interests:
This paper analyses some historiographical aspects of Hans Ulrich Gumbrecht's work, particularly his theory of modernity and its consequences to the writing of history and its disciplinary self-conscious. Finally, it is proposed a... more
This paper analyses some historiographical aspects of Hans Ulrich Gumbrecht's work, particularly his theory of modernity and its consequences to the writing of history and its disciplinary self-conscious. Finally, it is proposed a reinterpretation of the history of historiography based on the distinction between cultures of presence and cultures of meaning. It is argued that despite the fact that the elements of meaning are predominant in the constitution of modern historiography, the forces acting in its constitution cannot be explained without typical elements of a culture of presence.
Research Interests:
This paper analyses the discursive field where Fernão Lopes (1380/90–1459?) concept of history is embedded. The Chronicle of Dom João the First reveals a moment of crisis of the feudal values. In this context the writing of history... more
This paper analyses the discursive field where Fernão Lopes (1380/90–1459?) concept of history is embedded. The Chronicle of Dom João the First reveals a moment of crisis of the feudal values.
In this context the writing of history should explain a reality that does not fit in the traditional social order. Fernão Lopes reshapes the chronicle genre constructing an authorial voice founding in the procedures of subjectivation. Isolating the traditional discursive structures Lopes created a space of
autonomy to the historical narrative. Involving the encomiastic forms, the chronicler can retell his stories arranging them in a dual temporal perspective that makes possible the production of a “naked true”.
Research Interests:
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Neste artigo, analisamos a correspondência passiva de John Caspar Branner, geólogo norte-americano, um dos fundadores da Universidade de Stanford, com intelectuais brasileiros do começo do século XX, com destaque para a correspondência... more
Neste artigo, analisamos a correspondência passiva de John Caspar Branner, geólogo norte-americano, um dos fundadores da Universidade de Stanford, com intelectuais brasileiros do começo do século XX, com destaque para a correspondência com Capistrano de Abreu, Gilberto Freire, Monteiro Lobato, Teodoro Sampaio e Barão Studart. O artigo procura entender como esses vínculos de sociabilidade permitiam o funcionamento da ciência à época. Branner foi um proto-brasilianista, formou uma grande coleção brasiliana que pode ser ainda hoje consultada na Green Library, em Stanford. Traduziu a História da Inquisição, de Alexandre Herculano para o Inglês e produziu o primeiro Mapa Geológico do Brasil.
Research Interests:
Resenha do livro História, Ficção e Literatura, de Luiz Costa Lima. Jornal do Brasil, 2006.
Research Interests:
Research Interests:
Resenha do livro Crítica e Crise, de R. Koselleck (1999)
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Em torno desta polêmica desenvolvem-se importantes questões sobre o significado da historiografia em geral e da arte em particular; por exemplo, o alcance normativo da consciência do autor sobre si e sobre sua obra: "As obras autênticas... more
Em torno desta polêmica desenvolvem-se importantes questões sobre o significado da historiografia em geral e da arte em particular; por exemplo, o alcance normativo da consciência do autor sobre si e sobre sua obra: "As obras autênticas desenvolvem no tempo seu conteúdo de verdade, que supera o âmbito da consciência individual, por meio da objetividade de sua própria lei formal".
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Apresentação do dossiê "A historiografia em época de crise: 1750-1850".
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While visiting the History Department of the Federal University of Ouro Preto, Prof. Rüsen was interviewed by Sérgio da Mata and Valdei Lopes de Araujo. In what follows, there is a transcripted and edited version of this talk, in which... more
While visiting the History Department of the Federal University of Ouro Preto, Prof. Rüsen was interviewed by Sérgio da Mata and Valdei Lopes de Araujo. In what follows, there is a transcripted and edited version of this talk, in which Rüsen addressed issues such as: old and new classics of metahistorical reflection, the concept of “unprethinkable”, the possibility of anthropological universals, and the demand for a refreshed idea of humanism.
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A analítica da historicidade em sua primeira apresentação pública. E o rico debate que seguiu com Estevão Rezende Martins, Mateus Pereira, Temistocles Cezar e outros colegas.
