- Universidade Federal de Ouro Preto, Departamento de História - ICHS, Faculty MemberRed Latinoamericana Historia Pensada, Historia de la Historiografía, Department MemberRed Latinoamericana Historia Pensada, Teoría de la Historia, Department Memberadd
- History of Historiography, Theory of History, Philosophy of History, Brazilian Historiography, History of concepts, History of Literature as a Discipline, and 33 moreMartin Heidegger, History of Ideas, Conceptual History, Historiography, Intelectual History, Historical Theory, Begriffsgeschichte, Intellectual History, Historiografía, History of History, Philosophy of Time, Teoria e metodologia da história, Historiografia, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Romanticism, Educational Reform In Higher Education, Transformation of University Systems, Serge Latouche, Popular History, Punk Culture, Hans U. Gumbrecht, Enseñanza de la historia, NEHM, Ensino de História, História Da Historiografia, Nationalism, Slow Food, Gumbrecht, Hans Ulrich Gumbrecht, Hubert Dreyfus, nGrams, Assessment in Higher Education, and Administração e Gestão Educativaedit
- Professor of Theory and History of Historiography at Federal University of Ouro Preto, Brazil.edit
Neste artigo, analisamos como o movimento populismo bolsonarista engaja a história de uma forma que ativa a sua base política heterogênea. Esses engajamentos parecem ser diferentes de alguns aspectos das cronosofias modernas, como no... more
Neste artigo, analisamos como o movimento populismo bolsonarista engaja a história de uma forma que ativa a sua base política heterogênea. Esses engajamentos parecem ser diferentes de alguns aspectos das cronosofias modernas, como no abandono da sincronização e da apresentação coerente de uma história nacional. Não afirmamos a inexistência de coerência no bolsonarismo em geral, ou em seu discurso político, mas na inexistência de uma coerência de tipo moderno em suas historicidades. Assim, defendemos que historicidade da nova extrema direita brasileira se baseia mais no apego afetivo, em uma performance histórica pragmática e altamente fragmentada que, como defendemos, mais se assemelha a uma historicidade atualista. Para demonstrar a afinidade que vemos entre essa historicidade atualista e o bolsonarismo, este artigo está dividido em três partes. Primeiro, apresentamos o conceito e a teoria do atualismo. Em seguida, caracterizamos as dimensões neopopulistas do bolsonarismo, ou seja, o movimento cultural e político representado por Jair Bolsonaro. Por fim, analisamos o novo populismo brasileiro em seus engajamentos com a história, especialmente os engajamentos com a história de três secretários de cultura do governo Bolsonaro e de como a desfactualização da realidade ganha força, criando as condições de possibilidade de o passado ser como um grande guarda-roupa cheio de imagens e modelos prêt-à- porter.
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Nestas conferências discutiremos sintomatologias do tempo presente que apontam para uma ruptura substantiva entre o momento historicista-moderno, geralmente situado entre os séculos XIX-XX, e um "cronótopo" (Gumbrecht, 2014) ou "regime de... more
Nestas conferências discutiremos sintomatologias do tempo presente que apontam para uma ruptura substantiva entre o momento historicista-moderno, geralmente situado entre os séculos XIX-XX, e um "cronótopo" (Gumbrecht, 2014) ou "regime de historicidade" (Hartog, 2003) emergente no Pós Segunda-Guerra. A partir da leitura do capítulo "Temporalidade e cotidianidade" de Ser e Tempo, argumentaremos que certos aspectos do tempo presente, apontados como sintomas de uma mutação histórica da experiência, podem ser derivados das descrições de Heidegger da temporalidade da "abertura" (Erschlossenheit), em particular da dimensão "inautêntica" ou "imprópria". Para avançar na caracterização dos impasses nas descrições de nossa historicidade utilizaremos a palavra "atualismo" (updatism), derivada da expressão inglesa "update", para pensar uma forma do presente que enfatiza as temporalizações impróprias. Estas, embora sempre ativas em outros momentos históricos, vão se tornando predominantes não apenas na cotidianidade, mas se oferecem como a única forma possível e desejável de temporalização na era digital.
Realização: CASA DE LEITURA DIRCE CORTES RIEDEL Inauguração da Cátedra Alberto da Veiga Guignard (UERJ-PPGHIS-UFOP)
Realização: CASA DE LEITURA DIRCE CORTES RIEDEL Inauguração da Cátedra Alberto da Veiga Guignard (UERJ-PPGHIS-UFOP)
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De que modo podemos pensar a presença de referências dos anos 80 nas chamadas revoltas de junho 2013? De que modo categorias como clima histórico, presença e latência podem nos ajudar a entender como o tempo histórico se tornava presente... more
De que modo podemos pensar a presença de referências dos anos 80 nas chamadas revoltas de junho 2013? De que modo categorias como clima histórico, presença e latência podem nos ajudar a entender como o tempo histórico se tornava presente nas ruas. Nesta longa conversa, procuro demonstrar como é possível descrever as diversas camadas de historicidade sintonizadas nas ruas em 2013.
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O Professor, poderia iniciar essa entrevista expondo a sua visão singular da história da historiografia enquanto uma disciplina autônoma capaz de apreender a historicidade dos fenômenos historiográficos. Diante da difícil distinção entre... more
O Professor, poderia iniciar essa entrevista expondo a sua visão singular da história da historiografia enquanto uma disciplina autônoma capaz de apreender a historicidade dos fenômenos historiográficos. Diante da difícil distinção entre a história da historiografia e seu objeto, a saber a escrita da história.
Quais os traços o senhor considera relevantes para o estabelecimento de fronteiras entre a história da historiografia e as demais disciplinas, como por exemplo a chamada história intelectual (em suas diferentes acepções) que enfrenta desafios análogos? Quais são os traços específicos dessa analítica da historicidade? Quais seriam as consequências
e ganhos dessa nova proposta?
Quais os traços o senhor considera relevantes para o estabelecimento de fronteiras entre a história da historiografia e as demais disciplinas, como por exemplo a chamada história intelectual (em suas diferentes acepções) que enfrenta desafios análogos? Quais são os traços específicos dessa analítica da historicidade? Quais seriam as consequências
e ganhos dessa nova proposta?
