Feminicidio

O presente artigo dedica-se a investigar a temática relativa às violências de gênero que, quando sobrepostas a questões raciais, manifestam-se de forma particularizada. A abordagem tem seu foco no campo dos afetos das mulheres negras e pousa o olhar sobre dois aspectos em especial: a solidão vivenciada por essas mulheres em vivências afetivas e a alta representatividade das mulheres negras nos índices de feminicídio no Brasil – contraposta à queda constante do número de vítimas brancas. O artigo tem como fio condutor a produção de autoras e autores do Brasil e do exterior que se dedicam a estudar o feminismo negro e questões interseccionais, a fim de situar o debate no campo teórico. São usados também relatórios de pesquisa recentes que fornecem dados para análise do fenômeno do feminicídio. Trabalha-se com a hipótese de que a violência simbólica direcionada à mulher negra manifestada em âmbito íntimo pode reverberar em outras espécies de agressão e que as opressões estruturais por ela sofridas podem se materializar, em última instância, em uma violência fatal.

Resumen

La intersección entre el racismo y sexismo ha sido definitoria en diversos trabajos académicos para analizar el feminicidio. Sin embargo, en México, aunque se asume que esta relación se replica, existe un vacío (cuantitativo y cualitativo) para identificar cómo pasa en el caso de las mujeres afromexicanas. El objetivo de este artículo es reflexionar y describir la invisibilización histórica de la población afrodescendiente en su dimensión de la violencia contra las mujeres que culmina en asesinato por razones de género: el feminicidio. Me centro particularmente en el estado de Guerrero, pero en adición, busco aportar evidencia de lo que sucede en todo el país. Me centro en papel de tres actores: los agentes del Estado como principal institución responsable de generar información estadística sobre este fenómeno; las organizaciones de la sociedad civil organizada contra la ¿FEMINICIDIO DE AFRODESCENDIENTES EN MÉXICO? Lo que no se nombra no existe IS THERE AFRODESCENDANT FEMINICIDE IN MEXICO? What is not named does not exist FEMINICIDIO DE AFRODESCENDENTES NO MEXICO? O que não tem nome não existe

Existem inúmeras áreas, como por exemplo, a social e a financeira, em que há grande interesse em explorar e inferir a relação de uma variável resposta com uma ou mais variáveis explicativas. Para expressar esta relação pode-se estabelecer um modelo estatístico, chamado de análise de regressão, que nos permite obter os parâmetros que medem a relação das variáveis afim de se entender algum fenômeno. Um modelo de regressão linear, como o próprio nome diz, pressupõe que a relação entre as variáveis acontece linearmente. Dentro dos modelos lineares podemos também estabelecer modelos simples, com apenas uma variável explicativa, ou um modelo múltiplo, com várias variáveis explicativas. Conforme Referência 1, seja Y uma variável aleatória de interesse, denominada também de variável resposta, e seja X uma variável regressora, também chamada de explicativa ou auxiliar. O modelo de regressão linear simples descreverá a variável Y como uma soma de uma quantidade determinística e uma quantidade aleatória. A parte determinística, uma reta em função de X, representa a informação sobre Y que poder-se-ia esperar, apenas com o conhecimento da variável X. A parte aleatória, denominada erro, representa os inúmeros fatores que, conjuntamente, podem interferir em Y. No modelo de regressão linear múltiplo podemos ajustar o modelo de mesma forma, mas com mais de uma variável X, ou polinômios de maior grau de uma única variável ou ainda com interação de uma variável com outra. Pode-se generalizar ambos os modelo de regressão linear simples e múltiplos através de seguinte forma matricial: Y = Xββ+ ϵ ϵ N (0 ; σ 2 I) Em que Y é o vetor de valores da variável resposta, X é a matriz de valores da(s) variável(is) explicativa(s), β é o vetor de parâmetros e ϵ é o vetor de valores aleatórios ou vetor dos erros. O processo de estimação dos parâmetros dentro de uma regressão linear mais comumente utilizado é o método de mínimos quadrados que consiste em determinar a reta que apresenta a menor soma de quadrados da distância entre cada valor de Y até esta reta, sendo o método preferido por não necessitar conhecer a distribuição das variáveis.Após realizado o ajuste, é necessário acompanhar a validade do modelo, ou seja, acompanhar se este está de

O presente artigo apresenta o jogo cênico-dramatúrgico intitulado Dominó de Fragmentos. Elemento chave da pesquisa de doutorado "Composições dramatúrgicas das mulheres na obra de Nelson: violência
e feminicídio no teatro rodrigueano", o Dominó parte dos princípios da multiplicidade e da fragmentação, abarcando o universo dramático de Nelson Rodrigues e tecendo uma ponte entre esse universo e os dias atuais, através de noticiários de assassinatos de mulheres.