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Prefácio da edição em língua portuguesa do livro de Berber Bevernage, "História, Memória e Violência de Estado: tempo e justiça" Serra, Es; Mariana, MG: Editora Milfontes; SBTHH, 2018. p.13-22.
Neste artigo discuto o lugar do historiador(a) na cultura contemporânea marcada pela pluralização de fontes de representações históricas. Faço um balanço do debate na Historiografia Brasileira dos últimos 10 anos da relação entre... more
Neste artigo discuto o lugar do historiador(a) na cultura contemporânea marcada pela pluralização de fontes de representações históricas. Faço um balanço do debate na Historiografia Brasileira dos últimos 10 anos da relação entre historiadores e jornalistas, da chamada historiografia leiga e certos aspectos da história pública. Por fim, proponho a ideia de curadoria como uma das respostas possíveis aos impasses e limites da expansão da pesquisa historiográfica no modelo do Sistema de Pós-graduação. Além da docência no ensino básico e da pesquisa especializada, acredito ser necessário ao historiador pensar sistematicamente sua função como mediador de uma "historiografia" produzida por diversos canais externos ao campo disciplinar.
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Versão final publicada na revista anos 90.
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Com este número fechamos mais um ano da RBH. Ele ainda inaugura os mandatos deste editor e do novo Conselho Editorial. Trata-se, sem dúvida, de grande honra e responsabilidade para todos os envolvidos. O desafio é muito facilitado pelo... more
Com este número fechamos mais um ano da RBH. Ele ainda inaugura os mandatos deste editor e do novo Conselho Editorial. Trata-se, sem dúvida, de grande honra e responsabilidade para todos os envolvidos. O desafio é muito facilitado pelo trabalho generoso dos que nos precederam, especialmente pela diligência e competência de Bruno Feitler e de toda a equipe da revista. Um novo ciclo se inicia e esperamos estar à altura da empresa. Neste mandato o editor da RBH acumula também a função de coordena-dor do Fórum de editores de periódicos científicos da Anpuh-Brasil. Vivemos um momento de grandes incertezas quanto aos rumos da avaliação Capes dos Programas de Pós-Graduação e do sistema Qualis que avalia os periódicos. Desde que assumimos o fórum em agosto deste ano temos mantido grupos de trabalho para debater e formular propostas e diagnósticos acerca de temas urgentes e relevantes, a exemplo da pressão crescente pelo uso de métricas como fator na avaliação das revistas, os impasses na cultura de citação de ar-tigos em nossa área e a revisão da política que regula as práticas de coautoria na produção científica. Com o amparo integral da atual diretoria da Anpuh-Brasil estamos organizando um serviço de apoio aos editores de periódicos que em breve estará disponível no site de nossa associação. Em uma de suas primeiras ações, o Conselho Editorial eleito decidiu pela criação de novas editorias para a RBH. O professor Wagner Geminiano foi escolhido para inaugurar a editoria de resenhas e já trabalha ativamente na construção de ações que atendam à demanda do campo para o fortalecimento desse tipo de produção. Os professores Marcos Stein e Helena Papa atuarão como editores executivos, dividindo comigo as responsabilidades pelo Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 39, nº 82, 2019 http://dx.
Ainda temos dificuldades em lidar com essa nova realidade da produção científica nas humanidades da era digital. Muitos colegas preferem ignorar essa produção científica diversa e dispersa - no sentido de não acontecer mais em torno... more
Ainda temos dificuldades em lidar com essa nova realidade
da produção científica nas humanidades da era digital. Muitos
colegas preferem ignorar essa produção científica diversa e
dispersa - no sentido de não acontecer mais em torno apenas
de grandes centros, autores ou editoras consagradas - e
seguem repetindo velhas fórmulas na recusa em responder
crítico-criativamente ao novo cenário. Essa resistência explica,
apenas em parte, o fato de termos indicadores de citação
proporcionalmente muito abaixo do número de acesso e de
leitores de nossos periódicos.