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ARAUJO, V. L.. O ensino de teoria como análise de historicidades: uma eletiva sobre os anos 1980. In: Marcia de Almeida Gonçalves. (Org.). Teorizar, aprender e ensinar História. 1ed.Rio de Janeiro: FGV, 2023, v. 1, p. 316-334
Research Interests:
This paper analyzes some theoretical foundations of the history of historiography, from its possibilities as an academic sub-discipline, its recent evolution in the Brazilian context and the advantages and risks of its... more
This paper analyzes some theoretical foundations of the history of historiography, from its possibilities as an academic sub-discipline, its recent evolution in the Brazilian context and the advantages and risks of its institutionalization. It also tries to think about the field of phenomena – the opening of historical time – which could be taken as the foundation of a History of Historiography as an analysis of historicity. From Heidegger´s definition of historicity it argues that an analysis
of historicity could substantially enlarge the aims of a history of historiography taken as a border activity capable of contributing to the recovery of some dimensions of historical experience.
ARAUJO, V. L.. História da historiografia como analítica da historicidade. História da Historiografia, v. 12, p. 34-44, 2013.
of historicity could substantially enlarge the aims of a history of historiography taken as a border activity capable of contributing to the recovery of some dimensions of historical experience.
ARAUJO, V. L.. História da historiografia como analítica da historicidade. História da Historiografia, v. 12, p. 34-44, 2013.
Research Interests:
As condições teóricas de uma história da historiografia poucas vezes foram estudadas. Neste artigo, discutimos algumas definições recentes para a história da historiografia. Analisamos as contribuições e os limites das reflexões oriundas... more
As condições teóricas de uma história da historiografia poucas vezes foram estudadas. Neste artigo, discutimos algumas definições recentes para a história da historiografia. Analisamos as contribuições e os limites das reflexões oriundas
do chamado giro lingüístico, em especial as formulações de Frank Ankersmit para uma historiografia pós-moderna. Por fim, a partir da reflexão de Luiz Costa Lima sobre as fronteiras
discursivas entre história, ficção e literatura propomos o entendimento da história da historiografia como a pesquisa das condições de produção, continuidade e descontinuidade da
verdade histórica.
do chamado giro lingüístico, em especial as formulações de Frank Ankersmit para uma historiografia pós-moderna. Por fim, a partir da reflexão de Luiz Costa Lima sobre as fronteiras
discursivas entre história, ficção e literatura propomos o entendimento da história da historiografia como a pesquisa das condições de produção, continuidade e descontinuidade da
verdade histórica.
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ARAUJO, V. L.. A aula como desafio à experiência da história. In: Marcia de Almeida Gonçalvez; Ana Maria Monteiro; Luís Reznik; Helenice Rocha GONÇALVES, Marcia de Almeida; MONTEIRO, Ana Maria; REZNIK, Luís; > ROCHA, Helenice. (Org.).... more
ARAUJO, V. L.. A aula como desafio à experiência da história. In: Marcia de Almeida Gonçalvez; Ana Maria Monteiro; Luís Reznik; Helenice Rocha GONÇALVES, Marcia de Almeida; MONTEIRO, Ana Maria; REZNIK, Luís; > ROCHA, Helenice. (Org.). Qual o valor da história hoje?. 1ed.Rio de Janeiro: FGV, 2012, v. 1, p. 66-77.
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ARAUJO, V. L.. The history of concepts and the history of historiography: a Brazilian trajectory. In: Sérgio Ricardo da Mata; Luisa Rauter Pereira; Luiz Estevam Martins. (Org.). Contributions to Theory and Comparative History of... more
ARAUJO, V. L.. The history of concepts and the history of historiography: a Brazilian trajectory. In: Sérgio Ricardo da Mata; Luisa Rauter Pereira; Luiz Estevam Martins. (Org.). Contributions to Theory and Comparative History of Historiography Traditions. German and Brazilian Perspectives. 1ed.Frankfurt am Main: Editora Peter Lang, 2015, v. , p. 175-193.
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In this paper I discuss some analytical approaches to interpret the meaning of the expression "historia magistra vitae" in the 19th century historiography. Instead of view the persistent use of the classical topos as a resistance to... more
In this paper I discuss some analytical approaches to interpret the meaning of the expression "historia magistra vitae" in the 19th century historiography. Instead of view the persistent use of the classical topos as a resistance to conceptual modernization I argue for some alternative explanations. Firstly I tried to separate two conceptual levels generally embedded in the specialized literature. From one hand, the topos can be taken as a symptom of the existence of some structural conditions that can be found in the classical experience of history. From the other hand, the expression can be used to refer to other forms of learning from the past, including the modern one. Therefore, the mere presence of the expression is not sufficient to attest the persistence of a classical "régime d'historicité". There are several other explanation to this topical presence beyond the idea of a lack of modernization, in the last part of the article I point out some of them.
