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BR112016001076B1 - Redutor de trem epicicloidal, e, turbomáquina notadamente para aeronave compreendendo tal redutor.aeronave com um tal redutor - Google Patents

Redutor de trem epicicloidal, e, turbomáquina notadamente para aeronave compreendendo tal redutor.aeronave com um tal redutor Download PDF

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BR112016001076B1
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Augustin Curlier
Tewfik Boudebiza
Gilles Alain Charier
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Snecma
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Abstract

REDUTOR DE TREM EPICICLOIDAL COM CANALIZAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE FLUIDO, E TURBOMÁQUINA DE HÉLICE(S) PARA AERONAVE COM UM TAL REDUTOR. O redutor de trem epicicloidal (10) compreende uma árvore de entrada planetária (35), satélites (37) que se engrenam em torno da dita árvore e que são sustentados por um porta-satélites (38), e dois lados transversais (41, 43). De acordo com a invenção, o redutor compreende pelo menos uma canalização de transferência de fluido (54) própria para ser conectada a uma fonte fluídica de alimentação e que atravessa o porta-satélites (38), sendo ligada em rotação a esse último, a partir de um primeiro dos ditos lados transversais (41) do redutor até um segundo dos ditos lados transversais (43) desse último para desembocar no exterior do redutor e distribuir o fluido.

Description

[0001] A presente invenção se refere ao domínio dos redutores epicicloidais e mais especialmente, ainda que não exclusivamente, à aplicação de um tal redutor epicicloidal a uma turbomáquina com hélices de propulsão em tandem contrarrotativas.
[0002] As turbomáquinas com hélices de propulsão são, na aplicação preferencial, turbomotores designados pela expressão inglesa “open rotor” ou “unducted fan” e que são notadamente o objeto de numerosos desenvolvimentos em razão de seu menor consumo de carburante comparativamente aos turborreatores multifluxo em serviço nas aeronaves comerciais. A arquitetura dos sistemas propulsores de tipo open rotor se distingue daquela dos turborreatores pelo fato de que a ventoinha é, não mais interna, mas externa e que ela é composta por duas hélices coaxiais e contrarrotativas que podem ser situadas a montante ou a jusante do gerador de gás.
[0003] Um turbomotor 1 com hélices em tandem contrarrotativas a montante 2 e a jusante 3 é representado esquematicamente em referência à figura 1 e compreende principalmente, de acordo com um eixo longitudinal central A, duas partes distintas. Uma parte “gerador de gás” G é situada no interior de uma nacela cilíndrica fixa 4 de cárter estrutural 5, levada pela estrutura da aeronave (como a parte traseira da fuselagem de um avião), e uma parte “propulsão” P com as hélices em tandem contrarrotativas 2, 3 que constituem a ventoinha não carenada (“open rotor”). Essa parte P prolonga, nesse exemplo de turbomotor, a parte gerador de gás G e a nacela 4.
[0004] A parte gerador de gás G do turbomotor 1 compreende usualmente, de a montante para a jusante de acordo com o sentido de escoamento, em relação ao eixo A, do fluxo gasosos F que entra na nacela 4 do turbomotor, um ou dois compressores 7 de acordo com a arquitetura do gerador de gás de corpo simples ou duplo, uma câmara anular de combustão 8, uma ou várias turbinas 9 de pressão distinta de acordo com a dita arquitetura, das quais uma delas 9A aciona, por intermédio de um redutor ou caixa de trens epicicloidais 10 (designado pelo acrônimo inglês PGB para Power Gear Box) e de modo contrarrotativo, as árvores concêntricas e coaxiais 11 e 12 das duas hélices a montante 2 e a jusante 3, alinhadas de acordo com o eixo A do turbomotor. Uma tubeira 13 termina de modo usual o turbomotor 1.
