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BR112013008991B1 - produto embalado e método de lavagem de tecidos dentro de uma máquina de lavar roupa com o produto embalado - Google Patents

produto embalado e método de lavagem de tecidos dentro de uma máquina de lavar roupa com o produto embalado Download PDF

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BR112013008991B1
BR112013008991B1 BR112013008991-1A BR112013008991A BR112013008991B1 BR 112013008991 B1 BR112013008991 B1 BR 112013008991B1 BR 112013008991 A BR112013008991 A BR 112013008991A BR 112013008991 B1 BR112013008991 B1 BR 112013008991B1
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BR
Brazil
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reservoir
washing
packaged product
coating
Prior art date
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BR112013008991-1A
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Judith Maria Bonsall
Andrew Paul Chapple
Stephen Thomas Keningley
Alyn James Parry
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Unilever N.V
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Publication of BR112013008991B1 publication Critical patent/BR112013008991B1/pt

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Abstract

PRODUTO EMBALADO, DISPENSADOR PARA DISPENSAÇÃO DO PRODUTO EMBALADO, MÁQUINA DE LAVAR ROUPA, COMPOSIÇÃO DE SABÃO CONCENTRADA E EMBALADA PARA LAVAR ROUPA, MÉTODO DE LAVAGEM DE TECIDOS DENTRO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA. A presente invenção trata de um dispensador para dispensação, a partir de uma embalagem de blister, de doses predeterminadas de composição de sabão concentrada para lavar roupas em uma máquina de lavar roupa, o dispensador compreendendo uma estrutura de suporte rígida sobre a qual é montada a dita embalagem de blister, que por meio de força manual sobre uma dose selecionada, ejeta aquela dose da embalagem de blister.

Description

Campo da Invenção
[0001] A presente invenção refere-se a um dispositivo de dispensação para dispensação de composições de detergente particuladas concentradas, por exemplo, em uma máquina de lavar roupa.
Antecedentes da Invenção
[0002] As composições de detergente particuladas com perfis ambientais aprimorados poderiam, na teoria, ser projetadas para eliminar todos os componentes da composição que proporcionam uma ação de limpeza limitada ou nenhuma. Esses produtos compactos também reduziriam as exigências de embalagem. Um problema com composições compactas ou concentradas é que os consumidores devem dosar precisamente; entretanto, eles tendem a utilizar mais da composição do que é recomendado, provavelmente devido a sua familiaridade com as variantes anteriores menos concentradas. Estudos demonstraram que os consumidores tendem a superdosar composições concentradas e isso é ruim para seus bolsos e ruim para o ambiente. As medições de dosagem são frequentemente providas, mas ignoradas.
Sumário da Invenção
[0003] É um objetivo da presente invenção o de prover uma composição de detergente concentrada, particulada, embalada em que a dosagem é mais controlável pelo consumidor.
[0004] Consequentemente, em um primeiro aspecto, a presente invenção provê um produto embalado compreendendo uma embalagem que compreende uma pluralidade de reservatórios individuais, cada um dos reservatórios contendo uma dose predeterminada de um sabão particulado concentrado para lavar roupa, em que pelo menos 70% em número das partículas da composição compreendem um núcleo resistente de surfactantede alto peso moleculare um revestimento, e em que todas as partículas sãonão-esféricas e têm pelo menos 0,2 mm de diâmetro.
[0005] Com essa disposição, o consumidor tem doses pré-medidas, não havendo, assim, necessidade de medir e sendo a tendência à superdosagem eliminada ou pelo menos reduzida. Ao mesmo tempo, composições de detergente concentradas, particuladas, revestidas da invenção, com partículas não-esféricas grandes semelhantemente formatadas e dimensionadas proporcionam um fluxo lento, fixo e previsível dos pequenos reservatórios e elimina ou, pelo menos, minimiza o resíduo do produto nos reservatórios. Com os pós convencionais, as superfícies internas do reservatório se tornam revestidas com uma poeira fina, o que deve afetar a transparência. Por esse motivo, tradicionalmente, pós são vendidos principalmente em caixas ou bolsas opacas. Entretanto, as partículas revestidas resistentes, grandes da invenção não formam um filme sobre a superfície do reservatório. O revestimento reduz a viscosidade do núcleo de surfactante higroscópico a um ponto no qual as partículas são livres para fluir ao longo da superfície. Isso juntamente ao tamanho da partícula significa que qualquer composição deixada na embalagem após inclinação/derramamento etc. está presente em quantidades menores e localizadas. Um toque suave libera-as da superfície. Mesmo formulações líquidas não proporcionam essa vantagem - líquidos revestem essas superfícies internas de reservatórios e, assim, deixam resíduo.
[0006] A embalagem é preferencialmente rígida de maneira suficiente em material e/ou construção, de modo que uma parte, por exemplo, a base ou uma parede lateral, possa ser compactada para movimentar as partículas do(s) reservatório(s). Preferencialmente, essa compactação cria feedback audível ao usuário para orientá-lo quanto ao movimento das partículas.
[0007] O formato grande das partículas reduz o impacto da viscosidade, uma vez que o número dos possíveis pontos de ligação é reduzido e a força exercida por cada partícula quando ela tenta se movimentar é muito maior que a de um pó convencional, devido à massa de cada partícula ser cerca de 25
[0008] A embalagem pode compreender uma bandeja de recessos individuais, cada recesso provendo um reservatório individual coberto por uma tampa. Pode haver uma tampa em comum para dois ou mais recessos. Preferencialmente, a embalagem compreende uma embalagem de blister.
[0009] A embalagem de blister, preferencialmente, compreende uma chapa planar de plástico provida de “blisters” ou ressaltos côncavos configurados em vários padrões, por exemplo, fileiras e colunas. Cada um dos blisters ou ressaltos côncavos é dimensionado para receber uma dose predeterminada da composição. Preferencialmente, a embalagem de blister ainda compreende pelo menos uma camada de reforço que é fixa do lado de recebimento do sólido da embalagem de blister. Essa camada é uma camada de retenção de baixa resistência. Essa camada de retenção de baixa resistência se estende através das traseiras dos blisters e retém as doses individualmente vedadas dentro de cada um dos blisters. Preferencialmente, a embalagem de blister é montada com a camada de retenção de baixa resistência voltada para baixo.
[0010] Em um segundo aspecto, a invenção proporciona um dispensador para dispensação da embalagem do primeiro aspecto, o dispensador compreendendo uma estrutura de suporte rígida na qual é montada a dita embalagem e, por meio de força manual sobre um reservatório selecionado, aquela dose é ejeta da embalagem.
[0011] Com essa disposição, as doses precisas da composição podem ser dispensadas de maneira altamente eficiente. O dispensador pode ser instalado em uma máquina, por exemplo, gaveta de máquina de lavar roupa, assim, a força manual sobre uma dose selecionada ejeta essa dose da embalagem de blister diretamente na gaveta, ou compartimento de gaveta se forem providos compartimentos. A embalagem de blister e o dispensador são preferencialmente insolúveis em água.
[0012] A estrutura de suporte rígida preferencialmente compreende pelo menos uma parede com uma ou mais aberturas nela, de modo que o fluxo de água seja minimamente restrito. De maneira alternativa ou adicional, a estrutura pode compreender uma estrutura de malha e/ou pilares de suporte opcionalmente com cruzamentos ou similares. A estrutura também deve ter contornos suaves e, de modo geral, configuração/padronização de superfície convexa ao invés de côncava, de modo que a água e/ou composição de sabão para lavar roupa não possa ficar presa.
[0013] O dispositivo de dispensação é preferencialmente insolúvel em água, assim pode ser deixado na máquina. De maneira alternativa, o dispositivo pode ser instalado para uso, por exemplo, nas bordas superiores da gaveta, de modo que a dose possa ser dosada diretamente na gaveta e, então, removida antes da operação de lavagem.
[0014] Por “rígida”, entende-se aqui que a estrutura tem rigidez suficiente para suportar a força manual necessária para romper a embalagem de blister. Pode ser permitida alguma elasticidade, em forças maiores que a necessária para romper o blister aberto e, até mesmo, pode ser ainda desejável. Por exemplo, as paredes podem ser flexíveis (ou afixadas de maneira flexível ao resto da estrutura), de modo que elas flexionarão em relação às laterais da gaveta. Com esse aspecto, durante o ajuste, elas podem ser forçadas para flexionar para dentro e, então, uma vez colocadas no lugar, elas são liberadas de modo a serem impelidas contra as laterais da gaveta, evitando, com isso, o movimento do dispositivo de dispensação enquanto colocado na gaveta.