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No semestre passado, depois de alguns anos, voltei a ministrar a disciplina obrigatória de Teoria da História para a graduação aqui na UFOP. O que percebi de imediato é que as mudanças no clima histórico, o acirramento da conjuntura... more
No semestre passado, depois de alguns anos, voltei a ministrar a disciplina obrigatória de Teoria da História para a graduação aqui na UFOP. O que percebi de imediato é que as mudanças no clima histórico, o acirramento da conjuntura política e as transformações do próprio campo pediam uma mudança mais aguda no programa da disciplina da forma como eu havia ministrado no passado. Meu programa tradicional dividia o conteúdo em cerca de 10 recortes temáticos clássicos (temporalidade, cientificidade, narrativa, ética, representação, memória, etc) e privilegiava a leitura de textos "clássicos" de autores do século XX, geralmente europeus e estadunidenses. Cabe lembrar que o currículo na UFOP tem algumas peculiaridades que tornavam essa ênfase em autores contemporâneos possível, como a existência de obrigatórias para História da Historiografia Geral, História da Historiografia Brasileira e Introdução aos Estudos Históricos, totalizando quatro obrigatórias do setor que chamamos de Teoria e História da Historiografia. A dimensão tradicional das "escolas historiográficas" e da "história do pensamento histórico" é abordada nas disciplinas de História da Historiografia (Brasileira e Geral), o que permite que Teoria da História tenha um enfoque mais sistemático-reflexivo. Outra diferença que deve ser levada em conta na hora de avaliar o programa proposto é o fato de que na UFOP temos disciplinas obrigatórias apenas até o segundo ano do curso, depois o aluno tem liberdade de construir seu percurso formativo com disciplinas eletivas. Assim, para o nosso setor, as disciplinas obrigatória estão assim distribuídas: Introdução (1o. período), HHB (2o. período), HHG (3o. período) e Teoria (4o. período). A mudança no programa buscou principalmente abrir espaço para o debate de temas que não são regularmente abordados no espaço canônico da Teoria da História, seja ela entendida como "epistemologia da ciência histórica", "filosofia da realidade histórica" ou "teoria da representação". Mantivemos, naturalmente, espaço para essas tradições, mas abandonamos certas ênfases para abrir espaço para outras vozes e problemas: o de(pos)colonial, as questões de gênero e raça, o ensino de história, a circulação social do conhecimento histórico, etc. São inflexões que acredito serem fundamentais para uma nova relevância da Teoria da História, já que seu papel como guardiã da historiografia parece hoje insuficiente, em particular pelo fato das subdisciplinas historiográficas terem elas mesmas se tornado cada vez mais sensíveis ao debate teórico-historiográfico em suas próprias fronteiras. Procuramos igualmente ampliar o espaço para os autores nacionais e latino-americanos em um esforço de questionar a tradição compilatória
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Este artigo pretende analisar como a Revolução Francesa foi narrada em duas interpretações clássicas: nas Reflexões sobre a Revolução em França, de Edmund Burke, e no prefácio à Fenomenologia do Espírito, de Hegel. O texto está organizado... more
Este artigo pretende analisar como a Revolução Francesa foi narrada em duas interpretações clássicas: nas Reflexões sobre a Revolução em França, de Edmund Burke, e no prefácio à Fenomenologia do Espírito, de Hegel. O texto está organizado em dois momentos principais. No primeiro, procura-se demonstrar como a teorização de Burke sobre o belo e o sublime orienta e reforça sua interpretação do evento revolucionário. No segundo, acompanha-se o esforço teórico de Hegel no resgate da Revolução como evento indicador dos tempos modernos.
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Artigo de popularização publicado na Revista de História da Biblioteca Nacional.
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A disciplina pretende explorar como podemos acessar e (re)apresentar os modos da historicidade acontecidos em determinado horizonte histórico. Neste caso, nos deteremos nos anos 1980 e utilizaremos ferramentas conceituais e metodológicas... more
A disciplina pretende explorar como podemos acessar e (re)apresentar os modos da historicidade acontecidos em determinado horizonte histórico. Neste caso, nos deteremos nos anos 1980 e utilizaremos ferramentas conceituais e metodológicas de teorias da história-historicidade para lidar com fenômenos culturais variados interrogando-os naquilo que podem revelar da temporalidade e dos mundos da vida na chamada "década perdida". Privilegiaremos as abordagens fenomenológicas e os "fatos" da chamada "cultura de massa", sem nos limitarmos a ela. Da mesma forma, o cenário brasileiro será o ponto focal, mas não um quadro exclusivo ou privilegiado.
Pretendemos explorar a multiplicidade das fontes históricas disponíveis, sempre a partir de um questionário ligado aos fenômenos da historicidade: música, filmes, jornais, tv, HQs, revistas, literatura, historiografia, tecnologias, dentre outras. Embora mobilizados, as abordagens e objetos clássicos das histórias social e política não terão centralidade na disciplina.
Pretendemos explorar a multiplicidade das fontes históricas disponíveis, sempre a partir de um questionário ligado aos fenômenos da historicidade: música, filmes, jornais, tv, HQs, revistas, literatura, historiografia, tecnologias, dentre outras. Embora mobilizados, as abordagens e objetos clássicos das histórias social e política não terão centralidade na disciplina.
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This paper analyses some historiographical aspects of Hans Ulrich Gumbrecht's work, particularly his theory of modernity and its consequences to the writing of history and its disciplinary self-conscious. Finally, it is proposed a... more
This paper analyses some historiographical aspects of Hans Ulrich Gumbrecht's work, particularly his theory of modernity and its consequences to the writing of history and its disciplinary self-conscious. Finally, it is proposed a reinterpretation of the history of historiography based on the distinction between cultures of presence and cultures of meaning. It is argued that despite the fact that the elements of meaning are predominant in the constitution of modern historiography, the forces acting in its constitution cannot be explained without typical elements of a culture of presence.
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This paper analyses the discursive field where Fernão Lopes (1380/90–1459?) concept of history is embedded. The Chronicle of Dom João the First reveals a moment of crisis of the feudal values. In this context the writing of history... more
This paper analyses the discursive field where Fernão Lopes (1380/90–1459?) concept of history is embedded. The Chronicle of Dom João the First reveals a moment of crisis of the feudal values.
In this context the writing of history should explain a reality that does not fit in the traditional social order. Fernão Lopes reshapes the chronicle genre constructing an authorial voice founding in the procedures of subjectivation. Isolating the traditional discursive structures Lopes created a space of
autonomy to the historical narrative. Involving the encomiastic forms, the chronicler can retell his stories arranging them in a dual temporal perspective that makes possible the production of a “naked true”.
In this context the writing of history should explain a reality that does not fit in the traditional social order. Fernão Lopes reshapes the chronicle genre constructing an authorial voice founding in the procedures of subjectivation. Isolating the traditional discursive structures Lopes created a space of
autonomy to the historical narrative. Involving the encomiastic forms, the chronicler can retell his stories arranging them in a dual temporal perspective that makes possible the production of a “naked true”.
