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Caderno de Resumos V Seminário de Integração dos Técnicos Administrativos em Educação da UFRJ De 02 a 06 de outubro de 2017 CCMN, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro UFRJ Organização do Seminário Coordenação Geral: Comissão de Pareceristas: Agnaldo Fernandes Pedro e Sá da Silva Campos André Luiz Chagas Pereira Rejane Andrea Magalhães de Barros Eduardo Oliveira Andrea Rua Fernando Pimentel Karine Guedes Louise Dantas Miguel Amorim Vinicius Carvalho Vitor Simão Adriana MalamanEmerich Agnaldo Fernandes Alexandre Silva Bortolini de Castro André Luiz Chagas Pereira AngelaIaffe Antônio Oscar Peixoto Vieira Caio Cesar Loures Danielle Souza Fialho da Silva Eduardo Oliveira dos Santos Enoch Pimentel Fernando Antônio Miranda Sepúlveda Fernando Pimentel Flávio Chedid Henriques Florence de Faria Brasil Vianna George Pereira da Gama Junior Georgina da Costa Martins Gildelia Maria de Oliveira Jean Souza da Silva Jonas Abreu Karine Guedes Maria Tavares Cavalcanti Marcela Moraes de Castro Márcia Malaquias Braz Márcio Ayala Pereira Mário Castro Alvarez Marta Chagas Meri Cristina Toledo Sant’Anna Fraga Apoio: Miguel Romeu Amorim Neto Luciana Mendes Comissão Organizadora: Gustavo Cravo Larissa Baruque Patrícia Vieira Telma Fernandes Gil Bolsistas Ana Paula Maciel Maíta Carvalho Colaboração: PR3 PR5 PR6 CoordCom CCMN IGEO SIBI SuperTIC SINTUFRJ Paulo Henrique Schau Guerra Paulo Mario Ripper Pedro Paulo Gastalho de Bicalho Rafaella Franco Binatto Raquel Galdino Rita de Cassia Cavaliere Rita de Cassia Oliveira Gomes Roberto AntonioGambine Moreira Sumário Programação........................................................................................................................6 Eixo 1: Gestão Pública e Universidade.........................................................26 Eixo 2: Ensino, Pesquisa e Extensão...............................................................68 Eixo 3: Saúde e Meio Ambiente..........................................................................105 2 Apresentação Prezados Participantes, O Seminário de Integração dos Técnicos Administrativos em Educação da UFRJ chega em sua 5ª edição. Novamente batemos nosso recorde de inscrições de trabalhos e recebemos de braços abertos aos participantes da comunidade da UFRJ e de todos os interessados em participar. Nesses próximos dias, vocês terão a oportunidade de assistir a 191 trabalhos de participantes de diferentes universidades. Entre os externos à UFRJ estão servidores das instituições IFPA, UEPA, IFTO, IFMA, IF Baiano, UNEB, UEFS, UFRN, UNEAL, UEG, IFG, IFES, UFF, CEFET-RJ, IFRJ, UFRRJ, Colégio Pedro II, USP, UNIMONTES, UFTM, UEMG, UFPR, UTFPR, UEL, UFSC, IF Sul- RioGrandense, UNIPAMPA, UFRGS. Nossa Mesa de Abertura terá como tema “O papel dos Técnicos Administrativos em Educação na integralização de 10% do currículo da graduação com atividades de extensão”. As expositoras Adriane Aparecida Moraes, Erika Fernanda Marins de Carvalho e Sonia Stenhause Motta, todas com reconhecido trabalho dentro da instituição, irão falar sobre os projetos que participam e na importância (crescente) da extensão dentro da universidade. Nossa Pró-Reitoria de Extensão, Maria Malta, irá fazer as provocações ao debate. Como o evento completa 5 anos, iremos realizar também nessa edição uma mesa intitulada Balanço: 5 anos de SINTAE, na qual membros que já fizeram ou que fazem parte da Comissão Organizadora do evento irão ouvir os participantes e também irão expor alguns dados e percepções observadas nesses anos. Que tenhamos todos um excelente seminário! Agnaldo Fernandes Pró-Reitor de Pessoal 3 Programação V SINTAE - 2017 02/10 Cerimônia 9h – de 12h Abertura 12h – + Mesa de 13h Abertura -------- -------14h – -------17h 03/10 Comunicação Oral 04/10 05/10 06/10 Comunicação Comunicação Comunicação Oral Oral Oral Poster Poster Poster Poster --------------- --------------- --------------- -------Mesa – Balanço: 5 anos de SINTAE 4 DIA 02 de OUTUBRO Auditório Roxinho 9:00h - Cerimônia de Abertura Roberto Leher – Reitor da UFRJ Agnaldo Fernandes – Pró-Reitor de Pessoal Francisco de Assis – Diretor SINTUFRJ 10:00h – Mesa: “O papel dos Técnicos Administrativos em Educação na integralização de 10% do currículo da graduação com atividades de extensão” Expositoras Adriane Aparecida Moraes – Conhecendo a UFRJ/ Pró-Reitoria de Extensão - UFRJ Erika Fernanda Marins de Carvalho – Centro de Referência de Mulheres da Maré Carminha Rosa/ Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos - UFRJ Sonia Stenhause Motta - Alunos Contadores de História/ Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira - UFRJ Debatedora Maria Malta – Pró-Reitora de Extensão UFRJ 5 Dia 03 de outubro – COMUNICAÇÃO ORAL Horá rio Autor(a) Sessão 1 Salão Nobre Título Antônio de Macêdo Mota Júnior 9h 12h Política de financiamento para as universidades estaduais baianas: dimensões relevantes à compreensão das demandas por recursos públicos na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) Tatiana de Souza Comunicação interna nas relações intersetoriais Porto Aguiar UEFS UNEB Jessica Suzano Luzes Notas sobre as políticas públicas de cultura no Ministério da Educação e no Ministério da Cultura UFRJ Rejane Lúcia Loureiro Gadelha Fórum Permanente de Políticas de Pessoal: um relato de experiência em uma trajetória dos técnicos administrativos enquanto protagonistas de sua própria história UFRJ Felipe Ribeiro Besada A política de cotas e suas implicações no Instituto de Biologia da UFRJ UFRJ Ana Cristina Sari Assédio moral na UFRJ, um mal que precisa ser de Oliviera extirpado UFRJ Daniel Ribeiro dos Santos O programa de acolhimento a novos servidores da Superintendência de documentação da UFF Mediador: Pedro Campos – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ Sessão 2 Sala 2 Horá Autor(a) Título rio Marcelly Cunha Retrospectiva 2016 das atividades do LANUTRI – Oliveira dos INJC no Projeto Caravana Itinerante da Saúde Santos Lopes AGITA CT 9h - Instituição Silvia Barbosa Minha vida dá um livro de Carvalho Fernando Vieira O perfil epidemiológico dos afastamentos por Machado motivo de saúde dos Técnicos Administrativos em Educação e dos docentes do IFTO UFF Instituição UFRJ UFRJ IFTO Eixo Temático Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Eixo Temático Saúde e Meio Ambiente Saúde e Meio Ambiente Saúde e Meio Ambiente 6 12h Roberto Santos Programa de Acolhimento ao servidor do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ de Oliveira UFRJ Saúde e Meio Ambiente Samantha Promoção da Saúde osteomuscular para servidores Gomes Alegria da UFRJ: utilização da estratégia de Caravana Itinerante da Saúde UFRJ Saúde e Meio Ambiente Roberto da Silva Diminuição de lançamento de efluentes industriais Tavares produzidos pela Divisão Gráfica UFRJ Saúde e Meio Ambiente Márcia Oliveira Princípios da agricultura natural: um novo paradigma na forma de pensar a produção e o Gonçalves consumo dos alimentos UEL Saúde e Meio Ambiente Instituição Eixo Temático UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Mediadora: Luciana Mendes – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ Sessão 3 Sala 3 Horá Autor(a) Título rio Marcos Porto Relatos de intolerância religiosa em escolas públicas no Freitas da Rocha estado do Rio de Janeiro Renilda Soares Silva Projeto de incentivo à leitura: Monteiro Lobato Andreza Oliveira A pesquisa em foco: contribuições do curso de Berti doutorado para a produção de conhecimento nas Instituições Públicas de Ensino Superior Daniele de Carvalho Grazinoli UFRJ UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Andrea Cristina A trajetória da UFRJ: Patrimônio, Memória e de Barros Acervos Queiroz UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Alexandre Rincon COMCULTURA: construção e desenvolvimento de ações culturais comunitárias pelo Centro Cultural da UFTM UFTM Gestão pública e Universidade UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Instituição Eixo Temático Ensino, Pesquisa e Extensão Cássia Costa Rocha Daniel de Deus Escola de Cinema CINEMENTO EEI-UFRJ IFTO O projeto “Biblioteca Central do CCS nas estações” Mediadora: Joyce Abadde – Casa da Ciência/UFRJ Sessão 4 Sala 5 Horá Autor(a) Título rio Daviane Perfil discente da Universidade Federal do Pampa – Aparecida de UNIPAMPA/BAGÉ Azevedo UNIPAMPA 7 9h 12h Barbara Gorziza Apoio pedagógico através de monitorias e grupos Avila de estudo UNIPAMPA Gustavo Biscaia Ingresso e evasão na Matemática da UFPR – uma de Lacerda investigação sociológica UFPR Sara Soares Curso extensionista para apoiar o ensino, a pesquisa Costa Mamona e a extensão no IF Baiano Campus Governador Mangabeira Valquiria Felix Duas especializações para os trabalhadores da Gonçalves UFRJ – história, memória e a consolidação da resistência IFBaiano Igor Correia Peneluc Habilidades e competências do licenciado com habilitação em língua inglesa Ocione José Machado Desafio Solar Brasil Mediadora: Marcela Castro – Faculdade de Educação/UFRJ Sessão 5 Auditório PANGEA Horá Autor(a) Título rio Thays Lacerda Iniciativa ICA-ATOM: o uso do sistema de descrição de acervos arquivísticos na UFRJ Ferrando 9h 12h UFRJ IFBaiano UFRJ Instituição UFRJ Aline Correia O uso do Facebook como instrumento de promoção Silva de Oliveira dos serviços e produtos da biblioteca do IFTOcampus Araguatins IFTO Silvia Lhamas de O sistema de arquivo da UFRJ Mello UFRJ Daniel Monteiro SEI – O desafio da implantação de um novo sistema Braga UFRJ Andréa Regina Boas práticas do projeto de organização de Antunes França documentos eletrônicos na biblioteca do CT de Melo UFRJ Rodrigo Guedes Trabalho de pesquisa e de seleção documental para a exposição Memória, vozes e olhares do movimento estudantil nos 100 anos da UFRJ UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Gestão pública e Universidade Ensino, Pesquisa e Extensão Gestão Pública e Universidade Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Eixo Temático Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Ensino, Pesquisa e Extensão Mediador: Miguel Amorim – Sistema de Bibliotecas e Informação/UFRJ Dia 03 de outubro – POSTER 8 POSTER Horá rio 12h 13h Autor(a) Título Instituição Maria José Buchalle Silva Satisfação com o trabalho e comprometimento organizacional IFPA Neylor de Lima Fabiano Pesquisas de clima e cultura organizacional apontam pontos fortes e oportunidades de melhora no ICMC USP Luciana Costa Souza I Seminário de Técnicos Administrativos do Território de Sisal UNEB Luis Phillipe da Silva Inglat Aprendizagem coletiva multicampi: o compartilhamento de conhecimento e a capacidade inovativa na prática CEFET-RJ Regina Maria Van Tol de Almeida Importância do mapeamento da força de trabalho para identificar as lacunas de competências e elaborar o plano de capacitação dos servidores da UFRRJ UFRRJ Gestão Pública e Universidade Rita de Cássia Oliveira Gomes Pessoas com deficiência e superação da fragmentação dos serviços no espaço institucional da UFRJ UFRJ Gestão Pública e Universidade Roberto José Gervásio Unger A biblioteca na sala de aula UFRJ Gestão Pública e Universidade GIBITECA – uma ferramenta de incentivo a leitura da Biblioteca Prof. Francisco Filho da Silva, IFTOCampus Araguatins IFTO Gestão Pública e Universidade Editoras universitárias: a importância do seu trabalho UFRJ Gestão Pública e Universidade Manual Almoxarifado - UNEB- Campus XI UNEB Gestão Pública e Universidade Projeto Fortalezas: a manutenção do patrimônio histórico e cultural na UFSC UFSC Utilizando as técnicas de arquivamento nos projetos e eventos cadastrados do NUPE UNEB Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade A Sala do Futuro UFRJ Aline Correia Silva de Oliveira Marisa Pereira Góes de Araujo Karla Cruz Bacelar dos Santos Carla Cerdote da Silva Diná Santana Novais Jorge Carlos Eixo Temático Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e 9 Universidade dos Santos Carolina Magalhães Ferreira Ações de acessibilidade na UFRJ: apresentando a parceria Ambulatório de Surdez e DINAAC UFRJ Gestão Pública e Universidade Bruno Mattos da Silva A experiência no campo da cultura e do esporte na assistência estudantil da UFRJ UFRJ Mariana Fernandes de Mello Sodré Evasão nos cursos de engenharia da Escola Politécnica da UFRJ UFRJ Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Carla Aldrin de Gestão de impactos ambientais na Divisão Gráfica Mello Campos da UFRJ: medidas implementadas UFRJ Saúde e Meio Ambiente Viviane Kanitz O pedagogo e suas interlocuções com os cursos de Gentil graduação nos processos de reestruturação dos Projetos Políticos Pedagógicos UNIPAMPA Gestão Pública e Universidade Mediadores: Diego Fróes –Reitoria/UFRJ Fábio Silva – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ Larissa Baruque – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ Maíta Carvalho – Escola de Comunicação/UFRJ 10 Dia 04 de outubro - COMUNICAÇÃO ORAL Sessão 1 Salão Nobre Horá rio 9h 12h Autor(a) Título Instituição Weslei Trevizan A reforma do Estado e a política de participação nas universidades: um estudo comparado entre a Amancio UTFPR e as universidades participantes do GEOFRONTEIRA Apoio a instituições de ensino superior não federais Cristiane Neves sobre o papel das emendas parlamentares no âmbito de Oliveira da Universidade do Estado da Bahia Neylor de Lima Por que o ICMC aparece tanto na mídia? Fabiano Carla Cerdote da A importância das atividades-meio funcionamento da universidade Silva Gestão Pública e Universidade USP Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Ensino, Pesquisa e Extensão Gestão Pública e Universidade UFSC Comissão de esporte universitária: definição de políticas para o esporte na UFRJ UFRJ Carlo Emmanoel Desenvolvendo o protagonismo do estudante na Tolla Oliveira educação com jogos computacionais UFRJ Márcia Regina de Sá Marketing em profissões: estudo exploratório sobre a imagem do profissional de educação física e esporte por alunos do ensino médio no estado de São Paulo Mediador: Fernando Pimentel – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ Sessão 2 Sala 2 Horá Autor(a) Título rio Marcia Medeiros Padronização e normalização dos trabalhos acadêmicos, necessidade ou preciosismo? de Lima 9h 12h UNEB o Luiz Felipe Cavalcanti para UTFPR Fernanda Santos A educação profissional e o mundo do trabalho: uma proposta de intervenção no IF Baiano – de Oliveira Campus Governador Mangabeira Sandra Maria Bragatto Curso pré vestibular do SINTUFRJ – 30 anos Eixo Temático Gestão Pública e Universidade USP Instituição UFRJ IFBaiano UFRJ Eixo Temático Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão 11 Maria Cristina Vieira Bastos Desvendando os segredos da mídia por meio da lingua(gem) UFRJ Rundsthen Vasques de Nader Os 16 anos do projeto de extensão Astros a Serviço das Ciências UFRJ Wallace Braz Sena Cruz A reinserção dos alunos evadidos do PROEJA IFMA/campus Monte Castelo: como base o curso técnico em alimentos, um desafio – proposta metodológica Informática para terceira idade: relato de experiência IFMA Gestão Pública e Universidade UNEB Ensino, Pesquisa e Extensão Instituição Eixo Temático Ensino, Pesquisa e Extensão Georgman Santos Cedraz Mediadora: Silvia Helena Ferreira – Pró-Reitoria de Extensão/UFRJ Sessão 3 Sala 3 Horá Autor(a) Título rio Igor Correia Um estudo de caso sobre as habilidades e competências que os alunos do curso de Letras Peneluc levam para o mercado de trabalho 9h 12h Rodrigo Gonçalves Winther Ampliando públicas a democracia Andréa Pestana Formação continuada Caroli de Freitas administrativo de nas universidades servidor técnico- IFBaiano USP Gestão Pública e Universidade UFRJ Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Elines Tatianes Os desafios da EAD para capacitação dos Pereira dos servidores da UFRRJ Santos Petine UFRRJ Alexandra Silva A extensão universitária da UFRJ: caminhos para a Santos formação continuada dos servidores públicos UFRJ Rejane Lúcia Loureiro Gadelha Valquíria Felix Gonçalves Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão NIDES: um relato de experiência do grupo de estudo preparatório para seleção de mestrado UFRJ Percursos autobiográficos e construção conhecimento no ambiente de trabalho UFRJ Gestão Pública e Universidade Instituição Eixo Temático Ensino, Pesquisa e Extensão de Mediador: Renan de Oliveira Fontes – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ Sessão 4 Sala 5 Horá Autor(a) Título rio Dalânea Cristina O envolvimento do TAE em projetos extensão: uma cultura que precisa ser fortalecida Flôr UFSC 12 9h 12h Carla Cerdote da A atuação dos STAES no Conselho de Curadores da Silva UFSC UFSC Marcos Porto Pode o subalterno estudar? Freitas da Rocha UFRJ Marcela Castro Bambolê de Ações: concepções e práticas no trabalho UFRJ Andreza Barreto Intercâmbio de experiências e saberes entre os Oliveira servidores técnico-administrativos do DCH IV E DEDC VIII da UNEB UNEB Thaís Oliveira Menezes Padronização de procedimentos administrativos em uma universidade pública multicampi Gilmar Relato de experiência no Laboratório Constantino de Informática para Educação – LIpE Brito Junior de Sérgio Rogério Gerenciando o estágio não obrigatório Oliveira da Silva Mediadora: Madelon Moura – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ Sessão 5 Auditório PANGEA Horá Autor(a) Título rio Wania Gomes Assistência estudantil e desempenho: um estudo de cursos técnicos profissionalizantes Colodetti 9h 12h UNEB UFRJ Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Ensino, Pesquisa e Extensão UNEAL Gestão Pública e Universidade Instituição Eixo Temático Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade IFES Bruno Mattos da A assistência estudantil na UFRJ: um relato de Silva experiência a partir da implementação de uma política UFRJ Os desafios da moradia universitária nas políticas de assistência estudantil UFRJ Gestão Pública e Universidade Experiências de gestão do setor cultural no âmbito da assistência estudantil UFRJ Renata de Discentes com filhos(as): qual é a política de Almeida Bateira assistência estudantil desenvolvida nas IFES? UFRJ Eduardo Universidade para os trabalhadores: Tese da década Nazareth Paiva de 80 elaborada por Técnico-administrativos na UFRJ UFRJ Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Henrique O Raio-X do gênero: as servidoras técnicoOliveira Santos administrativas na Radiologia da UFRJ UFRJ Camila Garcia Baz Jessica Suzano Luzes Gestão Pública e Universidade 13 Mediadora: Telma Fernandes Gil – Casa da Ciência/UFRJ Dia 04 de outubro – POSTER Horá rio POSTER Título Autor(a) Adriana Trein de Abreu e Silva Instituição Redesenho de processos na administração pública: apresentação desse trabalho no Colégio Pedro II Colégio Pedro II Eixo Temático Gestão Pública e Universidade Jeanete Resultados e discussões da realização do III Inverno Simone com Ciência – UFRJ & Sociedade compartilhando Fendeler Höelz saberes UFRJ Gestão Pública e Universidade Eduardo Porto Silva Reflexões sobre as práticas de gestão administrativa nas ações de extensão universitária: um estudo de caso nos campi da Universidade do Estado da Bahia de Brumado, Ipiaú e Valença UEBA Ensino, Pesquisa e Extensão Adriano dos Santos Moraes Reflexões sobre a política de afastamento parcial e integral para participação em programas de pósgraduação stricto sensu dos servidores técnicoadministrativos em educação do IF Baiano: um estudo de caso sobre o impacto da Portaria nº 267, DE 15.03.17 IF-Baiano Gestão Pública e Universidade Fernanda Fonseca de Araújo O ensino e integração acadêmica e suas ações no estágio: contribuindo para uma formação discente com qualidade UFRJ Gestão Pública e Universidade Lara Amorim Helfenstein Projeto Universidade para Todos/UEFS e o desenvolvimento territorial: análise do resultado do processo seletivo UEFS 2017.1. UEFS Ensino, Pesquisa e Extensão UEG Ensino, Pesquisa e Extensão Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade 14 Diego Políticas públicas Henrique Silva universitária e a qualificação docente Julia Santana Cunha Desmistificando a burocracia na pós-graduação UNEB Nadia Pereira Carvalho Universidade e ações empreendedoras UFRJ Aline dos Santos Rocha Projeto de reforma para instalação do Memorial do Instituto Federal da Bahia IFBA Rita de Cássia Oliveira O PBPDI 2016 e as ações de acessibilidade na UFRJ UFRJ Gomes Mediadores: Fabrício Carvalho - Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças/UFRJ José Augusto Barbosa - Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças/UFRJ Leilane Costa - Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças/UFRJ Rita Cavaliere - Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças/UFRJ 15 Dia 05 de outubro - COMUNICAÇÃO ORAL Horá rio Sessão 1 Salão Nobre Título Autor(a) Instituição Fatima Denise P. Escolas na Trilha: um projeto de extensão Fernandes 9h 12h UFRJ Flávio Chedid Henriques Projeto Solano Trindade: uma oportunidade de atividade de pesquisa e extensão para os técnicos administrativos UFRJ Leonardo Rodrigues Teixeira A extensão universitária e seu papel crucial no cotidiano dos moradores da Chapada Diamantina UNEB Ensino, Pesquisa e Extensão EEFD Baixada: extensionistas ações UFRJ Como um festival de divulgação científica tomou conta do Brasil USP Vinícius Integração Social: desenvolvimento e capacitação Carvalho Santos profissional – compreensão da finalidade do projeto UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Renato Sarti João Henrique Rafael Maria Asenate Conceição Franco os três eixos de A “Maria da Penha” em movimento: compartilhando saberes em contextos rurais baianos Mediador: Caio Loures – Fórum de Ciência e Cultura/UFRJ João Vicente Ganzarolli de Oliveira IFBaiano Sessão 2 Sala 2 Horá Autor(a) Título rio Tatiana de Sousa Acessibilidade em bibliotecas universitárias: um estudo de caso com usuários com deficiência visual Ribeiro (cegos e com baixa visão) 9h 12h Eixo Temático Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Acessibilidade na UFRJ: desafios e perspectivas Aline dos Santos A acessibilidade dos espaços do Instituto Federal de Rocha Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Instituição UFRJ Eixo Temático Ensino, Pesquisa e Extensão UFRJ Gestão Pública e Universidade IFBA Gestão Pública e Universidade 16 Angélica Fonseca Dias JOGAVOX: criação de jogos para educadores em classes inclusivas Marli Aparecida Projeto Biblioteca Viva: tecnologia assistiva para Andrade deficiência visual Julio Tadeu Silveira Braille Fácil: editor de textos para a transcrição Braille Mediadora: Rita Gomes – Superintendência de Assuntos Estudantis/UFRJ Sessão 3 Sala 3 Horá Autor(a) Título rio Gilmar Curso de extensão de apropriação da cultura digital Constantino de para trabalhadores da UFRJ Brito Junior 9h 12h UFRJ UEMG UFRJ Instituição UFRJ Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Gestão Pública e Universidade Eixo Temático Ensino, Pesquisa e Extensão Cassia Costa Curso uso ético da informação e propriedade Rocha Daniel de intelectual Deus UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Gestão integrada da informação nos programas de pós-graduação stricto sensu da UNEB: modelagem e operacionalização da Plataforma Pandora UNEB Gestão Pública e Universidade Ana Maria de As mudanças para a nova era do processo eletrônico Almeida Ribeiro na Escola de Serviço Social UFRJ Gestão Pública e Universidade Ensino, Pesquisa e Extensão Kellen Lima Gomes Adriana Malaman Emerich Ações educacionais em redes de bibliotecas universitárias: breve reflexão sobre a aprendizagem permanente dos usuários UFRJ Zoraide Dantas Treinamento à comunidade de engenharia da UFRJ: Ribeiro Freitas O COMUT como um facilitador na construção do conhecimento Roberta Cristina A competência informacional dos usuários da Barboza biblioteca central do CCS / UFRJ para a formação Galdencio de pesquisadores qualificados UFRJ Mediadora: Janaina da Silva – Centro de Tecnologia/UFRJ Sessão 4 Sala 5 Horá Autor(a) Título rio Márcia Regina “Adote um jardim” preservação e meio ambiente Marques Amado uma questão de cidadania Da Silva Leandro Oliveira A importância do viveiro de mudas do IFTO campus Araguatins como ferramenta de ensino Campos aprendizagem UFRJ Instituição IFTO IFTO Ensino, Pesquisa e Extensão Gestão Pública e Universidade Eixo Temático Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão 17 Orçamento de referência de obras e serviços de Nelson Oliveira engenharia Santos UFRJ Gestão Pública e Universidade Douglas Boas práticas do escritório de planejamento do Machado Cortes Centro de Tecnologia UFRJ Edna Aleixo do Desembaraço e distribuição de animais de experimentação no Brasil: um tutorial para Santos pesquisadores da área das Ciências da Saúde UFRJ Gestão Pública e Universidade Ensino, Pesquisa e Extensão Mediador: Jonas Abreu – Escritório Técnico da Universidade/UFRJ Sessão 5 Auditório PANGEA Horá Autor(a) Título rio Projetos de intervenção arquivística realizados na UFRJ Elson Nalon Lopes 9h 12h Instituição Eixo Temático UFRJ Gestão pública e Universidade A educação de usuários no âmbito de um sistema de bibliotecas e arquivos: a experiência do Grupo de Trabalho de Capacitação de Usuários da Superintendência de Documentação da Universidade Federal Fluminense UFF Gestão pública e Universidade A importância do bibliotecário na etapa de busca em uma revisão sistemática: participação na disciplina Odontologia baseada em evidência UFRJ Gestão pública e Universidade Moreno Barros Relato de experiência de inventário na biblioteca do CT UFRJ Gestão de competência: mapeamento e mensuração Luciana Ferreira na Biblioteca Central do Centro de Tecnologia da UFRJ Machado UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Gestão pública e Universidade Patrícia Barreto Formação das estratégias de comunicação das dos Santos Lima universidades federais em relação às políticas afirmativas UFRGS Gestão Pública e Universidade Relato de experiência: padronização e otimização Andréa Regina de processos do Setor de Processamento Técnico de Antunes França Monografias da biblioteca do CT de Melo UFRJ Gestão pública e Universidade Daniel Ribeiro dos Santos Daniele Masterson Tavares Pereira Ferreira Mediadora: Regina Dantas – Programa de Pós-Graduação em História das Ciências, das Técnicas e da Epistemologia/UFRJ 18 Dia 05 de outubro – POSTER Horá rio Autor(a) Instituição Eixo Temático Álcool e gravidez: a informação como instrumento de promoção de saúde UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Silvia Barbosa de Carvalho Programa Narrativas, Literatura e intervenções em Saúde do Trabalhador Saúde: UFRJ Saúde e Meio Ambiente Eliane Ayrolla Navega Chagas O currículo e a temática ambiental nos cursos de formação profissional: um recorte sobre o curso técnico de segurança do trabalho IFRJ Saúde e Meio Ambiente Angela Grey de Oliveira Braga da Silva Exames Médicos Periódicos: procedimentos e adesão do servidor processos, UFRJ Saúde e Meio Ambiente Ananete de Oliveira Sampaio Saúde do Trabalhador: a importância da higiene na manipulação de alimentos e a prevenção de doenças veiculadas por alimentos UNEB Saúde e Meio Ambiente Rodrigo Lemos Nascimento Acidentes de Trabalho: análise quantitativa dos acidentes com profissionais de saúde em hospitais universitários do Rio Grande do Norte no ano de 2016 UFRN Saúde e Meio Ambiente Paula Macedo Lessa dos Santos Projeto Reciclab: química verde e sustentabilidade em atividades de ensino e pesquisa UFRJ Saúde e Meio Ambiente Creusa Maria Gonçalves Moreira Projeto Reciclodonto UFRJ Saúde e Meio Ambiente Maria das Graças Souza de Oliveira A marmita de todo dia: como conservar no trabalho UNEB Saúde e Meio Ambiente Fernanda Santos de Oliveira Valorização e qualidade de vida como princípio para Saúde do Trabalhador IFBaiano Saúde e Meio Ambiente Solange Regina Gomes Bergamini O Projeto de Letramento de Jovens e Adultos da COPPE/UFRJ tema 2016 – Continente africano e sua cultura UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Gabriela Fernandes Moraes Fonseca 12h 13h POSTER Título 19 Projeto de extensão “A universidade e a construção da autonomia do estudante”: caminhos percorridos UNEB Andrea Pestana Caroli CCS Internacional: CCS em faces UFRJ Thaís Pedroso Cardoso USP Analisa: um debate de qualidade nas ondas do rádio USP Renilda Soares A importância da prática da leitura e da escrita na Silva sociedade do conhecimento: garoto do fone IFTO Juliana Melo Leite Douglas Machado Cortes Escritório de planejamento do Centro de Tecnologia (EPLAN/CT) em números UFRJ Nádija Dessa São Pedro Educação Nutricional como ferramenta pedagógica – a experiência do IFBA campus de Salvador. IFBA Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Gestão Pública e Universidade Ensino, Pesquisa e Extensão Mediadores: André Luiz Pereira Chagas – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ Elisangela Costa – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ Ivaneide Grizente – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ José Marcos Barros – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ 20 Dia 06 de outubro - COMUNICAÇÃO ORAL Horá rio Autor(a) Instituição Eixo Temático Por uma gestão mais participativa e inventiva da universidade pública UFRJ Gestão Pública e Universidade Proposta de adaptação de edificação à sede da Aline dos Santos Reitoria do IFBA Rocha IFBA Gestão Pública e Universidade As impressões da experiência inicial da Comissão de Permanência e Êxito do IFPA, campus Belém IFBA Luciane Novaes TAE RAIZ X TAE RIZOMA: os jogos olímpicos e Moreira paralímpicos Rio 2016 e a nova configuração dos TAE no Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Gestão Pública e Universidade Gabriel Oscar Professores coordenadores e técnicos Carneiro Suarez administrativos: em ambiente acadêmico, funções involuntariamente distorcidas e propostas para soluções UFF Gestão Pública e Universidade Wagner Ramos A revista Interfaces: análise e perspectivas de um Ridolphi periódico científico UFRJ Gestão Pública e Universidade Daniela Hilda de Integração entre TAES e docentes nas IESS em Souza Siqueira uma abordagem complexa e o caso do Programa de França Pós-graduação em Educação para Ciências e Matemática do IFG – campus JATAÍ IFG Gestão Pública e Universidade Instituição Eixo Temático UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão USP Ensino, Pesquisa e Extensão Paulo Viola Coelho 9h 12h Sessão 1 Salão Nobre Título Diana Castro Pessoa Mediador: Jean Souza – Superintendência de Comunicação/UFRJ Sessão 2 Sala 2 Horá Autor(a) Título rio Damiane Daniel IV Encontro de Extensão, Ensino e Pesquisa do Silva Oliveira Instituto de Geociências da UFRJ (ENEXPEdos Santos IGEO/UFRJ) 9h - João Henrique Rafael Ciência com Pipoca: unindo conhecimento e entretenimento 21 12h Renato Sarti Trajetória histórica do evento “De lá pra cá” UFRJ Eliseu Roque do Introdução da plataforma Moodle no polo UFRJ em Espirito Santo Xerém: primeiras experiências UFRJ Carlos André Ciência para a sociedade Nunes da Rocha UFRJ Regina Célia Magalhães Waltenberg Cristiane Pires Teixeira UFRJMAR: universitária sua trajetória como extensão UFRJ Contribuições do evento III Verão com Ciência UFRJ & Sociedade compartilhando saberes, 2017 UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Instituição Eixo Temático UFRJ Gestão Pública e Universidade UFRJ Gestão Pública e Universidade UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Gestão Pública e Universidade Mediadora: Márcia Malaquias – Pró-Reitoria de Extensão/UFRJ Sessão 3 Sala 3 Horá Autor(a) Título rio Douglas Análise de metodologias em gerenciamento de Machado Cortes projetos para a implantação de um escritório de projetos em uma instituição federal de ensino superior 9h Lilian Bitton Implementação da prática de planejamento Migon Matt estratégico na COPPE 12h Marta da Silva Batista A importância da horizontalidade no planejamento estratégico anual do NIDES/UFRJ Adriana Oliveira Avaliação da percepção dos instrumentos e indicadores de controle das atividades dos Andrade servidores de uma IFES UFRRJ Kellen Lima Gomes Avaliação quadrienal da pós-graduação stricto sensu: uma análise dos dados do desempenho dos cursos na UNEB UNEB Gestão Pública e Universidade Tercino Belém Protagonismo juvenil – formação de líderes estudantis IFTO Gestão Pública e Universidade Lívia Fernanda Gestão pedagógica na graduação à distância: um estudo de caso da UNEAD/UNEB Gomes UNEB Ensino, Pesquisa e Extensão Instituição Eixo Temático Mediador: Eduardo Oliveira – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ Horá rio Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Autor(a) Sessão 4 Sala 5 Título 22 9h 12h Segurança do acervo raro: Biblioteca de Obras Janaina da Silva Raras do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – um estudo de caso UFRJ Gestão Pública e Universidade Tatiana Ribeiro Os dez anos do campus UFRJ Duque de Caxias Pires dos Santos Professor Geraldo Cidade UFRJ Dalânea Cristina Aproximação das crianças ao conhecimento do Flôr patrimônio histórico nacional UFSC Ensino, Pesquisa e Extensão Gestão Pública e Universidade Karina Siciliano Espaço Memorial Carlos Chagas Filho: um lugar de ensino, pesquisa e extensão Oliva Saraiva memória, comprometido com a prática da divulgação científica UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Andreza Barreto Oliveira Almanaque das Artes UNEB Ensino, Pesquisa e Extensão Wallace Gonçalves Pereira Elaboração de apresentações profissionais: relato de experiência de um curso online para sensibilização sobre aspectos de design gráfico UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Daniel Ribeiro dos Santos Conservando acervos documentais: a experiência da Oficina de Pequenos Reparos da biblioteca do Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense UFF Gestão Pública e Universidade Mediadora: Danielle Fialho – Instituto de Estudos em Saúde Coletiva/UFRJ Dia 06 de outubro – POSTER POSTER Horá rio 12h 13h Autor(a) Título Instituição Eixo Temático Dina Carla Bandeira Aprendizagem significativa: experimentação como metodologia no enaino-aprendizagem de Ciências a partir do Programa Bolsa Assistência Estudantil UEPA Ensino, Pesquisa e Extensão Gerlany Silva Sousa Práticas pedagógicas na educação integral IFTO Doris de la Rocha Ladeira Interpretação do agir em situação de ensino e de aprendizagem em aulas de EaD: estudo de caso IFSUL Marcelo Almeida A essência do Ensino à Distância na formação dos futuros gestores da Biossegurança UFRJ Norma Suely dos Reis Realização de oficinas terapêuticas em orientação vocacional e profissional (OVP) em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Estadual UNIMONT ES Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão 23 Santos de Montes Claros, em Minas Gerais, nos anos de 2014 a 2016. Juan Azevedo IMMUNO RUSH: um exemplo do uso da gamificação na difusão do conhecimento USP Jeanete Análise dos resultados alcançados em 2016 do Simone projeto de extensão “Na minha escola tem Fendeler Höelz universitários”: uma contribuição da UFRJ ao ensino médio da rede pública UFRJ Solange Ribeiro Viegas Reflexões sobre a biblioteca e livro eletrônico para atingir as metas da “Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável” da IFLA em consonância com os objetivos da ONU UFRJ Saúde e Meio Ambiente Gabriela Fernandes Moraes Fonseca Mãe Canguru: a importância da inserção de um método de atenção humanizada aos recém-nascidos de baixo peso nas maternidades públicas UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Thaís Lima de Paiva Otimização e padronização de procedimentos analíticos para avaliação de atividade antioxidante de extratos vegetais UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Ludmila Ribeiro de Carvalho Construindo um Museu de Anatomia: um projeto de extensão dinâmico UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Silvia Reis Curadoria e pesquisa em Antropologia Biológica UFRJ Geo 50 – Exposição Geomovimentos UFRJ Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Inserção do farmacêutico no Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) UFRJ Adriana Vicente da Silva de Souza Flaminia Flammini Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Ensino, Pesquisa e Extensão Mediadores: Carolina Correia - Superintendência de Comunicação/UFRJ Karine Guedes - Superintendência de Comunicação/UFRJ Rafael Raposo – Museu Nacional/UFRJ Ricardo Pereira – Museu Nacional/UFRJ 24 Dia 06 de outubro – Mesa Redonda – 14h Salão Nobre Balanço: 5 anos de SINTAE Expositores: Ana Paula de Paula – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ Gustavo Cravo – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ Karine Guedes – Superintendência de Comunicação/UFRJ Larissa Baruque – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ Patrícia Vieira – Pró-Reitoria de Pessoal/UFRJ Rita Cavaliere - Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças/UFRJ Telma Fernandes Gil – Casa da Ciência/UFRJ Debatedor: Pedro Campos – Superintendente de Pessoal/UFRJ 25 Eixo 1: Gestão Pública e Universidade A BIBLIOTECA NA SALA DE AULA FORMATO: POSTER Dia: 03/10 - POSTER Autoria: Roberto José Gervásio Unger - roberto_unger@iesc.ufrj.br - UFRJ Resumo: Este trabalho apresenta a Biblioteca como uma unidade de informação totalmente inserida na rotina acadêmica dos corpos discente, docente e administrativo do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. A oferta de serviços de pesquisa bibliográfica em bases de dados em ciências da saúde, a construção da metodologia da pesquisa bibliográfica, bem como a elaboração de fichamento de textos científicos como técnica de estudo, o gerenciamento de referências bibliográficas como forma de organizar a redação científica e combate ao plágio. Nesse sentido, a Biblioteca se insere no