This issue marks the closure of another year of RBH. It also inaugurates the terms of this editor and the new Editorial Board. This is undoubtedly a great honor and responsibility for all involved. The challenge is greatly facilitated by... more
This issue marks the closure of another year of RBH. It also inaugurates the terms of this editor and the new Editorial Board. This is undoubtedly a great honor and responsibility for all involved. The challenge is greatly facilitated by the generous work of those who preceded us, especially by the diligence and competence of Bruno Feitler and the entire team of the journal. A new cycle starts, and we hope to meet the expectations. In this term, the editor of RBH also takes on the role of coordinator of the Forum of editors of scientific journals of Anpuh-Brasil. We live in a moment of great uncertainty regarding the direction of the CAPES evaluation of Graduate Programs and its evaluation system of journals, Qualis. Since we took over the forum in August, we have maintained working groups to discuss and prepare proposals and diagnoses on urgent and relevant topics such as the increasing pressure from the use of standardized measurements as a factor in the evaluation of journals, the questions in the culture of citation of articles in our area, and the review of the policy that regulates co-authoring practices in scientific production. With the full support of the current board of Anpuh-Brasil we are organizing a service to support journal publishers that will soon be available on the website of our association. In one of its first actions, the elected Editorial Board decided to create new editorial sections for RBH. Professor Wagner Geminiano was chosen to inaugurate the review section and is already actively working on the construction of actions that meet the demand of the field to strengthen this type of production. Professors Marcos Stein and Helena Papa will act as executive editors, sharing with me the responsibilities of monitoring the editorial flow. The increasing complexity and relevance of academic journals required such growth in the number of managers directly involved with the journal's production.
O futuro do presente: juventude e experiência da história. In Cláudia Braga de Andrade; Margareth Diniz; Carla Mercês da Rocha Jatobá Ferreira.  Juventudes e o mal-estar na contemporaneidade.. Jundiaí, Paco Editorial: 2015, pp. 113-125.
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A UERJ surgiu como universidade urbana no interior de um projeto nacional-desenvolvimentista, com as suas ambivalências, em 1950. Mas é apenas nos anos 1970, com a inauguração do campus central, que seu traço moderno-conservador ficou... more
A UERJ surgiu como universidade urbana no interior de um projeto nacional-desenvolvimentista, com as suas ambivalências, em 1950. Mas é apenas nos anos 1970, com a inauguração do campus central, que seu traço moderno-conservador ficou mais visível. O projeto arquitetônico e urbanístico do campus, inaugurado em 1976, traduzia perfeitamente essa complexidade. Por um lado, projetava um acesso amplo e mais democrático à universidade, conectando-a com os subúrbios e oferecendo uma infraestrutura física integradora e sólida, que até hoje nos impressiona com seus equipamentos originalmente importados da Alemanha e projetados para uma ocupação não do "povo", em suas  definições mais restritas, mas das grandes massas urbanas. Por outro lado, essa inclusão pressupunha um ensino superior mais voltado para o mercado de trabalho, em nome de um modelo de  desenvolvimento econômico concentrador e tecnicista, com pouca ênfase na pesquisa. Isso começou a mudar ao longo da década de 1980, com as pressões da Capes e do Sistema Nacional de Pós-Graduação e de um grande esforço pessoal e institucional.
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Palestra feita em 2018 na UFPR sobre o tema da regulamentação da profissão do historiador.
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Mais conspícuo representante do que se poderia chamar “liberalismo republicano mineiro”, Teófilo Benedito Ottoni dá testemunho, em seus escritos, de um discurso que contém elementos reveladores para o estudo da linguagem política liberal... more
Mais conspícuo representante do que se poderia chamar “liberalismo republicano mineiro”, Teófilo Benedito Ottoni dá testemunho, em seus escritos, de um discurso que contém elementos reveladores para o estudo da linguagem política
liberal no Oitocentos.
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Neste artigo, faço um balanço dos estudos acerca do nascimento da historiografia moderna no Brasil do século XIX, em especial a que trata do IHGB - Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Procuro entender como o contexto político,... more
Neste artigo, faço um balanço dos estudos acerca do nascimento da historiografia moderna no Brasil do século XIX, em especial a que trata do IHGB - Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Procuro entender como o contexto político, intelectual e institucional do início dos anos 1980 afetou essa agenda de investigação, em especial os dilemas da Redemocratização e a releitura crítica do nacional desenvolvimentismo. Destaco a atuação de autores como Afonso Carlos Marques dos Santos, Manuel Luis Salgado Guimarães, Lucia Maria Paschoal Guimarães, dentre outros. Ao final, enumero algumas tendências e desafios para a História da Historiografia produzida no Brasil.
