PT94744B

PT94744B - Processo aperfeicoado para a producao de um laminado com pelo menos uma lamina pregueada

Info

Publication number: PT94744B
Application number: PT94744A
Authority: PT
Original assignee: Procter & Gamble
Priority date: 1989-07-19
Filing date: 1990-07-18
Publication date: 1997-12-31
Also published as: GR3024198T3; KR910002583A; EP0409315A1; JPH03114832A; ES2100865T3; CA2020731A1; PT94744A; HK1006556A1; ATE152965T1; AU5907490A; CA2020731C; EP0409315B1; IE77634B1; IE902624A1; KR100191977B1; FI110926B; FI903620A0; DK0409315T3; DE69030691T2; JP2781260B2

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

A presente invenção refere-se a um proces so de fabrico de um laminado com, pelo menos, duas lâminas, das quais uma, no mínimo, é pregueada na direcção da máquina. Mais especif icamente, a invenção refere-se a um proces^ so para fabrico de um tal laminado, mediante a utilização de um dispositivo que compreende, pelo menos, um rolo com entalhes periféricos.

ENQUADRAMENTO DA INVENÇÃO

São já conhecidos da técnica anterior os laminados com, pelo menos, uma lâmina pregueada. A Patente de Invenção Norte-Americana No. 4.377.431, concedida a Chodosh em 22 de Março de 1983, por exemplo, descreve um processo referente a três lâminas essencialmente doextensivas, uma das quais é pregueada. A técnica anterior comporta,tam bém, a utilização de rolos (22 e 24), com reentrâncias-e sa liências periféricas que proporcionam tensão lateral a uma lâmina. Ê o caso ilustrado pela Patente de Invenção Norte-Americana 4.517.714, concedida a Sneed e al. em 21 de Maio de 1985.

Contudo, não é conhecido da técnica anterior um processo que permita juntar, numa relação face a fa ce, e através de um método que não restrinja, significativa mente, a velocidade daquele processo de junção, um mínimo de duas lâminas, sendo uma delas, pelo menos, pregueada. Constitui, portanto, objecto da presente invenção fornecer um método para, a velocidades relativamente elevadas (por xemplo, superiores a 120 metros por minuto), e mediante a utilização de equipamento convencional conhecido, efectuar a junção, numa relação face a face, de um mínimo de duas lâminas, das quais uma, pelo menos, é pregueada. Constitui ainda, objecto da presente invenção fornecer um método para

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produção de um laminado que tenha uma lâmina pregueada, ou duas lâminas pregueadas viradas para lados opostos,

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

A presente invenção refere-se a um método para a junção, numa relação fase a face, de duas lâminas das quais uma, pelo menos, é pregueada. 0 método compreende os passos de preparação de duas lâminas, dasçquais uma, pelo menos, é pregueada e de dois rolos, com eixos munutamente paralelos, e um espaço definido entre ambos. Um dos rolos, pelo menos, tem, em alternância, uma pluralidade de entalhes e de saliências periféricas. As lâminas são passadas através do espaço entre os rolos, numa posição face a face, A lâmina pregueada está virada parao rolo com os entalhes, As pregas da lâmina encaixam-se, transversalmente, nos entalhes do rolo. Para efeito de junção das lâminas,os rolos são então comprimidos um contra o outro, aproximadamente na base do plano geral que é perpendicular aos eisos dos rolos e os liga.

Uma primeira hipótese de realização desta invenção será de juntar, numa relação face a face, uma lâmi na lisa e outra pregueada, passando-se as lâminas através do espaço definido entre o rolo liso e outro entalhado. Uma segunda hipótese será de reunir, numa relação face a face, duas lâminas pregueadas, fazendo-se passar essas lâminas através do espaço definido entre dois rolos, ambos com entalhes, periféricos.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

Como esta memória descritiva tem por fina lidade realçar e reivindicar, claramente, a presente invenção, julga—se que a mesma poderá-ser melhor compreendida a— través de uma descrição feita conjugadamente com a aprecia4B I >

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ção dos desenhos anexos. Nestes desenhos, as mesmas partes são indicadas com os mesmós numerais de referência, e partes análogas ou relacionadas são indicadas com uma plica.