cotidiano acadêmico do Instituto atuando com eficiência na formação acadêmica. A ACESSIBILIDADE DOS ESPAÇOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 2 Autoria: Aline dos Santos Rocha - linedsr@gmail.com - IFBA Resumo: O presente trabalho é fruto dos estudos da Comissão de Acessibilidade, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA, instituída através da Portaria nº 5, de 8 de janeiro de 2013, da qual fizeram parte a jornalista Regina Atalla, a arquiteta Aline Rocha e a psicóloga Nadija Bruneli. A Acessibilidade trata de um tema que ainda necessita de maior atenção da população como um todo e, sobretudo, dos poderes públicos, apesar de discussões em torno do mesmo ter crescido nos últimos anos. A Comissão de Acessibilidade tinha como principal objetivo diagnosticar as condições de acessibilidade física de todo o Instituto, assim, contribuiria com as diretrizes para as adequações de infraestrutura necessárias. Para tanto, foi realizada revisão bibliográfica, na qual foi possível analisar a legislação, documentos, pareceres e normas técnicas referentes à temática da Acessibilidade. Foi utilizado como norteador do trabalho o Decreto nº 5.296/2004, o qual regulamenta a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Ainda segundo a Portaria nº 3.284/2003, do Ministério da Educação – MEC, para autorização de reconhecimento dos seus cursos superiores, as instituições de educação devem cumprir requisitos de acessibilidade, baseados na NBR 9.050/2004. Todos os demais documentos estudados recomendam a inclusão das pessoas com deficiência, em especial no que tange ao acesso aos espaços de uso público. Para iniciar os trabalhos relacionados ao diagnóstico da Instituição, foi realizada visita ao Campus Santo Amaro, o qual seria o primeiro, dentre os demais, para vistoria da sua estrutura física no que diz respeito à acessibilidade. Durante a visita foi constatado que o campus, apesar de atender a algumas exigências legais, não possuía espaços adequados à acessibilidade de forma igualitária a todos os cidadãos, seja por falta de rampas, plataformas ou por pisos inadequados, entre outros problemas. Infelizmente, os estudos da Comissão foram interrompidos sem serem finalizados. Entretanto, conforme Relatório da Comissão, “a partir da revisão bibliográfica e das observações em campo, a Comissão concluiu que ainda há muito a ser feito para que se possa considerar este Instituto acessível, principalmente em relação à acessibilidade física e das informações”. A Comissão ainda apresentou algumas diretrizes gerais como sugestões para que o Instituto pudesse, se não sanar, ao menos reduzir as barreiras à acessibilidade existentes. Palavras-chaves: Acessibilidade; Educação; IFBA. A REINSERÇÃO DOS ALUNOS EVADIDOS DO PROEJA IFMA/CAMPUS MONTE CASTELO: COMO BASE O CURSO TÉCNICO EM ALIMNETOS, UM DESAFIO – UMA PROPOSTA METODOLÓGICA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 2 Autoria: Wallace Braz Sena Cruz - wallacebrazw@gmail.com – IFMA Resumo: O título se refere ao Tema da Tese de Doutorado, já defendida, em que se pretende no estudo realizado é reincluir os alunos que ficaram à margem do sistema educacional, pelas causas da evasão, na modalidade PROEJA, no IFMA/Campus Monte Castelo, tendo sido percebido que não estava havendo a integração e o inter-relacionamento entre professores, alunos e pedagogos na aprendizagem e fixação do ensino e interesse dos alunos pelo curso, desencadeando um alto índice de evasão, chegando a quase 50% de evadidos. Com ferramentas e estratégias viáveis e motivadoras possíveis, evidencia-se o retorno dos alunos 26 evadidos do Curso. Pretende-se uma educação multicultural, aproveitando-se a cultura e o folclore regional, suas experiências de vida e despertando assim, para uma autonomia e visão empreendedorista. Palavras-chaves: Cultura Popular. Educação de Jovens e Adultos. Estratégias. Evasão. Motivação. A REVISTA INTERFACES: ANÁLISE E PERSPECTIVAS DE UM PERIÓDICO CIENTÍFICO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 1 Autoria: Wagner Ramos Ridolphi - wagner.ridolphi@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Deise Rocha de Oliveira Cerqueira - deiserocerqueira@gmail.com - UFRJ Silvia Fernandes da Fonseca Rodrigues - silviaferfon@gmail.com - UFRJ Resumo: A Coordenação de Integração Acadêmica de Pós-Graduação do Centro de Letras e Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CLA/UFRJ) é responsável pela editoração e publicação da “Revista Interfaces”, registrada com o ISSN 1516-0033, classificada no Qualis-CAPES e indexada nos Portais Latindex, Diadorim e Sumários. A revista foi criada em 1995 no CLA e congrega seus programas de pósgraduação de Arquitetura, Urbanismo, Design, Artes Visuais, Letras e Música, promovendo o debate acadêmico e contribuindo para o conhecimento cientifico. A proposta da revista é acolher, publicar e divulgar as colaborações e resultados inéditos de pesquisadores, preferencialmente doutores, e pós-graduandos acompanhados de professores orientadores com titulação de mestre ou doutores, nas várias áreas do conhecimento, entrelaçando diversos temas que possam ser explorados nos campos da criação literária, nas artes, nas literaturas e na música, compartilhando suas produções com o universo acadêmico. A avaliação dos textos recebidos é realizada pelos membros do Conselho Editorial e pareceristas ad hoc especialistas dos temas abordados, no sistema de avaliação por pares cega. Os números são temáticos, semestrais e com chamadas públicas para toda a comunidade e a revista tem o projeto de se tornar on-line com o intuito de facilitar sua editoração e ampliar sua divulgação, dando maior visibilidade e melhor acessibilidade às suas edições periódicas. O presente trabalho realiza o mapeamento dos artigos submetidos para publicação na “Revista Interfaces” no período de 2011 a 2016, identificando o perfil acadêmico dos seus produtores, a fim de melhorar o desempenho, divulgação e circulação da revista nas áreas de humanidades. Para tal, foi utilizada como metodologia a análise quantitativa com ênfase na verificação de dados, tais como: formação acadêmica dos autores, temáticas com maior incidência de artigos, origem regional e institucional dos artigos, entre outros. Como fonte representativa para referenciar o estudo proposto, foram utilizados os conceitos de Mercado de bens simbólicos, Campo de produção erudita e Autonomização de Pierre Bourdieu. Espera-se com o resultado desse trabalho melhorar a dinâmica de divulgação da “Revista Interfaces”, aumentar a oferta de artigos de áreas afins com pouca participação, adequação aos parâmetros de avaliação dos órgãos oficiais de fomento e difundir a produção científica em âmbito internacional. A ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NA UFRJ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA A PARTIR DA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA POLÍTICA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 5 Autoria: Bruno Mattos da Silva - brunomattos@superest.ufrj.br – UFRJ Leandro da Silva Fernandes - leandro@superest.ufrj.br – UFRJ Resumo: O presente trabalho é fruto de ações implementadas a partir do ano de 2016, no campo da política de assistência estudantil, pela Divisão de Esporte, Cultura e Lazer (Decult), sendo essa integrante da estrutura da Superintendência Geral de Políticas Estudantis (SuperEst) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, objetivando uma melhor qualidade de vida e, por conseguinte, acadêmica, a partir de intervenções que potencializam a política de permanência para os estudantes de graduação e pós-graduação. A metodologia utilizada foi a da pesquisa documental e da pesquisa exploratória, a partir de um estudo de caso, no qual o objetivo é a análise posterior dos dados inferidos nas ações desenvolvidas numa perspectiva de permanência e rendimento acadêmico. Tais implementações nas áreas esportivas, culturais e de lazer cumprem com as diretrizes elencadas no Programa Nacional de Assistência Estudantil. Ainda há poucos estudos sobre o impacto de políticas de assistência estudantil no Brasil, sobretudo na UFRJ. Os resultados parciais indicam uma demanda reprimida com relação às políticas de esporte, cultura e lazer na UFRJ, bem como a necessidade de um mapeamento mais criterioso do perfil dos estudantes participantes, para identificar uma possível associação entre os benefícios das atividades desenvolvidas e uma trajetória acadêmica que contemple a sua permanência com qualidade social. Palavras-chave: Assistência Estudantil; Permanência; Programa de Esporte. A ATUAÇÃO DOS STAES NO CONSELHO DE CURADORES DA UFSC FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 4 Autoria: Carla Cerdote da Silva - carlacerdote@gmail.com - UFSC Co-autoria: Lilian Wrzesinski Simon - lilianuffsc@gmail.com - UFSC 27 Brenda Morelli Piazza - brendamp@gmail.com - UFSC Resumo: O Conselho de Curadores é um dos órgãos deliberativos centrais da administração superior da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que tem por finalidade o exercício de atribuições deliberativas e consultivas em matéria de fiscalização econômica e financeira da instituição. O objetivo desta pesquisa é apresentar como é composto esse conselho e como ocorre a atuação dos representantes dos Servidores Técnicos Administrativos em Educação (STAES), bem como as dificuldades enfrentadas para a realização desta representação, considerando as desigualdades de tratamento e valorização dos STAES em funções deliberativas e em cargos eletivos, presentes no contexto universitário conservador. Nesta pesquisa, foi realizada uma análise bibliográfica e documental, na qual é apresentada a constituição deste conselho, a proporcionalidade representativa e como se é realizada a movimentação e o volume de processos e a forma como são encaminhados para análise. Apresentam-se a relação e a amplitude que envolvem a análise realizada, a importância contributiva deste órgão nas questões voltadas aos aspectos orçamentários e financeiros da instituição e também aborda a carga horária destinada a atuação de seus representantes. Este órgão se responsabiliza por aprovar taxas, passar processos de ensino, pesquisa e extensão no que se refere aos contratos e convênios com fundações de apoio, como também faz análise do relatório de gestão e todas as demais prestações de contas da instituição, alienação, compra e baixa de bens, entre outros. Neste ínterim, cabe uma revisão e análise aprofundada sobre os critérios adotados atualmente para a composição do Conselho de curadores e também para a criação de propostas voltadas a fomentar o interesse de participação dos STAES nestes espaços, para que possam se inteirar de maneira efetiva de diversos assuntos importantes e pertinentes para a IES na qual atuam, voltados a excelência da Gestão universitária. A COMPETÊNCIA INFORMACIONAL DOS USUÁRIOS DA BIBLIOTECA CENTRAL DO CCS / UFRJ PARA A FORMAÇÃO DE PESQUISADORES QUALIFICADOS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 3 Autoria: Roberta Cristina Barboza Galdencio - robegalrj@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Daniele Masterson Tavares Pereira Ferreira - danimasterson@yahoo.com.br - UFRJ Debora Nascentes Ribeiro - deboranascentes@gmail.com - UFRJ Lehy Chung Baik Torquato - lehybaik@gmail.com - UFRJ Márcia Barcelos Gomes Silvares - marciabarcelos@ccsdecania.ufrj.br - UFRJ Igor Gustavo de Freitas - igorgfreitas@ccsdecania.ufrj.br - UFRJ Resumo: Trata - se de um relato de experiência da Seção de Referência da Biblioteca Central do CCS da UFRJ. A seção realiza um trabalho de Competência Informacional junto aos usuários de graduação atendidos pela biblioteca, com o objetivo de capacitação desses usuários para uso das fontes de informação na área da saúde. Tal prática é vista pelos profissionais bibliotecários que atuam nesta seção como parte do processo de aprendizagem acadêmica para o acesso à informação em Saúde e fomento à pesquisa. A Competência informacional na área da Saúde é um direito básico de todo cidadão e requer do bibliotecário de Referência atitude próativa em orientar e desenvolver habilidades informacionais dos usuários de informção para pesquisa acadêmica no processo de busca e recuperação da informação em Bases de Dados, tornando-os competentes em desenvolver e melhorar a qualidade de suas pesquisas ao longo da vida acadêmica e profissional. Esse processo ocorre através de treinamentos realizados na biblioteca em Competência Informacional dos alunos de graduação dos cursos atendidos pela BC/CCS. No ano de 2016 realizamos uma média de 22 treinamentos para aproximadamente 320 alunos de graduação de março à junho e de agosto à dezembro de 2016. Desses 22 treinamentos 80% foram de alunos de graduação em fase de elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso, proporcionando acesso à informação e capacitação quanto aos recursos de busca e interferindo na qualidade das buscas e pesquisas desses alunos. Os outros 20% são alunos que estão em períodos iniciais e o retorno recebido é a diferença de postura ao pesquisar desses alunos orientados em períodos iniciais. O compromisso da seção de referência através do seu serviço de treinamento e orientação de pesquisa é apontar os caminhos possíveis para a recuperação de informações relevante, através das “dicas” de pesquisa, etapas da pesquisa e da construção de protocolos de pesquisa, apresentando recurso informacionais e as técnicas de busca que sejam pertinentes e que impactam diretamente na formação destes, não só como profissionais de uma área, mas principalmente como pesquisadores qualificados. Palavras-chave: Competência informacional; Informação em Saúde; Bibliotecário; Aprendizagem; Pesquisa; Bases de Dados. A EDUCAÇÃO DE USUÁRIOS NO ÂMBITO DE UM SISTEMA DE BIBLIOTECAS E ARQUIVOS: A EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE TRABALHO DE CAPACITAÇÃO DE USUÁRIOS DA SUPERINTENDÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 5 28 Autoria: Daniel Ribeiro dos Santos - danielrdossantos@yahoo.com.br - UFF Co-autoria: Fabiana de Melo Amaral Gonçalves Pinto - fabianamagp@gmail.com - UFF Resumo: A Superintendência de Documentação (SDC) da Universidade Federal Fluminense (UFF) instituiu no ano de 2015 um grupo de trabalho (GT) com o intuito de desenvolver ações voltadas à educação e capacitação da comunidade acadêmica da UFF. Intitulado Grupo de Trabalho de Capacitação de Usuários (GTCAP), ele é composto por servidores lotados no Sistema de Bibliotecas e Arquivos da UFF, que atuam para contribuir com a construção e implementação de um Programa que atenda toda a amplitude de usuários da universidade em suas necessidades de informação, atualização e capacitação. Entre as ações desenvolvidas estão palestras informativas sobre o Sistema de Bibliotecas e Arquivos, a universidade e os serviços oferecidos, treinamentos para uso otimizado do Catálogo Online e da Ferramenta Meu Pergamum, organização de eventos de recepção ao aluno calouro, além de treinamentos, minicursos e eventos diversos. Seguindo a política de atuação do GTCAP, conforme descrito no documento do programa de capacitação, o GT busca também, quando necessário, o desenvolvimento de recursos para auxiliar a comunidade acadêmica em seu processo de aprimoramento e competência informacional, como por exemplo, a produção dos manuais de Consulta ao Catálogo Online e de uso do Meu Pergamum. O desenvolvimento destes manuais visou atender tanto uma necessidade de capacitação dos usuários, quanto uma demanda de formação continuada dos profissionais atuantes no Sistema de Bibliotecas e Arquivos da UFF. Ressalta-se com isso, que são competências do GTCAP estabelecidas em seu regulamento interno aprovado pelo Conselho Deliberativo (CDL) da Superintendência de Documentação da UFF: planejar e coordenar ações gerais de capacitação voltadas a toda comunidade acadêmica da UFF; fornecer suporte para o planejamento e organização de ações específicas de capacitação oferecidas pelas unidades da SDC e identificar novas demandas de capacitação. Palavras-chave: Capacitação de Usuários; Grupos de Trabalho; Sistema de Bibliotecas e Arquivos. A EXPERIÊNCIA NO CAMPO DA CULTURA E DO ESPORTE NA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DA UFRJ FORMATO: POSTER Dia: 03/10 – POSTER Autoria: Bruno Mattos da Silva - brunomattos@superest.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Leandro da Silva Fernandes - leandro@superest.ufrj.br - UFRJ Jessica Suzano Luzes - jessicaluzes@superest.ufrj.br - UFRJ Livia Mascarenhas de Paula - livia@superest.ufrj.br - UFRJ Resumo: Introdução: A Política de Assistência Estudantil nas Universidades Federais é discutida desde o período da redemocratização, especialmente, no Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (FONAPRACE), já no final da década de 80. Trata-se de uma política de inclusão que envolve o atendimento das necessidades básicas como promoção da saúde, moradia, transporte e alimentação do estudante em situação de vulnerabilidade. No entanto, a partir da Portaria Normativa nº 39 de 12 de dezembro de 2007 (MEC), o Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES foi criado e regulamentado em 2010 a partir do Decreto 7.234/10. O que fomentou recursos para ações em diferentes esferas da assistência estudantil, dentre elas o campo da cultura e do esporte. Metodologia: A metodologia utilizada foi a da pesquisa documental e da pesquisa exploratória, a partir de um mapeamento dos estudantes enquadrados no perfil PNAES, inferidos nas ações já desenvolvidas em programas e projetos desenvolvidos pela Superintendência Geral de Políticas Estudantis (SuperEst) através da Divisão de Esporte, Cultura e Lazer (Decult), em uma perspectiva de permanência e rendimento acadêmico. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo geral suscitar o debate da permanência estudantil a partir da perspectiva integral do sujeito. E como objetivo específico, divulgar a realização de ações desenvolvidas pela SuperEst/Decult no âmbito da UFRJ, a partir de um mapeamento focal dos discentes, buscando uma maior socialização na construção das Políticas de Assistência Estudantil. Resultados: Os resultados parciais indicam uma demanda reprimida com relação às políticas de esporte, cultura e lazer na UFRJ, bem como a necessidade de um mapeamento mais criterioso do perfil dos estudantes participantes, para identificar uma possível associação entre os benefícios das atividades desenvolvidas e uma trajetória acadêmica que contemple a sua permanência com qualidade social. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES-MEIO PARA O FUNCIONAMENTO DA UNIVERSIDADE FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 1 Autoria: Carla Cerdote da Silva - carlacerdote@gmail.com – UFSC Co-autoria: Lilian Wrzesinski Simon - lilianuffsc@gmail.com – UFSC Resumo: Com a implantação dos novos campi e universidades criados a partir do Plano de Apoio à Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) é reforçada a importância de uma série de 29 atividades que extrapolam o contexto finalístico da universidade, ou seja, as atividades de suporte ao ensino, à pesquisa e extensão, mas que não se encaixam nestas ramificações, as chamadas atividades meio. As atividades meio estão relacionadas ao funcionamento da universidade e contemplam desde a manutenção da estrutura física do campus até o gerenciamento dos recursos orçamentários e financeiros a serem aplicados no desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão. Essa pesquisa buscou conhecer as principais atividades desempenhadas no âmbito da Pró-Reitoria de Administração e Infraestrutura, da Secretaria Especial de Obras, Secretaria Especial de Laboratórios e da Secretaria Especial de Tecnologia da Informação da Universidade Federal da Fronteira Sul, implantada no ano de 2009. Com base na estrutura e nas ações desempenhadas por estes setores foi possível verificar que para o funcionamento efetivo de uma universidade não basta apenas investir em programas de ensino e projetos de pesquisa e extensão, mas sim estender o olhar para além das atividades-fim, pois para que elas possam alcançar os resultados almejados, a estrutura administrativa, e a infraestrutura física e tecnológica da instituição precisam estar em pleno funcionamento. Essas ações muitas vezes passam despercebidas aos olhos da comunidade acadêmica formada pelos professores e alunos, sendo valorizada apenas pelo corpo técnico-administrativo que está diretamente ligado à sua execução. Entretanto, com a reestruturação das universidades, o olhar dos gestores voltou-se com maior intensidade para estas questões em virtude da retomada de obras de infraestrutura e da possibilidade de adquirir novos equipamentos para renovar as salas de aula, para a montagem de laboratórios de pesquisa, aquisição de equipamentos de informática e materiais bibliográficos, entre outros. Nas novas universidades, essas atividades tornaram-se prioritárias especialmente durante a fase de implantação do campus, onde uma série de serviços que dependem da disponibilidade de espaços adequadamente planejados e estruturados precisavam ser colocados à disposição da comunidade acadêmica. A IMPORTÂNCIA DO BIBLIOTECÁRIO NA ETAPA DE BUSCA EM UMA REVISÃO SISTEMÁTICA: PARTICIPAÇÃO NA DISCIPLINA ODONTOLOGIA BASEADA EM EVIDÊNCIA. FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 5 Autoria: Daniele Masterson Tavares Pereira Ferreira - danimasterson@yahoo.com.br - UFRJ Co-autoria: Roberta Cristina Barboza Galdencio - robegalrj@gmail.com - UFRJ Débora Nascentes Ribeiro - deboranascentes@ccsdecania.ufrj.br - UFRJ Lehy Chung Baik Torquato - lehybaik@gmail.com - UFRJ Márcia Barcelos Gomes Silvares - marciabarcelos@ccsdecania.ufrj.br - UFRJ Igor Gustavo de Freitas - igorgfreitas@ccsdecania.ufrj.br - UFRJ Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar a importância do bibliotecário na etapa de busca em uma revisão sistemática. Apresenta a participação da bibliotecária da Seção de Referência da Biblioteca Central do CCS/UFRJ na disciplina de Pós-Graduação Fundamentos da Odontologia Baseada em Evidências desde 2012. Discute a relevância do profissional da informação como fator primordial no processo da busca e recuperação da informação e na tomada de decisão. Nessa disciplina a bibliotecária realiza cursos, aconselha nas pesquisas, orienta e acompanha a elaboração de todos os protocolos de busca para a realização de revisões sistemáticas dos mestrandos e doutorandos internos e externos, professores do próprio programa ou convidados inscritos na disciplina e, além disto, participou dessa disciplina na parceria do programa de PósGraduação em Odontologia da UFRJ com a Universidade Federal de Goiás com o intuito de replicar esse conhecimento. A condução da etapa da busca, no que tange, a seleção das fontes, o uso dos recursos de busca e a construção do protocolo de pesquisa é uma função que cabe ao bibliotecário, de acordo com organismos internacionais regulatórios desse tipo de estudo. O rigor metodológico na produção das revisões sistemáticas é primordial para a melhor confiabilidade da evidência científica. A bibliotecária ao participar dessa disciplina na condução da elaboração das estratégias proporciona transparência no processo metodológico e reprodutibilidade do protocolo de pesquisa, algumas das condições para o estudo ser classificado como uma revisão sistemática. Essa parceria com programa de pós-graduação, o profissional da informação intervém com estratégias sensíveis e que influem nas decisões sobre a busca, cumprindo sua função proporcionar acesso à informação de acordo com as necessidades do usuário. Palavras-chave: Profissional da Informação. Revisão Sistemática. Odontologia Baseada em Evidência. Informação em Saúde. Recuperação da Informação. Estratégia de Busca. AS MUDANÇAS PARA A NOVA ERA DO PROCESSO ELETRÔNICO NA ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 3 Autoria: Ana Maria de Almeida Ribeiro - ribeiro@acd.ufrj.br - UFRJ 30 Resumo: A UFRJ aderiu ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI) em 2016 e tem pela frente o cumprimento do Decreto nº 8.539/2015 que dispõe sobre o uso do meio eletrônico para a realização do processo administrativo no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e que determina sua implantação até outubro de 2017. Neste sentido foi instituído, pela Portaria nº 7982, de 30 de agosto de 2016, o Grupo de Trabalho para implantação do SEI na UFRJ. A autora após retorno de cedência à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT-Correios), em que esteve à frente da implantação do SEI na referida empresa e participou da homologação do curso à distância SEI-USAR, junto com a ENAP (disponível na plataforma da ENAP) lotada na Escola de Serviço Social (ESS), iniciou a preparação da unidade para a mudança de cultura e futura implantação do SEI na unidade. O presente trabalho busca apresentar a experiência no processo de preparação da ESS para a futura implantação do sistema SEI, através do levantamento das informações da unidade: dos processos administrativos em meio físico em tramitação, dos setores existentes nos sistemas SAP e SIRHU e dos setores reais na organização da unidade, de computadores e digitalizadoras e aquisição de scanner com aplicativo pesquisável, situação da página da Escola na internet e sua compatibilidade com as normas de Transparência Pública, aplicação das normas documentais da UFRJ e capacitação dos servidores. A metodologia utilizada para o desenvolvimento das ações passou por discussão no âmbito da direção e dos servidores da Tecnologia da Informação, depois levado para aprovação em Congregação da unidade e apresentação em reunião com os servidores da unidade. O projeto ainda está sendo implantado e a meta é sua conclusão em outubro de 2017. A POLÍTICA DE COTAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO INSTITUTO DE BIOLOGIA DA UFRJ FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 1 Autoria: Felipe Ribeiro Besada - felipebesada@gmail.com - UFRJ Resumo: O trabalho visa estudar as repercussões da política de cotas/ações afirmativas no Instituto de Biologia da UFRJ, analisando o perfil acadêmico que se esboçou, desde então, entre os alunos do Instituto em uma perspectiva comparativa entre os cotistas e os ingressantes por ampla concorrência. A hipótese do trabalho é que não há diferença relevante de desempenho acadêmico entre esses estudantes a despeito das modalidades de ingresso diferenciadas, o que mostraria o sucesso da política de ações afirmativas e contestaria eventuais visões preconceituosas sobre ela. Pretende-se demonstrar a hipótese com o uso das informações constantes no SIGA a respeito dos alunos ingressantes desde o implemento da Lei nº 12.711/2012. A REFORMA DO ESTADO E A POLÍTICA DE PARTICIPAÇÃO NAS UNIVERSIDADES: UM ESTUDO COMPARADO ENTRE A UTFPR E AS UNIVERSIDADES PARTICIPANTES DO GEOFRONTEIRA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 1 Autoria: Weslei Trevizan Amancio - wesleitamancio@gmail.com - UTFPR Co-autoria: Gustavo Biasoli Alves - gbiasoli@uol.com.br Resumo: A Reforma do Estado, especialmente no Brasil, teve como objetivo maior organizar as instituições públicas para promover o desenvolvimento da economia. Para tanto, seguiu a orientação de concepção gerencial, a qual ao tempo que desenvolve as dimensões econômico-financeira e institucional-administrativa do Estado deixa de lado a dimensão sociopolítica, fragilizando aspectos promotores dos direitos e participação dos cidadãos na gestão pública. A esse histórico de reorganização do Estado corresponde o processo histórico de organização e desenvolvimento das universidades. Deste modo, a presente proposta de pesquisa se propõe a identificar em que medida as dimensões e valores da Reforma do Estado estão presentes na conformação e organização da política de participação das universidades, se utilizando, para tanto, de um estudo comparado entre a UTFPR e as universidades participantes do GEOFRONTEIRA, que congrega instituições da Argentina, Brasil e Paraguai. A opção por um estudo comparado se relaciona a estruturação de inferências de causas gerais que o método permite, aptas a explicar formação, estabilidade e mudança em instituições políticas. Além disso, pretende-se fundamentar o estudo em bases filosófica e epistemológica do materialismo histórico dialético. O presente trabalho é uma proposta inicial de pesquisa, o qual deverá passar por distintos processos avaliativos, de debates e de revisões a fim de promover o seu desenvolvimento e conclusão. A SALA DO FUTURO FORMATO: POSTER Dia: 03/10 - POSTER Autoria: Jorge Carlos dos Santos - jorgecarlos@nead.ufrj.br - UFRJ Resumo: Este trabalho se resume em demonstrar como devemos, nós servidores técnico administrativos, apoiar o professor no uso de novas tecnologias da informação em aula presencial e apresentar os trabalhos já realizados nesta sala. Estaremos usando a comunicação oral, pretendemos utilizar a própria sala do futuro 31 para apresentar os nossos trabalhos. A sala do futuro é composta de 30 computadores, um datashow, um quadro interativo e programas específicos. No V SINTAE, será abordado: (1) apresentação histórica da criação do NEAD e como está a sua estrutura administrativa atual; (2) a estrutura física do ambiente da sala do futuro; (3) tecnologia instalada na sala; (4) projetos realizados na sala do futuro; (5) como apoiar o professor com tecnologias; (6) os recursos utilizados na sala do futuro. ACESSIBILIDADE NA UFRJ: DESAFIOS E PERSPECTIVAS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 2 Autoria: João Vicente Ganzarolli de Oliveira - jganzarolli@usa.com - UFRJ Resumo: É louvável que nossa universidade se torne mais acessível aos deficientes, e isso nas três categorias que compõem o corpus universitarium: estudantes, funcionários e docentes. Claro está que as iniciativas e medidas viabilizadoras do acesso dos deficientes à UFRJ precisam ocorrer não apenas no sentido físico, mas também no imaterial da convivência humana. Ambas as instâncias requerem adaptações. Trata-se de incluir o deficiente, o que significa que a sociedade em geral precisa se adaptar a ele (e.g., adaptações urbanísticas e arquitetônicas no campus, que favoreçam a locomoção do cego usuário de bengala); conta-se, obviamente, com a recíproca, que é a da integração: o próprio deficiente esforça-se para adaptar-se à sociedade em geral (e.g., o aprendizado do uso da bengala por parte do cego). No caso particular da UFRJ, entendo, salvo melhor juízo, que todo e qualquer projeto de acessibilidade deve ter como pré-requisito a segurança interna do campus, que tem deixado muito a desejar. Também é preciso que tais projetos concentrem-se essencialmente nas coisas a realizar; de que vale a utilização de um vocabulário adocicado para tratar da deficiência (e.g., “portador de deficiência”, pessoa com deficiência”, PPD etc.) se a realidade do deficiente continua amarga nos mais diversos aspectos da vida? Longe de beneficiar o deficiente, o vocabulário politicamente correto anestesia a consciência coletiva, dando a impressão de que, evitando certas palavras em prol de outras, cada um “já fez a sua parte”. Na Espanha, por exemplo, o vocabulário politicamente correto não tem vez; em contrapartida, o deficiente é respeitado e as leis em seu favor são cumpridas. Em vez de “discutirmos palavras”, entendo, salvo melhor juízo, que é hora de fazer coisas concretas em prol do deficiente. Aproveitando o contexto, penso também ser mais do que hora de investirmos no sentido originário da palavra universidade, descendente do termo latino universalia, por sua vez derivado da expressão unus versus alia: “um em relação aos outros”, ou, se preferirmos, “um por todos e todos por um”. AÇÕES DE ACESSIBILIDADE NA UFRJ: APRESENTANDO A PARCERIA AMBULATÓRIO DE SURDEZ E DINAAC FORMATO: POSTER Dia: 03/10 - POSTER Autoria: Carolina Magalhães Ferreira - magalhacarol@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Rita Gomes - ritagomes@superest.ufrj.br - UFRJ Marlene Prado - marlenepereiradoprado@gmail.com - UFRJ Fábio Cruz - fabiosurdo93@gmail.com - UFRJ Resumo: Tendo em vista nosso dever institucional de prover ações concretas e construir políticas dirigidas às pessoas com deficiência, promovendo os ajustes necessários para que seus direitos sejam efetivados e a UFRJ se transforme em um espaço livre de barreiras, apresenta-se neste trabalho uma experiência efetiva na qual desenvolvemos mecanismos de acessibilidade, desenvolvendo atividades no período compreendido entre outubro de 2016 e junho de 2017. A ação envolveu um discente surdo, atuando como bolsista em um dos espaços sensíveis a ações de acessibilidade e inclusão de nossa instituição, o Ambulatório de Surdez da UFRJ. Neste serviço, uma pedagoga surda atua realizando atividades lúdicas em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - para crianças e adolescentes surdos. O Plano de Trabalho inicial traçado para a participação do bolsista do PROGRAMA DE BOLSAS DE PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PBPDI no Projeto: AÇÕES DE ACESSIBILIDADE NA UFRJ, que preferencialmente deveria frequentar o Curso de Letras-Libras e ser surdo com fluência em LIBRAS, visava dar condições de inclusão e acessibilidade para as pessoas surdas que frequentam aquele espaço, potencializando as ações da pedagoga no Ambulatório de Surdez. O acompanhamento e a supervisão das atividades diretas foram realizadas por duas servidoras, sendo uma fonoaudióloga e uma pedagoga. Dentre as atividades desenvolvidas destacam-se: Leitura de legislação relativa a pessoas com deficiência e Língua de Sinais; Participação em eventos formativos; Ensino de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS – através de atividades lúdicas, para desenvolvimento da primeira língua das crianças que frequentam o Ambulatório; Participação em reuniões técnicas e atividades específicas do Ambulatório de Surdez; Observação dos espaços; Presença em palestras. Ações como as aqui apresentadas tornam possível que as pessoas surdas estudem, trabalhem e sejam assistidas na UFRJ com mais eficiência e menos barreiras atitudinais. AMPLIANDO A DEMOCRACIA NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS 32 FORMATO: POSTER Dia: 04/10 - POSTER Autoria: Rodrigo Gonçalves Winther - rodrigowinther@usp.br - USP Resumo: Introdução: A tomada de decisão nas instituições públicas nacionais comumente segue a lógica hierárquica-burocrática; o poder de agenda e das deliberações está concentrado nas „castas‟ superiores da burocracia. Nas instituições de ensino superior a classe docente concentra esse poder. Apesar da Lei de Diretrizes e Bases da Educação recomendar a necessidade de decisões em caráter democrático, as estruturas e instituições herdadas do passado autoritário são antidemocráticas, isolando parte da comunidade acadêmica da participação da vida universitária. No caso da Universidade de São Paulo, os técnicos administrativos possuem representação mínima em diversas instancias deliberativas. O clima organizacional gerado é altamente desfavorável: descontentamento permanente, descrença na capacidade dos representantes de influenciar decisões, distanciamento da vida política. Tal conjuntura não contribui para o enriquecimento profissional dos trabalhadores da universidade, além de gerar perdas lamentáveis à organização e ao público. Fundamentação e principais objetivos: Buscando influenciar esse cenário, servidores técnicos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP propuseram em 2016 à sua direção a criação de uma Comissão Eleitoral Permanente (CEP), imbuída de atuar propositivamente nos processos de escolha de seus representantes. Os objetivos iniciais com a criação da CEP eram: reaproximar os eleitores das urnas; fomentar o interesse de potenciais candidatos; melhorar a comunicação e a transparência dos processos eleitorais; resgatar a confiança do eleitorado e o espírito democrático. Metodologia e resultados: As metodologias utilizadas foram: alteração da dinâmica de votação visando aumentar o comparecimento do eleitorado; modernização dos processos utilizando ferramentas eletrônicas; criação de painéis contendo informações das instâncias e dos candidatos; utilização dos canais de comunicação existentes (murais, boletins informativos, etc.) para divulgar os processos e seus resultados; organização de debates entre os candidatos; sistematização dos processos. Apesar do mandato em andamento, alguns resultados parciais já podem ser empiricamente observados: aumento no comparecimento do eleitorado e no número de candidaturas apresentadas; aumento da percepção de transparência por parte da comunidade interna; crescimento do interesse dos servidores técnicos sobre os assuntos gerais da vida institucional; intensificação do diálogo representantes/representados; simplificação das etapas dos processos e diminuição do volume documental. Conclusão: Ainda que a pretensão democrática não tenha sido alcançada idealmente, a aposta em intervir nos processos eleitorais claramente trouxe ganhos de transparência e confiança, melhorando o diálogo, a convivência interna e também o clima organizacional. Palavras-chave: Democracia; Eleições; Educação. ANÁLISE DE METODOLOGIAS EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM ESCRITÓRIO DE PROJETOS EM UMA INSTITUIÇÃO FEDERAL DE ENSINO SUPERIOR FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 1 Autoria: Douglas Machado Cortes - douglascortes@ct.ufrj.br - UFRJ Resumo: A proposta deste trabalho é apresentar, através das técnicas de gerenciamento de projetos, os benefícios diferenciados para o crescimento das Organizações e Instituições Públicas. O denominado Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP) ou Project Management Office (PMO), como é conhecido mundialmente na área de Gestão e Gerenciamento de Projetos, deve ser implementado baseado em metodologia e nas boas práticas de gerenciamento de projetos existentes, proporcionando a flexibilidade de adesão à metodologia mais indicada para cada tipo de projeto. Com a apresentação das principais metodologias utilizadas no ramo da engenharia e design de projetos arquitetônicos, voltada para a infraestrutura, será evidenciada a importância de realizar a avaliação de maturidade do estabelecimento em análise, para identificar o nível em que se encontra no momento atual, identificar os pontos fortes e fracos, trabalhar os gaps identificados como oportunidades de melhorias e aplicar as estratégias pertinentes para transformá-los em ações produtivas. