Jornal O Estado de S. Paulo

Responsável por diversas mudanças dentro de gêneros e formatos jornalísticos, a internet mostrou que a criação de conteúdo dentro de seu espaço é algo que precisa ser diferenciado. O Facebook é o resultado da convergência midiática e desta imensa teia de relacionamento que vivemos dentro da internet; as variadas funções que tal plataforma oferece, chegou como uma nova forma de disseminar e noticiar. Os veículos de comunicação têm se adaptado, aos poucos, às inovações disponíveis dentro desta rede social, sendo uma delas a transmissão ao vivo, que permite aos jornalistas estarem em qualquer lugar, a qualquer hora gravando através de seus celulares ou câmeras. Portanto, este estudo se propõe a fazer-se entender como a ferramenta Facebook Live tem funcionado dentro da página do jornal O Estado de S. Paulo – também conhecido como ‘Estadão’ – dentro da rede social e a possibilidade de se tornar um novo instrumento jornalístico.

RESUMO: A forma como os dois jornais nacionais, O Globo e O Estado de S. Paulo, fazem a apropriação do Facebook para distribuir conteúdo informativo é um dos objetivos que norteia o presente trabalho. A metodologia empregada é quantitativa de análise do conteúdo, e o período recortado diz respeito a primeira semana do mês de novembro de 2018. O corpus compreende a 821 publicações extraídas das fanpages dos dois veículos. O debate teórico parte do princípio de que os jornais tem se apropriado das redes sociais para distribuir informação jornalística e, para isto, atendem as lógicas do ambiente digital para dar amplitude ao conteúdo informativo. Os resultados mostram que os dois jornais possuem semelhanças quanto ao uso do Facebook, desde a quantidade de posts, quanto as escolhas dos temas e a publicação de formatos. Palavras-chave: Jornalismo; redes sociais; O Globo; O Estado de S. Paulo. INTRODUÇÃO Este trabalho tem o intuito de averiguar como os jornais O Estado de S. Paulo e O Globo fazem o uso do Facebook para distribuir informação jornalística. Parte-se da compreensão teórica de que os conteúdo dos jornais, ao serem adaptados para o ambiente digital, apresentam características de uma linguagem própria de que a web oferece, para também chamar a atenção do público (BEUNO; REINO, 2018; XAVIER; LUCENA, 2018). Além do mais, as empresas jornalísticas adotaram a publicação de conteúdo dos sites de notícias no Facebook pela visibilidade que a rede social pode oferecer para as matérias, por meio do que Zago (2014) considera como circulação e recirculação do material jornalístico.

Este trabalho avalia os posts do blog Colégio Sidarta na seção Blog dos Colégios do Jornal O Estado de S. Paulo entre os anos de 2015 e 2016. Para tanto, é apresentado o contexto das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na Educação, a concepção e implantação do Colégio Sidarta no final de década de 1990 e algumas iniciativas da instituição. Entre elas, destacou-se o blog do Colégio Sidarta no Blog dos Colégios, cujo conteúdo foi brevemente apresentado e mapeado. Na sequência, as postagens foram analisadas segundo critérios de dados disponíveis e estratégicos, desde a data de publicação até o número de interações (compartilhamentos e comentários) com o público. Desse modo, acredita-se contribuir para a reflexão sobre as TIC, os ecossistemas comunicacionais e o processo educacional.

O intuito final deste livro, que conta com mais de 15 mil páginas de jornais analisadas, é o de desmistificar o governo Castelo Branco (1964-1967) e sua relação com a grande mídia mediante uma profunda análise daquele período e dos jornais O Estado de S. Paulo (OESP) e O Globo (OG), bem como tentar desconstruir a Memória que estes jornais buscam construir hoje daquele governo e de sua participação nele e no golpe. Este livro irá, portanto, estudar esse período como um todo, questionando suas bases jurídicas, muitas das teses historiográficas e abarcando temas como tortura, corrupção, organização política, etc. Para isso, utilizaremos os discursos e representações destes jornais como instrumentos para a dissecação destes temas, bem como dos jornais em si: como lidavam com sua retórica liberal em um governo autoritário; quais foram as trajetórias empreendidas por ambos em seus apoios e suas críticas; quais as mudanças de posições e seus motivos; e como, sendo a mídia um importante fator na decisão da agenda político-econômica e na formação de opiniões, buscavam influenciar as ações do governo ou de parte da sociedade civil. Assim, esses órgãos da imprensa, dois dos mais importantes e influentes da época, apesar de extremamente diferentes entre si, serão a base para não só os compreendermos enquanto fonte, mas, também, enquanto participantes dos acontecimentos e como atores sociais, permitindo-nos compreender o próprio período mais a fundo.

Este volume  visa desmistificar o golpe e o governo Castelo Branco e sua relação com a grande mídia. Nele analisamos a tentativa de legitimação do golpe, a caça aos “inimigos” do golpe via o binômio “anticomunismo/anticorrupção”, o apoio ao AI-1 e outros instrumentos repressivos, bem como apoiaram o governo em casos flagrantes de corrupção e tortura.