Resenha
Experiências do pensamento
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Artefilosofia, O uro Preto, n.7, p. 209-214, out.2009
diante da face das coisas
DUR ÃO, F. R io-Durham (NC)-Berlim: um
diário de idéias. Campinas: Publicações IEL/
UNICAMP (Coleção Work in progress), 2009.
Fábio Durão apresenta um empreendimento incomum em nossos
dias: um “diário de idéias”, composto de 85 fragmentos. Projeto
ousado já na forma, que remete a N ietzsche e Adorno, filósofos
que fizeram da forma de exposição em aforismos um elemento
central de suas obras. O usado, além disso, na amplitude e dificuldade dos temas tratados, que vão da dialética aos Estudos Culturais, da diferença entre as formas brasileira e norte-americana de
sociabilidade ao capitalismo, da hermenêutica literária ao silêncio
na música, da questão do lugar histórico das idéias à utopia do
conhecimento. R econhece-se, tanto na forma, como nos temas, o
diálogo com Adorno, o que o torna ainda mais ousado: pretenderia o autor reescrever as Minima Moralia em chave contemporânea
e brasileira?
N o que se segue, reúno algumas indicações a respeito do teor
das experiências de pensamento que Durão propõe. Trata-se de um
breve comentário de quatro núcleos temáticos do livro de Durão,
os quais, a meu ver, representam melhor o teor do seu trabalho
como um todo. São eles: a reificação na prática acadêmica contemporânea; as dificuldades na lida hermenêutica com a alteridade da
arte; as relações humanas como esfera de resistência à dominação
capitalista; a utopia de uma teoria alegre.
A reificação da academia
Durão fala do contexto americano, alemão e brasileiro, mas é neste
primeiro que ele mais se detém, tomando a sério o anúncio de Max
Weber: “permitam-me que os conduza aos Estados Unidos da América, pois que lá se pode observar certo número de realidades em sua
feição original e mais contundente” 1. O núcleo das suas anotações a
respeito, retiradas de sua experiência pessoal naquele país, refere-se,
em primeiro lugar, ao produtivismo e à competitividade, de feições
abertamente capitalistas, que se observam em tudo o que é relacionado à universidade. Por outro lado, e intimamente relacionado a este
primeiro aspecto, ele nota a contradição entre uma busca obstinada
pela heterogeneidade, multiplicidade e pelo novo, por parte da crítica
literária, da “Teoria” e dos Estudos Culturais, e o encerramento desses discursos em uma concepção anistórica e abstrata do “outro”, que
termina por perdê-lo.
1
Weber, Max. A ciência como
vocação. In: Ciência e política:
duas vocações. Trad. de Leonidas
Hegenberg e Octany Silveira
da Mota. São Paulo: Cultrix,
1973, p. 43.
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As várias faces do primeiro aspecto, Durão as encontra na prática
americana das citações2, na designação de “star” aplicada aos professores
que detém um “grande nome” capaz de atrair muitas matrículas3, na
especialização de cada departamento de universidade em um determinado tipo de “mercadorias culturais”4, na polivalência de intelectuais que
acompanham as demandas cambiantes de um trabalho flexibilizado5, na
transformação da prática intelectual em uma “máquina hermenêutica”,
a recobrir de sentido (e perder) o movimento contraditório da realidade
social capitalista6.
Quanto ao segundo aspecto apontado, a compulsão abstrata pelo
“outro”, Durão a entende a partir de sua posição histórica e social, e da
divisão social do trabalho. Cito:
Muito se fala nos Estados Unidos do outro. Em inúmeras publicações, congressos, cursos etc encontra-se esse desejo pela
diferença, por aquilo que não se repete, que anuncia o novo.
A busca pelo diferente pode assumir as mais diversas formas:
o entusiasmo pelos novos media, o deslumbre pelas possibilidades de sexualidades alternativas, a fixação pelo indefinível
do corpo, a promessa de riqueza na mistura de culturas de
imigrantes num mundo globalizado, a disseminação infinita
do sentido no infinito da linguagem... Todas essas versões de
alteridade têm seu contrário na realidade repetitiva da rotina
do trabalho, na homogeneização dos hábitos por todo o globo, na Mcdonaldização do mundo.7
2
Durão, Fábio. R io-Durham
(NC)-Berlim: um diário de
idéias. Campinas: Publicações
IEL/ UNICAMP (Coleção
Work in progress), 2009, p. 16.
3
Idem, p. 32.
4
Idem, p; 34.
5
Idem, p. 46s.
6
Idem, p. 58s.
7
Durão, op. cit., p. 58.
8
Idem, p. 70.