Informe de Violencia Feminicida en Guerrero, por la Comisión Especial para Conocer y Dar Seguimiento a las Investigaciones Relacionadas con los Feminicidios en la República Mexicana y a la Procuración de Justicia, y señala que de 2001 a 2005 fueron asesinadas 863 niñas y mujeres por homicidios dolosos y culposos; la información fue proporcionada por la Procuraduría General del Estado de Guerrero.

Esta obra intenta distinguir la diferencia entre la realidad y la ficción a través del trabajo artístico del lenguaje y los sucesos de la vida real escogidos y transformados a través de la escritura. La realidad es más fuerte que la ficción, pero la ficción abre las puertas de todas las subjetividades que permiten entender los hechos y que estos son irreversibles. Con la ficción, el lector puede recomenzar la lectura donde la dejó.

Área do Direito: Penal
Resumo: O artigo apresenta resultados de pesquisa com método quantitativo e qualitativo, com o objetivo de realizar análise retrospectiva de fatores de risco presentes nos 34 feminicídios consumados, em contexto de violência doméstica e familiar, no Distrito Federal, durante os anos de 2016 e 2017. Foram utilizadas fontes documentais (processos judiciais e prontuários de saúde) e realizadas entrevistas com familiares das vítimas. Aplicou-se questionário com 23 itens de fatores de risco, dados sociodemográficos e dados processuais, seguidos de análise estatística multivariada. Os resultados evidenciaram que em 80% dos casos esteve presente seis ou mais fatores de risco. Em todos os casos foi verificado algum tipo de episódio de violência prévia, física ou psicológica. Em 80% dos casos houve comportamentos de ciúme excessivo, controle ou perseguição. Agressões físicas leves, separação efetiva ou pendente e ameaça de matar foram fatores de risco que ocorreram em pelo menos 60% dos casos. Ameaças com uso de arma branca ou de fogo ocorreram em 11,8% e 8,8% dos casos. Nenhuma vítima foi agredida com arma de fogo antes do feminicídio; 5,9% foram agredidas com faca. Conclui-se quanto à relevância de instrumentais de avaliação de risco para as políticas públicas de prevenção.
Palavras-chave: Fatores de risco – Feminicídio – Avaliação de risco – Violência doméstica contra mulher – Análise retrospectiva
Abstract: This study presents the results of a research with a quantitative and qualitative methods. It aims to do a retrospective analysis of risk factors in the 34 cases of femicide in context of domestic violence, in the Federal District, Brazil, between 2016 and 2017. There were documental sources (judicial and health files) and interviews with victim’s relatives. It applied a questionnaire with 23 risk factors, sociodemographic data and procedural information, with statistic multivariate analysis. All 34 cases had a previous history of violence, physical and/or psychological. The results show that in 80% of cases at least six risk factors were evident. Behavior of excessive jealously, control or stalking were present in 80% of cases. In at least 60% of cases there were non-serious physical aggression, separations de facto or imminent and threats to kill. There were threats with white or fire weapons in 11.8% and 8.8% of cases. None of the victims had been previously injured with fire weapon and 5.9% were injured with knife. It concludes on the ultimate importance of risk assessment to inform prevention policies.
Keywords: Risk factors – Femicide – Risk assessment – Domestic violence against women – Retrospective analysis

El feminicidio (o femicidio) es una categoría feminista que designa-y denuncia-a las muertes violentas de género de mujeres, adolescentes y niñas, en especial sus asesinatos. En América Latina, la categoría ha proporcionado un marco para que las activistas feministas y, más recientemente, los estados recopilen datos sobre el feminicidio. Este trabajo busca comprender las implicancias de las formas en que se estructuran, clasifican y curan los datos de feminicidio, como estos arreglos dirigen las acciones posibles. A través de tres ideas clave-el feminicidio como marco, las trazas digitales de asesinato y los marcos de datos-, el estudio propone un abordaje teórico y metodológico para el análisis de la organización y la presentación de datos sobre asesinatos de mujeres relacionados con el género. Utilizando el método de reconstrucción ontológica, el estudio examina dos datasets de asesinatos de mujeres por razones de género en Uruguay, producidos por una activista y por el estado. Este trabajo muestra cómo las descripciones que proponen los datasets habilitan ciertas acciones (y otras no) y concluye con recomendaciones para revisar el diseño de los datasets de feminicidio y para futuras líneas de investigación.

