XI Seminário de Integração dos Técnico-Administrativos em Educação da UFRJ
27 de novembro a 01 de dezembro de 2023
Edição Híbrida
Organização do
Seminário
Coordenação Geral
Neuza Luzia Pinto
Rafael Pereira
Rejane Barros
Joana de Angelis
Comissão Organizadora
Adilson Couto
Deise Cerqueira
Fernando Pimentel
Gustavo Cravo
Larissa Baruque
Nádia Pereira
Pedro Campos
Comissão Técnica
Adriele Celina Silva de Medeiros Ribeiro
Fernanda Capri
Leonardo Britto Pereira
Mário José Arruda de Oliveira
Design Gráfico
Gabriel Souza Sperandio
Apoio
PR5
CCMN
SGCOM
ADUFRJ
SINTUFRJ
CAURJ
2
Apresentação
Prezados (as, es) Participantes,
O Seminário de Integração dos Técnicos Administrativos em Educação da UFRJ chega
em sua 11ª edição. Será nossa 2ª edição híbrida e será a 1ª vez que nos organizamos através de
Grupos de Trabalho (GTs). Essa mudança permanecerá com a intenção de criar uma tradição em
determinados debates e também em caminhar cada vez na direção da Pró-Reitoria de Pessoal da
UFRJ realizar o seminário com a categoria e não para os técnicos. Agradecemos de imediato a
nossos Coordenadores de GTs, que nos acompanharam ao longo do ano, e desejamos um
excelente debate.
Nesses próximos dias, vocês terão a oportunidade de assistir a 137 trabalhos de
participantes de diferentes universidades. Entre os externos à UFRJ estão servidores das
instituições UNEB, IFPR, INES, UEPA, IFSP, CEFET-RJ, UNIFESP, IFCE, UFC, UFF,
UNIRIO, USP, UFSM, UFJF, UFCG, UFRGS, UFPE, UFPR, UFMS, CP2, UNB, UFPA,
EBSERH.
Nossa Mesa de Abertura terá como tema “O papel dos técnicos administrativos na
pesquisa e na produção acadêmica da UFRJ”. A escolha é motivada pela urgência em debater
com mais efetividade o tema bem como produzir dados que expressem essa produção. O bom
nível de debates dentro do Grupo de Trabalho (GT) TAEs na Pós, organizado pelo SINTUFRJ a
partir de demandas da categoria, foi um grande motivador para a escolha da mesa. Um segundo
motivador é o projeto de lei (PL) circulando no Congresso Nacional possibilitando que técnicos
administrativos ganhem bolsas para conduzir projetos de pesquisa e extensão nas IFES. A
Comissão Organizadora desse seminário, em nome da Pró-Reitoria de Pessoal da UFRJ, sabe que
há técnicos com produção acadêmica de qualidade. E desejamos que estes sejam reconhecidos e
valorizados.
Além de debates e exposição de trabalhos, ocorrerão esse ano dois painéis. O primeiro
com o debate “Relações de Trabalho na UFRJ” e composto por trabalhadoras da Seção de
Acompanhamento das Relações de Trabalho (SART). E o segundo apresentando as pesquisas em
andamento das e dos estudantes do Curso de Especialização em Administração da Universitária
Federal.
Que tenhamos todos um excelente seminário!
Comissão Organizadora SINTAE 2023
3
SUMÁRIO
Programação .....................................................................................................................
Trabalhos ..........................................................................................................................
GT 1 - Artes e Cultura.......................................................................................................
GT 2 - Arquivos e Gestão de Documentos .......................................................................
GT 3 - Assistência Estudantil ...........................................................................................
GT 4 - Atividades Físicas e Esportivas .............................................................................
GT 6 - Bibliotecas e Informação .......................................................................................
GT 7 - Carreiras Públicas + GT 18- Os Técnicos em Assuntos Educacionais nas
universidades brasileiras: da ordem normativa ao campo de possibilidades.....................
GT 8 - Comunicação Social e Institucional.......................................................................
GT 9 - Educação e Ciências Sociais .................................................................................
GT 10 - Gerenciamento e Acompanhamento Acadêmico + GT 13 - Integração
Acadêmica ........................................................................................................................
GT 11- Gestão de Pessoas ................................................................................................
GT 12 - Governança: boas práticas de governança na gestão universitária + GT 17 Orçamento e Finanças .......................................................................................................
GT 14 - Meio Ambiente e Sustentabilidade .....................................................................
GT 15 – Interdisciplinar ....................................................................................................
GT 16- Museus, Coleções e Patrimônios + GT 20 - Patrimônio Cultural e Artístico
Universitário .....................................................................................................................
GT 21 - Políticas Afirmativas e Inclusão + GT 19 - Panorama Atual e Perspectivas do
Trabalho dos Tradutores, Intérpretes e Guias-Intérpretes de Libras - Língua Portuguesa
nas Instituições Federais de Ensino ..................................................................................
GT 22 - Saúde do Trabalhador e Qualidade de Vida ........................................................
GT 23 - Tecnologia da Informação ...................................................................................
05
30
30
38
44
51
55
60
65
69
75
79
86
91
95
105
118
125
131
4
PROGRAMAÇÃO
27/11
28/11
29/11
30/11
01/12
9h-12h
Mesa de
Abertura
GTs
presenciais
GTs
presenciais
GTs
presenciais
Carta do
SINTAE
12h - 13h
Dança
Cigana
Almoço
Almoço
Almoço
Almoço
13h - 14h
Almoço
GTs virtuais
GTs virtuais
GTs virtuais
—-----------
14h - 16h
Painel 1 /
Painel 2
5
DIA 27 DE NOVEMBRO - MANHÃ
Presencial – Salão Nobre do CCMN
Disponível também através de:
https://www.youtube.com/watch?v=Tg4eGfTLwv4
9:00h Cerimônia de Abertura
Roberto Medronho – Reitor UFRJ
Neuza Luzia Pinto - Pró-Reitora de Pessoal (PR4/UFRJ)
Rejane Barros – Coordenação de Dimensionamento e Desenvolvimento
Marta Batista - SINTUFRJ
Gustavo Cravo - Representante da Comissão Organizadora XI SINTAE
Rafael Pereira (PR4/UFRJ) – Moderador
9:30h Mesa: O papel dos técnicos administrativos na pesquisa e na produção acadêmica da
UFRJ
Flávio Chedid (NIDES/UFRJ)
João Sérgio dos Santos Assis (Representante dos Técnicos no CEPG/UFRJ)
Marta Batista (SINTUFRJ)
Fernando Pimentel (PR3/UFRJ) Moderador
12h Atividade Cultural: Dança Cigana
6
DIA 27 DE NOVEMBRO - TARDE
Atividade 1
Presencial – Salão Nobre do CCMN Disponível também através de
:https://www.youtube.com/watch?v=Ov1yZKwYtY014:00h
Mesa – Relações de Trabalho na UFRJ
Natalia da Silva Limongi - UFRJThais Carneiro Mouta - UFRJ
Atividade 2
Presencial - Sala 02
14:00h Painel - Exposição das pesquisas em andamento do Curso de Especialização em
Administração Pública Federal (PR4/FACC - UFRJ)
Estudantes do curso
7
DIA 28 DE NOVEMBRO - MANHÃ
GT 9 - Educação e Ciências Sociais
Sessão 1 - Salão Nobre CCMN
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
9h - 12h
Jacilene Fiuza de
Lima
DCH-I na formação de futuros
servidores administrativos: Curso de
extensão preparatório para concurso
público de técnicos administrativos
UNEB
Claudia Iglesias
Ribeiro
A Extensão no Complexo de Formação
de Professores: Articulando
universidade e a escola básica.
UFRJ
Fernanda Pereira
Dysarz
Construindo memórias entre a
Universidade e a Escola
UFRJ
Ronald Vizzoni
Garcia
Iniciação à Gestão Municipal de
UFRJ
Políticas Públicas em DireitosHumanos
(DH nos Municípios) – cursode
extensão da UFRJ
GT 23 - Tecnologia da Informação
Sessão ÚNICA - Sala 2
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
9h - 12h
Juliana Carpes
Imperial
Sistema do Programa de Iniciação
Artística e Cultural da UFRJ (PIBIAC)
UFRJ
Milena Pereira dos
Santos Silva
Destreza Digital e servidores da
Educação Superior: A importância de
um perfil autodidata.
UNEB
8
Vanderson de
Almeida Pereira
Silva
Ferramentas tecnológicas no serviço
público: Os Impactos do SEI para o
departamento de educação Uneb/Campus I
UNEB
Artur Pedro do
Carmo Moês
Mapeamento 360 - Uma alternativa
para Treinamento de Rotas de fuga no
Prédio do CCS
UFRJ
Kelly Cristina
Okuma
Estudo do processo de implementação
do BIM na UFRJ
UFRJ
Jéssica Barreto
Ferrão
Sistema Web para aquisição de insumos UFRJ
alimentícios: uma experiência
tecnológica em gestão em uma
instituição de ensino superior
GT 22 - Saúde do Trabalhador e Qualidade de Vida
Sessão 1 - Sala 3
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
Edna de LimaEstrela Proposta para implementação do plano
Costa
de educação em saúde para
colaboradores do setor de manutenção
e higienização da Universidade
Estadual da Bahia/Campus I
UNEB
Vivian Heringer
Pizzinga
Perícias em Saúde no Siass e o
Distanciamento das Práticas de Saúde
do Trabalhador
CEFET - RJ
Girlane Barbosa
Fontes
Promoção da saúde sob umaperspectiva UNEB
Institucional
Carolina da Fonseca A escuta psicológica qualificada na
Martins
universidade: uma ferramenta de
promoção e prevenção da saúde mental
dos (as) trabalhadores (as)
UNIRIO
GT 16 - Museus, Coleções e Patrimônios +GT 20 - Patrimônio Cultural e
Artístico Universitário
Sessão 1 - Auditório PANGEA
9
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
9h - 12h
Renata daSilva
Carvalhaes
O Museu Dom João VI - reabertura
oficial
UFRJ
Leonardo Rodrigues Recuperação Pós-incêndio do Núcleode UFRJ
Mesquita Santos
Pesquisa e Documentação daFaculdade
de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ
Ludmila Ribeiro de Como somos por dentro do corpo?
Carvalho
Atividades educativas sensoriais no
Museu de Anatomia da UFRJ
UFRJ
Vilma Frazão de
Melo
Contribuições para uma visita virtual
acessível no espaço Memorial Carlos
Chagas Filho
UFRJ
Adelmo Braga da
Silva
A Exposição Sertões na Casa da
Ciência da UFRJ: Um exemplo de
cooperação e compromisso da UFRJ
com seu dever social
UFRJ
10
DIA 28 DE NOVEMBRO - TARDE
GT 21 - Políticas Afirmativas e Inclusão +
GT 19 - Tradutores, Intérpretes e Guia Intérpretes de LibrasSessão 1
https://www.youtube.com/watch?v=_SP9U-Dyzp8
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
13h - 16h
Vanessa José Riva
do Nascimento
Mandriola
Tradutores Intérpretes de Libras: Uma INES
carreira em construção atual conjuntura
dos cargos
Aline Emmer
Ferreira Furman
O impacto do isolamento social durante UFPR
a pandemia de COVID-19 na saúde do
servidor
Luiza Teles
Mascarenhas
Contribuições para uma formação
anticapacitista no ensino superior
UFRJ
Rogerio da Silva
Cruz
As ações afirmativas, como políticas
públicas, não têm fim no ingresso.
Repensemos a continuidade das
políticas para manutenção de talentos,
planejando e agindo por meio de
inserção da população negra nos
círculos de práticas de poder
UFRJ
Ronald Vizzoni
Garcia
Ações Afirmativas: duas experiências
de extensão exitosas
UFRJ
11
GT 1 - Artes e Cultura
Sessão 1
https://www.youtube.com/watch?v=eddPpVd7pEU
Horário
Autor (a)
Título
13h -16h
Rosa Alba Oliveira
Oficina de Cordel - uma ferramenta de UFRJ
educação em direitos humanos e
inclusão do Projeto "Arautos do Mundo
Nilton Mendonça
Viana Júnior
Astronauta Patrusko
Josemeire Medieros Núcleo de arte e cultura o IFCE/
Silveira de Melo
Campus Juazeiro do Norte: Estética,
afetividade e criatividade
Márcia Pereira de
Oliveira
Instituição
CEFET
-Nova
Friburgo
IFCE
Casa de José de Alencar – Um
UFC
equipamento de extensão cada vezmais
aberto ao público
Camila LopesCorrêa Circuito PROART: o acesso à cultura e UFRJ
da Costa
à arte pela UFRJ
GT 3 - Assistência Estudantil
Sessão ÚNICA -
https://www.youtube.com/watch?v=Ko5sSYf-lBY
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
13h - 16h
Ester Nascimento
Utilização de jogos como recurso
metodológico para o ensino de
matemática
IFSP
Renata Suellen
Nogueira Santos
Atenção psicossocial e pedagógica no
contexto da Assistência Estudantil:
possibilidades e desafios
UNEB
12
José Rodolfo Santos Articulação Interinstitucional e
CEFET-RJ
da Silveira
organização dos/as trabalhadores/as
como estratégia para o aprimoramento
de práticas: a experiência de criação do IFRJ
fórum de Assistentes Sociais
Trabalhadores da AssistênciaEstudantil
do Rio de Janeiro -(FASTAERJ)
Carolina d'Afonseca Projeto PertenSer: a experiência de
SouzaCardoso
grupo de escuta e reflexão para
estudantes de graduação sobre as
vivências universitárias
UNEB
Camila Nogueira
Chaves Mesquita
IFRJ
A Política de assistência estudantil nas
Instituições Federais de Ensino do
Estado do Rio de Janeiro
Marília FrançaCosta Relato de Experiência: Importância da
Fiscalização Técnica em Nutrição para
um Contrato de Terceirização da
Alimentação em um Restaurante
Universitário
UNIFESP
Samantha Guedes
Diálogos para o respeito: gênero e
Clemente Rodrigues Diversidade na UFRJ
UFRJ
Jessica SuzanoLuzes PR7/UFRJ: ações esportivo-culturais
para o desenvolvimento integral dos
alunos
UFRJ
GT 7 Carreiras Públicas +
GT 18 - Técnicos em Assuntos Educacionais
Sessão ÚNICA -
https://www.youtube.com/watch?v=7nf2kHku8T4
Horário
Autor (a)
Título
13h - 16h
Daniel
Mendes O surgimento do fenômeno TAES na
Pires Haack
Luta em um contexto marcado pela
invisibilidade institucional dos
servidores TAE no âmbito da educação
federal
Instituição
UFF IFRJ
IFCEUFC
13
Clarissa Moraes de
Sousa Bottari
Plano de Carreira dos TécnicoAdministrativos
em
Educação: Um estudo do perfil de
qualificação dos servidores da Unirio
Wallace Gonçalves
Pereira
O Audiovisual na UniversidadeFederal UFRJ
do Rio de Janeiro: O capítulo do Centro
de Ciências Matemáticas e da Natureza
Michelle Rodrigues
de Moraes
Desafios para a atuação de Técnicos
Administrativos em Educação na
Extensão Universitária
UFRJ
Sandra Cabral
Gestores da Universidade para Todos
UPT\UNEB: Exercício de cidadania
UNEB
Elly AparecidaRozo Implantação da área educativa em
Vaz Perez Ferrari
acervos: aproximações entre a ação
educativa e descrição de carreira
UNIRIO
USP
14
DIA 29 DE NOVEMBRO - MANHÃ
GT 2 - Arquivos e Gestão de Documentos
Sessão Única - Salão Nobre CCMN
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
9h - 12h
Elson Nalon
Gestão de Riscos para a Preservação do UFRJ
Arquivo da Universidade Federal do
Rio de Janeiro
Amanda Barbosa
Vilela
Os arquivos no contexto das ações de
transparência do poder executivo do
município de Niterói, RJ
UFRJ
Ana Carolina Miotti Atas do CONSUNI: trazendo outros
fatos e novas curiosidades
UFRJ
David Medeiros
Sucar
UFJF
A Gestão do SEI e sua relação com o
Sistema de Arquivos- O caso da UFJF
Luiz HenriqueSouza Protocolo para recebimento de
de Giacomo
documentos funcionais de servidores
redistribuídos
UFCG
Michele de Almeida Guia do acervo do educador Rubim
Gomes
Santos Leão de Aquino: juntando as
partes de um arquivo disperso.
UFRJ
Maristela Santiagode Associativismo Comunitário, “Redes de UFRJ
Souza
Vizinhança” E Disputas Políticas na
Favela da Rocinha (1965-2014)
Fábio Barros
Protocolo digital da UFRJ: Uma
perspectiva de inovação institucional
UFRJ
GT 10 - Gerenciamento e Acompanhamento Acadêmico +GT 13
Integração Acadêmica
Sessão Única - Auditório PANGEA
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
9h - 12h
Ronan Gonçalves
Figueiredo
Elaboração de Procedimentos
Operacionais Padrão (POPs) nas
Secretarias de Graduação da UERJ
UERJ
15
Leonardo Rodrigues
Teixeira
Desafios do Gestor de Polo do UPT no
Sertão da Bahia: Desbravando os
Territórios Bacia do Paramirim, Chapada
Diamantina, Irecê e Velho Chico
UNEB
Rita Cassia Oliveira Um Estudo Sobre os Processos de
Souza Santos
Emissão de Diplomas e Certificados na
Universidade do Estado da Bahia: A
utilização do Sistema Acadêmico no
Aperfeiçoamento desses processos
UNEB
Maria Helena
Domingos
Perspectivas e desafios da orientação
acadêmica na SAEG/IB/CCS
UFRJ
Rita de Cássia
Cavaliere
O trabalho da Coordenação Integração
Acadêmica do CT /UFRJ como ação
pedagógica
UFRJ
GT 4 - Atividades Físicas e Esportivas
Sessão Única - Sala 3
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
9h - 12h
Bruno Mattos da
Silva
Esporte e Lazer - Construindo uma
trajetória para a promoção da saúde
UFRJ
Leandr da Silva
Fernandes
Programa Esporte e Lazer como
estratégia de permanência qualitativa
UFRJ
Gustavo Amany
Gonçalves Sotelo
Jogos Estudantis Interminerva
UFRJ
Ernani da Silva
Thomaz
Projeto Esporte para Todos
UFRJ
Adriano
Oliveira
Projeto Popularizando a Avaliação
Física
UFRJ
Título
Instituição
Felix
GT 11 - Gestão de Pessoas
Sessão 1 - Sala 2
Horário
Autor (a)
9h - 12h
Márcia Tosta Xavier Chefia ou Liderança no ambiente
educacional
UFRJ
16
Bianca Spode
Beltrame
Servidores com deficiência na
Universidade Federal de Santa Maria:
relações de trabalho e capacitismo
Gustavo Cravo de
Azevedo
O pacto federativo em debate na gestão UFRJ
de pessoas das IFES: a definição de
oferta de cursos pela ENAP ou pela
própria instituição
Tatiana dos Anjos
Magalhães
Grupos de convocação presencial: a
experiência do serviço social na Próreitoria de Gestão de Pessoas
Ana Lucia Celinode Contribuição para implantação de
Azevedo
teletrabalho em instituições federais:
revisão de escopo
UFRGS
UFF
UFRJ
GT 16 - Museus, Coleções e Patrimônios +
GT 20 - Patrimônio Cultural e Artístico Universitário
Sessão 2 - Auditório CEMA
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
13h - 16h
Aline Rocha de
Souza Ferreira de
Castro
Organização do VII Fórum Permanente
de Museus Universitários por técnicos
administrativos em educação
UFRJ
Tiago Alexandre da
Silva Valle
Patrimônio e os Objetos dos
UFPE
Laboratórios de Física Experimental da
Área Básica II da Universidade Federal
de Pernambuco
Edmilson Pereira
Projeto Patrimônio Cultural: lugares de
saberes e memórias
Alice dos
Sousa
UFRJ
Santos O trabalho pedagógico na relação com a UEPA
divulgação científica no Centro de
Ciências e Planetário do Pará
Andrea Cristina de
Barros Queiroz
A criação do acervo de História Oral
sobre a trajetória dos professores
cassados pela UFRJ durante a ditadura
civil-militar
UFRJ
17
DIA 29 DE NOVEMBRO - TARDE
GT 8 - Comunicação Social e Institucional
Sessão ÚNICA -
https://www.youtube.com/watch?v=cVmXLcUUAGY
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
13h - 16h
Juliana Melo Leite
A Educomunicação e o direito à
informação através do Instagram
UNEB
Patrícia da Veiga
Borges
Radiodifusão universitária no contexto
das políticas de comunicação: desafios
do debate, da escrita e da prática
UFRJ
Pâmella Cordeiro da Encontro de Comunicadores UFRJ:
Silva
eventos institucionais como estratégia
de comunicação dirigida aproximativa
UFRJ
Carla Isa Costa
Organizações públicas nas redes
sociais: o uso de memes como
ferramenta de divulgação científica
UFSM
Fernanda Cristina
Cardoso Guedes
Museu Nacional Vive. Relato sobre a
UFRJ
campanha institucional que fez partedas
estratégias da gestão de crise apóso
incêndio de 2018
GT 21 - Políticas Afirmativas e Inclusão +
GT 19 - Tradutores, Intérpretes e Guia Intérpretes de Libras
Sessão 2 -
https://www.youtube.com/watch?v=CMqzzgeGvTc
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
13h -16h
Maria de Fátima
Lúcia Silva Vieira
DIRAC e TradInter Lab: Parcerias,
UFRJ
ações e práticas formativas em
acessibilidade comunicacional no
corpo social universitário eatendimento
à comunidade
18
Giovane dos Santos
Brito
Ensino Superior e osTradutoresIntérpretes de Libras eLíngua
Portuguesa: um relato de experiência
sobre percalços na/daatuação
profissional
UFRJ
Marcia Malaquias
Braz
Caminhos para as práticas de ações
afirmativas na educação básica em
territórios vulnerabilizados
UFRJ
Euclides Silva Santos O Território Quilombola em Ilha de
Maré estabelecendo pontes com
Programa Universidade para Todos –
(UPT)
Rejane Lúcia
Loureiro Gadelha
UNEB
Reflexões dos desdobramentos Políticas UFRJ
Afirmativas na formação das mulheres
nas engenharias
GT 12 - Governança: boas práticas de governança na gestão universitária
+ GT 17 Orçamento e Finanças
Sessão ÚNICA
https://www.youtube.com/watch?v=xJq6pi3eQMw
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
13h - 16h
Katia Alessandra
Mendes da Silva
Atuação da equipe de gestão e
fiscalização técnica em um contrato de
alimentação em hospital universitário
EBSERH
Luciana Ivanete
Kapelinski
O trabalho administrativo em um setor
de pós-graduação com nove Programas
em uma Instituição Federal de Ensino
após a reestruturação prevista no
Decreto 9.739
UFSM
Charlion Cosme
Aplicação de IOT como modelo de
sistema de segurança em acionamento
de sirenes e detectores de fumaça em
situações de sinistro e princípio de
incêndios
UFRJ
19
William da Silva
Queiroz
A Evolução da Governança
UFPR
Administrativa nos Setores de Educação
Tecnológica emUniversidades Federais
Julia Santana de
Britto Cunha
Restruturando o modelo de gestão do
Núcleo de Inovação Tecnológica na
Universidade do Estado da Bahia, sob
uma perspectiva ajustada à
multicampia
UNEB
Tânia CareninaSodré Orientação técnica para execução
Correio
orçamentária e financeira dos projetos
UNEB
Thyago Machado da Deseconomias de escala nos registros
Silva Correio
de preço: casos e hipóteses para as
causas
UFRJ
Olindina Barbosa
UNEB
Padronização na
formalização do
pedido de compras e/ou contratações
GT 15 - Interdisciplinar
Sessão 1
https://www.youtube.com/watch?v=jsEGOI8vxbo
Horário
Autor (a)
Título
13h - 16h
André
Dias de
Almeida
UFRJ
Capacitação e Pesquisa em
Gerenciamento de Resíduos
Eletroeletrônicos (CPGREE)/LIpE: a
extensão universitária como
ferramenta para a formação no
gerenciamento de resíduos eletrônicos
UFRJ
Botânica nas escolas: um diálogo
possível
Fatima Denise P.
Fernandes
Juliana Cardoso de
Araújo
Sistema gestor do programa
Universidade para Todos: Ferramenta
otimizadora de atividades
Instituição
UNEB
20
Thaís CastroCunha
Parméra
O papel dos servidores técnicos na
democratização do Ensino de
Geotecnologias na UERJ: Uma
análise preliminar do “Curso de
Introdução às Geotecnologias
aplicadas às Geociências”
Ricardo Rodrigues
Pereira
Portal de Eventos, Observação, UFRJ
Desafios, Oportunidades e Evolução
Guilherme Basso
dos Reis
Ferramentas tecnológicas, aplicativos,
jogos e games aplicados à educação
UERJ
IFPR
21
DIA 30 DE NOVEMBRO - MANHÃ
GT 6 - Bibliotecas e Informação
Sessão Única - Auditório PANGEA
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
9h - 12h
Christianne de
Souza Fontes de
Andrade
UFRJ
Boas práticas da Biblioteca do CT
para a organização do conhecimento
por meio do processamento técnico
de Dissertações e Teses dosProgramas
de Engenharias do Instituto Alberto
Luiz Coimbra de Pós-Graduação e
Pesquisa de Engenharia (COPPE)
Rachel Polycarpoda Periódicos da BC: um periódicosobre
Silva
periódicos
UFRJ
Tatiana Ribeiro
Pires dos Santos
UFRJ
Contribuições de uma Biblioteca
universitária na Baixada Fluminense,
RJ para a implementação das
diretrizes do REUNI e dos ODS da
ONU
Roberto Gonçalves PROJETO - Anistia Solidária
Freitas
UNEB
Renata de Souza da Da Capes para BCM
Silva
UFRJ
Janaina da Silva
UFRJ
A digitalização de obras raras como
recurso para garantir o acesso à
memória: projeto de digitalização dos
programas de ensino do século XVII
ao XX da Escola Politécnica da UFRJ
22
GT 11 - Gestão de Pessoas
Sessão 2 - Sala 2
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
9h - 12h
Glaucio Gomes
Frade
Gestão escolar: a liderança
democrática e participativa para a
garantia da qualidade do processo de
ensino e aprendizagem
IFRJ
Juliana de Souza
Rodrigues Feitosa
Cândido
O concurso nacional unificado como UFRJ
instrumento de um serviço público
mais democrático: Análise de
possíveis impactos sobre as
perspectivas da sociedade e do Estado
Roberto Santos de
Oliveira
Modelo replicável de capacitação no
âmbito do Centro de Ciências da
Saúde
UFRJ
Adriele Ribeiro
A experiência de construção de
trabalho conjunto: alunos do curso de
Especialização de Administração
Universitária Federal (FACC) e o
debate sobre Gestão de Pessoas
UFRJ
GT 9 - Educação e Ciências Sociais
Sessão 2 - Salão Nobre CCMN
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
9h - 12h
Karina Siciliano
Oliva Saraiva
CP2
Narrativas de Mulheres Mães
Acadêmicas Servidoras Federais. Os
desafios de ser uma mulher do século
XXI.
Gleice Carlos
A luta pela Universidade Necessária: UFMS
Nogueira Rodrigues Contribuições na Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul
Luís Fernando da
Costa Júnior
Protagonismo Tae na extensão
universitária
UFPR
23
Camila Baz
A democratização da educação
UFRJ
superior em país de capitalismo
dependente: acesso e permanência
nos cursos superiores no Brasil
Império
GT 22 - Saúde do Trabalhador e Qualidade de VidaSessão 2 - Sala 3
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
9h - 12h
Ana Cássia Sousa
UFRJ
Emprego de ferramentas lúdicas
como estratégia de conscientização
sobre o uso racional demedicamentos
junto à Comunidade Universitária
Laura Gomes
Barreto
Gestão de Pessoas e Burnoput: Uma UFRJ
Relação Invisível?
Tainá das Mercês
Oliveira
UNEB
A construção de História em
Quadrinhos como estratégia para falar
de Qualidade de Vida no Trabalho
UFRJ
Guilherme da Silva Suscetibilidade dos profissionais de
Sousa
saúde à transmissão de hepatite B pós
exposição ocupacional
24
DIA 30 DE NOVEMBRO - TARDE
GT 14 - Meio Ambiente e Sustentabilidade
Sessão ÚNICA
https://www.youtube.com/watch?v=W833R96NxD4
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
13h - 16h
Valéria do Carmo
Natividade
Práticas Sustentáveis em Unidades de UFRJ
Alimentação e Nutrição
UNEB
Karla Cruz Bacelar Uso Consciente - ações e melhores
dos Santos
práticas para redução dos materiaisde
consumo no Campus XI
Tatiane Pessanhada Gerenciamento dos resíduos de
Silva Pires
serviços de saúde em uma instituição
de ensino e pesquisa em Macaé - RJ:
O caso do Nupem-UFRJ
UFRJ
Marília FrançaCosta Implementação de Campanha para
Redução do Uso de Descartáveis em
um Restaurante Universitário Federal
UFRJ
Luzhelene Silva
Tavares Oliveira
UFRJ
Análise do manejo dos resíduos
gerados por laboratórios de ensino e
pesquisa de uma universidade federal
GT 1 - Artes e Cultura
Sessão 2
- https://www.youtube.com/watch?v=g88ETLNw1PE
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
13h -16h
Monique Tavares
Riscado Lopardi
Projeto de leitura antirracista
desenvolvido por Técnicas em
Assuntos Educacionais
UFRJ
Marcelo da Silva
Monteiro
São Januário: o estádio do Vasco é a UFRJ
casa do povo
25
Jessica Suzano
Luzes
UFRJ
Orientações em Data Science na
organização de informações
históricas do edital de apoio a eventos
do estudante
Gabriel Cid Garcia
O que pode um setor de cultura?
Relatos sobre ações e projetos do
SeCult da FE/UFRJ
UFRJ
Marize Figueira de
Souza
Núcleo de apoio à produção cultural da
UFRJ (NAPROCULT)
UFRJ
GT 15 - Interdisciplinar
Sessão 2
https://www.youtube.com/watch?v=lzeIdirlNkM
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
13h - 16h
Bárbara Mendes
Nascimento,
Suporte social da
espiritualidade/religiosidade para
vítimas de violência nas
universidades: uma abordagem
alternativa para o enfrentamento
UFRJ
Jacirema Thimoteo,
Christiane Gomes
Mendes e Nataly
Valério da Silva
André Sodré
Projeto de AvaliaçãoNeuropsicológica UFRJ
de Crianças e Adolescentes com
Dificuldades de Aprendizagem
(PANDA) / LIpE: atecnologia e a
extensão universitária como
ferramentas no enfrentamento às
dificuldades de aprendizagem
Ismê Catureba
Santos
Programa da Saúde do Estudante
Universitário do Centro de Ciências
da Saúde - PSEU-UFRJ
UFRJ
Lucia Teixeira
Ações da DVSST/CPST/PR4 nos
UFRJ
Figueredo
Projetos de Segurança Contra
Incêndio e Pânico
Fernanda de Lima
Souza e Valéria
Silva
Conhecendo o Museu Nacional | UFRJ
UFRJ
26
Marília Cossich
Ramos
Celebrar nossa história e olhar para o
futuro: os 50 anos de criação da
Biblioteca Leopoldo Nachbin, do
Instituto de Matemática da UFRJ
Eduardo Nazareth
Paiva
Penso, logo existe: Reflexões sobre UFRJ
identidades visuais na UFRJ e em
algumas universidades do RJ
UFRJ
GT 16 - Museus, Coleções e Patrimônios +
GT 20 - Patrimônio Cultural e Artístico Universitário
Sessão 3
https://www.youtube.com/watch?v=trcJBlqX5l0
Horário
Autor (a)
Título
Instituição
13h - 16h
Camila DuarteVeras Sonhos que suscitam Museus na UnB
UNB
Lais Lucena Lima
O patrimônio eclético da UFRJ
UFRJ
Eduardo Oliveira
Soares
Entre siglas e acervos: a UnB, oCeplan, UNB
o SG 10
Fábio Mendes
Ferreira
Os 90 anos da Escola de Química se
fundem com os 103 anos da UFRJ:
entre histórias, memórias, patrimônios,
pandemias, e um carnaval inesquecível
UFRJ
Vitor Halfen
Desafios e perspectivas para o
reconhecimento e a preservação do
patrimônio cultural na UNIRIO: um
diálogo sobre espaço e memória
universitária
UNIRIO
Vilckma Oliveira
Santana
As Coisas da Química: Os Objetos de
Ciência e Tecnologia da Antiga Escola
de Química de Pernambuco
UFPE
Marcelo Dergan
Acervo patrimonial documental do
Centro de Memória da Amazônia:
possibilidade de pesquisas, ensino e
extensão universitárias
UFPA
27
Robson da Silva da
Silva Teixeira
Patrimônio Intelectual e Memória
Institucional: um estudo de caso no
quadro científico do Instituto de Física
da Universidade Federal do Rio de
Janeiro IF UFRJ
UFRJ
Tiago Alexandre da
Silva Valle, Marcus
Granato
Patrimônio e os Objetos dos
UFPE
Laboratórios de Física Experimental da
Área Básica II da Universidade Federal
de Pernambuco
28
DIA 01 DE DEZEMBRO - MANHÃ
Presencial – Salão Nobre do CCMN
9:00h Elaboração da Carta do SINTAE
Comissão Organizadora XI SINTAE
Coordenadores dos 23 GTs
Autores de Trabalhos e Ouvintes
Pedro e Sá Campos (PR4/UFRJ) – Moderador
29
TRABALHOS
GT 1 - Artes e Cultura
Coordenadores:
Gabriel Cid de Garcia (UFRJ)
Nilton Viana (CEFET-RJ)
Caio César Loures (UFRJ)
Oficina de Cordel - uma ferramenta de educação em direitos humanos e inclusão do
Projeto "Arautos do Mundo
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autora: Rosa Alba Oliveira - rosaalba1971@gmail.com - UFRJ
Co-autora: Isabel Reis - isabel13reis@gmail.com - UFRJ
Resumo: Desde 2017, o Projeto de Extensão “Arautos do Mundo” trabalha, tornando acessíveis
recursos humanos, simbólicos, teóricos, tecnológicos e espaços de circulação pela cidade para o
seu público alvo. É o acesso a estes meios que funciona como estratégia de empoderamento do
nosso público alvo, composto por servidores da UFRJ, profissionais do ensino básico e médio,
usuários dos serviços do Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB-UFRJ) e coletivos negros,
indígenas. Visamos promover o empoderamento destes grupos, o funcionamento de uma rede de
cooperação entre profissionais da UFRJ e equipes externas, a formação-cidadã dos extensionistas
e a capacitação-cidadã de profissionais da educação. Há 5 anos, a literatura de cordel tem sido
uma ferramenta importante para este trabalho. Com oficinas presenciais e online,
compartilhamos a riqueza deste patrimônio histórico cultural principalmente com usuários de
saúde mental e profissionais da educação. Nestas oficinas, apresentamos a história do cordel e da
xilogravura, a técnica de algumas poesias rimadas e da adaptação da xilogravura para o isopor (a
isogravura). Todos alunos são encorajados a produzir conteúdos criativos, como versos de cordel
e isogravuras. Nas oficinas online, tivemos um alcance nacional, com alunos de pelo menos três
regiões do Brasil. Nossos alunos têm nos dado excelentes feedbacks que revelam o aprendizado
de novos conteúdos sobre a história do cordel e as técnicas para produzir versos e isogravuras. E
muitos deles se tornam multiplicadores das oficinas em suas salas de aulas. Além disso, os versos
de cordel têm sido um importante veículo de divulgação do projeto. Em apresentações públicas,
contamos a nossa história em cordel e também expomos nossos vídeo-cordéis sobre temas
antirracistas, abordados anteriormente com coletivos indígenas e negros. Recentemente, através
de uma parceria com o Espaço Futuros, organizamos uma exposição de isogravuras, vídeodepoimentos e vídeo-cordéis de autoria dos usuários do IPUB-UFRJ, servidores e alunos da
UFRJ. Este evento, realizado num centro de referência cultural inclusiva chamou-se'Ocupação
Educativa Arautos do Mundo' e também nos permitiu expor um vídeo-cordel que abordava a
temática das cotas raciais, na qual nos aprofundamos através da nossa participação na Câmara de
Políticas Raciais da UFRJ.
Astronauta Patrusko
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autor: Nilton Mendonça Viana Júnior - niltvianj@gmail.com - CEFET-RJ
30
Resumo: Este projeto propõe a criação de um protótipo de um jogo digital de exploração
espacial, denominado Astronauta Patrusko, ambientado em um ambiente fictício de Marte,
apresentado visualmente em três dimensões espaciais e em terceira pessoa, de caráter
cartunizado e estilizado. O gênero do jogo é de ficção científica, com transições por outros
gêneros como humor, aventura e mistério. O projeto tem como motor de jogo o Unreal Engine,
desenvolvido pela Epic Games, para composição e programação dos níveis e desafios do jogo; e
utiliza elementos gráficos, sonoros e textuais produzidos em outros softwares. Para enriquecer a
narrativa principal do jogo, o projeto propõe uma extensão transmídia da obra por meio de
futuras animações digitais, artes sequenciais e artes interativas. O projeto também procura, de
maneira lúdica e divertida, despertar interesse no público pelo universo da ciência e da
astronomia, fazendo com que os jogadores lidem com situações em que fazem experimentos de
laboratório, investigam o espaço marciano, e coletam materiais para transformá-los em novos
itens e ferramentas. Estão elencados em cronograma a pesquisa de referências para o projeto: a
sua definição de viabilidade econômica; o esboço de elementos na conceptualização do projeto; o
desenvolvimento dos elementos que compõem o protótipo do jogo; a composição dos objetos
criados no motor de jogo Unreal Engine; a realização de testes do protótipo; a busca de
desenvolvedores e publicadoras de jogos eletrônicos para desenvolvimento a partir do protótipo;
a implementação de ações transmídia que possaenriquecer o universo do jogo.
Núcleo de Arte e Cultura do IFCE/campus Juazeiro do Norte: estética, afetividade e
criatividade
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autoras: Josemeire Medieros Silveira de Melo, Laênia Chagas de Oliveira, Márcia Rejane
Freire de Oliveira,
Maria Dias de Menezes - josemeire.melo@ifce.edu.br;
laeniachagas@ifce.edu.br; marcia.freire@ifce.edu.br; mariadias@ifce.edu.br; - IFCE Resumo:
Este trabalho refere-se ao projeto de extensão Núcleo de Arte e Cultura, criado em fevereiro de
2023 por uma comissão de Técnicos Administrativos (TAE) do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE/campus Juazeiro do Norte. É integrado ao Programa
Qualidade de Vida (PQV) desta instituição e tem como principais objetivos: propiciar aos(às)
integrantes apreensão de saberes estéticos, artísticos e culturais; contribuir para a educação
sentimental, ética, intelectual, política e social dos envolvidos; possibilitar momentos de
satisfação e prazer; promover autoconhecimento e maior integração entre os(as) participantes. As
teorias que fundamentam este trabalho são a Educação pela Arte, proposta por Herbert Read e a
Metodologia da Compreensão Existencial (MCE), de Leonel Correia Pinto. Ambas apresentam
referências da psicologia e filosofia. Read defende a contextualização social da expressão e
apreciação da arte, desenvolvimento da sensibilidade e do respeito ao outro. A MCE trata da
importância e inter-relação entre as instâncias inerentes ao ser humano: Conhecimento (C),
Sentimento (S) e Ação (A). Estas teorias consideram o saber estético(C), a
sensibilidade/afetividade (S) e a atividade motora/criatividade (A), inseridas num contexto
histórico e cultural definido, em movimento dialético de construção pessoal e social. Assim,
almeja-se resgatar a identidade, construir conhecimentos e obras de arte, representativos do
pensar-sentir-agir. A metodologia utilizada é qualitativa, estudo de caso, por se tratar de amostra
pequena, que inviabiliza inferência. Há espaço físico para trabalho com as linguagens artísticas literatura, artes plásticas, musical, cênicas (teatro e dança) e artesanato – cada uma coordenada
por um(a) servidor(a) do IFCE, com projeto específico para ser desenvolvido no decorrer do ano
31
letivo, apresentando caráter interdisciplinar, com previsão de mostra no final do processo. O
público alvo é constituído de docentes, discentes, colaboradores(as) e comunidade externa. Um
dos projetos desenvolvidospelo Núcleo é o do Coral Kariris, sob a responsabilidade de duas TAE
– uma pedagoga (arte-educadora/regente) e outra fonoaudióloga. Este grupo constitui-se de
dezoito servidores ativos da referida instituição (onze técnicos-administrativos e sete docentes),
uma servidora aposentada e duas pessoas da comunidade externa. Com base na avaliação
realizada pelos(as) participantes do Núcleo de Arte esta proposta de Educação Estética tem
contribuído para o conhecimento e transformação de si próprio, em inter-relação com os outros
e o mundo. Issoé fundamental para a promoção da boa convivência, da dignidade, da valorização
e do respeito humano/profissional. Palavras-chave: Núcleo de Arte e Cultura, Metodologia da
Compreensão Existencial, Herbert Head, Coral Kariris.
Casa de José de Alencar – Um equipamento de extensão cada vez mais aberto ao público
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autora: Márcia Pereira de Oliveira - marsjm@gmail.com - UFC
Resumo: Mais do que o local de nascimento do romancista José Martiniano de Alencar Filho
(José de Alencar), a Casa de José de Alencar (CJA) é, desde 1964, um equipamento de extensão
da Universidade Federal do Ceará. Trata-se de um complexo cultural que reúne museu,
pinacoteca, biblioteca, auditório, salas de aulas e está em uma área verde de oito hectares que se
localiza dentro da malha urbana da capital cearense. Em seus mais de cinquenta anos, a Casa
passou por bons e maus momentos e foi administrada por treze gestores. O mais recente foi
Frederico Andrade Pontes (Fred Pontes). Servidor técnico administrativo admitido mediante
concurso no ano de 2004, Fred Pontes, é graduado em administração e história, tem mestrado
em história e, atualmente, cursa doutorado também em história. Inicialmente lotado na
Coordenadoria de Concursos, Fred, chegou a CJA em 2009 e em 2013 assumiu a direção do
equipamento. Unindo a formação em administração e história, iniciou uma série de ações e
implantou projetos que visavam aumentar o número de frequentadores e, ao mesmo tempo,
aproximar a CJA da comunidade que a rodeia, neste caso os moradores do bairro Messejana,
especialmente, da comunidade São Miguel. Por meio de parcerias foram criados eventos como o
Piquenique Literário e o Pré-Carnaval Infantil. Também foram implantadas ações voltadas para a
capacitação de trabalhadores e sua inserção, ou reinserção, no mercado de trabalho. Foram
criados os projetos Capoeira Cidadã e Escoteiros da Casa de José de Alencar. Aulas de música
para crianças e jovens de Messejana são ministradas pelos profissionais do Instituto de Música
Jacques Klein (IMJK) e uma horta comunitária é mantida pelos idosos vinculados ao Projeto Ser
Amado. Além das ações e dos projetos realizados através dos parceiros, foi criada a Biblioteca O
Guarani e ações culturais voltadas para as escolas de Fortaleza. Foi criado ainda um milionário
(abelhas-sem-ferrão) que, atualmente, está desativado. A maioria dos projetos está em
andamento e fizeram aumentar o fluxo de pessoas que visitam o equipamento. Em recente
pesquisa a Casa de José de Alencar foi apontada como o terceiro equipamento cultural mais
lembrado pelos fortalezenses, perdendo apenas para o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e
o Teatro José de Alencar.
Circuito PROART: o acesso à cultura e à arte pela UFRJ
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autores: Camila Lopes Corrêa da Costa, André Luiz Aguiar Protásio, Andrea Albuquerque
Adour
da
Câmara
camilacosta@forum.ufrj.br;
andre@forum.ufrj.br;
32
andreaadour@forum.ufrj.br; - UFRJ
Resumo: A partir da aprovação da Política Cultural, Artística e de Difusão Cultural, no
Conselho Universitário da UFRJ em 2014, foi criado o Programa de Apoio às Artes (PROART).
Este programa é fruto de uma construção coletiva, pleiteada há muito anos por alguns corpos
artísticos já existentes da universidade. Através do PROART, foram reconhecidos os Grupos
Artísticos de Representação Institucional (Garins) e os Projetos Artísticos Institucionais (Parins),
aos quais foram destinados, através de editais, recursos financeiros para viabilizar sua produção
cultural e artística. Em 2022, com a retomada das atividades presenciais na UFRJ, foi criado o
projeto “Circuito PROART”, que promoveu a circulação dos trabalhos realizados com o apoio
dos recursos dos editais até então executados. Além disso, o Circuito PROART também
realizaria uma divulgação mais sistematizada dessas atividades pelos canais oficiais do Fórum de
Ciência e Cultura da UFRJ, unidade responsável pela execução do programa. Por fim, almejavase também a ampliação do acesso à produção artística universitária promovendo o encontro entre
públicos e artistas em uma territorialidade inicialmente regional. Ao longo de 2022, foram
realizadas 33 apresentações de diferentes linguagens, tais como ópera, música, dança e teatro. As
apresentações aconteceram nos 4 campi da instituição: Cidade Universitária, Praia Vermelha,
Duque de Caxias e Macaé; bem como em outras instituições de ensino, como a Universidade
Federal de Juiz de Fora e a Fundação Educação Serra dos Órgãos, de Teresópolis. Foram
também realizadas apresentações em outros espaços culturais da cidade do Rio de Janeiro, tal
como o teatro Dulcina, administrado pela Funarte. Nessas ocasiões, além das apresentações
artísticas, foram oferecidas também atividades pedagógicas no horário da tarde, voltadas
prioritariamente para o público escolar, fortalecendo a educação artística e a formação de
público. Ressalta-se o apoio do Parin SUAT - Serviço Universitário de Apoio Teatral, que fez a
transmissão on-line de algumas das atividades realizadas, pelo seu canal TV SUAT. Tais
transmissões somaram, em 2022, mais de 15 mil visualizações, ampliando consideravelmente o
público alcançado. O apoio à produção artística cultural realizada nas universidades não se
resume ao suporte financeiro, condição primordial para sua existência; faz-se necessário também
dar visibilidade aos resultados das políticas de apoio. Produção, circulação e formação de
públicos são esferas indissociáveis de um processo de fortalecimento das artes e da cultura
universitária, de forma a tornar concreto o compromisso assumido pela UFRJ de garantir o
acesso à cultura e promover direitos culturais.
Projeto de leitura antirracista desenvolvido por Técnicas em Assuntos Educacionais
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autoras: Monique Tavares Riscado Lopardi, Flávia do Carmo Bullé, Vivian de Oliveira e
Iolanda Silva Menezes de Araujo- moniquetriscado@gmail.com; flavia.bulle.fb@gmail.com;
vivian@eei.ufrj.br; iolanda.s.araujo@hotmail.com - UFRJ
Resumo: O tema escolhido para esse grupo de trabalho tem como objetivo apresentar o trabalho
desenvolvido e dinamizado no Projeto de Ensino Institucional “Leva e Traz”, uma das atividades
da sala de leitura, por quatro Técnicas em Assuntos Educacionais do Segmento Educação Infantil
do CAp. O projeto teve como proposta possibilitar uma formação antirracista para as crianças e
adultos da Educação Infantil, através de leituras literárias de autoras e autores negras, negros e
indígenas ao longo do segundo semestre de 2023. Como metodologia, foi organizado um
encontro semanal com crianças e professoras para que as crianças escolhessem um livro para
levarem para casa e no encontro seguinte, na devolução do livro, conversássemos sobre ele.