A Figura 1 representa, em corte vertical, um laminado produzido de acordo com a presente invenção, o qual tem uma lâmina pregueada e uma lâmina não pregueada (ou sila)}

A Figura 2 representa, em corte vertical, um dispositivo utilizado para produzir o laminado da Fig. 1 visto na direcção da máquina;

A Figura 3 é uma imagem ampliada de uma parte do dispositivo da Fig. 2, mostrando as reentrâncias e as saliências;

A Figura 4 representa, em corte vertical, um laminado produzido de acordo com a presente invenção, o qual tem duas lâminas pregueadas;

A Figura 5 representa, era corte vertical, um dispositivo utilizado para produzir o laminado da Fig. 4, visto na direcção da máquina;

A Figura 6 representa, em corte vertical, um laminado produzido de acordo com a presente invenção, o qual tem uma lâmina pregueada num passo não tmiforme;

A Figura 7 representa, em corte vertical, um dispositivo utilizado para produzir o laminado da Fig. 6, visto na direcção da máquina.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

A presente invenção visa unir duas lâminas numa relação face a face, de modo a produzir um laminado unitário (10), conforme representado na Fig. 1. A pri= 3 =

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meira lâmina (12) do laminado (lO) é pregueada com pregas (l6), orientadas na direcção da maquina; e a segunda lâmina (l4) não tem pregas. O laminado (io) pode ser produzido com o dispositivo (20), ilustrado pela Fig. 2. 0 dispositi vo (20) compreende dois rolos (22 e 24), e o espaço definido entre ambos.

Os rolos (22 e 24) têm, de preferência, eixos geralmente rectos, embora também possam’ ser utilizados na presente invenção rolos com eixos curvos (não representados). Os rolos (22 e 24) estão dispostos e firmemente sustentados por uma armação (não representada), como é vul garmente conhecido da técnica, de modo a que os respectivos eixos estejam paralelos entre si. A armação pode supor tar ambas as extremidades dos rolos (22 e 24) ou estes podem estar suspensos, apenas, por uma das extremidades.

primeiro rolo (22) esta perffèránamènte entalhado, e o segundo rolo (24) tem uma superfície geralmente lisa e ininterrupta. 0 termo entalhe, aqui utilizado, refere-se a um canal aberto no rolo (22), canal esse que, basicamente, se prolonga a toda a volta do primeiro do rolo. 0 fundo do entalhe (26) é a face do entalhe (26) a qu corresponde o diâmetro menor. Os lados do entalhe (26) sã as faces radialmente orientadas, que vão do fundo do entalhe até ao perímetro exterior do rolo. 0 entalhe (26) pode ter, em corte, qualquer secção adequada, embora a secção re tangular representada na Fig. 2, seja normalmente preferida.

Conforme se ilustra na Fig. 3» entre os entalhes existem saliências (28). 0 termo saliência, aqui tulizado, refere-se a qualquer porção do rolo (22) que fica entre dois entalhes (26), e que tem um diâmetro maior do que o do fundo de qualquer um dos entalhes adjacentes (26). Pode considerar—se que cada uma das saliências é com uma barra anular em consola, tendo uma extremidade fixa no = 4 =

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fundo dos entalhes (26) e uma extremidade livre ao nível do perímetro exterior do rolo (22), Não é necessário que as saliências (28) tenham um diâmetro constante a toda a volta do perímetro do rolo. Basta que o espaço entre os entalhes (26) seja interrompido, em diâmetro, e que os entalhes (26) não sejam contíguos. O termo produndidade” do entalhe (26), aqui utilizado, refere-se à diferença entre o raio do fundo do entalhe e o raio máximo relativo à superfície exterior da saliência adjacente (28). 0 termo passo*,' aqui utilizado, refere-se à distância, medida paralelamente ao eixo do rolo (22), entre as lâminas centrais periféricas de entalhes adjacentes (26) do mesmo rolo; ou à distância entre as linhas centrais.de pregas adjacentes (l6) da lâmina pregeuada (12).

