- Professor of Literary Theory at Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, Braziledit
Revista del Centro de Investigaciones Teórico-literarias-CEDINTEL-FHUC / UNL El taco en la brea / Año 10, N° 19 (diciembre-mayo 2024). Periodicidad semestral.
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sobre a obra de Raul Antelo
O texto procura fissuras contemporâneas da ciudad letrada, que vem exercendo o poder desde a conquista, como mostra Angel Rama (A cidade das letras).
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organizado por Stefania Chiarelli, Giovanna Dealtry e Paloma Vidal, este livro parte da pergunta por como diversos autores brasileiros contemporâneos se apropriam de questões fundamentais dos séculos XIX e XX, e as elaboram a partir do... more
organizado por Stefania Chiarelli, Giovanna Dealtry e Paloma Vidal, este livro parte da pergunta por como diversos autores brasileiros contemporâneos se apropriam de questões fundamentais dos séculos XIX e XX, e as elaboram a partir do presente.
Meu artigo é sobre a obra da Carola Saavedra e procura entender a relação entre arte e endereçamento.
Meu artigo é sobre a obra da Carola Saavedra e procura entender a relação entre arte e endereçamento.
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This essay seeks to understand procedures found in various contemporary poetry books that, through the use of documents, simultaneously question the role of authorship and produce a sense of estrangement in the perception of the real. In... more
This essay seeks to understand procedures found in various contemporary poetry books that, through the use of documents, simultaneously question the role of authorship and produce a sense of estrangement in the perception of the real. In the examples examined here, the book of poems is presented as a minimal unit of poetry. This understanding launches a series questions concerning the underpinning of the genre - the printed media - as a fundamental element in the reception of these works.
A partir do romance de Diamela Eltit Jamais o fogo nunca (2017), o presente trabalho indaga de que maneira a narrativa literaria intervem numa discussao em torno do conceito de vida, que se insere no terreno da biopolitica e que atravessa... more
A partir do romance de Diamela Eltit Jamais o fogo nunca (2017), o presente trabalho indaga de que maneira a narrativa literaria intervem numa discussao em torno do conceito de vida, que se insere no terreno da biopolitica e que atravessa os campos do direito, da biologia, da medicina e da filosofia. No romance, a palavra “celula” que aparece repetidamente, adquirindo diversas significacoes, e o ponto de partida para se pensar nas complexas articulacoes entre o biologico e o politico.
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Este artigo busca fazer uma analise do romance A Resistencia , de Julian Fuks a partir das relacoes que se estabelecem na obra entre passado, o politico e resistencia. Alem disso pretendeu-se compreender as tensoes entre pessoal e... more
Este artigo busca fazer uma analise do romance A Resistencia , de Julian Fuks a partir das relacoes que se estabelecem na obra entre passado, o politico e resistencia. Alem disso pretendeu-se compreender as tensoes entre pessoal e impessoal no romance e sua capacidade de promover uma desestabilizacao da ideia de “proprio” e uma abertura para o “comum” e a impessoalidade. Atraves das contribuicoes de Jacques Derrida e Florencia Garramuno, pretende-se ler no romance de Fuks uma confluencia de temas e formas comuns de relacionar estas ideias na literatura contemporânea.
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sobre la novela de Paico Ignacio Taibo y el Subcomandante Marcos
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Resenha do livro de Silviano Santiago Fisiologia da composição (2020) publicada no Blog da Biblioteca Virtual do Pensamento Social
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This text aims to discuss autofiction as a concept specific to contemporary literature. In it, I consider autofiction as an ambivalent discourse: participating in the narcissistic culture of contemporary mass media, it simultaneously... more
This text aims to discuss autofiction as a concept specific to contemporary literature. In it, I consider autofiction as an ambivalent discourse: participating in the narcissistic culture of contemporary mass media, it simultaneously continues the structuralist critique of the subject and twentieth-century philosophy’s critique of representation. Thus, it shares aspects of performance theory from within gender studies (for example, in the work of Judith Butler), where the subject is thought as a denaturalization of the self, as well as with performance art. From this perspective, autofiction is one of the forms that literature takes on after the paradigm of modern literature is in decline.