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Neste artigo, procuramos entender como a modernização conceitual afeta e é afetada por mudanças na narrativa histórica. Estamos bem familiarizados coma tese de Koselleck sobre o surgimento de uma nova experiência de história entre 1750 e... more
Neste artigo, procuramos entender como a modernização conceitual afeta e é afetada por mudanças na narrativa histórica. Estamos bem familiarizados coma tese de Koselleck sobre o surgimento de uma nova experiência de história entre 1750 e 1850, particularmente a noção de realidade como uma totalidade progressiva, mas ainda precisamos de uma melhor compreensão de como as narrativas históricas concretas foram transformadas durante este processo complexo. Em outras palavras, categorias como democratização, politização, ideologização e
temporalização podem ser utilizadas como ferramentas heurísticas para o estudo da nacionalização das narrativas no período do Sattelzeit. Como pretendo demonstrar, no contexto brasileiro, as novas narrativas nacionais reagem e produzem a experiência histórica moderna que dá sentido ao processo de independência.
Neste artigo pretendo investigar as formas de intensificação, prefiguração e apresentação da experiência da história disponível para um público não- especializado. Para tanto, nos concentraremos nos anos em torno do 7 de abril de 1831,... more
Neste artigo pretendo investigar as formas de intensificação, prefiguração e apresentação da experiência da história disponível para um público não-
especializado. Para tanto, nos concentraremos nos anos em torno do 7 de
abril de 1831, evento que culmina com a abdicação do Imperador D. Pedro I e abre um dos momentos políticos mais ricos e conturbados da história brasileira oitocentista. Observamos como a aceleração e desaceleração do tempo histórico será produzida por uma cultura histórica emergente, transmitida, difundida e transformada por um novo tipo de imprensa periódica que conhece uma forte expansão a partir de 1837, os jornais de variedade. Nessa rubrica concentramos os periódicos que se afastavam da quase hegemonia de uma imprensa de opinião voltada para o combate
político direto, que vinha se expandindo desde a Independência.
In this article we explore the British editorial project of the Universal History and its reception in the Lusophone world in the late eighteenth century. Focusing on the changes in the experience of history, we analyze how this project... more
In this article we explore the British editorial project of the Universal History and its reception in the Lusophone world in the late eighteenth century. Focusing on the changes in the experience of history, we analyze how this project was designed to attend to the aspirations of an expanding readership and the rise of different temporal experiences existing in that world. We argued that these new expectations for a cosmopolitan view of the historical process couldn’t emerge only from the boundaries of traditional narratives focused in rhetorical decorum and demands from the contemporary erudite scholarship in the academies. Lastly, we investigate how Antonio de Moraes Silva, a Luso-Brazilian man of letters, compiled and translated the History of Portugal from a French extended edition of the British Universal History. Our main intention was to show how this edition highlights the impossibility of establishing an uniform and harmonious representation of the historical process and events in a context of dissolution of the traditional functions of historical discourse.
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This article examines the meanings and varieties of the writing of history in Brazil during first decades of 19th century. We demonstrate that the arrival of the Portuguese Royal family in 1808 stimulated the development of new... more
This article examines the meanings and varieties of the writing of history in Brazil during first decades of 19th century. We demonstrate that the arrival of the Portuguese Royal family in 1808 stimulated the development of new enlightened narratives to understand the Brazilian history. These same
enlightened narratives will play a central role during the debates concerning Brazilian independence in 1822.
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This paper deals with the changes in the experience of time in Brazil during the first decades of 19th century. We try to reveal the existence of a conceptual gap between the generation of Independence and the generation of men who... more
This paper deals with the changes in the experience of time in Brazil during the first decades of 19th century. We try to reveal the existence of a conceptual gap between the generation of Independence and the generation of men who building up the Brazilian national state. Special regard is given to the concept of history taken as signal of conceptual changes that the central trend was historicization.
