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BR112016005901B1 - Cilindro hidráulico e mecanismo de controle de passo de uma hélice de passo variável compreendendo tal cilindro hidráulico - Google Patents

Cilindro hidráulico e mecanismo de controle de passo de uma hélice de passo variável compreendendo tal cilindro hidráulico Download PDF

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BR112016005901B1
BR112016005901B1 BR112016005901-8A BR112016005901A BR112016005901B1 BR 112016005901 B1 BR112016005901 B1 BR 112016005901B1 BR 112016005901 A BR112016005901 A BR 112016005901A BR 112016005901 B1 BR112016005901 B1 BR 112016005901B1
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BR
Brazil
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cylinder
tubular element
pitch
pipeline
hydraulic cylinder
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BR112016005901-8A
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Inventor
Olivier BELMONTE
Augustin Curlier
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Snecma
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Abstract

dispositivo de alimentação de fluido hidráulico em um cilindro e mecanismo de controle do passo das pás de uma hélice de turbomotor compreendendo o cilindro. a presente invenção se refere a um cilindro hidráulico que inclui um suporte (30), um cilindro (24) com mobilidade de translação em relação ao suporte, um pistão (22) fixo ao interior do cilindro delimitando duas câmaras (c1, c2) com o cilindro (24) e um dispositivo de alimentação das câmaras com fluido hidráulico à montante desde o suporte (30, 31) o cilindro é caracterizado pelo fato de que o dispositivo de alimentação inclui canalizações telescópicas (25, 26, 28), cada canalização telescópica incluindo dois elementos tubulares que deslizam um dentro do outro, um primeiro elemento tubular sendo solidário ao suporte fixo (31) em uma extremidade e o segundo elemento tubular sendo solidário ao cilindro em ao menos dois pontos distantes um do outro ao longo de uma geratriz do cilindro. a invenção é aplicada ao controle do passo das pás de uma hélice de turbomotor.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção se refere ao campo dos cilindros hidráulicos, mais particularmente dos cilindros de pistão fixo, a peça controlada pelo cilindro sendo ligada ao cilindro, que é móvel em translação; ela aciona condutos de alimentação das câmaras dos cilindros de fluido hidráulico. A invenção visa notadamente à aplicação de tais cilindros ao controle do passo das pás de uma hélice em um motor de propulsão aeronáutico, tal como um motor de hélices não carenadas.
ESTADO DA TÉCNICA
[0002] Com o objetivo de melhorar o desempenho e o consumo específico dos motores de propulsão de aeronaves, uma nova arquitetura é proposta com uma dupla de hélices que giram em sentidos opostos, não carenadas, dispostas seja a montante, seja a jusante de um turbomotor com turbina a gás. Os motores são também designados pela expressão inglesa “open rotor”. Por exemplo, o motor descrito no pedido de patente FR 2941493 inclui um gerador de gás de turbomotor clássico, do qual um ou mais estágios de turbina acionam uma ventoinha não carenada que se estende para o exterior do motor. No caso de um turbomotor com dupla de hélices a jusante, os rotores podem também ser montados em um elemento de estrutura a jusante do cárter e acionados por uma turbina livre através de uma caixa de câmbio, por exemplo, com trem de engrenagens epicicloidal.
[0003] Como no caso dos turbopropulsores clássicos, as pás das hélices dos open rotorstêm passo variável, isto é, o passo dessas hélices pode ser modificado durante o voo para alterar o impulso do motor e otimizar o rendimento da hélice em função da velocidade da aeronave. Foram criados diversos dispositivos para variar o passo das pás, que incluem em geral um acionamento em rotação da pá em torno de seu eixo principal por meio de pinhões cônicos, situados em baixo do pé da pá. Esses últimos cooperam com pinhões cônicos de um sistema de controle.