Essa denúncia seria unilateral se não viesse acompanhada de um
reconhecimento do que há de crítico nessa busca do “outro”. A “nebulosa da Teoria” porta consigo um teor de verdade: a indicação de que a
aspiração ao novo não pode ser realizada nos quadros de um todo social
que reprime a irrupção do heterogêneo sob a máscara da hiper-produção
de sentido e do consumo de bens culturais. Escreve Durão: “entregar-se
completamente à teoria da diferença, de fato, leva à auto-satisfação da
classe média, mas ignorá-la por completo, reprimi-la, só faz com que
ela volte, como uma vingança, para assombrar o discurso revolucionário
dono da verdade”8.
Durão sugere que a recuperação do momento de verdade da hermenêutica americana do “outro” passa por uma operação reflexiva, pelo
dever de pensar as formas de produção de sentido sob o capitalismo contemporâneo, ao mesmo tempo em que se põe a pensar os problemas de
uma leitura respeitosa e, ao mesmo tempo, desafiante, viva, das obras de
arte. Torna-se impositivo resistir ao fluxo homogeneizador dos discursos
da diferença, e abrir um “tempo lógico” para a teoria em sentido forte, isto
é, para a contemplação da conexão inteligível imanente que se apreende
das próprias coisas.Talvez a problemática da hermenêutica da obra de arte
sob o capitalismo seja o locus privilegiado para pensar estas questões.
A (difícil) alteridade da arte
A incômoda experiência de fazer parte da massa de turistas diante da
Mona Lisa, no Louvre, é senha para Durão pensar a questão da posição
do receptor diante da obra de arte, do que esta tem de único e irredutível. Trata-se, naquele caso, de uma experiência em que está ausente o
silêncio, em que não há tempo para que se desdobre um outro tipo de
experiência, negativa (face ao excesso de sentido proposto): a de abrir-se
à obra para que ela “perguntasse algo àquele que [a] via”9. A renúncia à
intenção subjetiva, assim, torna-se mediação incontornável para o contato com a alteridade. A leitura do mundo, das coisas, exige uma disciplina
do sujeito. Não sua dissolução completa, em prol de um “objetivismo”
ingênuo, mas participação no movimento constitutivo da obra. Ela exige,
na verdade um trabalho do sujeito, no sentido de reconstituir as mediações históricas impressas na estrutura e no tecido da obra, e, além disso,
de uma atenção ao que escapa a esse movimento, à sua não-identidade
material irredutível. Durão torna clara a sua posição a esse respeito, ao
comentar a prática acadêmica do close reading:
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Para a lírica, busca-se ambigüidades e padrões imagísticos
recorrentes, assim como recursos sonoros organicamente ligados ao sentido; para a prosa, investiga-se a profundeza e a
verossimilhança psicológica dos personagens, a estruturação
e o desenvolvimento do enredo. Subjacente a essa forma de
ensino da literatura reside uma bela idéia de imediatidade e
comunicabilidade da experiência humana (daí a identificação
com personagens desempenhar um papel tão importante)
seu aspecto negativo, no entanto, apresenta-se no apagamento da diferença, da estranheza que artefatos do passado geram
quando parecem se fechar para nossas perguntas a eles10.
Como romper a reificação dos instrumentos hermenêuticos, dos
métodos de análise estética? Como restituir ao objeto o que é do objeto, a sua alteridade mais secreta? Durão amplia o foco dessas questões a
partir da consideração do oposto da obra de arte, do “lixo” da indústria
cultural. Este, surpreendentemente, adquire um estatuto revelador para o
crítico cultural interessado na não-identidade da arte. Por dois motivos.
Em primeiro lugar, segundo Durão, é possível mostrar que o “puro ruim
não existe”, que mesmo o mais reificado produto da indústria cultual
contém, latente, um momento de utopia, anuncia uma promessa de satisfação e liberdade11 (ainda que não as sustente de modo radical).Além disso, mais fundamentalmente, trata-se de ter consciência de que, se o “lixo”
da indústria cultural impõe uma cunha hermenêutica a seus receptores,
impedindo-os de desenvolver uma leitura diferenciada do mundo, em
franca contraposição, trata-se, para a crítica, de apontar estes entraves, para
restituir o potencial obstruído de leitura do mundo12.
Enfim, é possível pensar a prática crítica e a leitura forte da obra de
arte como um tipo de amizade, de uma relação em que atividade e passividade se complementam, para articular um campo de forças em que
as tensões possam se exprimir, ao mesmo tempo em que a dominação e
a violência, desse modo, possam ser substituídas pela coexistência vivificadora e autônoma.Talvez seja por isso que Durão enxergue nas relações
interpessoais um potencial utópico não-desprezível.
9
Durão, op. cit., p. 27.
10
Idem, p. 45.
11
Durão, op. cit, p. 65.
12
Idem, p. 56.
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13
Idem, p. 39s.
14
Durão, op. cit., p. 31s.
15
Idem, p. 69.
16
Idem, p. 34.
