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Poesias de Fernando Pessoa: Antologia
Poesias de Fernando Pessoa: Antologia
Poesias de Fernando Pessoa: Antologia
E-book130 páginas1 horaFernando Pessoa: Obra Poética

Poesias de Fernando Pessoa: Antologia

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  • Nature

  • Nostalgia

  • Emotions

  • Time

  • Self-Reflection

  • Coming of Age

  • Tortured Artist

  • Existential Crisis

  • Chosen One

  • Divine Intervention

  • Outsider

  • Haunted Past

  • Fear of the Unknown

  • Haunted House

  • Loner

  • Love

  • Existentialism

  • Identity

  • Melancholy

  • Longing

Sobre este e-book

Uma antologia organizada por Sueli Barros Cassal, onde foram selecionados alguns dos principais poemas produzidos pelo grande poeta português em suas diversas fases e pelos seus principais heterônimos. "Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: 'Navegar é preciso, viver não é preciso'. Quero pra mim o espírito desta frase, transformada a forma para a casar com o que eu sou: Viver não é necessário; o que é necessário é criar." (Fernando Pessoa)
IdiomaPortuguês
EditoraL&PM Editores
Data de lançamento1 de jan. de 1997
ISBN9788525405593
Poesias de Fernando Pessoa: Antologia
Autor

Fernando Pessoa

Fernando Pessoa nació en Lisboa el 13 de junio de 1888. Su madre, prematuramente viuda, se casó en segundas nupcias con el comandante João Miguel Rosa, que en 1895 fue nombrado cónsul en Durban (Sudáfrica), donde Pessoa estudió en el convento de West Street y luego en la High School y la Commercial School, y pasó el examen de admisión y la Intermediate Examination de Artes en la Universidad de Ciudad del Cabo. En 1905, Pessoa se trasladó a Lisboa para matricularse en el curso superior de Letras. Traductor, astrólogo, médium, ensayista, vinculado a la vez a la vanguardia literaria y plástica y al ocultismo, Fernando Pessoa debe su extensa y casi enteramente póstuma notoriedad mundial a la vasta y variada obra poética que, firmada por él mismo o atribuida a alguno de sus heterónimos –señaladamente Alberto Caeiro, Ricardo Reis y Alvaro de Campos– , se difundió sobre todo a partir de su fallecimiento en Lisboa el 30 de noviembre de 1935.

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Avaliações de Poesias de Fernando Pessoa

Nota: 4.365591612903225 de 5 estrelas
4.5/5

93 avaliações2 avaliações

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  • Nota: 4 de 5 estrelas
    4/5

    Mar 30, 2013

    Ah, this is what matters to me. I'd like to acquire the Book of Disquiet but it is hard to find in used bookstores around Oakland and Berkeley. Otherwise, I have his poems (which are written using the names,Alberto Caeiro, Ricardo Reis and Alvaro de Campo) to settle in with. Alberto Caeiro's section reminds me of Song of Myself. Likely to reach my top shelf, five stars, two thumbs up, the recommended list for poor writers everywhere.
  • Nota: 5 de 5 estrelas
    5/5

    Jun 20, 2007

    Fernando Pessoa is the greatest portuguese language poet after Camoes. But beyond this, he is the greatest poet of the XX century. He took Walt Whitman beyond and did in poetry what Borges did in prose, he became so many that he turned to be nobody and thus everything. With a genius unlike anyother he created to himself several alternative identidies, with their own stories and styles when writing and this book have his a share of this genial poet.

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Poesias de Fernando Pessoa - Fernando Pessoa

caparosto

Fernando Pessoa

Palavras do pórtico

[1]

Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: Navegar é preciso; viver não é preciso.

Quero para mim o espírito desta frase, transformada a forma para a casar com o que eu sou: Viver não é necessário; o que é necessário é criar.

Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. Só quero torná-la grande, ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a minha alma a lenha desse fogo.

Só quero torná-la de toda a humanidade; ainda que para isso tenha de a perder como minha.

Cada vez mais assim penso. Cada vez mais ponho na essência anímica do meu sangue o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir para a evolução da humanidade.

É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.

Poesias de Fernando Pessoa

Mensagem

Ulysses

O MITO é o nada que é tudo.

O mesmo sol que abre os céus

É um mito brilhante e mudo —

O corpo morto de Deus,

Vivo e desnudo.

Este, que aqui aportou,

Foi por não ser existindo.

Sem existir nos bastou.

Por não ter vindo foi vindo

E nos criou.

Assim a lenda se escorre

A entrar na realidade,

E a fecundá-la decorre.

Embaixo, a vida, metade

De nada, morre.

D. Sebastião, rei de Portugal

LOUCO, sim, louco, porque quis grandeza

Qual a Sorte a não dá.

Não coube em mim minha certeza;

Por isso onde o areal está

Ficou meu ser que houve, não o que há.

Minha loucura, outros que me a tomem

Com o que nela ia.

Sem a loucura que é o homem

Mais que a besta sadia,

Cadáver adiado que procria?

O Infante

DEUS QUER, o homem sonha, a obra nasce.

Deus quis que a terra fosse toda uma,

Que o mar unisse, já não separasse.

Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,

E a orla branca foi de ilha em continente,

Clareou, correndo, até ao fim do mundo,

E viu-se a terra inteira, de repente,

Surgir, redonda, do azul profundo.

Quem te sagrou criou-te português.

Do mar e nós em ti nos deu sinal.

Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.

Senhor, falta cumprir-se Portugal!

Mar Português

Ó MAR SALGADO, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espelhou o céu.

Nevoeiro

NEM REI nem lei, nem paz nem guerra,

Define com perfil e ser

Este fulgor baço da terra

Que é Portugal a entristecer —

Brilho sem luz e sem arder,

Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quere.

Ninguém conhece que alma tem,

Nem o que é mal nem o que é bem.

(Que ânsia distante perto chora?)

Tudo é incerto e derradeiro.

Tudo é disperso, nada é inteiro.

Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a Hora!

Valete, Fratres.

Cancioneiro

Ó NAUS FELIZES, que do mar vago

Volveis enfim ao silêncio do porto

Depois de tanto noturno mal —

Meu coração é um morto lago,

E à margem triste do lago morto

Sonha um castelo medieval...

E nesse, onde sonha, castelo triste,

Nem sabe saber a, de mãos formosas

Sem gesto ou cor, triste castelã

Que um porto além rumoroso existe,

Donde as naus negras e silenciosas

Se partem quando é no mar manhã...

Nem sequer sabe que há o, onde sonha,

Castelo triste... Seu spírito monge

Para nada externo é perto e real...

E enquanto ela assim se esquece, tristonha,

Regressam, velas no mar ao longe,

As naus ao porto medieval...

Hora Absurda

O TEU SILÊNCIO é uma nau com todas as velas

pandas...

Brandas, as brisas brincam nas flâmulas, teu

sorriso...

E o teu sorriso no teu silêncio é as escadas e as

andas

Com que me finjo mais alto e ao pé de qualquer paraíso...

Meu coração é uma ânfora que cai e que se

parte...

O

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