[0005] No que diz respeito à parte propulsão P, as duas hélices contrarrotativas, respectivamente a montante (dianteira) 2 e a jusante (traseira) 3, são dispostas em planos paralelos radiais, perpendiculares ao eixo A, e compreendem cárteres rotativos de anéis poligonais 14, 15 que prolongam a nacela e nos quais são dispostos alojamentos cilíndricos radiais 16, 17 regularmente distribuídos para a recepção dos pés ou pivôs 18, 19 das lâminas 20, 21 das hélices.
[0006] Os cárteres de anéis 14, 15 são respectivamente ligados às árvores de acionamento 11, 12 que giram em sentidos de rotação inversos através da turbina e do redutor 10, esse último impondo os sentidos de rotação inversos às duas hélices. Para garantir o posicionamento das árvores da hélice a montante e da hélice a jusante uma em relação à outra, vários mancais são previstos dos quais um 22 se encontra entre as duas árvores 11 e 12 das hélices a montante e a jusante, a árvore 12 da hélice a jusante 3 sendo radialmente interna em relação à árvore 11 da hélice a montante 2 nesse caso radialmente externa.
[0007] Considerando as solicitações dinâmicas encontradas por ocasião do funcionamento do turbomotor, uma lubrificação apropriada que é o objeto da presente invenção é prevista para esse mancal, como aliás para todos os outros mancais não representados, presentes no turbomotor.
[0008] Antes de vir à lubrificação desse mancal, objeto da invenção, em funcionamento e brevemente, o fluxo de ar F que entra no turbomotor 1 é comprimido, e depois misturado com carburante e queimado dentro da câmara de combustão 8. Os gases de combustão gerados passam em seguida para a parte com turbinas 9 e 9A para acionar em rotação inversa, via o redutor epicicloidal 10, as hélices 2,3 que fornecem a maior parte do impulso. Os gases de combustão são expulsos através da tubeira 13 aumentando assim o impulso do turbomotor 1.
[0009] Por outro lado, para permitir o funcionamento ótimo do turbomotor 1 de acordo com as diferentes fases de coo encontradas, um sistema de comando apropriado 25 permite fazer variar o ajuste das lâminas em decorrer de voo, quer dizer o passo das hélices contrarrotativas. Para isso, os pivôs 18, 19 das lâminas radiais são acionados em rotação pelo sistema 25 para girar, em relação a seus eixos B substancialmente perpendiculares ao eixo longitudinal A, nos alojamentos radiais 16, 17. Por exemplo, de acordo com o sistema, as lâminas podem girar de + 90° a 30° para as fases de voo, da ordem de + 30° a - 15° para as fases no solo e de inversão de impulso, e ter um retorno rápido a 90°, em posição das lâminas paralelamente ao sentido de deslocamento, em caso de disfunção em voo (pane de motor), para a qual as lâminas são retraídas em relação à direção de avanço do avião e oferecem o menor arrasto possível.
[0010] O sistema de comando 25 das ditas lâminas da hélice a jusante 3 é esquematizado por um retângulo na figura 1 e compreende geralmente um acionador linear fluídico 26 ao qual é ligado um mecanismo de ligação 27 que liga a parte móvel do acionador aos pivôs 19 das lâminas 21 para transformar a translação do acionador em uma rotação das lâminas da hélice a jusante em torno dos eixos B. um sistema de comando do passa das lâminas, não representado, é também previsto para a hélice a montante.
[0011] As linhas 28 compreendem linhas de alimentação com lubrificante assim como linhas de óleo de alta pressão que são em número de três para as fases específicas de funcionamento acima do sistema de comando de passo 25, e correm no interior de um abainha cilíndrica 29 alojada, de acordo com o eixo A, na árvore interna 12 e ligada mecanicamente a montante ao cárter de escape 30 do gerador de gás G e a jusante ao sistema de comando 25 que leva ao acionador 26.
[0012] As linhas 28 de alimentação com lubrificante e com óleo de alta pressão são respectivamente alimentadas a partir de uma fonte de lubrificante e de óleo de alta pressão não representada, situada no cárter estrutural 5, no lado da nacela, e passam por braços radiais para chegar na parte gerador de gás G.