[0015] Preferencialmente, a embalagem de blister é montada de maneira removível. Dessa forma, ela pode ser substituída quando necessário, por exemplo, quando todas as doses foram utilizadas, ou por uma embalagem de blister alternativa com composição diferente. Para anular a necessidade de alterações frequentes, a embalagem de blister pode conter doses unitárias com diferentes composições. Preferencialmente, a estrutura rígida e embalagem de blister compreendem um mecanismo de encaixe para a montagem segura. De maneira vantajosa, esse mecanismo compreende projeções e recessos que se interencaixam mutuamente na estrutura e embalagem. A estrutura de suporte rígida pode compreender recessos correspondentes à forma dos blisters. Por exemplo, se os blisters forem circulares, pode haver recessos anulares ou semicirculares ao longo da estrutura de suporte. Eles podem se encaixar aos blisters e prover suporte e/ou posicionamento seguro da embalagem de blister. Preferencialmente, a estrutura rígida compreende uma parede ou paredes tendo bordas superiores de suporte que correspondem a um perímetro externo da embalagem de blister, de modo que ela seja suportada ao longo de seu perímetro. Podem ser proporcionadas paredes adicionais para prover suporte adicional entre as doses unitárias, essas paredes adicionais preferencialmente correspondem às áreas da embalagem de blister entre as doses unitárias. A estrutura de suporte pode compreender uma borda superior de suporte que é inclinada em relação à base; com isso, a embalagem de blister montada também é inclinada. Com essa disposição, a embalagem de blister pode ser melhor visualizada pelo usuário.
[0016] Em um terceiro aspecto, a invenção proporciona um método de lavagem de tecidos dentro de uma máquina de lavar roupa, com a embalagem do primeiro aspecto da invenção, o método compreendendo a etapa de pressionar manualmente uma dose em um dos reservatórios para ejetar a dose da embalagem de blister.
[0017] O método acima preferencialmente compreende a etapa anterior de montagem da embalagem, por exemplo, embalagem de blister na estrutura de suporte rígida. O método pode compreender a etapa de instalação da estrutura de suporte rígida, antes ou após instalar a embalagem nela, na gaveta de uma máquina de lavar roupa e, com isso, a etapa de pressionar manualmente de maneira externa um reservatório na embalagem ejeta a dose do reservatório na gaveta. O método pode opcionalmente compreender a etapa de remoção da estrutura de suporte rígida da gaveta antes da lavagem ou pode compreender a etapa de início do processo de lavagem com a estrutura de suporte rígida instalada na gaveta, com ou sem a embalagem. Quando a embalagem de blister tiver de permanecer montada no lugar sobre a estrutura de suporte rígida durante uma lavagem, ela deve compreender materiais solúveis em água ou, pelo menos, uma barreira externa solúvel em água.
[0018] Em um quarto aspecto, a presente invenção provê uma composição de sabão para lavar roupa concentrada, embalada compreendendo ainda um dispensador do segundo aspecto. A embalagem preferencialmente contém instruções para uso, de acordo com o método da invenção.
[0019] Em um quinto aspecto, a presente invenção provê uma máquina de lavar roupa tendo uma gaveta para receber e fornecer composições de sabão para lavar roupa, incluindo composições de sabão para lavar roupa concentradas, a dita gaveta contendo um dispensador, de acordo com o segundo aspecto da invenção.
[0020] Preferencialmente, o ou cada um dos reservatórios compreende uma parte transparente. Isso permite que o consumidor veja quando toda a dose se foi, preferencialmente a ou cada parte transparente compreende pelo menos uma parte da base do reservatório, de modo que a composição contida em seu interior seja visível quando vista olhando da base. Isso é vantajoso, por exemplo, para embalagens de blister que tendem a serem utilizadas com a base para cima.
[0021] Preferencialmente, a ou cada parte transparente compreende mais de 50%, mais preferencialmente, mais de 60% e, muitíssimo preferencialmente, mais de 75% da área de superfície do reservatório.
[0022] Na medida em que se refere ao empacotamento, "transparente” significa que sua transmitância de luz é maior que 25% no comprimento de onda de cerca de 410-800 nm. A ou cada parte transparente, de acordo com a invenção, tem preferencialmente uma transmitância de mais de 25%, mais preferencialmente, mais de 30%, mais preferencialmente, mais de 40%, mais preferencialmente, mais de 50% na parte visível do espectro (aproximadamente, 410-800 nm).
[0023] De maneira alternativa, a absorbância da camada transparente pode ser medida como menos de 0,6 (aproximadamente equivalente a 25% de transmitância) ou ao ter transmitância maior que 25%, em que a % de transmitância é igual a:
Figure img0001
[0024] Reciprocamente, a absorbância da camada opaca pode ser medida como mais de 0,6.
[0025] Para os objetivos da invenção, contanto que um comprimento de onda na variação de luz visível tenha transmitância maior que 25%, o recipiente é considerado como sendo transparente. De maneira alternativa, a absorbância do frasco pode ser medida como menos de 0,6 (aproximadamente, equivalente a 25% de transmitância) ou por ter transmitância maior que 25%, em que a % de transmitância é igual a: 1 10absorbância x 100% e níveis de absorbânciacorrespondentes para os níveis preferidos restantes acima.
[0026] Os materiais adequados para a embalagem incluem, entre outros: polipropileno (PP), polietileno (PE), policarbonato (PC), poliamidas (PA) e/ou polietilenotereftalato (PETE), cloreto de polivinila (PVC) e poliestireno (PS). Os reservatórios podem ser formados por moldagem, por exemplo, moldagem por sopro de uma pré-forma ou por termoformação ou por moldagem por injeção.
[0027] Preferencialmente, as partículas embaladas têm substancialmente a mesma forma e tamanho.
[0028] Preferencialmente, a composição compreende mais de 40% em peso de surfactante de detergente. Preferencialmente, pelo menos 70% em número das partículas compreendem um núcleo, compreendendo principalmente surfactante, e ao redor do núcleo, um revestimento solúvel em água compreendendo 15 a 45% em peso da partícula revestida.
[0029] Preferencialmente, cada partícula revestida tem dimensões perpendiculares x, y e z, em que x é de 0,2 a 2 mm, y é de 2,5 a 8 mm (preferencialmente, 3 a 8 mm), e z é de 2,5 a 8 mm (preferencialmente, 3 a 8 mm) e, preferencialmente, as partículas embaladas têm substancialmente a mesma forma e tamanho.
[0030] Preferencialmente, o revestimento compreende pelo menos 10 % em peso de um sal solúvel em água. Mais preferencialmente, o sal solúvel em água compreende um sal inorgânico. Mais preferencialmente, compreende carbonato de sódio. O revestimento pode ainda compreender uma quantidade menor de carboximetilcelulose sódica (SCMC), silicato de sódio, agente de fluorescência solúvel em água, corante de sombreamento solúvel ou dispersível em água, pigmento, corante de coloração e misturas destes.
[0031] A quantidade de revestimento sobre cada partícula revestida é preferencialmente 20 a 35% em peso da partícula.
[0032] A porcentagem numérica da composição embalada de partículas compreendendo o núcleo e revestimento é preferencialmente pelo menos de 85%.
[0033] As partículas revestidas preferencialmente compreendem de 0,001 a 3% em peso de perfume.
[0034] O núcleo das partículas revestidas compreende preferencialmente menos de 5% em peso, ainda mais preferencialmente, menos de 2,5% em peso de materiais inorgânicos.
[0035] As partículas são desejavelmente esferoides achatados com diâmetro (y e z) de 3 a 6 mm e espessura (x) de 1 a 2 mm.
[0036] Pelo menos alguma e, preferencialmente, a maior parte da quantidade de partículas pode ser colorida de maneira diferente do branco, uma vez que isso torna mais fácil vê-las para determinar se o nível de dose necessário foi atingido. Descobriu-se que partículas multicoloridas, por exemplo, algumas azuis e algumas brancas, proporcionam definição visual ainda maior para o controle ideal da dose. A cor pode ser conferida por corante, pigmento ou misturas destes.