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo apresentar algumas das melhores práticas globais de Gestão em Projetos, Programas e Portfolios (GPPP) utilizando as em metodologias e boa prática globais de gerenciamento de projetos: PRINCE2, FEL, PDRI, PMBOK, IPMA, e a metodologia ágil SCRUM de gerenciamento de projetos. Será realizada e mostrada à comparação e correlação entre as áreas de conhecimento do PMBOK e a ideia de um Escritório de Gerenciamento de Projetos. Posteriormente, o resultado da avaliação do grau de maturidade, segundo o modelo Prado-MMGP aplicado no Escritório de Planejamento do Centro de Tecnologia (EPLAN/CT) da UFRJ. Nesse sentido, serão apresentados quais foram os critérios estabelecidos de avaliação das metodologias a fim de obter uma diretriz de gerenciamento de projetos em engenharia e infraestrutura no setor em análise. A metodologia definida para estudo que originou este trabalho é classificada de natureza exploratória, caracterizada pela 33 fase inicial da pesquisa, em que se buscou um levantamento bibliográfico e documental para identificar as principais características e as propriedades de cada método de gestão de projetos. Sabe-se que somente isto não serviria como solução uma vez que não existe uma padronização definida dentro da organização. De fato, este modelo de gestão não faz parte da cultura organizacional das IFES na atualidade. Finalmente, verificado as metodologias que melhor se aplica, será proposto um estudo de um modelo para os tipos de projetos desenvolvidos no EPLAN-CT estabelecendo critérios a fim de obter uma adequação do EGP no Centro de Tecnologia da UFRJ. Palavras-chave: Gerenciamento de Projetos; Metodologias e boas práticas (PRINCE2, FEL, PDRI, PMBOK, IPMA, e a metodologia ágil SCRUM); Organização Pública; Escritório de Proejtos; Avaliação de Maturidade. APOIO A INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NÃO FEDERAIS: ANÁLISE SOBRE O PAPEL DAS EMENDAS PARLAMENTARES NO ÂMBITO DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 1 Autoria: Cristiane Neves de Oliveira - cnoliveira@uneb.br - UNEB Resumo: O presente trabalho aborda o tema da assistência financeira da União a instituições de ensino superior não federais, por meio de emendas parlamentares. O objetivo principal é identificar a relevância das emendas no universo dos convênios celebrados entre a Universidade do Estado da Bahia - UNEB, lócus deste estudo, e a União, no período de 2009 a 2014, e como elas têm se concretizado durante um horizonte de médio prazo. Este estudo exploratório, bibliográfico e documental buscou realizar uma análise crítica sobre o tema. Foram consideradas as potencialidades da assistência financeira voluntária da União para a manutenção e expansão das atividades indissociáveis de ensino, pesquisa e extensão e a efetividade dessa assistência por meio de emendas parlamentares, no contexto de contingenciamento atualmente vivido pelas universidades estaduais no Brasil. Os resultados demonstraram que o maior percentual de convênios celebrados e de transferências voluntárias realizadas, no período sob análise, dependeu de seleção por mérito do projeto, com índice baixo para aqueles provenientes de emendas parlamentares, evidenciando que essa modalidade de transferência não consegue atingir os objetivos a que se propõe, apontando para a necessidade de uma discussão mais ampla da sociedade sobre o tema. Palavras-Chave: Transferências Voluntárias da União; Emendas Parlamentares; Universidades Estaduais. APRENDIZAGEM COLETIVA MULTICAMPI: O COMPARTILHAMENTO DE CONHECIMENTO E A CAPACIDADE INOVATIVA NA PRÁTICA FORMATO: POSTER Dia: 03/10 - POSTER Autoria: Luis Phillipe da Silva Inglat - luis.inglat@cefet-rj.br – CEFET/RJ Vitor Neves Cabral - vitor.cabral@cefet-rj.br – CEFET/RJ Resumo: A aprendizagem nas organizações pode ser compreendida como um processo que pode ocorrer em diferentes níveis, perpassando os níveis individual e coletivo, até ser institucionalizada no nível organizacional. Porém, ressalta-se que as organizações aprendem por meio das pessoas que a constituem. Assim, o processo de aprendizagem nas organizações ocorre em ambientes formais e informais, pelas interações sociais e práticas coletivas do cotidiano. A aprendizagem coletiva, resultado das interações sociais, decorre do movimento multidirecional de compartilhamento do conhecimento, e este conhecimento organizacional gerado por ela pode ser um meio para o surgimento de inovações nas organizações. Desta maneira, este estudo objetivou investigar a dinâmica de aprendizagem coletiva e a capacidade de inovação nos processos de trabalho dos servidores técnico-administrativos em educação - TAEs em uma instituição federal de ensino multicampi. Com isso, realizou-se a pesquisa de campo com os TAEs das seções de patrimônio dos campi do CEFET/RJ. A estratégia metodológica adotada foi o estudo de caso único, de abordagem qualitativa, pois objetivou-se compreender a dinâmica do fenômeno por meio de situações reais. A coleta dos dados se deu por observação participante em dois encontros realizados pelos próprios TAEs, com o intuito de compartilhar problemas e soluções relacionados às atividades de suas seções em seus respectivos campi, e entrevistas individuais com cinco TAEs, selecionados propositalmente em decorrência de suas relevantes contribuições nas discussões nos encontros. As entrevistas foram transcritas e analisadas pelo método de análise de conteúdo. Os resultados do estudo apontam para a geração de conhecimento pela interação dos TAEs das referidas seções nos encontros realizados, e que tal conhecimento contribuiu para a melhoria dos processos de trabalho dessas seções, bem como com a padronização desses processos nos diferentes campi. Percebeu-se ainda que as interações destes TAEs, nos encontros presenciais e nos contatos via internet, possibilitavam um ambiente informal fomentador para o surgimento de inovações nos processos de trabalho das seções. Assim, pode-se concluir que, apesar das barreiras geográficas, em instituições federais de ensino que atuam em formato multicampi, é possível compartilhar conhecimento por meio das 34 interações sociais que buscam soluções práticas para os problemas que surgem no dia-a-dia no trabalho. E que, por meio da aprendizagem coletiva dos TAEs, é possível gerar conhecimento que permita inovar nos processos de trabalho. Palavras-chave: Aprendizagem coletiva; Aprendizagem Organizacional; Conhecimento; Inovação; Multicampi. APROXIMAÇÃO DAS CRIANÇAS AO CONHECIMENTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO NACIONAL FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 4 Autoria: Dalânea Cristina Flôr - d.c.flor@ufsc.br - UFSC Resumo: O presente trabalho relata uma experiência de educação patrimonial realizada no âmbito da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, setor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que gerencia, mantém e conserva as fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones e São José da Ponta Grossa. Estas fortalezas são tombadas como Patrimônio Histórico Nacional do século XVIII, desde 1938, e compunham o triângulo defensivo da Baía Norte da Ilha de Santa Catarina contra as investidas estrangeiras. O projeto de educação patrimonial foi direcionado para crianças de cinco a seis anos de idade, matriculadas em uma creche da rede municipal de Florianópolis. O projeto teve como objetivo trabalhar a valorização do Patrimônio Histórico e Nacional por meio de ações que possibilitassem para as crianças aprenderem sobre a história da Fortaleza de São José da Ponta grossa - localizada na comunidade onde fica a creche -, a relação deste patrimônio com a história da cidade e da comunidade do entorno, aprendendo modos de resgatar, cuidar e valorizar a história e o patrimônio. O projeto foi elaborado com a participação da professora do grupo de crianças e realizou ações na creche, na fortaleza de São José da Ponta Grossa, na comunidade e no museu de arqueologia e etnologia da UFSC. Ao final do projeto se pode observar as crianças e suas famílias mais apropriadas da história da comunidade, da cidade e da fortaleza, bem como, mais sensibilizadas pela importância de valorizar a história, seja individual ou coletiva. Palavras chave: Patrimônio Histórico Nacional, Fortaleza de São José da Ponta grossa, educação, criança, história. ASSÉDIO MORAL NA UFRJ, UM MAL QUE PRECISA SER EXTIRPADO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 1 Autoria: Ana Cristina Sari de Oliviera - csari@bol.com.br - UFRJ Resumo: O trabalho é uma continuação do meu trabalho de conclusão do curso MBA Gestão de Pessoas e RH. O tema do TCC foi Assédio Moral na UFRJ. O MBA foi feito no Instituto Prominas em parceria com a Universidade Cândido Mendes, que emite o certificado. Na apresentação, explico é que é assédio moral, diferença entre conflito e assédio moral, suas formas, de acordo com alguns autores que li, para realizar o TCC; suas implicações para o assediado, formas de combater; cito a Comissão Provisória para Assuntos de Conflitos nas Relações de Trabalho e Assédio Moral, que está com suas atividades suspensas, a necessidade de voltar com suas atividades, de trabalhar em conjunto com a Ouvidoria e o SINTUFRJ. ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL E DESEMPENHO: UM ESTUDO DE CURSOS TÉCNICOS PROFISSIONALIZANTES FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 5 Autoria: Wania Gomes Colodetti - wania.colodetti@ifes.edu.br - IFES Co-autoria: Aridelmo José Campanharo Teixeira - aridelmo@fucape.br - FUCAPE Resumo: Identificar se os programas da Assistência Estudantil impactam positivamente no desempenho dos estudantes dos cursos técnicos profissionalizantes é o objetivo desta pesquisa, que se caracteriza como exploratória, descritiva, com abordagem quantitativa. A amostragem utilizada foi não probabilística por conveniência, com a coleta de dados secundários, que foram tratados no software Stata, por meio do modelo de regressão linear múltipla, estimado por mínimos quadrados ordinários e corrigidos pelo estimador robusto de White, que corrige problemas de heterocedasticidade e autocorrelação, indicando quais são as variáveis significantes. Os resultados apontaram que, diferente do que expõe a literatura que trata da Política de Assistência Estudantil no âmbito da Educação Superior, na Educação Profissional e Tecnológica não existem evidências estatísticas que demonstrem que a política de Assistência Estudantil impacta no desempenho dos estudantes pertencentes a esta categoria educacional. Além disso, dentre as variáveis explicativas apontadas na literatura como fatores que afetam positivamente o desempenho, a saber: renda e escolaridade da mãe, apenas a primeira foi estatisticamente significativa e seu coeficiente positivo, o que indica que, em média, estudantes que possuem famílias com maior renda per capita tem maior desempenho comparado aos demais, o que valida o que foi exposto na revisão da literatura que trata deste ponto. O fato da pesquisa não apresentar aspectos subjetivos como afinidade com os professores, identificação com o curso escolhido, 35 dentre outras variáveis que podem afetar o desempenho do discente, e de não ter sido possível avaliar o recebimento dos auxílios da Assistência Estudantil no tempo, podem ser citados como limitações deste estudo. Palavras-chave: Política de assistência estudantil; educação profissional e tecnológica e desempenho escolar. AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DOS INSTRUMENTOS E INDICADORES DE CONTROLE DAS ATIVIDADES DOS SERVIDORES DE UMA IFES FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 3 Autoria: Adriana Oliveira Andrade - andrade.ufrrj@gmail.com - UFRRJ Co-autoria: Klemer de Almeida Gomes Monteiro - klemermonteiro93@gmail.com - UFRRJ Lucimere Antunes dos Santos - lucimereantunes@hotmail.com - UFRRJ Letícia Araújo Texeira - leticiasce@hotmail.com - UFRRJ Resumo: A atividade de controle relacionada aos servidores públicos federais brasileiros é entendida, majoritariamente, sob a ótica da legalidade. Conforme a lei 8.112/90, sob o regime disciplinar são especificadas as diretrizes dos deveres, das proibições e das responsabilidades que, sob certo sentido, delimitam o exercício das atividades dos servidores públicos. Entretanto, o exercício das atividades profissionais desses indivíduos também está sujeito a outros controles, formais ou informais, tais como a avaliação de desempenho, as metas organizacionais e, de forma mais ampla, sob aspectos relacionados à accountability (SCHEDLER, 2004). Desta forma, a discussão sobre controle apresenta-se central nas ações sobre gestão de pessoas, pois aponta para a necessidade de ações efetivas de controle no âmbito das organizações públicas. A despeito dessa importância, são escassos os instrumentos de mensuração da atividade de controle, exceto em relação aos trabalhos sobre avaliação de desempenho (LOTTA, 2002). A presente proposta tem por escopo o desenvolvimento e apresentação de uma medida relacionada com o controle das atividades dos servidores técnicos-administrativos de uma Instituição de Ensino Superior. A medida foi intitulada de Índice de Controle. Esse indicador foi elaborado a partir das informações consolidadas no Mapeamento da Força de trabalho da organização pesquisa. Constatou-se que ainda é preciso avançar com o desenvolvimento e aperfeiçoamento das ações de controle no âmbito das organizações públicas. AVALIAÇÃO QUADRIENAL DA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU: UMA ANÁLISE DOS DADOS DO DESEMPENHO DOS CURSOS NA UNEB FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 3 Autoria: Kellen Lima Gomes - klsilva@uneb.br - UNEB Resumo: A Universidade do Estado da Bahia - UNEB foi fundada em 1983 e atualmente é a maior Instituição de Ensino Superior do Estado, presente em vinte e quatro municípios, com seus vinte e nove Departamentos. Já a sua história com a pós-graduação stricto sensu é recente. O seu primeiro programa autorizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES foi implantado no ano de 2001, o curso de mestrado em Educação e Contemporaneidade - PPGEDUC, vinculado ao Departamento de Educação - DEDC, Campus I, localizado na cidade de Salvador. O seu primeiro curso em nível de doutorado foi autorizado em 2008, constituindo o Programa em Educação e Contemporaneidade. A pós-graduação emerge, entre outros importantes motivos (pesquisa, desenvolvimento, inovação) da razão da Universidade “permanecer” (universidade). Ao analisarmos a Portaria MEC Nº 1.264/2008, que aprova o novo instrumento de avaliação externa de Instituições de Ensino Superior – IES, as quais integram o Sistema Nacional de Educação Superior - SINAES, percebemos que no art. 2º fica estabelecido que o Instrumento de Avaliação Institucional deve prever, quanto às universidades, pontuação específica pela existência de programas de pós- graduação stricto sensu, considerando satisfatório o funcionamento de pelo menos um programa de doutorado e três programas de mestrado, todos reconhecidos e com avaliação positiva pelas instâncias competentes. O presente estudo apresenta a sistematização do relatório do quadriênio 2013-2016 da Pós-Graduação stricto sensu da UNEB, elaborado a partir de análise documental e das informações reportadas pelos cursos à CAPES, a partir das informações consolidadas na Plataforma Sucupira. O objetivo foi a constituição e a sistematização da memória da Pós-Graduação stricto sensu da UNEB, a fim de subsidiar o planejamento da gestão dos cursos para o próximo quadriênio, potencializando o processo decisório, ações inovadoras, programas internos e externos de fomento e o delineamento de políticas institucionais para o seu desenvolvimento. A partir da análise dos dados presentes no relatório, é possível compreender a necessidade do desenvolvimento de mecanismos para atendimento a demandas fundamentais como memória, gestão acadêmica, financiamento, infraestrutura, produção científica, avaliação institucional, para além da rotina, levando em consideração as mudanças permanentes ocasionadas no processo de 36 gerenciamento dos cursos e a aplicação prática dos resultados obtidos nas avaliações da CAPES, que inspirem, sobretudo, um processo contínuo de melhoria. É possível acessar o relatório completo em www.ppg.uneb.br. Palavras-chave: Universidade do Estado da Bahia; Pós-Graduação stricto sensu; Relatório Quadrienal; Avaliação; CAPES. BAMBOLÊ DE AÇÕES: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS NO TRABALHO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 4 Autoria: Marcela Castro - marcelamoraesdecastro@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Sheila Lima - sheilalimaufrj@yahoo.com.br - UFRJ Resumo: O texto traduz a experiência das Técnicas em Assuntos Educacionais na Faculdade de Educação no programa de pós-graduação lato sensu, Curso de Especialização Saberes e Práticas na Educação Básica (CESPEB), da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O relato trata de uma reflexão sobre o fazer cotidiano das ações que se desdobram num movimento cíclico, interno à secretaria e também interligado aos demais setores da UFRJ. Neste sentido, interessa-nos, num primeiro momento ressaltar a necessidade de entendermos a lógica operacional dos sistemas de infraestrutura que operam na lato sensu, bem como reafirmar a necessidade de capacitação dos servidores em serviço. BOAS PRÁTICAS DO ESCRITÓRIO DE PLANEJAMENTO DO CENTRO DE TECNOLOGIA FORMATO: POSTER Dia: 04/10 - POSTER Autoria: Douglas Machado Cortes - douglascortes@ct.ufrj.br - UFRJ Resumo: O presente trabalho pretende mostras as principais boas práticas utilizadas nos últimos dois anos e tem tornado o Escritório de Planejamento do Centro de Tecnologia (EPLAN/CT), referência em desenvolvimento de projetos de infraestrutura no âmbito da UFRJ. O EPLAN/CT, após sofrer uma reestruturação organizacional, teve como o principal objetivo e desafio garantir o crescimento planejado e ordenado do centro, tanto em avaliar a viabilidade técnica de projetos desenvolvidos internamente para a melhoria da infraestrutura, tanto como fiscalizar a execução das novas obras, construções, reformas e modificações de layout. O Escritório também busca completar a atualização completa de tudo que foi construído, assim como a permanência dos projetos de infraestruturas e engenharia do Centro Acadêmico, envolvendo-se e priorizando as ações que vise à sustentabilidade do ambiente e conservação do prédio. A metodologia aplicada foi pesquisa exploratória sobre os temas relacionados da Engenharia, Infraestrutura e Manutenção. Justifica-se pela necessidade de adequação e padronização dos projetos que são desenvolvidos e gerenciados no EPLAN/CT. Os projetos poderiam ter alcançado sucessos no seu cronograma e custos. Vários fatores adversos do ambiente interno e externo foram identificados como obstáculos para o sucesso da gestão. Desse modo, pode ser observado que muitos dos projetos, realizados na UFRJ, são executados na maioria das vezes na "boa vontade" ou “melhor esforço” individual. Estudos mostraram que adotando uma metodologia gerenciamento de projetos, a organização aumenta em 76% as chances de sucesso na realização do empreendimento. Por outro lado A falta de padrão, as urgências que surgem e o pouco tempo para gerar um plano de gerenciamento do projeto baseado em indicadores apropriados tem gerado um grande numero de retrabalho. Além disto, a ausência de uma metodologia de GP tem levado a um grande número de falhas, atrasos no cronograma e o não cumprimento das obras, reformas, construções e manutenções de edifícios de ensino e laboratórios de pesquisa. Por consequência, muitos projetos estão paralisados, sem previsão de conclusão e sem orçamento para serem finalizados. Logo, a atual ineficiência na gestão de projetos abre oportunidade para a implementação de um modelo de Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP) na UFRJ. Nesse sentido, pretende-se tornar o EPLAN/CT referência em Gestão de Projetos, através das boas práticas adotadas e utilizada e disseminadas nas unidades do Centro de Tecnologia da UFRJ. Palavras-chave: Ciclo de vida de um projeto; Gerenciamento de Projetos; Organização Pública; Escritório de Projetos. BOAS PRÁTICAS DO PROJETO DE ORGANIZAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS NA BIBLIOTECA DO CT FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 5 Autoria: Andréa Regina Antunes França de Melo - andrea@ct.ufrj.br - UFRJ Resumo: Apresenta o “Projeto de Organização de Documentos Eletrônicos” desenvolvido pela Biblioteca do Centro de Tecnologia da UFRJ, no qual se buscou, entre outras coisas, orientar os funcionários a utilizar o servidor institucional, garantindo, além da segurança, maior acessibilidade e confidencialidade da informação. O objetivo deste trabalho, portanto, é apresentar uma prática que, embora incipiente, já mostra resultados bastante consistentes, podendo ser replicado para diversos setores da universidade. O trabalho 37 partiu da identificação da forma com que cada funcionário armazenava seus documentos de trabalho que já nasceram no formato digital. Desta etapa se verificou, entre outras coisas, que cada pessoa tinha uma forma própria de organizar seus documentos. Para consecução deste trabalho se procedeu a sistematização e organização das informações geradas a partir da própria atividade que teve como piloto o setor da Secretaria da biblioteca, em função do seu grande volume de documentos. Concluiu-se que o projeto proporcionará melhor controle dos documentos produzidos e recebidos, mais agilidade na localização das informações, além de minimizar o risco de arquivamento de documentos em duplicidades ou não relevantes às atividades de cada setor. Além da importância de conscientizar todos os funcionários para uma nova cultura organizacional para o bom uso do servidor institucional proporcionando assim uma padronização que dê subsídios à rápida recuperação da informação, contribuindo positiva e efetivamente no bom desenvolvimento das atividades do trabalho. Palavras-chave: Organização de documentos eletrônicos; Taxonomia; Padronização de nomenclatura; Melhoria de processos; Boas práticas. BRAILLE FÁCIL: EDITOR DE TEXTOS PARA TRANSCRIÇÃO BRAILLE FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 2 Autoria: Julio Tadeu Silveira - julio@nce.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Angelica Fonseca Dias - angelica@nce.ufrj.br - UFRJ José Antônio Borges - antonio2@nce.ufrj.br - UFRJ Marcos Fialho Carvalho - fialho@nce.ufrj.br - UFRJ Resumo: O sistema Braille é um código universal tátil para leitura e escrita, usado por pessoas cegas, desenvolvido por Louis Braille, na França, no início do século XIX. Este sistema é utilizado em diversos idiomas, em textos comuns, e com algumas variações, na simbologia matemática e científica, na música e na informática. Para tornar simples a transcrição computadorizada de Braille, e em particular, atendendo aos requisitos do Governo Brasileiro para o Plano Nacional do Livro Didático em Braille, em 2005 foi criado no NCE/UFRJ (hoje Instituto Tércio Pacitti), em parceria com a ONG Acessibilidade Brasil, o software Braille Fácil, um editor de textos com facilidades específicas, que permite a digitação de textos (ou transcrição com recorte e colagem) e sua impressão quase automática numa impressora Braille. No Braille Fácil, podem ser agregados aos textos digitados alguns códigos de formatação específicos, que permitem ajustes finos com o objetivo de obter uma impressão legível, formatada e muito bem organizada. A interface do programa é muito simples e pouco difere de um editor de textos comum, com a vantagem de que o texto digitado pode ser formatado e visualizado antes da impressão em Braille, com enorme economia de tempo e de gasto de papel. O Braille Fácil é o sistema de transcrição oficial para o sistema Braille usado por instituições de renome, como o Instituto Benjamin Constant, no Brasil, e a Biblioteca Nacional de Portugal. A escolha do Braille Fácil como a melhor opção de impressão de Braille, está diretamente ligada ao fato de que seu uso proporciona enorme velocidade e qualidade de geração de textos. Os recentes desenvolvimentos do sistema, realizados nos últimos meses por nossa equipe, têm proporcionado facilidades tais como a Impressão de Gráficos Táteis, que podem ser embutidos no texto. Desta forma é possível a transcrição de livros didáticos contemporâneos, em que as figuras são partes essenciais, e que atendem aos conteúdos programáticos das escolas regulares. É possível, então, gerar livros com grande qualidade técnica, atendendo aos requisitos mais elevados de transcrição de materiais textuais para cegos. Concluímos, portanto, ser relevante a divulgação de informações sobre o desenvolvimento deste sistema, hoje utilizado por centenas de escolas em quase todos os países da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), como forma de garantir o aumento de oportunidades no acesso, formação e inclusão social para os alunos com deficiência visual. Palavras-chave: Tecnologia Assistiva, Deficiência Visual, Braille. COMCULTURA: CONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES CULTURAIS COMUNITÁRIAS PELO CENTRO CULTURAL DA UFTM FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 3 Autoria: Alexandre Rincon - alexandre.rincon@uftm.edu.br - UFTM Co-autoria: Fernanda Sabino - fcsabino@hotmail.com - UFTM Sílvia Oliveira - silvia.coelho.uftm@gmail.com - UFTM Resumo: Este trabalho está sendo submetido ao eixo “Gestão Pública e Universidade”, no tema “Cultura/Produção Artística e Cultural”, e pretende expor uma proposta de mudança no âmbito do departamento universitário em questão, bem como expor as experiências envolvidas nessa prática. O Centro Cultural da UFTM encontra-se em um momento de revisão e reestruturação de seus processos e ações. Desde o início de 2017, os projetos até então desenvolvidos por este departamento têm sido revistos e a expectativa 38 é de que sejam reformulados, paralelamente à criação de outras novas ações. Isso vem sendo feito por meio da escuta da comunidade acadêmica e da construção e aprovação de uma política cultural para o Centro Cultural. Atualmente, os profissionais envolvidos nesse programa estão trabalhando para que essas atividades tenham ainda mais interface com as comunidades acadêmica e do município de Uberaba, reverberem os anseios culturais desses públicos, criem novas formas de diálogo, contribuindo, assim, para a ampliação de horizontes e para formação e transformação social dos indivíduos envolvidos. Assim, nesse trabalho discutiremos as ações previstas no programa extensionista construído a partir dessa nova proposta de trabalho do Centro Cultural, que envolve docentes, servidores técnicos e discentes: projeto de mapeamento cultural e estruturação de atividades; projeto Capociência; projeto Fala Mestre; projeto Música e Universidade e projeto Pontos de Leitura anĭma. A expectativa é de que eles sejam conduzidos e desenvolvidos sempre sem perder de vista os aspectos fundamentais para a formação dos indivíduos; para o cumprimento da função social da universidade de estabelecer pontes com as comunidades; e para a abertura de espaços e oportunidades de fruição artística e expressão da sensibilidade do público participante. COMISSÃO DE ESPORTE UNIVERSITÁRIO: DEFINIÇÃO DE POLÍTICAS PARA O ESPORTE NA UFRJ FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 1 Autoria: Luiz Felipe Cavalcanti - luizfelipe.eefd@gmail.com - UFRJ Resumo: O presente trabalho visa divulgar as ações da Comissão de Esporte, estabelecida no início de 2017, com o intuito de estabelecer políticas de esporte para a UFRJ. Tal ação é fruto de trabalhos conjuntos desenvolvidos pela Coordenação de Esporte da EEFD, com a Divisão de Esporte e Cultura (DECULT), da SuperEst. Desde 2013 estes setores desenvolvem ações em conjunto, mas a partir das mudanças na administração central (2015) e na EEFD (2016), os laços entre os setores foram estreitados e maiores trocas se tornaram possíveis. A Comissão, composta por cinco técnicos (três da Coordenação de Esporte e dois da DECULT), dois docentes e dois estudantes, vem se reunindo quinzenalmente para definir diretrizes de trabalho e um esboço de política para o esporte desenvolvido na UFRJ, a saber, Esporte Representativo e Esporte Participativo. Esporte Representativo entende-se como o de competição, onde a Universidade leva seus acadêmicos-atletas para enfrentar outras universidades, em campeonatos das entidades oficiais do esporte universitário, FEURJ (Federação de Esportes Universitários do Rio de Janeiro) e CBDU (Confederação Brasileira do Desporto Universitário). No caso do Esporte Participativo, entende-se que são atividades esportivas com fins não competitivos, onde se inserem estudantes que pretendem realizar uma prática esportiva apenas para uma vida ativa, para fins recreativos e/ou sociais. A partir destes encontros, desenhar-se-ão encaminhamentos para o estabelecimento de efetivas políticas de esporte para a UFRJ e pretende-se abrir o diálogo para a participação do corpo social da UFRJ para definir que esporte se quer para esta instituição. COMUNICAÇÃO INTERNA NAS RELAÇÕES INTERSETORIAIS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 1 Autoria: Tatiana de Souza Porto Aguiar - tsporto@uneb.br - UNEB Resumo: Esse trabalho nasceu em decorrência de observações feitas no dia-a-dia das atividades laborais desenvolvidas no âmbito da UNEB, tanto no Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias – Campus XX, bem como na Administração Central. Uma comunicação interna e eficiente é indispensável em qualquer organização. Quando esse canal não funciona ou funciona de forma precária, provoca distorções em todo o processo, podendo causar perdas e mal-estar entre os funcionários. Atualmente, a comunicação é conhecida como um dos fatores mais importantes dentro de uma organização, isso porque qualquer ação começa com a troca de informações, estando isso diretamente ligado à cultura organizacional. A Comunicação Organizacional é composta por: Comunicação Institucional, Comunicação Interna, e Comunicação Mercadológica (Marketing), que, segundo Kunsch (1997, p. 116), é preciso incorporar a ideia de uma comunicação globalizante, que nos ajude a compreender o processo organizacional e acompanhar o ritmo acelerado das mudanças, pois uma comunicação parcial e fragmentada nunca conseguirá os objetivos institucionais. Segundo Rego (1986, p. 119), faz-se necessário combater o desconhecimento a respeito da empresa e promover a integração entre os públicos ligados a ela. É preciso que se leve em consideração a cultura, os valores, missão e objetivos da Instituição, mas o mais importante é que a informação consiga contribuir para melhorias e para o alcance dos objetivos. Para que isso ocorra, faz-se necessário conhecer a Instituição como um “todo”. Com isso, nota-se que tal canal, dentro da Universidade, funciona com ruídos, o que causa várias implicações, dentre elas a ineficiência em alguns serviços prestados. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho é realizar capacitações nos Campi da UNEB, dentro do Plano anual de 39 Capacitação – PAC, desenvolvido pela Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas - PGDP, apresentando aos servidores Técnicos e Analistas a importância da comunicação e o seu processo inerente às organizações, bem como suas implicações no contexto organizacional. Palavras-chave: Comunicação; Eficiência; Organização. CONSERVANDO ACERVOS DOCUMENTAIS: A EXPERIÊNCIA DA OFICINA DE PEQUENOS REPAROS DA BIBLIOTECA DO INSTITUTO BIOMÉDICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 4 Autoria: Daniel Ribeiro dos Santos - danielrdossantos@yahoo.com.br – UFF Co-autoria: Alanda do Valle Vitorino - alandavitorino@yahoo.com.br – UFF Vanja Nadja Ribeiro Bastos - vanjanadja@yahoo.com.br - UFF Resumo: A degradação, deterioração e depredação de documentos é um desafio para a conservação e preservação de acervos. Em instituições da esfera pública podem se tornar um problema de grande dimensão, fragilizando e afetando o acesso a acervos e documentos. Em abril de 1988 foi criado o Laboratório de Conservação e Restauração de Documentos (LACORD), subordinado ao Núcleo de Documentação, atual Superintendência de Documentação (SDC) da Universidade Federal Fluminense (UFF), órgão responsável pela coordenação técnica e administrativa do Sistema de Bibliotecas e Arquivos da universidade. Visando a preservação dos acervos, foram criadas as Oficinas de Pequenos Reparos na quase totalidade das bibliotecas da UFF, com profissionais lotados respectivamente em cada unidade, após capacitação especializada conferida pelo LACORD. Na Biblioteca do Instituto Biomédico (BIB) foi implementada uma destas oficinas em 1997, sendo ela encarregada por realizar ações de conservação para agilizar a reintegração de obras ao acervo, possibilitando o acesso amplo e rápido aos documentos. Em ação conjunta com a oficina, a biblioteca também realiza a educação dos usuários quanto às condutas que contribuem para a melhor conservação dos documentos e patrimônio da universidade. Durante a implantação, a equipe do LACORD estabeleceu através de visitas técnicas, a localização, o mobiliário e os equipamentos de proteção mais adequados. Neste processo um funcionário foi treinado em técnicas básicas de conservação e encadernação, com o objetivo de manter a integridade física da documentação custodiada pela unidade. Antes da realização de qualquer procedimento é realizado um diagnóstico do estado geral da obra para identificação dos métodos e materiais a serem utilizados. Entre os principais procedimentos realizados estão: higienização, conferência de páginas, inserção de folha de guarda, enxerto no papel danificado, costura de lombada, desmontagem e remontagem de obras e encadernação. Livros raros, únicos e valiosos não são tratados pela Oficina de Pequenos Reparos, que realiza unicamente procedimentos de conversação que não envolvam processos ou reações químicas. Os objetivos principais das ações e procedimentos executados pela oficina são conservar o acervo e promover o acesso à informação. Palavras-chave: Conservação; Oficina de Pequenos Reparos; Bibliotecas Universitárias. DESMISTIFICANDO A BUROCRACIA NA PÓS GRADUAÇÃO FORMATO: POSTER Dia: 04/10 - POSTER Autoria: Julia Santana Cunha - jsbcunha@uneb.br - UNEB Resumo: Este trabalho propõe uma reflexão sobre o modelo de gestão da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), universidade multicampi, cujo objetivo principal é analisar a burocracia e a institucionalização na gestão universitária. A princípio, discute-se a trajetória da universidade, enfatizando o mapeamento de processos sob a ótica da Gerência de Pós-Graduação e as mudanças ocorridas no último ano, onde se adequaram novos parâmetros a antigos princípios que permeavam a tramitação dos processos na universidade, analisa-se a influência do modelo burocrático neste contexto. Delineia-se a lógica gerencial na gestão do ensino superior, admitindo se tratar de um novo paradigma a administração. A discussão acerca da funcionalidade da tramitação processual arraigada em resoluções antiquadas evidenciaram que a UNEB é gerida a partir de estruturas burocráticas, ocasionando um cenário de conflitos na tomada de decisão e de pouca eficiência. Com os resultados obtidos com os ajustes de mapeamento de processos na G-POS e a utilização dos recursos tecnológicos como facilitadores das atividades administrativas entre os departamentos, observou-se que, uma vez que se identifica a origem dos entraves dentro da organização e busca-se uma solução ampla, que de maneira macro atenda às necessidades da maioria, evitando a utilização de procedimentos isolados que não consideram o processo como um todo, favorece o trabalho de forma mais integrada e proporciona o alcance dos resultados com menores custos. A institucionalização das atividades, de forma a atender e padronizar processos comuns e importantes a universidades, através de novas resoluções vem dando resultados concretos de eficiência, minimizando o retrabalho e implementando a êxito 40 o controle da Pro Reitoria de Pós-Graduação na gestão de seus processos. DISCENTES COM FILHOS(AS): QUAL É A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DESENVOLVIDA NAS IFES? FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 5 Autoria: Renata de Almeida Bateira - renatabateira@gmail.com Co-autoria: Camila Garcia Baz - camila_rj@yahoo.com.br Resumo: O presente estudo tem como objetivo a apresentação das ações da assistência estudantil voltadas para as(os) discentes com filhos(as) desenvolvidas no âmbito das universidades federais brasileiras. Para tanto, no primeiro semestre de 2016, foi realizado um levantamento nos sites das universidades federais brasileiras através de consulta aos editais, relatórios de gestão, material de divulgação, entre outros. Em alguns casos, foram feitas ligações telefônicas e trocas de e-mails para confirmação e/ou coleta de dados adicionais. É importante ressaltar que foram consideradas somente as ações vinculadas aos setores da Assistência Estudantil. Com isso, é possível que a IFES disponha de ações, por exemplo, administradas por outros órgãos da Universidade e estas não constem em nosso trabalho por não serem programas específicos da Assistência Estudantil. Em seguida ao panorama nas IFES, destacamos o cenário interno da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no que tange à assistência estudantil para as(os) estudantes com filhos(as). Outro importante aspecto desse estudo é a problematização da abordagem limitada conferida ao tema pelo Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES – Decreto nº 7.234 de 2010) e os seus desdobramentos no desenho da política de assistência. Por fim, consideramos os desafios evidenciados pelos resultados parciais desse estudo à concretização de uma educação superior pública, gratuita e democrática. Palavras-chave: Assistência estudantil; Discentes com filhas(os); IFES; UFRJ; PNAES. DUAS ESPECIALIZAÇÕES PARA OS TRABALHADORES DA UFRJ – HISTÓRIA, MEMÓRIA E A CONSOLIDAÇÃO DA RESISTÊNCIA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 4 Autoria: Valquiria Felix Gonçalves - valquiriafelix.ufrj@gmail.com - UFRJ Resumo: No ano de 2013 após a organização, empenho e dedicação de uma equipe de trabalhadores da UFRJ – compreendendo técnicos administrativos e docentes – tivemos a primeira turma de PósGraduação Lato Sensu intitulada Gestão da Universidade Pública Federal. Esta foi idealizada para técnicos administrativos e contou com servidores públicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro (UNI-Rio). No ano de 2016 parte da mesma equipe se estrutura e agrega outros profissionais da UFRJ e cria a segunda turma de Pós-Graduação Lato Sensu intitulada Políticas Públicas e Instituições Federais de Ensino Superior. O que poderia ser um lugar comum – trabalhadores com acesso a conhecimentos produzidos pela instituição na qual atuam – é repleto de histórias de conquistas, fracassos, superação, avanços, retrocessos e acima de tudo muita determinação. Compreender a consolidação deste espaço de formação para os trabalhadores e seus diversos protagonismos é buscar refletir e criar novos caminhos de aprendizagem de forma coletiva e contextualizada. Uma formação que contribua para superar os diversos desafios do cotidiano do servidor público brasileiro em tempos de crise e trate a memória e a história pautada em uma educação crítica e reflexiva que deve se consolidar como um espaço de aprendizagem e resistência política. EDITORAS UNIVERSITÁRIAS: A IMPORTÂNCIA DO SEU TRABALHO FORMATO: POSTER Dia: 03/10 - POSTER Autoria: Marisa Pereira Góes de Araujo - marisaaraujo07@gmail.com - UFRJ Resumo: Antes do surgimento das primeiras editoras universitárias, três décadas antes, as universidades brasileiras faziam publicações de periódicos. A maioria destes periódicos não era divulgado, muito menos comercializado muito embora esses textos passassem por uma comissão editorial ou consultoria. As primeiras editoras universitárias surgiram em 1961 e 1962. Foram criadas a para atender à crescente demanda de alunos do ensino superior e para suprir uma carência de publicações que atendessem esse nicho. Seguem desempenhando a função de publicar obras de relevante valor científico voltados para a comunidade acadêmica. Salim Miguel, define as editoras universitárias como projetos culturais e não comerciais, cabendo-lhes preservar a memória do que é produzido nas universidades e na comunidade em geral, além de projetar novos valores. Afirma que, sendo um projeto cultural, é também projeto político1. Embora as editoras universitárias se firme como "necessárias" levantam-se argumentos e dirigem-se ataques à sua atuação. Tais preconceitos são oriundos de editoras privadas ou da própria comunidade universitária, tais como: que deve produzir somente livros baratos; publicar somente livros para professores ou de professores; publicar somente livros para alunos; não deve visar lucro ou ainda que as editoras provadas suprem todas as 41 necessidades da sociedade. Muito se tem discutido sobre o papel das editoras universitárias e a sua diferenciação em relação às editoras privadas. Um dos objetivos principais de uma editora universitária é "não priorizar o que vende, mas o que é bom"2. É possível perceber que, mesmo considerando os diferentes espaços de atuação, os diversos enfoques e finalidades de uma é de outra, há convicção entre os diretores de editoras universitárias de que é possível uma ação conjunta ou integrada entre os dois modelos de editoras. A expressão "editora universitária" refere-se também às editoras ou núcleos editoriais em instituições de ensino superior que, embora não sendo universidades, já se sentiram mobilizadas em divulgar a sua produção científica. É o caso da Escola Federal de Engenharia de Itajubá (EFEI) é o da Escola de Administração Fazendária (Esaf), que já produziram muitos títulos de interesse para os cursos de engenharia e administração. 