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(Baixe o arquivo no link acima, no site da revista) Este artigo analisa o surgimento e a evolução de dois regimes de autonomia intelectual no Brasil da primeira metade do século XIX. A análise concentra-se no crescente desejo por história... more
(Baixe o arquivo no link acima, no site da revista) Este artigo analisa o surgimento e a evolução de dois regimes de autonomia intelectual no Brasil da primeira metade do século XIX. A análise concentra-se no crescente desejo por história dessa sociedade, e de como esse desejo complexificou e colocou novas exigências ao historiador e sua escrita. Argumenta-se para a existência de dois regimes de autonomia intelectual relacionados a modos distintos de produção do discurso histórico. De um lado, um modo compilatório, que atende a demanda social por sínteses pragmáticas, ligando-se mais profundamente ao mercado editorial e ao mundo emergente de um leitor não-especializado. De outro, um modelo disciplinar que precisou abrir e legitimar sua relação privilegiada com o Estado e suas instituições.

This article analysis the rise and evolution of two regimes of intellectual autonomy in the first half of 18th century in Brazil. The paper is focused on this society increasing desire for history and how this desire challenged the writing of history and the historian. It argues the existence of two different regimes of intellectual autonomy related to different ways of historical discourse production. From one side, a compilatory regime focused on the social demands for pragmatic synthesis. This regime was more connected to the editorial market and to a emergent non-specialized readership. From de other side, a disciplinary regime concerned with the production of new forms of legitimacy to its relationship with the modern national state and its institutions.
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This paper analyses some themes of tacitism. These themes are here approached as a political and historiographical language available to signify the political and social changes that took place in the Luso-brazilian world between 1808 and... more
This paper analyses some themes of tacitism. These themes are here approached as a political and historiographical language available to signify the political and social changes that took place in the Luso-brazilian world between 1808 and 1830. Special attention is given to the study of the first Portuguese translation of Tacitus’ Annals undertake by José Liberato Freire de Carvalho between 1811 and 1813 and published between 1820 and 1830.
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A short section of my PhD  dissertation translated to English.
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Studying the young politician Teofilo Ottoni, this paper characterizes some aspects of Brazilian political culture and languages in the 1830’s. The Sentinela do Serro, a newspaper edited by Ottoni between 1830 and 1832, and nowadays... more
Studying the young politician Teofilo Ottoni, this paper characterizes some aspects of Brazilian political culture and languages in the 1830’s.
The Sentinela do Serro, a newspaper edited by Ottoni between 1830 and 1832, and nowadays disappeared, played an important role in the disputes to republicanize Brazilian political life. Here we analysis some Sentinela’s
fragments published in different contemporary newspapers in order to confront them with interpretations made by Ottoni when he published his autobiography in 1860. Finally, we argue to the necessity of revise the triadic political definition (radicals, moderates, conservatives) generally applied to categorize this moment. This normative approach limits the understanding
of some fundamental aspects of the republican experience made by Ottoni and his supporters.
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The forms of history is not a neutral expression. It alludes to the more general questions about the forms that history can take, in disciplinary terms, to the content of its discourse, or to the design, structure and physical ontology of... more
The forms of history is not a neutral expression. It alludes to the more general questions about the forms that history can take, in disciplinary terms, to the content of its discourse, or to the design, structure and physical ontology of historical material (form before content). In other words, the forms of history lead the historian to self-reflection in relation to the modalities of the research (the institutional situation, concerns and methods), the writing and the dissemination of history. The connection between nation and the forms of history seems indisputable and indissoluble. Our proposal is to go beyond this axiomatic formulation. Therefore, we propose an inversion of its assumptions and ask when was a conception of history founded in Brazil and how history becomes a knowledge of itself, that is, a subjective category of awareness, to then become the depository of knowledge about the nation, its primordial or most visible object throughout the nineteenth century.