33
Entre a bibliodiversidade teriam livros de autoras e autores negros, negras e indígenas e nos
encontros de escolhas do livro e devolução seriam lidos livros com representatividades étnicos
raciais. Entendemos que a literatura enquanto arte, promove produções de sentidos e nos convoca
ao ato responsável e político na busca de garantir às crianças o acesso a diferentes culturas,
representatividade e modos outros de ser e estar no mundo através da diversidade étnicos
raciais presente nas atividades desenvolvidas na Educação. Como uma semente de UBUNTU
(Filosofia Africana), acreditamos que o projeto nos humaniza à medida que nos relacionamos
com nossos diferentes. Somos humanos e a natureza humana implica respeito, compaixão,
empatia e partilha. Deste modo, acreditamos que uma prática literária, aliada a instrumentos
lúdicos e as experiências vivenciadas no cotidiano de crianças e adultos são importantes
parceiros para a construção de uma valorização da nossa herança cultural. Quando as crianças
têm acesso a conteúdos e conceitos abordando essa temática, com materiais e espaços também
voltados a promover a equidade racial a tendência é que ocorra um “abayomi (encontro
precioso).”
Palavras Chaves: Leitura literária, Formação Antirracista, Cultura, Projeto.
São Januário: o estádio do Vasco é a casa do povo
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autor: Marcelo da Silva Monteiro - marcelomonteiro@grafica.ufrj.br - UFRJ
Resumo: O tema e objetivo desse trabalho é revelar como a construção do Estádio de São
Januário e o Clube de Regatas Vasco da Gama alcançaram grande representatividade na luta
contra o preconceito e na popularização do futebol frente a uma elite seletiva que impedia
negros, pobres e operários de fazerem parte desta tão emblemática manifestação dos povos
chamada futebol. Veremos a sua relação com as conquistas dos direitos dos trabalhadores
durante o governo de Getúlio Vargas e como o presidente alçou o Estádio de São Januário como
tribuna para falar a todo povo brasileiro. Nele, conheceremos as conquistas que obtiveram os
trabalhadores durante o governo de Getúlio, fortalecendo mais ainda São Januário como um
lugar histórico de transformações sociais. Lugar também de expressão cultural, mais
precisamente da cultura musical popular.
Orientações em Data Science na organização de informações históricas do edital de apoio a
eventos do estudante
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autora: Jessica Suzano Luzes - jessicaluzesgestaocultural@gmail.com - UFRJ
Resumo: A proposta de comunicação foi pensada no contexto da minha atuação profissional
como técnica em assuntos educacionais, focada na gestão e produção cultural. Destaco meu
envolvimento na divulgação e popularização do edital de apoio a eventos estudantis, em vigor
desde 2012 com exceção do ano de 2020 devido à pandemia. Minha atuação no edital começou
em 2017, quando fui designada para a Superintendência Geral de Políticas Estudantis (SuperEst),
responsável por administrar recursos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES)
visando a permanência dos alunos no ensino superior público. O ineditismo desta análise advém
da pesquisa realizada entre os anos de 2016 a 2018 na UFRJ que visava subsidiar a transformação
da então Superintendência de políticas estudantis, relacionado ao gabinete do reitor da UFRJ, em
uma Pró-reitoria de políticas estudantis(PR7/UFRJ). Nesta foi feita a consulta a sites de
instâncias ligadas ao campo da assistência estudantil, sendo verificada a inexistência de ações
34
culturais em diferentes universidades. Destaca-se que este é um dos eixos do Programa Nacional
de Assistência Estudantil (PNAES) que desde 2010 prevê o estímulo ao desenvolvimento de
atividades culturais. De forma a contribuir com a gestão cultural no âmbito da assistência
estudantil buscaremos apresentar o esforço de criação e organização de uma base de dados com
as informações do edital de apoio a eventos dos estudantes que incentivam a autonomia de ações
esportivo-culturais na universidade. O Edital de Apoio a Eventos do Estudante tem como
objetivo principal viabilizar a realização de eventos de natureza técnico-científica, artística ou
cultural dentro da UFRJ, organizados pelos próprios alunos, por meio de recursos financeiros
provenientes do PNAES. Conforme relatado no Relatório de Gestão da DECULT de 2017, a
alocação de recursos do PNAES para este edital visava, sobretudo: "A promoção do acesso dos
alunos da universidade às atividades culturais, reconhecendo que a formação deve transcender os
limites puramente acadêmicos. Esses eventos se tornavam oportunidades de interação para os
alunos, contribuindo para seu desenvolvimento humano e acadêmico, tanto para os organizadores
quanto para os participantes que compareciam." (SUPEREST/DECULT, 2017). Nesse contexto,
na preparação do edital para o ano de 2017, a equipe procurou aprimorá-lo com base nas
discussões sobre políticas culturais no ocorridas Brasil na década de 2000. Essas discussões
enfatizavam programas e ações governamentais que incentivavam a participação de grupos
sociais anteriormente excluídos da esfera política e da produção cultural. Um exemplo relevante
foi o "Seminário Cultura para Todos", do Ministério da Cultura, que propôs debater o fomento à
cultura com segmentos da sociedade civil, empresariado e gestão pública local. Outra influência
significativa para o projeto foi o plano de cultura da UFRJ, apresentado na Revista "Você Faz
Cultura". Este documento-síntese, de responsabilidade do Fórum de Ciência e Cultura, incluiu
discussões conduzidas na UFRJ em favor de uma política cultural na universidade. Entre as
diretrizes delineadas, a definição dos direitos culturais, que abrangia desde o direito de preservar,
expressar e criar formas culturais singulares até o acesso à arte e cultura universais, parecia
fundamental ao considerar as ações no âmbito da assistência estudantil. Além da simples
apreciação de locais culturais estabelecidos, havia a defesa da expressão cultural individual. O
diferencial do edital do estudante residia no reconhecimento das iniciativas dos próprios
estudantes para realizar eventos na universidade, sem a exigência de supervisão de um professor
ou tutor. Isso constituía um espaço importante para fomentar a cidadania cultural, promovendo
a ideia de que todo cidadão é capaz de produzir cultura, como um agente transformador de
símbolos. Também incentivou a participação dos alunos nas decisões políticas e na gestão
pública da cultura. Além disso, como objetivo secundário, o edital buscava promover a
autonomia dos alunos na gestão dos recursos financeiros, ainda que de forma limitada. Isso
incluía a responsabilidade pelo uso do dinheiro público, com a avaliação dos itens escolhidos, a
necessidade real deles, o acompanhamento dos processos de compra e a prestação final de
contas. Os alunos também deveriam explicar como a realização do evento não apenas aconteceu,
mas também como impactou sua formação acadêmica. Importa dizer que os projetos passam por
uma avaliação de uma comissão multidisciplinar composta por servidores da DECULT e de
outras instâncias da UFRJ. Trata-se de uma avaliação que considera vários critérios, como a
consistência e o conteúdo dos projetos, sua relevância social para a comunidade acadêmica e
externa, originalidade e inovação, condições de financiamento e execução, adequação do
orçamento e viabilidade de execução de acordo com o cronograma. As Orientações em Data
Science nos ajudou a organizar um sistema de gestão de dados que possibilitou a análise de
informações como: número de inscrições por ano; áreas temáticas mais populares e valor do
35
apoio financeiro concedido. A ênfase da nossa apresentação é como o exame minucioso dos
dados históricos do edital foi fundamental para identificar oportunidades de melhoria, visto que
com base nas informações coletadas, implementamos uma série de ações, incluindo: aumento
da divulgação do edital para alunos de cursos de exatas e biológicas; incentivo à realização de
eventos relacionados aoutras áreas do conhecimento e ampliação do valor do apoio financeiro.
O que pode um setor de cultura? Relatos sobre ações e projetos do SeCult da FE/UFRJ
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autor: Gabriel Cid Garcia - gcidgarcia@gmail.com - UFRJ
Resumo: Em 2016, foi criado na Faculdade de Educação da UFRJ o SeCult – Setor de Cultura,
Comunicação e Divulgação Científica e Cultural. Este trabalho pretende, por meio de uma
apresentação do setor (suas diretrizes, objetivos e projetos), refletir sobre as perspectivas para a
transversalidade da dimensão cultural na universidade. Constituído como espaço de coordenação
de projetos ligados à promoção da arte, da ciência e da cultura, o SeCult atua tanto como um
polo de produção, pensamento e circulação de ideias em variados suportes e formatos, como
também como um laboratório de experimentações e práticas em divulgação científica,
priorizando sua relação com as artes, o diálogo com o público geral e a sociedade. Temos,
atualmente, dois projetos de extensão em andamento: o cineclube Pedagogias da Imagem e o
podcast Rádio Paideias. Um dos objetivos do cineclube Pedagogias da Imagem é privilegiar a
relação entre cinema e pensamento, conjugando a exibição de filmes com palestras e debates,
sempre com a presença de convidados ligados à alguma área do conhecimento. Trata-se de
introduzir abordagens críticas e problematizadoras no contexto da divulgação científica e cultural,
fazendo o público pensar com o cinema. O projeto conta atualmente com duas bolsas PIBIAC.
Quanto ao projeto de extensão Rádio Paideias, ele se constitui como um podcast da Faculdade de
Educação, aliando-se às tendências contemporâneas ligadas à expressão sonora, explorando seu
potencial para o campo da educação e da divulgação científica. O projeto prevê, além de
pesquisas sobre o formato, a elaboração de séries de programas em áudio, voltadas à discussão
de temas que atravessam a educação, as artes, as ciências e as humanidades. Com sua natureza
descentralizada, o formato podcast permite relação imediata com públicos diversos, admitindo
uma fruição caracterizada pela distribuição temporal e espacial descontínuas, promovendo a
intensificação da interação e dialogicidade entre produtores e receptores, a comunidade
acadêmica e a sociedade. O projeto atualmente conta com bolsistas Profaex e PIBIC. A partir de
relatos de experiências, convém analisar de que modo um setor de cultura, dentro de uma unidade
da universidade, pode incorporar em termos de intensificação tanto da dinâmica cultural da
própria instituição, quanto sobre as relações de trabalho instituintes, estimulando aproximações
interdisciplinares, parcerias e redes, para um maior protagonismo, visibilidade, valorização e
intensificação de seus atores, parceiros e comunidade externa.
Núcleo de apoio à produção cultural da UFRJ (NAPROCULT): o relato de uma
experiência da extensão universitária na cooperação de redes para a garantia de exercício
dos direitos culturais e democratização de acesso à formação de profissionais da cultura
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autor: Marize Figueira de Souza - marizefigueira@pr5.ufrj.br - UFRJ
Resumo: Introdução: O Núcleo de Apoio à Produção Cultural da UFRJ (NAPROCULT/UFRJ) é
um projeto de extensão, criado em 2018, que desenvolve ações gratuitas de formação em cultura
e trocas de metodologias com agentes culturais de diferentes realidades: artistas, produtores,
36
representantes de movimentos sociais, universidades, fóruns, instituições culturais e secretarias
de cultura. Propõe-se apresentar como essa experiência contribui com a articulação de parcerias
e a cooperação de redes para a garantia de exercício dos direitos culturais e democratização de
acesso à formação de profissionais da cultura. Fundamentação: Apesar da expressa previsão
constitucional de dever do estado promover a todos a garantia do pleno exercício dos direitos
culturais (CF/88), nota-se a instabilidade institucional para a formulação e implementação de
políticas públicas culturais, agravada especialmente a partir de 2016 no âmbito federal, com
ameaças de extinção do Ministério da Cultura, que acabou se concretizando em 2019. Foi nesse
contexto de grande incerteza ao setor cultural que o NAPROCULT/UFRJ foi criado e vem
desenvolvendo ações de formação a profissionais da cultura, buscando facilitar o acesso a
estratégias que viabilizem a continuidade e potencialização de suas práticas culturais e, assim,
exerçam seus direitos de expressão e manifestação cultural. Ressalta-se que durante a pandemia
da COVID-19, o projeto ampliou a sua atuação nacionalmente e fortaleceu sua rede de parcerias
com fóruns, conselhos e secretarias de cultura e educação de diferentes regiões do país.
Objetivos: Compartilhar a experiência do Núcleo de Apoio à Produção Cultural da UFRJ, como
uma perspectiva da extensão universitária enquanto potencialidade para a articulação e
integração de políticas públicas culturais, especialmente voltadas à formação de agentes e
gestores culturais. Metodologia: Os resultados parciais apresentados são obtidos a partir da
análise das informações enviadas nos formulários de consultorias do NAPROCULT/UFRJ, bem
como pelo levantamento do histórico já publicado em redes sociais do projeto sobre as oficinas
realizadas em parceria com outras instituições culturais, fóruns, conselhos, universidades e
secretarias de cultura. Resultados: O projeto já recebeu mais de 3.290 agentes culturais, com
destaque a um importante movimento de interiorização no Estado do RJ e demais regiões do
país. A iniciativa, que em 2019 já havia recebido o prêmio Diploma Heloneida Studart da
Comissão de Cultura da ALERJ, também foi contemplada com a Medalha de Ordem do Mérito
Cultural Carioca em 2021. Já são 59 municípios do estado fluminense, 22 Estados representando
todas as regiões do Brasil e DF, que contaram com o apoio do NAPROCULT.
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GT 2 - Arquivos e Gestão de Documentos
Coordenadores:
Silvia Lhamas de Mello (UFRJ)
Wagner Ridolphi (UFRJ)
Gestão de Riscos para a Preservação do Arquivo da Universidade Federal do Rio de
Janeiro
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autor: Elson Nalon - elsonlopes@siarq.ufrj.br - UFRJ
Resumo: A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) completou no ano de 2020 um
século de existência. Diante desse fato, a instituição possui um enorme patrimônio documental,
onde representa a história da Universidade e mantém viva sua memória. Preservar documentos e
facilitar o acesso é um dever das instituições públicas. De acordo com a Lei Nº 12.527, de 18 de
novembro de 2011, cabe aos órgãos e entidades do poder público, assegurar a gestão transparente
da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação. Diante do problema
apresentado, através do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Documentos e Arquivos
(PPGARQ) em seu Mestrado Profissional, propomos uma reflexão sobre como aplicar diretrizes
de boas práticas de conservação preventiva de documentos na UFRJ. Para isso, foram buscadas
informações acerca da metodologia de gerenciamento de riscos em alguns estudiosos na área
como Pedersoli, Bojanoski, Spinelli, Leite, assim como no Guia de Gestão de Riscos para o
Patrimônio Museológico (IBERMUSEUS; ICCROM, 2017) e na norma internacional ISO
31000:2009 (Gestão de riscos – Princípios e diretrizes), que, no decorrer do processo de pesquisa
nos pareceu uma opção viável de estratégia de redução de impactos provenientes de agentes
causadores de degradação de acervos. De acordo com Leite a gestão de riscos, caracteriza-se
como uma metodologia que contribui para o planejamento e a execução da administração da
preservação como um todo. Observando o Guia a gestão de riscos abrange tudo o que fazemos
para compreender e lidar com possíveis impactos negativos sobre nossos objetivos. Neste mesmo
guia são apresentadas etapas do processo de gestão de riscos que são: estudo do contexto,
identificação de riscos, análise de riscos, avaliação de riscos, tratamento e monitoramento (com
fins de melhoria constante do processo). Na execução do trabalho foram aplicadas todas as etapas
nos principais depósitos de documentos do Arquivo Central da UFRJ. O estudo do contexto em
que os depósitos estão inseridos, a identificação dos riscos encontrados, a análise e avaliação dos
riscos gerando o quadro de prioridades, a sugestão de tratamento e as recomendações de
monitoramento. Como produto final da pesquisa desenvolvida no PPGARQ, foi realizado um
diagnóstico com a função de endossar junto à administração superior a importância de se aplicar
as sugestões contidas, reduzindo a ação e os impactos dos agentes de deterioração, entendendo a
magnitude dos riscos encontrados, contribuindo assim para a manutenção do acervo e facilitação
do acesso aos documentos.
Palavras chaves: Arquivologia; Conservação preventiva; Gestão de riscos em arquivos;
Preservação; Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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Os arquivos no contexto das ações de transparência do poder executivo do município de
Niterói, RJ
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autora: Amanda Barbosa Vilela - amandabarbosa@letras.ufrj.br - UFRJ
Resumo: Esta pesquisa aborda a situação dos arquivos do Poder Executivo do município de
Niterói, os profissionais, a gestão de documentos e as práticas de acesso à informação
desenvolvida nestes arquivos, como contribuição para o debate sobre transparência
administrativa neste município. A partir de dados de pesquisas anteriores, observou-se que este
município não conta com uma instituição arquivística municipal responsável pela gestão de seus
documentos, apesar de ter sido considerada modelo de transparência administrativa várias vezes
pela Controladoria Geral da União. Sabendo que o Arquivo, como instrumentode gestão pública,
é um pressuposto da transparência administrativa, é questionável que a mesma exista sem que
haja uma gestão de documentos eficiente, arquivos organizados e o arquivo municipal
institucionalizado. Esses são elementos fundamentais de uma política arquivística. Pergunta-se
então, qual a situação dos arquivos do Poder Executivo do município de Niterói? Como um
município que não possui uma política pública para seus documentos e arquivos, pode ser
considerado modelo de transparência administrativa? Dessa forma, o objetivo geral deste
trabalho é discutir o papel dos arquivos municipais como requisito de transparência
administrativa no município de Niterói. Já os objetivos específicos são: compreender os
conceitos de arquivos nos municípios, de gestão de documentos e de políticas públicas
arquivísticas como requisitos de transparência administrativa; descrever o município de Niterói a
partir de sua história político-administrativa, bem como as suas iniciativas de política
transparência e acesso à informação administrativa e identificar os arquivos do Poder Executivo
Municipal de Niterói. Esta pesquisa caracteriza-se como qualitativa e quantitativa. Do ponto de
vista metodológico, foi feita uma revisão bibliográfica dos temas principais e o estudo de caso
para identificação dos arquivos do Poder Executivo municipal. Os resultados da pesquisa
indicam que: não há gestão de documentos nas secretarias municipais; os locais de guarda de
documentos não são adequados para conservá-los e preservá-los e não há procedimentos
transparentes de acesso à informação na maioria das secretarias. Dessa maneira, apesar de a
cidade contar com uma Política Municipal de Transparência e Controle Social, não elaborou
uma política para seus documentos. Entende-se que, somente com a implementação de uma
política pública que priorize a criação do Arquivo Público Municipal de Niterói, será possível
garantir uma gestão de documentos efetiva e colaborativa para uma sociedade mais justa,
transparente e deinformações acessíveis ao cidadão.
_________________________________________________________________________
Atas do CONSUNI: trazendo outros fatos e novas curiosidades
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autora: Ana Carolina Miotti - carolinamiotti@siarq.ufrj.br - UFRJ
Resumo: Uma das principais atribuições da Divisão de Arquivos Permanentes do Sistema de
Arquivos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (DAP/SIARQ/UFRJ) é preservar a
documentação administrativa de terceira idade, isto é, aquela considerada de valor histórico.
Dentre as frentes de trabalho da referida divisão ressalta-se, nesta perspectiva, o projeto de
preservação dos livros de atas do Conselho Universitário – CONSUNI, iniciado em 2019 e
correspondente a 17 livros produzidos entre 1920 e 1967. Em 2020, a segunda fase do projeto que
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abrangia a análise e a descrição de informações foi duramente interrompida pela eclosão da
pandemia de Covid-19. No mesmo ano, durante a 8ª edição do Seminário de Integração dos
Técnico-Administrativos em Educação – SINTAE, comemorativa do centenário da UFRJ e
remota em razão da emergência de saúde imposta pela doença, fez-se uma apresentação do que
fora identificado até aquele momento. Com o retorno gradual e seguro das atividades laborativas
em 2022, retomou-se o levantamento de informações, tendo como ponto de partida os registros
referentes ao ano de 1949. Assim sendo, com a finalização desta etapa, pretende-se dar
continuidade ao trabalho apresentado na edição supracitada, seguindo cronologicamente a partir
de uma abordagem expositiva cujo propósito é não somente mostrar decisões pertinentes ao
órgão máximo da universidade, mas também trazer fatos expressivos e informações curiosas que
fazem referência a vários aspectos da sociedade. Reitera-se a importância da preservação
documental e, sobretudo, a relevância do trabalho desempenhado pela DAP no que tange a
difundir conhecimento e, principalmente, salvaguardar a memória e a história da primeira
universidade federal estabelecida no país. Palavras-chave: Atas do CONSUNI; arquivos
permanentes; memória; preservação.
A Gestão do SEI e sua relação com o Sistema de Arquivos- O caso da UFJF
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 – Manhã
Autores: David Medeiros Sucar - David.medeiros@ufjf.br – Priscila de Oliveira Dias de Couto
- priscila.dias@ufjf.br - UFJF
Resumo: O Arquivo Central da Universidade Federal de Juiz de Fora foi designado para
implantação do Sistema Eletrônico de Informações SEI/UFJF juntamente com o Escritório de
Processo e o Centro de Gestão do Conhecimento Organizacional. Tal desafio motivou a reunião
de um grupo de servidores com perfil diferente dos que até então integravam a equipe do arquivo.
Sem deixar de lado o papel do arquivista, foi selecionado um economista, dois assistentes
administrativos com formação em engenharia de produção, direito e um analista de TI. A nova
composição buscou capacitação presencial e à distância na ENAP, benchmarking com outras
universidades até chegar ao modelo atual de gestão do sistema. O tema do trabalho aborda o
histórico de atuação dos profissionais lotados no Arquivo Central para essa finalidade, os
resultados em gestão de documentos buscados e alcançados no contexto digital e o
reposicionamento do setor dentro da instituição que, juntamente com o trabalho da Coordenação
do SIARQ e Coordenação de Arquivo Permanente, vem galgando maior espaço entre assuntos
estratégicos como LAI, LGPD, Repositório Arquivístico Digital Confiável. A atuação da equipe
impulsionou a produção de instrumentos normativos que serão apresentados sumariamente.
Apresenta ainda as mudanças nos procedimentos administrativos para a gestão dos documentos
arquivísticos em suporte de papel, nato-digital ou digitalizado. Um desses procedimentos
contempla a classificação de documentos, atividade que define o prazo de guarda e a destinação
final do documento. Relata ainda a reformulação do papel da Coordenação do SIARQ na
assessoria técnica prestada aos setores da Universidade saindo do paradigma de execução do
serviço para orientação e acompanhamento quanto ao uso dos instrumentos de gestão de
documentos, são eles: o Plano de Classificação de Documentos PCD e a Tabela de
Temporalidade e Destinação de Documentos- TTDD e quanto à importância de atender as
legislações arquivísticas referente aos documentos arquivísticos digitais no Sistema Eletrônico de
Informação- SEI. Palavras Chaves: gestão; sistema de arquivo; assessoria técnica; classificação
de documentos; documentos arquivísticos digitais.
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Protocolo para recebimento de documentos funcionais de servidores redistribuídos
Formato: Comunicação Oral - Presencial Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autores:
Luiz Henrique Souza de Giacomo, Irany Rodrigues Barbosa luizgiacomo@yahoo.com.br; irany.iris@gmail.com; - UFCG
Resumo: A vida funcional de um servidor das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES)
está toda documentada em seu assentamento funcional, presente nos arquivos dos setores de
gestão de pessoas. Cada instituição possui sua própria lógica para a criação desses dossiês,
podendo ele ser um conjunto de documentos e processos ou apenas atos administrativos de
determinados aspectos da vida funcional dos servidores. No entanto, no decorrer do processo de
redistribuição de servidores, a prática mais comum entre as instituições é o envio de todos os
documentos no momento da movimentação de um servidor, da instituição de origem para a nova
casa do mesmo. Contudo, não se observa a existência de protocolos para a transferência dessa
documentação, sobretudo tendo em vista os documentos nato-digitais, que são muito mais do que
apenas o Assentamento Funcional Digital (AFD). O presente trabalho visa discutir a necessidade
de elaboração, por parte das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), de procedimentos
operacionais específicos para o recebimento de documentos em suporte papel e digital de
servidores redistribuídos. Para tanto, tomaremos o protocolo elaborado pela equipe do Arquivo
da Secretaria de Recursos Humanos da Universidade Federal de Campina Grande como objeto
para fomento de discussões técnicas e teóricas, haja vista as especificidades existentes em cada
arquivo de pessoal das IFES. Visamos o compartilhamento e a discussão de boas práticas
institucionais.
Guia do acervo do educador Rubim Santos Leão de Aquino: juntando as partes de um
arquivo disperso
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autora: Michele de Almeida Gomes - micaproedes@fe.ufrj.br – UFRJ
Resumo: O presente trabalho é um produto técnico-científico de um estudo realizado no campo
do patrimônio cultural das Ciências e da Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz., tendo como
abordagem o tratamento arquivístico em um dos arquivos pessoais de educadores, com a
finalidade em explorar um fenômeno recorrente neste tipo de categoria de arquivo: a dispersão,
ocorrida de forma incomum - o fatiamento em doze partes -, no arquivo de um professor da
educação básica do Rio de Janeiro. Rubim Santos Leão de Aquino (1929-2013) foi arquivista de
um órgão público, professor de história, formado pela Faculdade Nacional de Filosofia, da
Universidade do Brasil (UB), atual UFRJ. Sua trajetória no magistério inicia-se no Ensino Médio
e em cursos pré-vestibulares. Prof. Aquino é reconhecido pela escrita com co-autores dos seus
livros didáticos e paradidáticos, marcado pelo senso crítico, reflexivo numa perspectiva marxista.
Participou ativamente dos movimentos sociais e associações culturais do RJ, entre outros. Estava
sempre presente na defesa da classe trabalhadora da educação associada à sua militância política
com predominância da esquerda.O arquivo deste professor reflete suas práticas pedagógicas, seus
interesses, sua cultura, seus relacionamentos sociais, seu posicionamento político, sindical, e pela
justiça social, além do seu entusiasmo pela pesquisa histórica, pelo ensino e pela mediação
cultural. Uma das partes do arquivo foi depositada no Programa de Estudos, Documentos
Educação e Sociedade – Proedes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, tendo como
premissa a reconstituição do seu contexto arquivístico, com a perspectiva de restabelecer os elos
que mantêm a integridade desse conjunto documental. Para alcançar tal propósito, tomei como
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objeto de análise a biografia do titular e a história custodial de seu acervo. A metodologia
utilizada para reconstituir o contexto do arquivo do Professor Rubim Santos Leão de Aquino e
elaborar o guia foram aplicadas três funções arquivísticas: a classificação, a descrição e a
difusão. Elaboração de um arranjo funcional com base no já construído, indicando os locais de
custódia de cada parte. A descrição do acervo com uso das normas nacionais e internacionais de
descrição arquivística. E por fim a difusão, na construção do Guia do Acervo Rubim Santos Leão
de Aquino no formato ebook digital, a fim de disponibilizar as informações aos cidadãos em
único local de pesquisa. Concluo que, o estudo serviu para compreender o fenômeno da
dispersão, mas, sobretudo, os registros oriundos dela, que serviram como fontes essenciais na
junção das partes no Guia, o elemento indispensável para construção.
Associativismo Comunitário, “Redes de Vizinhança” E Disputas Políticas na Favela da
Rocinha (1965-2014)
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autora: Maristela Santiago de Souza - maristelasantiago@forum.ufrj.br - UFRJ
Resumo: A coleção Lygia Segala Trabalho Comunitário na Rocinha: 1977-1984 (TCR), datado
de 1965 a 2014, foi cedida ao Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov-CBAEFCC/UFRJ) pela Antropóloga Lygia Segala (UFF/UFRJ). O acervo (digitado e digitalizado)
aborda a mobilização política na favela da Rocinha, entre os anos 1960 a 1980, a articulação da
comunidade com o Movimento de Favelas e demais movimentos sociais, por cidadania, pela
propriedade da terra, contra a remoção das favelas e pró-melhoramentos urbanos. Reorganizado
(rearranjado) por mim, enquanto Arquivista do Memov, está em processo de planilhamento
eletrônico para a sua difusão por meio do sítio eletrônico do Programa.
Protocolo digital UFRJ: uma perspectiva de inovação institucional Formato:
Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã Autor: Fábio Barros fabiobarros@siarq.ufrj.br - UFRJ
Resumo: Este trabalho pretende apresentar o Projeto Protocolo Digital UFRJ, uma iniciativa do
Sistema de Arquivos (SIARQ) com base na Portaria SEGES/ME nº 10.988 de 23 de dezembro de
2022, que institui o Protocolo.gov.br, como um canal de atendimento para envio eletrônico de
documentos, solicitações e requerimentos no âmbito da administração pública federal direta,
autárquica e fundacional. O Protocolo.gov.br é uma ferramenta com objetivo de auxiliar no
processo de digitalização do serviço de atendimento de protocolo e já possui integração com o
SEI – Sistema Eletrônico de Informações. Desta forma, o presente trabalho busca contribuir para
a melhoria dos serviços de protocolo desenvolvidos na universidade colaborando para as
discussões do Grupo de Trabalho Arquivos e Gestão de Documentos. O trabalho tem o objetivo
de apresentar uma proposta de inovação para melhorias e/ou mudanças na realização das
atividades de protocolo no âmbito da universidade. A metodologia será desenvolvida a partir da
prática na implantação do sistema, iniciando no Protocolo Central, através de projeto-piloto, a
fim de elucidar incoerências e consequentemente ampliar o conhecimento sobre o sistema.
Posteriormente serão ampliados gradativamente para as unidades da UFRJ. O Projeto Protocolo
Digital UFRJ, surge como elemento essencial para UFRJ na gestão de documentos digitais,
visando a racionalização e controle da produção documental, aliado a isso a busca por maior
celeridade, segurança, economia e acesso fácil aos documentos. A partir do processo eletrônico,
as atividades de Protocolo e Arquivo necessitam de uma redefinição de padrões de operação das
funcionalidades próprias do sistema, bem como a modernização e padronização dos serviços de
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protocolo executados na universidade. Enfim, este trabalho traz a perspectiva de inovação dos
serviços de protocolo desenvolvidos em toda universidade, buscando maior eficácia e eficiência
a partir do sistema protocolo.gov.br, a ser implementado até 2024.
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GT 3 - Assistência Estudantil
Coordenadoras:
Rita de Cássia Oliveira Gomes (UFRJ)
Jessica Suzano Luzes (UFRJ)
Utilização de jogos como recurso metodológico para o ensino de matemática Formato:
Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autores: Ester Nascimento, Maria Saurin, Necy Guillen, Marcos Luz, Regiane Soares esther.hadassa98@gmail.com; juliamariasaurin@gmail.com; joananecyguillen@gmail.com;
luzmarcos793@gmail.com; regianesoarescps@gmail.com - IFSP
Resumo: Durante o Programa de Residência Pedagógica (PRP), os preceptores identificaram
defasagens educacionais entre os estudantes das escolas. Os residentes desenvolveram práticas e
metodologias para auxiliar na superação dessas dificuldades, incluindo a criação de videoaulas
abordando temas como operações matemáticas, porcentagem, frações e cálculos de área. Além
disso, foram elaborados jogos complementares visando tornar o aprendizado mais dinâmico e
interativo. Um dos destaques consistiu no "Tabuleiro Matemático", que tinha como propósito
solucionar problemas matemáticos e fomentar a compreensão das quatro operações aritméticas.
Embora o jogo tenha sido planejado para ser implementado no terceiro ano do ensino médio, ele
enfrentou desafios relacionados ao calendário escolar. A equipe busca encontrar uma data para
promover a participação ativa dos estudantes. O jogo foi concebido como complemento às
videoaulas, visando tornar o ensino mais atrativo e efetivo. A expectativa é que a aplicação do
jogo contribua para a aprendizagem dos conteúdos abordados de forma lúdica e que os resultados
obtidos possam ajudar para a utilização de jogos como recursos metodológicos no ensino de
Matemática.
Atenção psicossocial e pedagógica no contexto da Assistência Estudantil: possibilidades e
desafios
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autoras: Renata Suellen Nogueira Santos, Carolina Carolina d’ Afonseca Souza Cardoso,
Francine Melo Rosa Alves de Santana - rsnogueira@uneb.br; cdcardoso@uneb.br;
francine_melo@yahoo.com.br; - UNEB
Resumo: Este trabalho busca contribuir com as discussões no campo da Assistência e
Permanência Estudantil, divulgando uma experiência de trabalho com foco na atenção
psicossocial e pedagógica junto aos estudantes da Universidade do Estado da Bahia (UNEB),
uma universidade multicampi com departamentos na capital e interior do estado. As políticas de
Assistência e Permanência Estudantil envolvem um conjunto de ações voltadas para apoiar a
trajetória acadêmica dos estudantes e evitar sua evasão. São fundamentais para possibilitar a
permanência de discentes oriundos de contextos de vulnerabilidade social, tradicionalmente
apresentaram mas também apoiar a permanência do aluno até a conclusão da graduação. Entre as
ações que precisam sercontempladas estão o apoio psicossocial e pedagógico, campo de trabalho
da Equipe Multidisciplinar de Atenção ao Estudante (EMAE), que está inserida na Pró-Reitoria
de Assistência Estudantil (PRAES) da UNEB, e é composta por psicólogas, assistentes sociais e
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psicopedagoga. Este trabalho objetiva refletir sobre as possibilidades e desafios da atenção
psicossocial e pedagógica, a partir da atuação da EMAE e do contexto da UNEB. Trata-se de um
relato de experiência, que se caracteriza, principalmente, por realizar uma descrição de uma
intervenção vivenciada. Os resultados apontam como possibilidades: a atuação na perspectiva de
acolhimento, psicológico, social e psicopedagógico, para escuta de demandas e proposições de
intervenções, conforme as especificidades de cada profissão; a articulação com outros setores da
universidade e setores externos; além do desenvolvimento e apoio a projetos no campo da
assistência e permanência estudantil. Indicam também os desafios de atuar no contexto da
multicampia da UNEB, com uma equipe de profissionais reduzida, e sem representação em todos
os campi da universidade, o que limita a ampliação das ações, além de dificuldades relacionadas
ao contexto de precarização das políticas públicas. A partir disso, conclui-se que a assistência e
permanência estudantil deve considerar não apenas os aspectos materiais, mas também as
dimensões psicossociais e pedagógicas, e suas ações na UNEB devem ser fortalecidas, tanto a
nível preventivo e coletivo, quanto com a constituição de equipes multidisciplinares locais. Por
fim, ressalta-se a importância de fortalecer a luta pela educação superior gratuita e pela
oportunidade de acesso e permanência estudantil.
Palavras-chave: Assistência Estudantil; Permanência Estudantil; atenção psicossocial; equipe
multidisciplinar.
Articulação Interinstitucional e organização dos/as trabalhadores/as como estratégia
para o aprimoramento de práticas: a experiência de criação do fórum de Assistentes
Sociais Trabalhadores da Assistência Estudantil do Rio de Janeiro - (FASTAERJ)
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autores: José Rodolfo Santos da Silveira, Aline Miranda Cardoso, Vanessa de Abreu Carvalho
Ferreira, Jonatas Lima Valle - sjoserodolfo@yahoo.com.br; aline.cardoso@ifrj.edu.br;
vanessaabreu@cp2.g12.br; Jonatas.valle@cefet-rj.br; CEFET - IFRJ
Resumo: O presente trabalho visa relatar e traçar tendências na experiência do Fórum de
Assistentes Sociais do Estado do Rio de Janeiro (FASTAERJ), um espaço forjado a partir da
articulação e organização técnico-político de profissionais de Serviço Social atuantes na política
de permanência do estado do Rio de Janeiro.Tal experiência, apesar de estar restrita aos
profissionais de uma área profissional, agrega um significativo número de instituições públicas,
com pretensão de se ampliar para instituições confessionais. O FASTAERJ atualmente reúne
assistentes sociais que atuam em instituições federais e estaduais do ensino básico ao ensino
superior de todo o estado. Parte destes profissionais, também integram núcleos de pesquisa e
extensão em suas respectivas instituições e articulam tais atividades com a construção do Fórum.
A partir das diferentes inserções, pretendemos refletir sobre o exercício profissional e os diversos
elementos que determinam as condições éticas e técnicas para o nosso fazer profissional,
aprimorando práticas e reorientando a gestão das políticas e programas nas quais atuamos. A
presente articulação também possui como objetivo enfrentar os ataques à educação pública que
impactam diretamente nas possibilidades de exequibilidade das políticas de permanência.
Ademais, cabe destacar que é predominante entre as profissionais uma crítica à configuração
atual da Política de Assistência Estudantil que tende a ficar restrita à operacionalização de
programas de bolsas/auxílios, o que, emgeral, não é suficiente para atender a complexidade das
demandas estudantis que não se limitam apenas a aspectos de ordem material. A articulação
realizada pelo Fórum, dada a extensão e complexidade de seus objetivos, visa estabelecer
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alianças com Conselhos profissionais, movimentos sociais, movimento estudantil, entidades
sindicais, entre outros sujeitos coletivos. Esse movimento de aproximação com os referidos
sujeitos políticos é imprescindível em uma conjuntura marcada pela ofensiva neoliberal, com o
aprofundamento de múltiplas formas de apropriação do fundo público por segmentos do grande
capital. Entre os objetivos do fórum estão a democratização do debate sobre a Política de
Assistência Estudantil com assistentes sociais que atuam no âmbito desta política no estado do
Rio de Janeiro, com foco nas particularidades do território fluminense. Posicionar-se
criticamente no processo de implementação e avaliação do Programa Nacional de Assistência
Estudantil (PNAES). Ademais, igualmente é proposto construir e avaliar parâmetros ( ou
diretrizes) para a atuação de assistentes sociais na Política de Assistência Estudantil no Estado do
Rio deJaneiro.
Projeto PertenSer: a experiência de grupo de escuta e reflexão para estudantes de
graduação sobre as vivências universitárias
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autores: Carolina d' Afonseca Souza Cardoso, Renata Suellen Nogueira Santos cdcardoso@uneb.br; rsnogueira@uneb.br; - UNEB
Resumo: Este trabalho socializa a experiência de um grupo de escuta e reflexão sobre vivências
universitárias, como forma de ação coletiva e de promoção da saúde na universidade, no
contexto da Assistência e Permanência Estudantil. Na entrada no ensino superior é comum que o
estudante lide com desafios, tais como a mudança de cidade, afastamento da família e dos
amigos, maior independência no processo de aprendizagem e desconhecimento sobre o
funcionamento da universidade. Além disso, muitos alunos apresentam histórias de
vulnerabilidade social e trajetórias de exclusão. Esses são apenas alguns dos elementos que
podem apresentar repercussões na saúde mental dos estudantes e afetar a sua permanência na
universidade. A partir disso, e considerando os benefícios de ações grupais, como o
desenvolvimento de vínculos, aprendizagem com o outro e reflexão e ressignificação de
experiências, foi pensado o desenvolvimento deste projeto. Este trabalho tem o objetivo de
apresentar a experiência de desenvolvimento do Projeto PertenSer, um grupo de escuta e
reflexão sobre as vivências universitárias para estudantes de graduação. Foi desenvolvido pela
Equipe Multidisciplinar de Atenção ao Estudante (EMAE), que está inserida na Pró-Reitoria de
Assistência Estudantil (PRAES), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Se caracteriza
como um relato de experiência do projeto, que foi desenvolvido por meio de 06 encontros
temáticos, mediados pelas profissionais da EMAE, na modalidade remota. As temáticas do
projeto foram levantadas junto ao grupo de estudantes no primeiro encontro, sendo elas:
mudança de cidade para estudar, dificuldades emocionais, aprendizagem/hábitos de estudo,
relacionamento interpessoal e dificuldades financeiras. Os resultados apontam que as rodas de
conversa desenvolvidas possibilitaram a reflexão sobre a trajetória individual, a troca de
experiências entre pares, através do compartilhamento de problemáticas comuns, além de
proporcionar acolhimento e conhecimento sobre as temáticas trabalhadas. O convite à fala e
escuta permitiu ainda identificar estratégias de enfrentamento, e a possibilidade de atribuição de
sentidos e ressignificações relacionadas às vivências da experiência estudantil universitária.
Apesar de algumas limitações, como a baixa frequência de participação dos estudantes e
restrições do formato virtual, a experiência foi significativa para os alunos, conforme relatos
apresentados. Além disso, possibilitou ampliar os modos de atuação da EMAE, por meio de
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ações coletivas, na perspectiva da promoção da saúde e promoção da permanência estudantil.
Assim, considera-se que o projeto mostrou a importância de espaços coletivos de escuta e
acolhimento, que contribuam para a permanência estudantil. Palavras- Chave: Experiência
universitária; Permanência estudantil; Promoção de saúde.
A política de assistência estudantil nas instituições federais de ensino do Estado do Rio de
Janeiro
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autores:
Camila
Nogueira
Chaves
Mesquita,
Aline
Miranda
Cardoso
camila.chavesrj@gmail.com; aline.cardoso@ifrj.edu.br; - IFRJ
Resumo: O presente trabalho apresenta resultados da pesquisa sobre o trabalho das assistentes
sociais na assistência estudantil da rede federal do Rio de Janeiro, realizada pelo Núcleo de
Mapeamento e Articulação em Ruptura - o Serviço Social na Assistência Estudantil e o Núcleo
de Estudos da Educação e Assistência Estudantil, no período de 2017-2019. O objetivo é
compartilhar aspectos da organização desta política nas Instituições Federais de Ensino (IFEs)
que, no nosso recorte, inclui quatro universidades e quatro instituições da Rede Profissional
Tecnológica. No geral, essa política encontra-se subordinada à Pró-Reitorias e Diretorias e a
maioria dessas instituições possui regulamentação específica, conforme exigência do Decreto
nº7234/2010 (Decreto PNAES). As ações se estruturam por meio de auxílios pecuniários,
conforme os eixos estruturantes do PNAES, em alguns casos, utilizando quase a totalidade do
orçamento para esse fim. São condicionantes para a manutenção das bolsas/auxílios: frequência,
inscrição em disciplinas, coeficiente de rendimento e participação em atividades acadêmicas,
havendo variações em cada IFE. Não há uma estrutura básica comum, desde nomenclatura até
valores, durabilidade e renovação. Observamos que os 10 eixos não são integralmente atendidos
e supomos que, naqueles com ações existentes, há uma aparente insuficiência do atendimento das
necessidades estudantis, dado o caráter focalizado da maioria das ações. Na ausência de uma
política nacional que estruture a implementação dos referidos eixos, há uma considerável
disparidade na forma como são atendidos. A organização desta política configura um processo de
trabalho para os profissionais envolvidos, sobretudo, para as assistentes sociais que compõem a
maior parcela das equipes e são a principal referência na execução dos editais. O fato desta
categoria profissional aparecer em maior número no total das instituições pesquisadas expressa a
tendência de redução da assistência estudantil à bolsificação, o que gera um grande volume de
trabalho. A requisição institucional pelo atendimento das demandas estudantis via bolsas/auxílios
se sobrepõe a outras demandas que não se relacionam nem se esgotam nesse formato de política.
Na ótica das profissionais, há outros fatores que incidem na permanência e que refletem as
demandas estudantis. Estes ultrapassam os eixos PNAES e demandam ações mais efetivas que
podem exigir a articulação com outras políticas setoriais. Além disso, envolvem mecanismos
discriminatórios que também são reproduzidos na própria estrutura das IFEs, tais como,
racismo, machismo, homofobia, etc.. Assim, as profissionais de cada instituição destacam
aspectos que são apresentados pelos estudantes e reforçam a necessidade de ampliação da
cobertura dos serviços apresentados.
Relato de Experiência: Importância da Fiscalização Técnica em Nutrição para um Contrato
de Terceirização da Alimentação em um Restaurante Universitário
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autores: Marilia França Costa, Gisele Ferreira Santos, Julia Medeiros Ramalho, Renata da Silva
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Dias, Alex Nunes Jeronimo - nutri.mariliafranca@gmail.com; gisele.sia.ufrj@gmail.com;
julia.sia.ufrj@gmail.com; rs.dias@unifesp.br;alexsiaufrj@gmail.com; - UNIFESP
Resumo: Em um contexto atual de crescente demanda por refeições em restaurantes
universitários, e aumento do número de contratos de terceirização de refeições nesses ambientes,
garantir qualidade, segurança dos alimentos e conformidade contratual torna-se essencial. A
alimentação saudável é um pilar para o bem-estar dos estudantes, influenciando diretamente o
desempenho acadêmico e a qualidade de vida. A presença de nutricionista na fiscalização técnica
desses contratos contribui para assegurar o planejamento de cardápios balanceados, assim como
a oferta de refeições adequadas às necessidades nutricionais dos usuários e a segurança dos
alimentos, baseada em aspectos técnicos e legais. O objetivo principal deste relato foi demonstrar
como a atuação técnica de um Nutricionista na fiscalização de contratos de alimentação em
restaurante universitário (RU) pode impactar positivamente a qualidade das refeições servidas e a
satisfação dos estudantes. Foram coletados cardápios, formulários de controle de qualidade e
pesquisa de satisfação de usuários, antes e após o RU dispor da presença de especialista na
equipe de fiscalização técnica. Verificou-se que a nutricionista implementou melhorias na
adequação dos cardápios propostos, com aumento da prevalência de alimentos in natura,
minimamente processados e redução dos alimentos ultraprocessados. Verificou-se melhora na
qualidade dos registros dos procedimentos de boas práticas e execução dos cronogramas de
capacitação de funcionários, além de melhor cumprimento das cláusulas contratuais. A atuação
da fiscal promoveu melhorias no cumprimento das boas práticas de produção na referida unidade
sob a responsabilidade da empresa contratada, minimizando riscos de contaminação alimentar e
aumentando a satisfação dos comensais. A interação direta do nutricionista fiscal com os
usuários promoveu melhora no canal de escuta de sugestões e reclamações e acrescentou pontos
positivos aos serviços prestados no RU. Em suma, a presença de um profissional responsável
pela fiscalização técnica de contratos de alimentação em um RU demonstrou ser um fator
promotor de uma alimentação mais saudável, segura e em consonância com as diretrizes
contratuais e legais. A experiência reforça a importância de investir em recursos humanos
especializados para garantir a qualidade e segurança de serviços essenciais aos estudantes
universitários.