Breve Descrição das Figuras
[0037] São apresentadas as seguintes figuras:
[0038] A Figura 1 apresenta um dispensador, de acordo com um aspecto da invenção, com bastidor de suporte rígido e embalagem de blister separada;
[0039] A Figura 2 apresenta o dispensador da Figura 1 em uso, com força manual sendo aplicada para ejetar uma dose da embalagem de blister; e
[0040] A Figura 3 apresenta uma vista explodida do dispensador da Figura 1 sendo instalado em uma gaveta da máquina de lavar roupa.
Descrição Detalhada da Invenção Fabricação das Partículas
[0041] Um processo de fabricação preferido é estabelecido no documento PCT/EP2010/055256. Ele compreende misturar surfactantes juntos e, então, secá-los até um teor de umidade baixo de menos de 1%. Dispositivos de retirada de filme podem ser utilizados. Uma forma preferida de dispositivo de retirada de filme é um evaporador de película deslizante. Um evaporador de película deslizante adequado é o “sistema Dryex” com base em um evaporador de película deslizante disponível da Ballestra S.p.A. Equipamentos de secagem alternativos incluem secadores de tipo tubo, como um secador Chemithon Turbo Tube®, e secadores de sabão. O material quente que sai do secador de retirada de filme é subsequentemente resfriado e quebrado em pedaços de dimensão adequada para alimentar à extrusora. O resfriamento e a quebra simultâneos em flocos podem ser convenientemente realizados utilizando um rolo de resfriamento. Se os flocos do rolo de resfriamento não forem adequados para alimentação direta à extrusora, então, eles podem ser moídos em um aparelho de moagem e/ou eles podem ser misturados a outros ingredientes líquidos ou sólidos em um aparelho de mistura e moagem, como um moinho de fita. Esse material moído ou misturado tem desejavelmente tamanho de partícula de 1 mm ou menos para alimentação à extrusora.
[0042] É particularmente vantajoso adicionar um auxiliar de moagem neste ponto no do processo. O material particulado com um tamanho médio de partícula de 10 nm a 10 pm é preferido para uso como um auxiliar de moagem. Dentre esses materiais, podem ser mencionados, a título de exemplo: aerosil®, alusil® e microsil®.
Extrusão e Corte
[0043] A mistura de surfactante seca é, então, extrudada. A extrusora provê oportunidades adicionais para mistura em ingredientes diferentes dos surfactantes ou ainda adicionar surfactantes adicionais. Entretanto, é geralmente preferido que todo o surfactante aniônico ou outro surfactante seja alimentado em mistura com água; isto é, como pasta ou como solução, ele é adicionado no secador para garantir que o conteúdo de água possa ser, então, reduzido e que o material alimentado ao e através da extrusora esteja suficientemente seco. Materiais adicionais que podem ser misturados na extrusora são, portanto, principalmente aqueles que são utilizados em níveis muito baixos em uma composição de detergente: como agente de fluorescência, corante de sombreamento, enzimas, perfume, antiespumantes de silicone, aditivos poliméricos e preservativos. Descobriu-se que o limite nesses materiais adicionais misturados na extrusora é de cerca de 10% em peso, mas é preferido para a qualidade do produto ser ideal mantê-los a um máximo de 5% em peso. Os aditivos sólidos são geralmente preferidos. Líquidos, como perfume, podem ser adicionados em níveis de até 2,5% em peso, preferencialmente, até 1,5% em peso. Materiais ou adjuvantes de estruturação de particulado sólido (de absorção de líquido), como zeólito, carbonato, silicato, preferencialmente não são adicionados à mistura que está sendo extrudada. Esses materiais não são necessários devido às propriedades de auto- estruturação do material de alimentação com base em LAS muito seco. Se for utilizado algum, a quantidade total deve ser menor que 5% em peso, preferencialmente, menor que 4% em peso, mais preferencialmente, menor que 3% em peso. Nesses níveis, não ocorre estruturação significativa e o material particulado inorgânico é adicionado para um objetivo diferente, por exemplo, como um auxiliar de fluxo para aprimorar a alimentação das partículas à extrusora.
[0044] A saída da extrusora é formada pela matriz utilizada. O material extrudado tem uma tendência a crescer no centro em relação à periferia. Descobrimos que se um extrudado cilíndrico for regularmente repartido assim que ele sai da extrusora, as formas resultantes são cilindros pequenos com duas extremidades convexas. Essas partículas são aqui descritas como esferoides achatados ou em forma de lentilha. Essa forma é visualmente satisfatória.
Revestimento
[0045] As partículas extrudadas repartidas são, então, revestidas. O revestimento permite que as partículas sejam coloridas facilmente. O revestimento torna as partículas mais adequadas para uso em composições de detergente que podem ser expostas a alta umidade por longos períodos.
[0046] As partículas extrudadas podem ser consideradas como esferoides achatados com um raio maior “a” e raio menor “b". Por isso, a proporção de área de superfície (S) para volume (V) pode ser calculada como:
Figure img0002
onde e é a excentricidade da partícula.
[0047] Embora o técnico no assunto possa presumir que qualquer revestimento conhecido pode ser utilizado, por exemplo, orgânico, incluindo polímero, descobriu-se que é particularmente vantajoso utilizar um revestimento inorgânico depositado pela cristalização de uma solução aquosa, uma vez que ela parece proporcionar benefícios de dissolução positivos e o revestimento dá uma boa cor à partícula de detergente, mesmo em níveis de revestimento menores. Uma pulverização aquosa da solução de revestimento em um leito fluidizado também pode gerar um arredondamento adicional discreto das partículas de detergente durante o processo de fluidificação.
[0048] Soluções de revestimento inorgânico adequadas incluem carbonato de sódio, possivelmente, em mistura com sulfato de sódio e cloreto de sódio. Corantes alimentícios, corantes de sombreamento, agente de fluorescência e outros modificadores ópticos podem ser adicionados ao revestimento ao dissolvê-los na solução de pulverização ou dispersão. O uso de um sal ativador, como carbonato de sódio, é particularmente vantajoso, pois permite que a partícula de detergente tenha um desempenho ainda melhor ao tamponar o sistema em uso em um pH ideal para capacidade detergente máxima do sistema de surfactante aniônico. Isso também aumenta a resistência iônica, que é conhecida por melhorar a limpeza em água dura e é compatível com outros ingredientes de detergente que podem ser misturados com as partículas de detergente extrudadas revestidas. Se for utilizado um leito de fluido para aplicar a solução de revestimento, o técnico no assunto saberá como ajustar as condições de pulverização em termos de número de Stokes e, possivelmente, número de Akkermans (FNm), de modo que as partículas sejam revestidas e não significativamente aglomeradas. O ensino adequado para auxiliar nisso pode ser encontrado nos documentos EP1187903, EP993505 e Powder technology 65 (1991) 257-272 (Ennis).
[0049] Será apreciado pelos técnicos no assunto que revestimentos de múltiplas camadas, dos mesmos materiais de revestimento ou diferentes, poderiam ser aplicados, mas um revestimento de camada única é preferido, para simplificar a operação e maximizar a espessura do revestimento. A quantidade de revestimento deve estar na variação de 3 a 50% em peso da partícula, preferencialmente, 20 a 40% em peso para os melhores resultados em termos de propriedades de anti-formação de sedimentos das partículas de detergente.
A Composição de Detergente Particulada, Extrudada
[0050] As partículas revestidas dissolvem facilmente em água e deixam muito pouco ou nenhum resíduo na dissolução, devido à ausência de materiais estruturadores insolúveis, como zeólito. As partículas revestidas têm uma aparência visual excepcional devido à suavidade do revestimento unida à suavidade das partículas de base, o que também se acredita ser um resultado da falta de material de estruturação particulado nas partículas extrudadas.
[0051] Composições com até 100% em peso das partículas são possíveis quando aditivos básicos são incorporados nas partículas extrudadas ou em seu revestimento. A composição também pode compreender, por exemplo, um grânulo anti-espumante.
Forma e Tamanho
[0052] A partícula de detergente revestida é preferencialmente curva. A partícula de detergente revestida é mais preferencialmente lenticular (como forma de uma lentilha seca inteira), um elipsóide achatado, onde z e y são os diâmetros equatoriais e x é o diâmetro polar; preferencialmente, y = z. O tamanho é de modo que y e z tenham pelo menos 3 mm, preferencialmente, pelo menos 4 mm, mais preferencialmente, pelo menos 5 mm e x está na faixa de 0,2 a 2 mm, preferencialmente, 1 a 2 mm.
[0053] A partícula de detergente para lavar roupa revestida pode ser formada como um disco.