Grito Gritado é uma obra para inquietar leitores e incentivá-los a engajarem-se na causa da ampliação da educação e das políticas públicas brasileiras em defesa da mulher - desde sua concepção a sua transcendência.
Grito Gritado desassossega quem o lê porque reflete o quanto é necessário que a população brasileira saia de sua zona de conforto de assistir e passe a agir a favor da segurança da mulher.

O projeto “Arte e Inovação em Tempos de Pandemia” iniciou-se
como um projeto de lives em meio a pandemia de Covid-19 e se expandiu
para uma publicação com mais de quarenta autores de diversas áreas do
conhecimento e das mais prestigiadas Instituições de Ensino Superior do
mundo. Um espaço criado no ciberespaço, estruturalmente pensado de
forma transdisciplinar e com caráter inclusivo. Tendo como objetivo agregar e gerar conhecimentos nas diversas áreas que compõem a heterogeneidade da nossa sociedade, principalmente a brasileira, eixo essencial e foco do trabalho. Todo processo é desvelado à luz de importantes conceitos teóricos nas esferas da Arte, do Direito, Filosofia, Cultura Tradicional, Desenvolvimento Sustentável, Cultura Digital, Inovação e Serendipidade.

The Things We Lost in the Fire presents a wave of femicides in Argentina, committed by men burning and deforming women, leaving them to die or to become disabled. As a protest to these femicides, a group of women devises a vendetta by resignifying a past ritual: they start burning themselves at the stake. With their disabled bodies, these women disrupt the patriarchal expectations about beauty and femininity. Using Kristeva’s abjection theory alongside disability study theories, I will demonstrate how “trashed” beauty and disability can represent a liberation from heteronormative aesthetic expectations, as well as how these bodies reimagine female identity.

High rates of gender-based violence and sexist political rhetoric are central features of contemporary Turkey. This article explores the complex relationship between the two by drawing on the literature that investigates the (re)making of the category of “woman” in the Middle East and the scholarship on femicide/feminicide. The article employs critical discourse analysis of ruling politicians’ gender-normative statements and shows how they reconstruct the category of “proper woman” as one with institutional and social consequences that compromise women’s safety. Using John L. Austin’s theory of performative speech acts, the article develops a theory of the speaking state to explain the effects of political speech. Ultimately it argues that the politics of “woman making” is central to “the politics of woman killing.”

Mapas de feminicidios y ambigüedades cartográficas 13.4.2019 | Giulia Marchese Sobre los riesgos y las exigencias que implica documentar la violencia. Nuestra tarea es imaginar a Coyolxauhqui ni muerta ni descabezada, sino con los ojos bien abiertos. Nuestra tarea es iluminar la oscuridad Gloria Anzaldúa Desde hace un tiempo pienso que para muchas y muchos la experiencia de vida en México está marcada por los temblores. Temblores cotidianos y temblores excepcionales. La tierra tiembla como tiemblan nuestros cuerpos: las ondas sísmicas se insinúan bajo la piel de la gente, generando terror, miedo, inmovilidad. En este contexto, la violencia cotidiana y estructural hacia determinados cuerpos, En este contexto, la violencia cotidiana y estructural hacia determinados cuerpos, feminizados, racializados y empobrecidos, funciona como un temblor y condiciona nuestro feminizados, racializados y empobrecidos, funciona como un temblor y condiciona nuestro habitar el mundo. habitar el mundo. Pero ¿qué pasa cuando nos organizamos para montar las ondas sísmicas? ¿Cuándo nosotras mismas hacemos temblar la tierra? Escribo en los días del temblor que lleva el nombre de #MeTooMx: los días en que las ondas sísmicas atraviesan nuestros cuerpos y tensan su elasticidad. Un temblor que se inserta en la necesidad de abrir espacios para documentar una violencia una violencia invisibilizada, normalizada, acallada, que a lo largo de la historia ha tomado la forma de la invisibilizada, normalizada, acallada, que a lo largo de la historia ha tomado la forma de la tierra misma, se ha vuelto nuestro propio mundo, se ha territorializado y corporalizado tierra misma, se ha vuelto nuestro propio mundo, se ha territorializado y corporalizado debido