Dispostas na extremidade distai das saliências (28) do rolo entalhado (22), ou na periferia do rolo liso (24), mas em correspondência com as saliências (28) do rolo entalhado, podem encontrar-se uma ou mais projecções verticais, com orientação radial genérica (30). Estas projecções verticais (3θ) podem, em regra, ter forma cilíndri_ ca ou rectangular, e devem proporcionar distintos pontos de ligação das lâminas (l2 e 14) que passam através do espaço entre os rolos. As projecções (30) têm uma altura de cerca de 0,5 milímetros (0,020 polegadas) e um diâmetro de cerca de 0,5 a 1,4 milímetros (0,020 a 0,20 polegadas). Os rolos (22 e 24) são comprimidos um de encontro ao outro para efe£ tuarem a junção das lâminas (l2 e l4). As projecções (3θ) criam pontos de compressão aumentada, permitindo obter uma ligação mais estável. As projecções (30) não são, de preferência, perifericamente correspondentes, de modo que os pontos de junção fiquem transversalmente desfazados no laminado resultante (io).

Os diâmetros dos rolos (22 e 24) dependem da força compressiva usada para impulsionar os rolos um = 5 =

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Case 3997 contra o outro e do comprimento dos mesmos. X medida que qualquer um dos parâmetros aumenta, o diâmetro mínimo do rolo (22)-medido do fundo dos entalhes (26) - deve aumen tar em conformidade. 0 diâmetro do rolo (22), a periferia exterior das saliências (28), é escolhido de acordo com a altura de pregas pretendidas. 0 diâmetro do segundo rolo (24) é, de preferência diferente, mas não inferior, ao diâ metro mínimo do rolo entalhado (22) - de modo a que se man tenha uma resistência adequada, mas que não sejam os mesmos pontos das periferias dos rolos a entrar em contacto,a cada volta. Em regra, à medida que a diferença entre o di âmetro do rolo (22) do fundo dos entalhes (26) e o diâmetro à periferia das saliências (28) aumenta, as saliências devem ser mais 3 largas para assegurar uma resistência adequada e para evitarem movimentos axiais nas suas extremida des distais.

A largura e o passo dos entalhes (26) do rolo entalhado (22) devem geralmente corresponder a largura e ao passo das pregas (l6) da lâmina pregueada (12). Para pregas que tenham um passo inferior a cerca de 0,17 polegadas, os entalhes devem ser 10 /6 mais pargos do que as pregas desejadas (16), para permitirem variações no tra çado e no volume da lâmina pregueada (12). Além disso, os entalhes (26) devem ter a projundidade necessária para aco modar todo o tamanho das pregas (l6), pois, de outro modo, poderá dar-se o enrugamento da lâmina pregueada (12).

Funciona hem com o processo aqui descrito tamanhos de pregas variando, em altura, entre cerca de 0,8 milímetros e 6,4 centímetros (0,03 e 0,75 polegadas), e en talhes com um passo variando entre cerca de 2,5 e 13 milímetros (θ,10 e 0,50 polegadas). Assim, os entalhes (26) pç> dem, com vantagem ter qualquer tamanho situado entre os aci^ ma referidos limites, mas podem também, ter outras dimensães e geometrias, conforme se pretenda.

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segundo rolo (24) é relativamente liso não tendo entalhes, e correspondendo à segunda lâmina (l4) do laminado (lO). Normalmente, quando a força compressora dos primeiro e segundo rolos (22 e 24), ou o comprj. manto de ambos, aumentam, há vantagem em que o segundo rolo (24) tenham um diâmetro maior. Alternativamente, pode arquear-se, ligeiramente o segundo rolo (24) em direcção ao primeiro, de modo a manter-se uma constante interface entre ambos.

Cada ura dos rolos (22 e 24) gira livremente, sobre o respectivo eixo. Gs rolos (22 4 24) rodam era sentidos opostos pelo que os respectivos perímetros via jam, essencialmente, na mesma direcção, no ponto em que se define o espaço entre ambos. De preferência, .ambos os rolos (22 e 24) são accionados externamente, em especial quando se usai velocidades de processamento elevadas. Em alternativa, o primeiro rolo (22) pode ser accionado exter namente e o segundo (24) ser movido pela componente tangen ciai de fricção das lâminas (l2 e 14), ao passarem através do espaço entre os rolos. As lâminas (12 e 14) podem passar através deste espaço a uma velocidade de cerca de 120 a 310 metros por minuto (400 a 1000 pés por minuto). Para velocidades de cerca de 120 metros por minuto ou superiores, será adequado um motor de 7500vátios em cada rolo (22 e 24). Contudo, não é necessário que a velocidade superficial dos rolos se$a idêntica.