[0004] Quando das fases do voo, o passo de uma hélice é alterado entre dois limites extremos que correspondem a uma posição de passo pequeno, com baixa velocidade de avanço, por exemplo, da ordem de 30° em relação ao plano de rotação das hélices, e uma posição de passo grande, com grande velocidade, por exemplo, da ordem de 65° em relação a esse mesmo plano de rotação das hélices. As pás podem assumir uma posição de bandeira que corresponde a um passo superior àquele do passo grande, e igual a cerca de 90°. Nessa posição, o arrasto induzido pelas pás é mínimo. As pás também podem ser postas em uma posição de inversão de impulso e ter um ângulo de passo negativo, -30°, por exemplo.
[0005] O controle do passo das pás pode ser efetivado por meio de um acionador cuja peça móvel é movido axialmente em translação e aciona os pivôs das pás em rotação em torno de seu eixo radial respectivo por meio de uma articulação apropriada, montada sobre o rolamento.
[0006] Cada um dos dois rotores da dupla de hélices apresenta seu próprio dispositivo de acionamento e de controle do passo. Para o dispositivo do rotor a montante, uma parte das restrições é ligada à limitação do espaço central devido à necessidade de projetar uma passagem para os fluxos do rotor situado a montante.
[0007] A presente invenção é motivada pela necessidade de projetar um acionamento do dispositivo de acionamento das pás em rotação em torno de seu eixo que seja, ao mesmo tempo, compacto e robusto.
EXPOSIÇÃO DA INVENÇÃO
[0008] O objetivo assim fixado é alcançado com um cilindro hidráulico que inclui um suporte, um cilindro com mobilidade de translação em relação ao suporte, um pistão solidário ao suporte no interior do cilindro delimitando duas câmaras com o cilindro e um dispositivo de alimentação das câmaras com fluido hidráulico a montante a partir do suporte. Esse cilindro é caracterizado pelo fato de que o dispositivo de alimentação inclui canalizações telescópicas, cada canalização telescópica incluindo dois elementos tubulares, que deslizam um dentro do outro, um primeiro elemento tubular sendo solidário ao suporte em uma extremidade e o segundo elemento tubular sendo solidário ao cilindro em ao menos dois pontos distantes um do outros ao longo de uma geratriz do cilindro, uma de tais câmaras sendo alimentada por uma primeira canalização telescópica sobre uma parte do curso do cilindro e por uma segunda canalização telescópica sobre a parte restante do curso do cilindro.
[0009] O cilindro da invenção apresenta a vantagem de ser compacto radialmente na medida em que as canalizações de alimentação de fluido hidráulico são dispostas ao longo da superfície externa do cilindro móvel. Ele é, ainda, robusto e as peças móveis são guiadas entre si de forma controlada, em particular no caso dos elementos tubulares. Segue-se que seu funcionamento não é alterado quando ele apresenta variações dimensionais que resultam de fenômenos de dilatação térmica ou quando ele é submetido a deformações que resultam de restrições mecânicas durante as diferentes fases do voo.
[0010] A invenção apresenta um interesse particular quando o cilindro é anelar e quando é necessário liberar espaço no volume interno para abrir passagem para os fluxos que são destinados aos equipamentos situados a jusante em relação ao suporte do cilindro.
[0011] De acordo com outra característica, a primeira canalização inclui um primeiro meio de obturação disposto para obturar a canalização ao final de tal parte do curso, a segunda canalização incluindo um segundo meio de obturação disposto para manter a segunda canalização obturada em tal parte do curso do cilindro e aberta em tal parte restante do curso do cilindro.
[0012] Vantajosamente, o meio de obturação da primeira ou da segunda canalização é formado pela cooperação do primeiro elemento tubular e do segundo elemento tubular de tal canalização, o segundo elemento tubular apresentando uma passagem que põe em comunicação o primeiro elemento tubular e tal câmara, e o primeiro elemento tubular apresentando aberturas que são descobertas por tal passagem.
[0013] De acordo com uma modalidade, o primeiro elemento tubular é fechado em sua extremidade oposta à virola e apresenta tais aberturas lateralmente, o segundo elemento tubular apresenta uma porção com um diâmetro tal que tais aberturas laterais são obturadas e uma porção com um diâmetro maior, de modo a formar tal passagem. Notadamente, a segunda canalização é ligada a tal câmara por meio de uma canalização disposta paralelamente à segunda canalização.
