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VI CONGRESSO INTERNACIONAL E I CONGRESSO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO EM DIREITO INVESTIGATIVO E O XIII CICLO DE ESTUDOS JURÍDICOS ANAIS 2 Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões REITOR Arnaldo Nogaro PRÓ-REITOR DE ENSINO Edite Maria Sudbrack PRÓ-REITOR DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓSGRADUAÇÃO Neusa Maria John Scheid PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO Nestor Henrique de Cesaro CÂMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN Diretora Geral Silvia Regina Canan Diretora Acadêmica Elisabete Cerutti Diretor Administrativo Clóvis Quadros Hempel CÂMPUS DE ERECHIM Diretor Geral Paulo José Sponchiado Diretor Acadêmico Adilson Luis Stankiewicz Diretor Administrativo Paulo José Sponchiado VI CONGRESSO INTERNACIONAL E I CONGRESSO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO EM DIREITO INVESTIGATIVO E O XIIIº CICLO DE ESTUDOS JURÍDICOS 06, 09, 11 de outubro/2018 Organizadores do evento Luci Mary Duso Pacheco, Jordana Wruck Timm Daniel Pulcherio Fensterseifer. Ana Paula Duso Comissão científica Luci Mary Duso Pacheco, Daniel Pulcherio Fensterseifer Marilu Camacho Lopez Andrés Otílio Gómez Téllez Organização dos Anais Luci Mary Duso Pacheco, Jordana Wruck Timm Daniel Pulcherio Fensterseifer. CÂMPUS DE SANTO ÂNGELO Diretor Geral Gilberto Pacheco Diretor Acadêmico Marcelo Paulo Stracke Diretora Administrativa Berenice Beatriz Rossner Wbatuba CÂMPUS DE SANTIAGO Diretor Geral Michele Noal Beltrão Diretor Acadêmico Claiton Ruviaro Diretora Administrativa Rita de Cássia Finamor Nicola CÂMPUS DE SÃO LUIZ GONZAGA Diretora Geral Dinara Bortoli Tomasi Diretora Acadêmica Renata Barth Machado CÂMPUS DE CERRO LARGO Diretor Geral Luiz Valentim Zorzo 3 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO VI CONGRESSO INTERNACIONAL E I CONGRESSO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO EM DIREITO INVESTIGATIVO E O XIII CICLO DE ESTUDOS JURÍDICOS ANAIS Organizadoras Luci Mary Duso Pacheco, Jordana Wruck Timm Daniel Pulcherio Fensterseifer Frederico Westphalen 2018 Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercialSemDerivados 3.0 Não Adaptada. Para ver uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/. Organização: Luci Mary Duso Pacheco, Jordana Wruck Timm, Daniel Pulcherio Fensterseifer Revisão metodológica: Responsabilidade dos(as) autores(as) Diagramação: Elisângela Bertolotti Capa/Arte: Philipe Gustavo Portela Pires Revisão Linguística: Adriane Ester Hoffmann e Marinês Ulbriki Costa O conteúdo de cada resumo bem como sua redação formal são de responsabilidade exclusiva dos (as) autores (as). Catalogação na Fonte elaborada pela Biblioteca Central URI/FW C749a Congresso Internacional (6. : 2018 : Frederico Westphalen, RS) Anais [Do] 6º Congresso Internacional E I Congresso Nacional De Investigação Em Direito Investigativo E O 13º Ciclo De Estudos Jurídicos / Organizadoras Luci Mary Duso Pacheco, Jordana Wruck Timm, Daniel Pulcherio Fensterseifer. - Frederico Westphalen : URI, 2018. 553 p. ISBN: 978-85-7796-248-8 1. Direito. 2. Estudos jurídicos. 3. Direito investigativo. I. Pacheco, Luci Mary Duso, II. Timm, Jordana Wruck, III. Fensterseifer, Daniel Pulcherio. CDU 34 Catalogação na fonte: Bibliotecária Jetlin da Silva Maglioni CRB-10/2462 URI - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Prédio 9 Campus de Frederico Westphalen Rua Assis Brasil, 709 - CEP 98400-000 Tel.: 55 3744 9223 - Fax: 55 3744-9265 E-mail: editorauri@yahoo.com.br, editora@uri.edu.br Impresso no Brasil Printed in Brazil 6 EIXO: CULTURA DA PAZ ..............................................................................130 A CELEBRAÇÃO DA MEMÓRIA COMO RESISTÊNCIA NO CULTIVO DE UMA CULTURA DA PAZ: ESPAÇO PARA CUIDAR ............................................................. 