Diálogos para o respeito: gênero e Diversidade na UFRJ
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autores: Samantha Guedes Clemente Rodrigues, Camila Nogueira Chaves Mesquita samanthaguedesrodrigues@gmail.com; camila.chavesrj@gmail.com; - UFRJ
Resumo: No presente resumo, apresentamos uma análise preliminar de perfil dos estudantes
trans na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A partir desse perfil, objetivamos a
construção de uma política e/ou ações voltadas ao atendimento da população LGBTQIA+ no
interior da política de Assistência Estudantil da instituição. O interesse pela construção do perfil
desse segmento deriva do rotineiro quadro de violações de direitos e pelas dificuldades impostas
às pessoas transexuais, que por apresentarem uma aparência física destoante de seus nomes de
registros, eram impedidas de acessarem os direitos mais elementares que estão disponíveis a
qualquer cidadão. Durante o acompanhamento dos estudantes que recorreram à assistência
estudantil era comum a recorrência de situações que extrapolam os eixos do Programa Nacional
de Assistência Estudantil (PNAES). Nesse sentido, observamos que na Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ) o recurso ao “nome social” não resolvia a situação de impedimentos e
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violações pelas quais essas pessoas passam posto que as relações formais no âmbito acadêmico e
estágio, por exemplo, não são alcançadas pelos decretos e normatizações relativas ao uso do
nome social. Acreditamos que a relevância desse levantamento se justifica pela contribuição que
o mesmo vem a oferecer no sentido de conhecer a realidade vivida por esses estudantes, visando
ampliar as ações da assistência estudantil para além dos critérios de renda per capita. Sobre o
perfil dos estudantes, solicitamos ao setor de matrículas a listagem de alunes que solicitaram o
uso do nome social na UFRJ. Esse levantamento também foi realizado em 2018, por isso,
realizaremos comparações com os dados daquele ano e os de 2023. No entanto, cabe uma
ressalva: tais dados não revelam a totalidade, uma vez que temos a informação de há um relativo
número de estudantes que já possuem nome retificado. Nesse sentido, a listagem apresenta
uma limitação, pois só contempla estudantes que, em algum momento, solicitaram o recurso do
nome social. Além disso, não há nenhum campo de preenchimento sobre a identidade de gênero
dos estudantes no sistema de gestão acadêmica (SIGA), apenas de sexo biológico. Portanto, a
partir de uma atualização no sistema, na qual se reconheça as diferentes identidades de gênero,
essa realidade possa ser visibilizada. Apesar dos dados iniciais, salientamos que a construção de
um perfil desse segmento revela-se como uma oportunidade de dar visibilidade às demandas,
antes ignorada no ambiente universitário.
PR7/UFRJ: ações esportivo-culturais para o desenvolvimento integral dos alunos
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autoras:
Jessica
Suzano
Luzes,
Rosilene
Rosilene
Ramos
jessicaluzesgestaocultural@gmail.com; rose.20lr@gmail.com - UFRJ
Resumo: As ações esportivo-culturais desenvolvidas na PR7/UFRJ buscam promover o
desenvolvimento integral dos estudantes, combinando atividades esportivas e culturais. Os
principais objetivos incluem estimular a prática esportiva, fomentar a criatividade cultural,
promover a convivência e integrar o conhecimento acadêmico com vivências culturais e
esportivas. A metodologia envolve a organização de eventos, oficinas, apresentações artísticas e
atividades colaborativas. Os resultados parciais demonstram um aumento na participação dos
estudantes, um impacto positivo na saúde física e mental, na criatividade e expressão cultural, e
na criação de um ambiente inclusivo e de colaboração. Fundamentação. O esporte e a cultura
desempenham papéis cruciais no desenvolvimento humano. O esporte promove a saúde física e
mental, enquanto a cultura enriquece a identidade, promovendo a expressão e a reflexão. A
combinação desses elementos cria uma plataforma única para explorar habilidades, valores e
conexões sociais. Principais objetivos. As ações esportivo-culturais da PR7/UFRJ buscam
proporcionar aos estudantes uma experiência enriquecedora que vai além da sala de aula. Os
principais objetivos incluem: (1) Estimular a prática esportiva como forma de manutenção da
saúde e desenvolvimento da disciplina. (2) Fomentar a criatividade e a expressão cultural por
meio de atividades artísticas e culturais variadas. (3) Promover a convivência, a colaboração e a
construção de relacionamentos interpessoais sólidos. (4) Integrar o conhecimento acadêmico
com vivências culturais e esportivas. Metodologia. A metodologia envolve a organização de
eventos esportivos e culturais, oficinas, apresentações artísticas e atividades colaborativas. A
abordagem é participativa, permitindo que os estudantes se envolvam ativamente nas atividades
propostas. Além disso, a promoção de parcerias internas e externas contribui para ampliar o
alcance das ações. Resultados. Os resultados parciais demonstram um aumento na participação
dos estudantes nas atividades esportivo-culturais. Observa-se um impacto positivo na saúde
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física e mental dos participantes, bem como na promoção da criatividade e expressão cultural.
Além disso, a criação de um ambiente inclusivo e de colaboração se reflete nas interações sociais
entre os participantes. Conclusão. As ações esportivo-culturais desenvolvidas na PR7/UFRJ são
valiosas não apenas para o desenvolvimento acadêmico, mas também para a formação de
cidadãos engajados e conscientes. Ao integrar esporte e cultura, a instituição promove um
ambiente enriquecedor que estimula o bem-estar, a criatividade e o senso de pertencimento. Os
resultados alcançados até o momento demonstram o impacto positivo dessas ações na vida dos
estudantes, ressaltando a relevância de tais iniciativas para a promoção de uma educação
completa e significativa.
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GT 4 - Atividades Físicas e Esportivas
Coordenadores:
Gustavo Amany Gonçalves Sotelo (UFRJ)
Ernani da Silva Thomaz (UFRJ)
Adriano Felix de Oliveira (UFRJ)
Esporte e Lazer - construindo uma trajetória para a promoção da saúde
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autores: Bruno Mattos da Silva, Leandro da Silva Fernandes, Ricardo da Silva Passos, Tiago
Siqueira da Silva - brunomattos@pr7.ufrj.br; lsfernandes82@gmail.com; fla.passos@gmail.com;
tiagosilva@pr7.ufrj.br; - UFRJ
Resumo: Em virtude do aumento dos índices de ansiedade e do estresse na saúde mental,
bem como do sedentarismo na saúde física, publicados na literatura recente e, talvez,
potencializada exponencialmente com a factual pandemia do novo coronavírus, o Projeto de
Extensão “Esporte e Lazer - construindo uma trajetória para promoção da saúde”, iniciado em
2022, pela Divisão de Esporte, Cultura e Lazer (Decult/PR7/UFRJ), tem contribuído para
formação dos estudantes extensionistas, seja pela ampliação do universo de referência que o
contexto da prática permite, seja pela compreensão diversificada e flexibilizada curricularmente
em seus diferentes ângulos de formações do saber. O projeto tem como objetivo a promoção da
saúde por meio de práticas corporais, além da ressignificação de espaços públicos e
educacionais, criando novos vínculos, redes de proteção e sentimento de pertencimento territorial
à comunidade. Ao mesmo tempo que, e não menos importante, propõe uma ação sob múltiplos
olhares, em uma construção dialógica com os extensionistas, por meio de ações temáticas
integradas aos saberes que compõem o Centro Multidisciplinar Macaé. A metodologia da
pesquisa assumiu a abordagem qualitativa da pesquisa social. De acordo com Minayo et al.
(2005), a investigação por método qualitativo trabalha com atitudes, crenças, comportamentos e
ações, procurando entender a forma como as pessoas interpretam e conferem sentido às suas
experiências e ao mundo em que vivem. O resumo em tese trata-se de um relato de experiência
sobre a implementação de um projeto de extensão na cidade de Rio das Ostras/RJ, e sugere
resultados positivos no campo observacional, além de oportunizar a operacionalidade dos
compromissos éticos e solidários da universidade com a sociedade. Palavras-chave: extensão;
saúde; práticas corporais; múltiplos saberes.
Programa Esporte e Lazer como estratégia de permanência qualitativa
Formato: Comunicação Oral - Presencial Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autores: Leandro da Silva Fernandes, Ricardo da Silva Passos, Bruno Mattos da Silva, Tiago
Siqueira da Silva - leandro@pr7.ufrj.br; ricardopassos@pr7.ufrj.br; brunomattos@pr7.ufrj.br;
tiagosilva@pr7.ufrj.br; - UFRJ
Resumo: O Programa Esporte e Lazer integra o rol de programas institucionais contidos na
Política de Assistência Estudantil da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estando
essa alinhada com os preceitos do Programa Nacional de Assistência Estudantil que tem como
objetivo principal ampliar as condições de permanência na educação superior pública federal. O
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referido programa institucional faz parte do escopo de trabalho da Pró-Reitoria de Políticas
Estudantis (PR7), sendo a Divisão de Esporte, Cultura e Lazer (Decult) responsável pela
execução do mesmo. O esporte encontra-se entre as áreas que ações de permanência estudantil
devem ser desenvolvidas. A concepção de esporte aqui adotada é mais abrangente, contemplando
para além das atividades esportivas outras práticas corporais que buscam a melhoria da saúde e
da qualidade de vida do corpo discente, bem como promover aspectos positivos de socialização.
A permanência estudantil também contempla um conjunto de iniciativas que não envolvem
recurso financeiro direto, mas sim a prestação de serviço, como por exemplo, orientação
pedagógica, acompanhamento em saúde física e/ou mental, oferta de atividades físico-esportivas,
dentre outras. Assim, o Programa Esporte e Lazer está nesse conjunto de iniciativas que visam a
permanência qualificada do corpo discente participante de suas atividades, oportunizando o
acesso gratuito de práticas esportivas e corporais. O referido programa funciona há
aproximadamente sete anos com periodicidade semestral, acompanhando o calendário acadêmico
institucional de seus cursos de graduação, com atividades nos formatos presencial e remoto.
Durante este período de funcionamento, foram ofertadas 8.236 vagas em turmas de alongamento,
corrida e caminhada, desenho, esportes eletrônicos, handebol, ginástica artística, lutas, natação,
pilates solo, violão, voleibol, xadrez, yoga, entre outras. Utilizou-se a pesquisa documental como
caminho metodológico. Gil (2002) considera a pesquisa documental semelhante à pesquisa
bibliográfica, diferenciando-se pela natureza das fontes, sendo a da pesquisa documental algo
que ainda não recebeu tratamento analítico ou que ainda possa ser reelaborado em conformidade
com os objetivos da pesquisa. Nesse sentido, documentos oficiais (resoluções e portarias), mas
também os editais publicados do Programa Esporte e Lazer ao longo do tempo foram analisados.
É importante destacar que grande parcela dos cursos de graduação e pós-graduação da UFRJ
acontecem em tempo integral, situação que dificulta seu corpo discente de incluir em sua rotina
as práticas esportivas e corporais no seu cotidiano, limitando à própria instituição a única
possibilidade de ter esse momento de cuidado com a sua saúde física e mental. Palavras-chaves:
esporte; práticas corporais, saúde; qualidade de vida; permanência estudantil.
Jogos Estudantis Interminerva
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autores: Gustavo Amany Gonçalves Sotelo, Ernani da Silva Thomaz, Adriano Felix de Oliveira
- gustavosotelo@eefd.ufrj.br; ernani.eefd@gmail.com; adrianoafo@eefd.ufrj.br; -UFRJ
Resumo: O Interminerva é um evento organizado pela Coordenação de Esportes da Escola de
Educação Física e Desportos (EEFD) com o intuito de promover a prática esportiva na
UFRJ para os discentes regularmente matriculados e, em casos pontuais, ex-alunos com curso de
graduação concluído na UFRJ. Os Jogos Estudantis Interminerva-UFRJ visam proporcionar uma
experiência esportiva vivenciada pelos discentes curriculares com participações pontuais de exalunos da UFRJ, proporcionando a integração entre os cursos de graduação, com a possibilidade
de crescimento acadêmico, social e cultural. Objetivo: O Interminerva tem como objetivo
fomentar a prática esportiva e congraçamento entre os discentes de diversos cursos da UFRJ,
oferecendo oportunidade para uma prática saudável de atividade física. Metodologia: O evento
acadêmico se caracteriza por uma disputa esportiva entre as equipes representativas de diversos
cursos de graduação, incluindo o Campus de Macaé, regido pelas regras oficiais de cada
modalidade, sendo alteradas quando necessário de acordo com as necessidades da competição,
envolvendo as quatro modalidades de quadra que são Futsal, Basquete, Vôlei e Handebol, além
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da Natação. A competição tem a previsão de acontecer nos ginásios de Basquete, Verdão e
Piscina, em 4 finais de semana, sendo um por mês: um em 30 de setembro e 1º de outubro, um
em 21 e 22 de outubro, um em 11 e 12 Novembro e um em 2 e 3 de dezembro. Resultados
esperados: Esperamos que o evento promova atividades esportivas e a integração dos discentes
da UFRJ de uma forma saudável, com previsão de participação de 23 cursos de graduação, sendo
aproximadamente 1.500 discentes curriculares. Palavras-chave: Inteminerva, esporte, discente,
UFRJ.
Projeto Esporte para Todos
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autores: Ernani da Silva Thomaz, Gustavo Amany Gonçalves Sotelo, Adriano Felix de Oliveira
- ernani.eefd@gmail.com; gustavosotelo@eefd.ufrj.br; adrianoafo@eefd.ufrj.br; -UFRJ
Resumo: Introdução: O projeto é uma ferramenta de inclusão social, democratizando o acesso à
prática de exercício físico para pessoas com diferentes necessidades, através de uma metodologia
baseada em gestos esportivos. Nossa parceria com o Hospital Universitário (HUCFF) nos traz
pacientes operados que terminaram as sessões de fisioterapia e necessitam de acompanhamento
para realização de exercícios físicos para fortalecimento muscular, minimizar dores, recuperar a
autoestima e autonomia, em alguns casos devolvendo dignidade para pessoas que não possuem
acesso a esse serviço. Atendemos também não pacientes utilizando o esporte como uma
importante ferramenta lúdica para iniciar o processo de construção de um cidadão ativo e
consciente. Para os discentes o projeto gera oportunidade de conviver, planejar, estudar e
desenvolver atividades físicas para grupos de pessoas com necessidades diferentes, dividir suas
angústias, dificuldades e conquistas, tornando o processo de ensino aprendizagem mais humano.
Objetivo: o objetivo deste projeto é democratizar o acesso à prática esportiva orientada e oferecer
oportunidade para discentes curriculares vivenciarem na prática o processo de ensino e
aprendizagem dos exercícios e o desenvolvimento do condicionamento físico dos participantes.
Metodologia: Os alunos participantes ao ingressarem no projeto, respondem uma anamnese e
fazem a avaliação física inicial, repetida a cada 3 meses, nos proporcionando informações
para que possamos nosaprofundar sobre cada caso, assim como obter indicadores que nos
mostram a evolução física de cada um. As aulas do projeto acontecem de terça a sexta-feira em
dois horários, um entre 8h30min e 10h e outro entre 10h e 11h30min. As aulas acontecem nos
espaços esportivos da Escola de Educação Física e Desportos, a utilização desses espaços, dos
gestos esportivos e da diversidade do público atendido nos levou a criar o projeto Esporte para
Todos. Resultadosesperados: Melhoria do bem estar físico, psicológico e social dos participantes,
minimizando suas dores, melhorando a mobilidade, buscando a autonomia nos movimentos e
promovendo melhoras no condicionamento físico dos participantes, em alguns casos dando
dignidade para pessoas com limitações, assim como, capacitar os discentes curriculares bolsistas
e nãobolsistas. Palavras-chave: autonomia, esporte, saúde, inclusão social.
Projeto Popularizando a Avaliação Física
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autores: Adriano Felix Oliveira, Ernani da Silva Thomaz, Gustavo Amany Gonçalves Sotelo
adrianoafo@eefd.ufrj.br; ernani.eefd@gmail.com; gustavosotelo@eefd.ufrj.br - UFRJ
Resumo: Introdução: A avaliação física tem grande importância no processo de
condicionamento físico, dos sedentários aos atletas, das crianças aos idosos. As informações
coletadas nos testes ajudam a melhorar a qualidade de vida, orientar os planejamentos das
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atividades propostas por objetivo, evitar lesões e garantir que os exercícios físicos sejam
feitos da forma mais segura e eficiente possível. Com o desenvolvimento do presente projeto
estamos popularizando a avaliação física, priorizando a atenção primária à saúde de
indivíduos, O projeto “Popularizando a avaliação Física” se apresenta como importante
instrumento para atender uma demanda que não possui acesso a esse serviço. Objetivo:
Desenvolver um laboratório de medida e avaliação física tanto de cunho esportivo como de
promoção da saúde, para atender as demandas de empresas, instituições educacionais,
esportivas e diversos setores da sociedade, integrando atividades de ensino e pesquisa na
medida em que vai oportunizar aos discentes curriculares atuarem no campo da avaliação
física. Metodologia: No primeiro momento realizamos um processo de capacitação para os
discentes curriculares que participarão de um grupo de estudos com o objetivo defundamentar o
trabalho a ser desenvolvido, analisar protocolos diversos de testagens que podem ser
utilizado para cada caso e acompanhar o processo de avaliação de alguns grupos junto ao
coordenador, colaboradores e bolsistas, criando assim um ciclo de conhecimento onde o discente
curricular se transforma em um agente participante de todo o processo e ao mesmo tempo um
multiplicador de conhecimento, além de atuar na prática com o conteúdo aprendido. Os
discentes são divididos em dois grupos de 5 que atuam conjuntamente na realização da
coleta de dados através dos testes, medidas e análise das avaliações propostas. O primeiro
grupo será responsável pela avaliação postural e de composição corporal, enquanto o segundo
pelos testes de habilidades específicas como força muscular e aptidão cardiorrespiratória,
posteriormente invertem as ações. Resultados esperados: Produzir indicadores através de
testes físicos aplicados com o objetivo de entender e identificar o nível de condicionamento
físico dos participantes, avaliar fatores de riscos para doenças cardiovasculares, problemas
posturais, disfunções nos padrões básicos de movimento, entreoutros.
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GT 6 - Bibliotecas e Informação
Coordenadores:
Robson da Silva Teixeira (UFRJ)
Amanda Moura de Sousa (UFRJ)
Úrsula Vieira de Resende (UFRJ)
Boas práticas da Biblioteca do CT para a organização do conhecimento por meio do
processamento técnico de Dissertações e Teses dos Programas de Engenharias do Instituto
Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE) Formato:
Comunicação Oral - Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autora: Christianne de Souza Fontes de Andrade - cfontes@ct.ufrj.br - UFRJ
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar a relevância da comunicação entre
diferentes setores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a otimização dos serviços
cotidianos. Apresenta-se o projeto desenvolvido para organização do conhecimento entre a
Biblioteca Central do CT (BC/CT), a Coordenação dos Programas de Engenharias do Instituto
Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE) e o Centro de
Integração de Serviços de Informática (CISI) no intuito de otimizar o processamento técnico
(catalogação e classificação) e a disseminação das dissertações e teses dos cursos dos Programas
envolvidos. O propulsor do projeto foi a identificação da necessidade de mudança na execução
da atividade supracitada para aperfeiçoar o trabalho realizado, além de promover uma interação
mais efetiva entre os membros da equipe envolvida com a criação de planilhas e o
compartilhamento de arquivos. Dessa forma, a equipe do CISI em parceria com a coordenação
da COPPE, desenvolveu um sistema em que a BC/CT verifica os arquivos das dissertações e
teses que foram defendidas e aprovadas na instituição e realiza o passo a passo das etapas
inerentes ao processamento técnico dos títulos, desde a descrição em planilhas até a
disponibilização dos registros no sistema Aleph (opac Base MInerva) e posteriormente no
repositório institucional Pantheon da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Destaca-se
a possibilidade de compreender e identificar as habilidades dos profissionais bibliotecários na
organização do conhecimento para realizar suas atividades rotineiras. Dentre os resultados
alcançados com esse trabalho conjunto, foi possível constatar melhorias tanto na comunicação
entre a equipe da biblioteca como com os setores externos que compartilham os arquivos e as
informações necessárias para a organização e disponibilização das publicações na Base Minerva,
quanto a comunicação da biblioteca com o público. O que reflete positivamente no
relacionamento entre as pessoas envolvidas com o projeto e consequentemente na disseminação
da produção acadêmica da UFRJ. Palavras-chave: Organização do conhecimento; Gestão por
processos; Metodologia e rotinas; Compartilhamento; Otimização.
_________________________________________________________________________________________
Periódicos da BC: um periódico sobre periódicos
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autora: Rachel Polycarpo da Silva - rachelpolycarpo@bib.ccmn.ufrj.br - UFRJ
Resumo: O acervo de periódicos da Biblioteca Central do CCMN (BC/CCMN), vem tornandose histórico e parando de crescer. Essa e outras transformações nos impeliram a buscar novos
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critérios para que rotinas do setor de periódicos continuassem a existir. A contribuição do
boletim informativo Periódicos da BC encontra-se na busca pela modernização do setor,
condizente com as práticas comunicativas do meio acadêmico contemporâneo, bem como em
oferecer um serviço mais eficaz às necessidades da comunidade acadêmica do CCMN. As
condições para a elaboração do boletim se apresentaram no retorno ao trabalho presencial, em
2022. Retomar a exposição dos novos fascículos adquiridos pelo acervo tornou-se um desafio
porque as novas aquisições dessa coleção diminuíam sensivelmente ano a ano. Após o
isolamento social a maior parte das publicações periódicas deixou de existir no meio impresso.
Em 2022 recebemos algumas doações expressivas que foram incorporadas ao acervo, juntamente
com as que chegaram durante a pandemia. Mas não eram atuais. Para a continuidade da
exposição de periódicos, precisávamos mudar esse critério. Propusemos utilizar o acervo físico
como referencial histórico às notícias que estivessem nos meios de comunicação e fossem
pertinentes aos cursos do CCMN. Paralelamente, debatemos sobre a migração de suporte dos
periódicos e como continuar a oferecê-los no formato digital, com informações que diminuíssem
o trabalho de pesquisa do usuário por títulos de relevância para sua área de estudo, e que
pudessem ser uma fonte de consulta recorrente e segura em relação à procedência e acessodos
artigos. Ampliamos a ideia com outras seções como o “SiBI Avisa” e o “Fica a dica”, que visam
ampliar o repertório de informações relativas à vida acadêmica. A seção “Tesouros da BC”
objetiva evidenciar a qualidade do acervo de periódicos a partir de critérios como raridade ou
índice de avaliação de qualidade de seus títulos, como Qualis, da Capes. A seção Opinião
destinamos à participação de colaborações externas à nossa equipe, que temos buscado construir
junto aos docentes de nosso Centro. A divulgação tem sido realizada por mala direta. Utilizamos
o “Bit.ly’ para a verificação estatística de acessos. Divulgar para todo o público-alvo pretendido e
utilizar softwares a partir de licenças gratuitas de uso, que restringem o acesso a ferramentas e
funcionalidades da plataforma têm sido as maiores dificuldades enfrentadas. O boletim foi
elaborado utilizando o Canva.
Palavras-chave: Setor de Periódicos - Boletim informativo - Modernização de serviços
Contribuições de uma Biblioteca universitária na Baixada Fluminense, RJ para a
implementação das diretrizes do REUNI e dos ODS da ONU
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autoras: Tatiana Ribeiro Pires dos Santos, Bianca Couto de Brito - tatianarps12@gmail.com;
bianca@caxias.ufrj.br; - UFRJ
Resumo: A Biblioteca do Campus da UFRJ Duque de Caxias Professor Geraldo Cidade, assim
como o próprio Campus, é fruto do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades
Federais, o REUNI. A Biblioteca foi implantada em maio de 2009, um ano depois que se
iniciaram as atividades do Campus no município de Duque de Caxias, RJ. Desde sua
implantação vem se estruturando e desenvolvendo ações que buscam seguir as diretrizes do
REUNI e procura implementar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações
Unidas, os ODS. Dentre as diretrizes do REUNI, a Biblioteca busca oferecer aos alunos, muitos
provenientes de famílias de baixa renda, que passam quase o dia inteiro na universidade, um
local adequado de estudo com um acervo e equipamentos ligados à Internet, que promova o
acesso à informação com equidade e qualidade para todos. Das ações e atividades que são
desenvolvidas, as que mais se relacionam com as ODS são: ODS 1: oferece o acesso público à
biblioteca para que as comunidades acadêmica e local tenham um espaço para estudo e acesso à
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informação; ODS 2: realiza campanhas de “Anistia solidária” que “troca” a suspensão de
empréstimo por atraso na devolução, por doação de alimentos que são destinados à Instituições,
ONGs ou ao à CODESA (setor que presta assistência estudantil no Campus), que entrega os
alimentos arrecados à alunos em vulnerabilidade social; ODS 3: desenvolve ações através de
campanhas de conscientização sobre a saúde física e mental, como por exemplo: agosto lilás,
setembro amarelo etc; 0DS 4: realiza treinamentos no uso dos recursos informacionais,
buscando capacitar os alunos para a vida acadêmica e profissional; ODS 5, 10, 11 e 16: busca
garantir o acesso aos produtos e serviços prestados, independente de raça, cor, etnia, religião ou
procedência nacional; ODS 6, 7 e 9: através da infraestrutura do Campus oferece um local bem
iluminado para estudos e pesquisas com acesso à água potável e a equipamentos com Internet de
alta velocidade; ODS 8: é disponibilizada uma sala de estudo com computador e acesso à
Internet, que vem sendo utilizada pelos usuários para participarem de entrevistas online para
vagas de estágio e emprego; ODS 12, 13 14, 15 e 17: desenvolve ações em parceria com
Instituições ligadas às questões ambientais, que levam alunos do Campus, do Ensino Médio e
outros integrantes da comunidade acadêmica a conhecerem as injustiças ambientais de Duque de
Caxias, buscandocriar a conscientização sobre essas questões.
Projeto - Anistia Solidária
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autores: Roberto Gonçalves Freitas, Girlane Barbosa Fontes, Cristiane Silva Ferreira, Lucilia
Maria Lima Vieira - rgfreitas@uneb.br; gfontes@uneb.br; cferreira@uneb.br; lvieira@uneb.br; UNEB
Resumo: Esta ação permanente consiste em aplicar, alternativas, as suspensões dos usuários em
débito com as bibliotecas que compõem o Sistema de Bibliotecas - SISB mediante a doação de
leite em pó (as, quatro, primeiras fase) e Fraldas geriátricas (quinta última fase), que serão
destinados a diversas instituições sociais. A Campanha Anistia Solidária é uma iniciativa da
Biblioteca Edivaldo Machado Boaventura, do campus I, que visa incentivar a doação de
alimentos e produtos de higiene para instituições sociais em troca da suspensão de usuários em
débito com a biblioteca. Segundo Silva (2018, p. 27), "ações como essa demonstram o
compromisso das bibliotecas com a responsabilidade social e a promoção do bem-estar da
comunidade". A campanha pode ser vista como uma forma de estreitar a relação entre a
biblioteca e seus usuários. De acordo com Figueiredo (2017, p. 42), "ações que incentivam a
participação dos usuários na vida da biblioteca contribuem para fortalecer o vínculo entre ambas
as partes, tornando a biblioteca um espaço mais acolhedor e participativo". Por fim, a Campanha
pode ser vista como uma forma de promover a cultura de doação e solidariedade entre os usuários
da biblioteca. Conforme destacado por Ribeiro (2012, p. 23), "as bibliotecas têm um papel
importante na formação de cidadãos conscientes e comprometidos com a sociedade, e ações
como essa contribuem para essa formação". Promover anistia dos usuários em débito na
biblioteca via ações sociais e culturais e conscientizar os usuários para cumprir os prazos
estabelecidos no regulamento da biblioteca: (1) Recuperar materiais com devolução atrasada,
promovendo a circulação dos mesmos; (2) Promover a doação de leite e fraldas para instituições
e organizações sociais na região do entorno da UNEB; (3) Conscientizar os usuários da
importância no cumprimento dos prazos na entrega dos materiais. O usuário fará doações de latas
ou sacos de leite em pó e fraldas geriátricas em troca da anistia do seu débito na biblioteca, que
serão destinados às instituições como creches, abrigos, orfanatos, ONGs e outras instituições
57
sociais. Atualmente a campanha está na sua 10ª fase, e já foram arrecadados mais de 260 quilos
de leite em pó. Sendo dez instituições contempladas.
Da Capes para BCM
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autores: Renata de Souza da Silva, José Antônio da Cunha Lima, Diogo Xavier da Mata,
Thalyta Shely Souza Sardinha - renatasouza@direito.ufrj.br; josecunha@direito.ufrj.br;
diogo.biblio@gmail.com; thaly.shelynha@gmail.com; - UFRJ
Resumo: Da Capes para BCM é um Boletim bibliográfico eletrônico produzido pela equipe de
referência da Biblioteca Carvalho de Mendonça, objetivando a divulgação do Portal Capes
através da seleção de artigos. Foi concebido durante o período da pandemia da Covid-19 para
fomentar a comunidade acadêmica carente de material bibliográfico, com conteúdo online e de
qualidade nas mais variadas áreas do Direito. Inicialmente, usamos como referência de pesquisa
as bases inseridas no Portal Capes que abordavam a temática do Direito relacionada à pandemia
da Covid-19, além destas, trazíamos e-books gratuitos de editoras universitárias relacionadas
pelo SiBI. Com a finalidade de ampliar o acesso e divulgação do nosso trabalho, expandimos as
pesquisas para temas relevantes no Direito, aceitando inclusive, sugestões de temas de nossos
leitores, estimulando a interação do público leitor.Com o retorno das atividades presenciais, o
boletim incluiu os livros pertencentes ao acervo como incentivo “para que o leitor busque e
encontre seu livro”.Como a maioria das bibliotecas, durante a pandemia da Covid-19, em que o
mundo se viu obrigado a permanecer em isolamento, a Biblioteca Carvalho de Mendonça sentiu
dificuldades para manter a comunicação com seus usuários e na oferta de serviços à
comunidade.Consequentemente, a BCM buscou reinventar-se com a finalidade de continuar
trazendo aos nossos usuários e nossas usuárias os serviços prestados presencialmente. Assim,
surgiu a ideia do Boletim Da Capes para BCM, como forma de manter a comunidade acadêmica
próxima e de certa forma acolhida, oferecendo conteúdo de qualidade e relevante para auxiliar
em seus estudos. Hoje, refinamos nossas pesquisas bibliográficas com padrões de acordo com as
avaliações científicas (Qualis) no campo do Direito. Os desafios foram superados, além das
expectativas. A comunidade acadêmica mostrou ótima receptividade ao boletim, revertendo a um
número significativo de acessos e feedbacks positivos; este novo serviço oferecido acabou por
aproximar os usuários da biblioteca, através da busca de informações, pedidos de pesquisas –
onde gerou a criação de um Formulário de Solicitação de Pesquisa Bibliográfica (online) – e
aumento da participação do corpo docente junto à biblioteca. Percebemos, também, a
necessidade da criação de um perfil nas redes sociais, onde se verifica igual adesão e
participação. Para a equipe da BCM o resultado mais relevante foi a valorização e visibilidade da
Biblioteca e do Serviço de Referência junto ao corpo social da FND; resultando também na
continuidade do Boletim até o presente momento.
A digitalização de obras raras como recurso para garantir o acesso à memória: projeto de
digitalização dos programas de ensino do século XVII ao XX da Escola Politécnica daUFRJ
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autores: Janaina da Silva, Dilzamar Cunha Monteiro, Paulo Pires Duprat janaina@ct.ufrj.br; dilzamar.monteito@ct.ufrj.br; Paulo.duprat@ct.ufrj.br - UFRJ
Resumo: A Biblioteca de Obras Raras do Centro de Tecnologia (BOR/CT) da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) guarda, em seu acervo, obras preciosas de grande importância
histórica para a Engenharia nacional, assim como obras importantes para amemória institucional,
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uma vez que grande parte dessa coleção é oriunda das antigas instituições de ensino brasileiro
estabelecidas na época do Brasil colônia. Por ser considerada rara pela sua importância histórica
e mediante a grande necessidade de preservar e de dar acesso a esse material, BOR/CT vem
elaborando, com base no manual de digitalização do Sistema de Biblioteca (SIBI/UFRJ), um
projeto para iniciar o processo de digitalização de parte do seu acervo, projeto este que visa
salvaguardar e preservar seus originais, garantindo assim integridade, guarda, conservação,
segurança e facilidade em sua recuperação. Apesar de ser uma técnica muito utilizada em
bibliotecas e por mais que o processo de digitalização de obras raras seja uma possibilidade de
preservação da memória, é necessário que este seja muito bem pensado e estruturado, pois ao
manusear obras deste acervo, que são frágeis e de alta sensibilidade, há a necessidade de muito
cuidado e atenção, já que qualquer má interferência pode causar danos permanentes e até mesmo
a perda sua perda.
Palavras chaves:Digitalização; Biblioteca, Obras raras; Preservação, Memória.
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GT 7 - Carreiras Públicas
+
GT 18 Os Técnicos em Assuntos Educacionais nas universidades brasileiras:
da ordem normativa ao campo de possibilidades
Coordenadores:
Jair Jeremias Junior (UNILA)
Jessica Damian Luiz (UNILA)
Felipe Viegas da Silva (UFRGS)
Marcela Moraes de Castro (UFRJ)
Viviane Lima Bonifácio (UFRJ)
O surgimento do fenômeno TAES na Luta em um contexto marcado pela invisibilidade
institucional dos servidores TAE no âmbito da educação federal
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autores: Daniel Mendes Pires Haack, Bianca Ponciano Prell, Lidia Farias Lima, Francisco
Ruliglesio Rocha - danielhaack@id.uff.br; bianca.prell@ifrj.edu.br; lidia.farias@ifce.edu.br;
rulio@ufc.br; UFF - IFRJ - IFCE -UFC
Resumo: Surgido, em dezembro de 2022, como um movimento essencialmente de base, com
foco na mobilização e na resistência do segmento dos servidores técnico-administrativos em
educação – TAE – ante sua condição fragilizada no contexto das instituições federais de ensino e
do próprio serviço público federal, o movimento TAES na Luta – TNL – percebeu um
crescimento exponencial desde sua concepção, no último mês de 2022, com apenas cerca de 10
membros, até o momento atual, em que se constitui por um vultoso número deintegrantes, dotado
de quase 30.000 membros somadas todas as suas frentes. Tal mobilização foi capaz de renovar os
ânimos da categoria TAE, outrora absolutamente desmobilizada, fomentando um ambiente de
esperança pela reestruturação de sua prejudicada carreira e de reforço no processo de
reconstrução de seu papel institucional e de seu vínculo identitário. Como objetivo central, este
trabalho visa a desenvolver um panorama acerca do processo de construção do fenômeno TAES
na Luta em um contexto marcado pela invisibilidade institucional dos servidores TAE vigente na
educação federal. Por sua vez, a metodologia empregada foi a pesquisa descritiva, de abordagem
majoritariamente qualitativa e básica em sua natureza, tendo sido utilizado o relato de caso como
a principal ferramenta procedimental. Os principais resultados apresentados foram a elevação
dos índices de filiação de servidores TAE a suas entidades sindicais; a majoração no quantitativo
de integrantes TAE nas direções sindicais; uma subjetiva percepção acerca do início de um
processo de horizontalização entre as relações dos servidores TAE e docentes; uma maior
penetração do segmento TAE nas diversificadas esferas institucionais, além do o notório
apoio do povo brasileiro à proposta de reestruturação da carreira PCCTAE, traduzido em mais
55.000 votos favoráveis ao tema, na plataforma Brasil Participativo, criada pelo governo federal
para fomentar a participação popular na execução do orçamento público. Em vista disso, torna-se
possível concluir que o surgimento do movimento TAES na Luta foi capaz não apenas de
apresentar ganhos objetivos, capazes de serem mensuráveis quantitativamente, como também
avanços menos tangíveis, como a própria percepção de um crescente processo de
empoderamento coletivo da categoria, em busca pelo fim do processo intencional de
60
invisibilização desses trabalhadores e, por consequência, por um maior protagonismo no âmbito
da educação federal.
Plano de carreira dos técnico-administrativos em educação: um estudo do perfil de
qualificação dos servidores da UNIRIO
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autores: Clarissa Moraes de Sousa Bottari, Silvia Helena da Silva Figueira, Nancy Guimarães
Ferreira Silva, Sidney Oliveira Rodrigues, Diogo de Oliveira Souza Pereira clarissa.bottari@unirio.br;
silviahelena@unirio.br;
nancylight10@gmail.com;
sidney@unirio.br; pereirados@gmail.com; - UNIRIO
Resumo: O Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE),
instituído pela Lei 11.091 de 12 de janeiro de 2005, foi uma conquista dos trabalhadores das
universidades, fruto de uma longa negociação entre sindicatos e governo federal. O PCCTAE
incentiva o aprimoramento dos Técnico Administrativos em Educação (TAE) através da
Progressão por Capacitação e Incentivo à Qualificação. Para garantir a implantação e
acompanhamento do Plano de Carreira, foi promulgada a Portaria 2.519 de 15 de julho de 2005
que criava a Comissão Interna de Supervisão de Carreira (CIS). Na UNIRIO, a CIS foi
implementada em 2005, através da Portaria nº 82 de 14/02/2005, e desde então vem
acompanhando a implementação do Plano de Carreira para os servidores técnico-administrativos
da Universidade. Nos últimos anos a CIS vem acompanhando junto à Pró-Reitoria de Gestão de
Pessoas/ PROGEPE a progressão dos profissionais da UNIRIO dentro da Carreira TécnicoAdministrativa em Educação, o que motivou o presente trabalho. Trata-se de um estudo
descritivo, que tem por objetivo compreender o perfil de qualificação dos profissionais técnicoadministrativos da UNIRIO após a implementação do Plano de Carreira dos TécnicoAdministrativos em Educação (TAE). Para isso, foi realizadolevantamento dos cargos da carreira
técnico-administrativa existentes na universidade e a distribuição de profissionais de acordo com
o Incentivo à Qualificação a partir de planilhas de acompanhamento compartilhadas pela
PROGEPE desde 2020, totalizando três anos de observação. Os dados foram filtrados para a
criação das categorias de estudo. Por se tratar de dados sensíveis dos servidores técnicoadministrativos da universidade, foram seguidas as normas estabelecidas pela Lei Geral de
Proteção de Dados (Lei 13.709 de 14 de agosto de 2018) para o tratamento de dados pessoais e
seguidas, bem como foram seguidas as diretrizes e normas para pesquisa com seres humanos
(Resolução nº 466 de 12/12/2012). Foram encontrados como resultados: nos anos observados
(2020, 2022 e 2023) houve aumento no número de TAEs de 2020 a 2022, e decréscimo em
2023; os profissionais de Classe D (Nível Médio) e Classe E (Nível Superior) compõem em sua
maioria os TAE da universidade; a análise dos percentuais de Incentivo à Qualificação
recebidos pelos servidores mostrou que os TAE da UNIRIO encontram-se altamente
qualificados, visto que o número de profissionais que recebem incentivo por possuírem pós
graduação, seja lato sensu ou stricto sensu, supera 50% do total de TAE da instituição; houve um
crescimento no número de profissionais que atingiram o Doutorado nos anos observados. Os
resultados encontrados mostram que o PCCTAE foi uma importante estratégia para qualificação
dos profissionais que atuam nas universidades, e apontam como desafio o aproveitamento que o
espaço da universidade dará para os novos talentos e aptidões apresentados por esses
profissionais na qualificação do trabalho em educação e formação de novos profissionais nas
diferentes áreas deconhecimento.
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O Audiovisual na Universidade Federal do Rio de Janeiro: O capítulo do Centro de
Ciências Matemáticas e da Natureza
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autor: Wallace Gonçalves Pereira, Leonardo Marcus Perim - wallace@ccmn.ufrj.br;
lmperim@gmail.com; - UFRJ
Resumo: A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), antes mesmo da pandemia de
COVID-19, já apresentava a necessidade de possuir, em seu quadro de servidores, técnicos em
audiovisual com uma formação atualizada, alterando inclusive as atividades descritivas do cargo
no concurso público de provimento de vagas de técnico-administrativos, como a anteriormente
apresentada no Edital 39/2009, onde se lê “Montar e projetar obras audiovisuais; manejar
equipamentos audiovisuais utilizados nas diversas atividades didáticas, de pesquisa e extensão,
bem como operar equipamentos eletrônicos para gravação em fita ou fios magnéticos, filmes,
discos virgens e outras mídias. Assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão”, que foi
substituída no Edital 455/2017 por “Operação de equipamentos de gravação e reprodução de
áudio. Operação de equipamento de gravação e reprodução em vídeo e película. Operação de
equipamentos fotográficos (analógico e digital). Operação de equipamentos de edição digital e
analógico. Utilização de equipamento de iluminação. Operação de equipamentos de projeção
audiovisual. Operação de equipamentos de transcrição de áudio e vídeo para diversas mídias
(dvd, cd, vhs, mini dv, entre outros). Ter conhecimentos básicos de informática e internet”. Uma
mudança aparentemente sutil e inevitável diante dos avanços das tecnologias, porém apontam
para necessárias reflexões sobre a formação, a carreira, as atividades executadas, o Programa de
Gestão e Desempenho (PGD) e a permanência dos técnicos em audiovisual, não apenas na
UFRJ, mas em todas as Universidades e Institutos Federais de Educação. O presente trabalho
tem como objetivo apresentar a experiência da Seção de Audiovisual da Decania do Centro de
Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), cujo saber técnico-científico tem sido construído
nos últimos 10 anos. Considera-se uma formação continuada de tais profissionais, uma efetiva
participação destes servidores em Grupos de Trabalho e Comissões da UFRJ, uma imediata
aquisição de equipamentos audiovisuais e renovação dos existentes no parque de materiais desta
universidade, dos quais sua maior parte está em obsolescência e também da urgente revogação
do Decreto 10.185/2019, que vedou a abertura de concursos públicos para técnicos em
audiovisual e outras carreiras na Administração Pública Federal.
Desafios para a atuação de Técnicos Administrativos em Educação na Extensão
Universitária
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autor: Michelle Rodrigues de Moraes - michellermoraes@gmail.com - UFRJ
Resumo: Consideramos que no contexto da Extensão Universitária, pressuposta como diretriz
"o incentivo à atuação da comunidade acadêmica e técnica na contribuição ao enfrentamento das
questões da sociedade brasileira, inclusive por meio do desenvolvimento econômico, social e
cultural", o papel dos Técnicos Administrativos em Educação (TAE) poderia estar melhor
dimensionado para uma atuação mais sistemática e com maior participação, o que aumentaria
exponencialmente o quantitativo das atividades de extensão ofertadas atualmente. O tripé
Universitário, segundo a Constituição Federal de 1988, se ancora no “princípio de
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”, no entanto não há regulamentação da
participação em ação de extensão no plano de carreira dos TAE, nem está prevista para
62
progressão; não sendo previsto como atividade profissional fica facultada à liberação de carga
horária pela chefia. E ainda que esteja regulamentada a participação dos TAE como
coordenadores de ações de extensão, mas sem a participação docente não são creditáveis para os
estudantes, mesmo que esse técnico seja mestre e/ou doutor. O mesmo TAE que pode
supervisionar estágio curricular não pode orientar estudantes em ações de Extensão Universitária
sem a participação docente, que é desejável, mas não deveria ser compulsória, assim como não é
obrigatória a participação de TAE em ação de extensão coordenada por docente. A Extensão
Universitária possui características que potencializam o contato e integração dos segmentos
docente, discente e técnico-administrativo de forma horizontal, para que de fato aborde as
questões levantadas pela sociedade de forma acessível e dialogada, em busca de soluções que a
Universidade possa contribuir para construir conjuntamente soluções. É fundamental integrar os
segmentos docente, discente e técnico-administrativo para que as ações de Extensão
Universitária possam, através da interação dialógica, concretamente implicar em mudança das
práticas universitárias a partir do contato com o público-alvo dessas ações. É necessário o
cuidado e observação constante para que as ações de extensão Universitária não reproduzam
métodos tradicionais de abordagem do ensino universitário, atuando através da transmissão de
conhecimentos, mas afirmando o conhecimento produzido nos territórios como ponto de partida
do desenvolvimento de propostas de qualquer ação extensionista. Trata-se de um desafio garantir
as formalidades que a creditação da extensão requer sem perder de vista que não deve se tornar
uma atividade exclusivamente voltada para a composição do currículo acadêmico, mas uma das
principais vias, junto com a prestação de serviços, de contato com a sociedade para manter viva
a função da Universidade Pública, que busca respostas às questões relevantes
para a maioria da população, integrando sujeitos para articular respostas úteis, democráticas,
compondo com os saberes produzidos nos territórios em que atuam.
Programa Universidade Para Todos - UPT/UNEB - Atuação dos Gestores de Polo Exercício de Cidadania
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autor: Sandra Cabral - nelitata23@gmail.com -Maria das Graças Souza Gonzalez mgoliveira@uneb.br - Maria Izabel Lima - bellima_uneb@hotmail.com - Sandro Santos de
Mattos - sandromattossm35@gmail.com - UNEB
Resumo: O Programa Universidade para Todos (UPT), criado pelo Governo do Estado da Bahia
e coordenado pela Secretaria da Educação (SEC-BA), é executado por meio de uma parceria
entre as Universidades públicas baianas dentre elas a Universidade do Estado da Bahia \ UNEB,
a qual coaduna com a iniciativa voltada para fortalecer a política de acesso à Educação Superior,
direcionada a estudantes concluintes e egressos do ensino médio das redes públicas municipais e
estaduais, através da oferta de curso presencial, aulas e atividades envolvendo diversas
disciplinas, tendo como objetivo consolidar e aprofundar conhecimentos aos alunos, preparandoos para os processos seletivos ao ingresso no ensino superior. A Uneb em parceria com a SEC
desenvolve o UPT, conduzem os processos seletivos de monitores, gestores, especialistas, áreas
administrativas, coordenação geral, pedagógica, dentre outros. Assim sendo, o trabalho inicia
contextualizando as contribuições dos Gestores Uneb para UPT, através da abordagem
metodológica com atuação de cada gestor no Polo, onde não se teve dúvidas quanto à escolha da
metodologia em ser a pesquisa-ação. Método que agrega diversas técnicas de pesquisa social,
coletiva, participativa e ativa no nível da captação da informação, o exercício da prática através
63
das escutas, diálogos, observações, atuações exercidas por cada gestor, que perpassa por
profissional de diversas áreas do conhecimento, com pluralidade de saberes. Nesse contexto,
gestores comprometidos, com a execução do programa, atuação diversas através dos diálogos,
ajustes a conteúdos com os especialistas, coordenação geral, com os monitores, como também
ser ouvinte, mediadores dos educandos vinculados ao UPT, nas suas interfaces da vida. A
utilização da metodologia pesquisa-ação perpassa por atuação social, via de mão dupla gestores,
alunos processo educacional, vivências, reflexão sobre o programa UPT, seus objetivos, metas e
resultados tendo em vistaa preparação de aluno para participarem de seleção ao ingresso ao nível
superior. Assim sendo, seus objetivos visa contribuir retroalimentar a importância do Programa
UPT na continuidade do processo educacional, acesso às universidades resgate da cidadania. 0s
resultados alcançados com a execução do UPT é de política pública com êxito, haja vista
aprovações de alunos para as Universidades fruto de um trabalho de equipe multidisciplinar onde
os Gestores têm papel fundamental, contribuindo sobremaneira para o processo de continuidade
educacional, exercendo, vivenciando desta forma o Estado Democrático de Direito. Palavras
Chaves: gestores, upt, uneb, cidadania.