[0013] Além dessas linhas 28 do sistema de comando 25 transitam, na bainha 29, linhas de lubrificação para o mancal interárvores 22 e para outros mancais não representados notadamente aquele situado entre a bainha e a árvore interna da hélice a\ jusante, assim como linhas de sistemas elétricos para o funcionamento do sistema de comando.
[0014] A lubrificação do mancal interárvores 22 é representada em referência à figura 2 na qual é visto que a linha correspondente 31 que corre dentro da bainha 29 se termina por pelo menos um pulverizador 32 solidário radialmente da parede lateral da bainha. O óleo que circula dentro da linha 31 e que são do pulverizador 32 atravessa o espaço anular entre a bainha 29 e a árvore 12 de hélice a jusante, e depois chega ao mancal interárvores 22 a lubrificar por orifícios 33 previstos na parede lateral da árvore 12 da hélice a jusante.
[0015] Percebe-se o grande número de linhas hidráulicas e elétricas que passam no interiro dessa bainha 29,o que implica projetar uma bainha diametralmente em consequência disso para alojar nela todas as linhas. Na aplicação da invenção, o diâmetro exterior da bainha é dependente do diâmetro interior da árvore planetária do redutor 10 que corresponde àquele da árvore de entrada 35 da turbina de potência que aciona em rotação o redutor 10. A bainha ocupa, portanto, um espaço grande no núcleo do turbomotor 1, que prejudica a própria integração do redutor.
[0016] Por consequência, para facilitar uma tal integração, a requerente se questionou para saber se era possível deslocar pelo menos uma das linhas de lubrificação dos mancais que transitam pela bainha, nesse caso a linha de lubrificação do mancal interárvores 22 (as linhas para o sistema de comando do ajuste das lâminas da hélice a jusante não sendo deslocáveis visto que devem alimentar o acionador situado à jusante) para fazê-la passar exteriormente a essa bainha e permitir assim conter e reduzir dimensionalmente essa última liberando assim espaço para a integração do redutor 10.
[0017] A presente invenção tem como objetivo trazer uma solução para esse problema.
[0018] Para isso, ela se refere a um redutor de trem epicicloidal que compreende uma árvore de entrada planetária de eixo longitudinal, satélites que se engrenam em torno da dita árvore e que são sustentados por um porta-satélites, e dois lados transversais, o redutor sendo notável pelo fato de que ele compreende pelo menos uma canalização de transferência de fluido própria para ser conectada a uma fonte fluídica de alimentação e que atravessa o porta-satélites, sendo ligada em rotação a esse último, a partir de um primeiro dos ditos lados transversais do redutor até um segundo dos ditos lados transversais desse último para desembocar no exterior do redutor e distribuir o fluido, e no qual a canalização é provida, no dito segundo dos ditos lados transversais, de uma cavidade anular que contém o fluido a distribuir na saída do porta-satélites.
[0019] De preferência, o dito primeiro dos ditos lados transversais do redutor é um lado a montante, e o dito segundo dos ditos lados transversais do redutor é um lado a jusante.
[0020] Assim, graças à invenção, é possível transferir fluido diretamente através do porta-satélites do redutor, a partir de uma fonte de alimentação que se encontra no lado transversal a montante do redutor, fazê-lo atravessar longitudinalmente o porta-satélites que gira em um sentido, e depois levá-lo ao exterior desse último, no lado transversal a jusante, para lubrificar diretamente, por exemplo, um órgão, um mecanismo ou outro equipamento.
[0021] Na aplicação preferencial do redutor, o fluido que circula dentro da canalização lubrifica um mancal ou análogo disposto de um lado transversal (de preferência a jusante) do porta-satélites, exterior a esse último.
[0022] Nessa aplicação, o redutor epicicloidal é diferencial para acionar na saída duas árvores que giram a velocidades diferentes. Em torno dos satélites se engrena uma coroa exterior à qual é própria para ser ligada uma árvore de saída que leva o mancal a lubrificar pelo fluido que sai da canalização.