Palabras preliminares
  El objetivo de esta bitácora –o de mi mejor intento posible de ésta– tiene que ver no sólo con cumplir con los requisitos institucionales para la presentación de mi documental Femicidio. Un caso, múltiples luchas como “tesina de producción” para la Carrera de Comunicación de la Universidad de Buenos Aires, sino que supone mi deseo de socializar el conocimiento adquirido en más de cuatro años de trabajo que tienen por culminación un largometraje a ser estrenado en cines en 2019.
  Si bien el mencionado documental lleva mi nombre como productora, guionista y directora, ha sido el resultado de un enorme trabajo colaborativo y transdisciplinario que no hubiera sido posible sin la colaboración, aporte y trabajo concreto de cada una de las personas que fueron parte y que lo siguen siendo –éste es un largo proceso que no concluye con la finalización del film, sino que persiste actualmente en mis tareas de difusión y, próximamente, en la planificación de la estrategia de estreno y de distribución–.
  Me gustaría expresar brevemente mi agradecimiento a la Carrera de Comunicación por darme el marco para realizar esta suerte de sueño materializado –aquí permítaseme todo tipo de cursilería–, a mi tutor, al equipo del documental, a todas las personas que me acompañaron en mi lucha, y a quienes además trabajaron, colaboraron y participaron del film con enorme afecto, generosidad y empatía.
  En las páginas que siguen intentaré dar cuenta del proceso de producción, realización y postproducción del documental; sumaré material que escribí para el equipo a modo de documentos internos; al tiempo que incluiré algunas publicaciones que fui haciendo en estos años en las redes sociales y en mi blog, debido a que estas plataformas han sido en verdad mi verdadera “bitácora”.

Esta publicación correspóndese co 4º número da colección "Ideas Impresas". Baixo o título "Vivas e libres. Lexislación e violencia machista: contribucións do nacionalismo galego", a doutora en filosofía e pensadora feminista, Carme Adán, realiza un percorrido polas principais contribucións do nacionalismo galego en materia de política públicas feministas na Galiza no que atinxe a violencia machista desde a dimensión lexislativa.

ALEIXO, Bruna Zordan. Feminicídio sob o paradigma jurídico da tipificação: da visibilidade à efetividade. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Direito) – Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Franca, 2016.


RESUMO


Através da Lei nº 13.104/2015 alterou-se o artigo 121 do Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/1940) acrescentando-lhe o “feminicídio” como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o artigo 1º da Lei nº 8.072/1990 a fim de incluí-lo no rol de crimes hediondos. O presente trabalho visa analisar a implementação de tal previsão na legislação brasileira, examinando sua real efetividade ao considerar os limites e avanços de sua execução. Para além da observação da tipificação do feminicídio, a exploração da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) e suas consequências jurídicas também se fez essencial ao assistir o exposto trabalho no que tange a verificação da prática jurídica de outra lei advinda de anseios sociais semelhantes. A pesquisa baseou-se no estudo das expectativas de teorias feministas em contraponto aos princípios do direito penal mínimo, valendo-se, para tanto, de um método dedutivo de apreciação de livros, artigos, entrevistas e leis.
Palavras-chave: Feminicídio, Tipificação, Direito Penal, Maria da Penha.

Este trabajo establece un vínculo entre género y representación para examinar el sustrato moderno-colonial de una mirada epistémica que tiende a invisibilizar los conocimientos producidos por las mujeres y a cancelar su papel como sujetos cognoscentes. Para hablar del asunto se analiza, bajo la categoría "colonialidad del ver", la representación construida por la exposición "Feminicidio en México" (2017) del Museo de la Memoria y Tolerancia de la Ciudad de México, sobre un grupo de mujeres activistas de la periferia urbana. Dicha aproximación facilita observar cómo el uso curatorial de un conjunto de fotografías desencadenó una injusticia epistémica que excluyó las voces de estas mujeres del campo de saber/poder configurado por la exhibición. Así, el artículo propone que el reconocimiento colectivo del valor de la vida de las mujeres, en el contexto mexicano de las violencias feminicidas, radica en las formas en que esas vidas son relatadas y reconocidas, públicamente, desde lo que revela su acción y su palabra.

Esta investigación analiza el tratamiento del tema feminicidio en la prensa mexicana. El objetivo es estudiar cuales son los aspectos del conflicto que se destacan en la información de prensa. Se extrajeron los marcos periodísticos multimodales, las fallas de contexto y los discursos ideológicos diseminados. Además analizamos la representación de los movimientos sociales contra el feminicidio como actor y las oportunidades discursivas alcanzadas, en comparación con la representación de las autoridades. Escogimos tres periódicos de circulación nacional tomando en cuenta las preferencias de la audiencia para elegir los más leídos en su versión impresa y por medios electrónicos. Durante un periodo de 41 meses se recabaron todos los artículos que informan feminicidio como tema principal o secundario, y los artículos sobre asesinatos de mujeres en los que no se ha comprobado si tenían motivos de género o no. Obtuvimos 2,527 artículos y se codificaron todos manualmente. Se utilizó la metodología de análisis de contenido cuantitativo textual y análisis de las imágenes para extraer los elementos de los marcos periodísticos multimodales, de acuerdo con la teoría de Entman: la denominación del problema, actores principales, la evaluación moral, la atribución de responsabilidad y el tratamiento recomendado. Cada elemento contiene diversas variables que se agruparon en conglomerados por orden de incidencia. La representación de los movimientos sociales se midió con las características del ‘paradigma de la protesta’ y analizamos el grado en que se adhiere a esta teoría. Utilizamos las mismas variables para medir las oportunidades discursivas del movimiento. Encontramos que la atención mediática al conflicto ha aumentado vertiginosamente en los 3 diarios, diseminando la idea de que la severidad del problema también aumenta; sin embargo, la representación de las víctimas tiende a ser negativa y se reproducen discursos discriminatorios.