As lâminas (l2 e l4) sâo juntas numa relação face a face, e passam através do espaço entre os rolos, na direcção da máquina. 0 termo Vdirecção da máquina” aqui crfcilizado, refere-se à direcção que é, geralmente, per pendicular a ambos os eixos dos rolos (22 e 24) e ao plano que liga esses eixos. Além do mais, a expressão aqui utilizada perpendicularmente à direcção da máquina refere-se à direcção que é, geralmente, paralela aos eixos dos rolos = 7 =

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(22 β 24) e, portanto, perpendicular à direcção da máquina. 0 plano do espaço entre os rolos é o plano que é, geralmente, perpendicular ao plano que liga os eixos dos rolos (22 e 24), e que intercepta o espaço entre os mesmos rolos.

As lâminas (l2 e 14) podem ser feitas de qualquer materizl apropriado para a aplicação terminal. Regra geral, à medida que a espessura da lâmina pregueada (12) aumenta, o passo dos entalhes (26) deve aumentar também, para acomodar a maior quantidade de material em presença. O processo aqui descrito é utilizado com sucesso con lâminas (12 e 14) elastoméricas, de papel e poliolefinas, tais como de polipropileno e polietileno. A lâmina pregues da (12) pode ter uma espessura variável entre cerca de 0,02 e 0,5 milímetrod (0,0008 e 0,02 polegadas). A lâmina pregueada (12) pode ser uma película ou um material hão tecido, A lâmina não pregueada (l4) pode ser elastomérica, e pode, também ser de um material não tecido, mas é, preferencialmente, uma película.

A primeira lâmina (12) é pregueada, utilizando-se, para o efeito, qualquer dos meios bem conhecidos da técnica para a formação de pregas, ou seja, de porções deslocadas do plano da lâmina. Estas pregas são orientadas nuam direcção essencialmente paralela à direcção da máquina. Estão descritos, nas Patentes de Invenção Norte-Americana 4.252.591» concedida a Rosenburg em 24 de Fevereiro de 1981 θ Canadiana 75θ·794, concedida a Ives et al. em l6 de Maáio de 1967, processos adequados para a formação de pregas orientadas na direcção da máquina. Tais patentes sâo integradas na presente memória descritiva como referência com a finalidade de indicar tais processos. A segunda lâmina (l4) é utilizada num formato relativamente liso, sem pregas.

As lâminas (12 e 14) são, de preferência, = 8 =

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fornecidas por rolos alimentadores individuais (não representados). Cada rolo de alimentação encontra-se colocado de modo a que o seu eixo esteja paralelo aos dos rolos (22 e 24), e a montante do espaço de aperto entre eèfces. As lâminas (12 e 14) são juntas numa relação face a face, seja por meio de rolos de tracção (não representados), seja directamente, pela sua passagem através do espaço entre os το. los (22 e 24). As lâminas (l2 e l4) podem ser puxadas atra vés do espaço entre os rolos (22 e 24) por rolos de recolha (não representados). As lâminas (l2 e l4) podem passar através do espaço entre os rolos à mesma velocidade de superfície ou, se desejado, a uma velocidade de superfície diferente.

A lâmina pregueada encaixa nos entalhes (26) de modo a que, preferencialmente, a linha central de cada uma das pregas (l6) fique alinhada cora a linha central de cada um dos entalhes (26). Para tal, poderá, se necessário, ajustar-se transversalmente a posição do rolo alimentador, ou a posição do último rolo que a lâmina pregueada atravesse, relativamente à posição do rolo entalhado (22). Tal ajustamento poderá efectuar-se mediante movimento axial, seja do rolo entalhado (22). É importante que a lâmina pregueada (l2) viage através do espaço entre os rolos (22 e 24) numa direcção paralela à direcção da máquina. De outro modo, a lâmina poderá, no espaço entre os rolos, enrugar-se e amontoar-se dentro dos entalhes. Pelo que o eixo do rolo alimentador da lâmina pregueada deverá ser paralelo a este espaço.