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Este artigo, analisa as transformações na experiência da história a partir do projeto editorial britânico da Universal History e da sua recepção no mundo lusófono no final do século XVIII. Investiga-se como este projeto foi empreendido... more
Este artigo, analisa as transformações na experiência da história a partir do projeto editorial britânico da Universal History e da sua recepção no mundo lusófono no final do século XVIII. Investiga-se como este projeto foi empreendido visando atender aos anseios de um público leitor em expansão e como esse fenômeno afetou os modos de representar e experimentar a história. Uma nova visão cosmopolita do processo histórico precisou distender os limites tradicionais do decoro narrativo e das demandas por erudição vigentes nas academias ilustradas, emergindo paralelamente outras variedades de produção historiográfica. Na dimensão lusa, investiga-se como Antônio de Moraes Silva traduziu e compilou
a História de Portugal a partir de uma edição francesa ampliada da Universal History. Procuramos demonstrar como as transformações dessa narrativa através das diversas edições sinalizam a crescente dificuldade de se estabelecer uma representação unívoca e harmônica dos eventos e processos históricos.
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O objetivo deste artigo é analisar alguns conceitos fundamentais na representação da experiência do tempo em um momento bem determinado da obra de José Bonifácio (1763-1838). Trata-se de verificar os efeitos da experiência histórica... more
O objetivo deste artigo é analisar alguns conceitos fundamentais na representação da experiência do tempo em um momento bem determinado da obra de José Bonifácio
(1763-1838). Trata-se de verificar os efeitos da experiência histórica marcante do processo de independência do Brasil em um pensador e político profundamente integrado ao reino de Portugal.
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Pesquisadora das mais atuantes no campo da História da Historiografia, a Professora Lucia Maria Paschoal Guimarães, do Departamento de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, possui inúmeros trabalhos nos quais podemos... more
Pesquisadora das mais atuantes no campo da História da Historiografia, a Professora Lucia Maria Paschoal Guimarães, do Departamento de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, possui inúmeros trabalhos nos quais podemos encontrar uma instigante interseção entre história política, das
instituições e da vida intelectual. Suas pesquisas sobre o IHGB pioneiramente avançam sobre o Instituto para além de sua conjuntura oitocentista, apontando para uma nova e imensa fronteira de problemas ao longo da vida republicana da casa da “memória nacional”. Nessa entrevista, um ensaio de ego-história e de memória do próprio “fazer história”, Lucia Guimarães generosamente nos
relata momentos fundamentais de sua formação como pesquisadora, além de
refletir sobre problemas teórico-metodológicos da escrita da historia. Além disso,
Lucia Guimarães nos fala sobre os contextos de produção de suas pesquisas e
os problemas e inquietações que orientaram e orientam sua agenda de
investigação
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Diferentemente do paradigma universalista, então hegemônico na historiografia brasileira, a criação do Arquivo Público Mineiro veio consagrar um modelo de tipo corográfico como pré-requisito para a construção de uma história geral do... more
Diferentemente do paradigma universalista, então hegemônico na historiografia brasileira, a criação do Arquivo Público Mineiro veio consagrar um modelo de tipo corográfico como pré-requisito para a construção de uma história geral do Brasil.
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A imponente figura do advogado, político e diplomata Joaquim Nabuco, quase esconde o escritor da primeira grande síntese da história do Império brasileiro. A propósito da biografia do senador Nabuco de Araújo, Joaquim Nabuco compõe, a um... more
A imponente figura do advogado, político e diplomata Joaquim Nabuco, quase esconde o escritor da primeira grande síntese da história do Império brasileiro. A propósito da biografia do senador Nabuco de Araújo, Joaquim Nabuco compõe, a um só tempo, a história do Império, do Imperador e do pai.
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Neste verbete, abordo, em linhas gerais, a amplitude, variedade e significado da obra historiográfica do Visconde de Cairu. Ainda pouco estudada, em grande medida negligenciada já no século XIX, os livros de história escritos por Lisboa... more
Neste verbete, abordo, em linhas gerais, a amplitude, variedade e significado da obra historiográfica do Visconde de Cairu. Ainda pouco estudada, em grande medida negligenciada já no século XIX, os livros de história escritos por Lisboa são essenciais para a compreensão das transformações na conceito de história no Brasil.