Esta pesquisa tem o objetivo de avaliar a efetividade da persecução penal de 34 processos judiciais de feminicídio consumado no Distrito Federal – DF, em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos anos de 2016 e 2017, à luz das diretrizes nacionais. Utilizou-se metodologia de análise longitudinal prospectiva com utilização de método misto quantitativo e qualitativo, com recurso à análise temática. Complementou-se o corpus com análise dos prontuários médicos da vítima na rede pública de saúde e entrevistas semiestruturadas a familiares das vítimas. Analisaram-se as variáveis de tempo e resultado processual. Verificou-se elevada taxa de condenação entre os processos julgados em plenário do júri (95,6% dos julgados), com pena média de 20 anos de reclusão, em tempo médio até o julgamento de 694 dias e com 91% dos réus presos preventivamente durante o julgamento. Todavia, em nenhum caso houve indenização em favor de familiares da vítima na sentença condenatória. Apontam-se áreas de aperfeiçoamento para a investigação criminal e atuação processual com perspectiva de gênero: necessidade de juntada de antecedentes do agressor, entrevistas a familiares, realização e juntada de perícias, especialmente estudos psicossociais, proteção aos familiares, e não uso de argumentos discriminatórios.
Palavras-chave: Pesquisa documental. Feminicídio. Fluxo processual. Efetividade. Perspectiva de gênero.

O objetivo deste trabalho é analisar as matérias sobre feminicídios publicadas durante os meses de janeiro a março de 2016 no portal de notícias G1, com foco nas matérias que usam expressões romantizadoras. Feminicídio é o assassinato de mulheres por questões de menosprezo ao gênero. O feminicídio foi acrescentado ao código penal em 09 de março de 2015 como circunstância qualificadora do crime de homicídio. No Brasil, em 2017, 4.473 mulheres foram mortas, o que representa um aumento de 6,5% em relação a 2016, com base nessas estimativas, no país, uma mulher é morta a cada duas horas. O presente estudo parte da teoria construcionista compreendendo que as notícias são parte da construção social da realidade, e que ela sofre
influência da subjetividade do jornalista, das fontes e até mesmo dos próprios fatos. O trabalho apresenta uma breie análise do contexto histórico a respeito da violência de gênero contra a mulher, o que ajuda a compreender como ela foi naturalizada na sociedade e quais as formas empregadas atualmente para combatê-la. Utilizando o método da Análise de Conteúdo foram coletadas 146 matérias sobre feminicídios, das quais 63 faziam uso de termos romantizadores. Contabilizou-se que desse total, apenas 10 traziam o termo feminicídio, ainda sim ausente de qualquer problematização.
Ao final do trabalho foi possível constatar que o jornalismo possui a capacidade de reiterar os valores vigentes na sociedade e que não compreende esses assassinatos como uma problemática social,
contribuindo assim para perpetuação de um sistema de dominação masculina com relação às mulheres.

La escritora argentina Mariana Enríquez pone de relieve las intersecciones entre la violencia y las mujeres en Latinoamérica con su colección de cuentos Las cosas que perdimos en el fuego. Situados en la contemporaneidad, sus cuentos tienen mujeres que fungen como eje principal de las tramas y que, extrañamente, se obsesionan con ciertos tipos de violencia auto infligidas. Los cuentos que analizaré presentan mujeres que toman la violencia y la utilizan como arma: es decir, la violencia se convierte en un escape, en una forma de liberarse de muchas de las exigencias u obligaciones impuestas por la sociedad heteronormativa. Protagoniza el primer cuento un grupo de mujeres que se autodenomina las «mujeres ardientes», pues deciden (re)tomar el ritual de la quema en la hoguera para quemarse voluntariamente, mientras que, en el segundo cuento, hallamos a una niña que se refugia en la automutilación de manera obsesiva. Con esta presentación pretendo señalar las instancias textuales en las que la violencia se convierte en una herramienta de libertad para las mujeres que retrata Enríquez. La escritora argentina ahonda lo que sugieren Gabriela Polit Dueñas y María Helena Rueda: la violencia como una forma de supervivencia (7). El primer cuento a analizar, titulado «Las cosas que perdimos en el fuego», se vale del contexto social actual, sobre todo de los feminicidios y del alza en la violencia de género que experimentamos diariamente. La escritora se enfoca en los feminicidios que se dan en Argentina, en donde las mujeres suelen morir quemadas por sus parejas o exparejas. Cabe recordar lo que comentan Caputi y Russel sobre el feminicidio: es un acto impulsado por el odio que surge

