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  • Graduado em Letras/Inglês pela Universidade Federal do Espírito Santo, e Mestre em Letras pela mesma instituição. Atu... moreedit
  • Raimundo Carvalhoedit
O presente artigo analisa a tradução que Machado de Assis fez do poema "Serenade", do poeta norte-americano Henry Wadsworth Longfellow, que não está listado nos levantamentos feitos tanto por Jean-Michel Massa quanto por Eliane Ferreira.... more
O presente artigo analisa a tradução que Machado de Assis fez do poema "Serenade", do poeta norte-americano Henry Wadsworth Longfellow, que não está listado nos levantamentos feitos tanto por Jean-Michel Massa quanto por Eliane Ferreira. Com base no texto-fonte encontrado, realizamos um estudo crítico do poema, cujo título foi traduzido como "Lua da estiva noite", analisando os procedimentos tradutórios de Machado e estabelecendo vínculos com sua produção autoral.
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Inscreve-se no escopo deste trabalho a análise da tradução que Natália Correia fez das cantigas satíricas galego-portuguesas em seu livro Cantares dos trovadores galego-portugueses, com o intuito de determinar, a partir das escolhas da... more
Inscreve-se no escopo deste trabalho a análise da tradução que Natália Correia fez das cantigas satíricas galego-portuguesas em seu livro Cantares dos trovadores galego-portugueses, com o intuito de determinar, a partir das escolhas da poeta, em que medida foram conservadas as características das cantigas analisadas segundo as leituras das edições críticas de Graça Videira Lopes e Manuel Rodrigues Lapa, esta última utilizada como base para o trabalho de tradução. Espera-se, também, que tal análise nos ajude a compreender qual a posição tradutória ocupada por Natália Correia, a qual não é explicitada pela autora de seu livro.
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Este artigo é um esboço de um estudo crítico que empreendemos da tradução que Machado de Assis fez do romance Les travailleurs de la mer, de Victor Hugo. Aqui, analisamos somente os títulos dos capítulos, livros e partes que constituem do... more
Este artigo é um esboço de um estudo crítico que empreendemos da tradução que Machado de Assis fez do romance Les travailleurs de la mer, de Victor Hugo. Aqui, analisamos somente os títulos dos capítulos, livros e partes que constituem do romance para ver como Machado os traduziu para o português. Para dar maior relevo às escolhas de Machado, comparamos as suas traduções com as de duas outras edições, uma brasileira e outra portuguesa. Por fim, tecemos algumas breves considerações sobre quem foi o tradutor Machado de Assis, em especial no que diz respeito à tradução em questão.

Palavras-chave: Machado de Assis, Victor Hugo, tradução.
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Resumo: Tradução e Crioulização: o que são e como se entrelaçam? As perguntas levantadas aqui serão examinadas, em um primeiro momento, seguindo o raciocínio que Édouard Glissant desenvolve nos dois primeiros capítulos de seu livro... more
Resumo: Tradução e Crioulização: o que são e como se entrelaçam? As perguntas levantadas aqui serão examinadas, em um primeiro momento, seguindo o raciocínio que Édouard Glissant desenvolve nos dois primeiros capítulos de seu livro Introduction à une poétique du divers. Em seguida, e de posse do que foi anteriormente apresentado por Glissant, faremos um breve percurso pelos estudos de tradução contemporâneos no intuito de entender porque, para Glissant, a tradução é uma das mais importantes artes futuras e, especialmente, como ela se relaciona com o processo de crioulização. Por fim, esperamos que a tradução seja entendida não como mera reprodução conteudística, mas como algo que resulta na diferença e no imprevisível. Abstract: Translation and Creolization: what are they and how do they intertwine? The questions proposed here will be examined, firstly, following the reasoning that Édouard Glissant develops in the first two chapters of his book Introduction à une poétique du divers. Then, and bearing in mind what Glissant previously presented, we shall briefly investigate the contemporary translation studies with the intent of understanding why Glissant considers translation one of the most important future arts and, specially, how it relates to the process of creolization. At last, we hope that translation be understood not as mere reproduction of content, but as something that results in difference and in the unpredictable.