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Neste artigo, analisamos a correspondência passiva de John Caspar Branner, geólogo norte-americano, um dos fundadores da Universidade de Stanford, com intelectuais brasileiros do começo do século XX, com destaque para a correspondência... more
Neste artigo, analisamos a correspondência passiva de John Caspar Branner, geólogo norte-americano, um dos fundadores da Universidade de Stanford, com intelectuais brasileiros do começo do século XX, com destaque para a correspondência com Capistrano de Abreu, Gilberto Freire, Monteiro Lobato, Teodoro Sampaio e Barão Studart. O artigo procura entender como esses vínculos de sociabilidade permitiam o funcionamento da ciência à época. Branner foi um proto-brasilianista, formou uma grande coleção brasiliana que pode ser ainda hoje consultada na Green Library, em Stanford. Traduziu a História da Inquisição, de Alexandre Herculano para o Inglês e produziu o primeiro Mapa Geológico do Brasil.
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Resenha do livro História, Ficção e Literatura, de Luiz Costa Lima. Jornal do Brasil, 2006.
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Resenha do livro Crítica e Crise, de R. Koselleck (1999)
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Em torno desta polêmica desenvolvem-se importantes questões sobre o significado da historiografia em geral e da arte em particular; por exemplo, o alcance normativo da consciência do autor sobre si e sobre sua obra: "As obras autênticas... more
Em torno desta polêmica desenvolvem-se importantes questões sobre o significado da historiografia em geral e da arte em particular; por exemplo, o alcance normativo da consciência do autor sobre si e sobre sua obra: "As obras autênticas desenvolvem no tempo seu conteúdo de verdade, que supera o âmbito da consciência individual, por meio da objetividade de sua própria lei formal".
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Apresentação do dossiê "A historiografia em época de crise: 1750-1850".
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Neste artigo discuto o lugar do historiador(a) na cultura contemporânea marcada pela pluralização de fontes de representações históricas. Faço um balanço do debate na Historiografia Brasileira dos últimos 10 anos da relação entre... more
Neste artigo discuto o lugar do historiador(a) na cultura contemporânea marcada pela pluralização de fontes de representações históricas. Faço um balanço do debate na Historiografia Brasileira dos últimos 10 anos da relação entre historiadores e jornalistas, da chamada historiografia leiga e certos aspectos da história pública. Por fim, proponho a ideia de curadoria como uma das respostas possíveis aos impasses e limites da expansão da pesquisa historiográfica no modelo do Sistema de Pós-graduação. Além da docência no ensino básico e da pesquisa especializada, acredito ser necessário ao historiador pensar sistematicamente sua função como mediador de uma "historiografia" produzida por diversos canais externos ao campo disciplinar.
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Versão final publicada na revista anos 90.
Research Interests:
Com este número fechamos mais um ano da RBH. Ele ainda inaugura os mandatos deste editor e do novo Conselho Editorial. Trata-se, sem dúvida, de grande honra e responsabilidade para todos os envolvidos. O desafio é muito facilitado pelo... more
Com este número fechamos mais um ano da RBH. Ele ainda inaugura os mandatos deste editor e do novo Conselho Editorial. Trata-se, sem dúvida, de grande honra e responsabilidade para todos os envolvidos. O desafio é muito facilitado pelo trabalho generoso dos que nos precederam, especialmente pela diligência e competência de Bruno Feitler e de toda a equipe da revista. Um novo ciclo se inicia e esperamos estar à altura da empresa. Neste mandato o editor da RBH acumula também a função de coordena-dor do Fórum de editores de periódicos científicos da Anpuh-Brasil. Vivemos um momento de grandes incertezas quanto aos rumos da avaliação Capes dos Programas de Pós-Graduação e do sistema Qualis que avalia os periódicos. Desde que assumimos o fórum em agosto deste ano temos mantido grupos de trabalho para debater e formular propostas e diagnósticos acerca de temas urgentes e relevantes, a exemplo da pressão crescente pelo uso de métricas como fator na avaliação das revistas, os impasses na cultura de citação de ar-tigos em nossa área e a revisão da política que regula as práticas de coautoria na produção científica. Com o amparo integral da atual diretoria da Anpuh-Brasil estamos organizando um serviço de apoio aos editores de periódicos que em breve estará disponível no site de nossa associação. Em uma de suas primeiras ações, o Conselho Editorial eleito decidiu pela criação de novas editorias para a RBH. O professor Wagner Geminiano foi escolhido para inaugurar a editoria de resenhas e já trabalha ativamente na construção de ações que atendam à demanda do campo para o fortalecimento desse tipo de produção. Os professores Marcos Stein e Helena Papa atuarão como editores executivos, dividindo comigo as responsabilidades pelo Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 39, nº 82, 2019 http://dx.
Research Interests:
Ainda temos dificuldades em lidar com essa nova realidade da produção científica nas humanidades da era digital. Muitos colegas preferem ignorar essa produção científica diversa e dispersa - no sentido de não acontecer mais em torno... more
Ainda temos dificuldades em lidar com essa nova realidade
da produção científica nas humanidades da era digital. Muitos
colegas preferem ignorar essa produção científica diversa e
dispersa - no sentido de não acontecer mais em torno apenas
de grandes centros, autores ou editoras consagradas - e
seguem repetindo velhas fórmulas na recusa em responder
crítico-criativamente ao novo cenário. Essa resistência explica,
apenas em parte, o fato de termos indicadores de citação
proporcionalmente muito abaixo do número de acesso e de
leitores de nossos periódicos.
da produção científica nas humanidades da era digital. Muitos
colegas preferem ignorar essa produção científica diversa e
dispersa - no sentido de não acontecer mais em torno apenas
de grandes centros, autores ou editoras consagradas - e
seguem repetindo velhas fórmulas na recusa em responder
crítico-criativamente ao novo cenário. Essa resistência explica,
apenas em parte, o fato de termos indicadores de citação
proporcionalmente muito abaixo do número de acesso e de
leitores de nossos periódicos.