É importante que a lâmina pregueada (l2) não se enrugue, nem se desfaza, transversalmente, dos entalhes (26) do rolo entalhado (22). Se isso ocorrer, as pregas (16) poderão ficar tensas, no sentido lateral, e o laminado não ter um espaçamento regular, nem o aspecto desejado. Se as pregas ficarem lateralmente tensas (em resul= 9 =

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tado, por exemplo, de um desajustamento geométrico com os entalhes (26) do primeiro rolo (22), ou do seu não encaixe nos mesmos entalhes), formar-se-à, tipicamente, uma prega (l6) larga, no ponto em que a lâmina pregueada (12) estiver em tensão, e uma prega relativamente pequena num outro ponto, devido, neste caso, à perda relativa e transferência do material necessário para a formação de uma prega maior.

A posição da lâmina não pregueada (l4) re lativamente ao espaço entre os rolos não é crítica. Apenas é necessário que as extremidade transversais das lâminas (12 e 14) sejam coincidentes pois, de outro modo, o laminado (io) resultante terá uma única lâmina em cada aresta. Em bora não seja importante, a lâmina não pregueada (l4) deve rá passar através do espaço entre os rolos numa direcçãó basicamente paralela à direcção da máquina, sem o que poderá não se unir adequadamente à lâmina pregueada (12).

As lâminas confluentes (l2 e 14) são unidas no espaço entre os rolos ou depois de terem passado através dele. As lâminas (l2 e l4) podem ser unidas por meio de uma ligação adesiva ou por colagem autogénia. Se s optar pela união adesiva, o adesivo deve ser aplicado na face de cada lâmina (12 e 14) que se encontra virada para a face da outra. Em alternativa, pode intercalar-se, entre as lâminas pregueadas (12) e não pregueada (l4) uma lâmina adesiva (não representada). 0 laminado (lO) fica, assim, constituído por três lâminas: uma lâmina central de substância adesiva, e duas lâminas exteriores (12 e 14), uma pregueada e outra não pregueada. Vem descrito, na Patente de Invenção Norte-Americana 4.377.431, concedida a Chodosh em 22 de Março de 1983, e integrada nesta memória descritiva como referência, um processo adequado para a produção de um laminado (ΐθ) com três lâminas. 0 adesivo, sensível a pressão, comercializado - pela The Century Adhusives Company of Columbus, em Ohio, sob a forma de adesivo com suporte

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de pano, tem demonstrado servir para a união adesiva das lâminas (l2 e 14).

Pode, também, ser fabricado um laminado (10) com três (ou mais) lâminas, e uma lâmina central não adesiva. Se se optar por uma lâmina central não adesiva, as três (ou mais) lâminas podem ser unidas por colagem au togénia.

Se se utilizar o método da colagem autç> génia, esta processar-se-á por meio de aquecimento dos rolos (22 e 24), e pela compressão dos mesmos, um contra o outro, no sentido do plano que é perpendicular aos respectivos eixos e os liga. Adicionalmente, puxam-se as lâminas (12 e 14) através do espaço entre os rolos, a uma velo cida diferencial de cerca de 2 a 40 $ da velocidade da lji mina (12 ou 14) que traz a menor velocidade no plano do es paço éntre os rolos. A união autogénia', conforme está descrita no pedido de Patente Norte-Americana nom o No. de sé^ rie 07/064.896, Edição Conjunta Número R53, preenchido em 19 de Junho de 1987 em nome de Bali e al., demonstrou ser adequada ao presente processo, pelo que o pedido é aqui integrado como referência, com a finalidade de indicar um mé todo particularmenteeapreciado de junção antogénia.

Os rolos (22 e 24) devem ser comprimidos um contra o outro, de modo a que se obtenha uma pressão de cerca de 42.200.000 a 56.200.000 quilogramas por metro quadrado (60.000 a 80.000 libras por polegada quadrada), e as lâminas são postas em contacto nas cpadições das saliências (28). A pressão é calculada dividindo a força de compressão aplicada aos rolos (22 e 24) pela área das projecçães (30) na impressão de colagem. A impressão de colagem realiza-se por meio da inserção de uma lâmina não pregueada estacionária (l4) entre os rolos (22 e 24), e pela compressão dos rolos com uma força determinada, até que seja obtida, na lâmina (l4), junto ao espaço entre os rolos = 11 = >

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uma impressão por cada projecção. A área de cada uma das projecções e o número de impressões são contados e somados para determinação da área de união efectiva. Esta área é dividida pela força de compressão aplicada sobre o rolo (22 e 24) que tem as projecções (30).