[0014] De acordo com outra característica, os primeiros elementos tubulares das canalizações são ligados ao suporte por uma porção em formato de pescoço de cisne.
[0015] O cilindro da invenção encontra uma aplicação particularmente vantajosa em um mecanismo de controle do passo de uma hélice de passo variável. O cilindro é solidário, por meio de seu suporte, à parte estatórica da hélice.
[0016] A primeira canalização alimenta tal câmara em um intervalo do ângulo do passo e a segunda canalização em um intervalo de inversão de impulso da hélice.
[0017] De acordo com outra característica, a outra câmara é alimentada por uma terceira canalização telescópica, dita de passo grande, com um primeiro elemento tubular solidário ao suporte fixo e um segundo elemento tubular que se comunica com tal outra câmara.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0018] Outras características e vantagens aparecerão com a descrição a seguir de uma modalidade não limitante da invenção, em referência aos desenhos em anexo, nos quais: A figura 1 representa um corte axial esquemático de um motor de hélices que giram em sentidos opostos ao qual se aplica a invenção; A figura 2 é uma representação esquemática de um controle de passo das pás de uma hélice do motor da figura 1; A figura 3 é uma vista em perspectiva do cilindro hidráulico da invenção; A figura 4 é uma vista em corte axial do cilindro da figura 3; A figura 5 é uma vista em corte transversal do cilindro da figura 3, no nível da cobertura a montante; As figuras 6 a 8 exigem um corte longitudinal parcial do cilindro da figura 3 no nível da primeira canalização, de passo pequeno, nas diferentes fases de funcionamento do cilindro; A figura 9 exibe um corte longitudinal parcial do cilindro da figura 3 no nível da segunda canalização, de passo inverso; A figura 10 exibe um corte longitudinal parcial do cilindro da figura 3 no nível da canalização de desvio; A figura 11 exibe um corte longitudinal parcial do cilindro da figura 3 no nível da canalização de grande passo; A figura 12 exibe esquematicamente o meio de obturação da primeira canalização.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE UMA MODALIDADE
[0019] Como exibe esquematicamente a figura 1, o turbomotor 1 com ventoinha não carenada (“open rotor”) de eixo longitudinal A, inclui usualmente, da montante a jusante, de acordo com o sentido do fluxo de gás F no interior de uma carenagem 2 do turbomotor, um ou dois compressores 3, de acordo com a arquitetura do gerador de gás de corpo simples ou duplo, uma câmara anelar de combustão 4, uma turbina de alta pressão ou duas turbinas de alta pressão e de pressão intermediária 5 de acordo com tal arquitetura, e uma turbina de baixa pressão 6 que aciona, por meio de um redutor ou caixa de câmbio a trens epicicloidais 7 e girando em sentidos opostos, duas hélices a montante 8 e a jusante 9 de acordo com o sentido do fluxo F. As hélices são alinhadas no eixo longitudinal A do turbomotor para constituir uma ventoinha. Um bocal 10 de ejeção dos gases forma o corpo traseiro do motor, de forma usual.
[0020] As hélices são dispostas em planos paralelos radiais, perpendiculares ao eixo A, e giram por meio da turbina 6 e da caixa de câmbio 7 em sentidos de rotação opostos. Elas são montadas em cárteres rotatórios 11, 12, por exemplo, de anel poligonal, tal como descrito no pedido de patente FR 12 56 323 de 2 de julho de 2012 depositado pelo presente demandante, em torno do qual são montados os pés 14, 15 das pás 16, 17.
[0021] As pás das hélices a montante 8 e a jusante 9 são de passo variável. Elas são orientadas em torno de seu eixo radial de pivô B por meio de um mecanismo apropriado, respectivamente 20 e 20’, de modo a assumir uma posição angular ótima determinada em função das condições de funcionamento do turbomotor e das fases de voo da aeronave.
[0022] A descrição que segue trata do sistema de orientação 20 das pás associado à hélice a montante 8.