___________________________________________________________________________
Implantação da área educativa em acervos: aproximações entre a ação educativa e
descrição de carreira
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autor: Elly Aparecida Rozo Vaz Perez Ferrari - elly.rozo@gmail.com - USP
Resumo: A inserção de novas atividades na sociedade contemporânea, demanda que sejam
criadas novas funções. A universidade não está fora desse contexto, provocando a criação de
funções novas e extinção de outras em função de políticas públicas. Um exemplo disso foi a
criação, na década de 1980, da função/carreira de técnicos especializados em museus que
trabalhavam com o que se denomina hoje de ação educativa. Constituiu-se em um enorme
avanço para a área que, historicamente, já se tornou referência. Com a transformação da função
na categoria ‘educador’, não conseguimos que fosse especificado como ‘educador de museu’.
Então, iniciou-se, pelos próprios educadores, uma adequação na descrição da função que fosse a
mais próxima possível das atividades executadas. Isto posto, esta apresentação trará o relato de
como as experiências em museus universitários sob esse signo, culminaram na implantação do
Educativo do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, que possui como
característica a salvaguarda de acervos pessoais de importantes figuras de nossa cultura que
agregam as áreas de arquivo, biblioteca e coleção museológica, em uma instituição de pósgraduação. Nesse sentido, apresentaremos os caminhos que encontramos para desenvolvimento
de nossos programas de ação educativa em espelhamento com a descrição proposta no plano de
carreira e que, o desenvolvimento dos programas a partir da demanda nos levaram atuar na área
de pesquisa e do ensino além da extensionista que nos caracteriza.
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GT 8 - Comunicação Social e Institucional
Coordenadores:
Nadia Pereira de Carvalho (UFRJ)
Felipe Soares de Lima (UFRJ)
Patrícia da Veiga Borges (UFRJ)
A Educomunicação e o direito à informação através do Instagram
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autoras: Juliana Melo Leite, Daise Maria Silva dos Santos, Karla Cruz Bacelar dos Santos jusilva@uneb.br; daissantos@uneb.br; kbacelar@uneb.br; - UNEB
Resumo: O processo de globalização acompanhado do desenvolvimento das Tecnologias
Digitais de Comunicação e Informação (TDICs) nos permite dizer que a vida é “Digital”.
Exige que os sujeitos se adaptem a essa realidade não apenas como usuários com capacidade
técnica, mas que desempenhem novos saberes tecnológicos, pois tais ferramentas têm ocupado
todas as áreas da vida, sobretudo a profissional. O acesso à informação é um direito
fundamental previsto na Constituição Federal (CF) de 1988. Esta comunicação apresenta o
relato de experiência de práticas educomunicativas adotadas pelo Núcleo de Comunicação
(NUCOM) do Departamento de Educação, Campus XI, em Serrinha, da Universidade do
Estado da Bahia (UNEB) e seus desafios para manter a rede social Instagram mais acessível e
atualizada. Contemplando uma base empírica, a concepção e realização do estudo convergem
para diálogos fundamentados nos estudos de Santos (2011); Freire (1983) e a CF/88. Embora
sejam sete as áreas de intervenção educomunicativa, ressaltamos a Educação para comunicação;
Expressão por meio das artes e Produção midiática como as de maior destaque nas nossas
práticas diárias enquanto setor que atua junta a gestão departamental para propor ações e
produtos comunicacionais para formar, informar e principalmente potencializar a
comunicação entre os segmentos universitários e os setores administrativos que compõem o
departamento e a multicampia unebiana. Com a expansão das redes sociais o Instagram se
tornou uma espécie de vitrine, um mural digital, local de maior visibilidade das ações, projetos
e programas implementados pelas universidades. Desta forma, ressaltamos os legados de Freire
(1983) quando aborda que a intercomunicação é característica essencial ao ser humano
enquanto sujeito social. Todos estão inseridos no mundo a partir dos aspectos culturais e
históricos construídos pelas suas experiências. O Instagram, por ser uma rede social popular
e de grande aderência, tem sido o meio de comunicação do DEDC XI mais acessado para
atualização dos usuários. Atingimos a marca de 4 mil seguidores. Portanto, baseado nas
métricas do último trimestre alcançamos 11,1 mil contas, 11, 4 mil pelos reels e mais de 9 mil
através de publicações no feed, somando nesse período mais de 415.577 impressões. Esses
dados estão disponíveis no painel de insights da plataforma. Dessa forma, o NUCOM
estabeleceu o Instagram como um portal para as práticas educativas e sociais dialógicas,
horizontalizadas e aberta pautada na ética e compromisso social cujas intencionalidades estejam
alinhadas para uma sociedade humanizada e libertária ampliando o direito e acesso à informação.
Palavras-Chave: educomunicação; informação; instagram.
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Radiodifusão universitária no contexto das políticas de comunicação: desafios do debate,
da escrita e da prática
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autora: Patrícia da Veiga Borges - patriciadaveiga@gmail.com - UFRJ
Resumo: Há décadas a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tenta construir sua
política de comunicação, documento basilar das práticas comunicacionais integradas. A mais
recente dessas iniciativas partiu da Superintendência Geral de Comunicação Social (SGCOM),
em um esforço de seus trabalhadores, que gerou a Portaria N° 10.596/2023 e a criação de um
comitê técnico para a escrita coletiva do documento. Nomeada por tal portaria para representar o
Núcleo de Rádio e TV (NRTV) do Fórum de Ciência e Cultura (FCC), unidade responsável pela
gestão da Rádio UFRJ, fui incorporada aos debates realizados pelo Grupo de Trabalho 4 –
Comunicação Multimídia, em especial para colaborar com a redação do capítulo sobre a
radiodifusão universitária. Este trabalho versa sobre tal experiência. Apoiada por literatura da
área (DEUS, 2003; KISCHINHEVSKY et. al., 2018; LOPES & SOUZA, 2020), apresentei o
conceito de radiodifusão universitária, compreendendo-o como um sistema comunicacional em
construção e em disputa nos espaços de ensino, pesquisa e extensão, formado por mídia sonora e
audiovisual, analógica e digital, realizado pela comunidade universitária de forma sistematizada,
em diálogo com os pares e o público geral. Para compor a política de comunicação, propus o
desenho de um sistema formado pela Rádio UFRJ e pela WebTV UFRJ, canal atualmente
coordenado pela SGCOM, buscando fortalecer a parceria e o diálogo entre ambos, resguardando
suas especificidades e seus modelos de gestão. No documento e na prática, esse sistema deve
afirmar o compromisso com a democratização da comunicação, o interesse público, a autonomia
editorial e a participação social nas instâncias deliberativas. Ainda, deve ter como princípios a
informação de qualidade e socialmente referenciada, a pluralidade de vozes e de imagens, a
acessibilidade, a partilha entre saberes e a divulgação científica, tecnológica, da inovação e das
artes. Quais os caminhos possíveis para tais finalidades? Que transformações precisam ocorrer
no ambiente laboral para que tal sistema se consolide?
Encontro de Comunicadores UFRJ: eventos institucionais como estratégia de comunicação
dirigida aproximativa
Formato: Comunicação Oral – Remoto Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autores: Pâmella Cordeiro da Silva pammy_cordeiro@hotmail.com, Vanessa Almeida da Silva
;vanessa.almeidadasilva@gmail.com; Victor Henrique França - victorfranca.ufrj@gmail.com; UFRJ
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a utilização de eventos
institucionais para construção e fortalecimento de relacionamentos com os públicos de interesse
da UFRJ, além de refletir sobre a importância da comunicação pública para o exercício da
cidadania, utilizando como metodologia o Estudo de Caso do Encontro de Comunicadores UFRJ,
realizado nos anos 2022 e 2023, em formato híbrido. A primeira edição do evento, realizada em
2022, tinha como objetivo reunir profissionais de comunicação para compartilhar experiências,
pensar em possibilidades de integração e discutir como aperfeiçoar a comunicação interna e
externa. Contudo, na segunda edição, em 2023, o evento passou a ser aberto à sociedade e ao
corpo social da Universidade, após ser identificada uma demanda que se interessava pelo tema.
Para Fortes e Silva (2011), as organizações que executam eventos desenvolvem a construção de
relacionamentos, aumentam os contatos efetivos, promovem a aproximação de seus públicos e
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fortalecem sua imagem e posicionamento. Contudo, torna-se relevante salientar a importância da
utilização das novas tecnologias e plataformas digitais na execução de eventos (como a
ferramenta Zoom e o YouTube). Para Terra (2011), as novas tecnologias são criadas tendo como
principais características a interação e o feedback, além de possibilitar a comunicação dirigida
com público que se quer alcançar. Kunsch (2006, p. 25) defende que a comunicação deve ser
compreendida como parte inerente à natureza das organizações. Essas são formadas por seres
humanos que se comunicam entre si e, por meio de processos interativos, viabilizam o sistema
funcional. Assim, elas conseguirão sobreviver e atingir seus objetivos num ambiente de
diversidades e de transações complexas. Para a autora, os eventos organizacionais se inserem
nesse contexto. Mediante as definições elucidadas pelas autoras, podemos observar a importância
da utilização de eventos na construção de relacionamentos, no fomento à discussão de ideias, ao
compartilhamento de experiências, entre outros. Além disso, concluímos que em tempos de
comunicação digital e virtual, os eventos continuam sendo instrumentos valiosos para construção
e manutenção do relacionamento com os públicos de interesse de uma organização propiciando
uma comunicação dialógica.
Organizações públicas nas redes sociais: o uso de memes como ferramenta de divulgação
científica
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autora: Carla Isa Costa - carlacostarp@gmail.com Resumo: Em um contexto no qual cada vez mais organizações públicas e cidadãos encontram-se
conectados à internet, cabe às instituições divulgarem informações de interesse público e de
relevância social. Também, a produção e a popularização do conhecimento científico produzido
nas universidades federais podem ser vistas como uma contrapartida pelo que é investido
nestas instituições. Um recurso estratégico são os memes. Os memes são capazes de reunir humor
e contextualização com as referências culturais do público, além de serem inovadores, em
comparação à linguagem comumente adotada em organizações públicas. A utilização de memes
para fins de divulgação da produção científica pode resultar em maior engajamento da
audiência com perfil que faz uso deste tipo de recurso, dado sua potencialidade de viralização
e reconfiguração. Como resultado, espera-se que os públicos que acessem os conteúdos tenham
maior compreensão acerca da ciência produzida nas universidades, visto que os memes são de
fácil entendimento e popularização nos espaços onde circulam. Este trabalho objetiva, portanto,
demonstrar que o uso de memes pelas universidades públicas pode ser de grande valia para a
divulgação de conteúdos de divulgação científica no âmbito das redes sociais.
Metodologicamente, será feita a observação da página oficial do Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI) na rede social Instagram, a fim de que seja possível identificar as
estratégias comunicativas utilizadas por este órgão nessa rede no que se refere aos conteúdos de
divulgação científica que possuem memes como ferramenta de interlocução. A escolha desta
página deve-se ao fato de ser uma página oficial, que representa um Ministério no âmbito do
poder executivo federal e que já se utiliza de memes no Instagram para a divulgação de
conteúdos relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Para tanto, será feita a observação
durante o período de dez dias das publicações da página do MCTI no Instagram, observando as
publicações que: (a) possuam conteúdo de divulgação científica; e (b) utilizem memes em seu
discurso comunicativo. Após a coleta de dados será feita a classificação destes, conforme seu
engajamento, ou seja: número de visualizações, curtidas e comentários na rede. Os resultados
67
encontrados contribuirão para a produção de um manual de divulgação científica nas redes
sociais através de memes, produto comunicativo resultante do trabalho desenvolvido pelas
autoras atualmente, que futuramente será compartilhado com todas as universidades públicas
brasileiras por meio digital.
Museu Nacional Vive. Relato sobre a campanha institucional que fez parte das estratégias
da gestão de crise após o incêndio de 2018
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autora: Fernanda Cristina Cardoso Guedes - fernandaguedes@mn.ufrj.br - UFRJ
Resumo: Em 2 de setembro de 2018, um dos maiores museus de antropologia e história natural
da América Latina e mais antiga instituição do gênero no país, o Museu Nacional/UFRJ ardeu
em chamas aos olhos do mundo. Tão logo a notícia sobre o incêndio passou a ser veiculada nos
meios de comunicação, iniciava-se um trabalho de gestão de crise que perdurou por um longo
período após a tragédia. Neste resumo, abordarei uma das primeiras ações de comunicação
impetradas, a campanha Museu Nacional Vive, que serviu como alça motivadora do corpo social
e para reposicionar a marca da instituição diante dos públicos de interesse. Como relato de
experiência, apresento brevemente seus principais pontos, produtos e desenrolar até o momento,
de modo a contribuir com as reflexões deste grupo de trabalho. Crises institucionais trazem, em
sua “essência”, uma transformação imediata do ritmo de trabalho, alteram o clima interno da
organização, desestabilizando e trazendo elementos que antes não faziam parte da rotina. Desse
modo, tão logo ela é instaurada, demanda ações imediatas e assertivas com o intuito de conter,
limitar e reparar danos gerados. A campanha Museu Nacional Vive surge da necessidade de que,
passados os impactos imediatos do incêndio, fosse criado um mote que mantivesse o
interesse sobre a instituição (sem que significasse tocar, a todo o momento nos dados da
destruição causada pela tragédia, mas que pudesse apontar para novos rumos e conquistas),
envolvendo a comunidade e resgatando a autoestima de seu corpo social. Apostou-se, então, em
uma marca forte, curta e direta e seu fortalecimento foi pensado de modo que pudesse ser um
guarda-chuva para diversas ações voltadas para a reconstrução e o fortalecimento do Museu.
Assim, além da divulgação em mídias sociais, do incentivo ao uso da logo e da hashtag, a
expressão “Museu Nacional Vive” passa a integrar nome de atividades, dá nome a hot site,
exposições e diversos eventos. Bottons, camisetas e outros produtos que passam a ser vendidos,
reforçam a presença imagética da mensagem entre o público interno e reverbera na sociedade
que, além de “vestir” a marca da campanha, se engaja nas ações da instituição. Esses resultados
apontam para o sucesso da iniciativa e têm como consequência a adoção do “Museu Nacional
Vive” para intitular o projeto de reconstrução do Museu, comprovando o valor de uma marca que
se mostra forte cinco anos depois de sua criação. Palavras-chave: Museu Nacional; gestão de
crise; comunicação institucional; campanha institucional.
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GT 9 - Educação e Ciências Sociais
Coordenadoras:
Camila Garcia Baz (UFRJ)
Ana Beatriz Pinheiro e Silva (UFRJ)
DCH-I na formação de futuros servidores administrativos: curso de extensão preparatório
para concurso público de técnicos administrativos
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autoras: Maria Alice Carvalho Sacramento, Jacilene Fiuza de Lima - macsacramento@uneb.br;
jflima@uneb.br - UNEB
Resumo: O curso de extensão preparatório para Concurso Público de Técnico Administrativo
objetiva contribuir com a preparação dos interessados em participar de concursos públicos para a
área administrativa, abrangendo as principais áreas de conhecimento exigidas em editais para
técnicos administrativos e atuando na formação de futuros servidores dessa área. Dentre os
resultados, espera-se propiciar uma visão geral dos principais temas e conceitos relacionados à
administração pública estadual para futuros servidores técnicos administrativos.
A Extensão no Complexo de Formação de Professores : Articulando universidade e a escola
básica.
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autoras: Claudia Iglesias Ribeiro, Fernanda Pereira Dysarz, Silvia Helena Ferreira da Silva,
Renata
Correa
Soares
claudiaribeiro@cfp.ufrj.br;
fernanda.dyzarz@gmail.com;
silviahelenasf@gmail.com; natta.soares@gmail.com; - UFRJ
Resumo: O Complexo de Formação de Professores (CFP) da UFRJ é responsável por gerir uma
política de articulação intra e interinstitucional de formação inicial e continuada de professores.
Nesse sentido, o CFP estabeleceu parceria com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de
Janeiro (SME), constituindo um grupo de escolas parceiras que foram visitadas, feito
levantamento de demandas e de oportunidades formativas escolares para os estudantes de cursos
de licenciatura. No primeiro ano de atividades escolares presenciais, após período pandêmico
que impôs à sociedade restrição ao convívio social, a SME identificou preocupante diminuição
do rendimento escolar dos estudantes da rede. Através de um processo dialógico, técnicos em
assuntos educacionais do CFP, desenvolveram, junto com as escolas, o Projeto de Extensão
“Ligando Aprendizados”. Nesse projeto, são selecionados estudantes dos cursos de licenciatura
para atuarem como apoio pedagógico aos estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental,
com o objetivo de contribuir para o estabelecimento de uma relação produtiva desses estudantes
com o conhecimento escolar. Os extensionistas selecionados participam de uma formação inicial,
encontros quinzenais com a equipe executora do Projeto e produzem relatórios bimestrais,
criando um movimento de ação-reflexão-ação. Assim, ao mesmo tempo que contribui com o
aprendizado dos estudantes da educação básica, o projeto investe na qualidade da relação dos
licenciandos com o conhecimento profissional docente, aproximando-os do lócus de atuação
profissional. Também, proporciona formação continuada em serviço aos professores das escolas,
69
pois enquanto exercem papel formativo, também se formam na relação com os licenciandos.
Com mais de um ano em atividade, foi possível perceber, pelo relato dos extensionistas, que
participar do projeto contribuiu, na fala dos extensionistas, para: experienciar a sala de aula; a
teoria fazer sentido; despertar a necessidade de estudar mais; vivenciar a profissão professor. Os
professores que receberam os extensionistas, avaliaram que receber os extensionistas em suas
salas de aula contribuiu para inovação de metodologias e recursos pedagógicos e com melhora
no comportamento e aprendizagem dos estudantes. Exercer as atividades de formação dos
extensionistas e acompanhar seu desenvolvimento tem sido uma experiência também formativa
para a equipe executora, posto que nos impõe refletir e buscar alternativas às realidades e
dificuldades vivenciadas pelos extensionistas. Contribuir com a formação de futuros professores
na perspectiva do CFP, reforça nossa luta pela melhoria da qualidade na Educação Pública
Brasileira. Palavra-chave: Formação Inicial e Continuada de Professores; Extensão; Articulação
Construindo memórias entre a Universidade e a Escola
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autoras: Fernanda Pereira Dysarz, Claudia Iglesias Ribeiro, Silvia Helena Ferreira da Silva,
Michele de Almeida Gomes - fernanda.dysarz@gmail.com; ciglesiasribeiro@gmail.com;
silviahelenasf@gmail.com; micaproedes@fe.ufrj.br; - UFRJ
Resumo: A intensificação de políticas públicas educacionais pautadas na agenda empresarial
vem fragilizando a atuação dos professores, especialmente em sua dimensão de pesquisadores e
produtores de conhecimento. Neste cenário, no qual a gestão pública desconsidera as produções
científicas da área, a UFRJ se propõe a realizar uma política de formação de professores, pautada
no conceito de “terceiro espaço”, promovendo articulações entre universidade e escola como
forma de enriquecimento profissional mútuo e fortalecimento de ambas as instituições,
potencializando a produção de saberes e reflexão sobre práticas (UFRJ, 2018). Essa política
universitária, chamada Complexo de Formação de Professores (CFP), estabeleceu parceria com
escolas da rede municipal de educação do Rio de Janeiro, entre elas, o Centro de Referência de
Educação de Jovens e Adultos (CREJA). A unidade é um espaço central de produção intelectual
e práticas educativas dos profissionais da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e possui
documentos históricos sobre o tema. Em 2018, esse trabalho de articulação entre as escolas e a
universidade realizado por técnicos em assuntos educacionais do CFP, identificou a possibilidade
do Programa de Estudos e Documentação Educação e Sociedade (PROEDES/UFRJ) contribuir
com assessoria técnica para a gestão desse acervo, através de seu trabalho como Centro de
Documentação em memória e história da Educação Brasileira. Somada à demanda do CFP em
constituir seu próprio centro de memória, as servidoras envolvidas nesse trabalho elaboraram o
projeto de extensão “Construindo Memórias com o Complexo de Formação de Professores”, em
2023. Assim, a equipe realiza formações e reuniões sobre identificação, seleção, classificação e
descrição do acervo com fins de preservação e difusão. Desta forma, nosso objetivo é colaborar
com a memória e produção de conhecimento sobre educação, em uma perspectiva de diálogo
entre professores da educação básica, estudantes de licenciatura e técnicos administrativos de
diferentes áreas. Consideramos o trabalho com o Centro de Memória (CEMPE/CREJA)
particularmente importante para a consolidação institucional de um espaço de valorização e
visibilização da EJA, modalidade educacional marcada por políticas inconstantes e
marginalização social do público atendido. Como resultados parciais, destacamos a elaboração
de documentos que compõem o CEMPE, o processo de identificação do acervo e da história do
70
EJA no âmbito do município do RJ em parceria com o Centro Arquivístico da Secretaria
Municipal de Educação e o Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro. Palavras-chave:
Articulação escola-universidade, Memória, Educação de Jovens e Adultos.
Iniciação à Gestão Municipal de Políticas Públicas em Direitos Humanos (DH nos
Municípios) – curso de extensão da UFRJ
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autores: Ronald Vizzoni Garcia, Gabriel Franco Pereira, Herbert Ferreira Conceição, Marcus
Vinícius de Paiva Brito - ronaldvgarcia@yahoo.com.br; gfranco0604@gmail.com;
hevis10@hotmail.com; profmarcuspaiva@gmail.com;
Resumo: Trata-se de uma experiência nova de um curso com para pessoas com interesse na
atuação em políticas públicas em direitos humanos ao nível local (município). O curso conta com
uma ampla equipe de trabalho interdisciplinar e alunado extensionistas. Todo o conteúdodo curso
é disponibilizado em uma plataforma moodle, com vídeos e atividades de verificação. O formato
oferecido é composto de três módulos. Uma parte conceitual sobre direitos humanos. Outra sobre
a municipalidade e políticas públicas. Por fim, uma terceira sobre o ciclo das políticas públicas.
Os primeiros resultados são animadores. Tem-se participantes de diversas cidades do Brasil e
nichos de atuação no campo dos direitos humanos. O formato permite que ao longo de todas as
24h do dia tenhamos registros de participantes acessando o curso e realizando atividades. Dessa
forma, pessoas que não teriam disponibilidade e/ou acesso para uma sala de aula presencial ou
remota, conseguem acesso ao conhecimento e realizam atividades. Foram realizadas reuniões
com concluintes que reforçaram, com exemplos, o quanto as aulas passaram a ser uma referência
para suasintervenções cotidianas no campo dos direitos humanos. A intenção futura é melhorar e
ampliar os resultados desta iniciativa.
Narrativas de Mulheres-Mães-Acadêmicas-Servidoras Federais. Os desafios de ser uma
mulher do século XXI.
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 30/11/2023 – Manhã
Autora: Karina Siciliano Oliva Saraiva - Karinassaraiva@gmail.com - CP2
Resumo: Esta comunicação, a ser apresentada no SINTAE (UFRJ) no simpósio de “Ciências
Sociais e Educação”, visa descrever uma pesquisa preliminar, parte de um projeto de doutorado.
Pretende analisar os possíveis “lugares” e os “não lugares” (AUGÉ, 2004) ocupados pelas
mulheres na universidade, bem como a presença e atuação das mesmas nos mais elevados graus
da hierarquia organizacional. Embasados em teóricos dos estudos decoloniais por meio do viés
da interseccionalidade (COLLINS,2020), serão analisados discursos sociais que atravessam o
cotidiano das mães-acadêmicas-servidoras lotadas em diversas instituições de ensino na rede
federal. A partir de pressupostos da História Oral, conceitos de “escritas de si” e a Parrésia
(Rago,2013) e uma investigação acerca da “incentivo a qualificação” direcionado aos servidores
da esfera Federal, preconizado pelo Lei Nº 8.112 /1990, pretendemos analisar as narrativas dessas
mulheres. Os processos sócio-históricos da História das mulheres e estudos feministas também
serão problematizados nesta pesquisa, como destacou Federici (2017) acerca da participação
feminina no processo de desenvolvimento do capitalismo, à medida que a submissão e
confinamento das mesmas se mostrou como forte aliado para o desenvolvimento do capitalismo,
dessa maneira, muitas mulheres são representadas por essa frase: “Não, não estamos
emancipadas, estamos cansadas e em crise”[1]. Dito isso, pretendemos compreender de que
maneira a prática educacional das mulheres descritas acima podem pensar uma educação como
71
prática de liberdade (HOOKS, 2017 de modo a observar a atuação dos poderes disciplinar
(FOUCAULT,1996) - e os dispositivos de gênero (ZANELLO, 2017) nas escolhas dessas
docentes diante das possíveis tentativas de conciliar as múltiplas funções sociais presentes em sua
vida como: trabalho remunerado, pós-graduação, maternidade etc, Portanto, nesse trabalho
pretendemos analisar as possibilidades de institucionalização de projetos de educação
antissexistas na educação básica desde os anos iniciais da formação do sujeito, como estratégia
fundamental para a diminuição das desigualdades de gênero. Como afirmou a primeira
presidente da academia brasileira de ciência, Helena Nader, uma jovem senhora de setenta anos
que no ano de 2022 se tornou a primeira presidente mulher depois de 105 anos de fundação
dessa instituição: “Sem educação para igualdade de gênero, nunca teremos igualdade de
gênero”[2]. Palavras-chave : universidade, maternidade, gênero
A luta pela Universidade Necessária: contribuições na Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autora: Gleice Carlos Nogueira Rodrigues - gleice_ba@yahoo.com.br - UFMS
Resumo: O trabalho apresenta um resumo das experiências do Projeto de Extensão Universidade
Necessária desenvolvido na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, visando contribuir
para um debate mais amplo sobre a função social da Universidade no âmbito dos temas ligados à
Educação e Ciências Sociais. O Projeto leva o nome de um livro escrito por Darcy Ribeiro e
recuperado por outros autores que defendem que a Universidade deve estar a serviço da maioria
da população, ou seja, da classe trabalhadora, e dedicada à superação do subdesenvolvimento e
da dependência, assim como do colonialismo cultural e científico aos quais estamos submetidos.
Buscando contribuir modestamente com essa perspectiva, o Projeto estabeleceu como
prioridades a realização de ações que proporcionassem aos participantes uma melhor
compreensão da realidade brasileira e latino-americana no contexto mundial, a valorização da
cultura desses povos e a aproximação da Universidade com a comunidade. Nesse sentido, o
Projeto de Extensão desenvolve cinco objetivos que se viabilizam metodologicamente por meio
de cinco ações. A primeira trata-se das “Atividades de Formação”, que se concretizam por meio
de cursos e eventos como o “Café com Política”, que já tratou de diversos temas relevantes e
organizou atividades culturais. A segunda ação é intitulada “Universidade de Todos e Todas”, por
meio da qual são levados estudantes e professores da Educação Básica para conhecer a
Universidade, sua estrutura, cursos, formas de ingresso, acesso e permanência. Na ocasião das
visitas, também é debatido com esse público a necessidade do acesso universal à Universidade
Pública, como propõe os autores que dão subsídio teórico ao Projeto. A terceira, chamada
“Biblioteca Colaborativa do Pensamento Crítico”, visa promover o incentivo à leitura e o
conhecimento sobre autores brasileiros e latino-americanos, especialmente. Para tanto, realiza
divulgações, empréstimos e doações de livros, além de grupo de leitura coletiva. A quarta ação é
denominada “Núcleo da Auditoria Cidadã da Dívida”, dedicada à difusão de informações sobre o
Sistema da Dívida Pública brasileira e seus impactos na sociedade. A quinta ação, “Apoio a
Organizações e Demandas Populares”, é a que possibilita, sempre que necessário, a realização de
campanhas como arrecadação de alimentos, roupas ou atendimento a outras demandas que
aproximam a Universidade das camadas mais populares da sociedade em suas necessidades mais
imediatas. Na execução dessas cinco ações temos logrado avançar na formação crítica dos
estudantes e o fortalecimento do vínculo da UFMS com a comunidade local e o debate sobre
72
grandes temas nacionais. Palavras-Chaves: Universidade Necessária; Acesso à Universidade;
Educação Superior; Extensão Universitária; Dívida Pública.
Protagonismo Tae na extensão universitária
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autor: Luís Fernando da Costa Júnior - fer@ufpr.br - UFPR
Resumo: O presente trabalho versa sobre vivências educacionais do servidor técnicoadministrativo em educação (Tae) na extensão universitária na Universidade Federal do Paraná
(UFPR). Tal participação abriu portas para a inserção social na comunidade da região gerando
possibilidades e, consequentemente, avanços no nível educacional (extensão para a pesquisa) por
meio da capacitação stricto sensu. Com a aprovação de resoluções no Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão, instância superior da administração da instituição, garantiu-se carga horária
na práxis para o servidor Tae da UFPR coordenar programas/projetos de extensão, com isso,
criou-se ambiente favorável para a atuação, o que garantiu também os recursos institucionais
como transporte e materiais para aplicação nas atividades de campo, sem prejuízo para a rotina
administrativa o que muito impedia a atuação de Taes em ações institucionais para além do
gabinete – que não é o caso dos servidores professores. Como resultado da inserção prática do
Tae na extensão (em um primeiro momento como vice-coordenador do projeto), houve a
possibilidade de interação com um grupo de artesãs no município de Antonina, litoral
paranaense. As ações do projeto visavam fomentar as capacidades artesanais, sociais, laborativas
para o desenvolvimento local por meio de ferramentas de empreendedorismo com a proposta de
“oficializar” a criação e fortalecer a associação de artesanato na qual as artesãs vinham somando
forças, ainda que com organização limitada. Para além da formalidade, o projeto colaborou por
meio de cursos, rodas de conversa, inclusive abrindo portas para adquirir equipamentos e
materiais para o ateliê do grupo, instigando o empoderamento das artesãs para lutar por um
espaço público diante da administração municipal e assim garantir uma sala na antiga estação
ferroviária, o que originou o nome do grupo das artesãs: Artesanato Estação. A participação – no
campo de ação institucional – permitiu ao Tae interação e inserção no grupo de mulheres artesãs
o que possibilitou espírito colaborativo na busca por direitos sociais e laborais, ratificando assim
um dos princípios que norteiam a extensão: “impacto e transformação social, que visa o
estabelecimento de inter-relação entre a UFPR, sua comunidade e os demais segmentos da
sociedade para uma atuação transformadora, contribuindo para a formação acadêmica, os
interesses e necessidades sociais, o desenvolvimento regional, econômico, social, ambiental,
cultural e o aprimoramento de políticas públicas;”. No âmbito pessoal, a vivência permitiu
analisar a realidade de trabalho das artesãs promovendo o despertar crítico sobre a atividade, o
que levou ao interesse para avanço educacional na pesquisa acadêmica, se efetivando com a
escrita de projeto de pesquisa para o processo seletivo em um programa de pós-graduação,
resultando em uma dissertação sobre coletivos de artesanato do litoral paranaense, bem como a
ascensão profissional. Palavras-chave: Extensão universitária. Protagonismo. Capacitação.
Carreira.
A democratização da educação superior em um país de capitalismo dependente: acesso e
permanência nos cursos superiores no Brasil Império
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autora: Camila Garcia Baz - camilagarciabaz@gmail.com - UFRJ
Resumo: O presente trabalho é resultado de pesquisa de dissertação de mestrado em andamento
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e propõe analisar as formas de acesso e permanência nos cursos de ensino superior criados
durante o Brasil Império (1808-1889), considerando as particularidades do capitalismo
dependente e das relações de classe no país. A assistência estudantil (AE) é uma das medidas de
democratização do ensino superior mais antigas, está prevista em quase todas as constituições
federais a partir de 1934, mas apenas em 2010 será efetivamente regulamentada, ainda que por
meio de um decreto. O estudo investiga como se deu o surgimento da AE no Brasil, pesquisa
histórica imprescindível para compreender por que apenas em 2010 essa política será
regulamentada a nível nacional. A pesquisa foi elaborada a partir de análise documental e de
dados quantitativos de censos e de levantamentos realizados por diferentes instituições e o
referencial teórico da investigação dialoga com o materialismo histórico por compreendermos a
necessidade de particularizar a assistência estudantil sem perder os nexos com a totalidade do
modo de produção capitalista. A pesquisa propugna que as políticas educacionais estão em
conexão com as relações sociais, políticas e econômicas determinadas pelo capitalismo. Para
tanto, resgata o debate sobre a formação histórico-social brasileira sob a perspectiva do
capitalismo dependente, conceito que consideramos essencial para interpretar as contradições
sociais e educacionais na sociedade de classes, sobressaindo a profunda desigualdade
educacional, notadamente da juventude negra, do campo, povos originários, assim como a
população que vive nas periferias e favelas do país e que, sem medidas efetivas de assistência
não lograriam condições de permanência nas instituições de ensino superior. Palavras-Chaves:
Assistência Estudantil, Políticas de Democratização da Universidade, Ensino Superior,
Desigualdade educacional.
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GT 10 - Gerenciamento e Acompanhamento Acadêmico
+
GT 13 - Integração Acadêmica
Coordenadoras:
Daniely Moreira Vieira (UFRJ)
Adriana Carvalho da Silva de Moura (UFRJ)
Rita Cavaliere (UFRJ)
Iris Guardatti (UFRJ)
Elaboração de Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) nas Secretarias de
Graduação da UERJ
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autor: Ronan Goncalves Figueredo - ronangoncalves@gmail.com -UERJ
Resumo: Este resumo apresenta o projeto "Elaboração de Procedimentos Operacionais Padrão
(POPs) nas Secretarias de Graduação da UERJ", uma iniciativa voltada para a otimização dos
serviços administrativos nas Secretarias de Graduação da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (UERJ). O projeto visa aprimorar a eficiência e qualidade dos serviços oferecidos por
meio da criação e implementação de Procedimentos Operacionais Padrão (POPs), visando a
padronização e aprimoramento das atividades diárias. Reconhecendo a importância de processos
bem definidos para garantir um atendimento consistente aos alunos e professores, este trabalho
tem como objetivo principal a elaboração de diretrizes claras e abrangentes para orientar as
atividades das secretarias. Sob a liderança do servidor técnico-administrativo e sua equipe, o
projeto abrange uma série de treinamentos abordando temas cruciais, como Introdução aos POPs,
Vantagens e Tipos de POPs, Legislação e Normas Relacionadas, Elaboração Passo a Passo,
Identificação de Falhas e Correções, Elaboração de POPs nas Secretarias e Implementação e
Monitoramento. O projeto se baseia em uma fundamentação teórica sólida e práticas de sucesso
em outras instituições. Sua implementação ocorrerá ao longo de um período de dois anos,
dividido em etapas bem definidas. O progresso será avaliado por meio de relatórios, avaliações e
verificações in loco. Espera-se que o projeto resulte em padronização de processos, melhoria da
eficiência administrativa, maior qualidade nos serviços e conformidade com as legislações e
normas vigentes, além da redução de erros e retrabalho. Avaliações de impacto serão realizadas,
medindo tanto a satisfação dos usuários quanto o progresso das Secretarias de Graduação após a
implementação do projeto. Além disso, pretende-se desenvolver material didático que possa ser
utilizado para a capacitação contínua dos colaboradores. Este trabalho está alinhado com os
interesses institucionais da UERJ, visando contribuir para o aprimoramento dos serviços
oferecidos pelas secretarias e para a valorização dos técnicos-administrativos em educação. Os
autores comprometem-se com os termos da Declaração de Direito Autoral, permitindo a
disseminação do conhecimento produzido através da licença Creative Commons Attribution e
explorando possibilidades de publicação futura. O projeto reflete uma abordagem colaborativa,
inovadora e estratégica para a otimização dos serviços administrativos nas Secretarias de
Graduação, demonstrando alinhamento com as demandas atuais da gestão universitária. Este
resumo apresenta uma visão abrangente e concisa do projeto, destacando sua importância,
objetivos, abordagem metodológica e expectativas de resultados. A equipe está à disposição para
75
compartilhar mais detalhes e informações conforme necessário para a submissão deste projeto no
seminário.
Um Estudo Sobre os Processos de Emissão de Diplomas e Certificados na Universidade do
Estado da Bahia: A utilização do Sistema Acadêmico no Aperfeiçoamento desses processos
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autora: Rita Cassia Oliveira Souza Santos - ritadecassiaoliveirasouzasanto@uneb.br; - UNEB
Resumo: Este trabalho se destinou a promover um estudo analítico sobre os processos de
emissão de diplomas e certificados. Identificamos os principais problemas em torno desses
processos e apresentamos medidas que minimizaram os impactos negativos. A Universidade do
Estado da Bahia – UNEB passou por várias transformações em sua estrutura e, como servidora
administrativa, pude vivenciar algumas mudanças em um de seus setores ou unidades. Refiro-me
à Secretaria Especial de Diplomas e Certificados (SERDIC), a partir de 2017, quando assumi o
Cargo Temporário de Coordenador III. Nesse mesmo ano, esse setor passou por uma importante
mudança ao implantar o Sistema de Registros de Diplomas e Certificados (SRDC). Esse sistema,
totalmente online, incrementou uma nova dinâmica, otimizando os trâmites dos processos
relativos à emissão de certificados e diplomas da universidade. Assim, a SERDIC possui
finalidades e características bem definidas institucional para desenvolver aquilo que lhe é
atribuído regimentalmente: a emissão e registro de diplomas e certificados dos cursos ofertados
pela universidade. Este trabalho objetivou extrair do sistema de dados acadêmicos relatórios, de
modo a validar as informações necessárias aos processos de solicitações de emissão de diplomas
e certificados, com o propósito de contribuir no aprimoramento dos processos de análise. A
metodologia utilizada foi a técnica de investigação denominada pesquisa documental que se
baseia na observação participante e na análise de informações oriundas de registros com o
propósito de compreender um determinado objeto. A pesquisa documental recorre a fontes mais
diversificadas e dispersas e sem tratamento analítico tais como tabelas estatísticas, jornais,
relatórios, documentos oficiais, cartas, filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de
empresas (FONSECA, 2002, p.32). Assim, com base na analogia de Severino (2007) se afirma
que, no contexto da realização de uma pesquisa, é a técnica de identificação, levantamento e
exploração de documentos fontes do objeto pesquisado que foram utilizados no
desenvolvimento do trabalho. A partir dos relatórios disponibilizados, subsidiaram o
desenvolvimento de uma consulta de validação para aplicação, realizada pela Microsoft SQL
Server, que está inserida na interface do sistema SRDC. A consulta de validação trata das
inconsistências entre os documentos apresentados e as informações registradas no sistema
acadêmico. Palavras-chave: Estruturas Institucionais da UNEB. Relatório de validação.
Perspectivas e desafios da orientação acadêmica na SAEG/IB/CCS
Formato: Comunicação Oral - Presencial Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autora: Maria Helena Domingos - mariheledomi@gmail.com - UFRJ
Resumo: Uma das formas de fazer um bom gerenciamento acadêmico é através da orientação
aos alunos de graduação, seja com informações extraídas do SIGA, seja através de contato direto
com as/os discentes via secretaria. Embora a resolução que trata do assunto na UFRJ fale da
Comissão de Orientação e de um Corpo de Professores orientadores, algumas secretarias fazem
esse trabalho com os técnicos lotados em suas equipes. Um dos desafios é a falta de estrutura,
com equipes reduzidas e falta de estrutura definida no organograma da instituição. A maioria dos
dados são extraídos do SIGA, que embora permita uma consulta bem ampla por matrícula, ano
76
de ingresso e perigo de cancelamento, entre outros, tem dados que mudam de um dia pro outro
conforme a dinâmica de registro feita pela DRE. Acreditamos que um bom trabalho de
orientação, que permita um gerenciamento acadêmico adequado que também permita a
proposição de políticas voltadas para a diminuição da evasão e retenção, entre outros, exija
equipes mais diversificadas e com estrutura adequada dentro do Instituto. Na prática, algumas
comissões de orientação acadêmica ficam atreladas às reuniões que cuidam de processos que
podem ser evitados se houvesse uma abordagem preventiva. Os dados oriundos da orientação
acadêmica permitiriam, inclusive ao Núcleo Docente Estruturante, pensar políticas de acesso e
permanência no âmbito do curso.
O trabalho da Coordenação Integração Acadêmica do CT /UFRJ como ação pedagógica
Formato: Comunicação Oral - Presencial Dia: 29/11/2023 - Manhã
rita.cavaliere@ct.ufrj.br,
Iris
Guardatti
Autores:
Rita
de
Cássia
Cavaliere
iris.guardatti@ct.ufrj.br - UFRJ
Resumo: O tema integração acadêmica é geralmente discutido na literatura sob a perspectiva dos
processos que influenciam a adaptação de alunos de ensino superior ao ambiente acadêmico. De
maneira geral, aponta-se para a transição enfrentada pelos jovens ingressantes no ensino
superior, que pode ser fator gerador de crises e desafios. Aspectos pessoais, interpessoais,
familiares e institucionais influenciam a maneira como essa transição é enfrentada pelos jovens.
Os desafios são, geralmente, descritos como o processo de adaptação à instituição e ao curso,
autonomia para aprendizagem e processos de estudos, gestão de tempo e do dinheiro,
estabelecimento de novos relacionamentos com colegas e professores, expectativas e
perspectivas com a carreira e aspectos logísticos com moradia, deslocamentos para universidade
e etc. Índices maiores de satisfação foram relatados em relação a aspectos de relacionamentos
pessoais, seguidos pela aprendizagem ou o aumento do conhecimento e o crescimento pessoal.
Desta maneira, é recomendável que as instituições possam oferecer diversos tipos de programas
que possibilitem a integração do estudante no meio acadêmico. A Coordenação de Integração
Acadêmica do Centro de Tecnologia da UFRJ desenvolve suas atividades na forma de ações
pedagógicas em uma perspectiva reflexiva, metódica e sistemática. Na prática são desenvolvidos
projetos com temas relacionados ao contexto acadêmico e transversais a todas as unidades que
compõem o CT, seguindo os seguintes princípios metodológicos: Busca de soluções comuns de
modo a criar um senso de comunidade CT; Processo dialógico e plural; Rede interna de
colaboração; Compartilhamento de experiências e infraestrutura; Fomento de atividades
acadêmicas interdisciplinares. A Coordenação desenvolve um conjunto de ações destinadas a
incrementar o desenvolvimento de uma dinâmica integradora por meio da construção de
articulações institucionais. Seguindo a metodologia, os principais projetos desenvolvidos são: o
Clube da Escrita, o programa de rádio Tecnoversas, as ações de apoio à prática docente, a
participação em projetos que dialogam com os nossos objetivos (CASA e Acolhe Coppe), o
trabalho conjunto com a Biblioteca Central do CT a fim de fomentar o conhecimento e maior uso
dos serviços oferecidos, o acolhimento aos estudantes no início dos períodos letivos, apoio às
equipes de competição, etc.. A atuação da Coordenação tem desafios a serem enfrentados como
o desenvolvimento de instrumentos de maior engajamento de nossa comunidade e de avaliação e
impacto de nossas ações, além de uma sistematização e divulgação regular das experiências
realizadas.
_____________________________________________________________________________
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Desafios do Gestor de Polo do UPT no Sertão da Bahia: Desbravando os Territórios Bacia
do Paramirim, Chapada Diamantina, Irecê e Velho Chico
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autores: Leonardo Rodrigues Teixeira - lrteixeira@uneb.br - UNEB
Resumo: O presente estudo traz um panorama dos desafios do Gestor de Polo do Programa PréVestibular Universidade para Todos, mantido pelo Governo do Estado da Bahia em parceria com
as universidades estaduais UNEB, UEFS, UESB e UESC, no qual esse Gestor desbrava os
diferentes Territórios de Identidade do Estado da Bahia, enfrentando diversas dificuldades no
percurso, visando à promoção da inclusão de alunos de baixa renda no curso preparatório para
vestibulares e para o ENEM, de modo a contribuir para o ingresso desses/as estudantes nas
universidades públicas e privadas, através dos diferentes meios de acesso. Para isso, o estudo traz,
também, registros de viagens às diversas cidades do sertão da Bahia, em especial nos territórios
Bacia do Paramirim, Chapada Diamantina, Irecê e Velho Chico; depoimentos de estudantes,
monitores/as e parceiros/as, nos municípios; relatos das atividades desenvolvidas; dificuldades
encontradas na articulação de funcionamento do Programa; levantamento de aprovações em
vestibulares; políticas de permanência e assistência estudantil, dentre outras questões. Por fim, o
estudo se ampara na legislação baiana sobre Políticas de Desenvolvimento Territorial; na obra
freiriana pautada numa educação inclusiva e para todas as pessoas, além da contribuição de
autores/as como Boaventura de Souza Santos, Edgar Morin e outros/as que discutem a temática
das políticas de afirmação e de inclusão.
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GT 11- Gestão de Pessoas
Coordenadores:
Fernando Guimarães Pimentel (UFRJ)
Bianca Spode Beltrame (UFRGS)
Pedro e Sá da Silva Campos (UFRJ)
Chefia ou Liderança no ambiente educacional
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autora: Márcia Tosta Xavier - tostamarcia@gmail.com - UFRJ
Resumo: Os servidores Técnicos-Administrativos em Educação (TAEs) se ergueram enquanto
uma categoria com presença e importância no cenário universitário a partir da constituição de
seus movimentos reivindicatórios por dignidade laboral, melhores condições econômicas, buscas
e conquistas em termos de carreira e uma visão de Universidade onde cada um dos três
segmentos da Comunidade Universitária está envolvido de forma igualmente responsável e
construtiva na instituição que realiza ensino, pesquisa e extensão de forma indissociável.
Quarenta anos depois, os “Novos atores na cena universitária”, seguem sendo considerados
“cidadãos universitários de segunda classe”. Não bastasse ter uma representação inferiorizada
nas estruturas de poder da Universidade, os TAEs seguem lutando por respeito, reconhecimento e
relações democráticas no ambiente institucional. A estrutura verticalizada de chefia e subalternos
não se coaduna com um projeto de “Universidade Cidadã para os Trabalhadores”. A
democratização deve se revelar nas relações interpessoais no cotidiano do ambiente universitário.
Atualmente, atitudes autoritárias, culminando até em assédio moral, seguem na realidade da
categoria. No momento em que se reestrutura o PCCTAE e se discute e se formaliza o PGD é
inadmissível que o autoritarismo permaneça nas relações trabalhistas. A era das chefias deve se
encerrar e abrir espaço para lideranças queconstruam uma relação democrática e colaborativa nas
equipes de trabalhadores em quaisquer espaços dentro da Universidade. Esse trabalho tem como
objetivo estimular a prática democrática na gestão técnica e administrativa na Universidade,
entendendo que o líder não se coloca em posição superior à sua equipe, mas que troca
experiências, vivências coletivas, reflexões sobre o desempenho da cada TAE e da equipe com
vistas ao melhor cumprimento do seu papel de trabalhador em educação construindo uma
Universidade mais democrática, inclusiva e comprometida com a transformação social profunda.