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Resumo: Este artigo analisa as disputas pela história contemporânea de Portugal entre Agostinho de Macedo e Hipólito da Costa, que escreveram capítulos alternativos sobre o reinado de D. Maria I em suas reedições da História de Portugal... more
Resumo: Este artigo analisa as disputas pela história contemporânea de Portugal entre Agostinho de Macedo e Hipólito da Costa, que escreveram capítulos alternativos sobre o reinado de D. Maria I em suas reedições da História de Portugal composta em inglês por uma sociedade de literatos, publicadas respectivamente em 1802 e 1809. Para tanto, será tematizado primeiramente as dinâmicas de compilação e tradução que possibilitaram a emergência desta História de Portugal, publicada pela primeira vez em 1788. Por fim, analisa-se como as polêmicas político-historiográficas desencadeadas evidenciam a aceleração do tempo histórico e a impossibilidade da redução da experiência da história de Portugal a narrativas homogeneizadoras em um contexto de crise. Palavras-chave: História da Historiografia. Historiografia Luso-brasileira. Aceleração do Tempo Histórico. Compilação. Tradução. Abstract: The article analyzes the dispute for the contemporary history of Portugal between Agostinho de Macedo and Hipólito da Costa, who written alternative chapters for the reign of Queen Maria I in their re-edition of the História de Portugal composta em inglês por uma sociedade de literatos, published respectively in 1802 and 1809. Firstly, it is recovered the dynamics of compilation and translation that made possible the emergence of this História de Portugal, published for the first time in 1788. Furthermore, it analyzes how the polemics that emerged about the contemporary history of Portugal demonstrate the acceleration of the historical time and the impossibility of the reduction of Portugal historical experience into homogeneous narratives in a context of crises.

Abstract
The article analyzes the dispute for the contemporary history of Portugal between Agostinho de Macedo and Hipólito da Costa, who written alternative chapters for the reign of Queen Maria I in their re-edition of the História de Portugal composta em inglês por uma sociedade de literatos, published respectively in 1802 and 1809. Firstly, it is recovered the dynamics of compilation and translation that made possible the emergence of this História de Portugal, published for the first time in 1788. Furthermore, it analyzes how the polemics that emerged about the contemporary history of Portugal demonstrate the acceleration of the historical time and the impossibility of the reduction of Portugal historical experience into homogeneous narratives in a context of crises.
Studying the young politician Teofilo Ottoni, this paper characterizes some aspects of Brazilian political culture and languages in the 1830’s. The Sentinela do Serro, a newspaper edited by Ottoni between 1830 and 1832, and nowadays... more
Studying the young politician Teofilo Ottoni, this paper characterizes
some aspects of Brazilian political culture and languages in the 1830’s.
The Sentinela do Serro, a newspaper edited by Ottoni between 1830 and
1832, and nowadays disappeared, played an important role in the disputes
to republicanize Brazilian political life. Here we analysis some Sentinela’s
fragments published in different contemporary newspapers in order to
confront them with interpretations made by Ottoni when he published his
autobiography in 1860. Finally, we argue to the necessity of revise the triadic
political definition (radicals, moderates, conservatives) generally applied to
categorize this moment. This normative approach limits the understanding
of some fundamental aspects of the republican experience made by Ottoni
and his supporters.
Research Interests:
ARAUJO, Valdei Lopes de. Prefácio - Para além do passado-morto: latência, atualizações e visibilidades da história. In: MARCELLO NETO, Mario. O brilho de mil sóis: história, memória e esquecimento sobre a bomba atômica nos Estados Unidos... more
ARAUJO, Valdei Lopes de. Prefácio - Para além do passado-morto: latência, atualizações e visibilidades da história. In: MARCELLO NETO, Mario. O brilho de mil sóis: história, memória e esquecimento sobre a bomba atômica nos Estados Unidos e no Japão. Vitória: Milfontes, 2022. p. 11-14.
ARAUJO, Valdei Lopes de. Prefácio - Para além do passado-morto: latência, atualizações e visibilidades da história. In: MARCELLO NETO, Mario. O brilho de mil sóis: história, memória e esquecimento sobre a bomba atômica nos Estados Unidos... more
ARAUJO, Valdei Lopes de. Prefácio - Para além do passado-morto: latência, atualizações e visibilidades da história. In: MARCELLO NETO, Mario. O brilho de mil sóis: história, memória e esquecimento sobre a bomba atômica nos Estados Unidos e no Japão. Vitória: Milfontes, 2022. p. 11-14
Medeiros, Bruno Franco. 2012. Plagiário, À Maneira de Todos Os Historiadores. Jundiaí, SP: Paco Editorial.