1 Anais do Seminário Nacional de Editoras Universitárias, Campinas: Editora da Unicamp, 1986, p. 97. 2 F. Bom. Campos, Editoras Universitárias: editar ou perecer, Op. Cit. 0. 110. ESCRITÓRIO DE PLANEJAMENTO DO CENTRO DE TECNOLOGIA (EPLAN/CT) EM NÚMEROS FORMATO: POSTER Dia: 04/10 – POSTER Autoria: Douglas Machado Cortes - douglascortes@ct.ufrj.br - UFRJ Resumo: O presente trabalho pretende apresentar as principais evoluções e progresso originado das boas práticas utilizadas nos últimos dois anos e seis meses que tem tornado o Escritório de Planejamento do Centro de Tecnologia (EPLAN/CT), como referência no âmbito da UFRJ em desenvolvimento de projetos de infraestrutura. O EPLAN/CT, após sofrer uma reestruturação organizacional, teve como o principal objetivo e desafio garantir o crescimento planejado e ordenado do centro, tanto em avaliar a viabilidade técnica de projetos desenvolvidos internamente para a melhoria da infraestrutura, tanto como fiscalizar a execução das novas obras, construções, reformas e modificações de layout. O Escritório também busca completar a atualização completa de tudo que foi construído, assim como a permanência dos projetos de infraestruturas e engenharia do Centro Acadêmico, envolvendo-se e priorizando as ações que vise à sustentabilidade do ambiente e conservação do prédio. Uma grande oportunidade, na falta de servidores Técnicos Administrativo, foi à utilização de alunos de Engenharia e Arquitetura da UFRJ, alunos técnicos das Instituições Estaduais e Federais na composição das equipes auxiliares para dar o suporte técnico aos servidores e no desenvolvimento. A metodologia da pesquisa aplicada foi baseada na exploração dos dados e informação do setor. O Objetivo é realizar a apresentação do EPLAN/CT baseado em seus indicadores sobre o desenvolvimento de projetos de Engenharia, Infraestrutura e Manutenção. Realizar uma apresentação coerente dos projetos desenvolvidos, interna e externamente. Nesse sentido, pretende-se mostrar o que foi possível ser realizado com a mão de obra “prata da casa”, isto é, alunos de graduação da própria universidade, que estão em busca de mostrar na prática o que tem sido aprendido na UFRJ. O EPLAN/CT é referência em oportunidades de estágio prático para os alunos. Palavras chaves: Gerenciamento de Pessoas; Gerenciamento de Projetos; Organização Pública; Escritório de Projetos. EVASÃO NOS CURSOS DE ENGENHARIA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UFRJ FORMATO: POSTER Dia: 03/10 - POSTER Autoria: Mariana Fernandes de Mello Sodré - maridf@poli.ufrj.br - UFRJ Resumo: O presente trabalho analisa estatisticamente os dados de evasão e a possível correlação com o índice de reprovação na Disciplina Cálculo Diferencial e Integral I nos Cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Engenharia Metalúrgica. A partir da listagem de formandos comparados ao ano de ingresso destes, foram elaborados tabelas e gráficos que proporcionaram uma melhor visualização do fenômeno da evasão nos referidos curso, bem como o percentual de não aprovados na Disciplina Cálculo Diferencial e Integral I. Com base nesses números, serão apresentadas algumas ações gerais, que estão sendo indo implementadas, tendo em vista o combate à evasão. EXPERIÊNCIAS DE GESTÃO DO SETOR CULTURAL NO ÂMBITO DA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 5 Autoria: Jessica Suzano Luzes - jessicaluzes@superest.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Lívia de Paula Mascarenhas - livia@superest.ufrj.br – UFRJ Resumo: A presente comunicação visa apresentar a experiência de gestão no âmbito da cultura na Divisão de cultura, esporte e lazer da Superintendência de assistência estudantil da UFRJ. A atuação corrobora com as discussões a respeito da cidadania cultural, na qual é urgente a universalização do acesso aos bens e serviços culturais, considerando a capacidade de todo cidadão produzir cultura, como transformador de 42 símbolos; o estímulo à participação das decisões políticas e do processo de gestão pública de cultura. Tratase da inserção da cultura como um dos novos direitos na agenda política, prevista na Constituição Federal de 1988, em especial, no artigo 205 que estabeleceu os direitos culturais como categoria de direitos humanos fundamentais, sendo responsabilidade do Estado garantir a todos “o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso às fontes da cultura nacional e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”. Para além da formação acadêmica, mediada por exigências curriculares, ocorre o desafio de como fomentar políticas públicas (programas, projetos e ações) que incluam manifestações culturais espontâneas que constituem a realidade social. A partir destas considerações, mostraremos a proposta do edital de eventos do estudante lançado em março deste ano, no qual os alunos têm a possibilidade de engendrar projetos culturais vinculados a suas formações étnicas, convicções ideológicas, que inclui a possibilidade a execução e o debate de temáticas não acadêmicas. Palavras-chave: Cidadania cultural, Assistência Estudantil, Gestão Participativa e democracia cultural. FORMAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS EM RELAÇÃO ÀS POLÍTICAS AFIRMATIVAS FORMATO: POSTER Dia: 04/10 - POSTER Autoria: Patrícia Barreto dos Santos Lima - patisantoslima@yahoo.com.br Resumo: A ampliação do acesso ao ensino superior no Brasil, oriunda de políticas governamentais implementadas principalmente a partir de 2003, apresentou às IFES novos desafios de gestão. Um deles diz respeito às estratégias de comunicação das IFES voltadas para informar e dialogar com um contingente de alunos historicamente excluído deste nível de ensino. O estudo parte do questionamento sobre como as universidades federais, instituições reconhecidamente elitistas em nosso País, formaram suas estratégias de comunicação em relação às políticas afirmativas. Foi realizado um estudo de caso instrumental múltiplo com UFABC e UFRGS: duas universidades com históricos, trajetórias e intencionalidades diferentes. Os procedimentos de coleta e análise de dados incluíram fontes primárias (entrevistas semi-estruturadas com atores envolvidos com as ações afirmativas e com comunicação nas universidades estudadas) e fontes secundárias (atas e resoluções dos conselhos universitários, planos de gestão, planos de desenvolvimento institucional, relatórios de gestão e relatórios de avaliação, além de publicações nos sites institucionais e outros produtos de comunicação). Com base na perspectiva da estratégia deliberada e da estratégia emergente de Mintzberg, verificou-se que as estratégias de comunicação identificadas nas duas universidades se formam a partir da combinação de processos deliberados e emergentes, em que interagem grupos/atores de diferentes origens e estruturas. Estes processos ocorrem, por vezes, em resposta a necessidades evidenciadas no dia-a-dia da instituição, assumindo características de um processo de aprendizagem, predominantemente emergente. Também foi identificada a ocorrência de formação de estratégias de consenso, desconectadas e ideológicas, evidenciando a mescla de deliberação e emergência nos processos estudados. A análise empreendida possibilitou ainda verificar que estratégias emergentes de comunicação podem contemplar os princípios da comunicação pública, tais como transparência, abordagem pedagógica, escuta e promoção da cidadania, independentemente de haver uma política de comunicação resultante do planejamento estratégico da instituição. A intencionalidade expressa da universidade, disseminada e incorporada, releva-se determinante para o estabelecimento de estratégias de comunicação alinhadas aos seus fundamentos institucionais. Portanto, principalmente nos espaços historicamente elitistas em que não há intencionalidade de inclusão, as estratégias de comunicação devem contemplar as finalidades da comunicação pública, pois se entende que a promoção da cidadania decorre também do estabelecimento do diálogo entre universidade e sociedade voltado para informar, escutar e promover a interação. Palavras-chave: Acesso ao ensino superior; Ações afirmativas; Universidades; Estratégias de comunicação; Estratégias organizacionais. FÓRUM PERMANENTE DE POLÍTICA DE PESSOAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UMA TRAJETÓRIA DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS ENQUANTO PROTAGONISTAS DE SUA PRÓPRIA HISTÓRIA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 1 Autoria: Rejane Lúcia Loureiro Gadelha - rejanegadelha@poli.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: vera valente lucia Valente - veravalente@gmail.com- UFRJ Fernando Pimentel - fernandorj88@gmail.com - UFRJ Resumo: O relato de experiência é sobre a consolidação do Fórum Permanente de Política de Pessoal como estratégia da Pró- reitoria de Pessoal da Universidade Federal dom Rio de Janeiro (UFRJ). O objetivo do relato é contextualizar e proporcionar reflexões, que são consubstanciadas desde o final da década de 80, por experiências no cenário político brasileiro, tendo o foco a trajetória dos técnicos administrativos enquanto 43 protagonismo, assim constituindo a memória coletiva da produção intelectual e fomentadora de política pública, neste sentido o relato compõe o eixo temático "Gestão Pública e Universidade". É importante ressaltar que a memória coletiva é composta por protagonismos distintos há momentos históricos, como também partem de olhares decorrentes das ocupações diferenciadas nos postos de trabalhos na UFRJ. A metodologia participativa é usada a partir do processo históricos-discursivos que compõe o relato no decorrer destes trinta anos, que culmina em 2017, no Fórum de Permanente de Política de Pessoal, como início de um outro momento qualitativo no protagonismo dos técnicos administrativos. Assim, o relato permite a pontar reflexões sobre os limites e possibilidades fundamentadas pela teoria crítica, entre outros autores tendo o Gramsci, que permite reconhecer que todos são intelectuais e como tal os técnicos administrativos, com capacidade de criar e produzir, no individual e no coletivo. Pretendesse apresentar o Fórum enquanto estratégia emancipatória crítica de formação de intelectuais orgânicos a partir sua própria práxis. Palavras-chave: Intelectual Orgânico; Gestão Pública; Universidade. GERENCIANDO O ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 4 Autoria: Sérgio Rogério Oliveira da Silva - chergiosell@hotmail.com - UNEAL Resumo: A Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), na divisão de suas funções, tem a função de Chefe de Estágio e Monitoria, função esta que pode ser exercida por um servidor técnico-administrativo. O Campus V na cidade de União dos Palmares/AL oferta dois cursos e acolhe estudantes para estagiarem, de forma não curricular, em alguns setores: Secretarias, Biblioteca, Laboratório de Informática, Direção e Centro Arqueológico. O Chefe de Estágio presta uma orientação educacional sistemática do sentido de auxiliar, dirimir dúvidas e estar mais presente nas tarefas desenvolvidas. Um trabalho que se faz trocando experiências cotidianas, ouvindo relatos, lamúrias, administrando conflitos, incentivando, formando; enfim, contribuindo e recebendo contribuições para além da vida acadêmica, mas também para as experiências do dia a dia. Na maioria das vezes, esse estágio é a primeira experiência de muitos estudantes (jovens) em responsabilidades coletivas. Este trabalho tem como objetivo catalogar o relato de experiências dos estudantes que participaram e perceber as contribuições que o estágio trouxe para suas vidas pós-estágio e como o contato de orientação ter sido feito por um técnico-administrativo contribuiu para o desenvolvimento a contento das tarefas. Coordenar desde o processo de seleção, passar pelo desenvolvimento das atividades, passar pelo processo de avaliação das tarefas a cada ciclo faz com que o responsável adquira as mais variadas experiências, tanto nos setores citados como no trato com estudantes para além das funções administrativas. Sabemos e salientamos que os primeiros e os últimos contatos de um estudante em qualquer universidade são com o técnico-administrativo, desde a efetuação da matrícula como a entrega de documentos até a solicitação/entrega do diploma, isso por si só mostra a importância desse segmento destro da instituição. E quando isso também acontece no desenvolvimento do curso e de uma experiência profissional, torna o aluno mais próximo e mais presente da universidade. Palavras-Chave: Estágio; Experiências; Contribuições; Formação. GESTÃO DE COMPETÊNCIA: MAPEAMENTO E MENSURAÇÃO NA BIBLIOTECA CENTRAL DO CENTRO DE TECNOLOGIA DA UFRJ FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 5 Autoria: Luciana Ferreira Machado - machado.lucianaf@gmail.com - UFRJ Resumo: Neste trabalho, objetiva-se, através do desenvolvimento de um instrumento, mapear e mensurar a competência dos bibliotecários da Biblioteca Central do Centro de Tecnologia da UFRJ, com o propósito de auxiliar a gestão de competência da Unidade de Informação. Foi desenvolvido um questionário semiaberto e aplicado aos profissionais para investigar além da capacitação/qualificação real, também quanto à autoavaliação dos bibliotecários sobre algumas habilidades específicas necessárias para o atendimento eficaz aos usuários no ambiente universitário, e ao domínio das novas tecnologias. Do conjunto de funcionários, foram selecionados apenas os profissionais de nível superior, graduados em Biblioteconomia para a tiragem do n amostral de 9 indivíduos dos 14 pertencentes ao quadro permanente, para a realização da coleta de dados. A razão da seleção de profissionais com formação acadêmica (graduados em Biblioteconomia) é por serem os especialistas responsáveis que respondem, e estão diretamente envolvidos, pelo desempenho de tarefas bibliotecárias relacionadas à missão da Unidade de Informação, nos processos de organização e disponibilização da informação. Os resultados obtidos mostram que, apesar de 70% dos questionados se sentirem preparados para desenvolver novos métodos ou procedimentos para facilitar e otimizar as tarefas dentro da biblioteca, 89% sentem necessidade de um treinamento para desempenhar suas tarefas mais facilmente. Gerenciamento de unidades de informação, bases de dados, sistema de automação estão citados 44 como pontos fortes para aplicação de treinamento profissional. Conclui-se que deve haver uma maior preocupação na qualificação/capacitação dos bibliotecários que devem ter o perfil de facilitadores coadjuvantes do processo cognitivo do usuário, desempenhar suas funções bibliotecárias de forma eficaz e utilizar as novas tecnologias no processo de comunicação científica. Essa pesquisa pode contribuir com elementos levantados para uma avaliação constante do conjunto das habilidades reais específicas do quadro de bibliotecários e tomada de decisão no que refere à gestão de competência da unidade de informação e a implementação de uma política de treinamento eficiente. GESTÃO INTEGRADA DA INFORMAÇÃO NOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DA UNEB: MODELAGEM E OPERACIONALIZAÇÃO DA PLATAFORMA PANDORA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 3 Autoria: Kellen Lima Gomes - klsilva@uneb.br - UNEB Resumo: Este trabalho tem por objetivo apresentar as etapas do estudo realizado para a modelagem dos requisitos iniciais do projeto de desenvolvimento da Plataforma Pandora - Sistema Integrado de Gestão da Informação da Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, numa perspectiva de integração das áreas de gestão e tecnologias, que se constituem elementos fundamentais para fomentar ações e soluções inovadoras de enfrentamento dos desafios cotidianos nas organizações contemporâneas. A pesquisa correlacionou a nossa experiência na Pós-Graduação Stricto Sensu, a partir da nossa atuação na Secretaria Acadêmica do Mestrado Profissional em Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação – GESTEC/UNEB, e os processos de informatização e gestão da informação na Universidade. A metodologia traz a abordagem da Pesquisa Aplicada, a partir do nosso engajamento com o lócus de pesquisa, o GESTEC, o que nos permitiu o levantamento dos requisitos, a análise de viabilidade para implementação do projeto e os demais aspectos envolvidos. Analisamos a temática „gestão informatizada da informação‟, utilizando estratégias metodológicas da teoria de sistemas, organizações e métodos (O&M) - originária da administração empresarial – tornando-a aplicável ao estudo de uma ferramenta que atenderá a especificidades da gestão de cursos em nível stricto sensu, em uma instituição de ensino superior (IES). As reflexões teóricas que conduziram a nossa pesquisa foram baseadas na análise do contexto da PósGraduação Stricto Sensu do Brasil à Bahia; a gestão da informação e sistemas integrados de gestão; o desenvolvimento de softwares; e, o processo de mudança institucional e seus impactos. Os principais resultados alcançados se constituem por: modelagem dos requisitos iniciais para a prototipagem da Plataforma Pandora; a análise das condições do lócus, concluindo pela viabilidade de realização do projeto; a elaboração do módulo da secretaria acadêmica online integrada ao software para informatização de procedimentos acadêmicos rotineiros; e a parceria com os setores institucionais envolvidos. As etapas que se seguem a este estudo, tratam da finalização da ferramenta, sua implantação em todos os Programas de PósGraduação stricto sensu vinculados à UNEB e a elaboração do plano de gestão das informações integradas pelo novo sistema. Esperamos que os resultados alcançados subsidiem propostas de pesquisa para modelagem de novos softwares institucionais que contribuam para a gestão eficaz de instituições educativas e, consequentemente, da Educação Brasileira. Palavras-chave: Gestão da Informação; Sistemas Integrados de Gestão; Modelagem; Pós-Graduação Stricto Sensu; Universidade do Estado da Bahia. GIBITECA- UMA FERRAMENTA DE INCENTIVO A LEITURA DA BIBLIOTECA PROF. FRANCISCO FILHO DA SILVA, IFTO-CAMPUS ARAGUATINS FORMATO: POSTER Dia: 03/10 - POSTER Autoria: Aline Correia Silva de Oliveira - aline.silva@ifto.edu.br - IFTO Co-autoria: Maristela Tavares Gonçalves - maristela.tg@ifto.edu.br - IFTO Renilda da Silva Soares - renilda@ifto.edu.br - IFTO Resumo: A atividade de leitura permite organização intelectual e entendimento dos processos e modos diferenciados de escritas, culturas, hábitos e histórias que levem não só ao conhecimento como também a vontade de explorar além. Impulsionando a leitura através do uso de histórias em quadrinhos (gibis) pode-se contribuir para o enriquecimento das atividades educacionais dos discentes nos mais variados níveis educacionais e pedagógicos. Vivenciando a prática pedagógica dentro da escola verifica-se a ausência nos alunos do gosto pela leitura literária por apresentar uma linguagem mais formal e de difícil interpretação além do uso de pesquisas em ambientes virtuais buscando sempre uma linguagem acessível e resumida. O projeto de extensão tem como objetivo seja promover a formação de leitores de forma lúdica através de GIBITECA- Biblioteca de Gibis, além do prazer pela leitura, e que seja também um espaço alternativo de lazer com uma variação de gêneros textuais, além de incutir nos alunos o prazer pela leitura de modo a 45 ampliar e aprofundar a compreensão de textos. As estantes do projeto ficam permanentemente montada no espaço da Biblioteca Professor Francisco da Silva Filho no qual o usuário pode escolher o gibi que mais lhe interessar, sentar confortavelmente no ambiente disponível na Biblioteca, ler quantos gibis desejar. Como metodologia de mensuração de leitura, após a leitura é solicitado aos leitores que coloquem os exemplares manuseados/lidos em uma caixa devidamente identificada para que se possa ter um parâmetro de quantos exemplares são lidos por semana, qual a época do ano letivo que mais se acessa a GIBITECA, dentre outros dados pertinentes. De acordo com os dados coletados no ano de 2016 podemos constatar que em média foram lidos 240 gibis no 1º semestre e 233 no 2º semestre, dando um total de 472 gibis lidos anualmente. Diante disso, concluímos que os gibis possuem uma linguagem informal e atrativa e faz com que os jovens utilizem seu tempo ocioso na instituição para fazer a leitura desse tipo de obra. Palavras chaves: Gibiteca; leitura; biblioteca; história em quadrinhos. IMPLEMENTAÇÃO DA PRÁTICA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA COPPE FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 3 Autoria: Lilian Bitton Migon Matt - lilian@adc.coppe.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Fernando Sepulveda - sepulveda@adc.coppe.ufrj.br - UFRJ Resumo: A elaboração do planejamento estratégico vem sendo realizada desde 2015 na DPADI/COPPE, fortalecendo-se como um instrumento de apoio à gestão pública por resultados, com ênfase na gestão estratégica por processos. Essa prática está fundamentada nos requisitos de Sistemas de Gestão da Qualidade - NBR ISO 9001:2015. A elaboração do planejamento foi conduzida com a participação dos diretores e gerentes, com o objetivo de buscar uma consciência coletiva do corpo institucional quanto à necessidade de uma prática constante de planejamento e ao direcionamento estratégico proposto para esta Diretoria. A metodologia de planejamento empregada prevê a análise dos ambientes interno e externo à Diretoria, através da: definição ou atualização da missão, valores e visão de futuro; identificação dos pontos fortes e forças do ambiente interno e das ameaças e oportunidades do ambiente externo. Os pontos fracos e as ameaças foram definidos como riscos de impacto negativo no negócio. Os pontos fortes e as oportunidades foram definidos como riscos de impacto positivo. Estes riscos foram priorizados na forma de pontos críticos para o sucesso do negócio. Foram construídos o mapa estratégico e o balanced score card. O planejamento estratégico da DPADI de 2016 registrou 68% de alcance das metas definidas. A adequação de indicadores e metas à realidade de operação dos processos tende a contribuir para aumentar a adesão a esta prática por parte dos colaboradores. A revisão do planejamento para o período de 2017/2018 teve amplo apoio da Diretoria da DPADI, tendo sido notado o interesse da Diretoria da COPPE na ampliação deste instrumento para as demais Diretorias. IMPORTÂNCIA DO MAPEAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO PARA A IDENTIFICAR AS LACUNAS DE COMPETÊNCIAS E ELABORAR O PLANO DE CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES DA UFRRJ FORMATO: POSTER Dia: 03/10 - POSTER Autoria: Regina Maria van Tol de Almeida - regvancastro@gmail.com - UFRRJ Co-autoria: Elines Tatianes Pereira dos Santos Petine - senilestar@hotmail.com - UFRRJ Resumo: As Instituições Federais de Educação Superior (IFES) estão inseridas em um ambiente de constantes mudanças (PEREIRA E SILVA, 2012), nesse cenário a busca pela capacitação da força de trabalho no âmbito dessas instituições é premente. O decreto 5707/2006 que institui a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal (PNDP) representa a busca aprimoramento contínuo do servidor público federal e o alinhamento das competências individuais requeridas dos servidores aos objetivos das instituições de forma eficiente eficaz e efetiva e tendo como referência o plano plurianual. Possuir um Plano de Capacitação (PAC) que traduza as reais necessidades de capacitação dos servidores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) é crucial para atingir os objetivos instituídos pela GESPUBLICA (2005) e o PNDP (2006). Assim, O objetivo desse trabalho é mostrar a relevância do mapeamento da força de trabalho para identificar as lacunas de competências e, por conseguinte, para realização de um plano de capacitação estratégico para os servidores da UFRRJ. O PAC 2017 da UFRRJ inovou, pois durante a sua elaboração em 2016 foi possível incluir as lacunas de competências funcionais dos servidores da Prefeitura Universitária, que é um órgão de Administração diretamente subordinado à Reitoria da Universidade responsável pela distribuição e manutenção, conservação, obras e outros serviços gerais, identificadas pelo Projeto de Mapeamento de Força de Trabalho da UFRRJ. A inserção dessas lacunas de competência no PAC, embora de forma inicial, significa um esforço em capacitar com base em competência e alinhar de forma estratégica os objetivos individuais dos servidores aos objetivos da Universidade. 46 Palavras-chaves: Mapeamento da força de trabalho; Lacunas de competências; Capacitação; Gestão de Pessoas. INGRESSO E EVASÃO NA MATEMÁTICA DA UFPR – UMA INVESTIGAÇÃO SOCIOLÓGICA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 4 Autoria: Gustavo Biscaia de Lacerda – gblacerda@ufpr.br - UFPR Resumo: O presente trabalho apresenta alguns dos resultados iniciais de uma pesquisa sociológica realizada com os alunos de graduação em Matemática da UFPR e gira em torno da avaliação do PSE (Processo Seletivo Estendido). O PSE é uma forma diferenciada de vestibular, em que os alunos aprovados no processo geral da UFPR são admitidos provisoriamente na universidade, por um semestre, para cursar duas disciplinas introdutórias, de revisão e "aclimatação"; somente os candidatos aprovados nas duas matérias são de fato incorporados à UFPR. Implantado em 2006, após dez anos convém uma avaliação da iniciativa. Os resultados básicos são ambíguos e, de qualquer maneira, provisórios: o PSE em si é um instrumento poderoso para a transição dos alunos do Ensino Médio para o Ensino Superior, mas ele tem pouco efeito sobre as taxas de evasão. A pesquisa empírica feita, em 2016, com alunos e ex-alunos de Matemática da UFPR não indicou nenhum fator específico para a evasão escolar; a revisão da literatura especializada, por outro lado, sugere que a taxa de evasão é ligada à concorrência no vestibular e esta, por sua vez, se vincula ao prestígio do curso. De uma perspectiva mais prática, sugerimos algumas medidas para combater a evasão escolar. INICIATIVA ICA-ATOM: O USO DO SISTEMA DE DESCRIÇÃO DE ACERVOS ARQUIVÍSTICOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 5 Autoria: Thays Lacerda Ferrando - thayslacerda@siarq.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Daniel Braga - danielbraga@siarq.ufrj.br - UFRJ Resumo: O presente trabalho visa apresentar a iniciativa do Sistema de Arquivos – SIARQ – da Universidade Federal do Rio de Janeiro de utilização do sistema de descrição de documentos arquivísticos ICA-AtoM. É um sistema desenvolvido com ferramentas de código aberto, o que oferece possibilidades de adaptação a partir das necessidades institucionais, de maneira totalmente gratuita. Foi pensado e elaborado pelo Conselho Internacional de Arquivos – ICA – com o objetivo de servir como uma plataforma de Acesso à Memória – AtoM, Access to Memory – em conformidade com as normas de descrição de acervos arquivísticos utilizadas pela comunidade arquivística internacional. Tem como base a descrição multinível prevista nas normas ISAD (G) e NOBRADE que buscam a padronização, em âmbito internacional, da descrição de documentos arquivísticos. Além das informações representadas nas descrições dos documentos textuais, o sistema AtoM possibilita a inserção de documentos imagéticos e sonoros que estejam contemplados no quadro de arranjo do acervo permanente da instituição, assim como as referências às outras instituições que custodiem acervos relacionados, seja do mesmo produtor, seja da mesma coleção. Toda a interação com o usuário, tanto na criação de planilhas, quanto na visualização ou pesquisa, é feita por intermédio de um navegador de internet, o que possibilita o acesso aos documentos de arquivo por diferentes usuários, de qualquer lugar do planeta, garantindo assim, o amplo acesso à informação arquivística de caráter permanente da Universidade. INTEGRAÇÃO ENTRE TAES E DOCENTES NAS IESS EM UMA ABORDAGEM COMPLEXA E O CASO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DO IFG-CAMPUS JATAÍ FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 1 Autoria: Daniela Hilda de Souza Siqueira França - danihfranca@gmail.com - IFG Co-autoria: Mara Sandra de Almeida - marassandra@gmail.com - IFG Resumo: O objetivo deste trabalho é possibilitar o debate acerca de uma integração entre servidores/as Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) e docentes que vá além da cordialidade, que ultrapasse as boas relações de trabalho e passe a significar a não fragmentação do trabalho nas Instituições de Ensino Superior (IESs). A dicotomia que separa docentes e TAEs precisa ser superada nas gestões das IESs. Possibilitar que tal separação perpetue é um equívoco motivado pela falta de percepção de que a IES é um todo. Docentes, TAEs, empregados/as terceirizados/as, todos devem estar imbuídos de que colaboram – no sentido intrínseco à raiz etimológica da palavra colaborar (co+laborar), ou seja, laborar juntos, trabalhar unidos – para o mesmo objetivo, que é a concretização das finalidades estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/1996), em seu Artigo 43. A reflexão proposta encontra suporte teórico nas ideias do filósofo francês Edgar Morin sobre a sua teoria da complexidade. Em Introdução ao 47 pensamento complexo, Morin (2007) esclarece que complexus é aquilo que é tecido junto, de modo que a complexidade se caracteriza por ser um tecido de constituintes heterogêneos que não podem ser separados. Este é o entendimento que deve permear o ambiente do quadro que atua nas IESs: ainda que o trabalho seja dividido e as funções específicas e variadas, o que existe é um todo que não pode ser separado. No Programa de Pós-Graduação em Educação para Ciências e Matemática (PPGECM) do Instituto Federal de Goiás (IFG) – Campus Jataí, as coordenações que assumiram desde a implementação vêm se esforçado em prol da superação dessa dicotomia. A inclusão na organização de eventos, o reconhecimento da importância da secretaria e do apoio para o eficaz andamento das atividades, a atuante e respeitada presença de uma TAE no colegiado do PPGECM, o compartilhamento das dúvidas, opiniões e inquietações geradas pelo trabalho cotidiano, entre muitos outros fatores, são exemplos de ações que vêm possibilitando, gradualmente, essa integração. Ações assim, que sinalizam por parte dos/as gestores/as a importância dos/as TAEs, geram um forte sentimento de pertença. Palavras-chave: Gestão; Complexidade; Integração; TAE; Docentes. INTERCÂMBIO DE EXPERIÊNCIAS E SABERES ENTRE OS SERVIDORES TÉCNICOADMINISTRATIVOS DO DCH IV E DEDC VIII DA UNEB FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 4 Autoria: Andreza Barreto Oliveira - andoliveira@uneb.br - UNEB Co-autoria: Isabela Ferreira dos Santos - isasantos@uneb.br - UNEB Gerlane Lima Silva Dourado - gldourado@uneb.br - UNEB Resumo: O projeto foi elaborado para captar recursos financeiros oriundos do Edital nº 065/2016 da PróReitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas – PGDP, da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, com o objetivo de promover a integração entre os servidores técnico-administrativos do Departamento de Ciência Humanas-Campus IV/Jacobina e do Departamento de Educação – Campus VIII/Paulo Afonso, possibilitando o aperfeiçoamento profissional através da socialização, do diálogo e do compartilhamento de saberes e experiências profissionais, além da agregação de novas visões sobre a Universidade. Utilizamos enquanto referenciais teóricos as obras de Idalberto Chiavenato, intitulada “Recursos Humanos: o capital humano das organizações” e o “Fator QF - Ciclo de felicidade no Trabalho”, de Francisco Gomes de Matos, que nortearam o desenvolvimento do projeto. A motivação é uma das grandes forças impulsionadoras do comportamento humano, sendo ela determinante para os níveis de desempenho pessoal e profissional obtidos na instituição, estando diretamente relacionada com sentimentos de pertença, produtividade e valorização. De acordo com MATOS (1997), os fatores que influenciam, decisivamente, sobre a motivação humana são: trabalho em grupo, reconhecimento, segurança e integração ao grupo, necessidades fisiológicas, necessidades de segurança material, necessidades sociais, necessidade do ego e necessidade de auto realização. Os objetivos específicos foram alcançados em sua totalidade com ações executadas durante três dias, através de palestras e oficinas ministradas por técnicos administrativos para um público composto também por técnicos administrativos dos Campi de Paulo Afonso, Jacobina e Ipiaú, no espaço físico da UNEB em Paulo Afonso/BA. Os objetivos secundários previam atividades de lazer, turismo e recreação que estimulassem a elevação da autoestima dos servidores e reduzissem os níveis de estresse acumulados na rotina de atividades laborais, os quais foram concretizados durante as visitas aos principais roteiros turísticos, históricos e culturais situados na região do baixo São Francisco, tais como museus, centros históricos e arqueológicos e complexo de usinas hidrelétricas. Portanto, o projeto se justificou pela ideia renovadora do ócio-lúdico e se concretizou como ferramenta de desenvolvimento de potencialidades humanas, a exemplo de criatividade, produtividade e prazer, através da troca de experiências laborais e culturais em atividades de lazer, entretenimento e reflexões acerca da importância de cada servidor. Palavras-chave: Qualidade de vida no trabalho; Elevação da autoestima de servidores; Compartilhamento de vivências e saberes. JOGAVOX: CRIAÇÃO DE JOGOS PARA EDUCADORES EM CLASSES INCLUSIVAS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 2 Autoria: Angélica Fonseca Dias - angelica@nce.