Servidores com deficiência na Universidade Federal de Santa Maria: relações de trabalho e
capacitismo
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autoras: Bianca Spode Beltrame, Maria Beatriz Rodrigues - biancabeltrame@hotmail.com;
beatriz.rodrigues@ufrgs.br; - UFRGS
Resumo: Tendo em vista que a diversidade humana não apenas é parte constituinte de qualquer
sociedade, mas, também, algumas de suas expressões podem resultar em fenômenos de
desigualdade, entende-se que as pessoas com deficiência precisam ser incluídas quando essa é a
pauta; pois, tratam-se de grupos minoritários, estigmatizados e discriminados. Além disso,
79
deficiência é um conceito abrangente e pode vir a acometer qualquer pessoa, em qualquer fase da
vida. Somado a isso, no mercado laboral, a ideia de performance é evidente. E, em regra, a
pessoa com deficiência presente nesta esfera tem sobre si a exigência de superar sua deficiência e
alcançar os padrões normativos; quando não negado de pronto sua entrada por suas
características. Além disso, exige-se dessas pessoas certa gratidão pela “oportunidade” recebida
no mercado de trabalho, o que provoca angústia pelo sentimento de ter que provar sua
capacidade - considerando que tal necessidade tem como modelo a fantasia de um corpo
“normal”, autossuficiente e performativo. Disso surge o fenômeno do capacitismo, qual seja, o
preconceito atrelado às capacidades da pessoa com deficiência. Nos estudos organizacionais, o
adoecimento no trabalho é enfocado sob como o neoliberalismo tem impactado o trabalhador no
seu bem-estar. Já a discussão acerca do capacitismo tomou uma dimensão considerável a partir
de 2015, quando a Lei Nº 13.146, que define o Estatuto da Pessoa com Deficiência, passou a
prever, em seu artigo 4º, que “toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de
oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação”.
Também surge num contexto de demandas organizacionais que transformaram o ambiente de
trabalho, exigindo do trabalhador maior produtividade, desrespeitando as diferenças em prol da
performance e tornando as relações mais fragilizadas e marcadas pela violência. O momento é
propício para que a sociedade comece a agir diante do problema do capacitismo; e, para que a
área de gestão de pessoas assuma um papel de liderança na discussão sobre inclusão.
Especialmente pelo cenário atual de produtivismo que assola as instituições de ensino do país, é
necessário que as organizações se preocupem mais com os indivíduos do que com os números e
impeçam a ação de servidores perversos, adotando medidas de prevenção e combate ao
capacitismo. Esse projeto se destina a analisar como se dão as relações de trabalho dos servidores
com deficiência na Universidade Federal de Santa Maria, se as mesmas são permeadas por
capacitismo e qual significado possui o trabalho para essas pessoas. Este é um tema
multidisciplinar, não basta olhar o fenômeno capacitismo somente à luz da Administração, da
Psicologia, da Medicina, das Ciências Jurídicas ou da Sociologia. É preciso estudá-lo em todo o
seu espectro e reunir os conhecimentos adquiridos por pesquisadores destas diferentes áreas.
Palavras-chave: Pessoa com deficiência. Relações de trabalho. Capacitismo. Instituição Federal
de Ensino Superior.
O pacto federativo em debate na gestão de pessoas das IFES: a definição de oferta de
cursos pela ENAP ou pela própria instituição
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autor: Gustavo Cravo de Azevedo - gustavo_cravo@hotmail.com - UFRJ
Resumo: O governo Bolsonaro centralizou ainda mais recursos e a oferta de cursos nas mãos da
ENAP. Essa escolha foi feita em detrimento das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES)
que só podem oferecer cursos ainda não ofertados pela ENAP. A ENAP possui reconhecida
expertise na oferta de cursos e este trabalho, de forma alguma, está questionando a qualidade
deles. O ponto principal desta apresentação é que por detrás de uma decisão aparentemente muito
racional - centralizar na ENAP - há uma tradição do modelo administrativo do Estado brasileiro.
Em 1988, nossa Constituição Federal gerou expectativas de descentralização nas políticas
públicas e criou responsabilidades para todos os entes federativos, inclusos os estados e os
municípios. Além disso, gerou expectativas de que Brasília não resolveria todos os problemas
locais brasileiros, reconhecendo que boas iniciativas já são realizadas em municípios, estados, e
80
mesmo pela oferta federal direta descentralizada. Estudiosos do tema afirmam que se frustraram
com as expectativas de descentralização e que o governo federal foi novamente centralizando e
dando ainda mais poderes a si mesmo. Este trabalho apresenta como conclusão que é preciso
conhecer as raízes históricas de nosso pacto federativo, implementado imediatamente após o fim
do Brasil-Império, para compreender como uma decisão aparentemente apenas técnica - mais
cursos via ENAP - possui profundas raízes históricas. Palavras-Chave: Gestão de Pessoas. IFES.
Pacto Federativo.
Grupos de convocação presencial: a experiência do serviço social na Pró-reitoria de Gestão
de Pessoas
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autoras: Tatiana dos Anjos Magalhães, Ana Maria Balestro, Marina Alvares Côrtes Salvador tatiana_magalhaes@id.uff.br; anabalestro@id.uff.br; marinaalvares@id.uff.br; - UFF
Resumo: Introdução: Os grupos de convocação são a primeira atividade do Programa de
Acompanhamento ao Servidor em Estágio Probatório, vinculado à Pró-reitoria de Gestão de
Pessoas da Universidade Federal Fluminense. Objetivos: (a) construir o vínculo entre os futuros
servidores e a equipe; (b) refletir sobre o significado do trabalho no serviço público.
Metodologia: a atividade consiste na apresentação dos candidatos e da equipe, apresentação do
Programa, dinâmica de grupo com caso disparador, debate e esclarecimento de dúvidas. Os
casos abordam temas como: expectativas pessoais x demandas institucionais, afastamento para
estudo, remoção, atribuições do cargo, conflitos intergeracionais, relações interpessoais, entre
outros. Resultados/ Discussão: os grupos de convocação de 2023 foram os primeiros realizados
presencialmente após a pandemia de COVID-19. Até o final de agosto de 2023 foram realizados
11 grupos de convocação de aproximadamente 2 h e com 20 participantes em média por
encontro. Foram convidados para participar dos grupos 216 candidatos aprovados nos cargos de
assistente em administração (103) e Nível E (113). Com relação ao gênero dos candidatos,
mulheres (102) e homens (114). Com relação a aprovação no concurso, foram aprovados na
ampla concorrência (136), na autodeclaração pretos e pardos (67) e pessoa com deficiência
(12). Sobre o Estado em que residem: PA (1), BA (1), RN (1), SE (1), MG (7), ES (1) SP (2) e
RJ (202). Com relação a discussão de caso, os candidatos relataram ser uma reflexão interessante
sobre o serviço público antes do ingresso. Com relação a avaliação dos encontros, os candidatos
avaliaram como ótimo (93,4%), bom (5,7%) e ruim (0,9%). Quando perguntados sobre quais
atividades gostariam que fossem desenvolvidas ao longo do acompanhamento do estágio
probatório, as respostas foram: encontros semestrais ou anuais (online ou presencial), outras
atividades como o grupo de convocação, questionários, entrevistas, entre outras sugestões.
Considerações Finais: no momento pós-pandemia , resgatar e defender as especificidades das
atividades presenciais foi um desafio para a equipe. Ainda que 20% dos participantes tenham
faltado ao grupo presencial, a equipe entende que para a criação de vínculo o evento presencial
contribuiu mais que o online. Cabe destacar que o grupo tem um caráter preventivo, pois as
situações de sofrimento apresentadas nos casos e no debate emergem dos acompanhamentos
realizados pela equipe ao longo dos anos. Assim, tendo contato com tais situações reais, os
candidatos são convidados a refletir sobre o cotidiano de trabalho na universidade pública federal
e os desafios do serviço público no cenário atual.
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Contribuição para implantação de teletrabalho em instituições federais: revisão de
escopo
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autora: Ana Lucia Celino De Azevedo - ana.celino@adc.coppe.ufrj.br - UFRJ
Resumo: O serviço público está passando por uma transformação no trabalho. Para a
CONFERÊNCIA LABORA-GOV e PEOPLE IN GOVERNMENT LAB OXFORD (2022),
promovida pelo laboratório de inovação do Ministério da Economia - ME, é tendência a
expansão do teletrabalho, no serviço público, mas há uma preocupação em como essa expansão
poderá ocorrer, preservando o interesse público. Visando uma possível uma implantação do
teletrabalho de forma permanente para os demais órgãos da administração pública, tais como as
instituições de ensino superior públicas federais no Brasil, neste estudo são enunciados os
elementos significativos para implantação e gestão do teletrabalho que se mostraram eficazes
nessas instituições. No serviço público brasileiro, o teletrabalho teve início em 2006, com o
SERPRO, da administração pública, órgão ligado ao Ministério da Fazenda (SOBRATT, 2013).
Entre 2008 e 2018, alguns outros órgãos também iniciaram a prática de teletrabalho, mas de
forma tímida e uma pequena parcela da Administração Pública. Com o advento da pandemia e
da publicação da Instrução Normativa 65/2020 e do Decreto 11.072/2023, tem havido um
indicador crescente na adesão de tal modalidade. Conforme Ministério da Gestão e Inovação
(2023), até julho de 2023, 123 órgãos da administração pública federal direta e indireta já
aderiram ao programa que permite a implantação do teletrabalho na instituição, incluindo
agências, ministério e universidades. Foi adotado o método de revisão de escopo, para
levantamento e compilação dos elementos trazidos pela literatura. Os artigos selecionados têm
por tema central a percepção sobre o trabalho remoto e melhorias que podem ser aplicadas a
ele, abordando sobre tendência de continuidade do teletrabalho pós-pandemia (LOPES &
LUNARDI, 2022). Os elementos mais significativos mencionados nos artigos foram: treinamento
de lideranças, avaliação, feedback, autonomia, flexibilidade, automotivação, produtividade,
performance, qualidade, inovação, suporte técnico, planejamento organizacional. O
planejamento organizacional foi um dos elementos citados como necessário para o engajamento
e performance e alcance dos resultados individuais e organizacionais, quando elaborado da forma
mais adequada possível. Lopes e Lunardi (2022) relacionam automotivação e performance.
Portanto, esta transformação do trabalho não é trivial e deve ser realizada com cautela,
observando as experiências já relatadas por organizações de atividades análogas, a fim de
assegurar os resultados esperados e benefícios para todos os atores.
Gestão escolar: a liderança democrática e participativa para a garantia da qualidade do
processo de ensino e aprendizagem
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autor: Glaucio Gomes Frade - glaucio.frade@ifrj.edu.br - IFRJ
Resumo: INTRODUÇÃO. O espaço escolar é cada vez mais visto como um centro de decisão
fundamental na gestão do serviço público de educação. Construir um ambiente escolar que
aposta na criatividade de professores e alunos, aberta à participação da comunidade e que
mantém o foco na melhoria da aprendizagem, é uma responsabilidade que demanda novos
valores, conhecimentos e atitudes. Em geral, nas escolas que estão conseguindo vencer este
desafio, o diretor líder democrático e participativo tem se revelado fundamental.
FUNDAMENTAÇÃO. Como justificativa percebe-se que na gestão Escolar moderna é essencial
82
o gestor ser um líder democrático e participativo, já que tal ambiente é um espaço de construção
democrático de ensino e aprendizagem, com responsabilidade social, onde há indivíduos com
aptidões e competências múltiplas e diversificadas, sendo necessário alcançar metas
institucionais para sobrevivência deste espaço, além de atender aos requisitos legais que lhes são
impostos para seu exercício. EXPOSIÇÃO DOS PRINCIPAIS OBJETIVOS. Dada a
complexidade do ambiente escolar e suas demandas como é importante o gestor escolar ser um
líder democrático e participativo, enfrentando os desafios e conflitos que lhes são impostos,
motivando e liderando sua equipe, tornando o diálogo com a comunidade como meio de entender
e atender seus anseios e propiciar um clima favorável e produtivo. METODOLOGIA
APLICADA. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica considerando as contribuições de autores
como CURY (2002), DA SILVA (2009) E LÜCK (2009, 2000), entre outros, procurando
enfatizar a importância do tema da gestão escolar no contexto da liderança democrática e
participativa. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS PARCIAIS OU FINAIS E
CONCLUSÃO. Na gestão democrática percebe-se que a escola deve ser um ambiente
democrático e livre que estimula a vivência associativa em seus elementos, pois precisam ser
participativos, presentes, de forma organizada e coordenada, sendo um dos pilares essenciais à
comunicação que possibilita enxergar as reais demandas da comunidade e da sociedade.
Também, nesse contexto, é essencial respeitar as normas e regulamentos advindos da
constituição, leis, diretrizes e estatutos. Já na gestão participativa notou-se que a comunidade
precisa ser atuante, composta por uma consciência crítica e autocrítica pensando no coletivo, no
que é melhor para todos os envolvidos no sistema. Em vez de deixar de lado os conflitos ou
minimizá-los, recomenda-se que combatam com inteligência, discernimento, mediando estes em
soluções realistas e práticas que favoreçam e propiciem um melhor clima organizacional, além
de especialmente, oferecer um ensino de excelência à população. Palavras-chave: Gestão
Escolar; Líder; Democrático; Participativo.
O concurso nacional unificado como instrumento de um serviço público mais democrático:
Análise de possíveis impactos sobre as perspectivas da sociedade e do Estado
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autora: Juliana de Souza Rodrigues Feitosa Cândido
julianacandido.advogada@gmail.com - UFRJ
Resumo: O tema abordado no presente trabalho trata do Concurso Nacional Unificado(CNU), de
iniciativa do Ministério da Gestão e Inovação do Serviço Público (MGI), o qual tem o objetivo
de propor aos outros órgãos do governo federal a centralização da contratação dos servidores
públicos, sob a perspectiva de ampliar e democratizar o acesso às vagas públicas ofertadas no
âmbito da Administração Pública Federal. Assim, o objeto neste trabalho se estreita na
instrumentalização do CNU como mecanismo de ampliação democrática, por meio da força de
trabalho contratada para o exercício do serviço público federal, haja vista a proposta de maior
acesso e, com isso, a promoção da representatividade cidadã em maior escala. A proposta do
MGI tem possibilitado a reflexão da sociedade, em especial dos candidatos que já vinham se
preparando para as vagas autorizadas pelo governo federal no ano de 2023, dos professores e
empresários que integram os cursos preparatórios, das bancas examinadoras responsáveis pela
realização de certames, bem como dos órgãos do governo federal que poderão aderir ao CNU.
Desta maneira, a pergunta que se faz é a de que, sobre o aspecto de possíveis impactos sociais,
políticos e econômicos no Brasil, o CNU pode ser eficaz e benéfico ao Estado e aos atores
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sociais envolvidos, como se propõe? Refletido no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o
CNU apresenta a intenção da atual gestão do governo federal em criar meios de recompor os
quadros de servidores públicos federais, centralizando a coordenação do concurso público no
MGI, através da estrutura de governança formada em parceria com outros órgãos, para uma
seleção qualificada no binômio transparência e controle. Assim, a hipótese de que a proposta é
boa para a Administração Pública Federal pode ser ventilada, entretanto, para a sociedade,
haveria uma necessidade de ampliar a discussão. Argumenta-se que urge pela inserção da
diversidade e da pluralidade do povo brasileiro na composição da força de trabalho no serviço
público, construindo maior capacidade institucional na realização da função pública do Estado
democrático de direito. Sobretudo, entende-se que o caráter amplificador do CNU pode
contribuir para a elevação do sentimento representativo, diante da promoção de políticas públicas
que reforcem a dignidade humana. O objetivo é refletir sobre as ações propostas pelo MGI para
a efetivação do CNU, trazendo o debate para a esfera pública, com a intenção de contribuir na
superação dos desafios que toda nova política pública de gestão enfrenta, ousando identificar
possíveis falhas para a propositura de melhorias. A metodologia aplicada será de pesquisa
documental, analisando os atos normativos e o edital publicados pelo comitê organizador do
CNU e a legislação vigente que trata do provimento de cargos públicos na esfera federal, em um
formato teórico-descritivo sobre a ótica da capacidade institucional de agir com eficiência,
elegendo como marco teórico os ensinamentos do filósofo Jürgen Habermas, a partir da sua
teoria de deliberativa. Palavras-chave: Concurso Público; Democracia; Representatividade.
Modelo replicável de capacitação no âmbito do Centro de Ciências da Saúde
Formato: Comunicação Oral – Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autores: Roberto Santos de Oliveira roberto@ccsdecania.ufrj.br, Lucas Olive Pinho Silva
Gomes -; lucaspinho@biof.ufrj.br - UFRJ
Resumo: Ao longo dos últimos dez anos um conjunto de servidores do Centro de Ciências da
Saúde/UFRJ desenvolveu e colocou em prática um sistema exitoso de capacitação para os
técnicos administrativos e professores do CCS e de outros Centros Acadêmicos. A partir da
Decania, que é responsável por administrar os cursos, esse grupo de servidores foi capaz de
captar instrutores qualificados e produzir material de excelência de forma a instruir os alunos
com conhecimento e práticas de acordo com as demandas e especificidades do CCS. Destacamse o Curso de Formação de Brigada Voluntária de Incêndio, o Curso de Formação de Brigada
Voluntária de Primeira Resposta a Acidentes com Produtos Perigosos, Curso Básico de
Utilização de Equipamentos para Princípio de Incêndios, o Curso de Citometria de Fluxo, o
Curso de Espectrometria de Massas: Fundamentos e Aplicações, entre outros, os quais atraíram
muitas inscrições com um excelente feedback dos alunos. O modelo Atual de capacitação da PróReitoria de Pessoal não contempla essa demanda apurada no CCS, sendo assim, infelizmente, os
instrutores ministram os cursos com recursos próprios e dispondo de seu tempo gratuitamente,
pois compreendem que esses treinamentos são importantes para o bom desempenho das
atividades executadas no CCS. Sendo assim, entende-se que essa forma de capacitação,
provocada pelas peculiaridades de cada Centro poderia ser adotada em toda UFRJ, por meio de
uma comissão baseada em cada decania, que responderia hierarquicamente a PR4 sobre sua
atuação. Assim, pode-se produzir cursos com maiores pertinências às necessidades de
capacitação dos servidores e que tenham boa procura.
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A experiência de construção de trabalho conjunto: alunos do curso de Especialização de
Administração Universitária Federal (FACC) e o debate sobre Gestão de Pessoas Formato:
Comunicação Oral – Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autores: Adriele Ribeiro, Alessandra Sarkis, Carla Alessandra Gomes, Carlos Alberto Chagas,
Rogerio da Silva Cruz - adrieleribeiro@gmail.com; alessandrasarkis@gmail.com;
carla37721465@gmail.com; carlos@eq.ufrj.br; rogeriodasilvacruz2015@gmail.com - UFRJ
Resumo: Em 2023 teve início a segunda turma do curso de Especialização Lato Sensu em
Administração Universitária Federal. Espaço para formar gestores
com
foco
nas
Universidades Federais, uma vez que há a necessidade de qualificar os quadros internos das
Instituições Federais de Ensino Superior para conduzir a gerência desses espaços. Fruto da
disciplina Fundamentos do Pensamento Administrativo, um dos temas escolhidos para estudo e
apresentação de parte dos alunos foi a Gestão de Pessoas. Neste sentido, o resultado das
pesquisas demonstrou que ainda é necessário formar conceitos mais próximos da realidade das
autarquias federais, ainda mais específicas como as universidades, e debater o que pode se
adequar ou não à realidade. O espaço do Sintae torna-se primordial no sentido de trazer essa
necessidade de conhecimento dos conceitos e debates para o público dos técnicosadministrativos e fomentar o debate e a busca por definições mais próximas da nossa realidade.
Além disso, e por fim, traz consigo a necessidade de demonstrar que a gestão de pessoas não
cabe somente a um departamento especializado, mas é, acima de tudo, uma área transversal e
tangencial a outros fazeres seja de técnico-administrativo ou até mesmo dos professores da
instituição.
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GT 12 - Governança: boas práticas de governança na gestão universitária
+
GT 17 - Orçamento e Finanças
Coordenadores:
Márcia Andréia da Silva Almeida (UFRJ)
Pedro Moreira Alonso (UFRJ)
Thyago Machado da Silva (UFRJ)
Orientação técnica para execução orçamentária e financeira dos projetos
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autor: Tânia Carenina Sodré- careninasodre@hotmail.com - Kátia Cilene Silva Santana ksantana@uneb.br - UNEB
Resumo: A orientação técnica para execução orçamentária e financeira visa nortear os
professores e funcionários do corpo técnico administrativo, contemplados no Edital para
execução de projetos. Foi verificada a necessidade de prestar maiores informações aos
professores e funcionários sobre como proceder com a formalização de processos para compras e
serviços. Com isso, nessa orientação técnica foi demonstrado as diversas modalidades de
contemplação dos projetos para as compras de material de consumo, material permanente, serviço
de pessoa jurídica e física, passagens aéreas e diária. A execução tem como pilar os elementos de
despesa os quais estão divididos em grupos, vale dizer, despesas correntes, que se iniciam pelo
numeral 3, e despesas de capital, pelo numeral 4. Além dos grupos também existem os projetos
atividades, que são as ações orçamentárias definidas pela PROPLAN( PRÓ- REITORIA DE
PLANEJAMENTO), na aplicação do recurso. É necessário informar que se encontra atrelado ao
elemento de despesa, bem como as ações, a fonte do recurso financeiro, que nada mais é do que
a origem de onde brota o recurso financeiro, que será aplicado na despesa. Todas essas
orientações facilitam a execução dos recursos financeiros vinculados aos projetos, pois faz-se
necessário otimizar os valores que são disponibilizados para cada solicitação feita, com a
finalidade de se concluir os projetos de maneira satisfatória e adequada a cada segmento,
aproveitando a melhor forma de distribuição dos valores nos elementos de despesa.
Deseconomias de escala nos registros de preço: casos e hipóteses para as causas
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autor: Thyago Machado da Silva - thyago@forum.ufrj.br - UFRJ
Resumo: O Sistema de Registro de Preços (SRP) é um procedimento onde os órgãos públicos
realizam licitações com o objetivo de fixar preços de fornecedores para compras futuras.
Neste procedimento é possível a participação de outros órgãos, realizando-se compras conjuntas.
Um maior quantitativo licitado promove economias de escala e, consequentemente, preços mais
vantajosos para a administração pública. As Atas de Registro de Preços, desde 2001, quando foi
regulamentado pelo Decreto 3931/2001, têm sido um importante instrumento de planejamento,
fato recentemente reconhecido pela Lei 14.133/21, a Nova Lei de Licitações e Contratos, que
ampliou a possibilidade de Registro de Preços para outras modalidades e até mesmo para
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Dispensas de Licitação. Algumas das principais vantagens das licitações processadas pelo SRP é
que delas podem ser produzidas Atas de Registro de Preços com as demandas de compra de um
objeto para todo o exercício financeiro. Isto promove, além da já citada economia de escala,
economia de processos administrativos, tornando a Administração mais ágil e, também, menos
suscetível ao fracionamento de despesas. Porém, em pesquisa realizada na plataforma Painel de
Preços, é possível encontrar situações em que o SRP promoveu o efeito inverso, tornando os
preços registrados nas Atas menos vantajosos que os obtidos até mesmo através das Dispensas
Eletrônicas, introduzidas pela Instrução Normativa SEGES 67/2021. Este trabalho visa
apresentar casos onde esta situação ocorreu e discutir hipóteses para que o resultado obtido
nestes certames fosse o oposto do pretendido.
Padronização na formalização do pedido de compras e/ou contratações
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autores: Olindina Barbosa - vnbahia@hotmail.com – UNEB Flávio da Silveira de Andrade fandrade707@gmail.com - UNEB
Resumo: Padronização na formalização do pedido de compras e/ou contratações para aumentar a
eficiência e a qualidade das aquisições e contratações do departamento de Ciências da Vida da
UNEB.
Atuação da equipe de gestão e fiscalização técnica em um de contrato de alimentação em
hospital universitário
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autoras: Katia Alessandra Mendes da Silva, Priscila Silva Araújo Monteiro, Rebeca Benevides
Dias Lima - kanutmendes@gmail.com; araujo.priscila@ebserh.gov.br;
rebeca.benevides@ebserh.gov.br; - EBSERH
Resumo: Segundo as regras e diretrizes do procedimento de contratação de serviços no âmbito
da Administração Pública federal é previsto a designação formal de uma equipe de gestão e
fiscalização de contrato (Equipe G&F). A Equipe G&F, tem como atribuição prima fazer com
que o termo de referência do objeto contratado por meio de licitação, seja executado com lisura e
transparência. Cabe neste momento considerar o conceito de governança proposto por Peters
(p.2, 2013) “em que esta pode considerar os conjuntos alternativos de agentes para governar de
maneira mais eficiente”. O objetivo desta ação é incentivar a participação dos diferentes atores
na gestão e fiscalização dos contratos públicos. De modo simplificado, a Equipe G&F é
composta pelo gestor, fiscal técnico e administrativo e seus respectivos substitutos. O gestor é
responsável pela coordenação das atividades relacionadas à fiscalização técnica e administrativa,
enquanto o fiscal técnico é responsável por acompanhar e avaliar a execução do objeto nos
moldes contratados considerando o objeto, a quantidade, qualidade, tempo e modo da prestação
dos serviços ou fornecimento de bens, já a fiscalização administrativa quando em contratos com
dedicação exclusiva de mão de obra, acompanha o cumprimento das obrigações previdenciárias,
fiscais e trabalhistas. O presente trabalho se deu a partir da observação participativa, de uma
Equipe G&F designada para gerir um contrato de alimentação e nutrição que tem como objeto o
fornecimento de refeições para pacientes internos e externos, acompanhantes e residentes de um
hospital universitário na cidade do Rio de Janeiro, por meio de uma empresa
terceirizada/contratada especializada na área, cuja prestação dos serviços é totalmente realizada
nas dependências da cozinha da contratante. Cabe esclarecer que as cozinhas em sua grande
maioria apresentam deficiências graves no que diz respeito às suas estruturas físicas (piso, teto,
87
parede, portas, janelas, iluminação, ventilação, instalações elétrica e hidráulica), o que interfere
direta e negativamente na segurança dos alimentos e dos colaboradores, exigindo da Equipe
G&F atenção redobrada para a manutenção preventiva e corretiva. Com foco nesses aspectos, a
equipe em questão em parceria com a contratada obteve êxito nas adequações e melhorias
referentes à estrutura física, às condições de trabalho, à qualidade do processo produtivo de
refeições desde a seleção dos fornecedores até a distribuição, bem como à segurança dos
alimentos. Assim, destacamos a importância da atuação de Equipe G&F frente a governança dos
recursos públicos.
O trabalho administrativo em um setor de pós-graduação com nove Programas em uma
Instituição Federal de Ensino após a reestruturação prevista no Decreto 9.739
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autora: Luciana Ivanete Kapelinski - lu.ufsm@gmail.com; UFSM
Resumo: O trabalho administrativo em um setor de pós-graduação com nove Programas em uma
Instituição Federal de Ensino após a reestruturação prevista no Decreto 9.739. O trabalho
considera os trabalhos desenvolvidos pela equipe de técnicos administrativos em educação em
um setor de pós-graduação que compreende nove Programas com treze cursos stricto sensu
(Mestrado e Doutorado) e a atuação de nove Técnicos Administrativos em Educação. O
atendimento compreende demandas internas, processos realizados dentro da própria instituição e
demandas externas, atuações com agências de fomento, avaliadores externos à instituição,
mobilidade acadêmica e internacionalização. Essa consideração e atenção pelo setor de pósgraduação emana com maior intensidade após a implementação da reestruturação administrativa
para a adequação ao organograma previsto no Decreto 9.739 de 28/03/2019 e SIORG - Sistema
de Organização e Inovação Institucional do Governo Federal. Antes, oito unidades diferentes e
autônomas são compelidas a se tornarem uma. Comoconciliar nove Programas com treze cursos?
Cada Programa com uma avaliação específica da CAPES, com Conceitos CAPES diferentes,
regulamentos e deliberações internas, valores e utilização de recursos, pessoas de diferentes
gerações e jeitos de trabalho. O presente trabalho pretende apresentar a aproximação dos
programas com as mesmas ou semelhantes áreas de avaliação da CAPES, a necessidade de
adequação do espaço físico, a adaptação dos sistemas e processos digitais com o mapeamento
dos processos (Gestão por processos), bem como a importância do comprometimento e
adequação da força de trabalho do setor com o foco na melhoria contínua dos processos de
trabalho no desenvolvimento da pós-graduação.
Aplicação de IOT como modelo de sistema de segurança em acionamento de sirenes e
detectores de fumaça em situações de sinistro e princípio de incêndios
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autor: Charlion Cosme - charlion@bioqmed.ufrj.br - UFRJ
Resumo: A aplicação de tecnologia no dia a dia tem-se tornado cada vez mais comum na
sociedade contemporânea. As inovações trazem mobilidade, otimização de tempo e segurança
nos diversos sistemas, seja no âmbito social, comercial, industrial ou acadêmico. Com as
inovações e aplicações de sistemas tecnológicos do tipo IoT (Internet of Things/ Internet das
Coisas), muitas possibilidades têm sido desenvolvidas nos diversos ambientes com a
implementação de tecnologias inteligentes e de automação. Dentro do CCS estamos propondo
um modelo de uso dos módulos IoT como uma alternativa para o emprego de sistemas de
acionamento de sirenes de emergência em caso de ocorrência de algum sinistro, no qual seria
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necessário a utilização de um alarme, de forma a orientar as pessoas para o pronto abandono do
prédio. Ademais, também seriam instalados módulos de detecção de fumaça em caso de
princípios de incêndio em locais de riscos com pouco acesso humano e baixa vigilância para uma
rápida comunicação e acionamento das brigadas voluntárias de incêndio, bombeiros civis e
militares para um ágil atendimento. Nesta proposta de projeto, é sugerido que um sistema seja
instalado através de um módulo IoT, o qual controlaria as sirenes de segurança, e que possibilite
o seu acionamento de forma remota e/ou presencial mediante a necessidade apresentada. Hoje o
ambiente do CCS, local onde está sendo planejado o projeto piloto para implementação da
estrutura, não possui nenhuma forma de comunicação imediata para evacuação predial e local em
situações de sinistro. E com esse modelo proposto será possível inovar a capacidade de atuação
de toda a linha de comando para evacuar e mobilizar o corpo social do ambiente em que o
sistema for instalado, sendo possível evitar riscos para as pessoas e salvar vidas. É importante
ressaltar que durante a exposição do projeto será executada uma prova de conceito,
demonstrando a viabilidade técnica da proposta e sua replicabilidade.
A Evolução da Governança Administrativa nos Setores de Educação Tecnológica em
Universidades Federais
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autores: William da Silva Queiroz, Rosa Regina Mazia Carla - williamdsq@ufpr.br;
carla.maza@ufpr.br; - UFPR
Resumo: A governança administrativa no setor de educação tecnológica em universidades
federais têm desempenhado um papel crucial na adaptação às rápidas mudanças tecnológicas e
nas demandas da sociedade contemporânea. Esta publicação analisa a evolução da governança
nesse contexto, destacando seu impacto na eficiência administrativa, qualidade acadêmica e
relevância da formação oferecida. Inicialmente, as universidades federais operavam com
estruturas de governança mais centralizadas, com decisões concentradas em poucos indivíduos.
No entanto, à medida que a tecnologia transformava o cenário educacional, a necessidade de
tomadas de decisão mais ágeis e participativas se tornou evidente. A introdução de conselhos
consultivos multidisciplinares, envolvendo docentes, pesquisadores e representantes da
indústria, proporcionou uma ampla gama de perspectivas na definição de currículos e
programas. Isso resultou em uma formação mais alinhada às demandas do mercado de trabalho.
Além disso, a adoção de tecnologias educacionais trouxe a necessidade de estratégias de
governança mais flexíveis e adaptáveis. A criação de comitês especializados em inovação
pedagógica e infraestrutura tecnológica permitiu uma gestão mais eficaz de recursos e
investimentos. Essas mudanças permitiram que as universidades federais oferecessem programas
de ensino tecnológico de alta qualidade, mantendo-se relevantes no contexto global. A
transparência e a prestação de contas também foram aprimoradas por meio da evolução da
governança. Mecanismos de avaliação externa e interna, juntamente com maior divulgação de
informações sobre resultados acadêmicos e indicadores de empregabilidade dos graduados,
fortaleceram a confiança da sociedade na eficácia das instituições de ensino. Assim, a
governança administrativa no setor de educação tecnológica das universidades federais passou
por uma transformação significativa para enfrentar os desafios da era digital. A descentralização
das decisões, a inclusão de múltiplas perspectivas, a adaptação à tecnologia e a ênfase na
transparência demonstram a busca contínua por excelência acadêmica e relevância
socioeconômica. Como resultado, as universidades federais estão preparadas para formar
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profissionais capacitados e inovadores que impulsionarão o desenvolvimento tecnológico e social
do país.
Restruturando o modelo de gestão do Núcleo de Inovação Tecnológica na Universidade do
Estado da Bahia, sob uma perspectiva ajustada a multicampia
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autores: Julia Santana de Britto Cunha - jsbcunha@hotmail.com - UNEB
Resumo: Desempenhando a função Analista Universitária da UNEB desde 2014, fui lotada na
Agência UNEB de Inovação (AUI) em 2018, agregando ao setor, uma funcionária do quadro
efetivo, com o objetivo de estabelecer a memória da estrutura administrativa da Agência de
Inovação e ajustar os procedimentos de planejamento e controle das atividades do NIT. Neste
período, pude observar a ausência de uma estrutura gerencial definida, registros padronizados
para implementação de núcleos de inovação dentro dos departamentos da UNEB e a dificuldade
da gestão em acompanhamento dos processos de propriedade industrial junto com ao INPI, o
que ocasionava na geração de relatórios com informações inconsistentes. Com a implantação do
Sistema SEI, a reorganização das atividades internas e efetivo monitoramento do planejamento
estratégico proposto; conseguimos estruturar a coleta e o envio de informações sobre a
propriedade intelectual (PI) para a gestão central, além de efetivar parcerias junto à Secretaria
de Educação para incentivar o empreendedorismo e a inovação dentro do Parque Tecnológico,
ampliando o número de unidades administrativas da Agência para 02 unidades em Salvador.
Entretanto, a peculiaridade da multicampia na universidade gera a necessidade de trabalharmos
na criação de uma estrutura gerencial que viabilize o mapeamento de pesquisas potenciais , além
de incentivar propostas empreendedoras e inovadoras dentro dos campi. Incentivando ações na
comunidade, a Agência vem propiciando o desenvolvimento de novos projetos empreendedores,
através de editais específicos e ações sócio-educativas , esclarecendo aos públicos docente e
discente da UNEB e a comunidade, sobre a importância da proteção da propriedade intelectual e
de como a AUI atua neste sentido. Ressaltamos que o papel do setor público na sociedade tem se
ampliado nos últimos anos, onde o Estado tende a ser sempre estratégico, regulando as ações
econômicas e sociais, onde o investimento em inovações permite uma maior eficiência na sua
atividade. A gestão atual está estruturada em um modelo de gestão da Inovação gerencial
eficiente a fim de viabilizar o desenvolvimento científico e tecnológico em todos os
departamentos da UNEB, através da difusão dos conhecimentos e possibilidades da criação em
Propriedade Intelectual e, considerando que a UNEB possui 29 departamentos espalhados por
toda Bahia, gerenciar a inovação em uma extensão multicampi, exige um trabalho muito bem
planejado, com flexibilidade de atendimento e atenção redobrada às contingências específicas de
cada região. Daí a necessidade de buscar-se ferramentas que facilitem e desburocratizem esta
relação, estabelecendo padrões compatíveis e viáveis que norteiem a relação entre a Agência de
Inovação e os demais departamentos da universidade, de forma que haja aderência destes aos
princípios norteadores de um Núcleo de Inovação Tecnológica.
90
GT 14 - Meio Ambiente e Sustentabilidade
Coordenadoras:
Márcia Regina Marques Amado da Silva (IFTO)
Mônica Marques de Oliveira (UFRJ)
Práticas Sustentáveis em Unidades de Alimentação e Nutrição
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autor: Valéria do Carmo Natividade - valerianatividade@hotmail.com - UFRJ
Resumo: O objetivo do trabalho foi desenvolver práticas e mecanismos que auxiliem no
processo de inserção da responsabilidade socioambiental e da sustentabilidade em atividades
ligadas à produção de refeições em cozinhas industriais, as UANs (Unidades de Alimentação e
Nutrição). Para tal, foi selecionada uma unidade hospitalar e uma unidade institucional,
pertencentes ao CBMERJ (Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro). Ambas de
forma independente desenvolvem ações sustentáveis e medidas socioambientais. O trabalho foi
dividido em três etapas. A primeira etapa constou de observação participativa em campo e foram
selecionadas metas dos ODS que possuem conexão mais direta com as atividades que
transcorrem nas UANs. A segunda etapa constou da elaboração e aplicação de um questionário
adaptado da escala de comportamento ambiental de Karp (1996), para três grupos, os
funcionários e usuários das duas UANs. A terceira etapa consistiu na elaboração das
recomendações de práticas sustentáveis para as UANs. Os resultados apontaram que muitos
comportamentos importantes para o contexto da sustentabilidade não fazem parte da rotina dos
indivíduos e há carência de ações efetivas, mas possuem alto grau de interesse em participar de
atividades voluntárias em prol do meio ambiente, algo positivo para a transição acontecer. Este
estudo propõe um conjunto de estratégias para dar início ao processo de transição do estado atual
para um mais sustentável, contribuindo para os atuais debates de sustentabilidade alimentar.
Uso Consciente - ações e melhores práticas para redução dos materiais de consumo no
Campus XI
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autor: Karla Cruz Bacelar dos Santos - k_bacelar@hotmail.com - UNEB
Resumo: O presente trabalho é um relato de experiência de um projeto do setor do almoxarifado
do Campus XI da UNEB - Universidade do Estado da Bahia. Sendo o Almoxarifado um setor
onde ocorre o fluxo de entradas e saídas de materiais, em que é feito o planejamento de compras
do departamento e que portanto está diretamente associado com parte do gasto do orçamento do
Campus, percebemos que poderíamos diminuir gastos com a utilização mais consciente dos
materiais de consumo e ainda semear e somar ações de sustentabilidade no ambiente
universitário. Todo consumo tem um impacto na economia e também na natureza. A
universidade, como uma instituição pública de educação, tem o dever de dar exemplo de
responsabilidade social com ações voltadas ao consumo consciente, proteção e respeito ao meioambiente, como também uma gestão eficiente de recursos financeiros. Estando a comunidade do
Campus XI atenta para essas questões, conseguimos a adesão entusiasmada dos diretores e
91
colegas para a realização desse projeto. O Projeto "Uso Consciente - ações e melhores práticas
para redução dos materiais de consumo no Campus XI" tem o intuito de promover a
sustentabilidade ambiental e eficiência do gasto público, adotando ações voltadas ao uso racional
e combate ao desperdício dos materiais de consumo sinalizados pelo almoxarifado do
Departamento como os materiais mais consumidos e desperdiçados no ambiente de trabalho do
Campus. Para a realização do projeto, quinzenalmente, quando o almoxarifado envia e-mail para
os setores sobre o período de retirada de material e lista atualizada dos materiais disponíveis, é
também apresentado um “card” personalizado (confeccionado pelo setor do almoxarifado), em
que é destacado um material de consumo que precisa de atenção para o desperdício e assim
apresentada uma alternativa, ideia de consumo consciente. Também são construídos e enviados
nesses momentos, “cards” com fotos de funcionários que aderem as soluções. A economia
gerada com mudanças de atitudes reflete na boa gestão do gasto público e permite a redução de
desperdícios, possibilitando o aumento dos recursos disponíveis para a universidade aplicar em
outras necessidades da comunidade acadêmica. Através do projeto, o Campus XI passa a integrar
atitudes que tornam mais racional o uso dos recursos públicos e ainda conta com a inserção da
variável socioambiental no ambiente de trabalho. Palavras-chave: Sustentabilidade; orçamento
público; meio ambiente.
Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde em uma instituição de ensino e
pesquisa em Macaé – RJ: o caso do NUPEM-UFRJ
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autor: Tatiane Pessanha da Silva Pires tatiane_psp@yahoo.com.br - UFRJ
Resumo: Os resíduos dos serviços de saúde (RSS) correspondem 1 a 3% dos resíduos urbanos,
mas configuram um risco à saúde humana e ao meio ambiente, por possuírem alta capacidade
de infecção e contaminação, dentre outros, resíduos radioativos, microbiológicos e patogênicos.
Os RSS são regulamentados pela Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA) nº 222 de 2018 (BRASIL, 2018). Essa legislação define como serviços de saúde
aqueles relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os
estabelecimentos de ensino e pesquisa. O Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade NUPEM/UFRJ promove o tripé universitário, de forma interdisciplinar, incluindo atividades
relevantes nas ciências da saúde, que propiciam a geração de resíduos de diferentes tipos,
incluindo resíduos potencialmente infectantes, químicos e perfurocortantes. Porém, apesar de
fazer a gestão de seus resíduos, até o presente o NUPEM não possui um Plano de
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), conforme preconizado pela
legislação. O PGRSS é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo de
resíduos sólidos e suas etapas. Deve considerar as características e riscos dos resíduos, as ações
de proteção à saúde e ao meio ambiente e os princípios da biossegurança e contemplar medidas
de envolvimento coletivo. O planejamento do programa deve ser feito em conjunto com todos os
setores definindo-se responsabilidades e obrigações de cada um em relação aos riscos. Este
estudo de caso objetiva analisar a situação do gerenciamento de RSS gerados nos laboratórios do
NUPEM/UFRJ, a fim de se compreender os procedimentos e ações atualmente realizadas, a
observância do cumprimento das obrigações legais em vigor e elaborar o PGRSS da Instituição.
Está sendo realizada a revisão bibliográfica e pesquisa documental, análise territorial dos espaços
do NUPEM/UFRJ que geram RSS, através de consulta aos dados institucionais e observação da
instituição. Serão aplicados questionários e entrevistas - após aprovação no Comitê de Ética em
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Pesquisa (CEP) - com os responsáveis pelas áreas geradoras. Os dados obtidos serão analisados
quanto à conformidade da legislação e normativas em vigor. Mediante essas informações e à luz
das pesquisas teóricas e práticas, pretende-se elaborar o PGRSS de acordo com as
especificidades e realidade do NUPEM, juntamente com os membros da instituição envolvidos
com a gestão de RSS. Espera-se obter uma redução na geração dos RSS do NUPEM; a
conformidade com as normas e leis que regulam a gestão de RSS; a minimização de potenciais
riscos ambientais e à saúde.
Implementação de Campanha para Redução do Uso de Descartáveis em um Restaurante
Universitário Federal
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autores: Marília França Costa nutri.mariliafranca@gmail.com , Gisele Ferreira Santos
giselesiaufrj@gmail.com , Julia Medeiros Ramalho juliasiaufrj@gmail.com , Monica Reis
Coutinho monicareis.sia.ufrj@gmail.com , Suziane Serrão Gomes sserraoguedes@gmail.com
, Yasmim Oliveira de Medeiros sserraoguedes@gmail.com - UFRJ
Resumo: O uso excessivo de descartáveis é um desafio constante para restaurantes. Este
relato explora a importância e benefícios da implementação de uma campanha para abordar a
redução do uso de descartáveis no contexto de um restaurante universitário federal (RU). O uso
indiscriminado de descartáveis agrava a poluição, a produção de resíduos e o aumento dos
custos em RU, agravando problemas ambientais e impondo desafios financeiros às unidades. A
conscientização de funcionários e clientes com relação ao tema, aliado à implementação de
ambientes propícios para melhorias e a mudança de comportamento mostram-se cruciais para
mitigar esses impactos. Este relato tem como objetivo destacar como uma simples campanha de
redução do uso de descartáveis e pequenas adaptação de sinalização e organização de um
refeitório pode reduzir o uso de embalagens, copos e talheres descartáveis em RU. O local do
estudo fornece a opção de refeição subsidiada a alunos no próprio refeitório com pratos e talheres
reutilizáveis ou ainda a opção para montar a refeição para viagem, com quentinha e talheres
descartáveis. Também é disponibilizada água potável gelada por meio de bebedouros de
autosserviço, com oferecimento de copo descartável. A campanha foi lançada no início do
semestre letivo com a participação da equipe técnica e operacional de um RU. Painéis
informativos foram colocados estrategicamente abordando a solicitação de apoio dos clientes
para trazerem garrafas ou copos de casa, além da divulgação da condição de uso da solicitação de
quentinha descartável, aliada também a divulgação da informação de que poderia ser trazida de
casa pote retornável para levar a refeição para viagem, visando demonstrar o apoio e
conscientizar a todos sobre os impactos ambientais do uso evitável de descartáveis. Com relação
a adaptações do refeitório, foi separada uma área específica para a localização das tampas e
talheres descartáveis para os usuários, onde foi reforçada a campanha por meio de cartazes
explicativos. Também foi melhorada a sinalização em todo o refeitório com a descrição da
localização dos itens disponíveis e curtas palavras de pedido de participação da campanha, como
por exemplo: “Água gelada – traga seu copo ou garrafa”; “Talheres descartáveis – traga o seu
talher de casa”; “Tampa de quentinha - use apenas se necessário”. Também foram espalhados
cartazes indicando a localização da pia de lavagem das mãos e a melhor sinalização da
localização das lixeiras e identificação dos tipos de resíduos, buscando também melhorar outros
aspectos de sustentabilidade. A implementação da campanha resultou em uma redução de cerca
de 12% no uso de descartáveis no RU, com alguns estudantes optando por trazer seus próprios
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utensílios reutilizáveis, como copos, garrafas, talheres e potes. Houve também redução de cerca
de 10% da escolha de refeições para viagens. Em conclusão, a implementação de uma campanha
para redução de descartáveis em um RU revelou-se importante, eficaz, de baixo investimento e
custo, além de fácil aplicação. O uso mais consciente de descartáveis é um pequeno, mas
importante passo para promover maiores ações de sustentabilidade na comunidade acadêmica e
uma possibilidade de redução dos custos de produção em RU.
Análise do manejo dos resíduos gerados por laboratórios de ensino e pesquisa de uma
universidade federal
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autor: Luzhelene Silva Tavares Oliveira - luzhelene.tavares@ccsdecania.ufrj.br - Bianca Ortiz
da Silva - biancaortix@gmail.com - UFRJ
Resumo: O gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS) está regulamentado pela
normativa federal RDC-ANVISA nº 222/2018 que os classifica em 5 categorias: Grupo A resíduo biológico; Grupo B - resíduo químico Grupo C - rejeito radioativo; Grupo D - resíduo
comum; e o Grupo E - resíduo perfurocortante. A mesma resolução define os laboratórios de
ensino e pesquisa como geradores de RSS, em virtude dos subprodutos oriundos de suas
atividades. Por conseguinte, os resíduos são coletados por empresas especializadas e destinados
ao processo de tratamento específico que modifique as características físicas, químicas ou
biológicas, reduzindo ou eliminando o risco de dano ao meio ambiente ou à saúde pública.
