Mercedàrios,

O presente artigo tem como objetivo apresentar algumas novas fontes primárias relaciona- das com a prática musical mercedária no Pará no intuito de enriquecer o debate sobre a presença religiosa missionária na Amazônia. Os documentos foram coletados em 2015 na
Península Ibérica, nas bibliotecas Nacional de Espanha (Madrid) e Nacional de Portugal (Lis- boa), da Torre do Tombo (Lisboa), além dos arquivos Histórico Ultramarino (Lisboa) e da Coroa de Aragão (Barcelona).

Chegados entre 1639 ou 1640 sob pedido de Pe-dro Teixeira que havido subido o Amazonas até Quito, os frades mercederários estabeleceram-se em Belém do Pará. Daqui em diante perante o patrocínio missionário de Capuchos de Santo António, Jesuítas, Carmelitas juntavam-se-lhes, menos numerosos, os padres de Nossa Senhora das Mercês. Estes últimos de origem es-panhola o que suscitou ao recém rei de Portugal D. João IV o pedido para que estes lhes prestassem homenagem. No entanto, após a " partilha " das áreas de mis-são tudo se poderia ter alterado e é no processo de resis-tência aos jesuítas no Maranhão e Pará, que os Merce-dários serão chamados a depor. Tudo estaria na origem de uma consulta sobre a forma e casos em que se devem cativar os índios, documento oriundo da " junta " que pôs em causa a actuação dos jesuítas e do Pe. António Vieira. Os Mercedários continuariam a sua evangeli-zação junto de populações indígenas e junto dos " bran-cos " da terra, sobretudo em Belém do Pará e Maracanã. Abstract Arrived between 1639 and 1640 on request of Pedro

Este trabajo es continuación de otro titulado “Fray Rodrigo de Arce y la fundación del convento mercedario de
Gibraltar en las fuentes documentales del siglo XVI”(Quintana, 2014), en el que quedó de manifiesto la falta de
evidencias documentales que atestigüen la participación de fray Juan Bernal en la fundación, a pesar de lo que
sostuvo la historiografía mercedaria del XVII. Pretendemos aquí poner en orden los hechos que nos presentan
dichos relatos, que agrupamos en dos tradiciones, correspondientes a sendas versiones de los hechos, una de
amplia difusión impresa iniciada por fray Bernardo de Vargas y otra basada en la memoria de fray Andrés de
Portes, discípulo de Bernal, que se mantuvo manuscrita e inédita, teniendo en cuenta la intencionalidad de
ambas y el contexto en el que se produjeron. Por último, pretendemos establecer las fuentes que pudieron haber
informado las noticias sobre la fundación del convento que Alonso Hernández del Portillo ofrece en su Historia
de Gibraltar y su relación con ambas corrientes historiográficas.

This work follows on from another entitled “Fray Rodrigo de Arce and the foundation of the Mercedarian
convent of Gibraltar in the documentary sources of the 16th century” (Quintana, 2014), in which the lack of
documentary evidence attesting to the participation of Fray Juan Bernal in the foundation was made clear, in spite
of what the 17th century Mercedarian historiography maintained. We intend here to present the facts of these
accounts, which we have grouped into two traditions, corresponding to the two versions of the events, one that
was widely published in print and was started by Fray Bernardo de Vargas and the other based on the report of
Fray Andrés de Portes, a disciple of Bernal, which was kept handwritten and unpublished, taking into account the
intention of both and the context in which they were produced. Finally, we intend to establish the sources that
may have informed the news about the foundation of the convent that Alonso Hernández del Portillo offers in his
History of Gibraltar and its relationship with both historiographical trends.