[0023] O sistema de orientação 20 esquematizado na figura 2 permite efetivar as diferentes fases funcionais da hélice a montante 8 lembradas anteriormente: rotação das pás nos dois sentidos com um passo crescente, decrescente e inverso, bem como o retorno das pás para a posição de bandeira no caso de falha de funcionamento.
[0024] Para tanto, ele inclui um cilindro hidráulico anelar de eixo A, com deslocamento linear 21 e cujo corpo 24 móvel em translação é formado pelo cilindro, o pistão do cilindro se mantendo fixo. O movimento de translação do cilindro é transmitido por um mecanismo de transmissão 23 que liga o corpo 24 do cilindro aos eixos radiais 18 dos pés 14 das pás 16 da hélice 8. Esse mecanismo inclui um rolamento, cujo anel interno é solidário ao corpo 24, e um conjunto de bielas que ligam o anel externo aos eixos radiais que são, assim, acionados em rotação em torno de seu eixo respectivo pelo movimento de translação do corpo do cilindro.
[0025] A figura 3 é uma vista em perspectiva do exterior do cilindro 21 com seu cilindro 24. A figura 4 que é um corte axial da vista da figura 3 mostra seu interior. O cilindro 24 é móvel em translação sobre um suporte tubular 30 que forma o suporte fixo do cilindro. Na figura 4, vê-se o interior do suporte fixo 30, uma parte do eixo de acionamento do rotor a jusante, bem como a cobertura pela qual transitam os fluxos para o rotor a jusante. O suporte fixo 30 inclui, a montante do cilindro 21, uma virola 31 pela qual os fluidos de controle do cilindro são distribuídos. O suporte é dito fixo, pois é solidário à parte estatórica do turbomotor.
[0026] O cilindro 21 inclui, portanto, um cilindro que é formado, aqui, nessa modalidade, por uma parte cilíndrica 241, por uma cobertura a montante 243 e uma cobertura a jusante 245. O cilindro 24 desliza sobre a parte tubular 33 do suporte fixo 30. Uma partição 22 é solidária a essa parte tubular 33 e forma duas câmaras C1 e C2 com o cilindro 24. C1 é a câmara a montante do lado da virola 31 do suporte.
[0027] Distingue-se na figura 3 três primeiros elementos tubulares solidários por sua extremidade a montante da virola 31, bem como quatro elementos tubulares solidários ao cilindro e pelos quais as duas câmaras C1 e C2 são respectivamente alimentadas.
[0028] Nas figuras 6 a 8, uma primeira canalização, dita de pequeno passo 25, é formada por um primeiro elemento tubular, de pequeno passo, 251, e por um segundo elemento tubular, de pequeno passo, 252. O primeiro elemento tubular de pequeno passo é solidário à virola 31, pela qual ele é alimentado com fluido hidráulico e desliza no interior do segundo elemento tubular de pequeno passo 252 que é solidário ao cilindro 24 e se comunica com a câmara C2, a jusante.
[0029] Na figura 9, uma segunda canalização, dita de passo inverso, 26 é formada por um primeiro elemento tubular de passo inverso 261 e um segundo elemento tubular de passo inverso 262. O primeiro elemento tubular de passo inverso 261 é solidário à virola 31 pela qual ele é alimentado com fluido hidráulico e desliza no interior do segundo elemento tubular de passo inverso 262 que é solidário ao cilindro 24 e se comunica com a câmara C2, a jusante. Ele se comunica com a câmara C2 por meio de uma canalização 27, dita de desvio; o funcionamento desta será explicado mais adiante. O segundo elemento tubular de passo inverso 262 se comunica com a canalização 27 no nível do capô a montante 243 por um canal 263 como é visível no corte transversal da figura 3 representado na figura 5.
[0030] Uma terceira canalização, dita de passo grande, 28 é formada por um primeiro elemento tubular de passo grande 281 e por um segundo elemento tubular de passo grande 282. O primeiro elemento tubular de passo grande 281 é solidário à virola 31, pela qual ele é alimentado com fluido hidráulico e desliza no interior do segundo elemento tubular de passo grande 282 que é solidário ao cilindro 24 e se comunica com a câmara C1 a montante.