El Convenio de Estambul del Consejo de Europa es el primer instrumento europeo sobre violencia contra las mujeres firmado en el 2011 por 40 países y ratificado por España en el 2014, año en el que entró en vigor. De cara a la inminente firma por parte de la Unión Europea en los próximos días de junio y su posterior ratificación, presentamos como adelanto de “Feminicidios y otros asesinatos de mujeres. Informe 2015” una propuesta de tipificación del feminicidio en el marco del Convenio de Estambul: en qué consistiría una normativa común en varios países de la Unión Europea (Pomares Cintas), cuáles son los principales problemas a considerar para articular una respuesta penal al feminicidio y observaciones a las regulaciones existentes en América Latina (Feminicidio.net).

La lectura de Feminicidio. De la categoría político-jurídica a la justicia universal nos pone sobre aviso de la violencia contra las mujeres de una forma reflexiva, crítica e incluso gráfica. Lejos de centrarse en un caso concreto, Atencio y las demás autoras de esta obra, muestran que el Feminicidio se produce en todos los países del mundo bajo la impunidad estatal. La toma de conciencia es importante y la premisa feminista basada en “el derecho de las mujeres a vivir una vida libre de violencia”  Atencio, 2015a, 19) cruza estas páginas, alzándose como una reclamación de justicia y respeto. Esta reseña pretende aportar una visión general de los principales temas tratados en esta obra editada por Graciela Atencio, destacando las aportaciones de sus otras autoras: Ana Messuti, Elena Laporta, Beatriz Gimeno, Laura Rebolledo e Irene Ballester.

Este ensayo explora el tema del feminicidio en la literatura,  con enfoque en la novela  de Laura Restrepo, Los divinos (2018). El análisis de esta obra permite una discusión de los recursos que utiliza la literatura para reflejar un clamor creciente y preocupante sobre la violencia de género, y en este caso en particular, sobre el feminicidio.
Se analiza la forma en que la autora utiliza el recurso del monstruo y de los rituales cristianos y mitológicos para desenmascarar la violencia.  La obra se inserta dentro del género de la tragedia con sus componentes de heroísmo, sacrificio y expiación. La pregunta que guía el análisis es si es posible la expiación ante lo abyecto del crimen, de acuerdo a la definición de Julia Kristeva..

En los últimos años se han conocido numerosos casos de mujeres que han sido asesinadas por su condición de género; a pesar de ello, hasta la fecha no se conocía a los perpetradores del feminicidio. Por ello, este estudio, a través de una encuesta a personas recluidas en un Establecimiento Penitenciario de Lima, y arroja evidencia sobre los elementos comunes que los caracterizan, tales como que la comisión de feminicidio, niveles educativos, experiencia laboral, género y machismo, relación con la víctima, antecedentes penales, entre otros.

En muchos países latinoamericanos se ha establecido el tipo penal del “feminicidio”. Sin embargo, pese a usar la misma etiqueta, los hechos que se consideran jurídicamente relevantes parecen ser distintos en cada país. En términos generales, esos tipos penales pueden clasificarse en atención a la importancia que parecen atribuirle a la prueba de las motivaciones del hombre acusado de matar a una mujer por razones de género. En atención a todo lo anterior, los problemas probatorios que se enfrentan en la aplicación de este tipo penal en cada regulación son sumamente diversos. Este artículo analiza la interrelación entre el modo en que se formulan las normas penales sustantivas y los problemas probatorios que surgen en su aplicación.

Una revisión conceptual profunda del feminicidio como la culminación de un continuo de violencia hacia las mujeres, legitimada socialmente mediante todas las instituciones políticas, económicas, sociales y culturales. Una mirada social, antropológica, discursiva y crítica sobre el feminicidio en Latinoamérica con énfasis en México.