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RESUMO A partir do romance de Diamela Eltit Jamais o fogo nunca (2017), o presente trabalho indaga de que maneira a narrativa literária intervém numa discussão em torno do conceito de vida, que se insere no terreno da biopolítica e que... more
RESUMO A partir do romance de Diamela Eltit Jamais o fogo nunca (2017), o presente trabalho indaga de que maneira a narrativa literária intervém numa discussão em torno do conceito de vida, que se insere no terreno da biopolítica e que atravessa os campos do direito, da biologia, da medicina e da fi losofi a. No romance, a palavra "célula" que aparece repetidamente, adquirindo diversas signifi cações, é o ponto de partida para se pensar nas complexas articulações entre o biológico e o político. Palavras-chave: vida, política, corpo. Abstract Th is paper analyses Diamela Eltit's novel Jamais o fogo nunca (2017), enquiring how a literary narrative intervenes in a discussion-which belongs to the biopolitical's fi eld-about the concept of life, a debate that spans the fi elds of law, biology, medicine and philosophy. Within the novel, the word "cell", which appears repeatedly in diff erent senses, is the starting point to address the complex relationships bet...
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A partir do romance de Marta Dillon, Aparecida, o texto procura pensar a narrativa do eu a partir de lacunas e fragmentos, numa disputa em que corpo, herança familiar e memória estão atravessados pelas formas em que os poderes produzem e... more
A partir do romance de Marta Dillon, Aparecida, o texto procura pensar a narrativa do eu a partir de lacunas e fragmentos, numa disputa em que corpo, herança familiar e memória estão atravessados pelas formas em que os poderes produzem e desmontam essas instâncias. A fragmentariedade do eu é considerada aqui uma possibilidade de posicionamento crítico diante do narcisismo da sociedade contemporânea, narcisismo este que tem sido pensado como funcional ao fascismo.
Resumo O texto busca comprender procedimentos presentes em alguns livros de poesia contemporânea que, por meio do uso de documentos, ao mesmo tempo questionam a instância de autoria e produzem um estranhamento na percepção do real. Nos... more
Resumo O texto busca comprender procedimentos presentes em alguns livros de poesia contemporânea que, por meio do uso de documentos, ao mesmo tempo questionam a instância de autoria e produzem um estranhamento na percepção do real. Nos casos abordados, o livro de poemas se apresenta como unidade mínima da poesia, o que nos leva a pensar questões que envolvem o suporte - a mídia impressa - como fundamentais para a recepção destas obras.
O artigo procura discutir questões relativas à noção de autoria, a partir da ideia, posta em circulação no diálogo Ion de Platão, de que a poesia não seria uma habilidade criativa nem uma técnica mas o resultado de uma “inspiração... more
O artigo procura discutir questões relativas à noção de autoria, a partir da ideia, posta em circulação no diálogo Ion de Platão, de que a poesia não seria uma habilidade criativa nem uma técnica mas o resultado de uma “inspiração divina”. Esta perspectiva irá adquirindo novos matizes ao longo da História e da crescente secularização da sociedade. Ainda que transformada, ela continua vigente no século XX e terá consequências no questionamento da centralidade da autoria no pensamento de Roland Barthes e Michel Foucault.