[0023] Assim, é possível transferir lubrificante a partir notadamente da fonte de alimentação com óleo de resfriamento do redutor, e fazer o lubrificante se deslocar entre dois referenciais que têm velocidades de rotação diferentes e não mais pela bainha de acordo com a solução anterior, o que permite limitar o volume da bainha e melhorar então a integração do redutor.
[0024] De acordo com uma realização preferida, a canalização fluídica atravessa axialmente um dos eixos vazados do porta-satélites, em trono dos eixos vazados sendo respectivamente montados os satélites.
[0025] Para uma lubrificação ótima, vários eixos vazados do porta-satélites são respectivamente atravessados por uma canalização fluídica.
[0026] De acordo com uma outra característica, um aro com dedos laterais é ligado de um lado transversal (de preferência a montante) ao porta-satélites para sustentar a cavidade fluídica. Vantajosamente, os dedos laterais do aro atravessam os eixos vazados do porta-satélites em torno dos quais são montados os satélites, para desembocar de um lado transversal (de preferência a jusante) do porta- satélites e sustentar a cavidade fluídica. As canalizações podem ser ligadas aos dedos laterais respectivos para retê-los e guiá-los.
[0027] Por outro lado, em um exemplo preferido de realização, a cavidade fluídica é formada por um anel ligado às extremidades livres dos dedos laterais do aro e que apresentam um alojamento aberto axialmente ao qual são conectadas as canalizações fluídicas de um lado, e que é próprio para vir, do outro lado, em contato, com estanqueidade, com uma face de apoio da árvore que leva o mancal a lubrificar.
[0028] Vantajosamente, as extremidades livres dos dedos laterais do aro são reunidas por um anel de sustentação contra o qual é montado o anel que forma a cavidade fluídica, entre os dois anéis reunidos é prevista uma junta destinada a absorver as folgas funcionais e a comprimir axialmente o alojamento do anel que forma a cavidade contra a face de apoio. A invenção se refere também a uma turbomáquina notadamente para aeronave, do tipo que compreende uma parte de gerador de gás e uma parte de propulsão com hélices em tandem coaxiais e contrarrotativas acionadas por intermédio de um redutor epicicloidal diferencial ligado a uma turbina da parte gerador de gás.
[0029] Vantajosamente, o redutor epicicloidal diferencial é tal como definido precedentemente.
[0030] Nessa aplicação, o redutor epicicloidal é preferencialmente diferencial para acionar na saída duas árvores em rotação inversa, aquela do porta-satélites à qual é ligada a árvore da hélice a jusante e aquela da coroa à qual é ligada a árvore da hélice a montante. O porta-satélites gira no sentido inverso à árvore planetária. Em torno dos satélites se engrena a coroa exterior que gira em sentido inverso ao porta-satélites. Assim, é possível transferir lubrificante a partir notadamente da fonte de alimentação com óleo de resfriamento do redutor, e fazer o lubrificante se deslocar entre dois referenciais que têm sentidos de rotação contrários.
[0031] As figuras do desenho anexo farão compreender bem com a invenção pode ser realizada.
[0032] A figura 1 é uma vista esquemática em corte axial de um turbomotor com hélices em tandem contrarrotativas a jusante do gerador de gás, e que incorpora um redutor epicicloidal para o acionamento contrarrotativo das árvores das hélices, e o mancal interárvores a lubrificar.
[0033] A figura 2 é uma vista em corte axial parcial do mancal interárvores das hélices contrarrotativas com a solução da arte anterior que consiste em lubrificar o mancal a partir de uma linha de alimentação que corre dentro de uma bainha interna às árvores.
[0034] A figura 3 é uma vista em perspectiva com partes destacadas do redutor epicicloidal com as canalizações para lubrificar o mancal interárvores de acordo com a solução da invenção.
[0035] As figuras 4 e 5 mostram, em perspectiva ampliada, respectivamente de a montante e de a jusante, uma das canalizações de encaminhamento do lubrificante, o aro com dedos laterais e a cavidade de lubrificante na direção do mancal a lubrificar.
[0036] A figura 6 mostra, em perspectiva, o aro com dedos laterais.