131 Ilíria François Wahlbrinck; Talita François Wahlbrinck; Valério Guilherme Schapper EIXO: DIREITO À EDUCAÇÃO .........................................................................141 DIREITO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS: A JUDICIALIZAÇÃO E A DEMANDA POR VAGAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL ............................................... 142 Chanauana de Azevedo Canci Manfio; Janaína Raquel Cog; Jaqueline Moll AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL: O DIREITO EDUCATIVO PARA A INFÂNCIA ................................................................................... 152 Janaína Raquel Cogo; Martin Kuhn LA COMUNICACIÓN EN LA PAREJA. ASPECTOS PARA SU MEJORA ............... 164 Fernando González Alonso; José Luis Guzón Nestar; Raimundo Castaño Calle; Carmen Iglesias Martín LA COMUNICACIÓN PADRES E HIJOS EN LAS RELACIONES FAMILIARES . 177 José Luis Guzón Nestar; Fernando González Alonso; Carmen Iglesias Martín; Raquel María Guevara Ingelmo DERECHO EDUCATIVO Y FORMACIÓN CIUDADANA UNIVERSITARIA EN MÉXICO ............................................................................................................................... 190 Marilú Camacho López; Andrés Otilio Gómez Téllez; María Dora Guadalupe Castillejos Hernández PROJETO: DIREITO E CIDADANIA – NOÇÕES DE DIREITO NO ENSINO MÉDIO ................................................................................................................................................ 199 Marlene Belotriz Stefanello PLANES DE ATENCIÓN A LA DIVERSIDAD: UNA RESPUESTA AL ALUMNADO CON NECESIDADES DE APOYO EDUCATIVO .......................................................... 207 Raimundo Castaño Calle; Fernando González Alonso; Rosa Mª de Castro Hernández; Montserrat Mateos Hernández EL DERECHO A LA EDUCACIÓN INCLUSIVA: UN RETO ...................................... 217 DE PRESENTE Y DE FUTURO ........................................................................................ 217 Raimundo Castaño Calle; Montserrat Mateos Hernández; Rosa Mª de Castro Hernández; Jacinto Escudero Vidal 8 LA COMUNICACIÓN EN LA PAREJA. ASPECTOS PARA SU MEJORA Fernando González Alonso* José Luis Guzón Nestar** Raimundo Castaño Calle* Carmen Iglesias Martín*** *Universidad Pontificia de Salamanca. RIIDE España **CES Don Bosco. Universidad Complutense de Madrid (España) ***Universidad de Salamanca. RIIDE España RESUMO: A comunicação no casal é fundamental para o seu relacionamento. O conhecimento e a formação nos estilos e modos de comunicação do casal, a partir da reflexão sobre as características e atitudes que são dadas, favorecem a compreensão das suas mensagens expressas das necessidades, interesses e sentimentos do casal. Comunicação clara, escuta ativa, comunicação verbal e não verbal são considerados elementos fundamentais. Nesse sentido, as percepções e avaliações feitas por uma amostra de casais mistos são analisadas quanto ao estilo e características de sua comunicação. Os referenciais teóricos práticos facilitam a reflexão e a gestão dos problemas derivados da comunicação, para o aprimoramento de sua comunicação e relacionamento. A Lei da Educação apóia e garante, com sua formação, ferramentas e recursos para o processo comunicativo do casal. Palavras-chave: Comunicação.Casal. Relacionamento. Direito Educativo. RESUMEN: La comunicación en la pareja es fundamental para la relación. El conocimiento y la formación en los estilos y formas de comunicarse en pareja, basados en la reflexión sobre las características y actitudes que se dan, favorecen el entendimiento y la comprensión de los mensajes de pareja expresados a partir de las necesidades, intereses y sentimientos de las personas que la forman. La comunicación clara, la escucha activa, la comunicación verbal y no verbal son elementos fundamentales que se consideran. En este sentido se analizan percepciones y valoraciones realizadas por una muestra de parejas mixtas sobre el estilo y características de su comunicación. Las referencias teórico prácticas facilitan la reflexión y gestión de los problemas derivados de la comunicación, para la mejora de su comunicación y relación. El Derecho Educativo apoya y garantiza con su formación, herramientas y recursos el proceso comunicativo de la pareja. Palabras clave: Comunicación, pareja, relación, Derecho Educativo. 