Considerando os riscos intrínsecos aos RSS à saúde pública e ao meio ambiente, a
biossegurança trabalha ações voltadas à prevenção, minimização ou eliminação de riscos
inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação
de serviços, visando garantir a saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e
a qualidade dos resultados. Portanto, a gestão e o gerenciamento de RSS deve integrar as
atividades de um programa de biossegurança, inclusive as medidas técnicas administrativas e
normativas para prevenção de acidentes, e as orientações sobre biossegurança biológica, química
e radiológica. Objetivou-se analisar o manejo dos RSS oriundos dos 418 laboratórios de ensino e
pesquisa acadêmicos sob a perspectiva da biossegurança para elaboração de um plano de
gerenciamento de resíduos de saúde. Foi realizado estudo exploratório, descritivo, qualitativo,
fundamentado na pesquisa bibliográfica, análise documental e aplicação de questionário online
aos funcionários dos laboratórios de ensino e pesquisa de uma Universidade Federal. Identificouse que dos laboratórios de ensino e pesquisa 76,23% geram resíduos químicos perigosos; 54,78%
resíduos biológicos; 8,11% resíduo radioativo e 68,40% perfurocortante. Dos 345 respondentes,
a maioria (56,81%) declarou possuir médio conhecimento das legislações sobre RSS. Por
conseguinte, esse dado reflete no descarte irregular de resíduos que são observados
constantemente nos corredores de menor circulação da unidade de ensino. Embora a instituição
possua empresas contratadas para a coleta dos resíduos biológico e químico, faz-se necessário a
implementação de cursos que capacitem as pessoas que estão envolvidas diretamente na geração
desses resíduos para que não ocorra os descartes irregulares que são observados com frequência,
e consequentemente minimizar os riscos de acidentes, contaminação humana e ambiental.
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GT 15 - Interdisciplinar
Coordenadoras:
Regina Maria Macedo Costa Dantas (UFRJ)
Ivaneide Nunes Paulino Grizente (UFRJ)
Celebrar nossa história e olhar para o futuro: os 50 anos de criação da Biblioteca Leopoldo
Nachbin, do Instituto de Matemática da UFRJ
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autor: Marília Cossich Ramos - marilia@im.ufrj.br - UFRJ
Resumo: Com o objetivo de resgatar sua trajetória histórica e destacar a importância deste
equipamento cultural para a universidade, apresentamos uma breve exposição sobre a origem da
Biblioteca Professor Leopoldo Nachbin (BLN). Seu nome é uma homenagem ao renomado
matemático brasileiro Leopoldo Nachbin, que foi professor titular do Instituto de Matemática
(IM) e membro fundador do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada e do Centro
Brasileiro de Pesquisas Físicas. A biblioteca universitária é considerada um dos espaços mais
relevantes para a formação dos estudantes durante a vida acadêmica, por vezes atuando como
uma extensão da sala de aula. Mais que um abrigo para os livros, as bibliotecas são lugares de
memória, de preservação do patrimônio intelectual e de circulação do conhecimento científico.
Apesar dos avanços tecnológicos e dos inúmeros desafios enfrentados ao longo dos anos, esses
espaços seguem se reinventando e mantendo sua notoriedade diante das novas gerações. Criada
em 28 de junho de 1973 a coleção da BLN foi constituída por meio de doações das extintas
Faculdade Nacional de Filosofia e da Escola Nacional de Engenharia. Com a implementação
da Biblioteca Central do CCMN em 1978, que ficou com a coleção da graduação, parte de seu
acervo foi transferido para o IM, deixando para a BLN a missão de atender às demandas dos
cursos de pós-graduação oferecidos pelo IM. Situada no Centro de Tecnologia, no campus da
Ilha do Fundão/RJ, a BLN é voltada para a pós-graduação e especializada nas áreas de
Matemática, Estatística, Ciências Atuariais, Ensino de Matemática e História das Ciências e da
Matemática. Suas instalações compõem uma área de 344 m², contendo um acervo físico
composto por livros, periódicos, obras raras, teses e dissertações, além de uma área de
processamento técnico, salão de estudos individual e em grupo, espaço para leitura e empréstimo
de livros. Também disponibiliza uma ampla coleção de e-books que pode ser consultada através
da Base Minerva, que é o catálogo online das 44 bibliotecas da UFRJ. Tem como missão atender
as demandas informacionais da comunidade acadêmica, oferecendo produtos e serviços de
excelência e participando de maneira ativa no processo de ensino, pesquisa e extensão. Enquanto
organismos vivos e em constante crescimento esperamos contribuir para a construção e difusão
do conhecimento científico, promovendo o acesso à informação sempre em consonância com as
transformações tecnológicas e sociais. Portanto, após meio século de vida, é preciso reconhecer e
comemorar nossas pequenas conquistas em meio a tantas adversidades a fim de elevarmos nossas
perspectivas em relação ao futuro.
Palavras-chave: Memória social. Patrimônio cultural. Biblioteca universitária.
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Capacitação e Pesquisa em Gerenciamento de Resíduos Eletroeletrônicos
(CPGREE)/LIpE: a extensão universitária como ferramenta para a formação no
gerenciamento de resíduos eletrônicos
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autor: André Dias de Almeida - ajrlalmeida@gmail.com - UFRJ
Resumo: O presente trabalho trata de um estudo sobre o projeto de extensão denominado
“Capacitação e Pesquisa em Gerenciamento de Resíduos Eletroeletrônicos (CPGREE)”,
desenvolvido no âmbito do Laboratório de Informática para Educação da UFRJ (LIpE/UFRJ),
tendo como fundamento a otimização e a reciclagem de resíduos de equipamentos
eletroeletrônicos, para fins educativos e sociais. Este trabalho foi realizado no sentido de
identificar a relevância do referido projeto em termos de redução de impactos ao meio ambiente,
conscientização social e geração de renda. Para tanto, optou-se pela adoção da entrevista
semiestruturada, com o objetivo de investigar os pontos de interesse relativos às ações
desenvolvidas pelo projeto. No que tange à elaboração do roteiro de entrevista, optou-se, em sua
primeira parte, por seguir os seguintes eixos: visão geral sobre o projeto; seu objetivo e
importância; quando e como surgiu; e o significado social. Em sua sequência, o roteiro foi
desenvolvido em torno de subeixos específicos, organizando-se a partir da fragmentação dos
discursos, tais como: os desafios na implementação do projeto; os impactos positivos para a
sociedade; quais as tecnologias sociais aplicadas; as pessoas envolvidas e os seus papéis; as
parcerias que ajudaram na concretização do projeto; e os desafios para o futuro. Nesse intento,
foram entrevistados os participantes do projeto, dentre eles os extensionistas e o coordenador da
ação. Quanto à análise dos dados, suas falas foram articuladas com base nos diferentes eixos e
subeixos temáticos. O trabalho contém a apresentação dos dados coletados, sua respectiva
análise e os resultados alcançados. Como principais resultados, foi possível verificar, a partir do
modo de operar do grupo envolvido, a importância de ampliar o debate sobre a reciclagem dos
resíduos eletroeletrônicos, rumo à conscientização das pessoas em relação ao descarte dos
artefatos tecnológicos de maneira responsável, como forma de não prejudicar o meio ambiente e
a saúde de todos os seres vivos que habitam o planeta. Além disso, foi possível captar a ideia de
que, na ênfase da reciclagem, o elemento mais importante para os envolvidos no projeto é
exatamente o reuso das peças de tais equipamentos, o que se faz por meio de treinamentos e
cursos, como forma de prover uma destinação positiva, em lugar do descarte indevido, além de
alertar para os perigos inerentes ao manejo desses componentes.
Botânica nas escolas: um diálogo possível
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autor: Fatima Denise P. Fernandes - fatimadenise@mn.ufrj.br - UFRJ
Resumo: Esse trabalho vem apresentar "Botânica nas escolas", um projeto de extensão
desenvolvido por técnicos e professores do Departamento de Botânica do Museu Nacional,
contando com a participação de extensionistas – alunos de graduação da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ). O projeto tem como principal objetivo divulgar a Botânica para
alunos da pré-escola e do ensino fundamental, através de visitas às escolas. A Botânica é uma
ciência fundamental em muitas áreas, especialmente para os estudos do meio ambiente. As
atividades desenvolvidas pelo projeto visam levar aos alunos das escolas visitadas o
reconhecimento sobre sua importância e suas potencialidades. Inicialmente, as atividades foram
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previstas para duas escolas públicas: Escola Municipal Professor Walter Russo de Souza – no
Município de Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro – e Escola Municipal
Mestre Waldemiro – no Município do Rio de Janeiro. Entretanto, devido aos convites recebidos,
outras escolas também foram atendidas. O Departamento de Botânica do Museu Nacional possui
um conjunto de atividades educativas já aplicadas em encontros com o público em eventos de
divulgação e popularização da ciência. São observações no microscópio, jogos, oficinas de
exsicatas, construção de terrários, entre outras. Algumas dessas atividades são utilizadas nas
escolas, respeitando a faixa etária das turmas. Entretanto, devido a grande adesão das turmas de
educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental, o projeto vem se revestindo de um
caráter interdisciplinar, dialogando especialmente com a arte e a literatura. Nessas turmas, o foco
está voltado para atividades como contação de história, ilustrações para colorir e montagem de
painéis. O trabalho do Departamento de Botânica inspirou a criação de dois livros infantis:
Vamos falar sobre plantas e Herbário. Os livros podem ser baixados gratuitamente e impressos,
facilitandoa utilização e a distribuição para crianças. O projeto “Botânica nas escolas” completou
seu primeiro aniversário em agosto de 2023 e os resultados iniciais mostram que mais de 500
alunos foram atendidos em quatro escolas. Entre os muitos retornos positivos, observamos que
os alunos da educação fundamental podem ter encontros com jovens universitários, percebendo
que são estudantes como eles; os universitários têm acesso às escolas, espaços onde poderão
atuar profissionalmente; os professores acompanham suas turmas em atividades diferenciadas,
acrescentando atividades aos seus portfólios e o Departamento de Botânica do Museu
Nacional/UFRJ vem dialogando, efetivamente, com escolas de educação básica.
O papel dos servidores técnicos na democratização do Ensino de Geotecnologias na UERJ:
Uma análise preliminar do “Curso de Introdução às Geotecnologias aplicadas às
Geociências”
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autores: Thaís Castro Cunha Parméra thaisparmera@yahoo.com.br , Amanda Farias Garcia
amandafariasgarcia@gmail.com , Felipe Castro Simões felipe_castro_7@hotmail.com ,
Leonardo Vieira Barbalho leonardo.barbalho@eng.uerj.br - UERJ
Resumo: O ensino das geotecnologias é isolado, principalmente quando elas são aplicadas às
Geociências. A partir disso, técnicos da UERJ de diferentes unidades conceberam e
executaram o Projeto “Curso de Introdução às Geotecnologias aplicadas às Geociências” através
do Programa Protec 2022. O projeto é destinado a comunidade uerjiana, principalmente a
técnicos que precisam realizar capacitação para progressão funcional. O objetivo geral foi
estabelecer um panorama dos inscritos no curso. Os objetivos específicos foram: divulgação do
curso; levantamento de dados e análise de perfil dos inscritos. Construíram-se materiais de
divulgação (Canvas) que foram divulgados em redes sociais, listas de e-mails e murais. Foram
elaborados formulários de inscrição (Google Forms) e por fim, foram realizadas análises
preliminares dos dados. Foram recebidas 133 inscrições. O perfil etário foi: 19 a 29 anos
(57,14%); 29 a 39 anos (21,8%); 39 a 49 anos (11,28%); 49 a 59 anos (4,51%); 59 a 69
(3,01%); até 18 anos (1,5%) e 0,76% não responderam. O perfil de gênero foi: mulheres
(56,4%); homens (33,08%); não binários (3,01%); outros gêneros (1,5%); 1,5% não responderam
e 4,51% escolheram não se manifestar. Quanto a cor, os resultados foram: brancos (54,89%);
pardos (21,8%); pretos (17,3%); indígenas (0,75%); 4,51% escolheram não dizer a qual etnia
pertenciam e 0,75% não responderam. Parte dos inscritos (84,21%) não pertencem a
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comunidades periféricas ou vulneráveis; 14,29% pertenciam a esses grupos; 0,75% escolheram
não dizer e 0,75% não responderam. A comunidade uerjiana apresentou o seguinte cenário:
alunos de graduação (48,12%); trabalhadores (25,56%); alunos de pós (12,79%) e 13,53% dos
inscritos não faziam parte da comunidade UERJ. Os alunos de graduação cursavam:
Oceanografia (51,56%); Geografia (17,19%); Geologia (15,62%); Engenharia Cartográfica
(4,69%); Engenharia Ambiental e Sanitária (1,56%); Biologia (1,56%) e 7,82% não
responderam. Os alunos de pós-graduação cursavam: mestrado (38,89%); doutorado (27,78%);
pós-doutorado (16,67%); especialização (5,55%) e 11,11% não responderam. Eles eram das
seguintes áreas: Geociências (38,88%); Oceanografia (22,22%); Engenharia Eletrônica (5,56%);
Meio Ambiente (5,56%); Geografia (5,56); Engenharia Ambiental e Sanitária (5,56%) e 16,67%
não responderam. Os trabalhadores da UERJ eram: técnicos (76,47%); contratados (14,7%) e
docentes (8,83%). A maioria dos técnicos pretende usar o curso para a sua capacitação
obrigatória (96,15%) e 3,85% pretendem o oposto. Há uma diversidade de interessados no curso
incluindo trabalhadores da UERJ que pretendem usar o curso para a sua progressão de carreira.
Os servidores técnicos podem participar ativamente da construção e execução de projetos de
ensino que democratizem o acesso a conhecimentos de geotecnologias.
Palavras-chave: geotecnologias; ensino de geociências; democratização do conhecimento.
Portal de Eventos, Observação, Desafios, Oportunidades e Evolução
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autores: Ricardo Rodrigues Pereira ricardo@sgcom.ufrj.br , Lourival Ribeiro Portela
lourivalribeiroportela@gmail.com , Claudio Marcos Maciel da Silva Correio
claudiomaciel@facc.ufrj.br - UFRJ
Resumo: O Portal de Eventos da UFRJ foi criado em 2013 pela Superintendência-Geral de
Comunicação Social (SGCOM) com o propósito de ser um canal específico para a divulgação de
eventos da Universidade. Esta iniciativa procurava evitar a competição com as informações
acadêmicas da instituição ou pronunciamentos oficiais da Reitoria, bem como, dar conta da
divulgação da gigantesca produção científica, artística e cultural da UFRJ. Nestes dez anos, o
portal consolidou seu papel, tornando-se um espaço permanente no site da UFRJ. O objetivo
deste trabalho é apresentar o impacto do Portal de Eventos na divulgação das atividades da
Universidade Federal do Rio de Janeiro e debater sobre as alternativas futuras para a gestão do
portal. Para isto, foi realizada uma pesquisa diária no período de 1 de julho de 2022 até 30 de
junho de 2023 nos acessos do site com auxílio da ferramenta do Google Analytics. Os
resultados encontrados apontam para o mês de agosto, o mês com maior número de acessos,
seguido pelo mês de maio. A sexta-feira e a segunda-feira foram osdias da semana mais visitados
no período pesquisado, sendo um contratempo a “regra de ouro” das redes sociais de maiores
acessos às terças e quintas. Quanto às categorias com mais acessos, Concursos e Inscrições são os
que têm a maior procura no portal seguido por Congressos e divulgação de pós-graduações lato
sensu. O evento mais acessado pelo Portal foi a divulgação da pré-inscrição de admissão de
alunos para o CAP-UFRJ, seguido pelo 8º Congresso Nacional de Educação (CONEDU). Dentre
os solicitantes mais frequentes, destaca-se a Pró-Reitoria de Extensão da universidade (PR-5) que
utilizou diversas vezes o portal para a divulgação dos seus dois maiores eventos de extensão no
período: o Festival do Conhecimento e a Semana de Integração Acadêmica. O alcance do Portal
de Eventos aponta para a atuação em outras mídias digitais para além de uma sessão do site da
universidade, como por exemplo o Instagram e o Canal do Youtube.
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Ferramentas tecnológicas, aplicativos, jogos e games aplicados à educação
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autores: Guilherme Basso dos Reis, Vitória Volnievcz Ribeiro amigodeviagemgbr@hotmail.com; vitoriavolnievczribeiro@gmail.com; - IFPR
Resumo: Os jogos e as atividades lúdicas são constituintes e fundamentais para o ser humano.
O jogo marca as atividades arquetípicas da sociedade humana e a acompanha desde seus
primórdios. No mundo contemporâneo, as ferramentas tecnológicas, aplicativos, jogos, games e
materiais interativos, quando inseridos com o devido trabalho pedagógico, apresentam a
possibilidade de promover uma pedagogia diferenciada para a aprendizagem significativa. Essas
ferramentas permitem criar situações dinâmicas, através e condizentes com as atuais condições e
necessidades educacionais, podendo contribuir tanto para a qualificação do processo de
aprendizagem dentro da sala de aula, quanto para seu prolongamento para além das paredes
escolares. O presente trabalho, fruto de projeto de pesquisa homônimo, contemplado no
Programa de Bolsas de Inclusão Social do Instituto Federal do Paraná, baseia-se e é
desenvolvido através de uma ampla variedade de metodologias: pesquisa bibliográfica, busca
ativa – seja no ambiente virtual, seja no físico –, observação experimental (teste), rodas de
conversa e elaboração de tutoriais. Nele, além do estudo teórico, é realizada, pelos bolsistas e
pelo coordenador, a coleta e análise de ferramentas tecnológicas e materiais interativos que
possuem conteúdo educacional e/oupossam servir de base para o processo pedagógico. Tem-se
como objetivo (o qual tem sido realizado até o momento) montar inventário pormenorizado e
tutoriais (em redes sociais) e, através deles e das discussões promovidas pelo projeto, popularizar
entre a comunidade acadêmica o uso qualificado de ferramentas tecnológicas, aplicativos, games,
jogos e materiais interativos que, com o devido tratamento pedagógico, apresentem diferentes
possibilidades para o contexto escolar e o processo educacional. A participação dos bolsistas no
projeto tem contribuído para a compreensão do tema e para que o coordenador possa analisar
diversas questões que influenciam no uso e aproveitamento das tecnologias por diferentes
públicos.
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Sistema Gestor do Programa Universidade para Todos: ferramenta otimizadora de
atividades
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autores: Juliana Cardoso de Araújo, Júlia Cardoso de Araújo, Cleber Oliveira Santos julianacardoso.socialmedia@gmail.com; jcaraujo@uneb.br; cosantos@uneb.br; - UNEB
Resumo: INTRODUÇÃO: O Programa Universidade para Todos reúne um grande
contingente de pessoas, pois oferece curso preparatório para os processos seletivos Enem e
Vestibular da Uneb para egressos e estudantes da rede pública de ensino. Com a experiência no
trabalho da gestão de polo do Programa UPT de 2017 a 2020, notamos que do início até os dias
atuais, algumas atividades foram incluídas na função do gestor, do supervisor e da
coordenação em geral. Visando reduzir tarefas do gestor de polo e da equipe da coordenação do
Programa, pensamos em elaborar um banco de dados no intuito de padronizar e reduzir as
atividades feitas manualmente. OBJETIVOS: Agilizar as atividades da gestão; facilitar o
trabalho dos gestores e equipe da coordenação; reduzir atividades manuais; reduzir
possibilidades de erros humanos; conectar dados; aumentar a assertividade da equipe.
METODOLOGIA ou MATERIAIS E MÉTODOS: Pesquisa empírica e qualitativa.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO: pesquisando formas de facilitar a vida das pessoas com o uso
da tecnologia, pensamos em desenvolver um protótipo de banco de dados online quepermita
que a coordenação e toda sua equipe a trabalhar de maneira mais assertiva, padronizada,
organizada e conectada. A intenção é que a conexão dos dados aconteça desde a inscrição do
possível cursista, a inscrição da equipe de trabalho, o envio de dados dos estudantes que
receberão a isenção na taxa de vestibular da Uneb até a emissão de relatórios de gestão.
CONCLUSÃO ou CONSIDERAÇÕES FINAIS: Pensamos na tecnologia como aliada para a
conexão de dados, otimização, organização do trabalho e assertividade para as tarefas da
coordenação do Programa Universidade para Todos. Estamos apresentando um protótipo para
testes. Palavras-chave: Tecnologia. Conexão de dados. Assertividade. Bancode dados. Redução
de tarefas manuais.
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Suporte social da espiritualidade/religiosidade para vítimas de violência nas universidades:
uma abordagem alternativa para o enfrentamento
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autores: Christiane Gomes Mendes chrisgomes@hucff.ufrj.br , Jacirema Maria Thimoteo
dos
Santos
jacirema@ccsdecania.ufrj.br,
Bárbara
Mendes
Nascimento
mendesbarbara.n@gmail.com , Nataly Valério da Silva natalysilvafar@gmail.com - UFRJ
Resumo: Em 2002 a OMS definiu a violência como o uso intencional da força ou poder em
uma forma de ameaça ou efetivamente, contra si mesmo, outra pessoa, grupo ou comunidade,
que pode ou não ocasionar lesão, morte, dano psíquico, alterações do desenvolvimento ou
privações. No meio universitário, sendo um local de extrema socialização natural, os episódios
de violência embora divulgados nas mídias, poucos são efetivamente denunciados, e é
necessário entender como ocorrem os amparos às vítimas, caso aconteçam. Também se
constituem como desafios atuais na assistência às vítimas, a integralidade no atendimento e a
importância da equipe multidisciplinar como tentativa de construção dessa perspectiva, não
apenas para quem presta o serviço, mas fundamentalmente na formação profissional. Faz-se
necessário esboçar como uma equipe multiprofissional e universidade podem atuar. Nesta ótica,
onde estudos sinalizam a importância da espiritualidade/religiosidade (E/R) como fator de
resiliência ante vários enfrentamentos, podem, também, corroborar neste auxílio. Por convenção,
espiritualidade é o estímulo que nos conduz à transcendência, verticalmente com um sagrado, e
horizontalmente com o outro e, religiosidade é um sistema organizado de crenças, práticas,
rituais e símbolos projetados para auxiliar a proximidade do indivíduo com um sagrado e/ou
transcendente. A proposta tem como objetivo criar um fórum permanente acerca da E/R como
contributo para o enfrentamento de toda e qualquer situação de violência. Destaca-se, portanto,
na relevância desta abordagem, uma ferramenta a mais sob a perspectiva interdisciplinar de
auxílio ao público que se destina. Assim, imprime-se no escopo: rodas de conversa, troca de
experiências e exposição de evidências científicas positivas entre os membros do grupo,
convidados com suas expertises e pessoas vulneráveis que voluntariamente queiram participar.
Para tais ofertas, a modalidade destes encontros poderão ser presenciais, online ou híbridos.
Como resultado, espera-se gerar reflexões de modo a contribuir sobremaneira em possíveis
intervenções com a finalidade de subsidiar não somente o acolhimento sob a forma de política
pública, mas também a inserção de disciplinas que abordem tais temáticas. Para avaliação dos
debates, serão elaborados questionários internos e anônimos, como indicadores de
desempenho, e que serão entregues aos membros partícipes das rodas de conversa. As
100
perguntas avaliarão se os debates foram benéficos, se o convidado apresentou de forma clara,
e ainda sugestões de temas e afins. Os resultados esperados serão balizados para melhorias
destes debates e também para produzir proposições para fomento de políticas públicas efetivas
de inclusão e auxílio às vítimas/familiares de violências, preconceitos e discriminações.
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Projeto de Avaliação Neuropsicológica de Crianças e Adolescentes com Dificuldades de
Aprendizagem (PANDA) / LIpE: a tecnologia e a extensão universitária como ferramentas
no enfrentamento às dificuldades de aprendizagem
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autores: André Sodré andresodre.eng@gmail.com, Fernanda Santos
Araujofernanda.s.araujo@gmail.com , Franciane Santos de Sousa franciane.nides@gmail.com ,
Gustavo Carvalhaes Xavier Martins Pontual Machado gustavoxmartins@gmail.com - UFRJ
Resumo: O presente trabalho foi originado a partir de uma proposta, no âmbito da disciplina de
Seminários em Tecnologia para o Desenvolvimento Social, do Programa de Pós-Graduação em
Tecnologia para o Desenvolvimento Social (PPGTDS), do Núcleo Interdisciplinar para o
Desenvolvimento Social (NIDES), tendo consistido na realização deuma pesquisa no contexto
da ação de extensão intitulada Projeto de Avaliação Neuropsicológica de Crianças e
Adolescentes com Dificuldades de Aprendizagem (PANDA), que é fruto de uma parceria entre o
Laboratório de Informática para a Educação (LIpE) e o Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão
em Neuropsicologia (NEPEN). Este estudo busca compreender melhor o referido projeto e
entender o seu impacto. O LIpE existe desde 1994 e tem como objetivo precípuo apoiar o
ensino, pesquisa e extensão em informática para a educação, visando proporcionar formação
continuada de seus participantes, de modo que possam se apropriar dos recursos
informacionais, para utilizá-los como ferramenta educacional. O procedimento metodológico
adotado consistiu em entrevista semiestruturada, tendo como respondente um dos
extensionistas do projeto. O presente estudo contém a apresentação dos dados coletados, de
sua análise e resultados alcançados. Quanto aos resultados, foi possível verificar importante
contribuição na formação do extensionista e o quanto essa experiência interdisciplinar gera
impactos em sua formação, técnica e profissional, mas sobretudo em sua formação cidadã,
do ponto de vista social. Enquanto pesquisador, o contato com essa ação se demonstrou
relevante, no que diz respeito à contribuição de um olhar mais atento ao papel da extensão
figurando como protagonista e com grande potencialidade de transformação social, sobretudo
quando aliada à educação na perspectiva do ensino - público e de qualidade - evidenciando
assim, a questão daindissociabilidade em relação a tríade extensão-ensino-pesquisa.
Programa da Saúde do Estudante Universitário do Centro de Ciências da Saúde - PSEUUFRJ
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autores: Ismê Catureba Santos ismecatureba@gmail.com , Patrícia de Andrade Risso
risso.p.a@gmail.com , Lucas Alves Jural lucasjural@gmail.com , Antonio Jose Ledo Alves da
Cunha antonioledo@yahoo.com.br - UFRJ
Resumo: Introdução: Nos últimos anos aumentou o ingresso de estudantes nas universidades.
Essa expansão representa uma oportunidade de ações de promoção da saúde, em especial
prevenindo comportamentos de risco. O estudante universitário passa por processo de transição
na vida que pode acarretar alterações na sua dinâmica social envolvendo transformações
101
físicas, emocionais, busca de independência, autonomia e contato com novas experiências,
considerado como um período de maior vulnerabilidade. Práticas não saudáveis de forma
individual e coletiva levam a um comportamento de risco à saúde, tais como o consumo
alimentar inadequado, uso abusivo de álcool e tabagismo. Estes comportamentos estão
associados e podem predispor a doenças crônicas no futuro. Objetivo. Apresentar o Programa da
Saúde do Estudante Universitário do Centro de Ciências da Saúde (CCS)- PSEU-UFRJ.
Metodologia. Descrever o processo de criação, seus objetivos, metodologia de implantação e
resultados preliminares do PSEU-UFRJ. Resultados. O PSEU-UFRJ é um programa acadêmico
que objetiva promover a saúde do estudante de graduação do CCS. Foi elaborado e proposto pela
Coordenação de Projetos Especiais da Decania com apoio do Laboratório Multidisciplinar de
Pesquisa em Epidemiologia e Saúde da Faculdade de Medicina, aprovado no Conselho de
Centro-CCS e na Congregação da FM. A metodologia adotada foi conhecer os principais
comportamentos de risco dos estudantes e suas magnitudes através de inquéritos periódicos. A
partir desses resultados formular estratégias e ações para minimizar os problemas encontrados e
avaliar a efetividade de tais ações. Pretende-se vincular alunos de iniciação científica e pósgraduandos interessados. Os inquéritos por via eletrônica foram aprovados pelo Comitê de Ética
em Pesquisa. Foram realizados dois inquéritos, no primeiro e segundo semestre (2023) e
aproximadamente 550 alunos responderam. Discussão. No Brasil experiências semelhantes ao
PSEU-UFRJ em universidades são escassas. Países de alta renda investem em estudos
periódicos, a nível nacional, de prevenção de comportamentos de risco no ensino médio. Tratase, portanto, de uma experiência inovadora, que poderá contribuir para a melhora da saúde dos
estudantes assim como do seu rendimento acadêmico. Todas as etapas serão monitoradas
possibilitando acumular conhecimentos com a experiência no CCS. Conclusões. O PSEU-UFRJ
pretende implantar intervenções que visem a promoção da saúde do estudante do CCS. Essa
implantação acumulará conhecimentos e experiência permitindo aprimorar o PSEU-UFRJ e
expandir para outros Centros. Palavras-chaves: estudantes, universitário, comportamento de
risco, doenças crônicas não transmissíveis.
Ações da DVSST/CPST/PR4 nos Projetos de Segurança Contra Incêndio e Pânico
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autores: Lucia Teixeira Figueredo luciafigueredo@pr4.ufrj.br , André Luiz Vidal Pereira
andrevidal@pr4.ufrj.br , Carlos Eduardo Borges Oliveira carlosborges@ccmn.ufrj.br , Aline
Braga de Oliveira Menaget aline.braga@etu.ufrj.br , Justino Sanson Wanderley da Nóbrega
justinosanson_dvst@pr4.ufrj.br, Gisele de Sousa Barbosa giselebarbosa@pr4.ufrj.br, Mariana
Beline Godinho marianabeliene@pr4.ufrj.br, Natâny Margraf Fernandes natany@pr4.ufrj.br,
Ariane Franco Ribeiro de Rezende arianeribeiro@pr4.ufrj.br - UFRJ Resumo: Trabalhos já
realizados e em andamentos pela DVSST/CPST/PR4/UFRJ para prevenção de Incêndio e
Pânico: 1 - Estudo Preliminar do Dimensionamento de extintores nos prédios da Universidade
Federal do Rio de Janeiro - UFRJ; 2 - Estudos de Projetos de Segurança Contra Incêndio e
Pânico - PSCIP para elaboração de orçamento no Escritório Técnico da Universidade-ETU; 3
- Participações na Coordenação de Projetos Contra Incêndio - CPCI/ETU supervisionando e
orientando os PSCIP; 4 - Cálculo da Brigada Voluntária de Incêndio - BVI de todos os prédios
do Campi da UFRJ e BC para os Campus de Macaé e Santa Cruz da Serra, para completar a
Brigada de Incêndio - BI; 5 - Documentos de regularização Junto ao Corpo de Bombeiros Militar
do Estado do Rio de Janeiro CBMERJ; 6 - Trabalho em conjunto com a PR6 para licitação de
102
empresa de treinamento em BVI; 7 - Plano de Emergência Contra Incêndio e Pânico: documento
estabelecido em função dos riscos de incêndio e pânico da edificação, que encerra um conjunto
de ações e procedimentos a ser adotado, visando à proteção da vida, do meio ambiente e do
patrimônio, bem como a redução das consequências de sinistros.
a) as características gerais da edificação;
b) os procedimentos básicos de emergência contra incêndio e pânico; c) o plano de abandono;
d) a previsão de exercícios simulados; e) as plantas de emergência. 8 - Campo de Treinamento
de Brigada de Incêndio - Da infraestrutura e equipamentos diversos para a realização dos cursos
de formação de Bombeiro Civil (BC) e Brigadista Voluntário deIncêndio (BVI)
Penso, logo existe: Reflexões sobre identidades visuais na UFRJ e em algumas
universidades do RJ
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autor: Eduardo Nazareth Paiva - edu@coc.ufrj.br - UFRJ
Resumo: A identidade visual das organizações, via de regra, é uma questão importante e
estratégica. Afinal, ser reconhecida a partir de uma marca é um importante diferencial na forma
como uma organização se apresenta na sociedade em geral e junto ao seu público de interesse,
em particular. Como ilustração disso, no plano do mercado, esta importância pode ser
demonstrada através da penetração de algumas marcas que, pela sua difusão através dos
instrumentos de marketing, tornaram-se popularmente conhecidas, muitas vezes
internacionalmente, por suas marcas que, certamente, estão à sua volta neste momento. Em
termos conceituais, uma marca pode ser entendida como um conjunto de sentimentos,
percepções e experiências que um usuário constrói com uma organização. Em termos
metodológicos são vários processos, sentidos e tudo que ela significa, interna e externamente,
para as pessoas de interesse daquela organização. O alcance de uma marca depende de contextos
sociais, culturais e econômicos e constitui tanto um processo individual, ou seja, cada um vai
entendê-la de uma maneira, quanto um processo coletivo, onde grupos sociais aderem àquela
marca, adotando como uma espécie de insígnia, da qual se orgulham de compartilhar seus
valores. A promessa visual de uma marca deve transmitir aquilo que ela entrega. É como se fosse
um manifesto. Uma organização tem muita coisa interna, mas a promessa veiculada na sua marca
é algo declarado para todo o seu público de interesse, interno e externo. Em termos analíticos,
um logotipo ou um logo se confundem numa coisa só. É fundamental que se pense nas cores, no
tipo de fonte, em quais outros elementos podem ajudar a criar uma verdadeira identidade que
represente a marca da organização. E mais ainda: procurar ser fiel a estas escolhas. É fato que
existem aspectos ontológicos e semióticos envolvidos, “logos” é uma palavra que vem do grego
e uma de suas possíveis traduções é “significado”. Um logo é um arranjo visual que pode incluir
um nome, uma imagem, uma fonte de letras, cores e tudo mais que vise representar a
organização. O logo tem como objetivo associar e vincular a organização ao seu público. O logo
é a marca da organização, sua identidade visual. Neste trabalho, se analisará e se discutirá as
identidades visuais, tanto da UFRJ e de suas unidades, quanto de outras universidades
fluminenses, em especial daquelas públicas. Este recorte epistemológico foi necessário para dar
conta do escopo desta pesquisa em seus objetivos.
103
Conhecendo o Museu Nacional | UFRJ
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autores: Fernanda de Lima Souza flima53@gmail.com , Valéria Pereira Silva
vpsvaleria@gmail.com - UFRJ
Resumo
Desde o episódio de 02 de setembro de 2018, que culminou no sinistro ocorrido ao Museu
Nacional da UFRJ, a instituição precisou se repensar, a fim de ainda se fazer presente na
sociedade brasileira. O acontecimento suscitou reflexões importantes sobre a preservação do
patrimônio público, bem como a relevância social e histórica das instituições museais,
especialmente o bicentenário Museu Nacional, que já foi residência da família real e local da
primeira Assembleia Constituinte brasileira, o que denota seu protagonismo na história política
do país. Apesar da tragédia, o Museu Nacional manteve suas atividades, atuando como
instituição de pesquisa, educação, extensão e produtora de conhecimento científico. O Curso de
extensão “Conhecendo o Museu Nacional | UFRJ”, sob responsabilidade de servidoras TAEs da
Coordenação de Extensão da instituição, se propõe a compartilhar e dialogar com o público sobre
essa atuação, que expressa o empenho de todo o corpo social do museu no intuito de manter viva
a memória desse lugar.
O objetivo do curso é propiciar ao público a possibilidade de se aproximar do Museu,
conhecendo melhor suas atividades, os seus diferentes profissionais e métodos de trabalho,
apresentando algumas das diversas ações que constituem o funcionamento da instituição.
Estimula-se o sentido de pertencimento na medida em que esse público apresenta suasdemandas,
suas expectativas e impressões, em relação ao Museu, às obras de restauração do Palácio e às
novas exposições, contribuindo assim com seu processo de reconstrução.
O curso acontece de forma híbrida, com 10 encontros, sendo 02 presenciais. Partindo da nova
definição de museus, se divide em 05 módulos temáticos, nos quais são abordados temas como
história, pesquisa, ensino, educação, extensão universitária, patrimônio, preservação e
conservação de acervos, exposições, relação com a sociedade e perspectivas de futuro. Tem
como público jovens a partir de 16 anos e adultos interessados em conhecer o Museu Nacional e
as temáticas relacionadas, oriundos de todas as regiões do país e com diversidade étnico-racial,
de gênero, escolaridade, profissões, instituições e incluindo pessoas com deficiência. Nos
encontros presenciais ocorrem visitas técnicas a alguns laboratórios doMuseu Nacional a fim de
mostrar as diferentes coleções que integram os departamentos de pesquisa e visita ao Palácio.
O curso, já na sua 3ª edição, tem se mostrado como uma importante ação de extensão,
compartilhando saberes, provocando reflexões e dialogando com a sociedade sobre a
valorização do patrimônio histórico. Além disso, o alcance social observado confirma o
interesse crescente da sociedade na discussão das temáticas abordadas. Palavras chave: educação,
extensão, museu, patrimônio.
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GT 16 - Museus, Coleções e Patrimônios + GT 20 - Patrimônio Cultural e
Artístico Universitário
Coordenadores:
Adelmo Braga da Silva (UFRJ)
Saulo Moreno Rocha (UFC)
Aurea Ferreira Chagas (UFRJ)
Paola Haber Maués (UFPA)
O Museu Dom João VI - reabertura oficial
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autor: Renata da Silva Carvalhaes - recarvalhaes@yahoo.com.br - UFRJ
Resumo: O Museu Dom João VI tem seu acervo oriundo da criação do primeiro curso oficial de
artes no país, A Academia Imperial de Belas Artes (AIBA), em 1816, criado por Dom João VI,
monarca português. Ela permanece no centro do Rio de Janeiro, no atual prédio do Museu de
Belas Artes. Em finais de 1974 a Escola é transferida para a Cidade Universitária, somente em
novembro de 1979, por iniciativa do professor Almir Paredes, então Diretor da Escola de Belas
Artes é oficialmente criado o MDJVI. O MDJVI desde sua inauguração sofre com desafios
constantes. O primeiro espaço a ele destinado enfrentava problemas severos com umidade,
infiltração, temperatura elevada e circulação de ar. Em 2005 teve um projeto financiado pela
Empresa Petróleo Brasileiro (PETROBRAS), onde houve a possibilidade de buscar um novo
local para a dependência do Museu. No sétimo andar, salas que antes abrigavam a biblioteca da
Escola, cederam espaço para o Museu. Porém ainda havia uma problemática, a metragem
quadrada era inferior aos espaços anteriores. Assim surgiu a ideia de criar uma reserva técnica
(RT), aberta ao público. Desta forma praticamente todo o acervo passou a ficar exposto ao
público e atender de forma mais abrangente seu público-alvo, docentes e discentes da EBA.
Durante este período de reorganização das dependências, de 2005 a dezembro de 2008, o museu
ficou fechado ao público. O presente trabalho objetiva apresentar os desafios enfrentados após a
sua reinauguração acontecida em 2008, no segundo andar do prédio. Apesar do ambiente do
sétimo andar ser superiormente favorável, se comparado com o segundo andar, as questões de
climatologia, umidade, temperatura, e até mesmo a organização de uma reserva técnica requerem
cuidados. O principal desafio é manter a RT completamente exposta, sendo fiel aos critérios de
segurança física dos objetos. Em outubro de 2016 um incêndio ocorreu no oitavo andar do
prédio. O fogo ou mesmo a água dos bombeiros não chegaram ao local, mas a fuligem,
adentrou. A energia e água foram cortadas e só restabelecidas por completo mais de um ano
depois. Quando os problemas pareciam quase resolvidos, uma pandemia surgiu. Com o término
dela a bonança, o ganho de duas novas salas para 2 coleções, como desafio a curadoria
destas peças. Baseado em experiências pessoais da autora, museóloga a 13 anos no
MDJVI, pretende-se exibir os resultados finais de 7 anos desafiadores. Palavras chaves:
Museologia, Reserva Técnica.
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Recuperação Pós-incêndio do Núcleo de Pesquisa e Documentação da Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da UFRJ
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autor: Leonardo Rodrigues Mesquita Santos - leonardo.santos@etu.ufrj.br - UFRJ
Resumo: Em abril de 2021, o edifício Jorge Machado Moreira (JMM), sede da Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UFRJ, sofreu um incêndio de grandes proporções que
destruiu a sede da Procuradoria Federal e metade do Núcleo de Pesquisa e Documentação (NPD)
da FAU, um dos primeiros centros de documentação e pesquisa acadêmica do Brasil (em 1982)
destinado preservação de projetos de arquitetura e urbanismo. O NPD preserva os projetos
elaborados para a UFRJ pelo arquiteto Jorge Moreira, além de acervos de arquitetos como
Affonso Eduardo Reidy, Sérgio Bernardes e Irmãos Roberto. Após o sinistro, diversas equipes
iniciaram ações para preservar o acervo não danificado, possibilitar a retomada das atividades no
prédio a assegurar a segurança do edifício, sendo este último o foco do Escritório Técnico da
Universidade (ETU), setor responsável pelos projetos para contratações e fiscalizações de obras
na UFRJ. A UFRJ possuía dois precedentes: o incêndio da Reitoria, em 2016, no mesmo edifício,
e o incêndio no Museu Nacional, em 2018. A experiência do ETU após esses sinistros
possibilitou um melhor planejamento da recuperação emergencial e a elaboração de material
licitatório em tempo recorde. Após o sinistro, o local foi interditado pela Polícia Federal,
responsável pela investigação do incêndio. Devido ao comprometimento estrutural, foi necessário
compatibilizar a obra com a investigação da Polícia Federal. Visando maior celeridade com as
licitações, planejou-se três contratações elaboradas em paralelo: a recuperação elétrica,
necessária para segurança do edifício; a recuperação dos sistemas de TIC, necessária para
retomada das atividades administrativas no prédio; e a recuperação estrutural, urgente para
possibilitar o trabalho da Polícia Federal. Houve ainda dois agravantes: o fato de tratar-se de um
edifício tombado e por haver parte do acervo não afetado exposto a condições inadequadas como
cinzas e umidade. Por ser um patrimônio cultural, todas as intervenções foram realizadas
criteriosamente para evitar maiores perdas, sendo necessário lidar com o complexo sistema
estrutural de lajes caixão em concreto e com elementos originais danificados, como pisos e
esquadrias. Quanto ao acervo do NPD, baseado em experiências anteriores, a contratação inicial
previu condições para que o espaço voltasse a ter acesso controlado, ventilação e iluminação
natural e o mínimo de condições de uso até as futuras etapas da restauração. Apesar da
complexidade, a recuperação pós-incêndio foi concluída de forma exitosa e tornou-se um
parâmetro para casos semelhantes.
Como somos por dentro do corpo? Atividades educativas sensoriais no Museu de
Anatomia da UFRJ
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autor: Ludmila Ribeiro de Carvalho - ludmila@icb.ufrj.br - UFRJ
Resumo: Qual o tamanho do coração? Quantos ossos tem o corpo humano? Como os sistemas
interagem em nosso organismo? Como somos por dentro do corpo? As respostas destas questões
que nos cercam são construídas ao longo da visita ao Museu de Anatomia da UFRJ. O Museu foi
inaugurado em 2017 no Laboratório Anatômico do prédio do Centro de Ciências da Saúde da
UFRJ e, desde então, apresentamos aos visitantes como somos por dentro do corpo, através das
vitrines com peças anatômicas humanas reais, dentre ossos, músculos e órgãos. Além deste
material biológico, contamos com um acervo de fotografias artísticas, pinturas, modelos
106
didáticos e esculturas em cera centenárias. Realizamos jogos didáticos com o público e
proporcionamos a ele a experiência sensorial de poder tocar nestas peças anatômicas humanas
que são plastinadas (preservadas com resina) e, por isso, podem ser manipuladas com segurança,
garantindo uma experiência única de sentir, visualizar e dimensionar de forma palpável partes do
nosso corpo que geralmente conhecemos apenas através de imagens de livros didáticos. A
principal dinâmica realizada com os visitantes no Museu é denominada "Cadeira da Confiança",
onde eles têm os olhos vendados e, sentados em uma cadeira, podem tocar partes do corpo como
coração, cérebro, ossos (...) e nesta experiência tátil inclusiva para todos os públicos, a pessoa é
convidada a tentar adivinhar que parte do corpo ela está tocando, enquanto os mediadores
extensionistas do museu interagem com ela e os demais visitantes fazendo perguntas e dando
dicas para que a pessoa consiga descobrir o que está manipulando. Outras dinâmicas realizadas
com nosso público nas visitas ao Museu de Anatomia “Por dentro do Corpo” são os jogos
didáticos como: quebra-cabeças, jogo da memória, quiz de perguntas, “Onde está o Cláudio?” (o
visitante deve procurar as logos do nosso mascote, que estão escondidas nas vitrines) e o
“Desafio Orgânica” (o visitante deve identificar em algumas fotografias quais estruturas
anatômicas humanas estão ali representadas de forma artística junto com elementos da flora da
Ilha do Fundão). O objetivo dessas atividades é de, além de proporcionar uma ação educativa,
deixar o público mais à vontade para interagir com os nossos mediadores e com o acervo do
museu, dialogando conosco ao longo de toda a visita. Com mais de 2100 seguidores no
Instagram @pordentrodocorpo e dezenas de vídeos no Youtube, o Museu já contribuiu para a
formação de mais de 80 alunos da UFRJ e atende em média 1200 visitantes/semestre.
A criação do acervo de História Oral sobre a trajetória dos professores cassados pela UFRJ
durante a ditadura civil-militar
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autor: Andrea Cristina de Barros Queiroz - andreaqueiroz@sibi.ufrj.br - UFRJ
Resumo: Este trabalho se relaciona com a pesquisa que coordeno na Divisão de Memória
Institucional do Sistema de Bibliotecas e Informação da UFRJ e com a pesquisa que desenvolvo
no Pós-Doutorado no PPGHIS/UFRJ referente à reflexão sobre as disputas de memória dentro da
Universidade sobre o seu papel e de seus atores sociais durante a ditadura civil-militar (19641985). Neste evento, apresentarei a análise da trajetória dos quarenta e quatro professores
cassados pela Universidade com o apoio de integrantes da instituição. Desde o final de 2022,
começamos a realizar entrevistas com os docentes que trabalharam com estes professores
cassados ou com os seus familiares para assim organizarmos o acervo de História Oral sobre as
suas memórias. Reforçamos que esta pesquisa também incentiva a análise, a disseminação do
acervo universitário, de seus lugares de memória, a orientação de novas pesquisas de Iniciação
Científica entre os estudantes que se apropriam destes acervos como fontes e objetos e a
divulgação dos resultados das pesquisas e destas fontes históricas nos canais de informação da
DMI. Promovendo, dessa maneira, não apenas a divulgação científica sobre a Universidade, mas
também um debate sobre a sua História Pública, com um público que nem sempre é do campo da
História, mas que tem uma identidade com a UFRJ, até mesmo uma memória afetiva com a
instituição. Além disso, no caso específico dos docentes ao analisar as suas trajetórias
promovemos um debate sobre o que foi o esvaziamento científico, político, social e cultural
enfrentado pela UFRJ, e por muitas instituições de ensino e pesquisa, ao longo dos 21 anos de
ditadura através da censura, perseguições, expulsões, violências e prisões sofridas pelo seu corpo
107
social e em suas pesquisas.
O trabalho pedagógico na relação com a divulgação científica no Centro de Ciências e
Planetário do Pará
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autor: Alice dos Santos Sousa - alicesousa@uepa.br - UEPA
Resumo: O Centro de Ciências e Planetário do Pará “Sebastião Sodré da Gama” - CCPPA,
vinculado a Universidade do Estado do Pará – UEPA, fundado em 30 de setembro de 1999,
tem como missão difundir, promover e aplicar o conhecimento em ciências, principalmente em
astronomia, visando um maior desenvolvimento científico sociocultural da população paraense.
De acordo com a resolução CNE/ CP n 1/2006, o profissional da pedagogia tem novos
espaços de atuação, necessitando de competências e habilidades para atuar dentro e fora dos
espaços formais e não formais de ensino, bem como, capacidade de liderança e planejamento.