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: José Antônio Borges - antonio2@nce.ufrj.br - UFRJ Júlio Tadeu Silveira - julio@nce.ufrj.br - UFRJ Márcia Andrade Soeiro - soeiro@nce.ufrj.br - UFRJ Resumo: Tecnologia Assistiva é um termo relativamente novo que é usado para descrever recursos que ajudam a oportunizar a independência de pessoas com deficiência. Entretanto, o enfoque desse trabalho não foi apenas desenvolver ferramentas e softwares que possibilitassem autonomia às pessoas com deficiência, 48 mas também oferecer um mecanismo que desse espaço para uma interação entre pessoas com e sem deficiência visual. Para isso, foi criado o curso JOGAVOX, na modalidade a distância, no qual se apresenta uma importante ferramenta pedagógica inclusiva chamada Jogavox (parte do sistema Dosvox para deficientes visuais), que permite que um professor, com um treinamento mínimo em computação, produza jogos computacionais para serem consumidos por seus alunos e compartilhados com outros professores através da Internet. Porém, mais do que a possibilidade de criação, interação e acessibilidade, o curso tem como premissa básica a implantação de parâmetros didáticos e tecnológicos que possibilitam a utilização de metodologias inovadoras visando que alunos com deficiência visual ou não, interajam nas salas de aula. Para ter uma medida da efetividade do uso da ferramenta e da metodologia desenvolvida no curso JOGAVOX, foram utilizados o modelo TAM - Technology Acceptance Model - que busca obter parâmetros sobre a facilidade de uso e da utilidade percebida e da intenção de uso dos alunos - e uma análise quantitativa através de questionários de avaliação por alunos do curso. Com as avaliações e medidas realizadas foi possível comparar os fatores que impulsionam o aprendizado dos indivíduos com ou sem deficiência visual em ambientes virtuais de aprendizagem, com o apoio de elementos colaborativos. Como resultado, esta pesquisa demonstrou que o uso de um ambiente virtual de aprendizagem inclusivo, cria um ambiente muito favorável para melhorar o desenvolvimento das pessoas com deficiência visual e incrementar a interação entre as pessoas com e sem deficiência, com ganhos muito significativos na qualidade do aprendizado para todos os envolvidos. Palavras-chave: Tecnologia Assistiva; Aprendizagem Virtual; Deficientes Visuais. MANUAL ALMOXARIFADO - UNEB- CAMPUS XI FORMATO: POSTER Dia: 03/10 - POSTER Autoria: Karla Cruz Bacelar dos Santos - kbacelar@uneb.br - UNEB Resumo: O controle dos bens materiais de uma Instituição de Ensino, Pesquisa e Extensão como a Universidade do Estado da Bahia – Departamento de Educação - Campus XI deve pautar em controles formais, regras claras e metodologias específicas para o correto dimensionamento dos quantitativos demandados, além de um controle fidedigno de todo o ativo do Campus. Com papel crucial na análise qualitativa e quantitativa da cadeia de suprimentos do Campus XI o Almoxarifado deve desempenhar suas atividades baseadas em regramentos específicos. Desta forma, a correta manutenção do fluxo dos materiais que adentram e saem do Departamento possibilita que toda a comunidade acadêmica consiga desempenhar satisfatoriamente suas atividades, não criando gargalos que gerem atrasos nos processos, e, assim, se possa alcançar uma eficiente Administração de Materiais. Atentos às questões mencionadas, o manual do Almoxarifado – Campus XI foi criado com o objetivo de estabelecer procedimentos padronizados e ações de controle interno que possibilitem alcançar a eficiência desejada no desenvolvimento dos serviços prestados pelo almoxarifado mediante orientação, informações e técnicas modernas que possam enriquecer e atualizar a gestão atual com as desejáveis condições de operacionalidade, bem como deixar para o Campus XI um documento norteador, com subsídios para as demais gestões. Ele se trata de um documento de nove paginas que contém definição de almoxarifado em um setor público, sua importância dentro da universidade, suas principais atribuições e rotinas e legislação que norteiam a gestão de materiais públicos na Bahia. Para construção do manual foi necessário pesquisa e estudos de autores que abordam o assunto e foi utilizado como principal referência o manual da gestão de material em almoxarifado na administração pública do Estado da Bahia. Por se tratar de um instrumento dinâmico é necessária sua constante atualização, de forma a compatibilizá-lo às mudanças ocorridas na Administração Pública. Palavras-chave: gestão; administração de materiais; procedimentos. MARKETING EM PROFISSÕES: ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A IMAGEM DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE POR ALUNOS DO ENSINO MÉDIO NO ESTADO DE SÃO PAULO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 1 Autoria: Márcia Regina de Sá - farciasa@usp.br - USP Resumo: Introdução: Ao longo da sua história, a formação superior em Educação Física e Esporte vem passando por várias reformulações em função das transformações ocorridas na sociedade e também pelo seu desenvolvimento como área do conhecimento. As funções desempenhadas pelos profissionais de Educação Física e Esporte são de extrema importância para o desenvolvimento humano, da infância até a velhice, passando por diversas populações com necessidades específicas, trabalhando com aspectos físicos, emocionais, sociais e intelectuais. Muito se discute sobre o pouco reconhecimento desse profissional. Uma instituição que tem como missão formar os futuros profissionais deve estar atenta a essa imagem e planejar formas de atuar mais efetivamente nessa questão. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo 49 identificar a percepção de alunos do ensino médio pré-vestibulandos, participantes de uma feira de profissões, a respeito da imagem do profissional de Educação Física e Esporte, em relação à atuação profissional, relevância da profissão e perspectivas da carreira. Metodologia: Para isso foi conduzida uma pesquisa exploratória de abordagem quanti-qualitativa utilizando um questionário com perguntas abertas e fechadas. Participaram do estudo de forma voluntária e consentida, 119 estudantes do ensino médio, com idade de 16,3 anos (±1) visitantes de uma feira de profissões, em São Paulo. Os dados obtidos foram tratados estatisticamente e utilizada a metodologia de análise de discurso para explorar as informações contidas nas respostas. Resultado: A maior motivação para a escolha da carreira de Educação Física e Esporte é o fato de gostar e praticar atividade física e modalidades esportivas. Apesar da vivência com professores de Educação Física na escola, a licenciatura é pouco lembrada nos discursos apresentados pelos alunos. O entendimento da relação direta entre Educação Física/Esporte e Saúde/Qualidade de vida é evidente. De forma oposta, é pouco lembrada a relação da Educação Física e Esporte com aspectos culturais e sociais. A profissão é considerada com pouco reconhecimento social e com salários mais baixos em relação a outras profissões mais tradicionais, no entanto é presente uma imagem de importância da profissão e a expectativa de ser promissora. Conclusão: Fica claro que a imagem que os estudantes têm com relação à atuação do profissional de Educação Física e Esporte é superficial. O gap entre vivência na escola e a imagem da profissão às vésperas do vestibular sugere a influência dos meios de comunicação de massa sobre a imagem da profissão, tão discutida na literatura. Palavras-chave: Imagem profissional; Educação física; Escolha da profissão; Reconhecimento profissional NOTAS SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA NOS MINISTÉRIOS DA EDUCAÇÃO E MINISTÉRIO DA CULTURA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 1 Autoria: Jessica Suzano Luzes - jessicaluzes@superest.ufrj.br - UFRJ Resumo: Esta comunicação apresenta uma breve análise dos momentos históricos em que foram debatidas a implantação de políticas culturais no âmbito do Estado no Brasil. As primeiras ações tiveram origem nos Ministérios da Educação e Saúde na década de 1930, e, posteriormente, houve um esforço de individualização do campo cultural a favor de uma política mais específica. Destacamos, assim, as tensões e os debates que envolveram o processo de autonomização do setor cultural dentro do Ministério da Educação e Cultura. OS DESAFIOS DA EAD PARA CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES DA UFRRJ FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 3 Autoria: Elines Tatianes Pereira dos Santos Petine - senilestar@hotmail.com - UFRRJ Co-autoria: Regina Maria van Tol de Almeida - regvan@gmail.com - UFRRJ Resumo: Em um cenário de constante transformação e avanço tecnológico, verifica-se a necessidade de inovar os cursos de capacitação profissional nas Instituições Federais de Educação Superior (IFES). Revisitando os estudos de Silva et al. (2011), observa-se que oferecer Educação a Distância (EAD) por meio de Ambientes Virtuais (AVA) envolve alguns desafios, tais como: disponibilidade de tecnologia para os servidores públicos em seu ambiente de trabalho; e dificuldade em lidar com ferramentas de Tecnologia de Informação e Comunicação (TICS) por parte dos servidores. Logo, a formulação de uma política de EAD precisa levar em consideração de acordo com Bates (2005) a infraestrutura básica para o funcionamento dessa modalidade; o custo da estrutura de cada tecnologia necessária para operacionalização dos cursos; o custo por aluno; os métodos de ensino e aprendizagem; as abordagens educacionais que atenderão melhor a essas necessidades; as melhores tecnologias para apoiar o ensino e a aprendizagem; a interatividade e facilidade de utilização; as mudanças e exigências organizacionais e as barreiras a serem removidas antes que essa tecnologia seja utilizada de modo bem-sucedido; a velocidade que podem ser organizados os cursos por meio dessa tecnologia e os materiais. Assim, esse trabalho possui como objetivo discutir a viabilidade de utilização da Educação a Distância (EAD) por meio de TICS para capacitar os servidores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Atualmente os cursos de capacitação oferecidos pela Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas (Codep) da UFRRJ são oferecidos nos moldes tradicionais de ensino (ensino presencial). A UFRRJ conta com aproximadamente 1219 técnicos administrativos e 1137 docentes, totalizando 2356 servidores (UFRRJ, 2015), e diante disso a Codep tem o desafio de atender o decreto 5707/2006 que dispõe sobre a capacitação o quadro dos servidores com qualidade; eficiência, eficácia e efetividade. Sendo assim, a EAD torna-se uma alternativa, diante de recursos limitados, por ter o potencial de capacitar um considerável contingente de servidores de modo flexível e eficiente. Palavras-chaves: Educação a distância; Capacitação; Instituições de Ensino Superior. OS DESAFIOS DA MORADIA UNIVERSITÁRIA NAS POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA 50 ESTUDANTIL FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 5 Autoria: Camila Garcia Baz - camila_rj@yahoo.com.br - UFRJ Co-autoria: Renata de Almeida Bateira - renatabateira@superest.ufrj.br - UFRJ Resumo: A Restruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) aprovada em 2007, buscava, dentre outras ações, o aumento de vagas nas universidades já existentes e a criação de novas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), possibilitando o acesso a um maior número de estudantes. Nesse período, as reivindicações do movimento estudantil e do Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (FONAPRACE), se tornam centro do debate - a construção de uma política nacional que assegurasse a permanência dos(as) estudantes na universidade. Em resposta a esta demanda, já em 2007, temos a institucionalização da assistência estudantil nas IFES por meio do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) e sua posterior consolidação, em 2010, como programa de governo por meio do Decreto presidencial nº 7.234. Outras ações como a implementação do Sistema de Seleção Unificada (SISU) e a institucionalização da Política de Ações Afirmativas também fazem parte desse contexto. No entanto, ao mesmo tempo em que tais medidas permitiram a ampliação do acesso às universidades, não tiveram o correspondente investimento em infraestrutura e recursos humanos para dar conta desta ampliação com a qualidade necessária. A expansão vem alterando o perfil dos(as) estudantes e dando visibilidade à crescente demanda por medidas que garantam a sua permanência como, por exemplo, a criação de uma estrutura que contemple o investimento em residências estudantis, restaurantes universitários, creches, entre outros. A moradia destaca-se como uma das principais dificuldades, tendo em vista que muitos(as) estudantes deixam suas cidades e suas famílias ao ingressar na universidade, sem condições de se manterem financeiramente. O desafio de formular a política de assistência estudantil requer um amplo esforço de estudo, sistematização de dados e diálogo com a comunidade acadêmica. Nesse sentido, o presente trabalho é resultado de um levantamento acerca da situação da moradia estudantil nas Instituições Federais de Ensino Superior de todo o país, assim como das políticas que orientam a moradia estudantil nessas universidades, com objetivo de trazer parâmetros que possam contribuir para a construção da política na UFRJ. O levantamento foi realizado no primeiro semestre de 2016, através de consulta às páginas de cada universidade, aos seus editais, relatórios de gestão e, quando necessário, algumas informações foram confirmadas por e-mail e/ou contato telefônico. Palavras Chaves: Assistência Estudantil – Moradia Universitária – PNAES. O ENSINO E INTEGRAÇÃO ACADEMICA E SUAS AÇÕES NO ESTÁGIO: CONTRIBUINDO PARA UMA FORMAÇÃO DISCENTE COM QUALIDADE FORMATO: POSTER Dia: 04/10 – POSTER Autoria: Fernanda Fonseca de Araújo – fearaujo22@yahoo.com.br - UFRJ Co-autoria: Rafael da Silva Oliveira Miron – UFRJ Rafaella Travassos Correia e Silva – UFRJ Gilmara Caetano Basílio - UFRJ Resumo: Este trabalho se propõe a explorar e discutir as ações relativas ao Estágio desenvolvidas no Setor do Ensino e Integração Acadêmica no Campus UFRJ Macaé Professor Aloísio Teixeira. Segundo Almeida (2013), “o estágio pode ser evidenciado como uma estratégia reflexiva da formação profissional que visa complementar o processo ensino-aprendizagem”. A Seção de estágios da UFRJ-Macaé busca dar suporte às coordenações de curso, aos docentes e aos discentes a respeito das Normas Gerais (Lei 11.788/2008) e Específicas de Estágio na UFRJ-Macaé (Resolução CEG 12/2008). Mensalmente, a Seção de Estágios realiza um levantamento dos discentes que realizarão atividades de estágio obrigatório e encaminha seus dados para a Pró-Reitoria de Graduação (PR-1), que os incluirá numa Apólice de seguros. A Seção de Estágios responsabiliza-se por elaborar e direcionar os Termos de Compromisso de Estágio Obrigatório (TCE) para os espaços públicos e privados que receberão os discentes da UFRJ-Macaé em atividades de estágio obrigatório, bem como por arquivar os respectivos termos estágio assinados pelas partes envolvidas. Além disso, a Seção de Estágios divulga as oportunidades de estágio não obrigatório e encaminha, para apreciação da PR-1, os acordos de convênio para estágio obrigatório e não obrigatório. De acordo com Burriolla, 2001, “O estágio é o lócus onde a identidade profissional do aluno é gerada”. É a partir desta perspectiva que as ações do Estágio no Ensino e Integração Acadêmica são destacadas e analisadas, a fim de que possam contribuir, de fato, para uma formação discente com qualidade e competência técnica. Palavras-chave: Estágio; Formação profissional; Qualidade. O PBPDI 2016 E AS AÇÕES DE ACESSIBILIDADE NA UFRJ FORMATO: POSTER Dia: 04/10 - POSTER 51 Autoria: Rita de Cássia Oliveira Gomes - ritagomes@yahoo.com.br - UFRJ Resumo: O trabalho apresenta as ações de acessibilidade apoiadas pela Divisão de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos Comunitários (Dinaac) através do Programa de Bolsas em Projetos de Desenvolvimento Institucional (PBPDI) de 2016. A proposta toma por referência o texto base orientativo da IV Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (2015). Adota os princípios da transversalidade, interdependência e indivisibilidade dos Direitos Humanos e enxerga como sujeitos prioritários de sua ação o segmento de pessoas com deficiência. Encontra conexão entre os diferentes núcleos, projetos e trabalhos existentes na UFRJ que atuam diretamente com o segmento de pessoas com deficiências, contribuindo para o fortalecimento de suas ações, fortalecimento da participação social de forma ampla e diversa das pessoas com deficiência, minimização de barreiras e sensibilização para a questão deste segmento que por ainda não ter em plenitude suas especificidades reconhecidas e respeitadas possui dificuldade em acessar, permanecer ou concluir com sucesso seu percurso em nossa instituição. As ações estratégicas implementadas em 2016 priorizaram: Criação de produtos capazes de responder ao quadro de carências; Legislação que regulamenta a inclusão na Educação Superior, analisando o grau de congruência entre as Diretrizes e Leis nacionais referentes à Educação Superior, a fim de que se possam caracterizar as formas como a inclusão/exclusão se dá no cotidiano discente e identificar caminhos para o aprimoramento e/ou transformação dos processos de inclusão; Criar condições para a formação, garantindo a institucionalização de políticas públicas, que promovam a igualdade de oportunidades e atenção à diversidade e que contemplem às especificidades dos alunos surdos, visando com isso democratizar o acesso e garantir a permanência dos mesmos aos Cursos da UFRJ; Atendimento a pessoas com deficiência que pertençam a comunidade UFRJ; Desenvolvimento de ferramentas de acessibilidade para pessoas com deficiências; Pesquisa em acessibilidade; Desenvolvimento de tecnologias para acessibilidade na Internet; Capacitação profissionalizante de pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida; Criação de soluções para geração de material adaptado às diversas necessidades; Consultoria em temas voltados para a inclusão, a acessibilidade e a diversidade humana; Apoio à formação educacional com olhar na área de inclusão, acessibilidade e diversidade humana; Capacitação de multiplicadores voltados para atendimento a pessoas com deficiência; Elaboração, desenvolvimento e disseminação de material informativo. Palavras- chave: Ações de acessibilidade; Direitos Humanos; Pessoas com deficiência. O PEDAGOGO E SUAS INTERLOCUÇÕES COM OS CURSOS DE GRADUAÇÃO NOS PROCESSOS DE REESTRUTURAÇÃO DOS PROJETOS POLÍTICOS PEDAGÓGICOS FORMATO: POSTER Dia: 03/10 - POSTER Autoria: Viviane Kanitz Gentil - vivianegentil@gmail.com - UNIPAMPA Co-autoria: Bárbara Ávila - barbaraavila@unipampa.edu.br - UNIPAMPA Resumo: O pedagogo presente nas instituições de educação superior tem um papel fundamental na articulação de espaços de reflexão da práxis docente no âmbito dos cursos de graduação. A possibilidade de rediscutir e reestruturar os projetos político-pedagógicos é um destes ambientes e fundamenta a experiência a ser relata que perpassam as ações do pedagogo na UNIPAMPA, campus Bagé, que envolveram grupos de estudo e planejamento pedagógico com coordenadores de cursos, docentes integrantes dos núcleos docentes estruturantes e o pedagogo do campus, integrante do Núcleo de Desenvolvimento Educacional. As atividades abarcaram estudos teóricos, discussões sobre os atuais projetos político-pedagógicos, possibilidades de reestruturação de elementos curriculares, apreciações de documentos, tabulação e análise de dados do contexto regional que colaborassem para uma proposta que realmente contribuísse na formação de um perfil de aluno egresso e que estivesse integrada a missão da universidade na qual estava inserida. Moveram-se debates e interlocuções acerca dos limites e potencialidades de propostas de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do currículo e componentes curriculares dos cursos, e de forma interdisciplinar entre cursos que abrigavam áreas de estudos nucleadas. Como resultado dessa ação de interlocução entre cursos e o pedagogo, apresentaram-se novos projetos pedagógicos que exibiam e refletiam a realidade do contexto no qual os cursos estavam inseridos, assim como a maturidade pedagógica de todos os envolvidos. Palavras-chave: projeto político pedagógico; pedagogo; educação superior. O PROGRAMA DE ACOLHIMENTO A NOVOS SERVIDORES DA SUPERINTENDÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 1 Autoria: Daniel Ribeiro dos Santos - danielrdossantos@yahoo.com.br - UFF Co-autoria: Fabiana de Melo Amaral Gonçalves Pinto - fabianamagp@gmail.com - UFF Resumo: Primando pela institucionalização, qualidade e eficiência dos serviços, a Superintendência de Documentação (SDC) da Universidade Federal Fluminense (UFF) desenvolveu o Programa de Acolhimento 52 para novos servidores do seu Sistema de Bibliotecas e Arquivos. Idealizado e elaborado pelo Grupo de Trabalho de Formação Continuada da SDC, o programa surge a partir da identificação da necessidade de apresentar aos novos servidores a Universidade, no âmbito da Superintendência e suas seções, no que se refere ao ambiente em que estará inserido e suas ferramentas de trabalho, a fim de alcançar melhores resultados e desempenho, tanto individualmente quanto em equipe. O programa pretende familiarizar o servidor recém-chegado às políticas da universidade, as rotinas de trabalho do sistema, as ferramentas que serão utilizadas em sua prática laboral diária e ao ambiente institucional. A iniciativa apresenta-se como uma ação proativa, na medida em que antecipa as necessidades básicas das unidades onde os servidores serão lotados. A proposta do programa é atender ao novo servidor em suas necessidades iniciais de informação, priorizando atividades onde os colaboradores possam desenvolver e aprimorar habilidades e competências que satisfaçam as demandas informacionais identificadas em suas futuras unidades de atuação. Os objetivos fundamentais do programa de acolhimento aos novos servidores são: proporcionar de forma agradável e responsável a ambientação ao Sistema de Bibliotecas e Arquivos, a apresentação de maneira resumida das informações básicas sobre a universidade e a SDC, a apresentação das características e estrutura da sua unidade de lotação, o treinamento nos módulos do sistema de gerenciamento de acervos Pergamum e a capacitação introdutória específica, quando demandada ou identificada no levantamento de necessidades da unidade. Por outro lado, o objetivo fundamental da SDC ao desenvolver este programa, é conhecer o perfil profissional e as expectativas do servidor recém-chegado, além de promover um momento de socialização entre o profissional e os setores da Superintendência de Documentação, da Coordenação de Bibliotecas e da Coordenação de Arquivos, com os quais ele potencialmente se relacionará ao longo de sua atuação. Palavras-chave: Sistema de Bibliotecas e Arquivos; Acolhimento; Capacitação Profissional; Servidor Público. O RAIO-X DO GÊNERO: AS SERVIDORAS TÉCNICO-ADMINISTRATIVAS NA RADIOLOGIA DA UFRJ FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 5 Autoria: Henrique Oliveira Santos - oliveirahenrique1980@gmail.com - UFRJ Resumo: Com base no marco teórico feminista, o objetivo principal do artigo é examinar o papel das Servidoras Técnico-Administrativas na estruturação de tarefas dos setores da Radiologia na UFRJ, a saber: Departamento de Radiologia, que também abarca o Programa de Pós-Graduação em Medicina (Radiologia); Serviço de Radiodiagnóstico; e Comissão de Assessoramento à Reitoria para Atividades com Radiação (COTAR-X). O argumento central aponta que essas mulheres foram fundamentais ao inserirem novas práticas organizacionais na estruturação de arquivos, na agilização de procedimentos administrativos e no monitoramento de processos pré-existentes. Elas atuaram também na melhoria do relacionamento com o público, além de estimularem uma convivência mais harmônica entre Servidores, Alunos e Docentes na condução das atividades do trabalho. A metodologia usada no estudo será qualitativa, com a estratégia de estudo de caso. A coleta de dados será executada a partir de entrevistas semiestruturadas com mulheres e homens que trabalham nos setores supracitados a fim de identificar as percepções acerca da atuação feminina no funcionamento das atividades técnico-administrativas ligadas à Radiologia. Conclui-se que o estímulo à inclusão feminina em funções técnicas e administrativas chave nos Departamentos da UFRJ pode transcender a simples otimização das atividades e a solução de conflitos no ambiente de trabalho para abarcar uma convivência mais harmônica entre os gêneros na vida social fora da universidade e contribuir para o exercício pleno da cidadania por todos os Servidores. O SISTEMA DE ARQUIVO DA UFRJ FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 5 Autoria: Silvia Lhamas de Mello - silvialhamas@siarq.ufrj.br - UFRJ Resumo: A informação constitui-se, atualmente, na necessidade precípua de todos os processos institucionais. Para que as informações arquivísiticas estejam disponíveis no ato de sua necessidade, é preciso que as mesmas estejam organizadas e dispostas adequadamente. O cenário arquivístico da UFRJ vem se transformando ao logo dos últimos dez anos. Atividades de gestão de documentos como classificação avaliação e eliminação de documentos oficiais constituem-se no núcleo dessa transformação. O Sistema de Arquivos da UFRJ – SIARQ/UFRJ foi instituído pela Portaria do Reitor nº 2726 de 29 de março de 2016 e tem como principal atribuição promover à gestão, a preservação, o acesso e a divulgação do patrimônio documental arquivístico produzido ou acumulado pela UFRJ, através da elaboração e implementação de uma política arquivística para a universidade. Neste contexto, a implantação do SIARQ pretende contribuir com melhorias nos processos informacionais que contemple desde a produção documental até sua destinação final. Com este trabalho, pretende-se apresentar as atividades que vem sendo desenvolvidas pelo Arquivo 53 Central, órgão coordenador do SIARQ, no âmbito da gestão documental, do acesso e da preservação dos documentos produzidos e acumulados pela universidade, bem como suas próximas ações. Palavras-chave: Sistema de Arquivo; Arquivo Central; Gestão de Documentos; Preservação; Acesso. O USO DO FACEBOOK COMO INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO DOS SERVIÇOS E PRODUTOS DA BIBLIOTECA DO IFTO-CAMPUS ARAGUATINS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 5 Autoria: Aline Correia Silva de Oliveira - aline.silva@ifto.edu.br - IFTO Co-autoria: Elma Vital da Silva - elma@ifto.edu.br - IFTO Renilda da Silva Soares - renilda@ifto.edu.br - IFTO Márcia ReginaMarques Amado da Silva - marcia@ifto.edu.br - IFTO Resumo: Na geração contemporânea onde o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) tem se intensificado juntamente com o uso de aparelhos tecnológicos (smartphones) que lança as informações quase que instantaneamente, o fluxo de informação transcendeu as barreiras físicas e temporais, rompendo as formas tradicionais de comunicação. Com a intenção de atender as novas demandas de informação e melhorando a qualidade de serviços, produtos oferecidos aos seus usuários à biblioteca Professor Francisco Filho do Instituto Federal do Tocantins- (IFTO) campus Araguatins, implantou desde de junho 2014 a Fanpage institucional da biblioteca. Utilizando o Webmarketing como ferramenta dinâmica de divulgação de serviços, eventos e produtos da biblioteca, despontando como um canal de comunicação e interação com a sociedade cada vez mais eficaz. A metodologia utilizada na Fanpage da biblioteca se baseia na divulgação de eventos institucionais, avisos, enquetes, pesquisa de opinião, levantamento bibliográfico para aquisição de novas obras bem como a divulgação dos novos itens do acervo. Além de conscientizar os usuários sobre a importância dos cuidados para a conservação do acervo bibliográfico e com o patrimônio publico vindo de encontro ao que se propõe a Agenda Ambiental da Administração Pública- A3P, que visa à conservação dos bens institucionais. Como forma de parabenizar e homenagear os acadêmicos que entregam seus TCC‟s na biblioteca, a página conta com um álbum especifico para armazenamento das fotos que fazemos no momento da entrega do material para o acervo da biblioteca. Concluímos que a página vem alcançando seus objetivos e conta com mais de 1.200 inscritos e publica semanalmente em média 25 publicações. Palavras chaves: Webmarketing; Fanpage; Comunicação. ORÇAMENTO DE REFERÊNCIA DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 4 Autoria: Nelson Oliveira Santos - nelsonsantos@ct.ufrj.br - UFRJ Resumo: Entende-se por eficiência na administração pública as ações do governo que visa atender aos anseios da sociedade, alcançando resultados positivos e satisfatórios. Portanto, a boa governança dos recursos investidos em obras públicas, a fim de garantir a execução pautada no interesse público, é ação necessária para garantir o atendimento de um dos princípios da administração pública: a eficiência. É importante lembrar que as obras públicas têm papel estruturante no desenvolvimento de áreas relevantes para o país, como educação, saúde, transporte, moradia, entre outros e que o orçamento de uma obra pública é a peça de fechamento de um projeto, representando-o em termos econômicos e financeiros. Para a administração pública, a estimativa de custo da obra tem a função de verificar a previsão e a suficiência de recursos financeiros para garantir a conclusão do projeto, visto que o art. 7º, § 2º, inciso III da Lei 8666/1993 dispõe que as obras e serviços de engenharia só poderão ser licitados quando houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações a serem executadas no exercício financeiro em curso, e diante disto verifica-se a importância do orçamento de uma obra. Este trabalho visa apresentar resumidamente disposições legais sobre orçamento de referência para licitações de obras públicas, apresentando os passos a serem adotados para chegar ao preço final de uma obra, além do uso adequado da planilha orçamentária como ferramenta de fiscalização da obra. O processo de orçamentação será apresentado nas suas três grandes etapas: Levantamento e quantificação dos serviços; avaliação dos custos unitários e definição da taxa de BDI e formação do preço de venda. A execução correta de cada etapa do processo de orçamentação e o uso adequado da planilha orçamentária durante o processo licitatório, bem como durante a execução da obra compõem um conjunto de práticas que visam assegurar a boa governança dos recursos investidos em obras públicas e, portanto, a eficiência na administração pública. PADRONIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA MULTICAMPI FORMATO: POSTER Dia: 04/10 - POSTER Autoria: Thaís Oliveira Menezes - tmenezes@uneb.br - UNEB 54 Resumo: Padronizar os procedimentos e rotinas operacionais em uma universidade pública multicampi é um desafio necessário tratando-se do novo cenário em que as universidades públicas estão enfrentando, principalmente com a redução de recursos e falta de autonomia na gestão universitária. Sendo assim muitas vezes é preciso que sejam promovidas algumas mudanças na sua estrutura, e nos seus processos, buscando dessa forma garantir maior qualidade na prestação dos serviços. Este relato tratará sobre a grande dificuldade que os departamentos da Universidade do Estado da Bahia, Universidade multicampi regionalizada, possuem para executar atividades prioritárias por não possuir padronização nos procedimentos e rotinas operacionais nos seus setores administrativos e acadêmicos e os principais resultados obtidos com algumas ações implantadas. Ao longo dos anos são acumulados inúmeros registros de servidores e alunos insatisfeitos com a morosidade no atendimento de demandas funcionais, financeiras e acadêmicas. Situações que provocam prejuízo na vida acadêmica de discentes, gasto de recurso público, servidores que não conseguem usufruir de licença, férias no período planejado, devolução de recursos públicos para administração central pelo não cumprimento do planejamento orçamentário financeiro. Diante deste contexto, foi criado o Programa de Padronização de Procedimentos e Rotinas Operacionais nos setores dos Departamentos da UNEB. Com o objetivo de implantar a padronização de procedimentos, visando à melhoria da qualidade do trabalho desenvolvido nos setores da Universidade, primando pela eficiência e eficácia, reduzindo o gasto no serviço público. Iniciamos o projeto piloto na unidade de Valença que fica no interior da Bahia. O projeto foi dividido em três fases: Primeira fase - Mapeamento das atividades desenvolvidas em cada setor dos departamentos da Universidade de acordo com o regimento interno dos departamentos, visando maior compreensão das atividades desenvolvidas e propondo a otimização das rotinas, desenhando o fluxograma; Segunda fase - Elaboração do manual de procedimentos e rotinas operacionais de acordo com o regimento geral, regimento interno, leis pertinentes e resoluções homologadas pelos conselhos superiores da universidade no intuito de propor a instrumentalização e formalização dos procedimentos e rotinas nos setores através dos manuais. Terceira fase - propor o programa de formação e instrução dos servidores para a implementação das rotinas operacionais em cada setor. Apensar de muitas dificuldades obtivemos bons resultados, além do Departamento de Valença percorremos oito departamentos da UNEB e a meta é implementar o projeto nos vinte e nove departamentos espalhados em vinte e quatro cidades no interior da Bahia. PERCURSOS AUTOBIOGRÁFICOS E CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO NO AMBIENTE DE TRABALHO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 3 Autoria: Valquíria Felix Gonçalves - valquiriafelix.ufrj@gmail.com – UFRJ Resumo: O presente trabalho tem como foco o ambiente de trabalho e suas múltiplas interações e significações. O local é a Universidade Federal do Rio de Janeiro, o público-alvo são os trabalhadores – servidores da área de infraestrutura da universidade- que tiveram seus cargos extintos para a “eficiência e eficácia” dos serviços públicos no Governo Fernando Henrique Cardoso em 1998. São pedreiros, pintores, marceneiros, eletricistas, motoristas, copeiros, auxiliares de limpeza, seguranças, etc, que vêem seus fazeres sendo paulatinamente ocupados pela terceirização na esfera pública. Utilizaremos como metodologia o caminho autobiográfico destes trabalhadores recolhendo depoimentos por meio de vídeos, que serão discutidos e compartilhados pelos participantes da pesquisa. Autobiografia é um eixo da pesquisa-ação participativa que tem suas bases na Europa na década de 1980. De posse dos relatos dos trabalhadores que falarão sobre si mesmos, sua relação com o mundo do trabalho e as expectativas com relação a projetos de aprendizagem utilizaremos a fundamentação acadêmica da metodologia de pesquisa-açãoparticipativa promovendo debates e planejamentos de aprendizagens (encontros, cursos, seminários, discussões) que promovam a construção de saberes de forma articulada e integrada. O objetivo central é que estes trabalhadores avancem para a diversidade e riqueza dos saberes existentes na humanidade e contribuam para a compreensão e superação das desigualdades sociais por meio da construção de um caminho de aprendizado marcado pelas vozes, corpos e sentidos de quem vive a educação enquanto sujeito de sua história. Uma ciência da epistemologia com as histórias de vida como caminho metodológico de pesquisa. Palavras-Chave: Trabalho; Educação; Pesquisa-ação; Participação; Transformação Social. PESQUISAS DE CLIMA E CULTURA ORGANIZACIONAL APONTAM PONTOS FORTES E OPORTUNIDADES DE MELHORIA NO ICMC FORMATO: POSTER Dia: 03/10 – POSTER Autoria: Neylor de Lima Fabiano - neylor@icmc.usp.br - USP Resumo: Desde 2010, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP vem aplicando 55 periodicamente pesquisas de clima organizacional junto aos servidores técnico-administrativos da unidade. O objetivo é fazer um diagnóstico dos fatores que afetam o clima e a cultura organizacional, bem como identificar pontos fortes e pontos de melhoria. Com base na literatura, em especial na Teoria dos Dois Fatores de Frederick Herzberg, são avaliados os seguintes fatores: condições de trabalho; processo decisório; equidade de tratamento; trabalho em equipe e integração; comunicação interna; estilo de