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Resumo: O presente artigo trata da análise da novela O doente Moliere de Rubem Fonseca. Nele, se buscará tecer relações entre a forma como realidade e ficção se misturam nos personagens de forma que, como propõe Wolfgang Iser, o fictício... more
Resumo: O presente artigo trata da análise da novela O doente Moliere de Rubem Fonseca. Nele, se buscará tecer relações entre a forma como realidade e ficção se misturam nos personagens de forma que, como propõe Wolfgang Iser, o fictício seja nada mais do que uma encenação constituída de elementos do real reconfigurado que, desta forma, aponta para algo além da encenação em si. Abstract: The present article is an analysis of the novella O doente Moliere by Rubem Fonseca. In this article we will aim at establishing connections between the way reality and fiction intertwine in the characters so that, as proposed by Wolfgang Iser, the fictive be nothing more than an enactment made up of elements of a reconfigured reality which, thus, points to something beyond enactment itself.
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O título desta coletânea, Machado de Assis: urbano, cosmopolita e carioca, tem por objetivo não somente homenagear a cidade do Rio de Janeiro que completou, recentemente, seu quadringentésimo quinquagésimo aniversário, bem como celebrar a... more
O título desta coletânea, Machado de Assis: urbano,
cosmopolita e carioca, tem por objetivo não somente homenagear a
cidade do Rio de Janeiro que completou, recentemente, seu
quadringentésimo quinquagésimo aniversário, bem como celebrar a
estreia deste volume que se lança a pensar as incursões machadianas
sobre a paisagem que compõe a cidade do Rio de Janeiro e contribui
para a formação de um imaginário ficcionalizado a partir das
idiossincrasias dos tipos que habitaram a cidade, dos domicílios, dos
estabelecimentos, das ruas, dos bairros e fatos históricos, entre outros,
que compõem a identidade urbana e carioca da cidade maravilhosa.
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O Machado de Assis do que esta dissertação se ocupa, o Machado de Assis tradutor, será aqui examinado com o propósito de caminhar na direção de um perfil de sua índole tradutória. Desta forma, coube a esta etapa examinar o único romance... more
O Machado de Assis do que esta dissertação se ocupa, o Machado de Assis tradutor, será aqui examinado com o propósito de caminhar na direção de um perfil de sua índole tradutória. Desta forma, coube a esta etapa examinar o único romance traduzido na íntegra pelo escritor oitocentista, Les travailleurs de la mer, de Victor Hugo. Visitamos, primeiramente, autores que teorizam a tradução com o intuito de encontrar argumentos que embasassem a forma que este estudo crítico deveria tomar. Adotamos como referencial teórico basilar a obra de Antoine Berman, cuja proposta para uma crítica tradutória é analisada em um dos capítulos deste trabalho, e a partir da qual traçamos o método a ser utilizado no estudo da tradução de Machado. O passo seguinte foi tentar esboçar um perfil do tradutor com base em estudos que nos antecederam, bem como textos do próprio Machado. Fizemo-lo com o objetivo de estudar sua tradução levando em consideração os dados que conseguíssemos levantar a respeito da relação de Machado de Assis com a prática tradutória. Antes, contudo, de colocar lado a lado original e tradução, dedicamos um capítulo à análise do romance em questão, o que nos ajudou a determinar quais trechos da obra seriam eleitos para análise, levada adiante no capítulo seguinte. Chegamos assim ao estudo crítico da tradução de Machado, utilizando ainda outras duas traduções da mesma obra, com o intuito de comparar as decisões de Machado com a de outros tradutores. O que procuramos quando comparamos original e tradução não foram os “erros” ou “acertos” do tradutor, mas avaliar suas decisões tendo em vista aquilo que o original propunha, mesmo quando o tradutor se desviava claramente do que escrevera Hugo. Ao observarmos o jovem Machado de Assis em ação, percebemos que mesmo diante de inúmeras adversidades, o tradutor não só realizou um trabalho memorável, como mostrou ser um profissional tão competente quanto consciente, que não se eximia de fazer as alterações que julgasse necessárias, embora isso não significasse deixar o autor original de lado, e que, além do mais, houve uma crescente sintonia entre autor e tradutor no decorrer do trabalho.
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