Research Interests:
This issue marks the closure of another year of RBH. It also inaugurates the terms of this editor and the new Editorial Board. This is undoubtedly a great honor and responsibility for all involved. The challenge is greatly facilitated by... more
This issue marks the closure of another year of RBH. It also inaugurates the terms of this editor and the new Editorial Board. This is undoubtedly a great honor and responsibility for all involved. The challenge is greatly facilitated by the generous work of those who preceded us, especially by the diligence and competence of Bruno Feitler and the entire team of the journal. A new cycle starts, and we hope to meet the expectations. In this term, the editor of RBH also takes on the role of coordinator of the Forum of editors of scientific journals of Anpuh-Brasil. We live in a moment of great uncertainty regarding the direction of the CAPES evaluation of Graduate Programs and its evaluation system of journals, Qualis. Since we took over the forum in August, we have maintained working groups to discuss and prepare proposals and diagnoses on urgent and relevant topics such as the increasing pressure from the use of standardized measurements as a factor in the evaluation of journals, the questions in the culture of citation of articles in our area, and the review of the policy that regulates co-authoring practices in scientific production. With the full support of the current board of Anpuh-Brasil we are organizing a service to support journal publishers that will soon be available on the website of our association. In one of its first actions, the elected Editorial Board decided to create new editorial sections for RBH. Professor Wagner Geminiano was chosen to inaugurate the review section and is already actively working on the construction of actions that meet the demand of the field to strengthen this type of production. Professors Marcos Stein and Helena Papa will act as executive editors, sharing with me the responsibilities of monitoring the editorial flow. The increasing complexity and relevance of academic journals required such growth in the number of managers directly involved with the journal's production.
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O futuro do presente: juventude e experiência da história. In Cláudia Braga de Andrade; Margareth Diniz; Carla Mercês da Rocha Jatobá Ferreira. Juventudes e o mal-estar na contemporaneidade.. Jundiaí, Paco Editorial: 2015, pp. 113-125.
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A UERJ surgiu como universidade urbana no interior de um projeto nacional-desenvolvimentista, com as suas ambivalências, em 1950. Mas é apenas nos anos 1970, com a inauguração do campus central, que seu traço moderno-conservador ficou... more
A UERJ surgiu como universidade urbana no interior de um projeto nacional-desenvolvimentista, com as suas ambivalências, em 1950. Mas é apenas nos anos 1970, com a inauguração do campus central, que seu traço moderno-conservador ficou mais visível. O projeto arquitetônico e urbanístico do campus, inaugurado em 1976, traduzia perfeitamente essa complexidade. Por um lado, projetava um acesso amplo e mais democrático à universidade, conectando-a com os subúrbios e oferecendo uma infraestrutura física integradora e sólida, que até hoje nos impressiona com seus equipamentos originalmente importados da Alemanha e projetados para uma ocupação não do "povo", em suas definições mais restritas, mas das grandes massas urbanas. Por outro lado, essa inclusão pressupunha um ensino superior mais voltado para o mercado de trabalho, em nome de um modelo de desenvolvimento econômico concentrador e tecnicista, com pouca ênfase na pesquisa. Isso começou a mudar ao longo da década de 1980, com as pressões da Capes e do Sistema Nacional de Pós-Graduação e de um grande esforço pessoal e institucional.
Research Interests:
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Palestra feita em 2018 na UFPR sobre o tema da regulamentação da profissão do historiador.
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Mais conspícuo representante do que se poderia chamar “liberalismo republicano mineiro”, Teófilo Benedito Ottoni dá testemunho, em seus escritos, de um discurso que contém elementos reveladores para o estudo da linguagem política liberal... more
Mais conspícuo representante do que se poderia chamar “liberalismo republicano mineiro”, Teófilo Benedito Ottoni dá testemunho, em seus escritos, de um discurso que contém elementos reveladores para o estudo da linguagem política
liberal no Oitocentos.
liberal no Oitocentos.
Research Interests:
Neste artigo, faço um balanço dos estudos acerca do nascimento da historiografia moderna no Brasil do século XIX, em especial a que trata do IHGB - Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Procuro entender como o contexto político,... more
Neste artigo, faço um balanço dos estudos acerca do nascimento da historiografia moderna no Brasil do século XIX, em especial a que trata do IHGB - Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Procuro entender como o contexto político, intelectual e institucional do início dos anos 1980 afetou essa agenda de investigação, em especial os dilemas da Redemocratização e a releitura crítica do nacional desenvolvimentismo. Destaco a atuação de autores como Afonso Carlos Marques dos Santos, Manuel Luis Salgado Guimarães, Lucia Maria Paschoal Guimarães, dentre outros. Ao final, enumero algumas tendências e desafios para a História da Historiografia produzida no Brasil.
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Neste artigo, procuramos entender como a modernização conceitual afeta e é afetada por mudanças na narrativa histórica. Estamos bem familiarizados coma tese de Koselleck sobre o surgimento de uma nova experiência de história entre 1750 e... more
Neste artigo, procuramos entender como a modernização conceitual afeta e é afetada por mudanças na narrativa histórica. Estamos bem familiarizados coma tese de Koselleck sobre o surgimento de uma nova experiência de história entre 1750 e 1850, particularmente a noção de realidade como uma totalidade progressiva, mas ainda precisamos de uma melhor compreensão de como as narrativas históricas concretas foram transformadas durante este processo complexo. Em outras palavras, categorias como democratização, politização, ideologização e
temporalização podem ser utilizadas como ferramentas heurísticas para o estudo da nacionalização das narrativas no período do Sattelzeit. Como pretendo demonstrar, no contexto brasileiro, as novas narrativas nacionais reagem e produzem a experiência histórica moderna que dá sentido ao processo de independência.
temporalização podem ser utilizadas como ferramentas heurísticas para o estudo da nacionalização das narrativas no período do Sattelzeit. Como pretendo demonstrar, no contexto brasileiro, as novas narrativas nacionais reagem e produzem a experiência histórica moderna que dá sentido ao processo de independência.
