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    Celeste Medrano

    Esta contribuição se propõe a analisar as relações entretecidas entre os Qom (Toba) e os macacos uivadores (Alouatta caraya, conhecidos no Brasil como bugios-pretos, e na Argentina como carayás) no Gran Chaco argentino. Para tanto, retoma... more
    Esta contribuição se propõe a analisar as relações entretecidas entre os Qom (Toba) e os macacos uivadores (Alouatta caraya, conhecidos no Brasil como bugios-pretos, e na Argentina como carayás) no Gran Chaco argentino. Para tanto, retoma a mitologia que vincula os primatas não-humanos aos Qom, com o objetivo de rastrear a origem da humanidade, da animalidade e de suas convergências. Acrescentam-se indagações sobre os cenários atuais de relações entre primatas humanos e não-humanos. Finalmente, e por meio de exercício comparativo, conclui-se que os bugios-pretos não são a mesma coisa para os Qom e para os não-indígenas; contudo, o que o caso revela são as múltiplas maneiras de compor mundos onde macacos e humanos se relacionam.
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