[0031] Os três primeiros elementos tubulares 251, 261 e 281 são fixados por qualquer meio apropriado em seu alojamento respectivo, disposto dentro da virola 31. Eles se comunicam com uma fonte de fluido sob pressão por meio de peças de controle que não serão descritas aqui.
[0032] Os três segundos elementos tubulares 252, 262 e 282, bem como a canalização de desvio 27, são solidários ao cilindro 24 e, de acordo com uma característica da invenção, são respectivamente retidos no cilindro 24 em dois pontos sobre uma geratriz deste, que são distantes um do outro. Mais particularmente, os dois pontos se situam em suas extremidades no nível, aqui, das coberturas a montante e a jusante, 243 e 245, respectivamente. Outras modalidades da instalação dos segundos elementos tubulares são possíveis; por exemplo, os segundos elementos tubulares podem ser ao menos em parte usinados no corpo de um dos elementos constituintes do cilindro.
[0033] A vantagem da solução da invenção é garantir, para cada canalização, um guia eficaz do primeiro elemento tubular quando ele desliza no interior do segundo elemento tubular. Quando a aeronave está em voo, o suporte fico 30, bem como o conjunto de peças da estrutura do motor, são submetidos a restrições capazes de modificar a orientação axial de uma peça em relação a outra; por exemplo, a parte tubular 33 do suporte pode flexionar-se em relação à virola 31. Sem esse guia, as deformações relativas entre as peças seriam capazes de bloquear o movimento do cilindro em relação ao suporte fixo.
[0034] Cabe observar que os primeiros elementos tubulares são ligados à virola por uma porção doe tubo em formato de pescoço de cisne com uma cauda dupla. Isso resulta da diferença de diâmetro entre o cilindro 24 e as saídas de distribuição de fluido dispostas na virola 31. Essa disposição possui a vantagem de permitir a absorção local das diferenças de dilatação e outras deformações entre os primeiros elementos tubulares 251, 261 e 281 e as outras peças.
[0035] Descreve-se, agora, o modo de funcionamento desse conjunto e como a alimentação das duas câmaras é efetuada nas diferentes fases de voo da aeronave, nas quais o turbomotor é elevado, de modo a garantir um funcionamento confiável do mecanismo de controle do passo das pás.
[0036] O aumento do volume da câmara a jusante C2 leva a um deslocamento do cilindro 24 para a direita em relação à partição fixa 22, tal como representado nas figuras. Esse deslocamento corresponde, em uma parte do curso do cilindro, a uma redução do passo das pás, que em funcionamento normal vai do passo grande ao passo pequeno em voo e, em seguida, a uma regulagem do passo pequeno no solo entre, por exemplo, 65, 30 e 0° e, em seguida, na parte restante do curso do cilindro, à passagem para posição inversa, a -30°, por exemplo, na qual o impulso produzido pela hélice é invertido para assistir à frenagem ao solo na aterrisagem.
[0037] De acordo com uma outra característica da invenção, a solução que será descrita permite garantir que a passagem do passo positivo das pás para a posição de inversão de impulsos não pode ser obtida de modo não voluntário e acidental.
[0038] A figura 6 mostra a posição do cilindro em batente, à esquerda na figura, correspondente a um passo extremo, em bandeira, à 90°. Trata-se de um passo de segurança, que visa a reduzir o arrasto da hélice em caso de falha do sistema de controle de passo. Quando o cilindro 24 se desloca a partir dessa posição até a direita, o ângulo de passo diminui até se tornar negativo, passando por 0°, que é o plano de rotação da hélice. Mais precisamente, trata-se, nessa figura, de um corte longitudinal ao longo da primeira canalização, de passo pequeno, 25. Cabe observar que o primeiro elemento tubular de passo pequeno 251 desliza dentro do segundo elemento tubular de passo pequeno 252. A figura 7 mostra que o cilindro foi deslocado para a direita. Trata-se, aqui, da posição de ângulo de passo a 0°, e um batente de funcionamento. Entre a figura 6 e a figura 7, o fluido hidráulico é levado do primeiro elemento tubular 251 até a câmara C2. Uma luz radial disposta na cobertura a jusante 245 garante a passagem do fluido do segundo elemento tubular 252 até a câmara C2. Um meio de obturação da primeira canalização de passo pequeno foi projetado de modo a evitar que, nessa fase de funcionamento, essa posição extrema de passo positivo seja ultrapassada pelos passos negativos. Trata- se, de fato, de evitar que uma inversão de impulso seja controlada de forma intempestiva, vide as figuras 6 a 8.