[0037] A figura 7 é um corte radial dos anéis reunidos em contato com a pista prevista na árvore da hélice a jusante.
[0038] A figura 8 é um corte da árvore da hélice a jusante com um pulverizador montado sobre a pista de recepção da cavidade, e fixado à árvore para lubrificar o mancal interárvores.
[0039] Fazendo-se referência às figuras 1 e 3, para permitir a rotação inversa das duas hélices a montante 2 e a jusante 3, o redutor 10 é diferencial, com trem de engrenagens epicicloidal invertido. Para isso, ele compreende, em relação ao eixo longitudinal A, uma árvore de entrada planetária sob a forma de uma roda dentada 34 que é, nesse exemplo, montada por uma ligação por caneluras 35 sobre a árvore de turbina 36 que gira em um sentido de rotação acionando o redutor. Satélites 37 se engrenam em torno da árvore de entrada 34 e são sustentados por um porta- satélites 38 que gira em consequência disso no sentido de rotação inverso à árvore de entrada, e uma coroa externa 39 que se engrena com os satélites e que gira em consequência disso no mesmo sentido de rotação que a árvore de entrada 34 e em sentido inverso ao porta-satélites 38.
[0040] Na aplicação ao turbomotor 1 com hélices em tandem, a árvore externa 11 de acionamento da hélice a montante 2 é solidária em rotação do porta-satélites 38 por intermédio de um bulbo anular 40 que é constituído por peças unidas (figura 3) que circundam o redutor 10 e que é ligado, no lado transversal a montante 41 do redutor em relação ao fluxo F, de acordo com o eixo A, ao porta-satélites 38. No que diz respeito à árvore interna 12 de acionamento da hélice a jusante 3, ela se termina por uma face transversal externa 42 normal ao eixo A do turbomotor, e que é solidária em rotação da coroa externa 39 no lado transversal a jusante 43 do redutor.
[0041] Por outro lado, na entrada do lado (ou face) transversal a montante 41 do redutor se encontra um mancal de transferência de óleo 44 para a lubrificação do redutor. Esse mancal é parcialmente representado e compreende esquematicamente duas partes anulares. Uma interna 45 é parcialmente representada na figura 3 e é solidária do porta-satélites e a outra externa não representada é solidária de um cárter. Entre essas partes chega um fluido de lubrificação do redutor proveniente de uma fonte de alimentação a montante 46 (figura 1) situada no cárter estrutural 5, e que atravessa um dos braços radiais 49. O mancal de transferência de óleo 44, o porta-satélites 38, o bulbo anular 40 e, portanto, a árvore externa 11 da hélice a montante 2 são ligados em rotação e giram consequentemente no mesmo sentido e com a mesma velocidade. Na saída do lado (ou face) transversal a jusante 43 do redutor, se encontra o mancal (rolamento) interárvores 22 a lubrificar, do qual o aro interno 47 é ligado à árvore interna 12 da hélice a jusante, a o aro externo 48 é ligado à árvore externa 11 da hélice a montante, via seu bulbo.
[0042] Vantajosamente, para lubrificar esse mancal interárvores 22 reduzindo assim as linhas fluídicas que passam dentro da bainha 29 e liberando para isso espaço para o redutor, a invenção consiste em transferir diretamente uma parte do lubrificante que transita dentro do mancal de transferência 44 e que gira em um sentido de rotação, para o mancal interárvores 22 atravessando de um lado ao outro, longitudinalmente de acordo com o eixo A, o porta-satélites 38 que gira no sentido que corresponde àquele do mancal de transferência 44, até a face transversal 42 da árvore 12 solidária da coroa 39 que gira no outro sentido, para injetar diretamente o lubrificante na direção do mancal interárvores 22 do qual os aros interno e externo estão respectivamente em ligação com a coroa e o porta- satélites.
[0043] Antes de vir ao modos de realização que ilustra a invenção, o redutor 10 será descrito mais precisamente abaixo. De modo usual nesse tipo de redutor diferencial 10 e como o mostra a figura 3, os satélites 37 são regularmente distribuídos em torno da árvore de turbina de entrada 36 e suas denteaduras operam junto com aquela da roda dentada intermediária 34 solidária em rotação da árvore de entrada 36. Em variante, a roda dentada poderia ser parte integrante doa dita árvore.