164 1 INTRODUCCIÓN La familia es el primer lugar donde aprendemos cómo comunicarnos. La manera de hacerlo en nuestra familia de origen determinará cómo nos comunicaremos con los demás. Así, niños y niñas comienzan aprendiendo los gestos y tonos de voz de sus padres y hermanos mayores. Por ejemplo, cuando señala con el dedo y dice "ete" o cualquier otro nombre en ocasiones irreconocible para pedir algo, está imitando la forma en que ha escuchado que otros en su familia lo hacen. Esta es la razón por la que son los miembros de la familia quienes primero podrán interpretar lo que está pidiendo. El estilo y la forma de comunicación de una familia está influenciada a su vez por la historia de las formas de comunicación de las familias de los padres. No obstante la aparente sencillez del tema, está salpicada de una pluralidad de aspectos, que no hacen fácil su tratamiento. Redescubrir la importancia que tiene la antropología y su vinculación con el lenguaje en aspectos de la comunicación de parejas y familias es interesante. Razón por la cual, se trata en concreto de reflexionar la importancia que tiene la comunicación en pareja, junto con los elementos y características que la envuelven. Así, una muestra de valoraciones de parejas, presentan resultados sobre su comunicación y estilo, con la finalidad de revisarlo para mejorar su propia relación. Es por ello, que se destacan aspectos teóricos basados en la comunicación de la pareja, sus diversas formas y estilos, sus características y actitudes más frecuentes, así como lo aspectos y requisitos a tomar en cuenta para gestionarlos mejor: la escucha activa, la comunicación no verbal, la claridad, la preparación de mensajes conscientes que refieran las necesidades, intereses y aspectos del proyecto común de la pareja. El Derecho Educativo juega en este terreno un destacado papel formador con apoyo de recursos y herramientas adecuadas. 2 IMPORTANCIA DE LA ANTROPOLOGÍA Y DEL LENGUAJE Cuando nos acercamos de un modo superficial a la realidad de la familia suele ocurrir que pasamos por alto algunos aspectos que, bien mirados, están a la base del logro del matrimonio o, al menos, de una comunicación de calidad dentro del matrimonio y la familia. 165 En primer lugar, hay que partir de la realidad más básica, aceptando y comprendiendo que la familia es una realidad de tipo antropológico y, como todos los elementos antropológico-culturales o antropológico-sociales, es compleja. ¿Qué significa aceptar antropológicamente la familia como es? Al respecto Santelices (2001) señala que: Antropológicamente, el hombre es un ser en familia, es en el encuentro como se van consolidando su personalidad y las relaciones que le son propias, filiación, consanguinidad y alianza conyugal se caracterizan por su reciprocidad que es inseparable de las personas que se vinculan. No existe paternidad sin hijos, ni filiación sin padres ni alianza conyugal sin una mujer y un hombre que se relacionan. (…) Entender antropológicamente la familia permite sentar las bases para comprender por qué sin una realidad familiar sólida es difícil que en una sociedad las personas se respeten en su dignidad, se viva la libertad y la solidaridad sea el motor de las relaciones interpersonales (Santelices, 2001, pp. 188-189). Es Morandé (1999) quien afirma que ―la familia no tiene una realidad distinta de las personas que la forman‖, ya que al no disponer de una organización ideal impuesta desde disposiciones externas, dicha estructura surge desde la propia ―condición humana de la racionalidad entendida como apertura al don de la vida y de la libertad para aceptarlo o rechazarlo‖ (p. 19). De un modo semejante ocurre con el lenguaje. El lenguaje es un aspecto de la cultura que define a una persona, así como las costumbres y las formas de vida y las creencias hacen que una persona sea lo que es. Cuando dos personas se reúnen en