liderança; valorização de pessoas; clareza de objetivos; qualidade e produtividade; e desenvolvimento de pessoas. A primeira pesquisa foi aplicada de forma presencial, em 2010, por uma consultoria especializada contratada para esse fim. Visando estabelecer indicadores contínuos que permitam verificar tendências e partindo da base fornecida pela empresa, o ICMC passou então a aplicar a pesquisa internamente, por meio de uma comissão formada por servidores técnico-administrativos e docentes da área de Estatística. Essa comissão definiu uma periodicidade de dois anos para cada pesquisa e, em 2013 e 2015, foi aplicada em formato eletrônico. Uma nova edição está prevista para ocorrer em novembro de 2017. O principal resultado do trabalho da subcomissão não é apenas o diagnóstico do clima em si, mas também as ações, projetos e ideias que surgem após a divulgação de resultados. As áreas são orientadas a fazerem reuniões internas para debater os problemas com as lideranças, gerando projetos e planos de trabalho e, assim, contribuindo para um melhor clima organizacional entre os servidores do ICMC. Palavras-chave: Clima organizacional; Cultura organizacional; Pesquisa de clima. PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E SUPERAÇÃO DA FRAGMENTAÇÃO DOS SERVIÇOS NO ESPAÇO INSTITUCIONAL DA UFRJ FORMATO: POSTER Dia: 03/10 - POSTER Autoria: Rita de Cássia Oliveira Gomes - ritagomes@yahoo.com.br - UFRJ Resumo: A transversalidade é requisito fundamental para concepção e gestão das políticas públicas e atuação dos movimentos, em especial os relacionados aos Direitos Humanos, pois é uma proposta que supera a histórica fragmentação dos serviços públicos e das políticas. Em nossa sociedade, no que tange as pessoas com deficiência a invisibilidade, a discriminação e a negação de direitos são elementos verificados em diversas circunstâncias da vida desta população. A deficiência é uma condição humana que atravessa as questões de gênero, raça e etnia, ciclos de vida, diversidade sexual, entre outros. Em nosso país, tradicionalmente os serviços não dialogam entre si e se dividem de forma setorial, incumbindo-se cada qual de tratar de problemas específicos. Ao nos debruçarmos sobre a questão das pessoas com deficiência no espaço institucional da UFRJ surge o questionamento sobre onde, como e quem deve tratar tal tema na estrutura da gestão institucional. A criação de ações pulverizadas nas inúmeras estruturas e setores, de forma não articulada com a Administração Central da UFRJ, se em um primeiro momento deu o ponta pé inicial para que as demandas fossem parcialmente supridas, no contexto atual não dão conta das inúmeras demandas e problemas internos e externos que perpassam a atuação com este segmento. Assim, o desafio atual é apresentar cada vez mais propostas que contemplem a diversidade na atenção aos Direitos das Pessoas com Deficiência se propõe a debater, pautada pelo propósito de superar os instrumentos clássicos que não têm conseguido dialogar a contento com o desafio de incluir as pessoas com deficiência, estimuladas pela experiência inovadora e exitosa do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, que apresentou uma nova agenda para as políticas da pessoa com deficiência no Brasil. A questão da deficiência deve perpassar, impregnar e atravessar as diversas ações institucionais a fim de garantir igualdade de oportunidades e inclusão verdadeira em todos os espaços institucionais, enxergando o cidadão e a cidadã com deficiência como “sujeito de direitos” e não como “objeto de atuação” de núcleos, laboratórios e ações pontuais nos demais espaços institucionais. O trabalho apresenta algumas das soluções que a Divisão de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos Comunitários (Dinaac) está auxiliando a construir. Palavras- chave: Transversalidade – Direitos Humanos - Pessoas com deficiência. PODE O SUBALTERNO ESTUDAR? FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 4 Autoria: Marcos Porto Freitas da Rocha - porto.marcos@gmail.com - UFRJ Resumo: A existência da Lei 8.112/90, que versa em sua Seção III, especialmente no art. 96-A, sobre o direito ao afastamento para estudo dos servidores civis efetivos, não se traduz em garantias de gozo pleno do mesmo, e isto não decorre, necessariamente, da discricionariedade implícita no termo "no interesse da Administração" presente no caput. Este artigo visa apresentar, através da descrição de fatos e registros ocorridos em uma unidade de instituição federal de ensino superior, a presença de discriminação a um servidor técnico. Estes relatos demonstram que no decorrer do processo de solicitação de afastamento para estudo, ocorreu a intenção do cerceamento. Seja pela criação de exigências não previstas na legislação federal, ou mesmo da própria instituição, seja pela procrastinação intencional, ou ainda pela atribuição à 56 autoridade diversa da prevista na hierarquia da unidade, foram desprezados a qualidade técnica, o profissionalismo e a impessoalidade de setores administrativos competentes para julgar o mérito e ainda os costumes e normas prolatados pelo colegiado da unidade no que se refere ao estabelecimento de relatoria de solicitações. Ao analisarmos a documentação contida no processo de solicitação, bem como os registros eletrônicos institucionais em que se fazem questionamentos quanto ao andamento do processo, e ainda os vídeos das reuniões do colegiado superior da unidade em que se deliberou sobre o assunto, bem como relato do peticionário e de autoridades envolvidas no processo, foi verificado haver autorização da chefia imediata, atendimento aos requisitos previstos nas normas próprias da instituição, entretanto foram criados novos requisitos não existentes em lei e normas, externas e internas, para a mera análise e andamento do processo. Verificou-se ainda a desconsideração de atribuição de relatoria de processos encaminhados ao colegiado quanto à categoria profissional e à área de atuação e pesquisa, visto que se tratava de pedido de técnico e pesquisa em educação, o mesmo deveria ser encaminhado para conselheiro de categoria técnica e doutorado em educação ou correlata, porém, como o mesmo argumento de lacuna de grau acadêmico, foi desconsiderada a existência de membros do conselho que atendem aos quesitos. Concluímos que, em virtude do pedido originar-se de um técnico, o mesmo enfrentou resistências por parte de docentes que administram as IFES como se fossem feudos, cerceando os direitos dos servidores que não se encontram reconhecidos como iguais, apesar da previsão legal de igualdade e inexistência de subordinação entre os cargos de provimento efetivo. Palavras-chave: Discriminação; Afastamento para Estudo; Conflitos de categoria profissional. POLÍTICA DE FINANCIAMENTO PARA AS UNIVERSIDADES ESTADUAIS BAIANAS: DIMENSÕES RELEVANTES À COMPREENSÃO DAS DEMANDAS POR RECURSOS PÚBLICOS NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA (UEFS) FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 1 Autoria: Antônio de Macêdo Mota Júnior - antoniomacedojr@gmail.com – UEFS Resumo: Esta pesquisa teve como tema a política de financiamento para o Sistema Estadual Baiano de Educação Superior, tendo como seu objeto a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), com o objetivo principal de investigar dimensões relevantes à compreensão das demandas por recursos públicos no processo de financiamento dessa universidade, no período de 2005 a 2014. Este estudo exploratóriodescritivo, preliminarmente, utilizou-se da pesquisa bibliográfica e documental para contextualizar a origem e a expansão da atividade universitária na Europa, nas Américas e no Brasil, bem como para caracterizar aspectos da política pública para a educação superior, no que diz respeito à oferta e ao financiamento na Bahia e no Brasil. A partir desses pressupostos teóricos, realizou-se uma análise exploratória, que considera o financiamento como categoria estruturante e se desdobra em oito categorias (graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão, assistência estudantil, corpo docente, corpo técnico-administrativo e infraestrutura). Essa análise utilizou-se de perspectivas de natureza monetária e não monetária para identificar dimensões relevantes à compreensão das demandas por recursos públicos no processo de financiamento da UEFS, no período de 2005 a 2014. Os resultados obtidos sinalizaram para um diálogo com o paradigma multidimensional da gestão educacional, abordado por Sander (1995), e identificaram três dimensões relevantes no período pesquisado: a oferta de atividades universitárias (numa dimensão pedagógica); a política de pessoal (numa dimensão política), referindo-se à qualificação docente, à valorização do corpo técnico-administrativo e à assistência estudantil; e a infraestrutura (numa dimensão econômica), referindo-se à manutenção e expansão dos investimentos na instituição. A pesquisa ainda apresentou como produto, uma Nota Técnica de caráter político-normativo, direcionada ao Reitor da UEFS, destacando as dimensões relevantes no processo de financiamento da instituição, com o intuito de contribuir e subsidiar a discussão, a implementação e o aperfeiçoamento de uma política de financiamento para as Universidades Estaduais Baianas (UEBA), visando garantir a sustentabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão do Sistema Estadual Baiano de Educação Superior, diante de um cenário desafiador de dificuldades e limitações financeiras. POR QUE O ICMC APARECE TANTO NA MÍDIA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 1 Autoria: Neylor de Lima Fabiano - neylor@icmc.usp.br – USP Co-autoria: Denise Casatti - denise@icmc.usp.br - USP Resumo: O objetivo deste trabalho é compartilhar a experiência da assessoria de comunicação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, destacando aspectos que influenciaram na sua relevante inserção na mídia nos últimos anos. No contexto da gestão pública, a comunicação institucional assume um papel cada vez mais relevante na promoção da imagem das universidades junto à sociedade e 57 também no relacionamento com a comunidade interna. O bom uso de suas ferramentas é essencial para que os objetivos no âmbito de ensino, pesquisa e extensão sejam alcançados. O Instituto foi a primeira unidade do campus de São Carlos a constituir uma assessoria de comunicação. O processo teve início em 2010, com a criação da Seção de Apoio Institucional. Na ocasião, a presença do Instituto na mídia era escassa, não havia indicadores e os poucos contatos diretos da imprensa com os pesquisadores não tinham acompanhamento. Diante desse cenário, o trabalho da Seção foi estruturado a fim de fortalecer o relacionamento com a imprensa. Uma das estratégias adotadas pelo ICMC foi a valorização da divulgação científica, caracterizando a comunicação como uma atividade de extensão universitária, ou seja, como atividade-fim. Outros fatores a serem destacados são: a) A contratação de analista de comunicação com formação em jornalismo e perfil adequado para divulgação científica; b) O enfoque em temas e conceitos científicos dado nas coberturas de eventos e anúncios de premiações, transformando notas e matérias tradicionais em reportagens de divulgação científica; c) A utilização de técnicas do jornalismo literário na produção dos conteúdos; d) A mobilização do público interno, por meio do compartilhamento das publicações e dos resultados de mídia com os alunos, professores e funcionários; e) Crossmedia, com adaptação do material produzido, em formato e linguagem, para as diversas mídias utilizadas pelo ICMC; f) A captação de recursos externos por editais e parcerias, minimizando a dependência orçamentária. Como resultados, o ICMC produz anualmente em torno de 350 publicações de mídia, contabilizando cerca de 250 solicitações de imprensa e mais de 1000 inserções em veículos de comunicação. Tais resultados têm chamado a atenção da comunidade e de dirigentes de órgãos da USP, tornando o Instituto uma referência nessa área. Isso também possibilita a disseminação e replicação das boas práticas para que os benefícios desse trabalho sejam estendidos, inclusive para outras instituições. Palavras-chave: Comunicação institucional; Assessoria de imprensa; Inserção na mídia; Divulgação científica; Extensão universitária. POR UMA GESTÃO MAIS PARTICIPATIVA E INVENTIVA DA UNIVERSIDADE PÚBLICA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 1 Autoria: Paulo Viola Coelho - paulosvcoelho@gmail.com - UFRJ Resumo: Combinando experiência profissional como Técnico Administrativo da UFRJ e a área de formação do autor em Psicologia, o presente trabalho visa a investigar como a nova realidade de capacitação técnica dos Técnicos Administrativos da Universidade Pública Federal Brasileira gera uma necessidade de investigação e questionamento das práticas discursivas, regimentais e legais no que tange as relações de trabalho e inserção desses profissionais diante dessa nova realidade. Ou seja, o profissional técnico administrativo ou já entra no serviço público com uma qualificação acima da exigência do cargo ou se qualifica já fazendo parte do quadro de servidores da Universidade. Assim, surge a necessidade da criação de dispositivos de gestão - além do chamado incentivo à qualificação, de caráter estritamente financeiro - a fim de dar lugar ao novo potencial profissional, inventivo e intelectual deste técnico. Para isso, buscar-se-á, além de traçar um pequeno histórico de formação do cenário e problemáticas atuais, tais como: a evasão destes servidores que acabam por buscar outros concursos e caminhos profissionais, pensar a criação de dispositivos, em diversos níveis, como forma de dar conta das questões levantadas. PROFESSORES COORDENADORES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS: EM AMBIENTE ACADÊMICO, FUNÇÕES INVOLUNTARIAMENTE DISTORCIDAS E PROPOSTAS PARA SOLUÇÕES FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 1 Autoria: Gabriel Oscar Carneiro Suarez - gabrielsuarezgaba@gmail.com – UFF Resumo: Encontramos, há décadas, questão pertinente, porém sistematicamente ignorada, presente nos ambientes universitários, em suas áreas administrativas: Institutos, Coordenações, Departamentos em que professores com suas respectivas especialidades, chefiam como coordenadores/diretores, mas delegam, informalmente, inúmeras atribuições aos técnicos, assistentes ou auxiliares. Nisto, incluem-se atribuições de coordenação, muitas vezes com acesso a sistemas que deveriam ser restritos aos coordenadores, ou decisões que a eles deveriam caber. É um panorama sem culpados, pois um professor que ocupa uma coordenação de departamento, por exemplo, acaba sempre acumulando suas funções originais (como ministrar aulas, administrar projetos de pesquisa, orientar alunos, ou seja, dar continuidade à sua produção acadêmica) a funções administrativas que não deveriam ser de sua alçada. A falta de experiência administrativa, na maioria das vezes, acaba realizando esta “delegação informal” ao secretário ou, na falta deste, a algum auxiliar. Este quadro atrapalha, diversas vezes, o desenvolvimento adequado da direção, coordenação ou departamento em que o fato ocorre, pois gera distorções administrativas. Este repetitivo comportamento administrativo foi verificado em diversos ambientes de trabalho em que pesquisei, através de observação, pesquisa objetiva de dados e pesquisa com servidores e professores que não se objetaram a tratar do assunto com sinceridade e 58 clareza. A ideia para uma possível solução seria a criação de uma função oficial para estes operadores administrativos auxiliares, como Coordenadores Administrativos (Servidores Técnico-Administrativos em geral), agindo, como o próprio nome sugere, na parte administrativa, enquanto o Professor que chefie a seção supracitada (diretor/coordenador/chefe de departamento) fique oficialmente liberado para exercer suas funções acadêmicas originárias, para apenas avalizar ou não as decisões do Coordenador Administrativo, que estaria ainda subordinado ao Professor e/ou Colegiados, porém com maior poder decisório e, por isso, com mais responsabilidade também. Sabemos que, na prática, de forma distorcida, isso já ocorre na maioria dos ambientes de secretariado e coordenações, mas a formalização legal, ou ainda que como projeto embrionário para a oficialização, tornaria a função com respaldo legal, compensação financeira e de reconhecimento mais justo, mas, principalmente, traria a oportunidade de otimizar o fluxo de trabalho destes setores, visto que muitos professores Coordenadores, são especialistas em suas áreas, mas não possuem a “expertise” que um Técnico-Administrativo possui em organização administrativa, em todas as suas variáveis. Este argumento é facilmente comprovado quando analisamos comparativamente os requisitos exigidos em concursos públicos para professores e para os cargos técnico-administrativos. Palavras-Chave: Administração; Distorções; Adequação. PROJETO BIBLIOTECA VIVA: TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA DEFICIÊNCIA VISUAL FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 2 Autoria: Marli Aparecida Andrade - marli.andrade@uemg.br - UEMG Co-autoria: Rosane Santos Gonzaga Vianna - rosane.vianna@uemg.br - UEMG Resumo: Acadêmicos com necessidades especiais que superaram barreiras e alcançaram o espaço do ensino superior são detentores de direitos previstos em regulamentações próprias. Cabe às instituições de ensino superior promoverem ações para assegurar estes direitos. Como parte destas instituições, a biblioteca universitária, fonte de saberes diversos, deve, como parte de sua missão, promover o acesso ao conhecimento para todos os seus usuários, sejam aqueles que dispõe de condições físicas normais sejam aqueles que sejam portadores de necessidades especiais. Em seus planos de desenvolvimento, as bibliotecas devem prever ambientes e equipamentos que possam efetivar esta missão de forma plena. Em sua maioria os planos de desenvolvimento das bibliotecas priorizam a ampliação do acervo sem comprometer efetivamente com o acesso a informação para o acadêmico de necessidades especiais. A Biblioteca Emilien Lamothe da UEMG Campanha desenvolveu um espaço próprio para uso de deficientes visuais em ilha de consulta individual com computador de mesa, impressora e aplicativos de voz para leitura de textos. Os docentes do curso em que o aluno está matriculado e a bibliotecária passaram por treinamento nas tecnologias assistivas no Núcleo de Atendimento Especializado em Três Corações MG visando adquirir habilidades com os programas DosVox e MacDaisy para atender esta demanda na Biblioteca e nas atividades acadêmicas. O acadêmico tem acesso aos textos enviados pelos professores e ouve o texto pelo computador. Inicialmente o projeto atende um acadêmico que se constitui o único caso na academia, e tem como proposta abrir este espaço para laboratório de formação e atender a escola pública municipal, além de promover a experiência da inclusão na formação de professores da UEMG Campanha. A Biblioteca deve ser espaço vivo para o aluno e para a formação de professores. Palavras-chave: Biblioteca universitária; Biblioteca viva; Deficiência visual; Inclusão visual. PROJETOS DE INTERVENÇÃO ARQUIVÍSTICA REALIZADOS NA UFRJ FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 5 Autoria: Elson Nalon Lopes - elsonlopes@siarq.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Sílvia Lhamas de Mello - silvialhamas@siarq.ufrj.br - UFRJ Resumo: A Universidade Federal do Rio de Janeiro completará 100 anos. Durante todo esse período, houve uma produção significativa de documentos como consequência das atividades da instituição. O acúmulo desordenado de documentos, tanto nas unidades administrativas quanto acadêmicas caracteriza a falta de procedimentos arquivísticos necessários para o bom desenvolvimento das atividades no âmbito de toda universidade. A acumulação se dá, principalmente, pela não aplicação dos instrumentos legais de gestão de documentos. A situação apresentada está em desacordo com a legislação vigente, que prevê a realização de uma eficiente gestão e a facilidade no acesso à informação a todos quanto necessitem. O Sistema de Arquivos da UFRJ – SIARQ/UFRJ, através do Setor de Projetos, recentemente, vem apresentando algumas soluções na tentativa de melhorar a condição da gestão documental da universidade através de projetos de intervenção no acervo acumulado das unidades, estabelecendo parâmetros e critérios arquivísticos imprescindíveis para a organização, visando maior eficácia na produção, controle e destinação de documentos. O presente trabalho visa apresentar a metodologia de trabalho que vem sendo desenvolvida no Setor, bem como as unidades da UFRJ que foram atendidas com os projetos de intervenção arquivística. 59 Palavras-chave: Arquivologia; Documento; Gestão; Organização; SIARQ. PROJETO DE REFORMA PARA INSTALAÇÃO DO MEMORIAL DO INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA FORMATO: POSTER Dia: 04/10 - POSTER Autoria: Aline dos Santos Rocha - linedsr@gmail.com – IFBA Co-autoria: Fernanda Gabriela Lopes - fernanda-lopes@outlook.com – IFBA Resumo: O trabalho em questão trata do projeto arquitetônico de reforma de espaços do prédio da Reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA, tombado a nível estadual, para a instalação do Memorial da instituição, o qual possui a função de preservar e difundir a memória da educação federal profissional e tecnológica da Bahia. O Memorial contará com a exposição de fotografias, objetos e vídeos que contam a história do Instituto ao longo dos seus 107 anos de existência. O projeto arquitetônico contou com a consultoria museológica da empresa DocExpõe e teve aprovação do Instituto Artístico e Cultural da Bahia – IPAC. Por se tratar de um edifício tombado, o projeto buscou uma intervenção que respeitasse a integridade do bem, sem prejudicar a comunicação necessária à exposição. A proposta conta com exposição de fotografias, maquete, ambientações com objetos antigos do acervo do IFBA, bem como vídeo e uma “parede interativa”, simulando uma lousa, na qual o visitante poderá escrever mensagens, sobre o Memorial ou sobre a memória da instituição, enriquecendo ainda mais a expografia. O objetivo do projeto consiste na implantação do Memorial do IFBA nas instalações da sua Reitoria, visando à “preservação, pesquisa e disseminação, da memória histórica e cultural da instituição, através de seu acervo documental em seus diversos suportes”, possibilitando às comunidades interna e externa o conhecimento acerca do Instituto. O projeto arquitetônico, concluído, possui pranchas com Plantas Baixas, Cortes, Vistas e Detalhamentos das vitrines expográficas, assim como Modelos tridimensionais virtuais, através dos quais é possível obter um melhor entendimento do projeto. O trabalho encontra-se em fase de elaboração de projeto luminotécnico e planilha orçamentária para posterior contratação de serviços para a execução da obra. Palavras-chave: Memorial; Expografia; Arquitetura; IFBA. PROJETO FORTALEZAS: A MANUTENÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL NA UFSC FORMATO: POSTER Dia: 03/10 - POSTER Autoria: Carla Cerdote da Silva - carlacerdote@gmail.com – UFSC Co-autoria: Dalânea Cristina Flor - dcflor1973@gmail.com – UFSC Lilian Wrzesinski Simon - lilianuffsc@gmail.com – UFSC Resumo: A preservação da cultura é um dos papéis objetivos da universidade e está diretamente associada à responsabilidade social que ela detém. Entre os patrimônios culturais históricos da Ilha de Santa Catarina encontram-se as fortificações que integravam o antigo sistema defensivo criado pela Coroa Portuguesa a partir de 1739 para guarnecer a entrada da Barra Norte da Ilha. Três destas fortalezas: a fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, de São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones são gerenciadas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), estando sob a responsabilidade da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, um setor administrativo vinculado à Secretaria de Cultura e Artes (SeCArte) da UFSC. O propósito deste ensaio é demonstrar como está sendo realizado o trabalho de gerenciamento, guarda, manutenção e conservação destas fortalezas históricas e a importância destas ações para a preservação da fauna e da flora existentes na região, considerando o desenvolvimento e expansão de atividades vinculadas a projetos ambientais e conservação da memória histórica local. A metodologia adotada foi a pesquisa participante associada à consulta de fontes bibliográficas e documentais, com vistas a apresentação de um estudo de caso com enfoque descritivo. Os resultados demonstraram que o trabalho desenvolvido pela coordenadoria volta-se à manutenção do patrimônio histórico e cultural por meio da administração, gerenciamento e conservação destas fortalezas que compõem o Patrimônio Histórico Nacional desde 1938 e passaram por um longo período de abandono e ruínas, mas que com a intervenção da UFSC em conjunto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e algumas entidades parceiras, foram restauradas e abertas à visitação pública. Atualmente, a manutenção das fortificações é realizada em grande proporção com a ajuda do público que paga taxas de visitação para acessar as fortalezas, sendo estas isentas a escolas públicas que visitam esses locais, com a finalidade de preservar a cultura e os valores locais. PROJETO PILOTO – FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDOR TÉCNICOADMINISTRATIVO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 3 Autoria: Andréa Pestana Caroli de Freitas - pestana06@gmail.com – UFRJ 60 Co-Autoria: Vanda Borges de Souza - UFRJ Resumo: Introdução: A formação continuada é uma questão atravessada por inúmeros componentes, dentre eles a necessidade de estruturar ambientes de formação que tenham na aprendizagem seu principal foco de interação e motivação. O que se observa atualmente na Universidade é a oferta descontinuada e pontual de cursos de formação, que além de não dialogarem entre si, não contemplam as reais necessidades de formação dos servidores, são processos de formação fragmentados. Outro ponto importante que se observa é a falta de incentivo e/ou liberdade de aplicação imediata do conhecimento adquirido em prol da melhoria do ambiente de trabalho e seus processos de produção. Objetivo Geral: Promover a capacitação integrada do corpo técnico da UFRJ considerando a estrutura de formação acadêmica existente. Objetivos Específicos: (1) Propiciar a melhoria da formação profissional dos servidores técnico-administrativos; (2) Assegurar efetivas condições de aprendizagem; (3) Estimular o interesse pela formação continuada. Metodologia: A proposta constitui-se num projeto piloto, no qual foram selecionadas quatro disciplinas do curso de Administração, que dependendo da periodicidade da oferta e de suas respectivas cargas horárias, esta formação poderá ser desenvolvida em doze ou vinte e quatro meses. São elas: Fundamentos da Administração; Processo Decisório; Administração Estratégia e Comunicação Administrativa. Serão selecionados para essa primeira turma 05 servidores, com atuação mínima de 04 anos na área administrativa. Serão utilizados dois instrumentos de avaliação online: o primeiro semestral, avalia a formação, aplicado para os servidores, docentes e 20% dos discentes, o segundo irá mensurar a prática profissional dos servidores em seus ambientes de trabalho, e será aplicado aos servidores e às chefias. Resultados Parciais: Sendo um projeto piloto a ser implantado, ainda não há resultados. Conclusão: Dentre os pontos centrais dessa proposta está o entendimento de que a base de fundamentação e desenvolvimento da formação continuada se relaciona diretamente com a formação do indivíduo desde o ensino fundamental, percorrendo toda a sua trajetória. Entende-se por essa razão, que para os servidores, estar na universidade e não estabelecer com ela um elo de integração e desenvolvimento individual causa um estranhamento, representado por uma lacuna que se reflete no exercício de seu trabalho. Sob esta perspectiva, a formação continuada, entendida como parte do desenvolvimento individual, pode imprimir novo significado ao cotidiano da prática profissional desenvolvida ao longo da carreira. Palavras-chaves: Formação; Integração; Pertencimento. PROPOSTA DE ADAPTAÇÃO DE EDIFICAÇÃO À SEDE DA REITORIA DO IFBA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 1 Autoria: Aline dos Santos Rocha - linedsr@gmail.com – IFBA Resumo: Este trabalho trata do projeto de Restauração do edifício-sede da Reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA, tombado em 2008 pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – IPAC, e onde funcionou o Colégio Marista por mais de 100 anos. A proposta de intervenção aqui abordada foi resultado do projeto do Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos, defendido pela autora em 2013, pela Universidade Federal da Bahia – UFBA, e consistiu na adaptação do conjunto arquitetônico pré-existente ao funcionamento da Reitoria do IFBA. O projeto teve como referência a preservação das características que levaram ao tombamento do bem, assim como a mitigação de impactos socioambientais locais, considerando as restrições aplicáveis aos bens tombados pela legislação estadual. Para a elaboração da proposta, foi realizado o estudo da legislação pertinente ao edifício, pesquisa do histórico da edificação e do bairro do Canela, onde a mesma está inserida, atualização do seu levantamento cadastral e dos sistemas construtivos, diagnóstico do estado de conservação, e elaboração do programa de necessidades do IFBA, baseado no seu Regimento Interno. Por fim, o trabalho visa a ressaltar a importância da valorização do patrimônio cultural e lembrar que, sendo o IFBA um órgão que desempenha importante papel no sistema nacional de educação pública técnico-tecnológica e superior, o mesmo deve colaborar com a salvaguarda e conservação dos bens patrimoniais sob sua tutela e, consequentemente, da cultura e da educação da população. Palavras–chave: IFBA; Patrimônio Cultural; Restauração; Refuncionalização. PROTAGONISMO JUVENIL- FORMAÇÃO DE LÍDERES ESTUDANTIS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 3 Autoria: Tercino Belém - tercino.belem@ifto.edu.br - IFTO Co-autoria: Daisa Valverde - daisa.santos@ifto.edu.br - IFTO Resumo: O presente trabalho tem o fomento de dialogar em espaços educativos e contribuir para o fortalecimento do protagonismo juvenil dentro do eixo universal da Política Nacional de Assistência Estudantil – PNAES, na qual se busca incentivar a formação-cidadã no Campus Dianópolis/IFTO situado no sudeste do estado de Tocantins. A nota metodológica gira em torno da interdisciplinaridade através da participação dos estudantes em ações interventivas nas dimensões pedagógica, administrativa e ambiental. A 61 proposta aponta a participação efetiva dos estudantes na discussão, elaboração e execução de um plano de ação. FUNDAMENTAÇÃO: Com o advento do Estado Moderno foi modificado profundamente o papel dos jovens na sociedade. Para Corti (2012), “A nova ligação entre juventude e nação passou a veicular novos significados e expectativas para esse segmento social”. Dessa forma, um estudante líder, se torna protagonista e pode contribuir para a melhoria da dinâmica escolar. Segundo Freire (1982) “não posso pensar pelos outros nem para os outros, nem sem os outros”. A investigação da temática significativa não pode ser feita sem o povo, mas com o povo. Para Freire, as decisões na escola devem ser tomadas por todos, ou seja, a construção de um processo democrático e participativo. O que resume ser representante de sala no Campus Dianópolis, além de ser uma das ações contidas no decreto nº 7.234/ 2010 Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES. OBJETIVOS: (1) Contribuir para o processo da construção da emancipação juvenil; (2) Fortalecer o papel dos representantes de classe do Campus Dianópolis/IFTO; (3) Apoiar novas práticas sustentáveis a partir do conhecimento científico, empírico e tradicional. METODOLOGIA: Adoção de uma metodologia participativa com enfoque interdisciplinar voltadas para ações interventivas nas dimensões pedagógica, administrativa e ambiental. A proposta de trabalho é voltada para a elaboração e execução de um Plano de Ação realizado pelos discentes das turmas das primeiras séries dos Cursos Técnicos de Agropecuária e Informática Integrados ao Ensino Médio a partir das discussões das demandas coletivas enfrentadas na Instituição durante o ano letivo de 2017. CONCLUSÃO: Através da experiência vivenciada pelos jovens nas dimensões das relações humanas e pedagógicas proporcionaram novas possibilidades de diálogo entre os agentes escolares pautado na democracia, tolerância, respeito à diversidade cultural, a ética e a solidariedade. Palavras-chave: Assistência Estudantil; Protagonismo Juvenil; Democracia. REDESENHO DE PROCESSOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: APRESENTAÇÃO DESSE TRABALHO NO COLÉGIO PEDRO II FORMATO: POSTER Dia: 04/10 – POSTER Autoria: Adriana Trein de Abreu e Silva - adrianatrein@gmail.com – Colégio Pedro II Resumo: O trabalho consiste em apresentar como são feitas as ações de Redesenho no Colégio Pedro II sob a ótica da abordagem BPM (Business Process Management). Essa abordagem contribui para uma Gestão Pública pautada no princípio da eficiência, pois tem sido imprescindível a preocupação do administrador público em entregar mais valor para o cidadão. Para o sucesso do Redesenho é necessário buscar soluções para que as melhorias sugeridas nos fluxos redesenhados sejam consideradas e implantadas na Instituição. O objetivo do trabalho foi compreender como o envolvimento dos executores do processo na proposição dessas melhorias impacta na implementação delas. Os objetivos específicos foram analisar as vantagens das ferramentas propostas pelo BPM, além de explicar como ocorre o envolvimento dos executores do processo nas sugestões de melhores práticas e justificar que suas opiniões podem impactar no alcance da efetividade na condução de um processo. A metodologia se deu por meio de uma abordagem qualitativa, sendo empregada a pesquisa exploratória recolhendo e registrando fatos da realidade e, também, pesquisa bibliográfica e análise documental da Instituição. Ao verificar os resultados, observou-se a relevância dos instrumentos propostos pelo BPM, como a construção da Cadeia de Valor que se mostrou um passo prioritário e fundamental para iniciar o trabalho de Redesenho. Averiguou-se que ela proporciona uma visão clara dos processos de trabalho que compõem a Instituição. Outras ferramentas, como a Matriz SIPOC e o fluxo AS IS possuem, também, especial relevância, porque permitem uma visão genérica do processo, possibilitando identificar pontos que não podem ser esquecidos. Quanto ao fluxo TO BE pôde-se constatar que a participação do executor do processo é essencial, proporcionando um comprometimento maior quando suas ideias foram levadas em consideração. Conclui-se que as propostas de melhoria mais significativas são daqueles que possuem contato com o processo no dia a dia, visto que já sabem onde estão os gargalos, os principais entraves e quais dificuldades devem ser superadas. Apurou-se, que o trabalho de Redesenho permite promover uma reflexão dos envolvidos no processo sobre o que vem sendo feito e em que pode melhorar. Essas ponderações, na maioria das vezes, não ocorrem de maneira individualizada. Constata-se que a implantação de métodos difundidos pelo BPM é significante para o alcance de resultados efetivos na condução do serviço público. Por meio do uso dessas técnicas, poderá haver mudanças de paradigmas e consequentes reflexos positivos na sociedade. Palavras-Chave: Redesenho de Processos; Gestão Pública com eficiência; Business Process Management. REFLEXÕES SOBRE A POLÍTICA DE AFASTAMENTO PARCIAL E INTEGRAL PARA PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DO IF BAIANO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE O IMPACTO DA PORTARIA Nº 267, DE 15.03.17 62 FORMATO: POSTER Dia: 04/10 - POSTER Autoria: Adriano Dos Santos Moraes- adriano.moraes@bonfim.ifbaiano.edu.br - IF Baiano Co-autoria: William Alves Santos – IF Baiano Weliton Cley Bispo Rosário – IF Baiano Resumo: As Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) passam por um significativo processo de expansão, por meio da ampliação de matrículas, cursos, Campi, infraestrutura, e Servidores Docentes e Técnico-Administrativos. Nesta linha, o pleno funcionamento das Instituições deve incluir investimentos permanentes na Capacitação e Qualificação de seu corpo de servidores. Diante desse cenário de expansão, e atendendo a demanda dos Técnico-Administrativos em Educação do Instituto Federal Baiano, foi editada, ad referendum, a PORTARIA Nº 267, DE 15 DE MARÇO DE 2016, que definiu critérios e estabeleceu o percentual de afastamento para Participação em Programas de Pós-Graduação Stricto Sensudos servidores Técnico-Administrativos em Educação do Instituto. Dentro desse contexto, a Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação (CIS/PCCTAE) efetuou a tabulação, tratativa e análise de dados relativos aos impactos da normativa supracitada no que concerne aos Afastamentos, na modalidade “Parcial” e “Integral”, para Qualificação, em nível de PósGraduação Stricto Sensu, dos servidores(as) Técnicos-Administrativos em Educação do IF Baiano. Diante dos resultados, podemos concluir que, em razão de fatores diversos, notadamente, dificuldades ocasionadas pela falta de apoio institucional nos anos anteriores, até o exercício de 2016 menos de 2% dos Técnico Administrativos em Educação no âmbito do IF Baiano encontravam-se afastados integralmente para qualificação em nível de pós-graduação stricto sensu, além da ausência da previsão de afastamentos na modalidade “Parcial”. Ademais, entendemos ser fundamental a conclusão da regulamentação relativa a Participação em Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu dos servidores Técnico-Administrativos em Educação do IF Baiano, sendo imperioso, portanto, a revisão dos critérios e do percentual de afastamento defindos na PORTARIA Nº 267, DE 15 DE MARÇO DE 2016, além da emissão de diretrizes para concessão de afastamentos alinhadas a uma Política de Capacitação e Qualificação de Servidores TécnicoAdministrativos em Educação que vise remediar tal situação danosa aos servidores Técnicos Administrativos em Educação do Instituto e fomentar a efetiva Participação em Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu dos servidores Técnico-Administrativos em Educação do Instituto. RELATO DE EXPERIÊNCIA: PADRONIZAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS DO SETOR DE PROCESSAMENTO TÉCNICO DE MONOGRAFIAS DA BIBLIOTECA DO CT FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 5 Autoria: Andréa Regina Antunes França de Melo - andrea@ct.