Apresenta-se seguidamente um exemplo não limitativo do processo, aqui descrito, que demonstrou ser adequado para a produção de um laminado (lO) com duas lâminas (l2 e 14), uma tendo pregas e outra sendo lisa. Prepara-se uma primeira lâmina (12), com pregas de cerca de

9,5 milímetros (0,3® polegadas) de altura, cerca de 4,7 milímetros (o,19 polegadas) de largura, e um passo de cerca de 6,4 milímetros (0,25 polegadas). A segunda lâmina (l4) não tem pregas e á geralmente lisa. Ambas as lâminas são feitas de um material termoplástico, especialmente polipropileno. A primeira lâmina (l2) é feita de material de polipropileno não tecido, com um denier de cerca de 2,2, e um peso base de cerca de 24 gramas por metro quadrado (20 gramas por jarda quadrada). A segunda lâmina (l4) é feita de uma película de polipropileno, com uma espessura de cerca de 0,2 milímetros (θ,θθ8 polegadas).

Preparam-se dois rolos (22 e 24). O primeiro rolo (22) é entalhado com entalhes (26) de cerca de

9,5 milímetros (0,3® polegadas) de profundida, cerca de 4,7 milímetros (0,19 polegadas) de largura, e cerca de 6,4 milí metros (0,25 polegadas) de passo. 0 diâmetro máximo do rolo (22) é de cerca de 15,2 centímetros (6 polegadas) e.o diâmetro do fundo dos entalhes é de cerca de 14 centírfietros (5,5 polegadas). O segundo rolo(24) não é entalhado e tem um diâmetro de cerca de 29 centímetros (ll,4 polegadas). Ambos os rolos têm eixos rectos e paralelos entre si, com cerca de 33 centímetros (l3 polegadas) de comprimento.

segundo rolo (24) tem 3® projecções = 12 = >

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(30) regularmente separadas umas das outras, correspondendo à posiçSes axial de cada saliência. Cada uma das pro — jecções (30) tem cerca de 3,δ milímetros (0,015 polegadas) em dimensão radial, e uma superfície em paralelogramo, de cerca de 1,9 milímetros quadrados (0,003 polegadas quadradas). Os rolos (22 e 24) são comprimidos um contra o outro com uma pressão de cerca de 2500 quilogramas (56OO libras) , assim se obtendo uma pressão de cerca de 49.200.000 quilogramas por metro quadrado (70.000 libras por polegada quadrada) nas projecções (30) do rolo perifericamente entalhado (22).

As lâminas (l2 e 14-) são puxadas através do espaço definido pelos rolos (22 e 24), a uma velocidade uniforme e constante de cerca de 180 metros por minuto (600 pés por minuto) . Ambos, os rolos (22 e 24) são aqueci^ dos a uma temperatura de superfície de cerca de 82°C, para que se efectue a colagem autogénia das lâminas (l2 e l4).

laminado resultante (lO) tem pregas (16) com passo, altura e largura genericamente uniformes.

Podem introduzir-se variações no processo descrito para produção de um laminado pregueado (lO). Assim, por exemplo, e conforme se mostra na figura 4, pode fabricar-se, utilizando o método constante desta memória descritiva, um laminado (io) com duas lâminas pregueadas (l2·), cada uma tendo pregas (l6·) orientadas em direcções opostas, relativamente à direcção da maquina. Para a pro· dução de um tal laminado (lO') e com relação à Figura 5, apenas são necessários dois rolos entalhados (22’) com um espaço definido entre ambos. É assim, necessário que pelo menos duas, preferivelmente mais, das saliências (28’) dos rolos entalhados (22*) se correspondam transversalmente.

Preparam-se duas lâminas (l2·) com prega:

longitudinais feitas do mesmo material ou de materiais diferentes, e formadas como acima se indicou, e passam-se, ei = 13 =

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em confluência, através do espaço entre os rolos, juntando-se numa relação face a face, com as superfícies pregueadas das lâminas (l2·) viradas para o exterior, em oposição uma à outra. As pregas (l6') das lâminas (12’) coincidem, geometricamente com os entalhes periféricos (26·) dos rolos (22·), e encaixam transversalmente, como atrás se referiu. As lâminas (l2’) são então unidas, seja por via adesiva, seja por colagem autogénia, conforme esta anteriormente de. crito.