Composição do Núcleo
[0054] O núcleo é principalmente de surfactante. Também pode incluir aditivos de ação detergente, como perfume, corante de sombreamento, enzimas, polímeros de limpeza e polímeros de liberação de sujeira.
Surfactante
[0055] A partícula de detergente revestida para lavar roupa compreende entre 50 a 90% em peso de um surfactante, mais preferencialmente, 70 a 90% em peso. Em geral, os surfactantes não iônicos e aniônicos do sistema surfactante podem ser escolhidos dos surfactantes descritos em “Surface Active Agents" Vol. 1, por Schwartz & Perry, Interscience 1949, Vol. 2 por Schwartz, Perry & Berch, Interscience 1958, na edição atual de “McCutcheon’s Emulsifiers and Detergents” publicado por Manufacturing Confectioners Company ou em "Tenside Taschenbuch”, H. Stache, 2nd Edn., Carl Hauser Verlag, 1981. Preferencialmente, os surfactantes utilizados são saturados.
1) Surfactantes Aniônicos
[0056] Compostos de detergente aniônicos adequados que podem ser utilizados são geralmente sais de metais alcalinos de sulfatos orgânicos e sulfonatos solúveis em água tendo radicais alquila contendo de cerca de 8 a cerca de 22 átomos de carbono, o termo alquila sendo utilizado para incluir a parte de alquila de radicais acila de mais alto peso molecular. Exemplos de compostos de detergente aniônicos, sintéticos adequados são alquil sulfatos de sódio e potássio, especialmente, os obtidos ao sulfatar álcoois C8 a C18 de mais alto peso molecular, produzidos, por exemplo, de óleo de sebo ou de coco, alquilbenzeno sulfonatos C9 a C20 de sódio e potássio, particularmente, alquilbenzeno sulfonatos de sódio lineares secundários C10 a C15; e alquil gliceril éter sulfatos de sódio, especialmente, aqueles éteres dos álcoois de mais alto peso molecular derivados do óleo de sebo ou de coco e álcoois sintéticos derivados do petróleo. Os surfactantes aniônicos mais preferidos são lauril éter sulfato de sódio (SLES), particularmente preferido, com 1 a 3 grupos etóxi, alquil benzeno sulfonatos de sódio C10 a C15 e alquil sulfatos de sódio C12 a C18. Também são aplicáveis surfactantes como os descritos no documento EP-A-328 177 (Unilever), que apresentam resistência a precipitação, os surfactantes alquil poliglicosideos descritos no documento EP- A-070 074, e alquil monoglicosídeos. As cadeias dos surfactantes podem ser ramificadas ou lineares.
[0057] Também podem estar presentes sabões. O sabão de ácido graxo utilizado preferencialmente contém de cerca de 16 a cerca de 22 átomos de carbono, preferencialmente, em uma configuração de cadeia linear. A contribuição aniônica do sabão pode ser de 0 a 30% em peso de aniônico total. O uso de mais de 10% em peso de sabão não é preferido.
[0058] Preferencialmente, pelo menos 50% em peso do surfactante aniônico é selecionado de: alquil benzeno sulfonatos de sódio C11 a C15; e alquil sulfatos de sódio C12 a C18.
[0059] Preferencialmente, o surfactante aniônico está presente na partícula de detergente revestida para lavar roupa nos níveis entre 15 a 85% em peso, mais preferencialmente, 50 a 80% em peso.
2) Surfactantes Não lônicos
[0060] Compostos detergentes não iônicos adequados que podem ser utilizados incluem, em particular, os produtos de reação de compostos tendo um grupo hidrofóbico e um átomo de hidrogênio reativo, por exemplo, álcoois alifáticos, ácidos, amidos ou alquilfenóis com óxidos de alquileno, especialmente, óxidos de etileno seja isolados ou com óxido de propileno. Compostos de detergente não iônico preferidos são condensados de alquilfenol óxidos de etileno C6 a C22, geralmente 5 a 25 EO, isto é, 5 a 25 unidades de óxidos de etileno por molécula e os produtos de condensação de álcoois lineares ou ramificados, primários ou secundários C8 a C18 alifáticos com óxidos de etileno, geralmente 5 a 50 EO. Preferencialmente, o não iônico é 10 a 50 EO, mais preferencialmente, 20 a 35 EO. Alquil etoxilados são particularmente preferidos.
[0061] Preferencialmente, o surfactante não iônico está presente na partícula de detergente revestida para lavar roupa nos níveis entre 5 a 75% em peso, mais preferencialmente, 10 a 40% em peso.
[0062] O surfactante catiônico pode estar presente como ingredientes não tão importantes em níveis preferencialmente entre 0 a 5% em peso.
[0063] Preferencialmente, todos os surfactantes são misturados juntamente antes de serem secos. O equipamento de mistura convencional pode ser utilizado. O núcleo do surfactante da partícula de detergente para lavar roupa pode ser formado por compactação por rolo e, subsequentemente, revestido com um sal inorgânico.
Sistema de Surfactante Tolerante a Cálcio
[0064] Em outro aspecto, o núcleo é tolerante a cálcio e esse é um aspecto preferido, pois isso reduz a necessidade de um ativador.
[0065] São preferidas as misturas de surfactante que não precisam da presença de ativadores para a ação detergente eficaz em água dura. Essas misturas são denominadas misturas de surfactantes tolerantes a cálcio se elas passarem no teste doravante estabelecido. Entretanto, a invenção também pode ser de uso para lavagem com água mole, seja ocorrendo naturalmente ou feita utilizando um amaciante de água. Nesse caso, a tolerância ao cálcio não é mais importante e misturas diferentes das tolerantes a cálcio podem ser utilizadas.
[0066] A tolerância ao cálcio da mistura de surfactante é testada como segue:
[0067] A mistura de surfactante em questão é preparada em uma concentração de 0,7g de sólidos de surfactante por litro de água contendo íons cálcio suficientes para dar uma dureza French de 40 (Ca2+ 4x10-3 Molar). Outros eletrólitos livres de íon de dureza, como cloreto de sódio, sulfato de sódio e hidróxido de sódio, são adicionados à solução para ajustar a potência iônica a 0,05 M e o pH a 10. A absorção de luz no comprimento de onda 540 nm através de 4 mm de amostra é medida 15 minutos após a preparação da amostra. São feitas dez medições e um valor médio é calculado. As amostras que dão um valor de absorção de menos de 0,08 são consideradas tolerantes ao cálcio.
[0068] Exemplos de misturas de surfactante que satisfazem o teste acima para a tolerância a cálcio incluem as que têm uma parte importante de surfactante LAS (que não é, por si só, tolerante ao cálcio) misturada a um ou mais outros surfactantes (co-surfactantes) que são tolerantes ao cálcio para dar uma mistura que é suficientemente tolerante ao cálcio para ser utilizável com pouco ou nenhum ativador e passar no dado teste. Os co-surfactantes tolerantes ao cálcio adequados incluem SLES 1-7EO, e surfactantes não iônicos de alquil etoxilado, particularmente, es aqueles com pontos de fusão menores que 40°C.
[0069] Uma mistura de surfactante de LAS/SLES tem um perfil de espuma superior a uma mistura de surfactante não iônico LAS e, portanto, é preferida para formulações de lavagem a mão que precisam de altos níveis de espuma. SLES pode ser utilizado em níveis de até 30%. Uma partícula de detergente revestida para lavar roupa, tolerante ao cálcio preferida compreende 15 a 100% em peso de surfactante aniônico do qual 20 a 30% em peso é lauril éter sulfato de sódio.
[0070] Uma mistura de surfactante LAS/NI provê uma partícula mais dura e seu perfil de espuma menor a torna mais adequada para uso de em máquina de lavar roupa automática.
O Revestimento
[0071] O revestimento pode compreender um sal inorgânico solúvel em água. Outros ingredientes compatíveis com água podem ser incluídos no revestimento. Por exemplo, agente de fluorescência, SCMC, corante de sombreamento, silicato, pigmentos e corantes.
Sais Inorgânicos Solúveis em Água
[0072] Os sais inorgânicos solúveis em água são preferencialmente selecionados de carbonato de sódio, cloreto de sódio, silicato de sódio e sulfato de sódio ou misturas destes, mais preferencialmente, 70 a 100% em peso de carbonato de sódio. O sal inorgânico solúvel em água está presente como um revestimento sobre a partícula. O sal inorgânico solúvel em água está preferencialmente presente em um nível que reduz a viscosidade da partícula de detergente para lavar roupa a um ponto no qual as partículas estão fluindo livremente.
