Ecole des Annales

تسعى هذه المقالة لدراسة تطوّر الأبحاث حول "الذاكرة الجمعيّة"؛ كونها موضوعًا تاريخيًّا فرض أهميّته في عديد من أدبيّات المدرسة التاريخية الفرنسية. وقد استندنا في ذلك إلى ثلاث مقاربات، تعود الأولى إلى بير نورا التي ضمّنها مقاله المنشور في كتاب التاريخ الجديد (1978)؛ والثانية إلى جاك لوغوف في فصل من كتابه التاريخ والذاكرة (1988)؛ والثالثة إلى فيليب جوتارد في العمل الموسوعي الذي حرّره فرونسوا دوس بمعيّة مؤرخين آخرين (2010). تهدف المقارنة إلى تتبع التطوّرات التي شهدتها دراسة الذاكرة الجمعيّة، بوصفها موضوعًا معرفيًّا جديدًا يدخل حيّز البحث التاريخي، وإلى تعرف مدى مساهمة مدرسة التاريخ الفرنسية في إرساء منهج علمي في دراستها، وتحديدًا الجيل الثالث من مدرسة الحوليات الذي أرسى معالم التاريخ الجديد.

[تستند هذه الدراسة على مجموعة أبحاث أجريتها بشأن موضوع الذاكرة والتاريخ، خلال المنحة التي قضيتها بكلية العلوم الاجتماعية والإنسانية بمعهد الدوحة للدراسات العليا. أستغل هذه الفرصة لتقديم الشكر الجزيل للدكتور العزيز Abdelhamid Henia؛ والدكتور وجيه كوثراني؛ والمرحوم الدكتور محمد الطاهر المنصوري، على ملاحظاتهم القيمة وتعليقاتهم المفيدة على النسخة الأولى من هذا العمل.]
________
This article seeks to study the evolution of research on "collective memory", a subject of great significance to the academic tradition of history in the Francophone sphere. Three approaches are given close detail. The first is rooted in Pierre Nora's article in The New History (1978); the second is by Jacques Le Goff in a chapter of his book History and Memory (1988); and the third by Phillippe Joutard in the encyclopedic work edited by Francois Dosse with other historians (2010). The aim is to follow the developments in the study of collective memory as a new subject of knowledge under the rubric of historical research, and the extent to which French historians, and particularly those in the third generation of the Annales school, contributed to a novel, academic and methodical approach to the study of history.

Partiendo del libro "Combates por la historia" de Lucien Febvre se hace una reflexión en torno a la historia como construcción científica, reseñando la vida del autor, los Annales como escuela, la publicación de Combates en el marco de la historia-ciencia.

Este estudo tem como objetivo principal discutir qual o lugar da memória nas pesquisas históricas empreendidas pelo filósofo francês Michel Foucault, o qual foi responsável pelo desenvolvimento de duas frentes metodológicas de trabalho: a arqueologia do saber e a genealogia do poder, conhecidas hoje como arqueogenealogia foucaultiana. Ao longo de mais de 30 anos dedicados a estas pesquisas, Michel Foucault ganhou projeção nacional e internacional pela sua inquietante forma de aliar a militância política com o trabalho acadêmico, demonstrando, com isso, qual era o papel do intelectual frente aos desafios e demandas no mundo do pós-guerra. Recebeu a maior honraria no mundo da intelectualidade francesa ao ser eleito professor do célebre Collège de France, assumindo, por mais de uma década, a cátedra história dos sistemas de pensamentos. Em uma de suas últimas entrevistas, declarou que todos os seus gestos tinham como principal objetivo: criar a história como os seres humanos se tornam sujeitos em nossa cultura. Esta declaração deixa evidente qual o lugar que a história ocupa em sua obra, mas qual seria o lugar da memória nesses seus empreendimentos? Por que a história aparece em seu trabalho como lugar privilegiado enquanto a memória tem um lugar de coadjuvante? São estas as reflexões iniciais que buscamos realizar neste nosso trabalho. Para tanto, utilizamos a mesma abordagem arqueogenealógica foucaultiana para evidenciar a importância da memória nas pesquisas realizadas por Foucault. A nossa tese é: a memória tem uma dimensão maior do que aquela que aparece visivelmente na obra de Foucault. Um desses indícios está na Arqueologia do Saber e n'As Palavras e as coisas, obras publicas nos anos de 1960. Esse nosso gesto é uma homenagem que fazemos pela passagem dos 30 anos de ausência física de Foucault na presença de seu espírito inquietante e pirotécnico.