un matrimonio, se realizan muchos ajustes y asimilaciones de prácticas, actitudes y valores para que dos personas diferentes puedan vivir juntas de forma armoniosa. La conjunción de dos vidas diferentes casi siempre requiere una decisión sobre el uso mutuo del lenguaje, ya sea que esto tenga lugar consciente o subconscientemente. Si bien el lenguaje puede generar orgullo étnico, también puede ser un factor de discordia social. Esto se puede ver cuando un grupo étnico defiende su lenguaje a expensas de otros grupos étnicos. Del mismo modo, en un matrimonio mixto, la elección del idioma puede estar influenciada por el orgullo étnico. Una pareja de diferentes culturas puede usar el lenguaje para defender su propia identidad cultural. Otra forma de explicar el orgullo étnico aquí es la noción de que los idiomas pueden clasificarse consciente o inconscientemente en un orden jerárquico como marcadores de superioridad cultural. Por ejemplo, un grupo étnico que se considera una civilización más antigua a menudo clasifica su idioma como más avanzado o superior en relación con los de 166 una civilización más joven. En un matrimonio interétnico, la elección del lenguaje puede estar sesgada por una mentalidad que asume la superioridad civilizadora. 3 OBJETIVO El objetivo que se pretende con este trabajo es reflexionar sobre la importancia que tiene la comunicación en pareja, las características y actitudes que se dan para poder mejorar dicha comunicación. En este sentido se analizan valoraciones reales de la comunicación de parejas en cuanto a su estilo propio, comprobando referencias teórico prácticas para facilitan la reflexión, gestión y mejora de la comunicación en pareja y su relación. 4 MÉTODO Se ha pasado un cuestionario a 20 parejas formadas por hombres y mujeres, con una relación relativamente consolidada en su entorno familiar, al llevar más de 5 años de relación, comunicación y compartir experiencias vitales. Los resultados han sido consensuados por cada pareja, respondiendo en una escala de Likert a cuestiones relacionadas con la comunicación en pareja, que redunda en el bienestar familiar. Se trata de conocer las opiniones, percepciones y actitudes de las personas que forman la unidad de la pareja, para posteriormente analizar y extraer algunos de los resultados más interesantes sobre el tema, relacionar con el conocimiento y establecer conclusiones. 5 QUÉ ES COMUNICACIÓN? Por definición, según Better Health Channel (2018), la comunicación es la transferencia de información de un lugar a otro. En las relaciones, la comunicación le permite explicar a otra persona lo que está experimentando y cuáles son sus necesidades, sus intereses y experiencias. El acto de comunicarse no solo ayuda a satisfacerlas, sino también a estar conectado en su relación, a través de las diferentes formas de expresión, con el uso de los canales y códigos adecuados, en beneficio de la pareja y su entorno, entre ellos el de la propia familia. 6 LA COMUNICACIÓN EN LA PAREJA 167 La buena comunicación es una parte importante de todas las relaciones y es una parte esencial de cualquier asociación vigorosa. Todas las relaciones tienen altibajos, pero un estilo de comunicación saludable puede facilitar el manejo del conflicto y construir una sociedad más fuerte y saludable. A menudo escuchamos lo importante que es la comunicación, pero no lo que es y cómo podemos utilizar una buena comunicación en nuestras relaciones. ¿Escucha sin interrumpir a su pareja? Nada 5% Poco 15% Mucho 60% Bastante 20% Gráfico 1 Escuchar sin interrumpir. Categoría y porcentaje. Elaboración propia En el cuestionario, la muestra de parejas expresan que se escuchan y no se interrumpen, entre la opción de mucho (60%) y bastante (20%). La respuesta consensuada de las parejas marca la tendencia hacia la escucha activa, sana y saludable (gráfico 1). En este mismo sentido, las parejas perciben mayoritariamente que la escucha manifestada, les lleva al entendimiento, eligiendo la opción de mucho el 50% y bastante el 25%. Apenas un 25% no lo consideran así (gráfico 2). 