De uma outra variação ao processo de fabrico do laminado, ilustrada pela Figura 6, resulta um lamd. nado (lO) com uma lâmina pregueada (12) de passo não uniforme, e uma lâmina não pregueada (l4”). Para produção de um tal laminado (lO”), e com relação à figura 7» é necessário um rolo perifericamente entalhado (22”), com um passo não uniforme, isto é, em que a distância entre entalhes adjacentes (26”) varia ao longo da extensão axial do rolo (22”). É também necessário um rolo não entalhado (24”). Prepara-se uma primeira lâmina (12”) com pregas (l6) de passo não uniforme, correspondente à largura e passo dos entalhes (26”) do primeiro rolo (22”). Esta primeira lâmina (l2”), e uma segunda lâmina não pregueada (l4) são passadas, simultaneamente, através do espaço entre os rolos, jun tando-ae numa relação face a face, conforme acima está descrito. Deste processo resulta um laminado (lO”) com uma lâmina (12) com pregas (l6”) de passo não uniforme e varia vel, e uma lâmina sem pregas (l4”). Assim, o passo entre os entalhes (26”) do rolo entalhado (22”) pode ser uniforme ou não.

É claro, que qualquer especialista do ramo, que as duas variaçães acima indicadas podem ser eòmhinadas de modo a produzirem um laminado (lO·) com duas lâminas (l2·) de pregas (l6‘) viradas para o exterior tendo, cada uma, um passo diferente mas uniforme, ou um ou dois pa sos não uniformes. Esta forma de execução pode, também ser s 14 =

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combinadas com o laminado (lo) de três lâminas atrás referido, de modo que daí resulte um laminado (lO’) com duas lâminas pregueadas exteriores (l2·) e uma lamina central nâo pregueada.

Outra variação possível é a resultante d utilização de lâminas elasticamente extensíveis (12 e parti cularmente l4). Esta extensibilidade deve ser perpendicular âs pregas (l6), de modo a que o laminado (io) produzido tenha propriedades elásticas e possa ser esticado. Um dos processos preferidos de fabrico desta laminado elástico e extensível tem por base uma lâmina elastomérica não pregueei da (l4), ligada a uma lâmina pregueada (12). A lâmina não pregueada (l4) pode ser esticada antes ou depois de ser un da a lâmina pregueada (l2). Outro dos processos preferidos de fabrico de laminado elástico e extensível tem por base duas lâminas pregueadas exteriores (l2) e uma lâmina central, elástica, sem pregas.

Se a lâmina sem pregas (l4) for esticada na direcção da máquina antes da colagem, ou se as lâminas pregueadas e não pregueadas (l2 e l4) ou ambas as lâminas pregueadas (12*) forem extensíveis na direcção paralela às pregas (l6), pode produzir-se um laminado (lO ou 10*) com propriedades bielásticas, que pode ser esticado paralela ou perpendicularraente às pregas (l6). Ê claro que podem ainda introduzir-se outras variações ao processo acima descrito e ao laminado assim produzido, sem prejuizo, nem afastamento do espírito e escopo da presente invenção.

Claims

-REIVINDICAÇÕES1δ - Processo para a produção de uib laminado, com pelo menos uma lâmina pregueada caracterizado pelo facto de compreender os passos de:

= 15 =

I >

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Case 3997 ser proporcionada uma primeira e uma segunda lâminas, estando pelo menos a referida primeira lâmina munida de pregas;

ser proporcionado um primeiro rolo e um segundo rolo com eixos mutuamente paralelos e que definem um estreitamento entre eles, tendo pelo menos o referido primeiro rolo uma pluralidade de ranhuras periféricas e planos intermediários a essas ranhuras ou entalhes;

passagem das referidas lâminas através do referido estreitamento numa relação face a face, pela qual a referida primeira lâmina tem a sua face virada para o referido primeiro rolo;

fazer compreender as pregas da referida lâmina com as referidas ranhuras do referido rolo entalhado;

comprimir os referidos rolos, um de encontro ao outro, em volta do plano geralmente perpendicular e de ligação dos eixos dos referidos primeiro e segundo rolos, de modo que as referidas lâminas contactem uma com a outra numa posição correspondente aos referidos planos; e ligação das referidas lâminas uma à outra nas referidas posições de contacto.
2ô - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a junção de duas lâminas Suma relação face a face, em que uma das lâminas tem pregas e a outra não, caracterizado pelo facto de compreender os seguintes passos;

ser proporcionada uma primeira lâmina, com pregas e uma segunda lâmina sem pregas;

serem proporcionados dois rolos com eixos mutuamente paralelos e que definem um extreitamento entre si, tendo um primeiro rolo uma pluralidade de ranhuras periféricas e pia nos intermédios entre as referidas ranhuras e um segundo rolo que não tem ranhuras e planos periféricos;