[0044] O porta-satélites 38 compreende, figura 3, eixos vazados 50 paralelos ao eixo A e regularmente distribuídos angularmente, e sobre os quais são montados respectivamente os satélites 37. Os eixos vazados são ligados entre si por um colar de ligação 53 do porta-satélites. Em especial, cada satélite 27 corresponde nesse exemplo a dois mancais (rolamentos) idênticos montados, de modo alinhado e espaçado um do outro pelo colar 53, sobre o eixo vazado 50. Os aros internos 51 dos mancais são imobilizados sobre cada eixo vazado do porta-satélites, enquanto que os aros externos 52 que levam na periferia as denteaduras operam junto com uma denteadura interior da coroa externa 39 acionado para isso essa última em rotação inversa. Ao porta-satélites 38 é solidário, pelo lado transversal a montante 41, o bulbo ou flange anular 40 que termina a extremidade correspondente da árvore 11 da hélice a montante e que circunda o redutor.
[0045] A transferência de lubrificação compreende, nesse exemplo mostrado notadamente nas figuras 3, 4 e 5, um meio com pluralidade de canalizações 54 que levam a uma cavidade de coleta 55 do lubrificante, pulverizadores 56 (figuras 5 e 8) se comunicam com a cavidade e que ejetam o lubrificante na direção do mancal 22, e um aro 57 com dedos laterais 58 que atravessam axialmente o redutor.
[0046] Por canalização, é entendido qualquer objeto tal como um conduto, uma tubuladura, um tubo, etc. que permite, considerando-se as condições de funcionamento mecanicamente e termicamente elevadas, fazer circular um fluido em toda segurança.
[0047] As canalizações 54 são ligadas, no lado transversal a montante 41 do redutor, ao mancal de transferência de óleo 44 para receber aí uma parte do óleo que circula dentro desse último, e elas atravessam o porta-satélites 38, com o qual elas giram no mesmo sentido, passando para isso pelas passagens internas 59 dos eixos vazados 50, substancialmente paralelamente a esses últimos. As canalizações 54 desembocam, do outro lado transversal a jusante 43 do redutor, para ser conectadas à cavidade 55, como será visto abaixo. Por outro lado, as canalizações 54 são guiadas ao longo dos dedos 58 sendo, para isso, ligadas a esses últimos por grampos ou outros meios de retenção 68.
[0048] Previamente, como o mostram as figuras 3 a 6, o aro 57 é montado no lado transversal a montante 41 do redutor para se fixar em um ressalto anular interno 60 que termina o bulbo da árvore da hélice a montante com o auxílio de um clipe de mola 61 ou análogo e de uma ligação do tipo lingueta - ranhura para travar angularmente o aro no bulbo na posição desejada. A ligação não está representada nas figuras. Os dedos laterais 58 do aro, dispostos paralelamente ao eixo longitudinal A, são, nesse exemplo, em número idêntico aos eixos vazados 50 do porta-satélites, eixos que os dedos atravessam respectivamente para desembocar do outro lado transversal 43.
[0049] As extremidades livres 62 dos dedos do aro 57 têm como objetivo portar a cavidade 55 que é levada a estar em contato com a face transversal 42 da árvore interna 12 da hélice a jusante. É compreendido, portanto, que o aro 57 permite passar de um referencial de rotação que gira em um sentido com a mesma direção (aquele que agrupa o mancal de transferência de óleo 44, o porta-satélites 38, o bulbo 40 da árvore externa 11 da hélice a montante, e o aro 57 com a cavidade associada 55 e as canalizações 54 conectadas a esse aro) a um outro referencial que gira no sentido inverso (aquele que agrupa a coroa externa 39 do redutor e a árvore interna 12 da hélice a jusante).