168 ¿Percibe que su pareja le escucha y entiende? Nada 10% Poco 15% Mucho 50% Bastante 25% Gráfico 2 Percepción de escucha y entendimiento en pareja. Categoría y porcentaje. Elaboración propia. Una comunicación fuerte y saludable permite escuchar a la pareja, respetarla, aportar otros puntos de vista, que puedan ser analizados desde la objetividad, para resolver posibles visiones diferentes y conflictos, más allá de los altibajos que surgieran. Pacheco, García & Zepeda, (2016) sostienen que una relación saludable y positiva de la pareja, ha de contar con una comunicación lo más auténtica posible, donde se explicitan con transparencia los propósitos que ambas partes desean. De igual forma, el respeto interpersonal, el compromiso y la reciprocidad entre la pareja se convierten en importantes habilidades, ejes de la relación de pareja (Capafóns & Sosa, 2015). 6.1 Comunicarse claramente en una relación. No importa lo bien que se conozca, respete y quiera a la pareja, es fundamental hablar y expresarse entre sí, ya que no es posible leer la mente del otro. Es necesario que la comunicación sea clara para evitar malentendidos que puedan causar dolor, enojo, resentimiento o confusión. Se necesitan dos personas para tener una relación y cada persona tiene diferentes necesidades, intereses y estilos de comunicación. Las parejas necesitan encontrar su propia forma de comunicación. Los estilos de comunicación saludables en la pareja, ya sean de carácter empático, expresivo, afectivo o social (Sánchez-Aragón & Díaz-Loving, 2003), requieren práctica, dedicación, constancia y creatividad, sabiendo que la comunicación y la 169 relación siempre puede ser mejorable. La comunicación clara en la pareja precisa constatar que los mensajes han sido bien codificados y emitidos, para garantizar su recepción y comprensión, avalando, según Willi (2002) la resolución de los conflictos que se pueden polarizar y afectar al ámbito de la pareja (Varela, 2009). ¿Piensa lo que va a decir a su pareja? Nada 10% Poco 10% Bastante 15% Mucho 65% Gráfico 3 Pensar lo que se va a decir. Categoría y porcentaje. Elaboración propia Pensar lo que se quiere decir a la pareja, es otra cuestión planteada. El 80% de las parejas de la muestra, consensuaron una valoración a favor de pensar y hacer consciente sus mensajes, según lo que necesitan y quieren decirse (gráfico 3). Hacer un esfuerzo en comprender las necesidades y sentimientos de la propia pareja es otra cuestión a considerar. Aunque baja un poco el porcentaje, el 65% de las parejas, expresan con mucho y bastante su sintonía a favor de los mensajes que se transmiten con necesidades y sentimientos de la pareja y la comprensión de los mismos (gráfico 4). 170 ¿Trata de comprender las necesidades y sentimientos de su pareja? Nada 15% Mucho 45% Poco 20% Bastante 20% Gráfico 4 Comprensión de necesidades y sentimientos. Categoría y porcentaje. Elaboración propia La comunicación clara en pareja, requiere: - Reservar tiempo para hablar sin interrupciones de personas o de medios tecnológicos que interrumpen y distraen. - Pensar y determinar lo que se quiere decir. - Procurar la escucha atenta y precisa del mensaje, con el tono de voz y postura acogedora. - Empatizar con el otro, tratando de comprender sus intenciones, sentimientos, necesidades y deseos. - Expresar lo que está sucediendo y cómo les puede afectar. - Dialogar sobre lo que se quiere, necesita, interesa y se siente. El uso de ―mensajes yo‖ quiero, necesito, siento, deseo… lo facilitan. - Aceptar la responsabilidad de los propios mensajes y sentimientos expresados. - Compartir los sentimientos de la pareja, la importancia, el aprecio, respeto, admiración y consideración que se le otorga. - Aprender a relativizar asuntos del entorno de la pareja, restar importancia y aceptar en ocasiones el desacuerdo razonado. 