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Neste artigo pretendo investigar as formas de intensificação, prefiguração e apresentação da experiência da história disponível para um público não- especializado. Para tanto, nos concentraremos nos anos em torno do 7 de abril de 1831,... more
Neste artigo pretendo investigar as formas de intensificação, prefiguração e apresentação da experiência da história disponível para um público não-
especializado. Para tanto, nos concentraremos nos anos em torno do 7 de
abril de 1831, evento que culmina com a abdicação do Imperador D. Pedro I e abre um dos momentos políticos mais ricos e conturbados da história brasileira oitocentista. Observamos como a aceleração e desaceleração do tempo histórico será produzida por uma cultura histórica emergente, transmitida, difundida e transformada por um novo tipo de imprensa periódica que conhece uma forte expansão a partir de 1837, os jornais de variedade. Nessa rubrica concentramos os periódicos que se afastavam da quase hegemonia de uma imprensa de opinião voltada para o combate
político direto, que vinha se expandindo desde a Independência.
especializado. Para tanto, nos concentraremos nos anos em torno do 7 de
abril de 1831, evento que culmina com a abdicação do Imperador D. Pedro I e abre um dos momentos políticos mais ricos e conturbados da história brasileira oitocentista. Observamos como a aceleração e desaceleração do tempo histórico será produzida por uma cultura histórica emergente, transmitida, difundida e transformada por um novo tipo de imprensa periódica que conhece uma forte expansão a partir de 1837, os jornais de variedade. Nessa rubrica concentramos os periódicos que se afastavam da quase hegemonia de uma imprensa de opinião voltada para o combate
político direto, que vinha se expandindo desde a Independência.
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This article examines the meanings and varieties of the writing of history in Brazil during first decades of 19th century. We demonstrate that the arrival of the Portuguese Royal family in 1808 stimulated the development of new... more
This article examines the meanings and varieties of the writing of history in Brazil during first decades of 19th century. We demonstrate that the arrival of the Portuguese Royal family in 1808 stimulated the development of new enlightened narratives to understand the Brazilian history. These same
enlightened narratives will play a central role during the debates concerning Brazilian independence in 1822.
enlightened narratives will play a central role during the debates concerning Brazilian independence in 1822.
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This paper deals with the changes in the experience of time in Brazil during the first decades of 19th century. We try to reveal the existence of a conceptual gap between the generation of Independence and the generation of men who... more
This paper deals with the changes in the experience of time in Brazil during the first decades of 19th century. We try to reveal the existence of a conceptual gap between the generation of Independence and the generation of men who building up the Brazilian national state. Special regard is given to the concept of history taken as signal of conceptual changes that the central trend was historicization.
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(Baixe o arquivo no link acima, no site da revista) Este artigo analisa o surgimento e a evolução de dois regimes de autonomia intelectual no Brasil da primeira metade do século XIX. A análise concentra-se no crescente desejo por história... more
(Baixe o arquivo no link acima, no site da revista) Este artigo analisa o surgimento e a evolução de dois regimes de autonomia intelectual no Brasil da primeira metade do século XIX. A análise concentra-se no crescente desejo por história dessa sociedade, e de como esse desejo complexificou e colocou novas exigências ao historiador e sua escrita. Argumenta-se para a existência de dois regimes de autonomia intelectual relacionados a modos distintos de produção do discurso histórico. De um lado, um modo compilatório, que atende a demanda social por sínteses pragmáticas, ligando-se mais profundamente ao mercado editorial e ao mundo emergente de um leitor não-especializado. De outro, um modelo disciplinar que precisou abrir e legitimar sua relação privilegiada com o Estado e suas instituições.
This article analysis the rise and evolution of two regimes of intellectual autonomy in the first half of 18th century in Brazil. The paper is focused on this society increasing desire for history and how this desire challenged the writing of history and the historian. It argues the existence of two different regimes of intellectual autonomy related to different ways of historical discourse production. From one side, a compilatory regime focused on the social demands for pragmatic synthesis. This regime was more connected to the editorial market and to a emergent non-specialized readership. From de other side, a disciplinary regime concerned with the production of new forms of legitimacy to its relationship with the modern national state and its institutions.
This article analysis the rise and evolution of two regimes of intellectual autonomy in the first half of 18th century in Brazil. The paper is focused on this society increasing desire for history and how this desire challenged the writing of history and the historian. It argues the existence of two different regimes of intellectual autonomy related to different ways of historical discourse production. From one side, a compilatory regime focused on the social demands for pragmatic synthesis. This regime was more connected to the editorial market and to a emergent non-specialized readership. From de other side, a disciplinary regime concerned with the production of new forms of legitimacy to its relationship with the modern national state and its institutions.
Research Interests: Intellectual History, Historiography, Brazilian History, Philosophy of History, Nationalism And State Building, and 8 moreTheory of History, History of Historiography, Teoria e metodologia da história, Historiografia, História Moderna e Contemporânea, Teoria da História, Nacionalismo, História do Livro e da Leitura no Brasil, História Da Historiografia, and NEHM
This paper analyses some themes of tacitism. These themes are here approached as a political and historiographical language available to signify the political and social changes that took place in the Luso-brazilian world between 1808 and... more
This paper analyses some themes of tacitism. These themes are here approached as a political and historiographical language available to signify the political and social changes that took place in the Luso-brazilian world between 1808 and 1830. Special attention is given to the study of the first Portuguese translation of Tacitus’ Annals undertake by José Liberato Freire de Carvalho between 1811 and 1813 and published between 1820 and 1830.
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A short section of my PhD dissertation translated to English.
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Studying the young politician Teofilo Ottoni, this paper characterizes some aspects of Brazilian political culture and languages in the 1830’s. The Sentinela do Serro, a newspaper edited by Ottoni between 1830 and 1832, and nowadays... more
Studying the young politician Teofilo Ottoni, this paper characterizes some aspects of Brazilian political culture and languages in the 1830’s.
The Sentinela do Serro, a newspaper edited by Ottoni between 1830 and 1832, and nowadays disappeared, played an important role in the disputes to republicanize Brazilian political life. Here we analysis some Sentinela’s
fragments published in different contemporary newspapers in order to confront them with interpretations made by Ottoni when he published his autobiography in 1860. Finally, we argue to the necessity of revise the triadic political definition (radicals, moderates, conservatives) generally applied to categorize this moment. This normative approach limits the understanding
of some fundamental aspects of the republican experience made by Ottoni and his supporters.