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International Workshop Analyzing Historical Narratives. Theory and Practice.
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O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro foi um palco privilegiado da política cultural do Império no século XIX. Enquanto os fundadores do Instituto participavam da rede de sociabilidades na qual se consolidava a posição dos homens... more
O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro foi um palco privilegiado da política cultural do Império no século XIX. Enquanto os fundadores do Instituto participavam da rede de sociabilidades na qual se consolidava a posição dos homens de Estado que orbitavam a Corte, sob seus holofotes, se promulgou a versão oficial da trajetória histórica do Brasil nas páginas de sua Revista. O ensaio apresenta um estudo sobre a articulação da biografia coletiva dos fundadores do IHGB e de sua Revista com a política cultural do Estado imperial brasileiro, em que se observa, sobretudo, como o perfil dos membros do Instituto conformava determinada figura de intelectual através de sua rede de sociabilidades, sua mentalidade civilizatória e a cultura política de sua geração. Não se trata, contudo, de uma abordagem prosopográfica dos itinerários atenta às sensibilidades subjetivas individuais e nem de tentar alcançar as genealogias de influência através de um mapa dos grandes eixos de engajamento político. Ao contrário, procura-se dar conta de uma micro análise do grupo social que apreende os espaços e os mecanismos de poder envolvidos com a figura de intelectual da época, para, com isso, evidenciar que o significado do intelectual no contexto da fundação do IHGB se define através de um discurso que une a fala em nome da razão, da humanidade e da civilização, à fala em nome do Estado e da nação.
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Por fim, o que parece unificar os quatro autores é o uso da reflexão sobre a escrita da história como esforço pela definição da própria atividade historiadora, por isso, um dos temas fundamentais era a refelxão do que poderia ou não ser... more
Por fim, o que parece unificar os quatro autores é o uso da reflexão sobre a escrita da história como esforço pela definição da própria atividade historiadora, por isso, um dos temas fundamentais era a refelxão do que poderia ou não ser considerado "história" e "Historiador". Talvez não seja coincidência que a "história da historiografia" que hoje se constrói esteja menos preocupada com a delimitação dessas fronteiras, preferindo abordagens cada vez mais inclusivas. A explosão de subdisciplinas históricas parece ter deslocado o debate sobre definições legitimadoras para o interior das especializações "históricas", cada qual com sua "historiografia", aqui entedida como "estado da arte" e fundamentação. Mais uma razão, talvez, para a "história da historiografia" como uma especialização continuar seu esforço recente de auto-reflexão, o que passa, naturalmente, pelo pensar suas relações com as demais "historiografias". Se no momento moderno, como parece indicar o texto, o singular coletivo "historiografia" tendeu a unificar "história", "escrita da história" e o "estudo dessa escrita", hoje essa conjunção se não desapareceu, é cada vez mais difícil de produzir.
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A disciplina pretende analisar as transformações na escrita da história no mundo de língua portuguesa, com ênfase nas formas de historiar o que a partir de 1822 pode ser chamado de Brasil. O eixo estruturador do curso está resumido na... more
A disciplina pretende analisar as transformações na escrita da história no mundo de língua portuguesa, com ênfase nas formas de historiar o que a partir de 1822 pode ser chamado de Brasil. O eixo estruturador do curso está resumido na passagem das formas clássicas de relacionamento com o passado para as concepções propriamente modernas, bem como sua dispersão e novas direções assumidas ao longo do século XX.
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Programa da disciplina História da Historiografia Brasileira oferecida ao curso de graduação em história da UFOP no segundo semestre de 2017.
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A disciplina pretende analisar as transformações na escrita da história no mundo de língua portuguesa, com ênfase nas formas de historiar o que a partir de 1822 pode ser chamado de Brasil. O eixo estruturador do curso está resumido na... more
A disciplina pretende analisar as transformações na escrita da história no mundo de língua portuguesa, com ênfase nas formas de historiar o que a partir de 1822 pode ser chamado de Brasil. O eixo estruturador do curso está resumido na passagem das formas clássicas de relacionamento com o passado para as concepções propriamente modernas, bem como sua dispersão e novas direções assumidas ao longo do século XX.
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