171 6.2 Comunicación no verbal. Cuando la pareja se comunica, se pueden decir muchas cosas sin hablar. La postura del cuerpo, la entonación del mensaje, la lectura de los ojos, los gestos, las expresiones transmitidas, dicen mucho de los sentimientos hacia la otra persona. Según Wiemann (2011), el lenguaje corporal ha de reflejar la comunicación no verbal a través de los sentimientos de intimidad, humor y confianza que se establece en la pareja (Polaino-Lorente, & Cano, 1999). Baró (2012) afirma que entre la pareja se pueden interpretar mejor los mensajes y leer las señales a través de la comunicación no verbal establecida y practicada. 6.3 Escuha y comunicación. Escuchar es una parte muy importante de la comunicación efectiva. Un buen oyente puede alentar a su pareja a hablar abierta y honestamente. Las recomendaciones para una escucha buena y activa tienen que ver con: - Mantener un contacto visual cómodo y mirar hacia la otra persona, según la referencia cultural. - Inclinarse hacia la otra persona y hacer gestos para mostrar interés y preocupación. - Tener una postura abierta, no defensiva, bastante relajada con los brazos y las piernas no cruzados. - Sentarse al mismo nivel para evitar mirar hacia arriba o hacia abajo en la otra persona. - Evitar los gestos que distraen: jugar con un bolígrafo o con las gafas, mirar papeles, revisar el teléfono o el correo electrónico, golpear los pies o los dedos. - Tener en cuenta las barreras físicas, el ruido o las interrupciones que dificultan la buena comunicación. Silenciar teléfonos u otros dispositivos de comunicación para asegurarse de que realmente está escuchando. - Dejar que la otra persona hable sin interrupción. - Mostrar atención e interés indiscutible. - Usar afirmaciones asertivas como "siento ..." sobre ... ',' lo que necesito es ... '. - Ser consciente del tono personal, gestos, posición, etc. 172 - Tomar un descanso si la fatiga o el enfadado surge por algo. Tal vez sea mejor calmarse, dialogar y darse más tiempo, antes de abordar el problema que reúne a la pareja. - Pedir comentarios y valoraciones sobre la capacidad de escucha expresada. 6.4 Mejorando la comunicación en una relación. Se puede aprender una comunicación abierta y clara. A algunas personas les resulta difícil hablar y pueden necesitar tiempo y estímulo para expresar sus puntos de vista. Estas personas pueden ser buenos oyentes, o pueden ser personas cuyas acciones hablan más que sus palabras. Mejorar la comunicación de pareja: Al construir amistad, compartir experiencias, intereses y preocupaciones de pareja y demostrar afecto y aprecio se mejora la comunicación y viceversa. Al compartir intimidad, que evidentemente, no es solo un vínculo afectivo y sexual. La intimidad se crea al vivir momentos de cercanía y apego con la pareja, donde se comparten tiempos y experiencias en proyectos comunes. Significa ser capaz de consolar y ser consolado, expresar cariño y recibirlo, ser abierto, honesto y transparente. Al ir al mismo ritmo que la otra persona de la pareja. Es importante mostrar acuerdo en los temas clave de la relación, como la forma en que se distribuyen la economía, las funciones domésticas, las actividades prioritarias, los estilos de educación. Para mejorar la forma de comunicación en pareja, es conveniente hacerse preguntas como: - ¿Qué cosas causan conflicto en la pareja? ¿Existe escucha activa? - ¿Qué cosas proporcionan lazos de felicidad y buenos sentimientos? - ¿Qué cosas causan desilusión y dolor? - ¿Qué cosas no hablamos y qué nos impide tratarlas? - ¿Cómo gustaría a la pareja que fuera su comunicación? Hay que realizar estas preguntas en pareja y compartir las respuestas. Es conveniente considerar e intentar, formas de comunicación de manera diferente a la realizada, sobre todo, si esta no ha sido satisfactoria y comprobar si los resultados mejoran la comunicación. Ser consciente de la comunicación, permite tener más control sobre lo que puede suceder a la 173 pareja. Si bien puede no ser fácil al principio, la apertura de nuevas áreas de comunicación puede conducir a una relación más satisfactoria. La mayoría de nosotros encuentra algunas experiencias o temas difíciles de hablar. Puede ser algo que es doloroso o nos hace sentir incómodos. Por ejemplo, a algunas personas les resulta difícil expresar sus emociones. A menudo las cosas de las que no se puede hablar son las que más duelen. Hablar con un experto, siempre puede ayudar y resultar útil a la pareja. 