[0073] Será apreciado pelos técnicos no assunto que revestimentos de múltiplas camadas, dos mesmos materiais de revestimento ou diferentes, poderiam ser aplicados, mas um revestimento de única camada é preferido, para simplicidade de operação e para maximizar a espessura do revestimento. A quantidade de revestimento deve estar na faixa de 15 a 45% em peso da partícula, preferencialmente, 20 a 40% em peso, ainda mais preferencialmente, 25 a 35% em peso para melhores resultados em termos de propriedades anti- formação de sedimentos das partículas de detergente e controle do fluxo na embalagem.
[0074] O revestimento é aplicado à superfície do núcleo de surfactante, por cristalização de uma solução aquosa do sal inorgânico solúvel em água. A solução aquosa contém preferencialmente mais que 50g/L, mais preferencialmente, 200 g/L do sal. Foi descoberto que uma pulverização aquosa da solução de revestimento em um leito fluidizado dá bons resultados e também pode gerar um arredondamento discreto das partículas de detergente durante o processo de fluidização. A secagem e/ou resfriamento pode ser necessária/o para finalizar o processo.
[0075] Ao revestir as partículas de detergente grandes da atual invenção, a espessura do revestimento obtenível pelo uso de um nível de revestimento de, digamos, 5% em peso é muito maior do que seria alcançado em grânulos de detergente de tamanho típico (esfera de 0,5-2 mm de diâmetro).
[0076] Para propriedades de dissolução ideais, essa proporção de área de superfície para volume deve ser maior que 3 mm-1. Entretanto, a espessura do revestimento é inversamente proporcional a esse coeficiente e, com isso, para o revestimento a proporção de “Área de superfície da partícula revestida" dividida pelo “Volume da partícula revestida” deve ser menor que 15 mm-1.
A Partícula de Detergente Revestida
[0077] Preferencialmente, a partícula de detergente revestida compreende de 70 a 100% em peso, mais preferencialmente, 85 a 90% em peso de uma composição de detergente em uma embalagem.
[0078] Preferencialmente, as partículas de detergente revestidas têm substancialmente a mesma forma e tamanho, por isso, entende-se que pelo menos 90 a 100% das partículas de detergente revestidas para lavar roupa nas dimensões x, y e z estão dentro de uma variável de 20%, preferencialmente, 10% desde a maior até a menor partícula de detergente revestida para lavar roupa na dimensão correspondente.
Teor de Água
[0079] As partículas revestidas preferencialmente compreendem de 0 a 15% em peso de água, mais preferencialmente, 0 a 10% em peso, mais preferencialmente, de 1 a 5% em peso de água, a 293K e 50% de umidade relativa. Isso facilita a estabilidade de armazenamento da partícula e suas propriedades mecânicas.
Outros Ingredientes
[0080] Os ingredientes descritos abaixo podem estar presentes no revestimento ou no núcleo.
Corante
[0081] O corante pode ser vantajosamente adicionado ao revestimento; pode ser adicionado ao núcleo, ou alternativamente adicionado ao revestimento e também ao núcleo. Neste caso, preferencialmente, o corante é dissolvido no surfactante antes de o núcleo ser formado.
[0082] Os corantes são descritos em Industrial Dyes editado por K.Hunger 2003 Wiley-VCH ISBN 3-527-30426-6.
[0083] Os corantes são selecionados de corantes aniônicos e não iônicos. Corantes aniônicos são negativamente carregados em um meio aquoso, em pH 7. Exemplos de corantes aniônicos são encontrados nas classes de corantes ácidos e diretos no índice de Cor (Society of Dyers and Colourists and American Association of Textile Chemists and Colorists). Os corantes aniônicos contêm preferencialmente pelo menos um sulfonato ou grupos de carboxilato. Corantes não iônicos são descarregados em um meio aquoso em pH 7, exemplos são encontrados na classe de corantes dispersos no índice de Cor.
[0084] Os corantes podem ser alcoxilados. Corantes alcoxilados são, preferencialmente, da seguinte forma genérica: Corante NR1R2. O grupo NR1R2 é ligado a um anel aromático do corante R1 e R2 são independentemente selecionados das cadeias de polioxialquileno tendo 2 ou mais unidades de repetição e tendo preferencialmente 2 a 20 unidades de repetição. Exemplos de cadeias de polioxialquileno incluem óxidos de etileno, óxido de propileno, óxido de glicidol, óxido de butileno e misturas destes.
[0085] Uma cadeia de polioxialquileno preferida é[(CH2CR3HO)x(CH2CR4HO)yR5), na qual x+y < 5, em que y > 1 e z = 0 a 5, R3 é selecionado de: H; CH3; CH2O(CH2CH2O)zH e misturas destes; R4 é selecionado de: H; CH2O(CH2CH2O)zH e misturas destes; e, R5 é selecionado de: H; e, CH3
[0086] Um corante alcoxilado preferido para uso na invenção é:
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[0087] Preferencialmente, o corante é selecionado de corantes ácidos, corantes dispersos e corantes alcoxilados.
[0088] Mais preferencialmente, o corante é um corante não iônico.
[0089] Preferencialmente, o corante é selecionado dentre os que têm: antraquinona; monoazo; bisazo; xantina; ftalocianina; e, cromóforos de fenazina. Mais preferencialmente, o corante é selecionado dentre os que têm: antraquinona e cromóforos monoazo.
[0090] Em um processo preferido, o corante é adicionado à pasta fluida de revestimento e agitado antes da aplicação ao núcleo da partícula. A aplicação pode ser por qualquer método adequado, preferencialmente, pulverizando na partícula de núcleo, conforme detalhado acima.
[0091] O corante pode ser de qualquer cor, o corante preferível é azul, violeta, verde ou vermelho. Mais preferencialmente, o corante é azul ou violeta.
[0092] Preferencialmente, o corante é selecionado dentre: azul ácido 80, azul ácido 62, violeta ácido 43, verde ácido 25, azul direto 86, azul ácido 59, azul ácido 98, violeta direto 9, violeta direto 99, violeta direto 35, violeta direto 51, violeta ácido 50, amarelo ácido 3, vermelho ácido 94, vermelho ácido 51, vermelho ácido 95, vermelho ácido 92, vermelho ácido 98, vermelho ácido 87, amarelo ácido 73, vermelho ácido 50, violeta ácido 9, vermelho ácido 52, preto alimento 1, preto alimento 2, vermelho ácido 163, preto ácido 1, laranja ácido 24, amarelo ácido 23, amarelo ácido 40, amarelo ácido 11, vermelho ácido 180, vermelho ácido 155, vermelho ácido 1, vermelho ácido 33, vermelho ácido 41, vermelho ácido 19, laranja ácido 10, vermelho ácido 27, vermelho ácido 26, laranja ácido 20, laranja ácido 6, ftalocianinas de Al e Zn sulfonadas, violeta solvente 13, violeta disperso 26, violeta disperso 28, verde solvente 3, azul solvente 63, azul disperso 56, violeta disperso 27, amarelo solvente 33, azul disperso 79:1.
[0093] O corante é preferencialmente um corante de sombreamento para conceder uma percepção de brancura a um tecido para lavar.
[0094] O corante pode ser ligado de maneira covalente a espécies poliméricas.
[0095] Pode ser utilizada uma combinação de corantes.
Agente Fluorescente
[0096] A partícula de detergente para lavar roupa revestida compreende preferencialmente um agente fluorescente (branqueador óptico). Agentes fluorescentes são bem conhecidos e muitos desses agentes fluorescentes estão disponíveis comercialmente. Geralmente, esses agentes fluorescentes são fornecidos e utilizados na forma de seus sais de metais alcalinos, por exemplo, os sais de sódio. A quantidade total do agente ou agentes fluorescente/s utilizada na composição é geralmente de 0,005 a 2% em peso, mais preferencialmente, 0,01 a 0,1% em peso. Os agentes de fluorescência adequados para uso na invenção são descritos no capítulo 7 e Industrial Dyes editado por K.Hunger 2003 Wiley-VCH ISBN 3-527-30426-6.
[0097] Os agentes de fluorescência preferidos são selecionados das classes diestiril-bifenilas, triazinil amino estilbenos, bis(1,2,3-triazol-2-il)estilbenos, bis(benzo[b]furan-2-il)bifenilas, 1,3-difenil-2-pirazolinas e courmarinas. O agente de fluorescência é preferivelmente sulfonado.