= 16 = ι >

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Case 3997 passagem das referidas lâminas através do referido estreitamento numa relação face a face, pela qual a referida lâmina fica face a face com o referido primeiro rdo e a segunda lâmina fica face a face com o referido segundo rolo encaixe transversal das pregas da referida primeira lâmina nas referidas ranhuras do referido primeiro rolo;

compressão do referido rolo, entalhado e do referido rolo liso, um de encontro ao outro, em volta do plano geralmente perpendicular a e ligando os eixos dos referidos primeiro e segundo rolos, de modo que as referidas lâminas contactem uma com a outra numa posição correspondente aos.referidos planos; e ligação das referidas lâminas uma à outra nas referidas posições de contacto.
3& - Processo de acordo com as reivindicações anteriores, para a junção de duas lâminas numa relação face a face, possuindo cada uma das lâminas pregas, sen do as referidas pregas das referidas lâminas prática e subs tancialmente paralelas e viradas para o exterior, caracterizado por compreender os seguintes passos:

ser proporcionada uma primeira ê uma segunda lâmina com pregas;

serem proporcionados dois rolos perifericamente entalhados, um primeiro e um segundo rolos, que têm eixos mutuamente paralelos e que definem um estreitamento ou aperto entre eles, tendo cada um desses rolos uma pluralidade de ranhuras periféricas e planos intermédios entre essas ranhuras, estando pelo menos um plano do referido primeiro rolo enciaxado transversalmente em pelo menos um plano do referido segundo rolo;

passagem das referidas lâminas através do referido estreitamento numa relação face a face, pela qual as referidas

17 = ι >

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Case 3997 pregas são dispostas em oposição e as referidas pregas da referida primeira lâmina fazem face às referidas ranhuras do referido primeiro rolo e as referidas pregas da referida segunda lâmina fazem face às referidas ranhuras do referido segundo rolo;

encaixe transversal das pregas da referida primeira lâmina riãs referidas ranhuras do referido primeiro rolo e das pregas da referida segunda lâmina na referida ranhura do referido segundo rolo;

compressão dos referidos rolos um de encontro ao outro em volta do plano geralmente perpendicular a e ligando os eixos dos referidos rolos, de modo que as referidas lâminas contactem umas com as outras numa posição correspondente aos referidos planos; e ligação das referidas lâminas uma à outra nas referidas posições de contacto.
4^ _ Processo de acordo com as reivindicações 1, 2 e ou 3 caracterizado pelo facto de, pelo menos, uma das referidas lâminas passar através do referido estrei tamento a uma velocidade de cerca de 120 a 310 metros por minuto.
5& - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de as referidas lâminas passarem através do referido estreitamento a uma velocidade diferencial de pelo menos cerca de 2 da velocidade da lâmina que tenha menor velocidade.
6& - Processo de acordo com as reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo facto de os referidos rolos 22 e 24 serem comprimidos em volta de um plano geralmente perpendicular e ligando os eixos dos referidos rolos de modo que uma pressão de cerca de 42.200.000 a 56.200.000 quilogramas por metro quadrado seja obtida em pelo menos um rolo.

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Case 3997
7- — Processo de acordo com as reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo facto de compreender ainda o passo de aquecimento de pelo menos um dos referidos rolos até uma temperatura suficiente para se efectuar a jun ção das referidas lâminas.
8& - Processo de acordo com as reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo facto de cada um dos referidos rolos entalhados ter um passo seleccionado do gru po constituído por espaçamento uniforme e espaçamento não-uniforme.
9& _ Processo de acordo com as reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo facto de compreender ainda o passo de interposição de uma terdeira lâmina entre as referidas primeira e segunda lâminas, de modo que se for me um laminado com três lâminas juntas, numa relação face a face.
10& - Processo de acordo com as reivindi. cações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo facto de compreender ainda o passo de distensão, de pelo menos, uma das referidas lâminas.