The Sentinela do Serro, a newspaper edited by Ottoni between 1830 and 1832, and nowadays disappeared, played an important role in the disputes to republicanize Brazilian political life. Here we analysis some Sentinela’s
fragments published in different contemporary newspapers in order to confront them with interpretations made by Ottoni when he published his autobiography in 1860. Finally, we argue to the necessity of revise the triadic political definition (radicals, moderates, conservatives) generally applied to categorize this moment. This normative approach limits the understanding
of some fundamental aspects of the republican experience made by Ottoni and his supporters.
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The forms of history is not a neutral expression. It alludes to the more general questions about the forms that history can take, in disciplinary terms, to the content of its discourse, or to the design, structure and physical ontology of... more
The forms of history is not a neutral expression. It alludes to the more general questions about the forms that history can take, in disciplinary terms, to the content of its discourse, or to the design, structure and physical ontology of historical material (form before content). In other words, the forms of history lead the historian to self-reflection in relation to the modalities of the research (the institutional situation, concerns and methods), the writing and the dissemination of history. The connection between nation and the forms of history seems indisputable and indissoluble. Our proposal is to go beyond this axiomatic formulation. Therefore, we propose an inversion of its assumptions and ask when was a conception of history founded in Brazil and how history becomes a knowledge of itself, that is, a subjective category of awareness, to then become the depository of knowledge about the nation, its primordial or most visible object throughout the nineteenth century.
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O objetivo deste artigo é analisar alguns conceitos fundamentais na representação da experiência do tempo em um momento bem determinado da obra de José Bonifácio (1763-1838). Trata-se de verificar os efeitos da experiência histórica... more
O objetivo deste artigo é analisar alguns conceitos fundamentais na representação da experiência do tempo em um momento bem determinado da obra de José Bonifácio
(1763-1838). Trata-se de verificar os efeitos da experiência histórica marcante do processo de independência do Brasil em um pensador e político profundamente integrado ao reino de Portugal.
(1763-1838). Trata-se de verificar os efeitos da experiência histórica marcante do processo de independência do Brasil em um pensador e político profundamente integrado ao reino de Portugal.
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Pesquisadora das mais atuantes no campo da História da Historiografia, a Professora Lucia Maria Paschoal Guimarães, do Departamento de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, possui inúmeros trabalhos nos quais podemos... more
Pesquisadora das mais atuantes no campo da História da Historiografia, a Professora Lucia Maria Paschoal Guimarães, do Departamento de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, possui inúmeros trabalhos nos quais podemos encontrar uma instigante interseção entre história política, das
instituições e da vida intelectual. Suas pesquisas sobre o IHGB pioneiramente avançam sobre o Instituto para além de sua conjuntura oitocentista, apontando para uma nova e imensa fronteira de problemas ao longo da vida republicana da casa da “memória nacional”. Nessa entrevista, um ensaio de ego-história e de memória do próprio “fazer história”, Lucia Guimarães generosamente nos
relata momentos fundamentais de sua formação como pesquisadora, além de
refletir sobre problemas teórico-metodológicos da escrita da historia. Além disso,
Lucia Guimarães nos fala sobre os contextos de produção de suas pesquisas e
os problemas e inquietações que orientaram e orientam sua agenda de
investigação
instituições e da vida intelectual. Suas pesquisas sobre o IHGB pioneiramente avançam sobre o Instituto para além de sua conjuntura oitocentista, apontando para uma nova e imensa fronteira de problemas ao longo da vida republicana da casa da “memória nacional”. Nessa entrevista, um ensaio de ego-história e de memória do próprio “fazer história”, Lucia Guimarães generosamente nos
relata momentos fundamentais de sua formação como pesquisadora, além de
refletir sobre problemas teórico-metodológicos da escrita da historia. Além disso,
Lucia Guimarães nos fala sobre os contextos de produção de suas pesquisas e
os problemas e inquietações que orientaram e orientam sua agenda de
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A imponente figura do advogado, político e diplomata Joaquim Nabuco, quase esconde o escritor da primeira grande síntese da história do Império brasileiro. A propósito da biografia do senador Nabuco de Araújo, Joaquim Nabuco compõe, a um... more
A imponente figura do advogado, político e diplomata Joaquim Nabuco, quase esconde o escritor da primeira grande síntese da história do Império brasileiro. A propósito da biografia do senador Nabuco de Araújo, Joaquim Nabuco compõe, a um só tempo, a história do Império, do Imperador e do pai.
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Neste verbete, abordo, em linhas gerais, a amplitude, variedade e significado da obra historiográfica do Visconde de Cairu. Ainda pouco estudada, em grande medida negligenciada já no século XIX, os livros de história escritos por Lisboa... more
Neste verbete, abordo, em linhas gerais, a amplitude, variedade e significado da obra historiográfica do Visconde de Cairu. Ainda pouco estudada, em grande medida negligenciada já no século XIX, os livros de história escritos por Lisboa são essenciais para a compreensão das transformações na conceito de história no Brasil.
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Resumo: Este artigo analisa as disputas pela história contemporânea de Portugal entre Agostinho de Macedo e Hipólito da Costa, que escreveram capítulos alternativos sobre o reinado de D. Maria I em suas reedições da História de Portugal... more
Resumo: Este artigo analisa as disputas pela história contemporânea de Portugal entre Agostinho de Macedo e Hipólito da Costa, que escreveram capítulos alternativos sobre o reinado de D. Maria I em suas reedições da História de Portugal composta em inglês por uma sociedade de literatos, publicadas respectivamente em 1802 e 1809. Para tanto, será tematizado primeiramente as dinâmicas de compilação e tradução que possibilitaram a emergência desta História de Portugal, publicada pela primeira vez em 1788. Por fim, analisa-se como as polêmicas político-historiográficas desencadeadas evidenciam a aceleração do tempo histórico e a impossibilidade da redução da experiência da história de Portugal a narrativas homogeneizadoras em um contexto de crise. Palavras-chave: História da Historiografia. Historiografia Luso-brasileira. Aceleração do Tempo Histórico. Compilação. Tradução. Abstract: The article analyzes the dispute for the contemporary history of Portugal between Agostinho de Macedo and Hipólito da Costa, who written alternative chapters for the reign of Queen Maria I in their re-edition of the História de Portugal composta em inglês por uma sociedade de literatos, published respectively in 1802 and 1809. Firstly, it is recovered the dynamics of compilation and translation that made possible the emergence of this História de Portugal, published for the first time in 1788. Furthermore, it analyzes how the polemics that emerged about the contemporary history of Portugal demonstrate the acceleration of the historical time and the impossibility of the reduction of Portugal historical experience into homogeneous narratives in a context of crises.