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Christianne de Souza Fontes de Andrade - cfontes@ct.ufrj.br - UFRJ Resumo: Tem como objetivo destacar a importância da sistematização e do registro dos processos de trabalho, os quais geralmente estão dispersos entre os membros do próprio setor, sem qualquer tipo de registro. Para consecução do referido objetivo se procedeu à coleta / compilação das informações disponíveis dos manuais, planilhas e outro documentos gerados na medida em que a atividade, objeto deste estudo, era desenvolvida. Concluiu-se que a experiência contribuiu efetivamente no desenvolvimento das atividades diárias gerando uma melhor interação da equipe, comprovando que a comunicação, o compartilhamento das informações e o comprometimento com o trabalho é essencial para o bom desenvolvimento das atividades rotineiras, bem como para o bom relacionamento interpessoal da equipe, se refletindo de forma positiva na produtividade. Palavras-chave: Gestão por processos; Melhoria de processos; Metodologia e rotinas; Excelência. RESULTADOS E DISCUSSÕES DA REALIZAÇÃO DO III INVERNO COM CIÊNCIA – UFRJ & SOCIEDADE COMPARTILHANDO SABERES FORMATO: POSTER Dia: 04/10 – POSTER Autoria: Jeanete Simone Fendeler Höelz - jeanete.fendeler@gmail.com – UFRJ Co-autoria: Cristiane Pires Teixeira - cristianepirest@yahoo.com.br – UFRJ Daniele Gravina de Azevedo - dgazevedo56@yahoo.com.br – UFRJ Fernanda de Araújo Fonseca - fearaujo22@yahoo.com.br – UFRJ Resumo: O presente texto se propõe a apresentar os resultados e discussões obtidas a partir da realização do III Inverno Com Ciência, 2016. O evento configura-se como uma importante ação extensionista do Campus UFRJ Macaé Professor Aloísio Teixeira, desenvolvido pelo Setor de Ensino e Integração Acadêmica. Em sua 3ª edição foram oferecidas atividades em diferentes áreas: Educação, Educação Ambiental, Educação Alimentar, Saúde, abordando temas potenciais para a promoção da transformação social na região. O evento contou com 88 profissionais envolvidos em sua organização: docentes, técnicos e discentes de graduação e, 63 766 participantes da sociedade em geral: público da cidade Universitária de Macaé que compreende a UFF, UFRJ e a FEMASS; as escolas municipais, estaduais e funcionários das diversas secretarias municipais. Todas as atividades foram gratuitas e caracterizaram-se de forma bastante diversificada atendendo ao público-alvo. Para avaliação do evento foi aplicado um questionário aos participantes, do qual apresentamos o resultado: Em relação a organização do evento: 05 participantes avaliaram como ruim; 18 regular; 95 bom; 116 ótimo e 231 excelente. Em relação a como o participante teve acesso à informação sobre o evento: 106 participantes indicaram a Internet; 17 folders; 35 cartazes; 03 rádios e 308 outros meios. Os resultados foram avaliados positivamente e ratificam a importância da promoção de atividades extensionistas que viabilizem o diálogo e a troca de saberes com a sociedade no intuito de reafirmar e dar cumprimento ao compromisso social da universidade pública. Palavras-chave: Extensão, Evento; Universidade; Sociedade. SATISFAÇÃO COM O TRABALHO E COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONAL FORMATO: POSTER Dia: 03/10 – POSTER Autoria: Maria José Buchalle Silva - maria.buchalle@ifpa.edu.br - IFPA Resumo: É essencial conhecer os níveis de satisfação e comprometimento no trabalho de servidores públicos. Primeiro, porque tal diagnóstico pode ser revelador e útil para medidas de gestão. Segundo, porque permitiria contribuir com ampla literatura referente ao tema que procura entender os fatores que influenciam tais percepções. Segundo Dessler (1996), “cada vez mais, funcionários comprometidos são a chave para o diferencial competitivo da empresa”. Leite (2004) ressalta que as instituições públicas não fogem a esse contexto, pois essas tendências fizeram também com que a sociedade passasse a exigir mais das mesmas. Os maiores questionamentos desta pesquisa dizem respeito à uma possível relação entre satisfação e comprometimento no trabalho e quais características associadas aos servidores são mais relacionadas com essas percepções. Características como sexo, idade, tempo de serviço, entre outras, influenciam nessa percepção de satisfação e comprometimento? A presente pesquisa busca estudar o comportamento das pessoas no ambiente laboral, a partir da percepção das mesmas em relação a comprometimento organizacional e satisfação no trabalho. O estudo é voltado para o serviço público federal e o objeto da pesquisa foi o Instituto Federal do Pará, Campus Santarém. Fizeram parte docentes e técnicos administrativos do referido campus, totalizando 68 servidores. Para o estudo, foi utilizada a pesquisa exploratória descritiva, sob forma de estudo de caso, com abordagem quantitativa, cujo instrumento de aplicação se deu através de questionário. Metodologicamente, foram feitas regressões, utilizando-se o método de Mínimos Quadrados Ordinários e, antes disso, foram propostos indicadores que se propunham a mensurar o nível de Comprometimento e Satisfação dos servidores. Os resultados mostram que o coeficiente de Satisfação é 1,5 vezes maior que o de Comprometimento. Também apresenta evidências de que servidores mais satisfeitos são aqueles mais comprometidos com o trabalho e a recíproca também é verdadeira. Evidenciam também que servidores mais jovens e de menor escolaridade são os que revelam menor comprometimento, enquanto que servidores com maior escolaridade associado a um maior tempo de serviço, revelam maior nível de comprometimento. Da mesma maneira, servidores mais velhos revelam maior satisfação, assim como os técnicos revelam maior satisfação que docentes. Tais conclusões podem ajudar a Instituição a promover ações que visem estratégias de gestão que aperfeiçoem a eficiência da administração pública via mecanismos de satisfação e comprometimento dos servidores. Palavras-chave: Comprometimento; Satisfação; Trabalho. SEGURANÇA DO ACERVO RARO: BIBLIOTECA DE OBRAS RARAS DO CENTRO DE TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UM ESTUDO DE CASO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 4 Autoria: Janaina da Silva - janaina@ct.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Maria Cristina Souza Barreto - cristina@ct.ufrj.br - UFRJ Resumo: O valor histórico, cultural e econômico do conteúdo informacional do livro raro, seja ele textual ou visual, faz com que o mesmo seja alvo de muita cobiça no mercado e, frequentemente, vem sendo objeto de roubo e furto. Vários casos vêm acontecendo no mundo e no Brasil, o mais recente envolvendo a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com a perda de trezentos e três obras raras, tornando a perda patrimonial e cultural irreparável. A Biblioteca de Obras Raras do Centro de Tecnologia (CT-OR) da UFRJ disponibiliza aos seus usuários um valioso acervo bibliográfico, composto, sobretudo, de obras de grande relevância para as ciências, portanto, faz-se necessário reforçar sua segurança com o intuito de inibir e evitar essa prática criminosa. O objetivo desse estudo é fazer, através de um estudo de caso, um levantamento sobre as medidas de segurança adotada pela Biblioteca para melhor salvaguarda e preservar seu acervo visando à identificação de possíveis riscos e apresentar uma análise propositiva de possíveis melhoramentos 64 para o setor. Palavras-chave: Biblioteca universitária – obras raras; Obras raras- segurança do acervo; Politicas de segurança. SEI – O DESAFIO DA IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 5 Autoria: Daniel Monteiro Braga - danielbraga@siarq.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Silvia Lhamas - silvialhamas@siarq.ufrj.br - UFRJ Resumo: A implantação do SEI – Sistema Eletrônico de Informação na UFRJ apresenta um importante desafio para sua gestão, uma vez que este processo envolve diretamente aspectos sobre cultura e aprendizagem organizacional. O SEI consiste em uma ferramenta capaz de tornar virtual a produção, edição, assinatura e trâmite de processos e documentos na instituição. Sendo essa implantação um compromisso firmado entre a UFRJ e o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Para atender este acordo, fatores como processos de trabalho, infraestrutura, comunicação e atendimento a aspectos legais deverão ser observados. O desafio posto para equipe de implantação envolve também administrar o processo de adoção desta nova tecnologia. Espera-se que o sucesso e uma alta taxa de adoção será conquistada à partir do momento que o usuário tiver a compreensão que esta tecnologia é superior aquela que substitui, ou seja, que ele entende esta nova tecnologia como vantajosa. É importante também que os usuários compreendam a utilização e a finalidade do sistema. A boa estratégia de comunicação interna é a principal ferramenta de sensibilização para a comunidade universitária. Esta comunicação buscará a compreensão de que os servidores da UFRJ estão inseridos em um ambiente de mudanças e que estas transformações deverão trazer benefícios para sua rotina de trabalho e para toda a sociedade. Acredita-se que a influência dos pares será um grande impulsionador e motivador durante o processo de adoção. O processo de implantação do SEI provoca também a discussão sobre a importância da instituição manter uma estrutura organizacional atualizada, uma vez que, assim como uma estrada, o sistema torna-se o veículo que movimenta estes processos e documentos, sendo os dados organizacionais (lotações e estrutura), o destino desta viagem. Palavras-chave: SEI; Processo eletrônico; Informação; Implantação. TAE RAIZ X TAE RIZOMA: OS JOGOS OLÍMPICOS E PARALÍMPICOS RIO 2016 E A NOVA CONFIGURAÇÃO DOS TAE NO LBCD FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 1 Autoria: Luciane Novaes Moreira - luciane.novaes@iq.ufrj.br - USP Resumo: A organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 foi um grande desafio para a cidade do Rio de Janeiro, bem como para os Técnicos Administrativos da Educação (TAE) da UFRJ, lotados no Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem – LBCD – o Laboratório Olímpico. O LBCD é um dos nove laboratórios que compõem o Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico – LADETEC, vinculado ao Instituto de Química da UFRJ e localizado no novo Polo de Química. O eixo temático escolhido para apresentação deste trabalho é Gestão Pública e Universidade, tema 2 - pessoal. Desta forma, o trabalho visa compartilhar experiências vivenciadas pelos “TAE Olímpicos” na preparação, execução e conclusão dos JO&P Rio 2016, apontar os desafios enfrentados na formação e capacitação desses técnicos, bem como destacar a importância e o diferencial do trabalho desenvolvido por eles, analisados sob a perspectiva dos conceitos de raiz e rizoma expressos Na obra “Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia”, de Gilles Deleuze e Félix Guattari (1980). O Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem - LBCD contou, antes dos JO&P Rio 2016, com apenas dois TAE e, durante o período Olímpico, com quatro TAE que desempenharam atividades de caráter especial, tendo em vista as peculiaridades e exigências deste evento global. A extensa gama de setores envolvidos nesse processo exigiu a ampliação dos diálogos intersetoriais no LBCD formando, assim, uma rede complexa através da qual os TAE se conectaram, inicialmente, com dificuldade, tendo em vista o histórico de enraizamento do perfil de atuação dos mesmos (TAE Raiz). A necessidade de entender o funcionamento do laboratório antidoping como um conjunto de setores que deveriam atuar de forma sistêmica e concatenada, levou os TAE a treinamentos, capacitações e esforços que os conduziram com mais fluidez e interconectividade (TAE rizoma) dentro do universo de atividades que envolveram a realização dos JO&P. Esse cenário requereu dos TAE práticas, competências, habilidades e comportamentos diferenciados, em sua maioria, dos tipicamente executados nas esferas administrativas públicas comuns, dando a esses profissionais, uma nova configuração rizomática. Essa configuração diferenciada e especializada redesenhou o perfil dos TAE, ampliando sua área de atuação e abrindo nichos importantes dentro da universidade, promovendo a internacionalização e cooperação entre servidores, professores, alunos, voluntários, pesquisadores e instituições nacionais e internacionais. Palavras-chave: TAE; Olimpíadas; Competências; Raiz; Rizoma. 65 UNIVERSIDADE E AÇÕES EMPREENDEDORAS FORMATO: POSTER Dia: 04/10 - POSTER Autoria: Nadia Pereira Carvalho - nadia@reitoria.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Felipe Soares de Lima - felipesoares@iq.ufrj.br - UFRJ Resumo: O Instituto de Química através do Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico LADETEC foi o responsável pelo controle de dopagem dos Eventos Olímpico e Paralímpico realizados no Rio de Janeiro em 2016. Para atender as exigências internacionais ocorreram investimentos financeiros em infraestrutura, equipagem e recursos humanos provocando uma impactante transformação no arranjo espacial, administrativo e técnico do laboratório em um curto período de tempo. O reconhecimento por entidades internacionais sobre a qualidade técnica do trabalho olímpico confirmou o sucesso do esforço empreendido. O período pós jogos apontou a premente necessidade de manutenção das condições de funcionamento, bem como, a garantia no desenvolvimento de pesquisas impulsionando discussão sobre possibilidades para geração de renda. Com o intuito de desenhar as ações para expansão pretendida optou-se pela utilização da ferramenta administrativa denominada Análise SWOT que apontou a ausência de cultura organizacional focada no empreendedorismo. O requerimento de urgência para implantação das ações definiu a gestão administrativa, estratégias de divulgação e o mapeamento de competências tecnológicas como atividades fundadoras do processo de prospecção de clientes e parceiros. Para a captação de dados e delineamento da pesquisa foram utilizados os recursos de questionários, entrevistas abertas e reuniões, os dois últimos norteados pela metodologia da pesquisa-ação. O desafio do trabalho foi o de estabelecer ações empreendedoras que ao mesmo gerassem recursos e atendessem aos anseios da sociedade, zelando assim, pelo compromisso ético de uma universidade pública. Palavras-chave: Universidade; Gestão; Empreendedorismo. UNIVERSIDADE PARA OS TRABALHADORES: TESE DA DÉCADA DE 80 ELABORADA POR TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS NA UFRJ FORMATO: POSTER Dia: 04/10 – Sessão 5 Autoria: Eduardo Nazareth Paiva - edu@coc.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Sandra Maria Bragatto - sandrabragatto@globo.com - UFRJ Resumo: É a Universidade um instrumento de dominação utilizado pelas classes dominantes para manter a desigualdade social? É a Universidade uma porta fechada para o trabalhador? Os conhecimentos e as culturas universitárias são justificadoras das desigualdades sociais? Estão os saberes universitários a serviço de uma classe social? As ciências e os conhecimentos produzidos pela Universidade são avessos aos trabalhadores? Estas ciências e conhecimentos reproduzem internamente as mesmas formas de dominação presentes na sociedade? A Universidade reproduz a alienação do trabalho e a separação entre a atividade manual e intelectual? Questões como estas foram alvo da tese elaborada por técnico-administrativos e apresentada pela Diretoria da FASUBRA (na ocasião, Federação das Associações de Servidores Técnico-administrativos das Universidades Brasileiras, atualmente, Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras) por ocasião do seu V Congresso realizado na UFRJ em 1988. A proposta do trabalho é resgatar a memória dessa tese e trazê-la à reflexão diante de nossa conjuntura atual. Palavras-chave: Universidade, Trabalhadores, ASUFRJ, FASUBRA, CONFASUBRA UTILIZANDO AS TÉCNICAS DE ARQUIVAMENTO NOS PROJETOS E EVENTOS CADASTRADOS DO NUPE FORMATO: POSTER Dia: 03/10 - POSTER Autoria: Diná Santana Novais - dnovaisuneb@gmail.com - UNEB Co-autoria: Nelia Mattos Monteiro - nmonteiro@uneb.br - UNEB Erica Santos Araujo - ericasaraujo@hotmail.com - UNEB Resumo: O Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) é um setor administrativo da Universidade do Estado da Bahia onde são cadastrados os projetos e eventos de pesquisa e extensão coordenados por docentes e técnicos do departamento. Apesar do cadastramento eficiente, percebemos ao sermos lotadas no setor, que não havia organização no arquivamento, dificultando a procura pelos processos e exigindo maior tempo para execução das demandas. Assim, no ano de 2014, baseadas nas ideias de Prado (1978) sobre as técnicas de arquivar, e na Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências, realizamos um duradouro trabalho de separação dos documentos arquivados, identificados previamente como correntes, intermediários e permanentes. Os documentos correntes são aqueles consultados frequentemente, como regimentos e resoluções; os intermediários são aqueles que, após sua consulta, podem ser eliminados ou arquivados, como editais; e os permanentes são aqueles de grande valor e que devem ser preservados, tais como os projetos cadastrados no 66 NUPE. Após esse trabalho inicial, separamos cada documento pela natureza do Projeto como Pesquisa ou Extensão, Eventos e outros documentos e separamos novamente por ano. Este trabalho durou cerca de dois anos e percebemos ao longo da sua aplicabilidade maior organização e aproveitamento do espaço físico do setor. Hoje, a dinâmica de arquivamento é a mesma, trazendo mais agilidade e facilidade de acesso às informações tanto para a comunidade acadêmica, como também vai beneficiar futuros funcionários do setor. Palavras-chave: Arquivamento; Projetos; Eventos. I SEMINÁRIO DE TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DO TERRITÓRIO DO SISAL FORMATO: POSTER Dia: 03/10 - POSTER Autoria: Luciana Costa Souza - lucsouza@uneb.br - UNEB Co-autoria: Diná Santana de Novais - dnovais@uneb.br - UNEB Juliana Melo Leite - jusilva@uneb.br - UNEB Nélia de Mattos Monteiro - nmonteiro@uneb.br - UNEB Resumo: Os funcionários Técnicos Administrativos vêm ao longo dos anos investindo em formação, buscando ingressar em cursos de Especialização, Mestrado e Doutorado, situação observada no âmbito da UNEB-Campus XI. Tal fato estimula a valorização destes profissionais e uma maior participação e ampliação das possibilidades de atuação destes na Universidade. No entanto, nem todos os funcionários têm tido as mesmas oportunidades, em face do desconhecimento, da falta de incentivo e oportunidade para divulgar suas ações, projetos e experiências. Tendo em vista explicitar os projetos de pesquisa e extensão e as ricas experiências de servidores Técnicos Administrativos das Universidades e objetivando valorizar os estudos e pesquisas encampadas por esses profissionais que compõem o quadro de funcionários da UNEB, o seminário inaugura um campo de possibilidades de valorização profissional nos variados campi. O evento é planejado em face da relevância que têm as problematizações acerca do ser e estar servidor público no âmbito da administração desta Universidade e outras, as quais apresentam diferentes demandas, dificuldades, avanços e possibilidades. Assim, o seminário tem como ponto de partida o diálogo movido por questões propositivas e críticas acerca da profissão exercida pelos funcionários em diferentes campi da UNEB e demais IES, através de conferência, mesa redonda, sessões de pôster e comunicação. Os resultados evidenciam que a troca de experiências traz chances de aprendizagem e consolidação do papel do técnico administrativo no território do Sisal, bem como a valorização de projetos de pesquisa e extensão no Campus XI. Palavras-chave: Técnicos administrativos; Território do sisal; Valorização; Troca de experiências. 67 Eixo 2: Ensino, Pesquisa e Extensão A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E O MUNDO DO TRABALHO: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NO IF BAIANO – CAMPUS GOVERNADOR MANGABEIRA FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 2 Autoria: Sara Soares Costa Mamona - sara.costa.mamona@gmail.com – IF Baiano Co-autoria: Fernanda Santos de Oliveira - fer_soliveira@hotmail.com – IF Baiano Resumo: O presente trabalho por considerar a importância da formação acadêmica integrada ao mundo do trabalho propõe a articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão por meio de estratégias que possam contribuir para a inserção ao mundo do trabalho atrelado a seus processos econômicos e sociais que são constantemente tomados por uma rápida transformação científica e tecnológica. Para tanto, entende-se que é necessária uma qualificação que ultrapassa a visão reducionista de preparação para o emprego que atende apenas uma lógica mercantil. Nessa perspectiva, esta proposta baseia-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, documento que considera o eixo formativo centrado no trabalho como princípio educativo de forma que sejam assegurados conceitos e concepções adequados para um mundo em constante transformação sob o poder emancipatório do ser humano. Nesse sentido, a proposta de intervenção pauta-se na ideia de formação integrada que articula o pensar, o planejar e o agir para compreensão e participação das relações sociais. Pretende-se, portanto, compreender a importância de um currículo bem elaborado para o sucesso nas seleções de emprego com vistas a apresentar técnicas comportamentais para a entrevista e aspectos relevantes na elaboração do currículo de forma a oportunizar condições de acesso a novas aprendizagens em um cenário competitivo e desigual, marcado por tensões sociais que se refletem na necessidade de qualificação profissional para atuação nos diversos segmentos da sociedade. Metodologicamente, a proposta de intervenção será estruturada por meio de minicursos e oficinas que contemplem a discussão a respeito de estratégias e técnicas para elaboração de currículo e apresentação em entrevistas de seleção para ingresso no mundo do trabalho ao considerar seu modo de funcionamento e suas exigências. Espera-se que a intervenção contribua para o desenvolvimento de competências e habilidades básicas para inserção no mundo do trabalho, tendo em vista a necessidade de contemplar uma dimensão holística atenta aos diversos campos do conhecimento – ciência, tecnologia, trabalho e cultura. Conclui-se que é de extrema relevância social oportunizar espaços de formação voltados para a discussão das técnicas e estratégias de inserção no mundo do trabalho de modo que contribua para a democratização das diversas ocupações e apropriação das mais diversas funções sociais por meio do debate sobre as premissas e princípios que norteiam o itinerário formativo do trabalhador. Palavras-chave: Educação Profissional; Trabalho; Itinerário formativo. ______________________________________________ A ESSÊNCIA DO ENSINO À DISTÂNCIA NA FORMAÇÃO DOS FUTUROS GESTORES DA BIOSSEGURANÇA FORMATO: POSTER Dia: 06/10 – POSTER Autoria: Josué Marcelo Almeida - josuealmeida@nupem.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Aline Gomes Dias Pinto Monteiro - alinegdpm2008@gmail.com - UFRJ Emanuel Vitor Nogueira Gotardo - emanuelvictor2012@gmail.com - UFRJ Juliana Milanez - jumilanez@ufrj.br - UFRJ Teo Bueno de Abreu - teobuenorj@yahoo.com.br - UFRJ Resumo: Introdução A biossegurança no Brasil possui duas vertentes. A primeira, Legal, que trata questões jurídicas através da Lei n° 11.105, a chamada “Lei de Biossegurança”, que aborda questões envolvendo a manipulação de organismos geneticamente modificados (OGM‟s) e pesquisas com células tronco embrionária. A segunda vertente é a biossegurança praticada, aquela desenvolvida pelas instituições de saúde, ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico com ação prevencionista à exposição ocupacional dos seus profissionais aos riscos causados por agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos, psicossociais, presentes nesses ambientes laborais. Cada vez mais a questão da biossegurança acarreta em tons polêmicos no Brasil, porque dela decorrem questões políticas, sociais, ambientais e econômicas. Segundo alguns conceitos, por ser uma ciência com características multi, inter e transdisciplinar, a biossegurança gera uma “crise de identidade”. Pesquisadores 68 envolvidos nesta temática discutem a falta de profissionais voltados para a biossegurança e a escassez de currículos profissionais da área da saúde voltados para o tema em questão. Contribuição do trabalho: Para responder a esse desafio, urge fortalecer a competência científica e tecnológica na área, e, portanto, contar com grupos de profissionais qualificados, principalmente no que se refere a áreas básicas como a Biossegurança e informação em saúde. Fundamentação: Para que a modalidade à distância consiga atingir uma melhoria continuada na formação dos profissionais a respeito da biossegurança, deve-se pensar em uma inclusão digital de todos os envolvidos neste sistema. Objetivo: Estimular a participação dos servidores no processo de capacitação de profissionais em biossegurança na pesquisa científica visando contribuir para sua formação acadêmica e incentivar o espírito crítico. Metodologia: A Capacitação em Biossegurança na Pesquisa Científica aborda a segurança química, biológica, na experimentação animal, gestão de resíduos, da qualidade e prevenção contra incêndio utilizando ambiente virtual de aprendizagem vinculado ao software livre Moodle que possibilita troca de experiências utilizando dos fóruns de discussão, debates na sala virtual de artigos científicos sobre biossegurança, aulas expositivas dialogadas, palestras com professores convidados, Procedimentos Operacionais Padrão utilizando o recurso GIF, simulação de uma inspeção de biossegurança por meio de vídeo, elaboração de checklist, de relatório de inspeção, aplicação de testes prévios e posterior para entender o desenvolvimento do processo de aprendizagem. Resultados: Foram aproximadamente 110 servidores capacitados das três esferas do funcionalismo público e com características distintas quando formação acadêmica, função e cargo. Conclusão: Esta diversidade demonstra que a capacitação é eficiente para formação profissionais qualificados nos diversos serviços governamental. Palavras-chave: Capacitação, Biossegurança, Moodle. A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA UFRJ: CAMINHOS PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS SERVIDORES PÚBLICOS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 3 Autoria: Alexandra Silva Santos - alexa.santos@hotmail.com - UFRJ Co-autoria: Silvia Ferreira da Silva - shfs@terra.com.br - UFRJ Resumo: Esse trabalho visa apresentar as ações de extensão voltadas para os servidores públicos de todas as esferas de governo. Com base no conceito de extensão universitária, que é “um processo interdisciplinar educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre universidade e outros setores da sociedade” (FORPROEX, 2010), a Pró-Reitoria de Extensão e sua Divisão de Educação (DIVEDUC/PR-5) verificaram, a partir de estudos e pesquisas, a necessidade de criar ações que incluíssem esse público. Desta forma, surgiram o Programa de Formação Continuada de Servidores Públicos (PROFOS) e o Programa de Formação Continuada de Profissionais de Educação da Rede Pública de Ensino Básico que se destinam aos servidores das três esferas (municipal, estadual e federal). Os programas têm como objetivo contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico do servidor acerca de seu papel enquanto profissional e cidadão e de sua instituição na construção de uma sociedade mais igualitária. Enquanto instância produtora do conhecimento, a universidade por meio da extensão deve ser capaz de contribuir com a formação continuada dos servidores públicos, promovendo, assim, um diálogo com os diferentes setores da sociedade e espaços de saber e melhorias da qualidade dos serviços públicos prestados. Para atingir esses objetivos, são oferecidas ações de formação nas modalidades presencial e a distância e vem contando com ampla adesão de servidores das diversas instituições e regiões do país. Palavras-chave: Extensão; Formação Continuada; Servidores públicos. A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E SEU PAPEL CRUCIAL NO COTIDIANO DOS MORADORES DA CHAPADA DIAMANTINA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 1 Autoria: Leonardo Rodrigues Teixeira - lrteixeiraposcritica@gmail.com - UNEB Co-autoria: Elvis Silva Soares - soaresbrazuka07@gmail.com - UNEB Resumo: Este artigo descreve a importância do campus XXIII da Universidade do Estado da Bahia – UNEB no Território de Identidades da Chapada Diamantina, composto de 24 (vinte e quatro) municípios, no que concerne à extensão universitária nas cidades do sertão baiano. Embora seja uma região mundialmente conhecida no campo do Turismo, a Chapada Diamantina carece de ensino superior público de qualidade e, nesse contexto, o campus da UNEB na região, cumpre seu papel, ofertando vagas nos cursos de graduação e, principalmente, oportunizando centenas de milhares de pessoas, nos diversos cursos de extensão que são oferecidos no Departamento, tais como o Pré-Vestibular UPT (Universidade para Todos), a UATI (Universidade Aberta à Terceira Idade), entre outros cursos. Sendo assim, é fundamental que o Corpo Técnico Administrativo da Universidade possa atuar em parceria com o Corpo Docente, levando esses 69 diversos cursos de extensão ao povo chapadeiro, de modo a garantir a inserção das pessoas no ambiente acadêmico, não só na graduação, mas, também, nas atividades de extensão universitária, consolidando um dos pilares do Tripé que regem a Universidade, que é a Extensão. Para fundamentar esta pesquisa, foram cruciais as leituras de Paulo Freire (1977/1983); Maria Cecília Minayo (2006); Edgar Morin (2005); Das políticas de Extensão da Universidade do Estado da Bahia – UNEB; entre outras. Contudo, espera-se com este trabalho, poder contribuir para o avanço da Extensão Universitária, sobretudo nas universidades multicampi, como a UNEB, abarcando o trabalho dos Técnicos Administrativos em Educação, que tanto contribuem para o bom funcionamento das Instituições de Ensino Superior. Palavras-chave: Extensão Universitária; Chapada Diamantina; Técnicos Administrativos; Políticas de Extensão; Políticas Territoriais. A IMPORTÂNCIA DA HORIZONTALIDADE NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ANUAL DO NIDES/UFRJ FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 2 Autoria: Marta da Silva Batista - martab.cefet@gmail.com - UFRJ Resumo: O Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES), órgão suplementar do Centro de Tecnologia da UFRJ, possui um forte caráter extensionista e tem buscado desde sua fundação promover práticas de gestão participativa. Anualmente, a unidade realiza o seu Planejamento Estratégico Anual (PEA). O Planejamento Estratégico é utilizado por diversas organizações para pensar estrategicamente quais serão as suas ações e diretrizes principais. Considera-se que esse tipo de planejamento está alocado nos níveis mais altos da hierarquia da organização, sendo formulado pela alta administração e apresentado aos demais (CERTO, S.; PETER, J. ; 2008). No NIDES, o Planejamento Estratégico é realizado com a participação de todo o corpo social da unidade e se constitui como um espaço muito importante para a articulação e diálogo entre os diversos programas e projetos de extensão e as diretorias da unidade. Além de fortalecer o caráter interdisciplinar através dessa articulação e diálogo, o PEA do NIDES demonstra que as decisões estratégicas não precisam ser tomadas por um pequeno grupo, ainda que tal grupo esteja em elevadas posições hierárquicas na estrutura organizacional. Mas, que a horizontalidade nas discussões e tomada de decisões não apenas favorece a efetivação do plano estratégico, mas também está em diálogo com a metodologia participativa, aplicada pelas ações extensionistas da unidade. A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA LEITURA E DA ESCRITA NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO: GAROTO DO FONE FORMATO: POSTER Dia: 05/10 – POSTER Autoria: Renilda Soares Silva - renilda@ifto.edu.br - IFTO Co-autoria: Willian Silva Lira - willianlionellirahh@gmail.com - IFTO Resumo: Enfatiza a importância da leitura e da escrita no processo ensino-aprendizagem dos alunos do ensino médio do IFTO – Campus Araguatins. Semanalmente são selecionados alunos regulamente matriculados no ensino médio do IFTO-Campus Araguatins para receberem uma carta de um suposto Garoto do Fone (nome fictício). A seleção é feita pela esquipe de bolsistas voluntários aleatoriamente ou por e-mail espaço onde os alunos manifestam o interesse em receber cartas. A respectiva carta é produzida em seguida entregue aos professores da disciplina de Língua Portuguesa e Literatura para correção, após a correção é feita a entrega ao destinatário. O aluno não sabe quem o escreveu. As cartas são escritas enfatizando temas como motivação pessoal, elogios, poesias, dramaturgia, ou seja, uma produção que venha incentivar a leitura. Promovendo assim, a interação entre os participantes no processo o escritor emissor no aperfeiçoamento da escrita e o receptor da leitura e escrita, pois ele terá a liberdade de escrever agradecendo o recebimento da carta e também indicando outra pessoa para também receber. Toda carta produzida é arquivada uma cópia para produção de relatório. Os resultados têm apresentando uma evolução satisfatória na prática da leitura e na produção textual visto que os alunos para produzirem as cartas fazem pesquisas na biblioteca, na internet e após o texto produzido revisam com os demais bolsistas questões gramaticais e de conteúdo, ou seja, há uma preocupação na maneira que está escrevendo, visto que já tem uma pessoa destinada a tal produção. Além do resgate da produção, escrever cartas, uma prática tão prazerosa e não utilizada com o avanço e uso das novas tecnologias de informação e comunicação. Palavras-chave: Leitura; Escrita; Produção Textual; Cartas. AS IMPRESSÕES DA EXPERIÊNCIA INICIAL DA COMISSÃO DE PERMANÊNCIA E ÊXITO DO IFPA, CAMPUS BELÉM FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 1 Autoria: Diana Castro Pessoa - diana.pessoa@ifpa.edu.br - IFPA Co-autoria: Patrícia Oliveira da Silva - patricia.oliveira@ifpa.edu.br - IFPA 70 Inaldo de Sousa Sampaio Filho - inaldo.filho@ifpa.edu.br - IFPA Aline Macedo Neri - aline.neri@ifpa.edu.br - IFPA Resumo: O presente trabalho trata das impressões da experiência inicial da Comissão de Permanência e Êxito (CPE) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), Campus Belém, na organização da Chamada Pública aos alunos que se encontravam em situação de evasão e retenção tanto nos Sistemas Acadêmicos internos do Instituto, quanto no Sistema Nacional de Informação da Educação Técnica e Tecnológica (SISTEC). O significativo índice de alunos em situação de abandono nos referidos sistemas fez com que fosse implementada esta ação, no primeiro semestre de 2017. A fundamentação legal desse trabalho está baseada na Nota Informativa n° 138/2015-DPE/DDR/SETEC/MEC; Ofício Circular nº 60 DDR/SETEC/MEC, de 17 de julho de 2015; Ofício Circular n° 77/2015-CGPG/DDR/SETEC/MEC, de 20 de agosto de 2015; Documento Orientador para Superação da Evasão e Retenção na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, 2014/SETEC/MEC e Regulamento Didático Pedagógico do Ensino no IFPA/2015. Os objetivos são possibilitar o retorno acadêmico da maior quantidade possível de discentes; identificar os motivos da retenção e da evasão na Instituição; minimizar os índices de evasão e retenção no Campus; gerar relatório com proposições a gestão capazes de melhorar esses índices. A natureza deste trabalho consistiu em uma pesquisa básica e aplicada, visto que, a partir de uma ação institucional, buscou-se sistematizar os dados quantitativos, bem como qualitativos das informações obtidas por meio dos memoriais preenchidos pelos alunos, fornecendo à gestão do IFPA, por meio de relatório, um diagnóstico da evasão e retenção dos cursos técnicos e de graduação presenciais do Campus Belém. A partir da ação desenvolvida, a qual se encontra em processo, verificou-se que a falta de uma política permanente de acompanhamento da situação dos discentes na Instituição ocasionou um “inchaço” do SISTEC não condizente com a realidade; a criação de uma Comissão com tempo determinado não