[0039] Vantajosamente, esse meio de obturação da canalização de passo pequeno é produzido simplesmente da forma a seguir, e ilustrada na figura 12.
[0040] O primeiro elemento tubular 251 é fechado em sua extremidade 251’ oposta à virola 31. Ele apresenta orifícios laterais 251’’ próximos a esta, como é visível na figura 12. Ainda, o segundo elemento tubular 252 apresenta duas partes de diâmetros diferentes, a primeira parte 252’ é de diâmetro superior àquele do primeiro elemento tubular 251. Dessa forma, os orifícios são livres e o fluido pode fluir do primeiro elemento tubular 251 para o segundo elemento tubular 252 e, mais precisamente, para a parte alargada 252’ desse elemento. Assim, no intervalo de passos incluído entre 90° e 0°, a câmara a jusante C2 é alimentada pela primeira canalização de passo pequeno 25. Quando o passo chega a 0°, a canalização 25 se fecha por conta do fechamento dos orifícios 251’’ pela parte de diâmetro pequeno 252’’ do segundo elemento tubular 252. Qualquer que seja a pressão aplicada ao primeiro elemento tubular, ela não é mais transmitida à câmara a jusante C2, cujo volume não progride mais.
[0041] A ultrapassagem dessa posição corresponde a uma passagem diretamente para uma inversão de passo. Esta é controlada apenas pela segunda canalização de inversão de passo 262 em combinação com a canalização de desvio 27.
[0042] A canalização de passo inverso 26 possui a mesma estrutura que a primeira, mas sendo invertida de montante a jusante. O segundo elemento tubular 262 apresenta uma parte de diâmetro grande 262’ e uma porção de diâmetro pequeno 262’’. Enquanto o primeiro elemento tubular possui sua extremidade obturada apresentando orifícios laterais, o meio de obturação é, assim, parecido àquele da primeira canalização, mas invertido. Durante a fase de regulagem do passo, a canalização é obturada, tanto quanto a porção de diâmetro pequeno 262’’ do segundo elemento tubular 262 os orifícios laterais do primeiro elemento tubular 251. Os dois meios de obturação das canalizações 25 e 26 são coordenados de modo que, no deslocamento, por exemplo, para um passo de 0°, o fechamento de um corresponda à abertura do outro. Segue-se que, quando o passo está em batente, em posição 0°, uma ação positiva é necessária para poder passar para a posição inversa, e inversamente. Essa ação positiva resulta do controle de passo inverso pela segunda canalização 26.
[0043] Quando o controle passa para a posição inversa, o fluido hidráulico passa para a canalização de passo inverso 26 e, em seguida, pelo desvio, vindo a alimentar a câmara a jusante C2. Pelo arranjo da invenção, a passagem em posição inversa implica que o cilindro seja levado previamente à posição a 0° e, em seguida, receba uma alimentação com pressão específica de passo inverso pela segunda canalização 26, de passo inverso. O fluido passa da canalização 26 pelo elemento tubular 261 e, em seguida, pelos orifícios laterais do elemento 261 até a porção 262’ de maior diâmetro do elemento tubular 262, até a canalização 27 pelo canal de desvio 263, vide a figura 5. A figura 8 mostra que o cilindro é deslocado para a direita quando a canalização 25 for obturada. A alimentação da câmara se tornou possível pela canalização de passo inverso 26, figura 8, combinada com a canalização de desvio figuras 9 e 10.