Mahomet et Charlemagne, paru en 1937, reste une référence dans les médias lorsqu’il est question des rapports entre Chrétienté et Islam au Moyen Âge. Cela peut sembler étonnant au vu des progrès de l’historiographie depuis près d’un siècle. Ce paradoxe s’explique par le contexte de l’élaboration de cette œuvre dans l’entre-deux-guerres, à une époque de profond renouvellement épistémologique. Mahomet et Charlemagne proposait une lecture nouvelle du basculement entre Antiquité et Moyen Âge et connut d’abord un accueil favorable. Il suscita par la suite un débat fécond qui prit parfois des accents de controverse. Mais si cet ouvrage demeure emblématique aujourd’hui, c’est moins par ses thèses scientifiques stimulantes, qu’en raison de son apport épistémologique. Historiquement daté, mais incontournable d’un point de vue historiographique, cette œuvre reste donc une source d’inspiration majeure pour tout historien, bien au-delà des enjeux politiques auxquels elle a parfois été artificiellement reliée.

O artigo propõe-se a apresentar a contribuição geográfica de Vidal de La Blache, particularmente no que concerne à divisão e descrição do espaço, e examinar a sua influência sobre dois importantes campos da historiografia francesa no século passado: a Geo-História de Fernand Braudel e a História Local representada por Pierre Goubert. Nos momentos finais, tomamos a crítica empreendida pelo geógrafo Yves Lacoste como um exemplo da posterior revisão crítica que se fez do modo lablachiano de dividir o espaço.

Die nach der gleichnamigen Zeitschrift benannte Annales-'Schule' darf als eine der bedeutendsten Etappen in der jüngeren Historiographiegeschichte gelten. Neue Forschungsfelder und -methoden, aber auch neue Erzählweisen zeugen von ihrer Innovationskraft. Die Studie situiert sich im theoretischen Feld der Diskussion um Geschichte und Erzählung, ohne indes der postmodernen Orthodoxie zu folgen. In vier exemplarischen narratologischen Lektüren (Werken von Georges Duby, Jacques Le Goff, Emmanuel Le Roy Ladurie und Natalie Z. Davis) werden die aus der systematischen Diskussion (Barthes, Genette, White, Ricœur, Danto) bekannten Thesen zur Fiktionalität und Narrativität der Geschichtsschreibung der historiographischen Praxis des 20. Jahrhunderts - und nicht wie in der überwältigenden Mehrheit anderer Studien, des 19. Jahrhunderts - gegenübergestellt. Die Frage nach den Möglichkeiten und Grenzen historiographischer Erzählinnovationen erlaubt einen Blick darauf, was die Faszination von Historiographie generell ausmacht.
https://www.degruyter.com/view/product/175150

Ανασκόπηση της μεταφραστικής δραστηριότητας που έκανε γνωστή στο ελληνικό κοινό τη "νέα ιστορία" και την περίφημη Σχολή των Annales (από τη Μεταπολίτευση και ως το 2000).Οι μεταφράσεις ήταν κι αυτές ένα σημαντικό κανάλι πρόσληψης αυτής τις ιστοριογραφίας, καθώς οι μεταφραστές ήσαν πολύ συχνά νέοι ιστορικοί.

Ο  διαπρεπής ιστορικός της σχολής των Annales Georges Duby βάζει το στοίχημα να εντοπίσει την αργή μετακίνηση του πολιτισμικού υποβάθρου της γαλλικής κοινωνίας, παρακολουθώντας την τύχη της αφήγησης της μεγάλης μάχης στη Bouvines (27 Ιουλίου 1214). Επαναφέρει έτσι το γεγονός, που η σχολή αυτή είχε εξοβελίσει, αλλά με άλλους εντελώς όρους.