A fragilidade e a resistência das relações humanas
Um dos mais interessantes fragmentos de Durão é o de número 41, sobre o universo social da praia de Copacabana. Enquanto a opção mais
fácil para o intelectual crítico brasileiro seria a de apontar para o engodo da intimidade entre os socialmente desiguais, na esteira da crítica
(justificada, diga-se) de Sérgio Buarque de Holanda à “cordialidade”
brasileira, ele toma um outro rumo. Sem negar a injustiça impressa na
realidade, ele chama a atenção para o teor de verdade da sociabilidade
afetiva e próxima do carioca. O “esforço de se ligar a um outro” e o
“ser amigável como ponte” portam algo de verdadeiro, na medida em
que manifestam, de algum modo, um confronto com a realidade social
que faz dos indivíduos“mônadas sociais irreconciliáveis”. O criminoso,
que também circula por lá, lembra Durão, é aquele que nega essa proximidade, que expõe sua insuficiência13.
Esse limite da proximidade carioca é posto em questão, novamente, por outra via, a do comentário da relação amorosa. Se o vocábulo “relação” chama para si a atenção para o aspecto desregulamentado e espontâneo do amor, é preciso apontar, lembra Durão, para aquilo
que a “relação” exclui: a abertura para o mundo além das subjetividades
envolvidas14.
O conteúdo utópico das relações interpessoais tem seu fundamento na simples conversa, relação em que os interlocutores não se
engajam primariamente em um objetivo instrumental, a qual Durão
confere dignidade, ao comentar o texto de Jakobson, “Lingüística e
Poética”. Ele ressalta o elemento de contato da linguagem, a “função
fática”, e afirma que a conversa “define um tipo de troca onde o tópico
ou o tema é flutuante, onde aquilo que me liga ao meu interlocutor é,
simples e unicamente, o prazer de tê-lo à minha frente”15. A dignidade
do individual, do ôntico, em sua finitude e alteridade, é estabelecida,
assim, na faculdade da linguagem, capaz de estabelecer e manter pontes
com o outro, concreto e único. Não se deve esquecer, além disso, o
elemento de prazer envolvido no exercício dessa faculdade.
Esse elemento de prazer tem a ver com a experiência do reconhecimento da semelhança do “outro” – indivíduo, obra de arte, animal,
coisa – com o sujeito. Essa dimensão mimética da experiência, desse
modo, se faz notar como elemento fundamental tanto da ética quanto
da estética. Durão, nesse sentido, em ressonância com Lévinas, chama a
atenção para o elemento utópico da experiência da face, do rosto. Cito:
Nossa capacidade de identificar caras, um ímpeto não-intencional e não-consciente, é talvez a prova maior da possibilidade concreta da utopia. O rosto faz humano (...) Desde
Auschwitz, seu inimigo maior é o número. A felicidade reside no contrário, no aprendizado da leitura da face. O que
é o amor senão a multiplicação dos rostos do ser amado?
Quem ama está sempre vendo novas faces no outro, faces
que no fundo quebram as amarras do indivíduo: de quem
contempla, que se perde no rosto amado, e de quem é contemplado, cada vez com uma outra cara16.
Essa “possibilidade concreta da utopia” é o que cabe desdobrar
como conceito a uma teoria atenta tanto ao particular individual e
material quanto ao universal, à dinâmica social que lhe dá a lei e o
insere numa ordem.
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A experiência do pensamento como alegria utópica
A referência a uma “teoria da alegria” 17, que me autorizo a interpretar como uma teoria alegre, faz eco aos dois autores que mencionei
no início, Nietzsche e Adorno. Se, para o primeiro, a noção de uma
“gaia ciência” 18 recebia o sentido de uma crítica da construção de
mundos inteligíveis e da separação filosófica tradicional entre corpo
e espírito (que desvalorizava o primeiro para melhor assegurar a dominação do último), em Adorno, a teoria, sobretudo a teoria moral,
é tida como uma “triste ciência” 19, na medida em que “não há vida
correta na falsa” 20, e que tanto pensamento quanto ação se vêm enredados na perpetuação da dominação social da natureza externa e
interna. No entanto, para o autor da dialética negativa, resta ao pensamento a tarefa de determinar as condições de efetivação de uma
“humanidade como utopia” 21.
Em Adorno, a “vida correta”, a arte autêntica e o pensamento
forte se medem pela sua negatividade com relação ao estado de coisas
existente, de super-exploração do trabalho e degradação da natureza,
no capitalismo tardio.