[0044] A figura 11 exibe a terceira canalização, dita de passo grande, 28. O primeiro elemento tubular 281 da canalização 28 desliza pelo interior do elemento tubular 282 para alimentar a câmara a montante C1. Trata-se de trazer de volta o passo, a partir do passo de inversão de impulso, até a posição de bandeira. Se for o caso, o fluido, vindo do dispositivo de controle a montante, é guiado para o interior do elemento 281 e, em seguida, entre neste último e no segundo elemento tubular 282, que é de diâmetro maior.
[0045] Pela invenção, obtém-se, assim, um sistema de controle de passo de uma hélice que é compacto, sendo de fraco volume radial, enquanto se cria um espaço central suficiente para a passagem da outra canalização. Esse sistema é robusto, por ser pouco sensível, por sua estrutura, às variações dimensionais e às flexões axiais. Enfim, ele garante um funcionamento confiável.

Claims (9)

1. Cilindro hidráulico compreendendo um suporte (30), um cilindro (24) móvel em translação em relação ao suporte, um pistão (22) solidário ao suporte no interior do cilindro delimitando duas câmaras (C1, C2) com o cilindro (24) e um dispositivo de alimentação das câmaras com fluido hidráulico a montante ao partir do suporte (30, 31), o dispositivo de alimentação incluindo canalizações telescópicas (25, 26, 28), cada canalização telescópica compreendendo dois elementos tubulares (251, 261, 281; 252, 262, 282) que deslizam um dentro do outro, um primeiro elemento tubular sendo solidário ao suporte em uma extremidade e o segundo elemento tubular sendo solidário ao cilindro em ao menos dois pontos distantes um do outro ao longo de uma geratriz do cilindro, uma de tais câmaras (C1, C2) sendo alimentada com fluido por uma primeira canalização telescópica (25) sobre uma parte do curso do cilindro, caracterizado pelo fato de que a mesma câmara (C1, C2) é alimentada com fluido por uma segunda canalização telescópica (26, 27) sobre a parte restante do curso do cilindro (24).
2. Cilindro hidráulico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira canalização (25) compreende um primeiro meio de obturação disposto para obturar a canalização ao final da dita parte do curso, a segunda canalização (26) compreendendo um segundo meio de obturação disposto para manter a segunda canalização obturada sobre a dita parte do curso do cilindro e aberta sobre a dita parte restante do curso do cilindro.
3. Cilindro hidráulico de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o meio de obturação da primeira (25) ou da segunda canalização (26) é formado pela cooperação do primeiro elemento tubular (251, 261) e do segundo elemento tubular (252, 262) da dita canalização, o segundo elemento tubular apresentando uma passagem que põe em comunicação o primeiro elemento tubular com a dita câmara, e o primeiro elemento tubular apresentando aberturas que são descobertas pela dita passagem.
4. Cilindro hidráulico de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o primeiro elemento tubular (251, 261) é fechado em sua extremidade oposta à virola (31) e apresenta as ditas aberturas lateralmente, o segundo elemento tubular apresenta uma porção (252’’, 262’’) com um diâmetro tal que as ditas aberturas laterais são obturadas e uma porção (252’, 262’) com um diâmetro maior, de modo a formar a dita passagem.
5. Cilindro hidráulico de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a segunda canalização (26) é ligada à dita câmara por meio de uma canalização (27) disposta paralelamente à segunda canalização.
6. Cilindro hidráulico de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que os primeiros elementos tubulares das canalizações são ligados ao suporte (30) por uma porção em formato de pescoço de cisne.
7. Mecanismo de controle de passo de uma hélice de passo variável caracterizado pelo fato de que compreende um cilindro hidráulico como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6, o cilindro hidráulico sendo solidário à parte estatórica da hélice.
8. Mecanismo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a primeira canalização (25), dita de passo pequeno, alimenta a dita câmara (C2) em um intervalo de regulação de passo e a segunda canalização (216, 27), dita de inversão de passo, em um intervalo de inversão de impulso da hélice.
9. Mecanismo de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que a outra câmara (C1) é alimentada por uma terceira canalização telescópica (28), dita de passo grande, com um primeiro elemento tubular (281) solidário ao suporte fixo e um segundo elemento tubular (282) que se comunica com a dita outra câmara (C1).
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