Como pedagogas do CCPPA, estamos buscando novos conhecimentos para subsidiar a formação
dos estagiários que atuam nesse espaço. O CCPPA conta com 25 estagiários das seguintes
áreas: química (06), física (06), biologia (06), matemática (04)
informática (01), jornalismo (01), libras (01) pedagogia (01). Esses estagiários têm como
atribuição principal criar, por meio da mediação, a divulgação científica entendida como o
conjunto de atividades que pode ser realizado com a finalidade de aproximar o público amplo da
produção científica. Logo, democratizam o acesso ao conhecimento científico e criam
possibilidade de uma alfabetização científica, onde os visitantes tenham a capacidade de discutir
assuntos que impactam de alguma forma na sociedade. O processo de mediação deve ser claro e
bem explicado, podendo ter um formato flexível e adequado a todas as idades.
Para isso, organizamos um planejamento anual com formações diversas. Dessa forma, vão desde
ao conhecimento do desenvolvimento biopsicossocial das crianças até a montagem e
desmontagens de telescópio. Nas formações ressaltamos que o processo de mediação não pode
ser estático, pelo contrário, é importante dinamizar as estratégias, adequando ao público
visitante. Usou-se como instrumentos de coleta de dados a observação participante e os
relatos dos estagiários. na qual um dos relatos pontua que estagiar no CCPA tem permitido obter
conhecimentos por meio de um aprendizado técnico e humano, com o objetivo de observar e
aplicar os conhecimentos adquiridos em seu dia a dia e agregando conhecimentos e experiências
que serão relevantes para seu crescimento acadêmico e profissional. Concluímos que o
planejamento e a formação junto aos estagiários proporcionando o diálogo, a superação das
dificuldades, as descobertas de novas práticas educativas, a autonomia, e sobretudo, o respeito e
a ética profissional, contribuem não somente para sua carreira profissional, mas, sobretudo, para
a sua vida pessoal. Palavra-chave: museus, planejamento, estagiários, mediação.
Patrimônio Intelectual e Memória Institucional: um estudo de caso no quadro científico do
Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro IF UFRJ
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autores: Robson da Silva da Silva Teixeira robinho27851@hotmail.com , Bárbara Michelle de
Melo
Nóbrega
barbaranobrega@iesc.ufrj.br
,
Úrsula
Vieira
de
Resende
ursularesende@gmail.com - UFRJ
Resumo: O tema do artigo no contexto do campo da Museologia, envolve o Patrimônio
Intelectual e a Memória Institucional interpretados como Bem Cultural e construídos através da
produção científica dos docentes do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de
108
Janeiro (IF UFRJ). Portanto, dentro do contexto de memória, patrimônio e museu, a pesquisa se
propõe responder a seguinte questão: Qual o volume da produção científica (artigos científicos)
dos docentes do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IF UFRJ) no ano
de 2020? Ressalta-se que a justificativa do recorte temporal (2020) para a coleta de dados foi o
fato do tópico produção científica do Museu Virtual do IF UFRJ ter sido pensado, planejamento,
compilado e consolidado no decorrer do referido ano. Pautado nessa discussão, o estudo tem
como objetivo geral identificar, analisar e quantificar a produção científica (artigos científicos)
dos docentes do IF UFRJ no seu quadro de vivências memorialístico-patrimonial. O desenlace
é incorporá-lo ao Museu Virtual (tópico produção científica), objetivando assim enquadrá-lo
como ferramenta de preservação e disseminação de informação. Dentro dessa perspectiva,
delimitou-se aos seguintes objetivos específicos: 1. Elaborar um referencial teórico balizado no
diálogo entre Memória Institucional / Patrimônio Intelectual / Musealização / Museu Virtual,
buscando pontos comuns e interfaces prováveis. 2. Identificar os docentes do IF UFRJ que
produziram artigos científicos em 2020; 3. Quantificar a produção científica (artigos científicos)
desses agentes sociais - ano de publicação 2020; 4. Analisar e descrever os artigos científicos
localizados de acordo com a publicação; 5. Elaborar tabelas com o quadro de vivências
memorialístico-patrimonial; objetivando assim colocar o tópico “produção científica” do Museu
Virtual do IF UFRJ dentro dos padrões necessários para uma ferramenta de preservação e
disseminação no campo da Física. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, apoiada
em fontes documentais e primárias. Os resultados relacionam conteúdos especializados da
Museologia, Memória Institucional, Patrimônio Intelectual e o campo da Física. E
apontaram que os pesquisadores da instituição produziram, em 2020, 335 artigos científicos,
publicados em diversos periódicos científicos a nível nacional e internacional. Conclui-se que
enquadrar a produção docente como bem imaterial integrado ao Museu Virtual da instituição foi
uma ação necessária e relevante, porque a produção científica dos sujeitos da pesquisa são
integrantes do Patrimônio Cultural da Ciência, visto que representam uma forma de transmissão
de conhecimentos, valores e experiências de uma geração para outra, e representativo de um
elemento adequado para o processo de musealização num contexto referencial de memória, de
patrimônios em ambiente da internet.
Organização do VII Fórum Permanente de Museus Universitários por Técnicos
Administrativos em Educação
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autor: Aline Rocha de Souza Ferreira de Castro - alinecastro@igeo.ufrj.br - UFRJ
Resumo: O objetivo desta comunicação é apresentar a importância do trabalho dos técnicos
administrativos em educação que atuam nos museus da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) na proposição e organização de um evento científico nacional de grande porte.
Trata-se do VII Fórum Permanente de Museus Universitários (VII FPMU), ocorrido na cidade
do Rio de Janeiro, entre os dias 28 de agosto a 01 de setembro de 2023, e que teve como
tema: “30 anos depois… para que(m)
ainda serve(m) os museus e coleções
universitárias? Panoramas históricos, provocações reflexivas, perspectivas empíricas e
proposições metodológicas para o século XXI”. O referido evento foi co-organizado pelas
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro (UNIRIO), representadas por servidores técnicas administrativas do Museu da
Geodiversidade (UFRJ) e do Museu Nacional (UFRJ), mas que possuem algum vínculo
109
também com a UNIRIO. O evento reuniu profissionais, estudantes e demais interessados nas
discussões acerca dos museus e coleções universitárias, a partir de um programa científico
que incluiu conferências, apresentações orais, além de 8 reuniões temáticas. Também foram
oferecidas visitas técnicas ao Museu Nacional (com duas visitas), Museu de Anatomia - por
dentro do corpo, Dom João VI, Espaço Coppe Miguel de Simoni Tecnologia e
Desenvolvimento Humano e a Casa da Ciência, todos da UFRJ; e a Casa da Descoberta da
Universidade Federal Fluminense (UFF), e uma atividade cultural realizada pela Escola de
Música da UFRJ, o Quinteto Experimental de Sopros, coordenado pelo Professor Aloysio
Fagerlande. Esta edição contou com 241 pessoas inscritas, incluindo a comissão organizadora,
palestrantes, alunos monitores e intérpretes de Libras, que foram disponibilizados pela
Diretoria de Acessibilidade da UFRJ (DIRAC). Foram aprovados 88 resumos simples e 77
foram apresentados. Esses trabalhos discutiram e aprofundaram diversos temas relacionados aos
museus universitários. Será possível publicar os trabalhos em formato completo em revistas da
área. O evento foi organizado por técnicos administrativos em educação de diferentes regiões
do país e teve a coordenação de servidoras da UFRJ. Através da atuação desses servidores,
foi possível dar continuidade às importantes discussões no campo, refletir sobre as práticas
existentes e provocar a construção de políticas públicas impulsionadoras para o setor, através
da participação ativa da comunidade que estuda e atuanos museus universitários brasileiros.
Patrimônio e os Objetos dos Laboratórios de Física Experimental da Área Básica II da
Universidade Federal de Pernambuco
Formato: Comunicação remota
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autores: Tiago Alexandre da Silva Valle tiagoasvalle@gmail.com , Marcus Granato
marcus@mast.br - UFPE/Museu de Astronomia e Ciências Afins
Resumo: Este trabalho de pesquisa foi desenvolvido no âmbito do Mestrado Interinstitucional
em Museologia e Patrimônio, fruto de Acordo de Cooperação estabelecido em 2019 entre a
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e a Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE), sob a Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Museologia e
Patrimônio – UNIRIO e o do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST). O trabalho
perseguiu o objetivo de investigar os objetos do ensino de física experimental em desuso na Área
Básica II da UFPE, no sentido de verificar suas possibilidades de vir a fazer parte do patrimônio
cultural da ciência e tecnologia brasileiro. Nessa direção, a pesquisa converge com o proposto
pelo Grupo de Trabalho ‘Museus, Coleções e Patrimônios’, pois reflete sobre os mecanismos e
fragilidades institucionais de promoção e valorização do patrimônio universitário. Como
fundamentos teóricos buscamos pesquisadores e pesquisadoras notáveis no campo da museologia
como: Choay, Desvallées, Mairesse, Gonçalves, Granato, Lima, Lourenço e Scheiner; que nos
possibilitaram uma melhor compreensão sobre os conceitos de museu, museologia, patrimônio,
patrimonialização, cultura material, patrimônio cultural da ciência e tecnologia, entre outros.
Foram adotados como métodos e procedimentos a revisão bibliográfica, a pesquisa documental,
o estudo das características intrínsecas dos objetos e a aplicação de questionários. A partir das
pesquisas, identificamos três grupos de equipamentos: os que antecedem a década de 1970; os
que têm relação com os diversos convênios firmados pelo Departamento de Física da UFPE
durante seus primeiros anos de existência, início da década de 1970; e os que têm o registro de
um convênio específico realizado em 1978 entre a FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e
a UFPE com recursos tomados de empréstimo pela União ao BID (Banco Interamericano de
110
Desenvolvimento). Os estudos confirmaram que os objetos – pelo seu valor histórico e,
concomitantemente, de pesquisa – têm possibilidades de vir a fazer parte do patrimônio cultural
da ciência e tecnologia. Os artefatos podem compor coleções que, entre outras funções, ajudem a
contar as histórias da ciência, de cientistas, da Universidade e da sociedade que utilizaram os
instrumentos nas suas finalidades anteriores, ensino e pesquisa.
Projeto Patrimônio Cultural: lugares de saberes e memórias
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Manhã
Autor: Edmilson Pereira - edmilsonperahistoria@gmail.com – UFRJ
Resumo: O Projeto sobre Patrimônio Cultural teve início no CAP UFRJ, entre 2017 e 2019, com
estudantes do Ensino Básico, e vem sendo trabalhado pela Coordenação de Educação e Cultura
do SINTUFRJ, através do Curso de Capacitação. Acredita-se que trabalhar a educação
patrimonial é ampliar os saberes dos trabalhadores ou estudantes, num universo de
conhecimentos sobre os bens de seus antepassados e a riqueza da sua identidade cultural. É
vivenciar manifestações populares, crenças e tradições promovendo o respeito à diversidade
cultural. Contribui para fortalecer a valorização simbólica ou material de um povo, permitir a
continuidade das tradições manifestadas por um grupo social, ou individualmente, garantido a
construção de novos saberes, e preservando a existência do conhecimento já construído. Neste
sentido, patrimônio cultural pode ser uma ferramenta para a formação da cidadania e construção
de saberes entre os trabalhadores, em especial da educação. Com isso, podemos nos apropriar de
museus, monumentos históricos, arquivos públicos, bibliotecas, grupos sociais, territórios
políticos, entre outros espaços, objetos materiais ou momentos investidos de uma aura simbólica
a qual o historiador francês Pierre Nora intitula de “lugares dememória” (1993). Neste sentido, o
projeto promove visitas aos Patrimônios Culturais, inclusive, os da UFRJ, nos locais da cidade
do Rio de Janeiro e na região do sudeste e traz mais uma possibilidade para a “leitura de mundo”
e das coisas produzidas pelo indivíduo em sua vida quotidiana, como ressalta (Paulo Freire,
1994), “uma alfabetização cultural” que ajude o sujeito-histórico na sua formação enquanto
cidadão e contribua para despertar um sentimento de pertencimento à sua identidade cultural. Ao
se defrontar com diversas linguagens, o indivíduo passa a ter um olhar diferenciado sobre o
mundo que o cerca, abrindo possibilidades de construir um pensamento crítico sobre as novas
realidades a ele apresentadas. Esta provocação o oportuniza a fazer inferências sobre a
sociedade em que vive, já que ele se reconhece como sujeito histórico. Dar ao
trabalhador/estudante a oportunidade de vivenciar esta experiência, possibilitando a apropriação
e, por conseguinte, a transmissão delas aos outros interlocutores. Sair para além do ambiente de
trabalho, ou para além dos muros da escola são caminhos que levam os trabalhadores/estudantes
a uma visão mais ampla de mundo, permitindo-lhes novas experiências de vida, elementos
fundamentais para a construção de saberes ainda não constituídos. É neste movimento de
conhecer novas realidades, a partir de experiências concretas, que o estudante/trabalhador pode
formar novos conceitos e, a partir deles, percebe-se como sujeito histórico capaz de se tornar
lutador de pelos seus direitos enquanto cidadão. Levar os trabalhadores/estudantes ao encontro
desses patrimônios culturais é considerar que as inteligências sejam múltiplas e que vão além de
desenvolver a habilidade do campo do fazer técnico.
Contribuições para uma visita virtual acessível no espaço Memorial Carlos ChagasFilho
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autora: Vilma Frazão de Melo - vilmafrazao06@gmail.com - UFRJ
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Resumo: O Espaço Memorial Carlos Chagas Filho (EMCCF) foi criado em 2000 para preservar
a memória do cientista, médico e humanista, o carioca Carlos Chagas Filho, que carrega em
sua biografia vários feitos importantes para a ciência brasileira. O EMCCF é um museu de
ciência e tecnologia do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), localizado no bloco
G do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Possui um rico acervo documental, fotográfico, bibliográfico e de instrumentos científicos
históricos, oferecendo visitas mediadas a grupos de alunos e professores das redes de ensino
públicas e privadas do Rio de Janeiro e a discentes das diferentes graduações e pós-graduações
da UFRJ, além do público externo em geral; com entrada gratuita de segunda a sexta-feira, de
10h às 16h. Com a finalidade de estabelecer estratégias de acessibilidade e inclusão ao EMCCF,
este trabalho visa apresentar o desenvolvimento e criação de um tour virtual acessível ao
gabinete de Carlos Chagas Filho. Serão utilizadas basicamente três ferramentas digitais para criar
a exposição virtual: P360º - para produção de fotos 360º; Pano2vr – para inserção de conteúdos
como vídeos, PDFs, imagens e netlify – para disponibilização do tour na internet. As fotos serão
enriquecidas com conteúdos históricos, seja por vídeos, imagens e/ou PDFs. Tendo em vista a
complexidade e o pouco tempo para a produção, teremos que fazer um recorte na acessibilização
e estaremos limitados em disponibilizar, neste trabalho, as tecnologias assistivas através de
descrições, audiodescrições e legendas de objetos nele contidos e preservados. ETAPAS: 1)
Planejamento; 2) Baixar os app's; 3) Fazer as fotos no "App P360º"; 4) Buscar vídeos, imagens
e/ou PDF's para enriquecimento de conteúdo no tour; 5) Montar o Tour no "Pano2VR" 6)
Disponibilizar a Tour Virtual no site "Netlify". A importância e pioneirismo do Professor Carlos
Chagas Filho para a integração do ensino e pesquisa no Brasil não pode ficar preservada nos
muros da Universidade. Neste sentido, é fundamental investigar a percepção e conhecimento do
público com deficiência sobre estratégias de acessibilidade, pois somente eles têm
entendimento de como poderemos implementar ações eficazes para melhor aproveitamento da
visita ao EMCCF. Esperamos democratizar a ciência, com inclusão e acessibilidade moldadas
pelo público alvo e incentivar novos possíveis pesquisadores.
A Exposição Sertões na Casa da Ciência da UFRJ: Um exemplo de cooperação e
compromisso da UFRJ com seu dever social
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autores: Adelmo Braga da Silva adelmo.pac@hotmail.com, Debora Bianca de Souza
Marcondes debora.marcondes@casadaciencia.ufrj.br , Lucas Silva lucas@casadaciencia.ufrj.br UFRJ
Resumo: A Casa da Ciência é um Museu e Centro Cultural da UFRJ, tendo como um dos seus
pilares a divulgação científica e aproximação das produções acadêmicas da UFRJ para o público
geral. Uma das linguagens utilizadas para alcançar e interagir com o público são as exposições.
Desde sua fundação em 1996 já passaram mais de 50 exposições com os mais variados temas da
Ciência, Cultura e Artes. A exposição Sertões foi pensada pela Direção da Casa junto ao corpo
de servidores para cobrir um espaço temporal de 2 meses entre a programação já agendada para
2023. Muitos desafios surgiram devido à falta de orçamento e de pessoal, fenômeno recorrente
em toda a administração pública, mas com muito esforço coletivo, conseguimos planejar e
montar a exposição que esteve na Casa da Ciência entre 20 de junho a 30 de julho de 2023. A
Exposição apresenta fotografias de Dimitrius Borja, amostras de rochas, fósseis e vídeos que
retratam algumas paisagens nordestinas e recortes socioculturais, com ênfase no Sertão do
112
Cariri e a Chapada do Araripe. As imagens e o acervo são resultados de expedições
científicas realizadas pelo Instituto de Geociências (IGEO) da UFRJ, mais especificamente das
disciplinas de Geologia e Paleontologia, onde os alunos vão a campo viajando mais de 5 mil
quilômetros. Os objetivos da exposição foram: sensibilizar os visitantes através de fotografias,
amostras de rochas e fósseis sobre as potencialidades do Sertão Nordestino do Brasil, introduzir
informações sobre a geologia e paleontologia da Chapada do Araripe - CE e explorar os
potenciais científicos e culturais do Sertão Nordestino do Brasil. A exposição só foi possível em
razão de ampla parceria da Casa da Ciência, Instituto de Geociências da UFRJ (IGEO), Museu
da Geodiversidade, além do esforço pessoal do Fotógrafo Dimitrius para conseguir alguns
patrocínios. Como resultado tivemos 5 postagens nas redes sociais com mais de 10 mil pessoas
alcançadas, passando dos mil likes e presencialmente recebemos 1018 visitantes. A exposição se
mostrou como um exemplo de cooperação e força da UFRJ, além da importância da temática
Sertões para a integração nacional e reconhecimento dos potenciais do Nordeste Brasileiro,
demonstrado pelos relatos dos visitantes no livro de impressões, sugestões e críticas, além dos
comentários das redes sociais, afirmando assim, o compromisso da UFRJ e da Casa da Ciência
com o desenvolvimento social através da divulgação científica respaldada em pesquisa e ensino
de excelência.
O patrimônio eclético da UFRJ
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autor: Lais Lucena Lima - laislima@etu.ufrj.br - UFRJ
Resumo: Constitui-se um desafio grande para a UFRJ a preservação de seu patrimônio cultural
edificado. São quatorze edificações espalhadas pela cidade tombadas em diferentes níveis, que
documentam não só a história da universidade e da cidade, mas do país. Entre esses imóveis está
o PR22, um palacete eclético localizado na Praça da República, nº 22, Centro do Rio de
Janeiro. Abandonado há pelo menos quatro décadas, foi construído no início do século XX e
abrigou o antigo Instituto de Eletrotécnica e a Escola de Comunicação da UFRJ. Seu estado de
conservação é triste: apresenta sérias patologias decorrentes da falta de uso e manutenção, como
perda de partes da cobertura e desabamentos de pisos internos. O acompanhamento e
intervenções que se fazem necessárias são realizados pela COPRIT/ETU (Coordenação de
Preservação de Imóveis Tombados do Escritório Técnico da Universidade), em conjunto com o
IPHAN, que tem a cessão de uso do imóvel. Escolhi o PR22 como objeto de estudo para meu
curso de Especialização em Conservação e Restauração do Patrimônio Cultural Edificado. O
objetivo é elaborar um plano de recuperação desse símbolo arquitetônico e cultural da nossa
sociedade e chamar atenção para um patrimônio público que pede urgentemente uma rápida
intervenção a fim de não ser perdido definitivamente, aos poucos. Através do conhecimento
dos nossos bens e diálogo com a sociedade, é possível criarestratégias eficazes de preservação.
Os 90 anos da Escola de Química se fundem com os 103 anos da UFRJ: entre histórias,
memórias, patrimônios, pandemias, e um carnaval inesquecível
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autor: Fábio Mendes Ferreira - fabio.ferreira@eq.ufrj.br - UFRJ
Resumo: O trabalho caracteriza e define a Escola de Química, unidade de ensino da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, em virtude dos seus 90 anos, comemorados nesteano
de 2023. Além disso, é de suma importância que também se caracterize e frise a importância da
própria UFRJ neste contexto, que em seus 103 anos de existência teve a sua história marcada por
113
diversos acontecimentos, como duas pandemias: gripe espanhola e COVID-19, e as repercussões
de um carnaval inesquecível um ano antes de sua existência. Tal estudo mapeia a trajetória da
Escola de Química, que ao longo de nove décadas é marcada por suas memórias, suas histórias,
suas diferentes formas de patrimônio, seus docentes notáveis, alunos, pesquisadores, servidores,
e a sua respectiva contribuição com propagação e o fomento da ciência e tecnologia, e da
pesquisa e desenvolvimento no Brasil. Em virtude dos 90 anos da unidade de ensino, um dos
eventos da Semana da Escola de Química, que ocorreu entre os dias 11 a 15/09, foi a exposição,
valorização, e conscientizaçãopara a comunidade acadêmica do patrimônio material que compõe
a história do local, como os acervos museológicos, documentais, bibliográficos e arquivísticos.
Este trabalho, também, busca ressaltar os desdobramentos destas atividades e a importância da
Biblioteca Paulo Geyer, unidade de informação localizada na Escola de Química, e seus
servidores gerindo a produção documental do corpo docente e discente, que vem se firmando
como um importante patrimônio científico que vem a ser composto por documentos que
registram os 90 anos do desenvolvimento da ciência no Brasil. Para que as atividades realizadas
durante o evento tivessem um saldo positivo foi necessário, primeiramente, que se definisse e
analisasse o patrimônio científico documental de ciência e tecnologia no ambiente universitário.
Como contribuições à divulgação e guarda da memória institucional e patrimonial da
universidade, não se pode esquecer dos repositórios institucionais, e na UFRJ, o repositório
Pantheon tem cumprido tal papel, e ainda há a intenção de se criar um repositório próprio da
Escola de Química, visando a guarda e a disponibilização do patrimônio intelectual da unidade.
Como contribuições futuras, o trabalho pretende colaborar com os estudos acerca do patrimônio
científico documental de ciência e tecnologia no ambiente universitário, e sua respectiva
disponibilização para a comunidade acadêmica e consequente registro da trajetória de uma
universidade e suas unidades de ensino, além de gerar reflexão sobre o papel primordial das
universidades, instituições científicas e institutos de pesquisa na preservação de seus patrimônios
culturais e artísticos. Palavras-chave: Escola de Química. Patrimônio de ciência e tecnologia.
Patrimônio universitário. Repositório institucional. Memória institucional.
Sonhos que suscitam Museus na UnB
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autora: Camila Duarte Veras - camila.veras@unb.br - UNB
Resumo: A seguinte pesquisa busca compreender o espaço museal da Universidade de Brasília a
partir da análise dos projetos e planos institucionais elaborados ao longo dos anos de implantação
e consolidação do Campus Darcy Ribeiro. Ao pensar na criação da Universidade de Brasília, os
agentes envolvidos no processo de elaboração de projetos não deixaram de pensar seus museus,
espaços de salvaguarda e preservação da história e da cultura da sociedade. Walter Benjamin
disse que os museus são "espaços que suscitam sonhos" e museus universitários além de
sonhos, são suportes fundamentais no fomento de pesquisas e estudos, razão maior da existência
da própria instituição de ensino, enquanto ferramenta de evolução científica, cultural e social da
comunidade a que se destina. As fontes primárias estudadas foram fundamentais para o
entendimento da transformação dopensamento museal ao longo dos anos que se mostraram como
um registro histórico do espírito do tempo. A análise também apresentou uma diversidade
programática e tipológica dos espaços museais sonhados para a UnB, como também desvelou
indagações sobre os obstáculos em suas concretizações. Além disso, trouxe questionamentos
sobre o espaço cultural dentro do território universitário como potência real na ideia de
114
preservação cultural. Por fim, possibilitou a ampliação do entendimento sobre os espaços
museais consolidados e propôs pensar o próprio Campus como um museu, baseado nos conceitos
de ecomuseus e museus de território.
Entre siglas e acervos: a UnB, o Ceplan, o SG 10
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autor: Eduardo Oliveira Soares - e-soares@hotmail.com - UNB
Resumo: A nova capital do Brasil, Brasília, e a Universidade de Brasília (UnB), inauguradas em
1960 e 1962, respectivamente, são frutos da crença na capacidade cultural nacional e de vultoso
investimento no desenvolvimento do país. Com o intuito de assessorar tecnicamente a
administração da Universidade em relação aos assuntos atinentes ao planejamento físico, no mês
seguinte a sua inauguração foi criado o Centro de Planejamento (Ceplan), tendo como primeiro
coordenador Oscar Niemeyer. Esse centro assimilou o espírito da época da sua implantação,
criando e reunindo relevantes produções que podem ser caracterizadas como diferentes acervos:
seu edifício faz parte do acervo arquitetônico da UnB e conta com conta com obras de arte
integradas; os espaços internos do prédio abrigam mobiliário original e maquetes de projetos
relevantes; e a documentação acerca dos planos e projetos de infraestrutura em suas diversas
escalas e especificidades registram uma longa trajetória. Em um rearranjo administrativo na
Universidade de Brasília o Ceplan foi deslocado de seu edifício – denominado SG 10 – que
deverá abrigar um espaço cultural. Espera-se que o futuro uso do SG 10 esteja à altura da sua
relevância e da sua trajetória. E que o edifício e seus acervos tenham a sua integridade e coesão
garantidas.
Desafios e perspectivas para o reconhecimento e a preservação do patrimônio cultural na
UNIRIO: um diálogo sobre espaço e memória universitária
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autores:Vitor Halfen vitorhalfen@gmail.com , Flávia Contin Ramos flavia.ramos@unirio.br
, Alix Gabriel da Silva Ferreira alixgabriel.ferreira@unirio.br - UNIRIO
Resumo: O processo histórico de constituição dos espaços da Universidade Federal doEstado do
Rio de Janeiro (UNIRIO) e o testemunho dos edifícios históricos que compõem o seu patrimônio
permitem traçar um paralelo com a própria história da instituição. A UNIRIO foi criada na
esteira da Reforma Universitária de 1968, a partir da reunião autocrática de diversos cursos e
escolas isoladas. A dinâmica contraditória e violenta que permeou a formação da universidade
durante a ditadura empresarial-militar deixou marcas no espaço e na memória coletiva da
comunidade universitária. Se hoje o espaço da UNIRIO se revela como uma espécie de colcha de
retalhos fragmentada e contraditória, isso é expressão da sua própria história. Embora a UNIRIO
tenha incorporado cursos e instituições relevantes e pioneiras para a cultura e a memória
nacionais, até hoje a universidade não possui uma política consolidada de memória e de
preservação do patrimônio. Especialmente no que se refere aos bens edificados o debate é ainda
mais incipiente. A atuação do Grupo de Estudos em Patrimônio e Memória Universitária
(GEPAM) visa fomentar e ampliar o debate sobre memória e patrimônio na comunidade da
UNIRIO, estabelecendo pontes e mediações entreos âmbitos acadêmico, administrativo, político
e institucional. O GEPAM tem por objetivos contribuir para uma cultura coletiva de preservação
e valorização da memória e do patrimônio universitário como também para a construção de uma
política permanente de preservação do patrimônio edificado. Trata-se de um grupo
115
interdisciplinar de pesquisa, extensão e cultura criado pela equipe de arquitetura e urbanismo da
Coordenadoria de Engenharia da UNIRIO. Além de servidores técnicos-administrativos,
integram o grupo estudantes bolsistas e voluntários de diversas áreas como museologia,
cenografia e indumentária e ciências sociais. Apresentaremos algumas das ações de pesquisa,
extensão e cultura que vêm sendo desenvolvidas pelo grupo. Entre estas ações estão a elaboração
de acervos de registros históricos documentais sobre os edifícios e espaços livres do presente e
do passado da instituição e a construção de um inventário participativo de memórias e relatos
sobre o espaço universitário, coletadas com base no método da cartografia colaborativa. Com
base nessas pesquisas, o grupo vem realizando ações de divulgação científica e cultural por meio
de exposições virtuais, publicações escritas e produções audiovisuais de curta metragem sobre as
temáticas do patrimônio e da memória da UNIRIO. Palavras-chave: Memória Coletiva;
Patrimônio Cultural; Patrimônio Construído; Patrimônio Universitário; Cultura
As Coisas da Química: Os Objetos de Ciência e Tecnologia da Antiga Escola de Químicade
Pernambuco
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autores: Vilckma Oliveira Santana vilckma.santana@ufpe.br, Marcus Granatomarcus@mast.br,
Bruno Melo Araújo bruno.meloaraujo@ufpe.br – UFPE
Resumo: Esta comunicação relata os resultados da dissertação “As Coisas da Química: Os
Objetos de Ciência e Tecnologia da Antiga Escola de Química de Pernambuco”,
desenvolvida no âmbito do Mestrado Interinstitucional (MINTER) em Museologia e Patrimônio,
celebrado entre a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e a Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE). A pesquisa teve o objetivo de identificar os objetos de ciência e
tecnologia (C&T) do Departamento de Engenharia Química (DEQ) da UFPE, relacionados à
química tecnológica, com o intuito de contribuir para a produção de conhecimento sobre o tema
e da proposta de criação de coleção de objetos de C&T de química tecnológica na UFPE. Como
recorte temático, propomos a relação entre a tradição da atividade canavieira em Pernambuco e a
criação da Escola de Química (instituição que originou o DEQ). Deste modo, a partir de uma
abordagem metodológica qualitativa, utilizando como fontes os objetos de C&T localizados no
DEQ (bem como trabalhos acadêmicos em que estes são mencionados), fontes arquivísticas
(documentos oficiais de diferentes instâncias, jornais etc) e entrevistas, foi possível delinear a
trajetória institucional da antiga Escola de Química de Pernambuco, bem como apresentar um
conjunto de objetos de C&T em aderência ao recorte proposto. Ao abordar esta materialidade a
partir do campo da Museologia e dos estudos sobre Patrimônio, pôde-se contemplar as dinâmicas
científicas e sociais relacionadas a estes objetos e contribuir para sua proposta de
patrimonialização, como possíveis constituintes do Patrimônio Cultural de Ciência e Tecnologia
(PCC&T) brasileiro. Para tanto, serão necessárias mais pesquisas, além de ações efetivas para
conservação destes bens culturais. Assim, como resultados desta pesquisa, além da valorização
do patrimônio cultural produzido pela universidade, também há o fomento a iniciativas de
ensino, pesquisae extensão para a UFPE.
Acervo patrimonial documental do Centro de Memória da Amazônia: possibilidade de
pesquisas, ensino e extensão universitárias
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 30/11/2023 - Tarde
Autor: Marcelo Dergan - mdergan@ufpa.br - UFPA
Resumo: Com um acervo documental civil e criminal do estado do Pará, de 1785 a 1970, o
116
Centro de Memória da Amazônia-CMA da Universidade Federal do Pará-UFPA, instituído em
2007 por convênio com o Tribunal de Justiça do Estado do Pará elabora, desde então, projetos,
ações e atividades que se relacionam diretamente com temáticas ligadas à história, cultura,
patrimônio e áreas afins. Desde 2018 o CMA adquiriu novos acervos e coleções pessoais, como
bibliografias, cartas, prêmios de personalidades que atuaram na história da Amazônia, como a
ativista Marga Roth, Paulo Fonteles, Dalcídio Jurandir, entre outros, e ampliou ainda mais suas
ações de ensino, pesquisa e extensão sobre patrimônio e história na Amazônia. São ações que
buscam relacionar passado e presente, como por exemplo, sobre associações culturais e
educativas, em que o CMA guarda esta rica documentação de estatutos de Associações
Culturais, Esportivas, Profissionais e de Instrução, oficializadas e estabelecidas a partir,
principalmente do final do XIX. O Fazer História Social das Associações, através das leituras
das fontes de seus estatutos, dá possibilidades de compreensão da vida cultural, educacional e
política de um tempo de outrora na Amazônia. Entre as fontes, há diversos processos crimes,
alguns que nos possibilitam leituras dasrelações entre os espaços habitados, seus rios e águas e os
sujeitos históricos envolvidos, que podem compor uma história ambiental da Amazônia. Há
desafios contemporâneos de ampliara divulgação das fontes a um maior público e de desenvolver
ações digitais que busquem o diálogo entre História Social da Amazônia, patrimônio e acervo na
nova era global e sustentável, em que as Universidades devem ser ativas. Resultados da
participação dos discentes e técnicos administrativos da UFPA em oficinas, cursos, estágios no
‘Projeto cultural e patrimonial circular’ que acontece nos bairros antigos da cidade de Belém-Pa,
são apresentados como ações que buscam este desafio de compreensão do patrimônio como
vivo e híbrido na busca da valorização da vida. Palavras-Chaves: Acervo documental, história,
amazônia, patrimônio, universidade.
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GT 21 - Políticas Afirmativas e Inclusão
+
GT 19 - Panorama Atual e Perspectivas do Trabalho dos Tradutores,
Intérpretes e Guias-Intérpretes de Libras - Língua Portuguesa nas
Instituições Federais de Ensino
Coordenadores:
Sara dos Santos Rodrigues (UFRRJ)
Paola Rodrigues Mota Goulart (IFRJ)
Alex Sandro Lins Ramos (UFRJ)
Lenildo Lima de Souza (INES)
Tradutores intérpretes de libras: uma carreira em construção atual conjuntura dos
cargos
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autor: Vanessa José Riva do Nascimento Mandriola vanessamandriola@gmail.com - INES
Resumo: A atual conjuntura da profissão dos Tradutores Intérpretes de Libras – PortuguêsTILSP no Brasil vem ganhando protagonismo e destaque no cenário das políticas educacionais.
No entanto, há questões que precisam ser debatidas ao que se referem à carreira, processos
formativos e reestruturação dos cargos. Deste modo, pensando na inovação, buscando refletir
sobre melhorias ou mudanças que colaborem para o avanço e o progresso da carreira realizei uma
pesquisa no Portal da Transparência do governo federal. Tal motivação sucedeu em razão de
uma investigação documental e levantamento de dados para a construção de uma tese de
doutorado. O mapeamento e a leitura dos dados encontrados culminaram na análise reflexiva
que suscitou interesse ao tema e na construção deste texto. Apesquisa foi realizada no mês de
abril do ano 2023, almejando saber a quantidade TILSP, quantas e em quais instituições de
ensino estão lotados? Qual seu enquadramento funcional? Média salarial entre as categorias
existentes, entre outras informações. De posse dos dados encontrados, foi realizada uma
filtragem, e as informações transformadas em gráficos com os saldos da pesquisa a serem
compartilhados no GT 19 que versa sobre o panorama atual e perspectivas do trabalho dos
tradutores, intérpretes e guias-intérpretes de Libras - Língua Portuguesa nas Instituições
Federais de ensino. Assim, com esse resumo objetiva-se propor esse debate em busca de
compartilhar tais informações sobre a carreira dos TILSPs, e a atual conjuntura do cargo.
Fomentar investigações sobre os processos formativos a partir dos levantamentos
bibliográficos e documentais em fontes digitais confiáveis como: a Plataformas Brasil-PB [1]
nos possibilita saber, compartilhar e propor um diálogo a respeito de uma realidade que poucos
conhecem, inclusive com outros colegas de profissão.
Contribuições para uma formação anticapacitista no ensino superior
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autor: Luiza Teles Mascarenhas - luizateles@pr5.ufrj.br - UFRJ
Resumo: Este trabalho tem por objetivo compartilhar a experiência que tivemos com acriação e
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execução do curso de extensão intitulado “Acessibilidade no ensino superior: o que temos a ver
com isso?”. O curso visou oferecer formação inicial para docentes e técnicos administrativos
no campo da acessibilidade e dos Estudos sobre Deficiência (Disability Studies). Com base
no modelo social da deficiência (OLIVER, 1983) e nas contribuições das teóricas feministas
para este modelo (KITTAY, 1999, CAMPBELL, 2009, TAYLOR, 2017) partimos da premissa
de que a acessibilidade deve ser uma responsabilidade coletiva (MINGUS, 2018). Deste modo,
nossa atenção deve estar voltada para as barreiras que obstaculizam a permanência de
estudantes, servidores e funcionários com deficiência nauniversidade. É importante também que
estejamos atentos para o fato de o capacitismo ser estrutural (MELLO, 2016) e, como tal,
forma nossas subjetividades e interfere no modo como nos relacionamos com as pessoas com
deficiência. Atentar para o capacitismo em nós e problematizar a concepção de deficiência
como “tragédia pessoal” ou como sinônimo de doença ou condição que deve ser curada é
fundamental para que tenhamos posturas anticapacitistas no ensino superior. O curso de extensão
ocorreu na modalidade online e contou com a participação de servidores de distintas instituições
de ensino superior e também de estudantes de graduação e pós-graduação de diversos cursos que
se interessaram por discutir tal temática. Apostamos, nesta edição do curso, no protagonismo das
pessoas com deficiência afirmando o conhecido lema criado por elas, o “nada sobre nós, sem
nós”. Sendo assim, selecionamos artigos acadêmicos e textos produzidos por pessoas com
deficiência. Além disso, realizamos quatro encontros síncronos, dos quais dois contaram com
palestras proferidas por elas. Acreditamos que, com essa aposta, pudemos contribuir com a
criação e disseminação de posturas anticapacitistas no ensino superior.
As ações afirmativas, como políticas públicas, não têm fim no ingresso. Repensemos a
continuidade das políticas para manutenção de talentos, planejando e agindo por meio de
inserção da população negra nos círculos de práticas de poder
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autor: Rogerio da Silva Cruz - rogeriodasilvacruz2015@gmail.com – UFRJ
Resumo: A partir da reformulação do sítio da Pró-Reitoria de Pessoal, com o destaque dado aos
números relativos aos quadros da UFRJ, somos convidados a pensar na continuidade dapolítica
pública de ações afirmativas para a população negra com o viés interno. Há possibilidade de
reversão dos números que demonstram os caminhos díspares entre o número da população
preta e parda apresentada pelos órgãos governamentais, versus a participação desses
segmentos nos cargos de direção da UFRJ. Desse modo, cabe uma reflexão na maior
Universidade Pública Federal do Brasil de como mudar essa realidade e de como inserir essa
população no locus próprio de práticas de poder. As ações afirmativas, como políticas
públicas, não têm fim no ingresso. Repensemos a continuidade das políticas para manutenção
de talentos, planejando e agindo por meio da inserção da população negra nos círculos de
práticas de poder.
Ações Afirmativas: duas experiências de extensão exitosas
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autores: Ronald Vizzoni Garcia ronaldvgarcia@yahoo.com.br , Valdete Viana Tavares da Silva
Pinto profval84@gmail.com - UFRJ
Resumo: A presente comunicação apresenta duas iniciativas no âmbito da decania do Centro de
Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). São
elas: o projeto “Formação permanente para jovens e adultos trabalhadores/as na universidade e o
119
Curso de Extensão Preparatório para Seleções Inclusivas de Pós-graduações (PREPÓS – Ações
Afirmativas). O projeto “Formação permanente para jovens e adultos trabalhadores/as na
universidade” tem como objetivo estabelecer parcerias com as unidades de ensino da UFRJ que
atuem com a formação de professores/as, de modo que os estudantes possam criar, acompanhar e
participar de projetos de ação didática voltados à atualização de conhecimentos, à demonstração
e ao desenvolvimento de habilidades, a troca de experiências e ao acesso a novas regiões de
trabalho e da cultura. Dentre estas possibilidades, insere-se a ampliação de alternativas de
escolaridade para os/as trabalhadores/as (concursados ou não) que atuam no Campus da Praia
Vermelha, nas etapas de ensinos fundamental e médio. O Curso de Extensão Para Seleções
Inclusivas de Pós-graduações (PREPÓS Ações Afirmativas visa contribuir para a redução das
desigualdades no acesso aos cursos de pós-graduação stricto sensu. A presente proposta atende a
uma demanda de candidatos(as) que pretendem se apresentar aos editais de pós-graduação,
muitos destes com vagas para políticas de ações afirmativas. São esforços para a inclusão de
públicos historicamente alijados da Universidade. É importante ressaltar, que o uso do termo
“ação afirmativa” neste curso contempla segmentos destacados em editais de pós-graduação,
como também, profissionais que atuam na defesa e efetivação de direitos de humanos. Destacase: professores da educação básica, ativistas de movimentos sociais e políticas públicas. O curso
terá a duração de 4 (quatro) meses e abarcará conteúdos relacionados à aproximação do(a)
aluno(a) com os editais e Programas de Pós-graduação, construção de projeto, facilitação de
estudos
de
língua
estrangeira
instrumental,
dentre
outros.
____________________________________________________________________________
O impacto do isolamento social durante a pandemia de COVID-19 na saúde do servidor
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 28/11/2023 - Tarde
Autores: Aline Emmer Ferreira Furman aline.emmer@ufpr.br , Caroline Grisbach Meissner
carolg@ufpr.br , Fernanda Bovo fernanda_bovo@ufpr.br , Paulo Cezar Gregorio
paulogregorio@ufpr.br , Aline Borsato Hauser alinehauser@ufpr.br , Railson Henneberg
railson@ufpr.br - UFPR
Resumo: A despeito das pesquisas de alto impacto na ciência brasileira estarem concentradas nas
instituições públicas, existem poucos dados publicados sobre a avaliação da saúde dos
servidores, com especial escassez de dados laboratoriais sobre os técnicos administrativos em
educação (TAE). No presente estudo foram avaliados os efeitos do isolamento social realizado
durante a pandemia de COVID-19 no metabolismo dos TAE e professores da Universidade
Federal do Paraná submetidos a exames laboratoriais ocupacionais no Laboratório Escola de
Análises Clínicas, cuja equipe compõe a autoria do trabalho. Foram comparadas as
concentrações de glicose, colesterol total e frações e triglicerídeos dos servidores em 2018
(n=1128) e 2022 (n=1216), após dois anos de isolamento social. As análises foram realizadas no
equipamento Labmax 400 (Labtest). A normalidade da distribuição dos parâmetros numéricos
investigados foi avaliada pelo teste de Shapiro Wilk. Os parâmetros analisados não apresentaram
distribuição normal. Os dados foram expressos em mediana e intervalo interquartil. Diferenças
entre as medianas foram testadas pelo teste U de Mann Whitney. A variável categórica (sexo) foi
representada pelo número de indivíduos e a frequência percentual, e a diferença entre os grupos
foi analisada pelo teste de Chi-quadrado (χ²). Valores de P inferiores a 0.05 foram considerados
significativos. A análise estatística foi realizada no software Jamovi versão 2.3.21. No presente
estudo, houve aumento significativo nas concentrações de glicose e colesterol total e diminuição
significativa nas concentrações de HDL colesterol dos servidores após a pandemia. Não houve
120
diferença significativa entre os valores de LDL colesterol e triglicerídeos. De acordo com os
resultados, a pandemia de COVID-19 pode ter impactado significativamente na saúde dos
servidores. Esses dados mostram a importância do acompanhamento laboratorial da saúde dos
servidoresno desenvolvimento de ações que promovam a qualidade de vida dos servidores.
DIRAC e TradInter Lab: Parcerias, ações e práticas formativas em acessibilidade
comunicacional no corpo social universitário e atendimento à comunidade
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autores: Maria de Fátima Lúcia Silva Vieira fatimasilva17@gmail.com , Rita de Cassia de
Oliveira Gomes ritagomes@sgaada.ufrj.br , Adriana Baptista Souza adribaptsouza@letras.ufrj.br
- UFRJ
Resumo: Da necessidade de expandir a interação das pessoas com deficiência do corpo social da
UFRJ, durante o período de isolamento provocado pela pandemia da Covid-19, surge a parceria
entre a Diretoria de Acessibilidade (DIRAC) e o Departamento de Letras Libras, por intermédio
do projeto de extensão TradInter Lab. A ação ampliou o atendimento das demandas de fornecer
acessibilidade comunicacional para as pessoas com deficiência. O projeto de extensão "TradInter
Lab - Laboratório de tradução audiovisual acessível e interpretação Libras <> português" foi
idealizado pela professora Adriana Baptista do Departamento de Letras Libras, em 2020 para
responder a uma necessidade da universidade: o Festival do Conhecimento. Une servidores e
estudantes, desenvolve ações voltadas para a prática da tradução e da interpretação de Língua
Brasileira de Sinais (Libras) e língua portuguesa, buscando responder à crescente procura por
traduções de materiais didático-pedagógicos e materiais institucionais diversos em português
para Libras (principalmente) e em Libras para português, bem como por intérpretes de
Libras<>português nas mais diversas situações do cotidiano na Universidade: sala de aula,
eventos, acompanhamento, etc. E, atende demandas externas de tradução e interpretação de
Libras<>português, através de parcerias firmadas com outras instituições. As ações são
supervisionadas por docentes da área e/ou tradutores-intérpretes profissionais de
Libras<>português, buscando garantir o caráter formativo da ação para os estudantes,
principalmente do curso de Bacharelado em Letras-Libras da UFRJ. Em parceria com a
DIRAC, vinculada a Superintendência Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Acessibilidade
(SGAADA) do Gabinete da Reitoria, coleta dados relativos à acessibilidade na UFRJ,
identificando necessidades, mantendo interlocução com as diversas instâncias intra e
interinstitucionais, sugerindo e propondo aquisição e adaptação de mobiliários e materiais
didático-pedagógicos adaptados, prestando apoio a execução de eventos, campanhas e ações para
a garantia da cidadania. A parceria com a Dirac contribui com a prática formativa em campo,
fazendo capacitação dos aspirantes a intérpretes a partir da supervisão dos discentes através de
uma profissional intérprete de Libras lotada no setor, servidora que atua como membro do
projeto e está também na equipe de coordenação do TradInter Lab. A prática formativa consiste
em atender as demandas institucionais, a partir da avaliação e supervisão de tradução e
interpretação e capacitação desses alunos para atender as demandas juntamente com os
profissionais servidores e contratados escalados pela DIRAC. Por fim, a experiência dessa
parceria contribui para a formação discente ao articular ensino, pesquisa, e extensão, com
incentivo e capacitação para o mercado de trabalho.