[0098] As classes preferidas de agente de fluorescência são: compostos de Diestiril-bifenila, por exemplo, Tinopal (Marca Registrada) CBS-X, compostos de ácido de diamino-estilbeno-dissulfônico, por exemplo, Tinopal DMS pure Xtra e Blankophor (Marca Registrada) HRH, e compostos de Pirazolina, por exemplo, Blankophor SN. Os agentes de fluorescência preferidos são: 2 (4- estirila-3-sulfofenila)-2H-naptol[1,2-d]triazol de sódio, 4,4'-bis{[(4-anilino-6-(N metil-N-2 hidroxietil)amino 1,3,5-triazina-2-il)]amino}estilbeno-2-2' dissulfonato de dissódio, 4,4'-bis{[(4-anilino-6-morfolino-1,3,5-triazina-2-il)]amino} estilbeno- 2-2' dissulfonato de dissódio e 4,4’-bis(2-sulfoestiril)bifenil dissódico.
[0099] Tinopal® DMS é um sal dissódico de 4,4'-bis{[(4-anilino-6-morfolino- 1,3,5-tnazina-2-il)]amino}estilbeno-2-2’ disulfonato de dissódio. Tinopal® CBS é o sal dissódico de 4,4'-bis(2-sulfoestiril)bifenil dissódio.
Perfume
[0100] Preferencialmente, a composição compreende um perfume. O perfume está preferencialmente na faixa de 0,001 a 3% em peso, mais preferencialmente, 0,1 a 1% em peso. Muitos exemplos adequados de perfumes são providos na CTFA (Cosmetic, Toiletry and Fragrance Association) 1992 International Buyers Guide, publicado por CFTA Publications, e OPD 1993 Chemicals Buyers Directory 80th Annual Edition, publicado por Schnell Publishing Co.
[0101] É comum que uma pluralidade de componentes de perfume esteja presente em uma formulação. Nas composições da presente invenção, prevê- se que haverá quatro ou mais, preferencialmente, cinco ou mais, mais preferencialmente, seis ou mais ou, ainda, sete ou mais componentes de perfume diferentes.
[0102] Em misturas de perfume, preferencialmente, 15 a 25% em peso são fragrâncias acentuadas. Fragrâncias acentuadas são definidas por Poucher (Journal of the Society of Cosmetic Chemists 6(2):80 [1955]). As fragrâncias acentuadas preferidas são selecionadas dentre óleos cítricos, linalol, acetato de linalila, lavanda, di-hidromircenol, óxido de rosa e cis-3-hexanol.
[0103] O perfume pode ser adicionado ao núcleo como líquido ou como partículas de perfume encapsuladas. O perfume pode ser misturado a um material não iônico e aplicado como um revestimento das partículas extrudadas, por exemplo, ao pulverizá-lo misturado com surfactante não iônico fundido. O perfume também pode ser introduzido na composição por meio de um grânulo de perfume separado e, então, a partícula de detergente não precisa compreender qualquer perfume.
[0104] É preferível que as partículas de detergente revestidas não contenham um branqueador de peroxigênio, por exemplo, percarbonato de sódio, perborato de sódio, perácido.
Polímeros
[0105] A composição pode compreender um ou mais polímeros adicionais. Exemplos são carboximetilcelulose, poli(etileno glicol), poli(álcool vinílico), polietileno iminas, polietileno iminas etoxiladas, policarboxilatos de polímeros de poliéster solúveis em água, como poliacrilatos, copolímeros de ácido maléico/acrílico e copolímeros de lauril metacrilato/ácido acrílico.
Enzimas
[0106] Uma ou mais enzimas estão preferencialmente presentes na composição.
[0107] Preferencialmente, o nível de cada enzima é de 0,0001% em peso a 0,5% em peso da proteína.
[0108] Especialmente, as enzimas contempladas incluem proteases, alfa- amilases, celulases, lipases, peroxidases/oxidases, pectato liases, e mananases ou misturas destes.
[0109] As lipases adequadas incluem as de origem bacteriana ou fúngica. Mutantes quimicamente modificados ou engenheirados de proteína estão incluídos. Exemplos de lipases úteis incluem lipases de Humicola (sinônimo, Thermomyces), por exemplo, de H. lanuginosa (T. lanuginosus), conforme descrito nos documentos EP 258 068 e EP 305 216 ou de H. insolens, conforme descrito no documento WO 96/13580, uma lipase de Pseudomonas, por exemplo, de P. alcaligenes ou P. pseudoalcaligenes (EP 218 272), P. cepacia (EP 331 376), P. stutzeri (GB 1.372.034), P. fluorescens, variedade de Pseudomonas sp. SD 705 (WO 95/06720 e WO 96/27002), P. wisconsinensis (WO 96/12012), uma lipase de Bacillus, por exemplo, de B. subtilis (Dartois et al. (1993), Biochemica et Biophysica Acta, 1131, 253-360), B.stearothermophilus (JP 64/744992) ou B. pumilus (WO 91/16422).
[0110] Outros exemplos são variantes de lipase, como as descritas nos documentos WO 92/05249, WO 94/01541, EP 407 225, EP 260 105, WO 95/35381, WO 96/00292, WO 95/30744, WO 94/25578, WO 95/14783, WO 95/22615, WO 97/04079 e WO 97/07202, WO 00/60063, WO 09/107091 e WO 09/111258
[0111] Enzimas de lipase preferidas incluem Lipolase™ e Lipolase Ultra™, Lipex™ (Novozymes A/S) e Lipoclean™
[0112] O método da invenção pode ser realizado na presença de fosfolipase classificada como EC 3.1.1.4 e/ou EC 3.1.1.32. Conforme aqui utilizado, o termo fosfolipase é uma enzima que tem atividade nos fosfolipidios. Fosfolipídios, como lecitina ou fosfatidil-colina, consistem em glicerol esterificado com dois ácidos graxos em uma posição externa (sn-1) e na posição média (sn-2) e esterificado com ácido fosfórico na terceira posição; o ácido fosfórico, por sua vez, pode ser esterificado a um amino álcool. As fosfolipases são enzimas que participam na hidrólise de fosfolipidios. Diversos tipos da atividade da fosfolipase podem ser distinguidos, incluindo fosfolipases A1 e A2 que fazem a hidrólise de um grupo de acilo graxo (na posição sn-1 e sn-2, respectivamente) para formar lisofosfolipídio; e lisofosfolipase (ou fosfolipase B) que pode hidrolisar o grupo de acilo graxo remanescente no lisofosfolipídio. A fosfolipase C e fosfolipase D (fosfodiesterases) liberam diacil glicerol ou ácido fosfatídico respectivamente.
[0113] Fosfolipídios, como lecitina ou fosfatidil-colina, consistem em glicerol esterificado com dois ácidos graxos em uma posição externa (sn-1) e na posição média (sn-2) e esterificado com ácido fosfórico na terceira posição; o ácido fosfórico, por sua vez, pode ser esterificado a um amino álcool. As fosfolipases são enzimas que participam na hidrólise de fosfolipidios. Diversos tipos da atividade da fosfolipase podem ser distinguidos, incluindo fosfolipases A1 e A2 que fazem a hidrólise de um grupo de acilo graxo (na posição sn-1 e sn-2, respectivamente) para formar lisofosfolipídio; e lisofosfolipase (ou fosfolipase B) que pode hidrolisar o grupo de acilo graxo remanescente no lisofosfolipídio. A fosfolipase C e fosfolipase D (fosfodiesterases) liberam diacil glicerol ou ácido fosfatídico respectivamente.
[0114] As proteases adequadas incluem as de origem animal, vegetal ou microbiana. Origem microbiana é preferida. Mutantes quimicamente modificados ou engenheirados de proteína são incluídos. A protease pode ser uma serina protease ou uma metaloprotease, preferencialmente, uma protease microbiana alcalina ou uma protease do tipo tripsina. Enzimas de protease adequadas incluem Alcalase™, Savinase™, Primase™, Duralase™, Dyrazym™, Esperase™, Everlase™, Polarzyme™ e Kannase™, (Novozymes A/S), Maxatase™, Maxacal™, Maxapem™, Properase™, Purafect™, Purafect OxP™, FN2™, e FN3™ (Genencor International Inc.).