Abstract
The article analyzes the dispute for the contemporary history of Portugal between Agostinho de Macedo and Hipólito da Costa, who written alternative chapters for the reign of Queen Maria I in their re-edition of the História de Portugal composta em inglês por uma sociedade de literatos, published respectively in 1802 and 1809. Firstly, it is recovered the dynamics of compilation and translation that made possible the emergence of this História de Portugal, published for the first time in 1788. Furthermore, it analyzes how the polemics that emerged about the contemporary history of Portugal demonstrate the acceleration of the historical time and the impossibility of the reduction of Portugal historical experience into homogeneous narratives in a context of crises.
Abstract
The article analyzes the dispute for the contemporary history of Portugal between Agostinho de Macedo and Hipólito da Costa, who written alternative chapters for the reign of Queen Maria I in their re-edition of the História de Portugal composta em inglês por uma sociedade de literatos, published respectively in 1802 and 1809. Firstly, it is recovered the dynamics of compilation and translation that made possible the emergence of this História de Portugal, published for the first time in 1788. Furthermore, it analyzes how the polemics that emerged about the contemporary history of Portugal demonstrate the acceleration of the historical time and the impossibility of the reduction of Portugal historical experience into homogeneous narratives in a context of crises.
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ARAUJO, Valdei Lopes de. Prefácio - Para além do passado-morto: latência, atualizações e visibilidades da história. In: MARCELLO NETO, Mario. O brilho de mil sóis: história, memória e esquecimento sobre a bomba atômica nos Estados Unidos... more
ARAUJO, Valdei Lopes de. Prefácio - Para além do passado-morto: latência, atualizações e visibilidades da história. In: MARCELLO NETO, Mario. O brilho de mil sóis: história, memória e esquecimento sobre a bomba atômica nos Estados Unidos e no Japão. Vitória: Milfontes, 2022. p. 11-14.
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ARAUJO, Valdei Lopes de. Prefácio - Para além do passado-morto: latência, atualizações e visibilidades da história. In: MARCELLO NETO, Mario. O brilho de mil sóis: história, memória e esquecimento sobre a bomba atômica nos Estados Unidos... more
ARAUJO, Valdei Lopes de. Prefácio - Para além do passado-morto: latência, atualizações e visibilidades da história. In: MARCELLO NETO, Mario. O brilho de mil sóis: história, memória e esquecimento sobre a bomba atômica nos Estados Unidos e no Japão. Vitória: Milfontes, 2022. p. 11-14
Medeiros, Bruno Franco. 2012. Plagiário, À Maneira de Todos Os Historiadores. Jundiaí, SP: Paco Editorial.
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International Workshop Analyzing Historical Narratives. Theory and Practice.
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Por fim, o que parece unificar os quatro autores é o uso da reflexão sobre a escrita da história como esforço pela definição da própria atividade historiadora, por isso, um dos temas fundamentais era a refelxão do que poderia ou não ser... more
Por fim, o que parece unificar os quatro autores é o uso da reflexão sobre a escrita da história como esforço pela definição da própria atividade historiadora, por isso, um dos temas fundamentais era a refelxão do que poderia ou não ser considerado "história" e "Historiador". Talvez não seja coincidência que a "história da historiografia" que hoje se constrói esteja menos preocupada com a delimitação dessas fronteiras, preferindo abordagens cada vez mais inclusivas. A explosão de subdisciplinas históricas parece ter deslocado o debate sobre definições legitimadoras para o interior das especializações "históricas", cada qual com sua "historiografia", aqui entedida como "estado da arte" e fundamentação. Mais uma razão, talvez, para a "história da historiografia" como uma especialização continuar seu esforço recente de auto-reflexão, o que passa, naturalmente, pelo pensar suas relações com as demais "historiografias". Se no momento moderno, como parece indicar o texto, o singular coletivo "historiografia" tendeu a unificar "história", "escrita da história" e o "estudo dessa escrita", hoje essa conjunção se não desapareceu, é cada vez mais difícil de produzir.
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A disciplina pretende analisar as transformações na escrita da história no mundo de língua portuguesa, com ênfase nas formas de historiar o que a partir de 1822 pode ser chamado de Brasil. O eixo estruturador do curso está resumido na... more
A disciplina pretende analisar as transformações na escrita da história no mundo de língua portuguesa, com ênfase nas formas de historiar o que a partir de 1822 pode ser chamado de Brasil. O eixo estruturador do curso está resumido na passagem das formas clássicas de relacionamento com o passado para as concepções propriamente modernas, bem como sua dispersão e novas direções assumidas ao longo do século XX.
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Programa da disciplina História da Historiografia Brasileira oferecida ao curso de graduação em história da UFOP no segundo semestre de 2017.
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A disciplina pretende analisar as transformações na escrita da história no mundo de língua portuguesa, com ênfase nas formas de historiar o que a partir de 1822 pode ser chamado de Brasil. O eixo estruturador do curso está resumido na... more
A disciplina pretende analisar as transformações na escrita da história no mundo de língua portuguesa, com ênfase nas formas de historiar o que a partir de 1822 pode ser chamado de Brasil. O eixo estruturador do curso está resumido na passagem das formas clássicas de relacionamento com o passado para as concepções propriamente modernas, bem como sua dispersão e novas direções assumidas ao longo do século XX.