Ensino Superior e os Tradutores-Intérpretes de Libras e Língua Portuguesa: um relato de
experiência sobre percalços na/da atuação profissional
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Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autor: Giovane dos Santos Brito - giovanebrito8@gmail.com - UFRJ
Resumo: O crescente número de surdos presentes nos múltiplos espaços do Brasil tem
demandado a presença de profissionais para fruição da acessibilidade e melhor condição da
formação, no que tange à mediação linguística entre os ouvintes e surdos do país. Destaques
expostos na Lei de Libras, sancionada em 2002, do decreto que a regulamenta, promulgado em
2005, para além da Lei Brasileira de Inclusão, de 2015; tem fundamentado a presença de
Tradutores-Intérpretes de Libras e Língua Portuguesa no referido espaço, visando a garantia de
acesso à informação e a comunicação (BRASIL, 2015) desse grupo de cidadãos. Porém, apesar
disso, muitas instâncias ainda desconhecem a importância da categoria destacada, no campo da
sala de aula, especificamente, o que contribui para a produção e perpetuação de diferentes
barreiras que impossibilitam, diretamente, a atuação significativa dos mesmos. Assim, tal fator
impacta a qualidade do trabalho realizado por esses profissionais diante dos aprendizes surdos
em processo de formação. Sabendo isso e considerando que hoje muitos discentes surdos estão
presentes nos espaços de Educação Superior, amparados, legalmente, pelas políticas públicas
nacionais, esta pesquisa objetivou detectar e colocar à mostra as dificuldades encontradas durante
a atuação profissional enquanto Tradutores-Intérpretes de Libras e Língua Portuguesa vinculados
à DIRAC da UFRJ, na graduação em Ciências Biológicas, cujas aulas ocorreram no primeiro
semestre de 2023. Sob o viés de um relato de experiência (MUSSI, FLORES e ALMEIDA,
2021), os impasses dificultadores da atuação foram facilmente notados. Essa experiência
possibilitou compreender o quanto a formação docente ainda está distante dos apontamentos
voltados à Educação de Surdos, apesar dos dispositivos legais e da vasta produção acadêmicocientífica acerca da temática. A inexistência de uma compreensão sólida acerca da categoria; a
ausência de sinais em Libras específicos voltados à área do curso, para além das limitações
formativas e de preparo prévio para interpretação das aulas, ainda são fatores reais que
impossibilita um melhor trabalho. Esses fatores colocaram à vista o quanto ainda se precisa
evoluir na disseminação dos aspectos ligados aos sujeitos surdos, do seu processo de
aprendizagem, além das questões que perpassam a atuação desses profissionais no espaço da sala
de aula, para melhor garantir a acessibilidade das pessoas surdas que encontram-se em fase de
formação. Espera-se que as reflexões realizadas a partir dessa pesquisa possam embasar novos
olhares e novas ações acerca da categoria, assim como sobre os sujeitos surdos não apenas no
espaço educacional, mas também no social.
Caminhos para as práticas de ações afirmativas na educação básica em territórios
vulnerabilizados
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autor: Marcia Malaquias Braz - marciamalaquiasbraz@gmail.com - UFRJ
Resumo: Após 10 anos da Lei de ações afirmativas, quais os caminhos possíveis, dentro das
ações afirmativas, em busca de menos desigualdade no cenário educacional? E quando pensamos
nos territórios vulnerabilizados, quais as possibilidades de atuação neste campo, no combate às
desigualdades? Este trabalho busca refletir sobre esses questionamentos e sobre quais as
possibilidades e impedimentos de exercer as boas práticas em ações afirmativas nos territórios
vulnerabilizados. Este trabalho nasce como resultado do grupo de pesquisa e extensão Cultura
Avaliativa da UFRJ. O caminho para compreender este cenário será com a seleção de escolas e
identificar se estas adotam práticas de ações afirmativas. Para alcançar esse objetivo, será
122
realizada uma investigação sistemática iniciada a partir de uma conversa com representantes das
escolas selecionadas, além da análise documental dos PPPs (Projeto Político Pedagógico) das
escolas selecionadas, sendo estas escolas públicas estaduais e/ou municipais de diferentes regiões
do estado, considerando critérios como índice de vulnerabilidade social da região, ausência de
outros projetos externos na unidade escolar, entre outros. De modo geral, espera-se compreender
se os resultados obtidos estão diretamente relacionados aos desafios encontrados pelas escolas
por sua localização geográfica. Em continuidade, há a oferta de realização de oficinas junto ao
corpo pedagógico das escolas, a fim de propor meios de viabilizar as boas práticas de ações
afirmativas, visando diminuir os impactos da desigualdade na educação, ainda que a unidade
escolar se encontre em território vulnerabilizado. Palavras-chave: políticas de ações afirmativas,
educação básica,território vulnerabilizado.
O território Quilombola em Ilha de Maré estabelecendo pontes com programa
Universidade para Todos – (UPT)
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autor: Euclides Silva Santos - euclidessantos23@yahoo.com.br - Fabrício Fabiann Dantas de
Souza - ffsouza@uneb.br - UNEB
Resumo: O interesse pela temática Universidade para Todos e o Território Quilombola em
Ilha de Maré emergiu como proposta em analisar o programa e sua atuação na comunidade
quilombola. O programa Universidade para Todos (UPT) visa a preparação de estudantes
concluintes ou egressos da rede pública da Bahia para o processo seletivo de ingresso ao ensino
superior, com aulas de todos os componentes curriculares que permeiam a preparação do sujeito
em diferentes polos ou territórios. Nesse contexto, o programa deve trazer a ação afirmativa no
sentido de reparação e inclusão social dos educandos/estudantes que pertencem a esse território.
Essa pesquisa irá analisar a trajetória do Programa Universidade para Todos (UPT) na
comunidade quilombola de Ilha de Maré e tem como objetivo geral compreender como o
programa desenvolve suas ações formativas do ponto de vista epistemológico, teórico e prático e
contribui como agente de construção do processo histórico, sociocultural e político dos estudantes
quilombolas envolvidos. Seus objetivos específicos é compreender a história local, a partir das
memórias e saberes dos sujeitos na comunidade quilombola de Praia Grande, em Ilha de Maré;
conhecer e analisar os documentos legais que tornam a comunidade a ser quilombola; descrever
a cultura local como sustentação histórica, política e sociocultural e sua relação os agentes e
instituições da contemporaneidade (educação, saúde, meio- ambiente, economia, turismo,
alimentação entre outros) e estabelecer a criticidade através da realidade dos estudantes
quilombola através da concepção do processo de aprendizado direcionado pelo programa e
contribuir para a melhoria de cursos universitários e preparativos para a inclusão quantitativa e
qualitativa de estudantes quilombolas e de comunidades tradicionais em geral, e o diálogo com
seus saberes específicos. A metodologia de aspecto qualitativo através de entrevistas com os
estudantes quilombolas participantes da formação na UPT, servirão como fontes primordiais para
a pesquisa de campo, assim como as observações, visitas ao campo e registros fotográficos e
audiovisuais. Ou seja, pesquisar como os atores envolvidos na pesquisa pensam, sentem e como
agem dentro do seu habitat. Descrever, compreender e explicar as vivências das pessoas ou
grupos dentro de um contexto histórico, social, econômico e afetivo ressaltando a importância do
pertencimento do objeto a ser estudado deve ser a prioridade dessa investigação.
123
Reflexões dos desdobramentos Políticas Afirmativas na formação das mulheres nas
engenharias
Formato: Comunicação Oral - Remoto
Dia: 29/11/2023 - Tarde
Autor: Rejane Lúcia Loureiro Gadelha - rejanegadelha@poli.ufrj.br - UFRJ
Resumo: O resumo faz parte de reflexões de 34 anos de vivências extensionistas, como
TAE/UFRJ e parte da pesquisa do Programa de Pós-graduação em História Comparada (UFRJ).
Atuando no campo dos direitos humanos, e em várias frentes na educação popular e em
tecnologias sociais. Em um processo de formação acumulado pela interação com os movimentos
sociais, o que permite optar por categorias conceituais críticas. Como parte da pesquisa,
compartilho a seguir nas linhas, o ensaio sobre o impacto das Políticas Afirmativas na extensão
universitária, marcada precisamente pelo sistema de cotas universitárias. Nesta leitura, o
importante é situar que, as lentes da análise partem das teorias críticas, tendo como cenário a
extensão universitária e especificamente de abordagem metodológicas participativas em ações
que envolvem os cursos de engenharias. No entanto, distinguindo as perspectivas do
empreendedorismo, inovação, voluntarismo, prestação de serviço etc, as reflexões constituem as
relações das tecnologias com o gênero, raça e classe. A metodologia qualitativa de pesquisa, que
proporcionada pelos estudos bibliográficos, consubstanciado por cadernos de campo e
entrevistas. O pressuposto teórico baseia-se na perspectiva decolonial (MORAES, 2013 ) que
contribuem para a premissa da teoria crítica em educação (SILVA, 1999, pp. 29-85), assim a
escolha por autoras do feminismo negro que elucidam questões de raça, gênero, classe e as
relações ao patriarcado, Angela Davis (1944) e Lélia Gonzalez (1935-1994). Essas mulheres
negras, cada qual, em sua trajetória, exerceram a práxis, retornando com a produção do
pensamento teórico para novas reflexões e práticas, que assim elucidam o feminismo de
influência e de dependência histórico-estrutural eurocêntrica. A partir destas lentes teóricas da
interseccionalidade da mulher, raça e classe permitem fundamentar as relações existentes na
formação, sobre o foco no tecido social que compõem os cursos de engenharias. O objetivo é
investigar os impactos da acreditação da extensão em dois aspectos: Nas relações do currículo de
conteúdos programáticos institucionais consubstanciados pelo racismo estrutural e patriarcado, o
quanto se relacionam ao acesso à permanência na graduação. Considerações finais.
Historicamente as engenharias possuem características de seus cursos serem compostos
majoritariamente de homens brancos, com alto índice de reprovação e evasão, para ter noção,
somente 44% concluíram entre 2001 e 2011, um divisor de classes, um funil social. Neste
contexto, a análise dos desdobramentos das políticas afirmativas para os corpos femininos e mais
especificamente das negras.
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GT 22 - Saúde do Trabalhador e Qualidade de Vida
Coordenadores:
Angelucia Muniz (UFRJ)
Adilson Couto (UFRJ)
Proposta para implementação do plano de educação em saúde para colaboradores do
setor de manutenção e higienização da Universidade Estadual da Bahia/CAMPUS I
Formato: Comunicação Oral - Presencial Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autor: Edna de Lima Estrela Costa - contatoednaestrela@gmail.com - UNEB
Resumo: De acordo com a OMS, a eficácia de qualquer sistema educacional está condicionada à
sua capacidade de fomentar a saúde e o bem-estar não apenas dos alunos, mas também dos
funcionários e de toda a comunidade. Logo, faz-se imperativo que o ambiente Universitário atue
constantemente em atividades de promoção e manutenção da saúde de toda a coletividade. Nesse
sentido, levando em consideração o quantitativo expressivo de colaboradores do setor de
manutenção e higienização da Universidade Estadual da Bahia (UNEB). Ainda, associando aos
dados alarmantes do crescente número de brasileiros portadores de hipertensão, obesidade e
diabetes. É urgente que a Universidade se mobilize para a orientação destes indivíduos,
fomentando o seu bem-estar geral e qualidade de vida. Com o fim de valorizar esta categoria que
é indispensável para o bom funcionamento da Universidade. Em vista disso, o objetivo da
proposta está em conscientizar e orientar os funcionários acerca das doenças crônicas de maior
prevalência no grupo. Expor os principais fatores de risco que podem agravar as doenças
crônicas pré-existentes e ensinar como prevenir novas doenças, além de apresentar os benefícios
advindos da adoção de um estilo de vida mais saudável. A metodologia utilizada será dividida
nas seguintes etapas: 1. Realizar a identificação das doenças preexistentes e dos principais
fatores de risco entre os colaboradores por meio da aplicação de questionário; 2. Avaliar o nível
de conhecimento dos participantes acerca de hábitos saudáveis que promovem a saúde e
ajudam a enfrentar essas doenças; 3. Criar um plano de ação personalizado para a necessidade
da população; 4. Implementar a ação de educação em saúde dentro do ambiente Universitário. Ao
colocar em prática essa iniciativa, almejamos estimular a adoção de comportamentos mais
saudáveis, promovendo aprimoramentos nas condições de saúde dos indivíduos. Reconhecendo
que a qualidade de vida é influenciada tanto pelas escolhas individuais quanto pelo coletivo,
resultando em um impacto que se reflete em um ambiente de trabalho mais produtivo, acolhedor
e gratificante. Essa transformação não apenas abrange o âmbito profissional, mas também se
estende ao aspecto humano. Palavras-chave: educação em saúde, qualidade de vida, saúde do
trabalhador, fatores de risco, setor público.
Perícias em Saúde no Siass e o Distanciamento das Práticas de Saúde do Trabalhador
Formato: Comunicação Oral - Presencial Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autor: Vivian Heringer Pizzinga - vivian.pizzinga@gmail.com - CEFET - RJ
Resumo: O presente trabalho refere-se à pesquisa de doutorado finalizada em 2020 que
investigou as possíveis relações entre práticas de Saúde do Trabalhador e as de perícia em saúde,
125
conforme descritas, estas últimas, nos Manuais de Perícia do Subsistema Integrado de Atenção à
Saúde do Servidor Público Federal (Siass). Sendo a perícia, no âmbito do Siass, responsável por
variados pleitos de saúde, como licenças para tratamento da saúde, horário especial e outras, a
pesquisa teve como foco as percepções dos profissionais envolvidos nessa função, procurando
ressaltar aspectos específicos relevantes nas falas dos entrevistados, como desconforto em relação
à função de perito, concepções sobre quais seriam as funções da perícia (o que envolve a visão
sobre os periciados) e a suspeita como princípio. Registra-se que o Siass não visa apenas realizar
perícias em saúde, mas também ações de Saúde do Trabalhador, sendo um dos princípios desse
campo o afastamento das práticas da medicina do trabalho e da saúde ocupacional, que, ao
investigarem o adoecimento no contexto laboral, desconsideram os aspectos vinculados à
organização do trabalho, que podem ter estreita ligação com o processo de saúde-doença do
trabalhador (Lacaz, 1997; Minayo Gomez, 2011). Como metodologia, realizaram-se entrevistas
semiestruturadas, com 32 profissionais de saúde, sendo vinte médicos/as, quatro psicólogos/as,
quatro assistentes sociais, três odontólogos/as e um/a fisioterapeuta de 5 instituições federais de
ensino do Estado do Rio de Janeiro. Os relatos evidenciaram que a prática da perícia e as
propostas da Saúde do Trabalhador ainda são incomensuráveis, partindo de princípios
incomunicáveis. Nas entrevistas, foram encontradas diversas funções atribuídas às perícias,
sendo que a minoria delas colocava o cuidado ao trabalhador no centro, havendo, ao contrário,
constantes referências à relação de suspeita entre perito e servidor. Parece-nos que uma perícia
cuja prática fosse mais cuidadosa com o trabalhador avaliaria os aspectos do adoecimento
relacionados à organização do trabalho e às relações de poder nas instituições. O valor central na
perícia parece ser o da suspeição, e o cenário pericial pauta-se no distanciamento, pressupondose que empatia e isenção, ou empatia e justiça, sejam excludentes entre si. Entretanto, considerase aqui que a perícia sem empatia e que a construção de um imaginário conflituoso desse ofício
desconsidera o sofrimento de servidores/as nos processos de saúde-doença, mutilando a
compreensão multidimensional da saúde.
Promoção da saúde sob uma perspectiva Institucional
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autor: Girlane Barbosa Fontes - gfontes@uneb.br - Roberto Gonçalves Freitas rgfreitas@uneb.br - UNEB
Resumo: Atualmente as pessoas estão sobrecarregadas de trabalho, estudo, família, contribuindo
para um ritmo de vida acelerado, consequentemente diversos setores pessoais são afetados em
razão disso. Nesse sentido, torna-se relevante a busca por uma melhor qualidade de vida,
principalmente no trabalho, haja vista estudos apontarem os diversos problemas decorrentes do
labor. A partir do Edital 046/2018 publicado pela Pró- Reitoria de Extensão da Universidade do
Estado da Bahia, voltado para qualidade de vida, o projeto “Guerra de Peso” foi submetido com
o objetivo de incentivar um melhor estilo de vida às pessoas, de modo que potencializassem as
energias produtivas ressignificando os aspectos vitais à saúde humana. Em um universo de
aproximadamente seis mil pessoas, dentre técnicos, docentes e discentes, além da comunidade
externa, o projeto contou com uma amostra de 50 pessoas. Os dados foram controlados através
de planilhas e pesagem dos participantes. A Qualidade de Vida tem como finalidade
proporcionar ambientes de trabalho mais agradáveis, além de tornar as equipes mais
comunicativas e promover a integração dos setores com seus superiores. Para atingir os
objetivos, dispomos de treinos funcionais, palestras e aulas de dança dentro da própria
126
Instituição. Foi promovido diálogo entre setores da Universidade, tornando-se indubitável a
formação de redes de interação entre os sujeitos, no intuito de produzir conhecimento e
autocuidado físico e mental. Segundo Chiavenato, administração é o ato de trabalhar com
pessoas para realizar, tanto os objetivos da organização, quanto de seus membros. Laberge
sugere que atividades em grupo e que proporcionem novas interações pessoais decorrentes da
prática de atividade física, são "investimentos sociais". O que é corroborado por Roy J. Shephard
(1986) apud Bouchard ao afirmar que os gastos com o exercício têm uma relação de custo
benefício positiva, não sendo mais do que 4 a 6% dos gastos despendidos com serviços médicos.
Ao final do projeto foi alcançada além da perda de peso controlada, uma mudança na postura dos
participantes no ambiente de trabalho. Com a mudança de hábitos mais saudáveis que
contribuem para reverberar no processo laboral aumentando a produtividade e o bem estar dos
envolvidos.
A escuta psicológica qualificada na universidade: uma ferramenta de promoção da
saúde mental e prevenção do adoecimento psíquico dos (as) trabalhadores (as) Formato:
Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autores: Carolina da Fonseca Martins carolina.martins@unirio.br , Francisco Carlos Mesquita
francisco.mesquita@unirio.br , Livia Neves Ribeiro livia.ribeiro@unirio.br , Renata Teixeira
Chaves renata.chaves@unirio.br – UNIRIO
Resumo: Em 2021, durante a pandemia do COVID-19, situação que alterou as relações sociais e
as rotinas de trabalho, impactando diretamente na saúde mental de um grande número de
pessoas, a equipe de Psicologia do Setor de Atenção à Saúde do Trabalhador – SAST, da PróReitoria de Gestão de Pessoas (Progepe) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(Unirio) criou o Projeto de Escuta Psicológica Qualificada. A escuta psicológica é uma
ferramenta diferenciada para auxiliar os (as) trabalhadores (as) a reelaborarem seus conflitos,
contribuindo para evitar ou reduzir os afastamentos do trabalho devido a transtornos mentais.
Esta técnica favorece a compreensão do sofrimento psíquico e a mobilização dos recursos
internos e externos, fatores que contribuem para o manejo das adversidades e desafios do
cotidiano. Dessa forma, se caracteriza como um importante instrumento terapêutico capaz de
amenizar o sofrimento psíquico. A proposta deste Projeto consiste em oferecer suporte
psicológico aos (as) trabalhadores (as) que apresentam algum tipo de sofrimento psíquico
relacionado ou não a sua prática laboral. Em sua concepção, teve como bases teóricas a
Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) e a Psicoterapia Breve Focal, além de inspiração na
modalidade de atendimento do Plantão Psicológico. Nos atendimentos são criados espaços de
escuta, acolhimento, orientação e encaminhamento, visando à promoção da saúde e à prevenção
do adoecimento psíquico. A inscrição está disponível para todos os (as) trabalhadores (as) da
universidade e os encontros podem ser realizados nas modalidades on-line ou presencial. Em
dois anos e meio, o Projeto já realizou 290 atendimentos. Neste período, foram atendidos 111
trabalhadores (as), sendo 69% mulheres e 31% homens. Os cargos que mais procuraram o
Projeto foram os de Assistente em Administração (20%), Técnico em Enfermagem (20%) e
Professor do Magistério Superior (16%). A unidade com mais inscrições foi o Hospital
Universitário Gaffrée e Guinle -HUGG, (39%), seguido da Progepe (9%) e da Biblioteca Central
(8%). A maior parte da demanda pelo serviço foi espontânea (59%) e a modalidade mais
escolhida pelos (os) trabalhadores (as) foi a on-line (65%). A queixa mais alegada para solicitar
o apoio psicológico foi a ansiedade. Perante o exposto, pode-se inferir que o projeto vem
127
cumprindo os seus objetivos já que temos tido uma alta procura espontânea e feedback positivo
por grande parte dos (as) atendidos (as), que dizem se sentir apoiados e acolhidos pela
instituição. Palavras-chaves: saúde do trabalhador; saúde mental; escuta psicológica.
Emprego de ferramentas lúdicas como estratégia de conscientização sobre o uso racional
de medicamentos junto à Comunidade Universitária
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autor: Ana Cássia Sousa asousa006@gmail.com - UFRJ
Resumo: Introdução: O estresse caracteriza-se como uma reação orgânica vivenciada a partir de
situação de perigo e/ou ameaça expondo o organismo ao estado de alerta, e assim, uma série de
eventos bioquímicos decorre, estabelecendo uma nova condição adaptativa. A carga horária
extenuante, dupla jornada (trabalho/estudo), má gestão do tempo e alimentação, pouco
descanso e vida sedentária são fatores que concorrem para estresse, mental e físico, alterando a
homeostase. Assim, a automedicação surge como alternativa para atenuar a presença de sintomas
e juntamente com as consequências do uso indiscriminado de medicamentos tornaram-se um
problema de saúde pública devido uma série de fatores: interações medicamentosas, riscos de
intoxicação, dependência química e encobrimento de patologias sérias por tratar um sintoma de
forma paliativa. De acordo com estudo realizado pelo Conselho Federal de Farmácia em 2019², o
Brasil está entre os dez países que mais consomem medicamentos no mundo e outro fator
preocupante é a idade precoce de 16 anos para automedicação. Neste sentido, o Projeto de
Extensão “Ta Na Hora De Tomar O Remédio” trabalha com propostas de promoção da saúde e
uso racional de medicamentos utilizando ferramentas lúdicas, para conscientizar o público sobre
os riscos e agravos à saúde ocasionada pelo uso indiscriminado de medicamentos. Objetivo:
Conscientizar o público composto por estudantes universitários da Universidade Federal do Rio
de Janeiro sobre os riscos da automedicação e uso indiscriminado de medicamentos, abordando
a temática a partir de uma dimensão ampla, através da exposição de situações vivenciadas pelos
estudantes dentro e fora da Universidade que corroboraram para a automedicação. Metodologia:
Do tipo pesquisa-ação, as atividades desenvolvidas foram pautadas em Oficina desenvolvida
durante a Semana de Saúde do Estudante em março/2023 com universitários do 1º e 2º anos dos
cursos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com conteúdo expositivo, jogos educativos e
Podcast, ferramentas desenvolvidas pelo projeto dentro desta proposta de trabalho. Resultados:
Os resultados obtidos durante a Oficina sinalizam tendências importantes referentes aos hábitos
familiares, dentre eles, a dupla jornada de trabalho por estudantes do período Noturno, o hábito
da automedicação, em especial o consumo dos Antiinflamatórios Não-Esteroidais (AINES),
como a classe mais comentada. Outro destaque são os erros mais comuns relacionados à
conservação e locais de armazenamento domiciliares. Conclusão: Com este trabalho demonstrase a necessidade de discussões sobre a temática dentro do espaço universitário bem como no
ambiente de trabalho, confirmando a importância da educação em saúde, destacando a
necessidade da população em aderir hábitos mais saudáveis que possam proporcionar bem-estar..
O Projeto de Extensão ' Tá na hora de tomar o remédio ', vinculado ao Curso de Farmácia da
UFRJ, traz ações sobre os riscos do uso irracional de medicamentos e o gerenciamento da
farmácia doméstica, desde a aquisição até o descarte correto.
Gestão de pessoas e Burnout: Uma Relação Invisível?
Formato: Comunicação Oral - Presencial Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autores: Laura Gomes Barreto professoralaurabarreto@gmail.com , Livia Mendes Falcão
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lirmendes@hucff.ufrj.br - UFRJ
Resumo: Introdução: A Gestão de Pessoas é composta por medidas aplicadas para coordenar os
recursos humanos. Hoje, o elemento determinador para que as atividades de uma determinada
instituição apresentem resultados positivos é o exercício de uma boa gestão e para isso existe
uma soma de estratégias que conduzem o gerenciamento na busca de bons resultados. Para
exercer uma gestão de pessoas com qualidade não se deve focar apenas nos resultados da
instituição, é também necessário desenvolver ações que visam a qualidade de vida do
trabalhador, no entanto nem sempre encontramos nas instituições um gestor preocupado com os
trabalhadores, isso pode gerar situações conflitantes no ambiente de trabalho, trazendo prejuízo
para a instituição e levando o trabalhador a adquirir uma patologia de cunho laboral chamada
burnout. A síndrome de Burnout é o resultado de um estresse crônico no trabalho e geralmente
acontece quando não há uma boa administração. Objetivo: Portanto o objetivo deste estudo é
refletir sobre a relação entre a gestão de pessoas e a ocorrência de burnout. Metodologia: Através
de um estudo reflexivo, a partir de discussões acerca da gestão de pessoas e dos conceitos de
burnout, foi possível encontrar resultados relevantes sobre o tema. Resultados e Conclusão: Os
resultados do estudo demonstram que a síndrome de burnout se instala de forma silenciosa e
imperceptível, o que leva muitas vezes a serem percebidas quando já se tem um quadro mais
grave, levando a atendimentos psiquiátricos e afastamentos, o gestor muitas vezes não percebe o
adoecimento do trabalhador, não observando também que esse adoecimento pode estar ligado à
sua liderança, portanto é importante observar os principais sintomas de burnout, a fadiga intensa,
o sarcasmo e os sentimentos negativos alusivos ao seu fazer além de ter a eficácia profissional
diminuída. Uma gestão de qualidade focada na saúde do trabalhador pode identificar
precocemente esses sintomas, adotar medidas de tratamento e trazer benefícios para a instituição,
já que o trabalhador rende muito mais quando trabalha com saúde e satisfação, colaborando,
então, para a saúde da empresa. O Burnout é considerado uma doença ocupacional pela
Organização Mundial da Saúde (OMS), com todos os direitos trabalhistas e previdenciários
assegurados, e, nos casos mais graves, o trabalhador tem direito à aposentadoria por invalidez.
Palavras Chaves: Trabalhador – Gestão - Recursos Humanos - Burnout.
A construção de História em Quadrinhos como estratégia para falar de Qualidade de Vida
no Trabalho
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autor: Tainá das Mercês Oliveira - tainamerces@hotmail.com - UNEB
Resumo: Este resumo visa apresentar a relevância de realizar uma pesquisa acadêmica com o
direcionamento no fazer técnico universitário. Intervir na realidade do ambiente que trabalha
pode transformar a organização ou melhorar em diversos aspectos do labor. Sendo assim, a
técnica administrativa ao se inscrever no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu priorizou este
direcionamento, com a sua expertise referente aos contratos terceirizados e participação no grupo
de trabalho da construção da Política da Qualidade de vida no trabalho da Universidade do
Estado da Bahia. Para o projeto de pesquisa do Mestrado em Intervenção Educativa e Social
que possui a proposta de mudar a realidade junto com os participantes ela decidiu propor uma
ideia que impactasse o local de trabalho e também as empresas contratadas. Sendo assim, por
meio de observações surgiu a hipótese sobre a melhoria da qualidade de vida no trabalho por
meio das relações interpessoais ancorados em Limongi-Franca (1996), Lacaz (2000), Canete
(2004), Bittencourt (2010) e Zanelli (2014). Como instrumentos aplicados para coletas de dados
129
foram usados questionários de pesquisa de clima organizacional e de QVT de âmbito profissional
e entrevistas semiestruturadas com os terceirizados e de que forma a gestão percebe a relevância
desta temática para a Instituição. Analisar o clima organizacional possibilitou compreender os
participantes terceirizados sobre questões demográficas, valores compatíveis com o local que
atua, conforto com a equipe, pertencimento, a existência de hostilidade, reconhecimento do
potencial pela chefia, ajuda de colegas, satisfação com as atividades desempenhadas no
cotidiano, questões estruturais como conforto e segurança, os benefícios recebidos, orgulho
trabalhar no local. Destarte a pesquisa de QVT possibilitou saber a frequência de adoecimento,
autonomia no trabalho, cooperação entre os níveis hierárquicos, liberdade para criar, igualdade
de tratamento dos funcionários, orgulho da organização, conhecimento dos processos, nível de
participação nas decisões, carreira e avanços salariais, sobre o respeito aos benefícios e direitos, o
feedback, treinamentos, estabilidade, apoio dos colegas, acesso às informações, satisfação com a
qualidade de vida no trabalho. Estes aspectos são inerentes para a gestão poder tomar medidas
assertivas e contribuir na melhoria da comunicação e aprimoramento das relações interpessoais.
Por isto, a criação de HQs permitiu de forma estratégica e eficaz transmitir os resultados da
pesquisa com uma comunicação envolvente e assertiva.
Suscetibilidade dos profissionais de saúde à transmissão de Hepatite B pós exposição
ocupacional
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 30/11/2023 - Manhã
Autor: Guilherme da Silva Sousa - gssguilhermesousa@gmail.com - UFRJ
Resumo: Os acidentes de trabalho com material perfurocortante são importantes meios de
transmissão ocupacional do vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B é a principal
medida de prevenção da doença, tendo eficácia de 90 a 95% de resposta vacinal. Está indicada
para todos os profissionais com possibilidade de exposição aos materiais biológicos no trabalho,
sendo na área assistencial, de apoio ou de higienização. O profissional que não apresentar
resposta imunológica à vacina deve ser considerado como susceptível à infecção. Diante destes
apontamentos, o Serviço de Saúde do Trabalhador do HUCFF (SESAT/DRH/HUCFF),
responsável por acompanhar os casos de exposição ocupacional acidental a materiais
biológicos, avalia a resposta imunológica de todos os profissionais expostos, sendo este o
objetivo do presente estudo. Trata-se portanto de um estudo descritivo, observacional, referente
aos dados da Ficha de Investigação do Sistema De Informação De suscetíveis à infecção por
hepatite B, devido à falta de resposta imunológica (Anti-Hbs negativo). Conclui-se que a
vacinação é a principal e mais eficaz medida para evitar a transmissão do vírus da hepatite
B, no entanto, ainda é grande a suscetibilidade dos profissionais aos riscos de sua transmissão, o
que reforça a importância de ações educativas permanentes e medidas de proteção individual e
coletiva no âmbito da saúde do trabalhador.
130
GT 23 - Tecnologia da Informação
Coordenadores:
Adriele Ribeiro (UFRJ)
Marcelo Luís Moreira (UFRJ)
Sistema do Programa de Iniciação Artística e Cultural da UFRJ (PIBIAC) Formato:
Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autores: Juliana Carpes Imperial juliana@tic.ufrj.br , Cristian Madeira de Souza Pereira
cristianpereira@tic.ufrj.br , Marcello Fabiano Malta de Oliveira Allevato Musco
marcellomusco@tic.ufrj.br , Mariana Bruno de Faria marianabrunofaria@tic.ufrj.br - UFRJ
Resumo: O PIBIAC é um sistema web desenvolvido pela DevTIC para gerenciar o edital do
Programa de Iniciação Artística e Cultural da UFRJ. Através dele, os administradores da
PR-1 podem gerenciar o edital com suas etapas, inscrição de propostas, avaliação,
distribuição e alocação de bolsas, e relatórios de atividades de bolsistas e voluntários. Apenas
usuários internos da Universidade podem acessar o sistema, feito usando a Intranet da UFRJ
por motivos de segurança. O sistema atual foi refeito do zero em 2019 porque o antigo era o
sistema PIBIC adaptado, que não atendia por completo às necessidades dos usuários, além de
usar tecnologias descontinuadas e uma interface antiquada com o usuário. Já o atual foi feito
usando técnicas, métodos e ferramentas mais modernos disponíveis no mercado, com uma
interface moderna, responsiva e com foco na usabilidade do usuário. O desenvolvimento do
sistema PIBIAC foi feito de acordo com as metas de usabilidade, que são: eficácia, eficiência,
segurança, utilidade, learnability e memorability, além dos princípios de design, que são:
visibilidade, feedback, restrições, consistência e affordance. O PIBIAC conta também com
integração entre outros sistemas da UFRJ, como o SIGA, para mandar os projetos aprovados
com suas respectivas bolsas, pegar dados de alunos e alocá-los em bolsas, algo feito através de
outro sistema da DevTIC, o Webservice do SIGA. Também há integração com o SisPessoal,
feito pela mesma unidade, para pegar automaticamente a localização do servidor (necessário
para cadastrar os projetos aprovados com o número de bolsas recebidos no SIGA) e a classe do
servidor técnico-administrativo (apenas os pertencentes às classes D e E podem se inscrever no
edital). Há ainda integração com o sistema da SIAC, para os avaliadores poderem dar notas
aos trabalhos submetidos em seu último edital. O backend foi desenvolvido inicialmente em
PHP 7.1, usando o framework Laravel 5.8. Posteriormente, as versões foram atualizadas para
serem 8.0 e 8.75, respectivamente, por causa de pacotes descontinuados e atualizações de
segurança. Já o frontend foi feito utilizando Blade, Vue.js, JavaScript, Jquery e framework
MaterializeCSS. O banco de dados utilizado foi o PostgreSQL. Por fim, a metodologia
utilizada para o desenvolvimento foi o SCRUM, e o sistema foi implantado num container
Docker usando integração contínua via Git e Jenkins para atualizar o sistema de maneira
eficiente com as novas alterações.
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Destreza Digital e servidores da Educação Superior: A importância de um perfil
autodidata
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autor: Milena Pereira dos Santos Silva - milenaps86@gmail.com - UNEB
Resumo: Este trabalho busca destacar a importância da destreza digital no contexto dos
servidores técnico-administrativos em educação superior. A crescente influência da tecnologia
da informação em nossas vidas torna essencial que esses profissionais desenvolvam habilidades
digitais sólidas. O trabalho visa conscientizar os servidores sobre os benefícios da destreza
digital, tanto pessoal quanto profissionalmente, em um ambiente onde o perfil autodidata é
crucial para adquirir conhecimento tecnológico. Neste aspecto, compreende-se que a revolução
tecnológica transformou radicalmente a forma como as instituições educacionais operam. Para os
servidores técnico-administrativos, a destreza digital não é apenas uma vantagem, mas uma
necessidade. Com a proliferação de ferramentas digitais e sistemas automatizados, a capacidade
de compreender, utilizar e adaptar-se a novas tecnologias é crucial para melhorar a eficiência, a
qualidade dos serviços prestados e a colaboração interna. Objetiva-se conscientizar os servidores
sobre a importância da destreza digital em sua vida pessoal e profissional, destacando a
necessidade atual de um perfil autodidata para adquirir conhecimento tecnológico. Este estudo
empregou a análise de conteúdo para examinar abordagens e pesquisas relacionadas à destreza
digital e sua aplicação no âmbito dos servidores técnico-administrativos, por meio de estudos de
caso, estatísticas e tendências para embasar as conclusões apresentadas. A partir da análise
realizada, observa-se a necessidade contínua de aprendizado e adaptação às tecnologias
emergentes, o que demanda, de forma crucial, um perfil autodidata. A capacidade de explorar
recursos online, cursos e tutoriais é uma habilidade que deve ser cultivada. Conclui-se que a
destreza digital é um ativo indispensável para os servidores técnico-administrativos em educação
superior. Este trabalho ressalta como a busca autodidata de conhecimento tecnológico pode ser
fundamental na era da transformação digital. Ao adquirir habilidades digitais, os servidores
estarão melhor preparados para enfrentar os desafios do ambiente de trabalho atual e contribuir
para a melhoria contínua das atividades administrativas. A destreza digital não apenas impulsiona
a eficiência, mas também capacita os servidores a serem agentes de mudança e inovação.
Palavras-chave: Destreza digital; Autodidatismo; Transformação Digital; Servidores Técnicos
em Educação Superior.
Ferramentas tecnológicas no serviço público: os impactos do SEI para o departamento de
Educação – UNEB/Campus I
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autores: Vanderson de Almeida Pereira Silva vasilva100890@gmail.com , Jagleyde Firmino
Rodrigues
Lima
jagleyde@hotmail.com
,
Lucas
Matheus
Santos
Oliveira
lucas.adm12@gmail.com , Marta Soares de Oliveira Vale mmarta26@hotmail.com – UNEB
Resumo: Os avanços tecnológicos tão fragrantes no nosso cotidiano têm impulsionado diversos
setores da sociedade a investir em novos equipamentos que tragam melhores resultados, com
mais agilidade e economia. Essa é uma realidade para o Estado da Bahia, que diante da
necessidade de trazer uma eficiência e automatização dos processos, inovou trazendo o Sistema
Eletrônico de Informação – SEI. Dentro deste contexto a reflexão proposta emerge da seguinte
pergunta: quais são os impactos da implementação do Sistema Eletrônico de Informações - SEI
para a rotina administrativa do Departamento de Educação – UNEB/Campus I – DEDC-I?
132
OBJETIVO: Analisar quais os impactos da implementação do Sistema Eletrônico de
Informações - SEI para a rotina administrativa do Departamento de Educação Campus I –
DEDC-I. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: - Identificar as dificuldades que o SEI trouxe para a
rotina dos funcionários do DEDC-I; - caracterizar as melhorias que o SEI trouxe para a rotina
dos funcionários do DEDC-I; - entender quais os avanços que o SEI possibilitou para a rotina
administrativa do DEDC-I. METODOLOGIA: Buscando trazer um melhor resultado do trabalho
proposto, o método de pesquisa foi uma abordagem qualitativa, na perspectiva do estudo de caso.
Assim, demos voz aos usuários do SEI, permitindo que eles enriquecessem o trabalho, por meio
de suas próprias reflexões sobre essa implementação e seus impactos. Desta forma, além da
análise bibliográfica, nos guiamos pela coleta dos relatos das entrevistas e da observação,
conseguidos nos diversos setores do Departamento de Educação (DEDC-I), no período de janeiro
a fevereiro de 2022. RESULTADOS ENCONTRADOS: Aumento na agilidade, transparência e
economicidade na tramitação dos processos; redução de atividades por parte dos prestadores de
serviço, em razão da falta de acesso ao sistema e da baixa capacitação; melhorar o parque
tecnológico da instituição.
Mapeamento 360 - Uma alternativa para Treinamento de Rotas de fuga no Prédio do CCS
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autor: Artur Pedro do Carmo Moês - artur.moes@ccsdecania.ufrj.br - Bianca Ortiz da Silva bianca.ortiz@ccsdecania.ufrj.br - Thiago Rodrigues Meyer - tirmey@yahoo.com.br
-Jennyfer Lara de Paula Santos Jennyferlara102@gmail.com UFRJ
Resumo: O Centro de Ciências da Saúde (CCS) localizado na cidade universitária é um edifício
que abrange cerca de 400 laboratórios que realizam atividades distintas envolvendo a pesquisa, o
ensino e a extensão. Considerando a natureza das atividades, a alta complexidade dos
laboratórios e a manipulação de agentes de riscos químicos, biológicos e radioativos em um
ambiente de grande circulação de pessoas, torna-se fundamental o manejo dos riscos de
acidentes. A depender do tipo de acidente, da localização e dos agentes de risco envolvidos,
áreas do prédio ou mesmo todo o prédio podem precisar ser evacuados rapidamente. Neste
cenário a eficiente sinalização de saídas de emergência é mandatória pela lei estadual COSSIP e
regulamentadas por NBRs (15291/2020 e 9050/2004), no entanto, pela complexidade do CCS,
seria salutar prover um treinamento de rotas de fuga para familiarizar os usuários no caso de
emergência. Treinar situações de emergência e as rotas de fuga em um ambiente com atividades
diversas torna-se um desafio para garantia de segurança nas instalações. Neste contexto, este
trabalho visa descrever os resultados preliminares do projeto de mapeamento 360º do CCS, de
maneira a criar um ambiente virtual no qual o usuário pode, a seu tempo, executar o treinamento
de rota de fuga remotamente. O mapeamento em 360º consiste na criação de um ambiente
virtual navegável, iniciando-se na aquisição sistemática de imagens equirretangulares obtidas
através de equipamento específico de captura (Insta360 X2), com o auxílio de tripé fixado em
altura aproximada de 1,60m obedecendo às marcações no espaço previamente estudado. Foi
realizado o monitoramento fotográfico de todo o prédio do CCS incluindo seus interblocos e
prédios em anexo, que resultou em 1020 imagens 360º e 11,41 Gb. As plantas baixas do CCS
foram utilizadas para elaborar a interface web de forma que todos os usuários possam se localizar
no prédio e identificar os laboratórios e as saídas de emergências. O acesso ocorre por meio de
link de uma página da internet. No momento está em construção a interface web para acesso, no
qual as imagens poderão ser visualizadas com camadas de informações, tais quais: nome e
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responsável dos laboratórios, indicação das saídas, rotas de fuga e correções. Políticas de
segurança específicas ainda precisam ser implementadas para oferecer acesso somente aos
servidores, discentes e terceirizados do prédio. Acredita-se que a implementação dessa
ferramenta possibilitará maior segurança em situações de emergência no CCS.
Estudo do processo de implementação do BIM na UFRJ
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autor: Kelly Cristina Okuma - kelly@etu.ufrj.br - UFRJ
Resumo: A implementação do BIM- Building Information Modelling na Administração Pública
é uma ação legalmente prevista, com respaldo no Decreto 9.983, de 22 de agosto de 2019, por
meio do qual o Governo Federal instituiu a “Estratégia Nacional de Disseminação do Building
Information Modelling – BIM BR” (BRASIL, 2019). A Nova Lei de Licitações e Contratos
Administrativos nº 14.133/2021, também recomenda a utilização do BIM, em seu Art.19, §3º.
Considerando os impactos positivos potenciais, bem como as dificuldades inerentes à adoção
dessa nova concepção, este trabalho aborda o processo de implementação do BIM na
Administração Pública Federal, estudando as iniciativas tomadas na Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ), por meio do Escritório Técnico Universitário (ETU). Para alcançar tal
objetivo, esse estudo estabelece um resumo sobre o que é o BIM, apresentando as atividades em
desenvolvimento no ETU no sentido de viabilizar a implementação na UFRJ, identificando os
principais obstáculos, bem como ações potenciais futuras. Modelagem da Informação da
Construção ou Building Information Modelling é tido como um novo paradigma para o
desenvolvimento de empreendimentos de arquitetura e de engenharia, é um conjunto de
políticas, processos e tecnologias combinados, e criam uma metodologia para gerenciar o
processo de projetar uma edificação, coordenar as suas informações e dados, utilizando
plataformas digitais através de todo seu ciclo de vida. Para atender essa demanda legal, do
Decreto 9.983 e da lei 14.133/2021, o ETU precisa estudar a metodologia em questão para
revisar sua política interna, adotando o BIM como parte do planejamento estratégico da
instituição. Atualmente o ETU possui uma proposta de plano de ação desenvolvida pelo
Núcleo BIM, criado em 2019 pela Portaria nº 5970, no qual está sendo realizada uma atualização
dessa proposta para alinhamento às demandas legais e aos avanços da metodologia BIM. A
proposta do planejamento de implementação desenvolvido foi descrita no Termo de Abertura de
Projeto. São definidos alguns objetivos para o plano de implementação do BIM no ETU:
Diagnóstico de maturidade BIM; Definição dos Usos BIM; Cronograma de palestras e
workshops a serem realizados. Plano de Implementação. Logo, o processo de implementação a
ser desenvolvido precisa responder a seguinte questão: "Como o ETU precisa reestruturar o seu
processo de projeto para que seja capaz de planejar, projetar e contratar em BIM? Tal resposta
será buscada através de uma metodologia faseada de implantação cujo avanço estará
condicionado à maturidade técnica, processual e de pessoas.
Sistema Web para aquisição de insumos alimentícios: uma experiência tecnológica em
gestão em uma instituição de ensino superior
Formato: Comunicação Oral - Presencial
Dia: 28/11/2023 - Manhã
Autores: Jéssica Barreto Ferrão jessicabf25@gmail.com , Gardênia Márcia Silva Campos
Mata camposgard@gmail.com , Lais Buriti de Barros lais.buriti@gmail.com - UFRJ Resumo:
Atualmente, existem sete unidades curriculares do curso de Nutrição do Centro
Multidisciplinar UFRJ-Macaé com atividades práticas de ensino que envolvem as temáticas
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sobre Tecnologia de Alimentos e Técnica Dietética. Para que as aulas ocorram é feita a
compra de insumos alimentícios por meio de cartão de pagamento do governo federal. Até
agosto de 2023, os pedidos de compra eram realizados e unificados de maneira manual.
Entretanto, com o avanço e popularização das tecnologias voltadas ao gerenciamento de
recursos institucionais e o dinamismo do mundo moderno, não é surpresa a grande demandapor
agilidade nos processos. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi criar um sistema de gestão
para padronizar, unificar e automatizar a aquisição de insumos alimentícios para as aulas
práticas. O Sistema de Gerenciamento de Compras de Gêneros Alimentícios (SGCGA)são duas
planilhas integradas do programa Google Sheets e que possuem o diferencial de poderem
incluir scripts que automatizam algumas funções. A plataforma para inclusão de scripts
personalizados foi a Google Apps Scripts a qual usa uma linguagem de programação baseada
em Javascript. O programa Google Sheets foi escolhido por ser gratuito, armazenaros arquivos
em nuvem e apresentar interface familiar aos usuários do laboratório. Foram definidos três
tipos de usuários com acesso ao SGCGA, o solicitante, o representante do laboratório
didático e o administrador das planilhas. A primeira planilha, denominada "Formulário", é
utilizada pelo solicitante de alimentos para as aulas, geralmente docentes do curso. Ela é
composta por um "banco de alimentos" e a solicitação pode ser feita em medidas de unidade,
massa e volume. No "Formulário" deve ser informado a unidade curricular, o nome do
solicitante, a data e horário da aula. Há também a possibilidade de incluir opções de substituição
dos alimentos, além de observações. A segunda planilha é designada "Calculadora". Ela
apresenta um conjunto de abas visíveis que permitem: visualizar os pedidos de compra
enviados pelos solicitantes; visualizar o estoque resumido; visualizar os itens programados
para as aulas; e, gerar a lista de compras unificada e já descontada do estoque a ser
encaminhada ao supermercado. A "Calculadora" pode ser acessada pelo representante do
laboratório didático, pelo responsável pelo controle de estoque e também pelo administrador das
planilhas. Esse último é quem realiza aprimoramentos diversos no sistema. O SGCGA encontrase em fase de implementação e será validado em breve por meio de análise da aceitação dos
usuários.
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Prezados (as/es),
Convidamos os interessados em publicar versões completas dos trabalhos apresentados no
SINTAE a submeterem para a revista Práticas em Gestão Pública Universitária (PGPU), o
periódico eletrônico da PR4/UFRJ que visa a compartilhar o conhecimento técnico-científico, as
vivências e as inovações na área da Gestão Pública Universitária de técnicos administrativos em
educação (ativos e aposentados), gestores, pesquisadores, docentes, discentes e trabalhadores
terceirizados de instituições públicas de ensino superior de todo o país.
As submissões são recebidas em fluxo contínuo.
O periódico publica em (04) quatro seções: Artigo Científico, Relato de Experiência, Entrevista e
Resenha.
Conheça cada uma delas, bem como as diretrizes para autores, em "Normas paraPublicação", no
site: https://revistas.ufrj.br/index.php/pgpu.
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