[0115] O método da invenção pode ser realizado na presença de cutinase classificada em EC 3.1.1.74. A cutinase utilizada, de acordo com a invenção, pode ser de qualquer origem. Preferencialmente, cutinases são de origemmicrobiana, em particular, de origem bacteriana, fúngica ou de levedura.
[0116] Amilases adequadas (alfa e/ou beta) incluem as de origem bacteriana ou fúngica. Mutantes quimicamente modificados ou engenheirados de proteína são incluídos. Amilases incluem, por exemplo, alfa-amilases obtidas de Bacillus, por exemplo, uma variedade especial de B. licheniformis, descrito em mais detalhes no documento GB 1.296.839, ou as variedades de Bacillus sp. reveladas no documento WO 95/026397 ou WO 00/060060. As amilases adequadas são Duramyl™, Termamyl™, Termamyl Ultra™, Natalase™, Stainzyme™, Fungamyl™ e BAN™ (Novozymes A/S), Rapidase™ e Purastar™ (da Genencor International Inc.).
[0117] Celulases adequadas incluem as de origem bacteriana ou fúngica. Mutantes quimicamente modificados ou engenheirados de proteína são incluídos. As celulases adequadas incluem celulases dos gêneros Bacillus, Pseudomonas, Humicola, Fusarium, Thielavia, Acremonium, por exemplo, as celulases fúngicas produzidas de Humicola insolens, Thielavia terrestris, Myceliophthora thermophila e Fusarium oxysporum reveladas nos documentos US 4.435.307, US 5.648.263, US 5.691.178, US 5.776.757, WO 89/09259, WO 96/029397, e WO 98/012307. Celulases incluem Celluzyme™, Carezyme™, Endolase™, Renozyme™ (Novozymes A/S), Clazinase™ e Puradax HA™ (Genencor International Inc.), e KAC-500(B)™ (Kao Corporation).
[0118] Peroxidases/oxidases adequadas incluem as de origem vegetal, bacteriana ou fúngica. Mutantes quimicamente modificados ou engenheirados de proteína são incluídos. Exemplos de peroxidases úteis incluem peroxidases de Coprinus, por exemplo, de C. cinereus e suas variantes, como as descritas nos documentos WO 93/24618, WO 95/10602 e WO 98/15257. Peroxidases incluem Guardzyme™ e Novozym™ 51004 (Novozymes A/S).
[0119] Enzimas adequadas adicionais são reveladas nos documentos W02009/087524, W02009/090576, W02009/148983 e W02008/007318.
Estabilizadores de Enzima
[0120] Qualquer enzima presente na composição pode ser estabilizada utilizando agentes estabilizadores convencionais, por exemplo, um poliol, como propileno glicol ou glicerol, um açúcar ou álcool de açúcar, ácido láctico, ácido bórico ou um derivado de ácido bórico, por exemplo, um borato éster aromático ou um derivado de ácido fenil-borônico, como ácido 4-formil-fenil-borônico, e a composição pode ser formulada, conforme descrito, por exemplo, nos documentos WO 92/19709 e WO 92/19708.
[0121] Sequestrantes podem estar presentes nas partículas de detergente.
[0122] A invenção será descrita adicionalmente com referência aos exemplos não limitantes a seguir.
Exemplos
[0123] No exemplo 1, são fabricadas partículas de detergente grandes, revestidas, seguindo o processo de acordo com o documento PCT/EP2010/055256.
Exemplo 1 - Preparação das Partículas Revestidas
[0124] Matérias primas de surfactante foram misturados para dar 67% em peso de pasta ativa compreendendo 85 partes de LAS (alquilbenzeno sulfonato linear), 15 partes de Surfactante Não lônico. As matérias primas utilizadas foram: l_AS: Unger Ufasan 65 Não lônico: BASF Lutensol AO30
[0125] A pasta foi pré-aquecida para a temperatura de alimentação e alimentada ao topo de um evaporador de película deslizante para reduzir o conteúdo de umidade e produzir uma mistura de surfactante íntima, sólida, que passou no teste de tolerância ao cálcio. As condições utilizadas para produzir essa mistura de LAS/NI são dadas na Tabela 1.Tabela 1
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*analisada pelo método de Karl Fischer
[0126] Na saída da base do evaporador de película deslizante, a mistura de surfactante seca é derramada em um rolo de resfriamento, onde foi resfriada a menos de 30 °C.
[0127] Após deixar o rolo de resfriamento, as partículas da mistura de surfactante secas, resfriadas foram moídas utilizando um moinho de martelo, 2% de Alusil® também foi adicionado ao moinho de martelo como um auxiliar de moagem. O material moído resultante é higroscópico e, assim, foi armazenado em recipientes vedados.
[0128] A composição resfriada, seca e moída foi alimentada a uma extrusora de co-rotação de parafuso duplo ajustada a uma chapa com orifício formado e lâmina de corte. Diversos outros componentes também foram dosados na extrusora, conforme apresentado na Tabela 2.Tabela 2
Figure img0006
[0129] O diâmetro e espessura de partícula médios das amostras das partículas extrudadas foram determinados como de 4,46 mm e 1,13 mm, respectivamente. O desvio padrão foi aceitavelmente baixo.
[0130] As partículas foram, então, revestidas utilizando um leito fluido Strea 1.
[0131] O revestimento foi adicionado como uma solução aquosa e o revestimento concluído sob as condições dadas na Tabela 3. A % em peso do revestimento tem base no peso da partícula revestida.Tabela 3
Figure img0007
[0132] A composição de partículas revestidas é dada na Tabela 4.Tabela 4
Figure img0008
[0133] As partículas extrudadas revestidas têm uma aparência excelente devido à alta suavidade da superfície. Sem desejar se apegar à teoria, acredita-se que isso se deve ao fato de as partículas não revestidas serem maiores e mais achatadas que as partículas de detergente comuns e que seu núcleo tem um conteúdo de sólidos muito menor que o normal (de fato, é livre de materiais de estruturação sólidos, diferente das partículas extrudadas revestidas da técnica anterior).
Exemplo 2
[0134] Medimos a proporção da BD [densidade aparente] compactada para a BD Derramada para as partículas revestidas do exemplo 1 (esferas achatadas) e dois pós de detergente para lavar roupa convencionais. Os resultados são dados na tabela 5.
[0135] BD Derramada - A densidade aparente de toda a composição de detergente na forma aerada não compactada (não compactada), determinada ao medir o aumento no peso devido ao derramamento da composição para preencher o recipiente de 1 litro. De fato, o recipiente é sobrecarregado e, então, o pó em excesso é removido ao mover uma margem reta sobre a borda para deixar o nível de conteúdos na altura máxima do recipiente.
[0136] BD Compactada - O recipiente de BD foi ajustado com um colarinho removível para estender a altura do recipiente. Esse recipiente estendido foi, então, preenchido por meio da técnica de BD Derramada. O recipiente estendido foi, então, colocado em um Agitador de Peneira da Retsch e foi permitido vibrar/compactar por 5 min utilizando a configuração de 0,2mm/”g” no instrumento. O colarinho foi, então, removido e o pó em excesso igualado, de acordo com a medição de BD padrão, a massa do recipiente medida e a BD Compactada calculada de maneira normal.Tabela 5
Figure img0009
Figure img0010
*extrudada a 5 mm de diâmetro e cortada a 1 mm de espessura antes de pulverizar o revestimento com solução de carbonato de sódio para dar uma partícula tendo 30% em peso de revestimento de carbonato de sódio que é um esferóide achatado com laterais discretamente niveladas resultante da extrusão.
[0137] Como pode ser visto da tabela 1, as partículas revestidas maiores da invenção adaptaram-se, da mesma maneira que os pós da técnica anterior. A 10 pequena diferença nas proporções de BD Derramada para BD compactada não é significativa.
Exemplo 3
[0138] Medimos o volume de sedimentação após a compactação por 1 min, utilizando o agitador de peneira da Retsch em uma configuração de 0,2 mm/”g”. Os resultados são dados na tabela 6.Tabela 6
Figure img0011
[0139] Somente os cristais fluíram livremente do cilindro de medição após esse experimento. Ao contrário, ambos os pós da técnica anterior ficaram compactados e o cilindro precisou de batimento para deixá-los fluir.