Durão recolhe a lição de Adorno, e sua escolha pelo fragmento
é sinal disso: a “teoria da alegria” que persegue deve surgir do contato
com os objetos, com a configuração de cultura e da sociabilidade no
atual estádio histórico. O fragmento permite certa “lógica de sedimentação”, pois “os fragmentos devem dar boas vindas à insistência daquilo
que, apesar de si próprios, se faz repetir”22. O fragmento, recusando
a lógica do sistema dedutivo, de premissa e conclusão, dá lugar à experiência do confronto do pensamento com o pensado, permitindo
desenhar a figura de uma “utopia do saber”, afim à noção adorniana de
“constelação”, que Durão descreve da seguinte maneira:
Um bom conceito se deixa isolar apenas relutantemente, sob a pena de se oferecer como vítima. Aquilo que
quer ter de único, de singular, aconteceria da sedimentação de seus contextos de ocorrência, que necessariamente deixam restos, parte de seu sentido para a qual
permanecemos na maioria das vezes cegos23.
Esse elemento fugidio do conceito, Durão o aborda por meio
do que se poderia chamar de primazia da idéia em relação ao sujeito,
à qual alude diversas vezes, ao dizer que “as idéias nos pensam” 24, que
“as idéias nos possuem25”, que, ao “caçador de idéias” intelectual,
vale lembrar que “uma idéia não gostaria de ser caçada; ao invés,
disso, preferia ser paparicada, cortejada, até mesmo às vezes esquecida
para ser depois revisitada” 26. Mais adiante, ele aponta para a fragilidade do pensamento, ao se dar conta de que “é necessário acolhermos
os pensamentos, pegá-los no colo e sermos doces com eles, ao invés
17
Durão, op. cit, p. 76.
18
Nietzsche, Friedrich. A
Gaia Ciência. Trad. de Paulo
César de Souza. São Paulo:
Companhia das Letras, 2001.
Cf. especialmente o aforismo
1, p. 52s, sobre a valorização
do ôntico, e o aforismo 324,
p. 215, que fala da vida como
experiência de alegria e
conhecimento.
19
Adorno, Theodor W. Minima
Moralia: reflexões a partir da
vida danificada. Trad. de Luiz
Bicca e revisão de Guido de
Almeida. São Paulo: Ática, 1992,
p. 7.
20
Idem, p. 33.
21
Idem, p.67.
22
Durão, op. cit., p. 33.
23
Idem, p. 42.
24
Idem, p. 44, 74.
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de tentarmos ser mais fortes que eles” 27. Todas essas formulações sugerem a noção de uma necessidade de uma contínua auto-reflexão
do pensamento a respeito de seus próprios pressupostos – mais uma
afinidade com Nietzsche e Adorno, que denunciaram o caráter arbitrário e violento do sistema, mais afeito ao aumento da dominação
sobre as coisas do que a uma relação verdadeira com sua não-identidade.
Esse acolhimento da diferença do pensado em relação ao pensamento, Durão várias vezes o relaciona à idéia da necessidade de um
corte no fluxo discursivo geral, num momento de silêncio da teoria.
Uma fórmula resume essa concepção:“em silêncio, dar tempo para as
coisas falarem” 28. Não se trata, porém, da busca do místico, que motivou um Wittgenstein, por exemplo. Trata-se de um difícil trabalho
do sujeito, de encontrar e valorizar na experiência os “brancos” do
discurso e da sobrecarga de sentido. Momentos tais como os sonhos
diurnos, as conversas e os devaneios29 – cujo potencial utópico foi
valorizado por Ernst Bloch. Nesses blocos de experiência em que
“para além de qualquer intenção individual ou consciência subjetiva”
se expressa o anseio pelo inteiramente outro, o sujeito deve tentar encontrar a pulsão que ancore o pensamento, para além de todo sentido
socialmente instaurado de felicidade, justiça e liberdade.
Espero ter podido indicar, ao cabo, que há uma unidade que
atravessa todos esses núcleos temáticos, e que tem a ver com algo extremamente difícil que o autor logra realizar, a meu ver: a articulação
de uma tipologia contemporânea das dificuldades de se aceder a uma
relação dialética (vale dizer, reflexiva e, ao mesmo tempo, interna,
colada aos fenômenos) com o universo hiper-regulamentado da vida
contemporânea, nos seus aspectos culturais, cognitivos e sociais. Ao
fazer isso, penso que ele contribui para desfazer o equívoco, por um
lado, de ver na teoria crítica da sociedade um mero exercício de pessimismo cultural, e, por outro, o engano daquelas “coleiras mentais”
que, mais afeitas à administração da produção acadêmica do que à
coisa mesma, ao exercício do pensamento, insistem em diferenciar
entre autores e temas “sérios” daqueles pretensamente “não-filosóficos”. A estes, e a todos nós, o livro de Fábio Durão faz pensar e dá
alento.
Douglas Garcia Alves Júnior
Professor do Departamento de Filosofia da UFOP
25
Idem, p. 76.
26
Idem, p. 47.
27
Idem, p. 54.
28
Idem, p. 65
29
Idem, p. 62.