RESUMEN
La presente investigación estudia las reacciones y la generación de símbolos y sentidos entre jóvenes universitarios, tanto hombres como mujeres, estudiantes de comunicación de dos entidades educativas de nivel superior: una pública y otra cofinanciada de la ciudad de Quito; frente al problema de la violencia de género y femicidio o asesinato de mujeres. El análisis toma como base la observación de la serie periodística “Mujer, el silencio es mortal” del noticiero del canal Gamavisión, transmitida durante el mes de agosto de 2017 en su horario estelar.
A través de técnicas de recolección de información como entrevistas y grupos focales, además de la revisión bibliográfica y el estudio del rating o nivel de sintonía generado durante los días de emisión de la serie, se concluye que el tratamiento que realizan los medios de comunicación de masas a estos temas, influye en la normalización de la violencia en la sociedad, en donde las audiencias se vuelven inmunes a este tipo de informaciones.
La utilización del formato de crónica roja para la elaboración de los reportajes consigue en un primer momento llamar la atención de los televidentes, pero de manera inmediata provoca el rechazo de la audiencia, sobre todo por la forma como se representa a las mujeres en un sentido de indefensión, debilidad y sumisión frente a sus agresores, hasta llegar a la revictimización.
PALABRAS CLAVE: AUDIENCIA/ FEMINICIDIO/ FEMINICIDIO/ ESTUDIOS DE RECEPCIÓN/ TELEVISIÓN/ VIOLENCIA FAMILIAR

Con el fin de conocer el número de mujeres y niñas asesinadas en el país, así como las causas y condiciones de la violencia feminicida, y generar información cuantitativa y cualitativa sobre la materia que permita disminuir la impunidad en México. El propósito específico fue recabar y analizar información confiable sobre violencia feminicida, el perfil de las víctimas y de sus agresores, las denuncias e investigaciones en curso, la atención, sanción y reparación del daño, a través de información oficial y registros administrativos proporcionados por autoridades de procuración de justicia de las entidades federativas.

¿Qué causan los feminicidios? ¿Qué tipo de factores hacen que una mujer sea más propensa a ser víctima de feminicidio? Respuestas de este tipo aún son parte de la agenda pendiente en América Latina y más aún lo es ligar tales resultados con formaciones teóricas sólidas. Con miras a construir un conocimiento base para América Latina, en este artículo exploramos estas preguntas a partir de literatura que primordialmente viene de otras regiones. Para hacerlo, agrupamos los enfoques de investigación en tres grandes explicaciones: factores microsociales, factores macrosociales y una tercera categoría, especie de mezcla de los dos anteriores, que responde al modelo ecológico. Finalmente, también abordamos la influencia del Estado en los feminicidios.

The aim of this article is to understand the durability of systemic sexual feminicide in Ciudad Juárez (Mexico), from 1993 to 2018, period in which it is practically no legal consequences for the perpetrators of 154 victims. I start the essay, underlining the power feminicide has to dismantle, within the patriarchal logic, the condition of women as killable subjects. I make a theoretical assembly between the social hermeneutics of suffering; the creation of negative spaces of civilization
and the resistances of relatives of victims, to the continuous historical impunity of feminicide. I use a quantitative and qualitative methodology. First, the Feminicide database, which contains the register of victims and offenders. With these data, it is possible to reveal the brutal transmission of cruelty. Second, the methodology of the oppressed shows strategies of resistance those relatives of victims maintain to access justice. I emphasize the role that material and political structures play against women lives, even though transnational justice has protected them. I suggest that confining the analysis of feminicide to the victim perpetrator relationship limits our understanding of other systemic structures that sustain feminicide.

Resumen
El artículo argumenta que las organizaciones de derechos humanos y sus
reportes tienden a ignorar las continuidades de género que hay en la
violencia criminal que origina la crisis de derechos humanos. Desarrolla la
idea de las guerras necropolíticas como un tipo de conflicto que
simultáneamente explica la violencia delincuencial y la de género, como
parte de un contínuum de una violencia cuyo objetivo es asegurar el
comercio de la droga y la mercantilización de los cuerpos de las mujeres
para afirmar los mercados criminales. Con México como estudio de caso, se ofrece una tipología de las guerras necropolíticas: la guerra por la
gubernamentalización necropolítica del Estado y la guerra por la
desposesión de los cuerpos de las mujeres. Mientras que estas dos guerras tienen objetivos diferentes —cooptar y reconfigurar al Estado, y desposeer a las mujeres de sus cuerpos, respectivamente— comparten una característica: un espacio socio-legal disfuncional, permanentemente corrupto y deliberadamente letal que asegura la impunidad de las tecnologías de muerte del necropoder: masacre, feminicidio y desaparición forzada. Al analizar la violencia desde la perspectiva de las guerras necropolíticas, la violencia contra las mujeres se vuelve visible.
Palabras clave: violencia sexual; feminicidio; desaparición forzada;
desposesión; necropolítica