Exemplo 4
[0140] A DFR (Vazão Dinâmica) Padrão é medida em ml/seg utilizando um tubo de vidro cilíndrico tendo um diâmetro interno de 35 mm e uma extensão de 600 mm. O tubo é travado seguramente com seu eixo longitudinal vertical. Sua extremidade inferior é encerrada por meio de um cone liso de cloreto de polivinila tendo um ângulo interno de 15 DEG e um orifício de saída inferior de 22,5 mm de diâmetro. Um sensor de feixe é posicionado 150 mm acima da saída, e um segundo sensor de feixe é posicionado 250 mm acima do primeiro sensor.
[0141] Para determinar a vazão dinâmica de uma amostra de composição de detergente, o orifício de saída é temporariamente fechado, por exemplo, ao cobrir com um pedaço de cartão, e a composição de detergente é derramada no topo do cilindro até que o nível da composição de detergente seja de cerca de 100 mm acima do sensor superior. A saída é, então, aberta e o tempo t (segundos) levado para o nível da composição de detergente cair do sensor superior para o sensor inferior é medido eletronicamente. A DFR é o volume do tubo entre os sensores, dividido pelo tempo medido. Montamos esse equipamento no agitador de peneira ajustado a 0,2mm/”g" por 1 min. Foi feita agitação ou vibração após o preenchimento do cilindro e antes da saída ser aberta. Foi dada uma “incitação" a cada amostra após a vibração, para iniciar o fluxo, uma vez que a saída era estreita e tendia a bloquear todos os pós. Se uma incitação fosse insuficiente para começar a fluir, foi registrada vazão zero. Os resultados são dados na tabela 7.Tabela 7
Figure img0012
Figure img0013
[0142] Pode ser visto da tabela 7 que os cristais têm retenção mais aprimorada de suas propriedades de fluxo sob essas condições - restou ser determinado se essa melhor retenção de fluxo para os cristais foi devido a seu tamanho maior, sua forma não esférica ou seu revestimento (sendo presumido que os pós esféricos não foram revestidos). Exemplo 5Tabela 8
Figure img0014
[0143] A DFR dos cristais não revestidos foi pior que as partículas revestidas esféricas menores em ambos os testes (compactada e não compactada). Entretanto, cristais não revestidos fluem melhor que os pós não revestidos da técnica anterior. Portanto, é viável utilizar uma pequena proporção de cristais não revestidos na composição, digamos, até 30% das partículas totais, preferencialmente, até 15% em número.
[0144] De maneira surpreendente, da tabela 8, os cristais revestidos, apesar de sua aparência superior aos cristais não revestidos, têm uma DFR menor que os não revestidos, com isso, o revestimento melhora a aparência, mas não o fluxo. Entretanto, os cristais revestidos têm uma DFR muito consistente. Eles parecem fluir da mesma maneira, confiavelmente, sem importar seu histórico.
[0145] Diversas realizações não limitantes da invenção serão, agora, descritas de maneira mais particular com referência às figuras a seguir, nas quais:
[0146] Referindo-se às Figuras 1 e 2, é apresentado um dispensador 1, sendo o dispensador 1 para dispensação de uma embalagem de blister 3 de doses predeterminadas 5 de composição de sabão concentrada para lavar roupas, de acordo com qualquer um dos exemplos acima, em uma máquina de lavar roupa (não apresentada). O dispensador 1 compreende uma estrutura de suporte rígida 7 na qual é montada a embalagem de blister 3, que por meio de força manual sobre uma dose selecionada, ejeta aquela dose 5 da embalagem de blister 3. A embalagem de blister compreende uma chapa planar de plástico provida de reservatórios individuais compreendendo “blisters” 5 que são protrusões côncavas configuradas em fileiras e colunas. A embalagem de blister 3 ainda compreende pelo menos uma camada traseira (não apresentada) que é fixa no lado de recebimento de sólido da embalagem de blister. Essa camada é uma camada de retenção de baixa resistência. Essa camada de retenção de baixa resistência se estende através da traseira dos blisters 5 e retém a dose individualmente vedada dentro de cada um dos blisters 5. Preferencialmente, a embalagem de blister 3 é montada com a camada de retenção de baixa resistência virada para baixo. A embalagem é suficientemente rígida em material e/ou construção, de modo que uma parte, por exemplo, a base ou uma parede lateral, pode ser compactada para mover as partículas do(s) reservatório(s) e, preferencialmente, essa compactação cria feedback audível ao usuário para orientá-lo quanto ao movimento das partículas. Materiais adequados para a embalagem incluem, entre outros: polipropileno (PP), polietileno (PE), policarbonato (PC), poliamidas (PA) e/ou polietilenotereftalato (PETE), cloreto de polivinila (PVC); e poliestireno (PS). Os reservatórios podem ser formados por moldagem, por exemplo, moldagem por sopro de uma pré-forma ou por termoformação ou por moldagem por injeção.
[0147] A Figura 3 apresenta uma vista explodida do dispensador que é instalado na gaveta 11 de uma máquina de lavar roupa automática (máquina não representada). A gaveta 11 é provida de uma pluralidade de compartimentos separados e o dispensador está sendo instalado no compartimento do meio 11, por conter produtos de lavagem principais a serem esguichados por um fluxo de água de entrada (não apresentado) no tambor da máquina. O dispensador 1 é instalado em uma gaveta de máquina, assim a força manual sobre uma dose selecionada ejeta essa dose da embalagem de blister diretamente no compartimento de gaveta 13. A estrutura de suporte rígida 7 compreende aberturas 15 em cada parede. A estrutura 7 também tem contornos suaves 17 e geralmente convexos ao invés da configuração/padronização de superfícies côncavas, de modo que a água e/ou composição de sabão para lavar roupa não possa ficar presa. O dispositivo de dispensação é um plástico moldado por injeção, insolúvel em água e de construção resistente, de modo que a remoção durante o processo de lavagem não seja necessária. O dispensador pode ser construído de qualquer material adequado, como um material insolúvel em água, como uma poliolefina, por exemplo, polipropileno (PP), polietileno (PE), polietileno tereftalato (PET). A estrutura tem resistência suficiente para resistir à força manual necessária para romper a embalagem de blister, mas tem elasticidade em forças manuais maiores, em que as paredes 7a podem ser flexionadas contra as laterais 13a do compartimento de gaveta durante o ajuste. Uma vez no lugar, a pressão manual é liberada, de modo a impelir as paredes 7a contra as laterais 13a do compartimento de gaveta 13, evitando, com isso, movimento do dispositivo de dispensação 1 enquanto estiver no lugar, na gaveta 11. A estrutura 7 compreende uma parede ou paredes tendo bordas superiores de suporte 17 retençã dispositivo no lugar para uma única ou para múltiplas lavagens, como paredes flexíveis, conforme mencionadas acima restrita aos detalhes da realização acima, que são descritos somente a título exemplo

Claims (5)

1. Produto embalado, caracterizado por compreender uma embalagem compreendendo uma pluralidade de reservatórios individuais, cada um dos reservatórios contendo uma dose predeterminada de um sabão particulado concentrado para lavar roupa, em que pelo menos 70% em número das partículas da composição compreende um núcleo resistente de surfactante de alto peso molecular e um revestimento, e em que todas as partículas revestidas são não-esféricas e cada partícula revestida têm dimensões perpendiculares x, y e z, sendo que x é de 0,2 a 2 mm, y é de 2,5 a 8 mm, preferivelmente de 3 a 8 mm, e z é de 2,5 a 8 mm, preferivelmente de 3 a 8 mm, e a embalagem é rígida em material e/ou construção, de modo que uma parte, por exemplo, a base ou uma parede lateral, possa ser compactada para mover as partículas do(s) reservatório(s), de modo que a compactação crie feedback audível ao usuário para orientá-lo quanto ao movimento das partículas e em que o ou cada reservatório compreende uma parte transparente.
2. Produto embalado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela embalagem compreender uma bandeja de recessos individuais, cada recesso provendo um reservatório individual coberto por uma tampa.
3. Produto embalado, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo produto embalado compreender uma chapa planar com blisters ou protrusões côncavas e uma camada de retenção fixa à chapa planar, a dita camada de retenção sendo de baixa resistência.
4. Produto embalado, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a ou cada parte transparente compreende pelo menos uma parte da base do reservatório, de modo que a composição contida em seu interior seja visível quando vista olhando para a base.
5. Método de lavagem de tecidos dentro de uma máquina de lavar roupa, com o produto embalado, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, o método sendo caracterizado por compreender a etapa de compactação do reservatório para criar um feedback audível de modo a guiar o movimento das partículas e então pressionar manualmente sobre uma dose em um reservatório individual para ejetar a dose do reservatório.
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