[0050] Além disso, no conjunto das extremidades livres 62 dos dedos 58 é fixado um anel de sustentação comum 63 por elementos de fixação 64 (parafusos ou análogos) que atravessam respectivamente furos previstos em espigas de extremidade dos dedos, como o mostram as figuras 4 a 6. O anel de sustentação 63 apresenta por outro lado, figura 7, um sulco anular 65 feito em uma face transversal 66 do anel, voltado para o exterior do aro com dedos laterais (e, portanto, do redutor) e que recebe uma junta 67 da qual o papel será precisado ulteriormente.
[0051] Sobre esse anel de sustentação 63 é adaptado fixamente um anel 70 destinado a formar a cavidade 55 da transferência de óleo via as canalizações 54, na direção do mancal interárvores. Em especial, como o mostram as figuras 5 e 7, esse anel 70 que forma a cavidade 55 apresenta uma seção em U, da qual a base 71 é adaptada contra a face transversal 66 do anel de sustentação 63 comprimindo para isso axialmente a junta 67. O anel 70 que forma a cavidade é retido, em relação ao anel de sustentação, axialmente por um clipe de mola ou análogo 72 que é alojado em um sulco periférico interno 73 do anel 63, figura 7, e angularmente por uma ligação lingueta - ranhura conhecida em si e não representada.
[0052] Na base 71 do anel 70 que forma a cavidade são ligadas, por conexões apropriadas 74, as canalizações de encaminhamento 54 do lubrificante, como o mostram notadamente as figuras 3, 4 e 5.
[0053] A cavidade de lubrificante 55 encaminhado por essas canalizações 54, que podem ser metálicas rígidas ou semirrígidas, é definida pelo alojamento anular interno 75 do U com a face transversal 42 da árvore interna 12. É visto, nas figuras 5 e 7, que as extremidades das abas 76 do U entram em contato, por outro lado com estanqueidade por meio de juntas anulares 77 alojadas na ponta das abas do anel 70 com cavidade, com uma pista 80 em forma de arruela mantida de maneira solidária, sobre a face transversal 42 da árvore interna e que serve de apoio às abas do anel comprimindo para isso as juntas anulares. O lubrificante é, portanto, contido de modo estanque dentro do alojamento 75 pelas juntas 77, sem vazar para o exterior, ao mesmo tempo em que transita entre dois referenciais rotativos inversos.
[0054] A pista 80 é notadamente ilustrada em referência à figura 8 na qual é visto que ela é montada dentro de um alojamento 81 feito na face transversal 42 da árvore interna 12 sendo mantida aí por um clipe de mola 82 e por uma ligação angular ranhura - lingueta não representada. Nessa pista 80 são recebidos, por atarraxamento ou qualquer outro meio de fixação apropriado, os pulverizadores 56 que atravessam furos 79 feitos na face transversal 42. Foi representado esquematicamente, em referência às figuras 5 e 8, o jato J dos pulverizadores 58 na saída traseira da face transversal 42 para lubrificar de modo contínuo o mancal interárvores 22 que se encontra em frente entre as árvores 11 e 12 das hélices.
[0055] Para assegurar a resistência mecânica e térmica das juntas 77, essas últimas são de preferência feitas de carbono e a pista 80 é metálica.
[0056] Por outro lado, para garantir a colocação em posição e, portanto, o contato entre o anel 70 e a pista 80 da árvore que delimitam entre si a cavidade 55, assim como para levar em consideração as folgas funcionais notadamente axiais, é utilizada vantajosamente a junta 67 prevista entre os dois anéis reunidos 63 e 70. De fato, a posição axial do anel 70 na cavidade 55 para a transferência de óleo mais próxima do clipe de mola de retenção corresponde à abertura de folga máxima no mancal 22, a saber o recuo máximo da árvore 12 de hélice a jusante em relação ao redutor 10 e portanto à árvore 11 de hélice a montante visto que o redutor é montado rigidamente sobre essa árvore e que é conveniente levar também em consideração as folgas funcionais para determinar a abertura. Em caso de variação (redução) do afastamento entre os dois anéis 63, 70, a junta 67, de preferência com seção em Omega para assegurar uma elasticidade satisfatória, se comprime absorvendo assim a variação da folga. Mesmo em caso de afastamento máximo das duas paredes dos anéis, a junta 67 está sempre comprimida e aplica consequentemente as juntas feitas de carbono 77 do anel de transferência de óleo contra a pista feita de carbono montada sobre a árvore de hélice a jusante.
