Século Xxi

Diante das provocações de alguns autores quanto ao futuro da escola no século XXI, buscou-se, por meio de uma pesquisa teórica e empírica, identificar, compreender e analisar a rede das organizações brasileiras que realizam ou promovem mudanças no atual modelo da escola. Para isso, definiram-se quatro invariantes da estrutura escolar: o tempo, o espaço, as relações com o saber e as relações de poder, que na modernidade líquida passam por mudanças. Levantaram-se diversos exemplos atuais de ruptura com os invariantes por meio de investigação direta e indireta, tais como entrevistas e visitas a escolas e projetos. Para contextualizar historicamente tal processo, comparou-se o atual cenário com o movimento escolanovista do século XX. Desta análise inferiu-se o conceito de movimento educacional, permitindo a constatação de que está em curso atualmente no Brasil um movimento de renovação escolar protagonizado por escolas, fundações, órgãos públicos, startups e produtores culturais. A bibliografia indica a continuidade de um movimento de resistência, paralelamente a um processo de intensificação das técnicas de governo de si. Compreendendo a escola como um instrumento de produção das estruturas sociais, concluiu-se que mudanças profundas na forma escolar implicam transformações antropológicas; ressaltando que os possíveis desdobramentos do movimento dependem de nossas escolhas coletivas, sendo de nossa responsabilidade a construção desse futuro ainda incerto e nunca determinável.

Trabalho “O Processo de extinção das Aldeias e a permanência da Identidade Indígena na Vila de Itaguaí no século XIX: em busca da manutenção de direitos”. In: LUTAS, EXPERIÊNCIAS E DEBATES NA AMÉRICA LATINA - Anais das IV Jornadas Internacionais de Problemas Latino-Americanos, Alan Baichman ... [et al.]; compilado por Paulo Renato da Silva, Mario Ayala, Fabricio Pereira da Silva y Fernando José Martins.  - 1a ed. edición bilingüe.  - Longchamps :  Imago Mundi; Foz do Iguaçu: Universidade Federal da Integração Latino-Americana, 2015. Libro digital, EPUB. Archivo Digital. ISBN 978-950-793-223-6.

Transformações: matrizes do século XXI é o legado com que René Armand Dreifuss, um dos mais brilhantes cientistas políticos da atualidade, falecido em maio de 2003, brinda o leitor. Com essa obra póstuma de quase 700 páginas, o autor do clássico 1964: A Conquista do Estado, publicado pela Editora Vozes em 1980, aumenta o acervo de suas fascinantes pesquisas, apresentando mais uma vez um pensamento de fina prospecção, agudeza e ousadia, pronto a analisar e a denunciar os diferentes liames que tecem os fios do poder.

As  convulsões  sociais  que  presenciamos  neste  início  do  século  XXI,  junto  com  o  crescente radicalismo  das  opiniões  e  das  manifestações  políticas,  têm  representado,  para  a  Ciência  Política,  questões prementes sobre as transformações e os caminhos do poder no que aparenta ser um novo paradigma tanto para o âmbito  regional  quanto  internacional.  Ao  mesmo  tempo  em  que  o  mundo  e  a sociedade  se  tornam  cada  vez mais  interconectados e  os acontecimentos  se aceleram  nos  aspectos  temporal  e  causal,  o  Estado  parece  ter  se tornado incapaz de mediar os grandes desafios continuamente acumulados dentro da sua esfera, criando assim
uma perspectiva desalentadora para a política vista como possibilidade de conciliação profícua entre as partes envolvidas.  Este  trabalho  pretende  auxiliar  na  compreensão  desta  problemática  focando  nos  princípios  que orientaram a formação da democracia liberal e suas relações com a dinâmica da chamada globalização digital, mais  particularmente,  na  maneira  com  que  o  crescimento  do  poder  corporativo  se  utilizou  do  novos  recursos tecnológicos visando o aumento da sua capacidade de influência sobre o Estado e o cenário internacional.

COLETÂNEA TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO AMBIENTAL E URBANÍSTICO: O DIREITO AMBIENTAL NO SÉCULO XXI - Disponível em: https://editorathoth.com.br/produto/coletanea-temas-contemporaneos-de-direito-ambiental-e-urbanistico-o-direito-ambiental-no-seculo-xxi/268