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Dos mitos de fundação da literatura latino-americana às ruínas da revolução cubana Diana Klinger (PACC/ UFRJ) Os mitos de fundação da literatura latino-americana não coincidem com os mitos de fundação das literaturas nacionais. Enquanto... more
Dos mitos de fundação da literatura latino-americana às ruínas da revolução cubana Diana Klinger (PACC/ UFRJ) Os mitos de fundação da literatura latino-americana não coincidem com os mitos de fundação das literaturas nacionais. Enquanto que as literaturas nacionais surgem com as nações ao longo do século XIX, a idéia de uma literatura latino-americana está fortemente associada aos anos sessenta, em que a revolução cubana e o boom da narrativa contribuíram para forjar uma imagem de América Latina como um continente culturalmente integrado. Em torno da revolução cubana, os intelectuais e escritores do continente todo se posicionaram, forjando-se assim a idéia de um campo unificado, isto é, um campo com suas próprias relações de força, alianças e oposições internas, mas no qual se coloca uma questão comum: o destino do continente. E, na imaginação do destino do continente, a ficção ocupava um espaço importante. Trata-se daquela ficção que Gonzáles Echevarria chamou de "ficção de arquivo", ou seja, "narrativas que continuam buscando a chave da cultura e da identidade latino-americana". As ficções do arquivo "são míticas porque tratam da origem", isto é, "da fonte de uma cultura comumente aceita pelos integrantes desta". Essas ficções, diz também Gonzáles Echevarria, expressam um "desejo de criação de um grandioso meta-relato político-cultural" (ECHEVARRIA, 2000, p. 239). Pois bem, na virada do século XX e no início do XXI, a revolução cubana, por um lado, e a ficção latino-americana, por outro, atravessam momentos de profundas mudanças. O romance-ensaio de Antonio José Ponte, La fiesta vigilada (2007), dá conta dessas duas transformações. Ponte expõe os dilemas do escritor cubano hoje e também os do escritor latino-americano. Sintomaticamente, o livro é
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Viagem ao México (1992), de Silviano Santiago, é o ponto de partida para uma revisão de algumas questões do surrealismo e sua relação com a cultura mexicana, e sua reverberação na reavaliação do modernismo brasileiro e da cultura do final... more
Viagem ao México (1992), de Silviano Santiago, é o ponto de partida para uma revisão de algumas questões do surrealismo e sua relação com a cultura mexicana, e sua reverberação na reavaliação do modernismo brasileiro e da cultura do final do século XX.
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"It's time for us to own our own data. This is a human right. We should be able to decide freely how our data is used (and how it is not); stop anyone using it to try and manipulate us; take it with us if we leave the platform; And to get... more
"It's time for us to own our own data. This is a human right. We should be able to decide freely how our data is used (and how it is not); stop anyone using it to try and manipulate us; take it with us if we leave the platform; And to get paid for the value our data generates." A fala não é de nenhum militante de esquerda nem de nenhum ativista de movimento social. É de Brittany Kaiser, a ex-diretora ("arrependida") da Cambridge Analytica, a empresa responsável, junto com Facebook, do roubo de dados de perfis de milhões de usuários para favorecimento da candidatura de Donald Trump (e de muitos outros candidatos de direita apoiados pela empresa americana que conseguiram se eleger, entre eles, Jair Bolsonaro). Já em 2003, o pesquisador e crítico de arte espanhol, José Luis Brea, se referia, de maneira quase visionária, à fase atual do capitalismo como um "capitalismo das identidades", uma vez que a identidade, argumentava, virou uma commodity, uma mercadoria. Hoje sabemos o que em 2003 era ainda impossível de vislumbrar: que dados e "perfis" podem valer tanto quanto petróleo. Para entender a produção artística diante do fenômeno de comodificação da própria identidade, Brea propunha um deslocamento epistemológico: a identidade não mais considerada uma auto-imagem e um conjunto de traços constitutivos da subjetividade, nem pensada como programa fundacional, ele pensava a identidade em termos de um efeito e, especificamente, efeito de um ato de fala e um ato de visão (Brea, 2013, p.23). É justamente a partir da fala e da visão que gostaria de propor uma abordagem da escrita de si, com o objetivo de problematizar uma expressão que viralizou nos últimos anos no Brasil, a de "lugar de fala".