[0057] A realização descrita acima que fazendo o fluido lubrificante passar através do redutor epicicloidal permite trazer uma solução para o problema da passagem das linhas fluídicas em um ambiente já bastante obstruído.
[0058] Ainda que a invenção seja descrita aqui em ligação com um redutor epicicloidal diferencial, com árvores com rotação inversa, é evidente que ela poderia se adaptar a um redutor epicicloidal direto.

Claims (11)

1. Redutor de trem epicicloidal que compreende uma árvore de entrada planetária (35), satélites (37) que se engrenam em torno da dita árvore e sustentados por um porta-satélites (38), e dois lados transversais (41, 43), caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos uma canalização de transferência de fluido (54) própria para ser conectada a uma fonte fluídica de alimentação e que atravessa o porta-satélites (38), sendo ligada em rotação a esse último, a partir de um primeiro dos ditos lados transversais (41) do redutor (10) até um segundo dos ditos lados transversais (43) desse último para desembocar no exterior do redutor e distribuir o fluido, e no qual a canalização (54) é provida, do dito segundo dos ditos lados transversais, de uma cavidade anular (55) que contém o fluido a distribuir na saída do porta-satélites.
2. Redutor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a canalização (54) lubrifica um mancal ou análogo (22) disposto de um lado transversal do porta-satélites, exterior a esse último.
3. Redutor de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que, em torno dos satélites (37), se engrena uma coroa exterior (39) à qual é própria para ser ligada uma árvore de saída (11) que leva o mancal a lubrificar (22) pelo fluido que sai da canalização.
4. Redutor de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a canalização fluídica (54) atravessa axialmente um dos eixos vazados (50) do porta-satélites (38), em trono dos eixos vazados sendo respectivamente montados os satélites (37).
5. Redutor de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que um aro (57) com dedos laterais (58) é ligado de um lado transversal (41) ao porta-satélites e sustenta a cavidade fluídica (55).
6. Redutor de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que vários eixos vazados (50) do porta-satélites são respectivamente atravessados por uma canalização fluídica (54).
7. Redutor de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que os dedos laterais (58) do aro atravessam os eixos vazados (50) do porta- satélites, para desembocar de um lado transversal (43) do porta-satélites para sustentar a cavidade fluídica.
8. Redutor de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a cavidade fluídica (55) é formada por um anel (70) ligado às extremidades livres dos dedos laterais (58) do aro (57) e que apresentam um alojamento aberto axialmente (75) ao qual são conectadas as canalizações fluídicas de um lado, e que é próprio para vir, do outro lado, em contato, com estanqueidade, com uma face de apoio (42) da árvore que leva o mancal a lubrificar.
9. Redutor de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que as extremidades livres dos dedos laterais (58) do aro são reunidas por um anel de sustentação (63) contra o qual é montado o anel (70) que forma a cavidade fluídica (55), entre os dois anéis reunidos é prevista uma junta (67) destinada a absorver as folgas funcionais e a comprimir axialmente o alojamento do anel que forma a cavidade contra a face de apoio.
10. Redutor de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro dos ditos lados transversais (41) do redutor (10) é um lado a montante, e o dito segundo dos ditos lados transversais (43) do redutor é um lado a jusante.
11. Turbomáquina notadamente para aeronave, do tipo que compreende uma parte gerador de gás (G) e uma parte de propulsão (P) com hélices em tandem coaxiais (2, 3) e contrarrotativas acionadas por intermédio de um redutor epicicloidal diferencial (10) ligado a uma turbina da parte gerador de gás, caracterizada pelo fato de que o redutor epicicloidal diferencial (10) é tal como definido em uma das reivindicações 1 a 10.
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