Abstract
The article contends that human rights organizations and their reports tend to dismiss the gender continuities of criminal violence in the human rights
crisis. Consequently, it develops the idea of necropolitical wars as a type of
conflict that simultaneously explains criminal and sexual violence as part of a contínuum of violence for the securing of criminal markets and the
commodification of women’s bodies. Using Mexico as a case study, it offers a typology of necropolitical wars: the war for the necropolitical
governmentalization of the State and the war for the dispossession of
women’s bodies. While these wars have different aims —co-opting and
reconfiguring the state, on the one hand; and dispossessing women of their
bodies, on the other— they share a common feature: a dysfunctional,
permanently corrupt and deliberately deadly legal-spatial site that secures the impunity of their power technologies: massacre, feminicide and forced
disappearance. By analyzing violence through the lens of necropolitical
wars, violence against women becomes clearly visible.
Key words: sexual violence; feminicide; forced disappearance;
dispossession; necropolitics

La presente investigación quiere analizar los discursos políticos que se han producido en Nicaragua a favor de la penalización del derecho al aborto. El marco teórico que se utilizará incluye el posicionamiento feminista y la perspectiva de género. Además, las teorías fundamentales empleadas serán el desarrollo del concepto de aborto como derecho humano y su negación como un acto que puede ser analizado según la teoría del feminicidio.
Para contextualizar históricamente y políticamente la reforma del Código Penal del 2007, que penaliza el derecho al aborto, analizaré las relaciones que el Frente Sandinista tuvo con las cuestiones de género y de reconocimiento de los derechos de las mujeres.
Este trabajo quiere mostrar como las justificaciones utilizadas para la penalización del derecho al aborto son el producto del poder político que no reconoce los derechos humanos de las mujeres sino que estipula pactos políticos sobre sus cuerpos. Por lo tanto la penalización puede ser considerada una práctica de violencia institucional, feminicidio de Estado.

Since 1998, the performance artist Regina José Galindo has dedicated herself to carrying out painstaking work using her own body, something that is rare in the artistic tradition of her country. Over the years, she has performed various kinds of aggressions against herself, sometimes on her own and sometimes with occasional collaborators who tend to be defined as “volunteers”. To bring the omnipresent violence that exists beyond artistic spaces to the insides of their very walls is one of her expressed intentions.
Through her work, documented by photographs and videos, Galindo carries out a kind of inventory of torment, which makes sense in the context of one of the countries in the world where it is most dangerous to be born a woman. This article explores the work of Regina José Galindo in relation to “femicide”, or the extreme violence that is directed at women for the simple fact of being so. In this sense, we suggest here that her work should be read in light of a sort of national tradition of actual male violence against women.

8M… ¡Felicito a todas las mujeres! Aunque en realidad es muy triste que haya poco que celebrar en México. Así como estamos, lo más valioso es seguir creando conciencia sobre la problemática y retos que implica ser mujer en una sociedad brutalmente machista. Aquí lo más importante es racionalizar qué acciones tomar, haciendo a un lado las reacciones. La religión, la idiosincrasia de la mayor parte de los hombres y la auto complacencia de las autoridades del Estado, hoy por hoy constituyen la base de la inacción e indiferencia de la sociedad y el gobierno ante el sistemático y diario asesinato, abuso, acoso sexual, explotación y violación de hijas, madres, esposas, abuelas y adolescentes...

Con el objeto de ampliar y reafirmar el respeto en materia de derechos humanos de las mujeres venezolanas, amparados en la Constitución de la República Bolivariana de Venezuela, en fecha 25 de noviembre de 2014, entró en vigencia, según la Gaceta Oficial N° 40.548, la Reforma de la Ley Orgánica sobre el Derecho de las Mujeres a una Vida Libre de Violencia. En su reforma, destaca la inclusión de dos nuevos tipos penales, el femicidio y/o feminicidio y la inducción al suicidio, estatuidos en los artículos 57 y 59 respectivamente, con incorporación de femicidios agravados, a través de la norma contenida en el artículo 58 de la ley objeto de estudio. El presente trabajo de investigación tuvo como objetivo analizar el femicidio como hecho punible novedoso en la legislación penal venezolana. Para ello, se empleó una metodología con diseño de investigación no experimental, con un tipo de investigación documental y un nivel analítico. La reflexión final se concentra en la insuficiencia de la tipificación de conductas como hechos punibles penalizados con severidad por el Estado venezolano, toda vez que la corresponsabilidad Familia­Estado­Sociedad, debe centrar sus intereses en el área preventiva de la conducta abusiva y violenta del género masculino hacia el género femenino, con el diseño, implementación y ejecución de políticas tendientes a la formación igualitaria y no discriminatoria en todos los sectores de la Nación.