6.5 Gestionar el conflicto comunicativo o de relación. Ahora nos preguntamos cómo gestionar todas estas cuestiones. Muchas veces es posible hacerlo solo, en ocasiones se necesita la ayuda de expertos en el tema. Algunas pistas: - Evitar el uso del método del silencio. - No saltar a conclusiones. Descubrir pacientemente y con tiempo todos los hechos en lugar de adivinar los motivos. - Pedir información, y no prejuzgar a la pareja. Discutir con control qué sucedió. - Aprender a entenderse el uno al otro, no a vencer el uno al otro. - Hablar usando el futuro y el tiempo presente, no el tiempo pasado. - Concentrarse en el problema principal y no distraerse con problemas menores. Hay que aprender a relativizar. - Habla acerca de los problemas que afectan los sentimientos tuyos o de tu pareja, luego continúa con los problemas sobre las diferencias de opinión. CONCLUSIONES La familia es el primer espacio que nos acoge y donde aprendemos a comunicarnos. La forma de hacerlo determinará cómo nos comunicaremos con los demás. Desde el punto de vista antropológico, la persona es un ser en familia, es en el encuentro como se consolida su personalidad y relaciones que le son propias, filiación, consanguinidad y alianza conyugal, caracterizándose por una reciprocidad que es inseparable entre las personas que se vinculan. De un modo semejante ocurre con el lenguaje. El lenguaje es un aspecto de la cultura que define a una persona, así como las costumbres y las formas de vida y las creencias que hacen que una persona sea lo que es. 174 La buena comunicación es una parte importante de todas las relaciones y es una parte esencial de cualquier asociación saludable. Todas las relaciones cuentan con altibajos, pero un estilo de comunicación saludable facilita el manejo del conflicto y construye una sociedad más dinámica, cohesionada y saludable. Con frecuencia escuchamos lo importante que es la comunicación, pero no lo que realmente es y cómo podemos utilizar una buena comunicación en nuestras relaciones, en concreto en la relación de pareja. En el cuestionario, la muestra de parejas indican mayoritariamente que se escuchan y no se interrumpen, lo que les lleva al entendimiento y la comprensión de sus mensajes basados en las necesidades y sentimientos, no exentos de problemas y conflictos muchos de ellos relacionados con la forma de comunicarse. Valoración la importancia de pensar y hacer conscientes sus mensajes, y muestran interés por aprender a gestionar la comunicación de pareja para mejorarla. Es fundamental reflexionar sobre el tipo y estilo de comunicación de la pareja, determinar cómo es su comunicación, hacerse preguntas al respecto, formarse y entrenarse en las habilidades comunicativas que la favorecen y mejorar la relación de pareja. Resulta prioritario conocer las características que ha de reunir una buena comunicación de pareja, basadas en la claridad, la escucha activa, frecuente y consciente, que permita gestionar adecuadamente las dificultades para mejorar la comunicación y la propia relación. Recibir esta formación, detenerse para pensar y mejorar la relación y comunicación de las parejas, beneficia a las propias personas y a su entorno familiar y de amigos. El Derecho Educativo garantiza esta formación con todas las herramientas y recursos puestos a su disposición, pues son la base del encuentro, la paz y la convivencia entre las personas, a partir de una comunicación sana y saludable. REFERENCIAS BARÓ, T. (2012). La gran guía del lenguaje no verbal. Cómo aplicarlo en nuestras relaciones para lograr el éxito y la felicidad. BETTER HEALTH CHANNEL (2018) What is the comunication? Disponible en <https://www.betterhealth.vic.gov.au/health/healthyliving/relationships-and-communication> CAPAFÓNS, J. 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