é o adequado para sanar as dificuldades. Como a Secretária Acadêmica é nível operacional e o Colegiado do Curso é nível tático, a inter-relação entre aluno-instituição deveria ser diretamente com o Colegiado, por exemplo, o discente deveria ser convidado com antecedência para participar e expor seus motivos e dificuldades para retornar na reunião em que o Colegiado avaliaria seu processo, pois essa falta de contato entre as partes dificulta muito a execução da tarefa com êxito. Palavras-chave: CPE; Evasão; Retenção; Retorno-acadêmico. A “MARIA DA PENHA” EM MOVIMENTO: COMPARTILHANDO SABERES EM CONTEXTOS RURAIS BAIANOS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 1 Autoria: Maria Asenate Conceição Franco - maria.franco@gm.ifbaiano.edu.br – IF BAIANO Resumo: A violência contra mulheres é uma violação de direitos humanos que atinge mulheres independe da geração, grupo étnico, região e/ou classe social a que pertençam. Mirar esse fenômeno social, em contextos rurais baianos, emerge de inquietações pessoais e acadêmicas, instigadas pela lacuna nas pesquisas científicas sobre violência contra mulheres rurais. A violência de gênero contra mulheres rurais é produzida e reproduzida pela ordem patriarcal de gênero e traz como agressor o cônjuge ou ex-cônjuge. Materializa-se através de atos brutais, embora nem sempre deixe marcas visíveis, ou seja, percebida pelas mulheres como violência e a organização social de gênero contribui para naturalizar polos antagônicos: homens opressores, mulheres oprimidas. Adentrar contextos rurais baianos, articular saber científico e saber popular, e operacionalizar atividades extensionistas em defesa dos direitos de mulheres trabalhadoras rurais, se traduzem em compromisso com uma nova ordem societária que assegure igualdade de gênero. Destarte, o Projeto de Extensão “A MARIA DA PENHA” EM MOVIMENTO: conversando e aprendendo sobre violência contra a mulher em contextos rurais das cidades baianas, Governador Mangabeira e Muritiba, desenvolvido em 06 comunidades rurais, de outubro/2015 a maio/2016, objetivou promover e contextualizar ações político-educativas inspirada na pedagogia feminista transformadora que visibilize multifaces das violências de gênero contra mulheres campesinas baianas e potencialize lutas e resistências feministas contra o patriarcado, fundante da opressão, dominação, exploração, discriminação e desigualdade entre homens e mulheres. Percurso metodológico alicerçou-se na pedagogia feminista, proposta dialógica de educar transversalmente a partir do cotidiano e seus múltiplos olhares das pessoas envolvidas nas atividades; ações político-educativa transformadora possibilitou discussões sobre divisão sexual do trabalho, empoderamento das mulheres e direito a terem vidas livre de opressão, dominação, exploração, discriminação. Assiduidade, pontualidade e participação ativa das mulheres durante a vigência do projeto, denotou o quão necessário ampliar espaços de diálogos possíveis de protagonizá-las; sujeitos e objetos de suas histórias de vida, detentoras de poder; experienciam no cotidiano, sucessos/ insucessos, mas resilientes. Lutas feministas marcadas pela dialogicidade para favorecer emergência de „novos‟ sujeitos, autônomos, críticos e criativos 71 capazes de contrariar o imaginário social: mulher objetificada/coisificada e cuidadora. Consolidar mudanças estruturais nas esferas sociais, políticas, históricas, econômicas, jurídicas e culturais. Sistematizar saberes e publicizá-los, trilharemos caminhos para transformação societária. Criar mecanismos capazes de valorar a mulher, singular e plural é primordial. Palavras- chave: Mulheres rurais; Violências de gênero; Patriarcado; Lei nº 11.340/2006. A PESQUISA EM FOCO: CONTRIBUIÇÕES DO CURSO DE DOUTORADO PARA A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE ENSINO SUPERIOR FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 3 Autoria: Andreza Oliveira Berti - andrezaberti@hotmail.com - UFRJ Resumo: Este trabalho tem como objetivo compartilhar o resultado do estudo de doutorado, desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com período sanduíche na Universidade de Barcelona (Espanha), por meio da concessão de bolsa do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e, como parte do processo de qualificação de servidora integrante do corpo técnico de uma Instituição Pública de Ensino Superior (IES). Enquanto pedagoga em uma IES, comprometida com o fortalecimento do princípio acadêmico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, apresento investigação circunscrita entre os campos do cinema e da educação, sob o aporte teórico de Hannah Arendt, Jacques Rancière, Jan Masschelein, Maarten Simons, Alain Bergala, Adriana Fresquet, Cezar Migliorin, Nuria Aidelman, dentre outros autores. A tese foi construída com base em duas questões: quais gestos pedagógicos a experiência com o Minuto Lumière revela? Que relação educativa, que forma de estar no mundo, essa experiência promove? A partir delas buscou-se identificar, através de exercícios com os Minutos Lumière, uma maneira de fazer e de se relacionar com o mundo, no que diz respeito à materialidade educativa, caracterizando os gestos pedagógicos que o Minuto permite na escola. Teve como pressuposto metodológico a pesquisa como experiência e os registros de observações, comentários e reflexões no diário de campo, cujo recorte espaço-temporal foi delimitado pelo acompanhamento de duas experiências com o cinema na escola: no Colégio de Aplicação da UFRJ (Rio de Janeiro) e no Institut Castellet (Barcelona). Nas considerações finais da pesquisa, algumas implicações a propósito do trabalho com o cinema nas escolas e em outros espaços/tempos educativos, como em um centro cultural de divulgação e popularização da ciência. Palavras-chave: Cinema-educação; Experiência; Minutos Lumière; Qualificação profissional. A TRAJETÓRIA DA UFRJ: PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E ACERVOS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 3 Autoria: Andrea Cristina de Barros Queiroz - andreaqueiroz@sibi.ufrj.br - UFRJ Resumo: Em quase 100 anos de História a Universidade Federal do Rio de Janeiro tem como traço marcante, desde a sua origem em 1920, a fragmentação de suas unidades. O trabalho de pesquisa que desenvolvemos na Divisão de Memória Institucional do Sistema de Bibliotecas e Informação tem como objetivo difundir e analisar os diversos acervos referentes à memória e à história da UFRJ. Com a intenção de integrar e dialogar com os diferentes lugares de memória da Universidade, sejam eles: bibliotecas, museus, arquivos, espaços de ciência, memória e cultura; que este trabalho de pesquisa procura fazer uma reflexão sobre o conhecimento e a disseminação dos acervos da UFRJ e de seu patrimônio material e imaterial. Dentre esses acervos podemos destacar: os decretos; as atas do CONSUNI; os discursos oficiais dos Reitores; os discursos oficiais dos Presidentes da República sobre a Universidade; os periódicos; os boletins da UFRJ; os selos comemorativos; correspondências; materiais iconográficos, bibliográficos e cartográficos; obras raras; acervos técnicocientíficos; artístico-culturais; patrimônio histórico-edificado; e o acervo de História Oral com o depoimento dos ex-Reitores da UFRJ. Todo esse patrimônio institucional imprime uma identidade à UFRJ que promove também outras importantes reflexões acerca de sua salvaguarda, preservação e disseminação. Inclusive com relação à sua trajetória, o seu nome também representa uma grande historicidade desde a pioneira Universidade do Rio de Janeiro nos anos 1920, passando pelo paradigma de Universidade do Brasil na Era Vargas até a modernização conservadora como Universidade Federal do Rio de Janeiro no período da Ditadura Civil-Militar, nome empregado até os dias de hoje. A TRAJETÓRIA DA UFRJ: PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E ACERVOS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 4 Autoria: Andrea Cristina de Barros Queiroz - andreaqueiroz@sibi.ufrj.br - UFRJ Resumo: Em quase 100 anos de História a Universidade Federal do Rio de Janeiro tem como traço marcante, desde a sua origem em 1920, a fragmentação de suas unidades. O trabalho de pesquisa que desenvolvemos na Divisão de Memória Institucional do Sistema de Bibliotecas e Informação tem como objetivo difundir e analisar os diversos acervos referentes à memória e à história da UFRJ. Com a intenção de integrar e dialogar 72 com os diferentes lugares de memória da Universidade, sejam eles: bibliotecas, museus, arquivos, espaços de ciência, memória e cultura; que este trabalho de pesquisa procura fazer uma reflexão sobre o conhecimento e a disseminação dos acervos da UFRJ e de seu patrimônio material e imaterial. Dentre esses acervos podemos destacar: os decretos; as atas do CONSUNI; os discursos oficiais dos Reitores; os discursos oficiais dos Presidentes da República sobre a Universidade; os periódicos; os boletins da UFRJ; os selos comemorativos; correspondências; materiais iconográficos, bibliográficos e cartográficos; obras raras; acervos técnicocientíficos; artístico-culturais; patrimônio histórico-edificado; e o acervo de História Oral com o depoimento dos ex-Reitores da UFRJ. Todo esse patrimônio institucional imprime uma identidade à UFRJ que promove também outras importantes reflexões acerca de sua salvaguarda, preservação e disseminação. Inclusive com relação à sua trajetória, o seu nome também representa uma grande historicidade desde a pioneira Universidade do Rio de Janeiro nos anos 1920, passando pelo paradigma de Universidade do Brasil na Era Vargas até a modernização conservadora como Universidade Federal do Rio de Janeiro no período da Ditadura Civil-Militar, nome empregado até os dias de hoje. ACESSIBILIDADE EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS: UM ESTUDO DE CASO COM USUÁRIOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL (CEGOS E COM BAIXA VISÃO) FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 2 Autoria: Tatiana de Sousa Ribeiro - tatiana.ribeiro@nce.ufrj.br - UFRJ Resumo: A presente pesquisa versa sobre acessibilidade em bibliotecas universitárias para usuários com deficiência visual (cegos e com baixa visão). Tem como objetivo identificar os critérios mínimos para promover a acessibilidade de pessoas com deficiência visual em bibliotecas universitárias, tendo em vista tornar estes espaços mais inclusivos. Exibe o paradigma da educação inclusiva e contextualiza os dados quantitativos referentes às pessoas com deficiência no Brasil. Utiliza o método bibliográfico exploratório, com o objetivo de reunir os conceitos a respeito dos tópicos relativos à acessibilidade, bibliotecas universitárias acessíveis, pessoas com deficiência visual e tecnologia assistiva. O instrumento de coleta de dados adotado foi a entrevista semiestruturada. Para cada entrevistado cego ou com baixa visão, é traçado um perfil, é questionada a utilização de tecnologia assistiva, os entraves no acesso à biblioteca, a importância da utilização do sistema Dosvox em bibliotecas e os critérios mínimos para a acessibilidade em bibliotecas universitárias. Conclui que a carência de recursos financeiros não é justificativa para a falta de acessibilidade, apontando algumas tecnologias de baixo custo ou gratuitas que podem ser adaptadas pelas bibliotecas, possibilitando a inclusão das pessoas com deficiência visual. Deduz que a dificuldade para a promoção da acessibilidade em bibliotecas universitárias esbarra na falta de um planejamento de ações. AÇÕES EDUCACIONAIS EM REDES DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS: BREVE REFLEXÃO SOBRE A APRENDIZAGEM PERMANENTE DOS USUÁRIOS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 3 Autoria: Adriana Malaman Emerich - adriana@eq.ufrj.br - UFRJ Resumo: O conjunto de ações complementares planejadas com o objetivo de tornar o usuário independente e eficiente na busca de informação pode ser chamado de educação de usuários. Este serviço procura capacitar para a utilização eficaz dos serviços e produtos oferecidos pelas bibliotecas, e ainda, visa aprimorar a produção de conhecimento, através do emprego de novas ferramentas/recursos. Nos modelos Informal e Institucional, estas ações educacionais elaboradas pelos bibliotecários envolvem levantamentos das expectativas, experiências e dificuldades dos usuários, e são focadas na promoção de acesso à informação. Essa responsabilidade e o desafio imperativo de superar as constantes inovações tecnológicas reafirmam o papel do bibliotecário como educador e como agente social, o distanciando da identificação de simples guardião e/ou gerenciador de informações. Refletir sobre estes papéis, e também, sobre este serviço que não deve apenas procurar sanar as dificuldades ou balizar o ensino universitário, são as propostas deste trabalho. Além de reafirmar o perfil protagonista do bibliotecário neste contexto, pois colabora na construção de uma sociedade de aprendizagem, buscamos trocar experiências que ampliem as discussões desenvolvidas nesta esfera e criem/aperfeiçoem o material de suporte destas ações. "ADOTE UM JARDIM" PRESERVAÇÃO E MEIO AMBIENTE UMA QUESTÃO DE CIDADANIA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 4 Autoria: Márcia Regina Marques Amado Da Silva - marcia@ifto.edu.br - IFTO Co-autoria: Aline Correia Silva De Oliveira - aline.silva@ifto.edu.br - IFTO Eraldo Carlos Rodrigues - eraldocarlos@ifto.edu.br - IFTO Renilda Da Silva Soares - renilda@ifto.edu.br - IFTO Lucilene Neves Brito De Miranda - lucilenenbm@ifto.edu.br - IFTO 73 Resumo: O IFTO-Campus Araguatins está inserido em área rural e o projeto de extensão “ADOTE UM JARDIM” surgiu com objetivo de fomentar a integração com a comunidade. Por meio da A3P (Agenda Ambiental da Administração Pública), buscamos parcerias junto a iniciativa privada e o poder público municipal, para execução de paisagismo, jardinagem e conservação de canteiros em praças públicas, áreas verdes e canteiros centrais na cidade. A proposta foi de promover o compartilhamento de experiências administrativas entre as empresas privadas e poder público, no sentido de compreender o seu verdadeiro papel quanto a preservação do meio ambiente, melhorias urbanísticas e manutenção dos canteiros adotados, contribuindo assim com a melhoria visual e a qualidade de vida da população de Araguatins. Iniciativas como estas precisam ser difundidas, pois oportunizam as empresas seja ela pública ou privada a demonstrarem com ações concretas a sua sensibilidade com as questões sociais, dando sua parcela de contribuição na preservação do meio ambiente e vencendo assim o estereótipo de quem visa permanentemente apenas o lucro. Como resposta vemos a participação e envolvimento da sociedade dentro do Instituto Federal de Educação que hoje é uma constante, visto que mais e mais projetos que contemplam esta integração entre escola comunidade vem sendo desenvolvidos nos Campi. Assim, a adesão da sociedade tem acontecido de forma bem positiva. A Prefeitura Municipal de Araguatins e a Coordenação do Projeto/A3P do IFTO- Campus Araguatins, são responsáveis por emitir o Termo de Adoção, bem como a permanente fiscalização sobre os serviços propostos. E como medida compensatória a empresa faz sua publicidade no local. A indicação dos JARDINS abertos a ADOÇÃO, é divulgada nos meios de comunicação escrita e ou falada. E a Coordenação Geral do Projeto de Extensão é quem recebe a manifestação das empresas interessadas em participar do projeto, indicando qual o jardim deseja adotar. Dessa forma iniciamos o projeto em uma praça da cidade. Palavras-chave: Meio ambiente; Jardinagem; A3P. ÁLCOOL E GRAVIDEZ: A INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO DE SAÚDE FORMATO: POSTER Dia: 05/10 – POSTER Autoria: Gabriela Fernandes Moraes Fonseca - gabrielafmf@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Lucineide Fernandes Moraes - neide@me.ufrj.br - UFRJ Resumo: A presente pesquisa tem como finalidade conhecer de que forma é veiculada a informação acerca da ingesta de álcool durante a gestação nas diversas mídias digitais. Mídia digital, neste contexto, será conceituada como toda comunicação que pode ser efetuada através da internet. A ingesta de álcool, por si só, é um obstáculo relevante a ser superado no que diz respeito à saúde pública. Tal ingesta ganha maior importância quando feita durante o período gestacional, uma vez que pode acarretar problemas para o binômio mãe-bebê. A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2011) esclarece que em algumas situações, o uso do álcool não é recomendado nem em pequenas quantidades. Dentre elas se encontram mulheres grávidas ou tentando engravidar. É fundamental o destaque em torno da importância de informar não só os profissionais de saúde e as gestantes, mas também familiares e grupos de convívio, mantendo-os sempre inteirados a respeito dos possíveis riscos e consequências da ingesta de álcool na gravidez. Palavras chaves: álcool na gravidez- informação-mídias digitais. ALMANAQUE DAS ARTES FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 4 Autoria: Andreza Barreto Oliveira - andoliveira@uneb.br Co-autoria: Gerlane Lima Silva Dourado - gldourado@uneb.br - UNEB Isabela Ferreira Santos - isasantos@uneb.br - UNEB Resumo: A Comissão de Arte e Cultura da UNEB – Campus IV foi criada em 2014 com o intuito de, através do projeto de extensão Almanaque das Artes, articular e dar visibilidade às diversas atividades culturais desenvolvidas no Campus, ao tempo em que visa fortalecer a relação dessa Universidade com a comunidade cultural da cidade de Jacobina-Bahia e região. Tal comissão é formada por professores, estudantes e técnicos da UNEB, além de instituições, grupos e movimentos culturais comunitários de Jacobina e região, que vem desenvolvendo atividades culturais diversas, dentro e fora da Universidade, tendo como base conceitual o tripé pesquisa-ensino e extensão. Tanto em 2015 quanto em 2016 conseguiu aprovar pequenos projetos em editais internos da UNEB (PROEX), voltados para a disseminação do cinema nacional. Tais projetos objetivam, especialmente, a ampliação do acesso a produção audiovisual brasileira, através da criação de espaço alternativo de exibição e análise fílmica com repertório regional e nacional. Os filmes e documentários são exibidos tanto no Departamento quanto em comunidades e cidades próximas a cidade de Jacobina. As exibições dos filmes são sempre seguidas de debate com pesquisadores das temáticas abordadas ou artistas/produtores dos filmes. Até o momento realizamos 07 mostras em 05 diferentes espaços. A escolha dos espaços onde acontecem as exibições e debates perpassa pela articulação da cidade/comunidade com a 74 Comissão/Universidade, no sentido de apoiar a produção e divulgação da ação, bem como pela necessidade de maior acesso ao cinema. Tais projetos visam também fomentar a construção de uma visão crítica de mundo, a partir da utilização do audiovisual. Nesses quase dois anos de existência o Almanaque tem passado por algumas dificuldades, tanto no que diz respeito ao esvaziamento da Comissão, quanto em relação à administração dos recursos financeiros. Apesar disso, consideramos que, especialmente por ser um projeto executado coletivamente, temos alcançado resultados interessantes, a exemplo de: vaga para monitoria de extensão em 2015, 2016 e 2017; aprovação em editais de apoio a eventos em 2015, 2016 e 2017; composição do Conselho Municipal de Cultura (Jacobina-BA); além de um aumento do interesse dos estudantes em participar de grupos de estudos e realização de pesquisas no campo da arte, cultura e identidade. ANÁLISE DOS RESULTADOS ALCANÇADOS EM 2016 DO PROJETO DE EXTENSÃO NA MINHA ESCOLA TEM UNIVERSITÁRIOS: UMA CONTRIBUIÇÃO DA UFRJ AO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA FORMATO: POSTER Dia: 06/10 – POSTER Autoria: Jeanete Simone Fendeler Höelz - jeanete.fendeler@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Cristiane Pires Teixeira - cristianepirest@yahoo.com.br - UFRJ Daniele Gravina de Azevedo - dgazevedo56@yahoo.com.br - UFRJ Rafaella Correia e Silva Travassos - rafaella.corsilva@gmail.com - UFRJ Resumo: O Objetivo deste trabalho é apresentar a análise dos resultados alcançados no projeto de extensão Na minha escola tem universitários em 2016, desenvolvido pelo Setor de Ensino e Integração Acadêmica UFRJ Campus Macaé na E.E. Rachel Reid Pereira. O trabalho desenvolvido visa à aproximação da Universidade e a Escola, através da inserção dos graduandos, que orientados por docentes da UFRJ, propõe intervenções pedagógicas colaborando no processo ensino-aprendizagem, contribuindo assim para a melhoria do Ensino Público. Para tal, foi aplicado um questionário aos alunos das três turmas de 1º ano do Ensino Médio, obtendo os seguintes resultados: 55% dos alunos avaliaram como bom seu desempenho após a presença dos universitários e 45% como ótimo. Qual disciplina os universitários mais contribuíram: 1º lugar – Português, 2º lugar – Química; 3º lugar – Física; 4º lugar – Biologia. A maioria dos alunos avaliou que: se não houvesse um universitário em sala de aula, seu rendimento não seria o mesmo; gostariam que todas as disciplinas fossem contempladas com um universitário e sentiram-se motivados após a presença de um universitário em sala de aula. O projeto apresenta uma avaliação positiva, em relação a contribuição para troca de saberes entre universidade e escola e no encaminhamento de novas estratégias de aprendizagem e aprofundamento dos conhecimentos. Palavras chave: Extensão, Universidade, Escola. APOIO PEDAGÓGICO ATRAVÉS DE MONITORIAS E GRUPOS DE ESTUDO FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 4 Autoria: Barbara Gorziza Avila - barbaraavila@unipampa.edu.br – UNIPAMPA Viviane Kanitz Gentil - vivianegentil@unipampa.edu.br – UNIPAMPA Daviane Azevedo - daviane.azevedo@unipampa.edu.br – UNIPAMPA Resumo: O Núcleo de Desenvolvimento Educacional (NuDE) da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), em parceria com a equipe diretiva do Campus Bagé e com o seu corpo docente, vem promovendo o oferecimento de monitorias e grupos de estudos no intuito de reduzir o número de retenções e evasão no âmbito deste campus. A iniciativa teve início em março deste ano letivo e busca centralizar em um único ambiente as informações referentes ao quadro de monitoria com que se conta nos diversos cursos oferecidos pelo campus. Os monitores disponíveis são bolsistas voluntários ou remunerados encaminhados ao NuDE pelos professores que representam suas respectivas áreas de conhecimento. O NuDE mantém consigo um cadastro dos alunos que frequentam o apoio pedagógico, coletando dados como seu e-mail, disciplinas solicitadas e horários disponíveis para estudo. Quando não se dispõe de um monitor específico para uma disciplina, o NuDE busca organizar estudantes com os mesmos horários disponíveis para que formem grupos de estudo. Cabe frisar que o núcleo conta com dois bolsistas que fazem o acompanhamento destes grupos. Atualmente, estão cadastrados para atendimento de monitoria ou grupos de estudo 82 alunos. As disciplinas atendidas diretamente pela equipe de monitoria são: Cálculo I, onde dispõem-se de três monitoras; Geometria Analítica com dois monitores; Equações Diferenciais, com uma monitora; Álgebra Linear, com um monitor; Química Geral, com duas monitoras; Fenômenos de Transporte III, com uma monitora; Física I, com três monitores; Física II, com dois monitores; Física III com dois monitores; Morfologia e Estudos de Fonética e Fonologia; e Algoritmos, com quatro monitores. Além das turmas de monitoria, conta-se com três grupos de estudo em andamento. Em ação coordenada com estas iniciativas de oferecimento de monitorias e grupos de estudo é realizado um acompanhamento sobre a frequência dos alunos. Este acompanhamento serve de base para controle sobre as demandas por monitoria e será utilizado 75 para posterior comparação entre o desempenho obtido pelos alunos nas avaliações e sua participação nas atividades oferecidas pelo Apoio Pedagógico do NuDE. Até o momento os projetos de monitoria são encaminhados isoladamente pelos professores interessados em colaborar com as ações do núcleo. Em um momento futuro pretende-se reunir todos estes projetos em um único programa de monitoria do campus, de modo a promover uma centralização mais efetiva das atividades extraclasse em um único local da Universidade, facilitando assim a sua e efetiva utilização. APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: EXPERIMENTAÇÃO COMO METODOLOGIA NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS A PARTIR DO PROGRAMA BOLSA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL FORMATO: POSTER Dia: 06/10 – POSTER Autoria: Dina Carla Bandeira - carlacosta18@yahoo.com.br- UEPA Resumo: Pensar a Universidade pública, forte, democrática e com efetiva qualidade social, pressupõe pensar coletivamente qual o papel que a mesma desempenha na sociedade, considerando para tanto, os seus limites e possibilidades, as suas práticas formativas, o compromisso com o ensino, a pesquisa e extensão. Entendemos que a vertente Extensão se apresenta como uma das possibilidades que tende a contribuir com a comunidade acadêmica a partir de sua missão “Produzir, difundir conhecimentos e formar profissionais éticos, com responsabilidade social, para o desenvolvimento sustentável da Amazônia”. Desta feita, este trabalho tem como proposito socializar resultados de atividades extensionistas desenvolvidas por bolsistas da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus XX-Castanhal, vinculados ao Programa de Apoio socioeconômico- Bolsa Incentivo Acadêmico. Voltado para uma aprendizagem significativa, o projeto foi desenvolvido em uma escola da Rede Estadual de ensino e teve como base metodológica a abordagem qualitativa, utilizando a experimentação a partir da teoria da aprendizagem significativa de Ausubel, mediante limites e possibilidades do conteúdo ensinado na disciplina de Ciências e tendo como período de aplicação os anos de 2015 a 2016. Conclui-se que o desenvolvimento deste trabalho comprova a necessidade de utilizar métodos que contribuam para o ensino-aprendizagem dos alunos, de modo que a interação professor-aluno possa se estabelecer, também, na aula prática. CCS INTERNACIONAL: CCS EM FACES FORMATO: POSTER Dia: 05/10 – POSTER Autoria: Andrea Pestana Caroli - contatocariccs@gmail.com – UFRJ Resumo: Introdução: “CCS INTERNACIONAL: CCS EM FACES” é um projeto de extensão, elaborado pelo Prof. Andrew Macrae e a Jornalista Andréa Pestana, envolve estudantes de graduação e pós-graduação e tem como público-alvo os consulados, as instituições e as comunidades estrangeiras localizadas no Rio de Janeiro. O presente projeto de extensão pretende implantar, como projeto piloto, um programa institucional de recepção dos estudantes estrangeiros no CCS em parceria com as instituições acima citadas. O objetivo principal do projeto é criar ações de Relações Internacionais que apoiem os estudantes estrangeiros do CCS. Além disso, conceber um fluxo de informações que agilizem sua interação. Assim, contribuir para a integração de diferentes grupos de estudantes recebidos pelo Centro, originários de acordos internacionais firmados entre a UFRJ e instituições de ensino superior das Américas, Europa e demais continentes e assim promover a internacionalização da universidade. Metodologia: A proposta está vinculada à Coordenação de Extensão do CCS, e pretende envolver os alunos da UFRJ em atividades de extensão certificadas, que contribuam para sua formação e que computem na integralização curricular como ação de extensão. Para além da respostas às demandas da contemporaneidade, a CRI/CCS espera contribuir para a otimização das ações de proximidade com as instituições internacionais e consulados e, juntos aos estudantes, proporcionar uma formação crítica construída sobre uma base de respeito e valorização às diferenças, por meio de ações que integrem os estudantes oriundos de acordos internacionais. Resultados Parciais: Sendo um projeto piloto a ser implantado, ainda não há resultados. Conclusão: Em face às novas demandas mundiais trazidas pela globalização, a internacionalização das universidades se apresenta como uma estratégia de governo, influenciando o processo de formação em todo o mundo. Acredita-se que o ganho com a implantação da área de Relações Internacionais para o ambiente acadêmico é a integração cultural, ou seja, a possibilidade de trocas culturais, vivências e experiências que impactarão na formação profissional desses jovens. Palavras-chave: Relações Internacionais; Integração; Comunicação; Universidade. CIÊNCIA COM PIPOCA: UNINDO CONHECIMENTO E ENTRETENIMENTO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 2 76 Autoria: João Henrique Rafael- jhenrique@usp.br - USP Co-autoria: Eduardo Vital - ctcusp@gmail.com - USP Juan Azevedo - juan.azevedo@usp.br - USP Resumo: A Universidade desenvolve diversas atividades de Cultura e Extensão, contemplando uma extensa gama de temáticas, entretanto, grande parte dessas ações acaba acontecendo dentro do próprio Campus e utiliza os recursos tradicionais do nosso ambiente, como apresentações formais, textos acadêmicos, exemplos técnicos e jargões. Isso limita essas atividades, pois, indiretamente, restringe o acesso ao público externo, principalmente aos mais jovens, acostumados com a linguagem dinâmica e inovadora das mídias digitais e produções audiovisuais. Esse contexto impulsionou o desenvolvimento do projeto Ciência com Pipoca, cuja ideia foi planejar e organizar um evento de difusão científica que utilizasse recursos da cultura cinematográfica, televisiva e web (histórias, cenas, personagens, imagens etc.) como base para ilustrar e demonstrar conteúdos científicos. Para diminuir a distância física e facilitar o contato com o público jovem, decidiu-se por um cinema no centro da cidade. Assim, aproveitamos para reforçar a identidade do evento e suprir as necessidades técnicas. O projeto surgiu com objetivos bem definidos: facilitar a transposição entre o conhecimento acadêmico e o público geral; desmistificar e elucidar importantes conceitos científicos; despertar e estimular o interesse do público mais jovem para a ciência; e instigar os docentes e pesquisadores a participarem e ampliarem suas ações no eixo da extensão universitária. Definiu-se por quatro sessões, divididas em dois dias de atividade. As apresentações seriam sucintas, compostas por uma hora de exposição e 30 minutos de interação com o público. No primeiro dia de atividades, os pesquisadores utilizaram diversas situações do filme “Divertidamente” para explicar conceitos relacionados à neurociência, emoções e memórias. Na sessão seguinte, o professor fez uso de personagens dos filmes “Exterminador do futuro”, “Eu, Robô”, “Metrópolis” entre outros, para discorrer sobre robótica e inteligência artificial. No segundo dia houve uma apresentação sobre radiação, baseada em filmes de superheróis, e outra que usou episódios da série “Black Mirror” para elucidar como as novas tecnologias afetam a sociedade. As sessões somaram mais de 400 participantes, a maioria jovens, que fizeram perguntas e interagiram com os pesquisadores. O evento teve ampla cobertura da imprensa local. Os palestrantes gostaram da experiência e se colocaram à disposição para edições futuras. Conclui-se que o evento obteve sucesso em sua proposta, havendo, então, possibilidade de expansão para outras cidades, assim como parcerias estratégicas para acrescentar mais ações durante as datas, como apresentação de pôsteres e workshops. Palavras-chave: Difusão científica; Ciência; Cinema; Ambiente informal. CIÊNCIA PARA A SOCIEDADE FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 2 Autoria: Carlos André Nunes da Rocha - carlosandrerocha@bol.com.br - UFRJ Resumo: Experiências educacionais vêm demonstrando que o público infanto-juvenil tem grande capacidade de lidar com temas de ciência e que a forma lúdica e criativa se faz ideal para explorar esta capacidade e alcançar este público. A popularização científica bem feita pode ser um instrumento útil para a consolidação de uma cultura científica na sociedade. Espaços educacionais como os museus são considerados importantes veículos de difusão e popularização científica para o público infanto-juvenil. De forma geral, as pessoas têm curiosidade de saber sobre a estrutura e funcionamento do corpo humano e este tema é abordado no 5º e 8º ano do Ensino Fundamental e no 2º ano do Ensino Médio. O Laboratório Anatômico do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da UFRJ possui em seu rol principal vitrines com peças anatômicas humanas, sendo um potencial museu de anatomia. O ICB possui também mais de 40 laboratórios de pesquisa, proporcionando um rico ambiente de ciência. Propomos aqui visitações de escolas mediadas por alunos de graduação, intercaladas com atividades dinâmicas e oficinas criativas. Os grupos escolares terão a oportunidade de visualizar e receber explicações sobre as estruturas corporais dissecadas e plastinadas e de visitar os laboratórios de pesquisa do ICB. Este projeto também proporcionará treinamento aos alunos de graduação na produção de peças plastinadas para enriquecer nosso acervo, contribuindo para a criação formal do Museu de Anatomia. Desta forma, teremos uma integração entre ensino, pesquisa e extensão, integrando os diversos espaços e conhecimentos do ICB. Palavras-chave: Ciência; Educação básica; Exposição. COMO UM FESTIVAL DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA TOMOU CONTA DO BRASIL FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 1 Autoria: João Henrique Rafael - jhenrique@usp.br - USP Co-autoria: Denise Casatt - denise@icmc.usp.br - USP Neylor Lima Fabiano - neylor@icmc.usp.br - USP 77 Resumo: O Pint of Science é um festival internacional de divulgação científica que foi criado em 2013 na Inglaterra. “Pint” é uma medida volumétrica para bebidas e ajuda a ilustrar a ideia do evento: tirar os pesquisadores de dentro das universidades e levá-los a bares e restaurantes para debater ciência de uma forma descontraída. O festival ocorre simultaneamente em vários países e sua programação é composta por três noites consecutivas de bate-papos científicos, com apresentações em, no mínimo, dois estabelecimentos por cidade. O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, foi o responsável por trazer o festival ao Brasil em 2015. Com o sucesso de público e a repercussão positiva na mídia, diversas instituições manifestaram interesse em realizar o evento. Depois de um workshop em que a experiência foi compartilhada, definiu-se uma coordenação nacional para o festival. Resultado: Em 2016, o festival aconteceu em sete cidades brasileiras, alcançando cerca de 7,3 mil pessoas, 118 pesquisadores e 110 voluntários. Em 2017, a iniciativa triplicou sua abrangência, atingindo 22 cidades brasileiras e cerca de 20 mil pessoas, mobilizando 520 pesquisadores e 340 voluntários. Para expandir o evento, optou-se pela construção de um modelo descentralizado de gestão em rede e o desenvolvimento de um planejamento estratégico de comunicação em âmbito nacional e local, com o emprego de diversas mídias (crossmedia). No Facebook, as publicações da página do Pint of Science Brasil atingiram mais de um milhão de usuários, superando o número de seguidores da página internacional do evento. Outro indicador importante é o espaço cada vez maior conquistado nos meios de comunicação de massa (jornais, TVs, portais web e revistas). O crescimento da iniciativa mostra que a população deseja saber mais sobre ciência e os pesquisadores estão dispostos a falar, sendo assim, o festival evidencia que o caminho para popularizar a ciência e ampliar a cultura científica no Brasil passa pela união de esforços entre funcionários técnico-administrativos das instituições, docentes e estudantes. É fato que existe espaço e demanda para a divulgação científica no país, mas é preciso criar mais projetos, planejá-los adequadamente e ter à disposição não apenas recursos financeiros, mas pessoas capacitadas e engajadas, capazes de realizar iniciativas em formatos diferenciados, que atinjam públicos diversos o ano todo. Palavras-chave: Extensão universitária; Divulgação científica; Popularização da ciência; Gestão de evento em rede; Planejamento estratégico de comunicação CONTRIBUIÇÕES DO EVENTO III VERÃO COM CIÊNCIA UFRJ & SOCIEDADE COMPARTILHANDO SABERES, 2017 FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 2 Autoria: Cristiane Pires Teixeira - cristianepirest@yahoo.com.br - UFRJ Co-autoria: Jeanete Simone Fendeler Hoelz - jeanete.fendeler@gmail.com - UFRJ Daniele Gravina De Azevedo - dgazevedo56@yahoo.com.br - UFRJ Fernanda De Araújo Fonseca - fearaujo22@yahoo.com.br - UFRJ Resumo: Este texto apresenta as contribuições do III Verão Com Ciência UFRJ & Sociedade Compartilhando Saberes, desenvolvido por técnicos administrativos do setor de Ensino e Integração Acadêmica no Campus UFRJ Macaé Professor Aloísio Teixeira. Trata-se de um evento de extensão que viabiliza a seleção de diversas propostas de docentes ou técnicos: cursos, palestras, oficinas, visitas em campo e mesa-redonda, visando à constituição de um espaço universitário de produção e difusão do conhecimento e tecnologias que contribua para a inclusão social, o exercício da cidadania, a solução de problemas ambientais, a saúde da população e a formação continuada de profissionais da rede pública e privada da região. Em 2017, o evento contou com 470 participantes atendidos e 84 membros na equipe de organização, incluindo docentes, técnicos e discentes. Nesta edição o evento contou ainda com importantes parcerias: a Secretaria Adjunta de Ensino Superior de Macaé, C.E. Luiz Reid, E.E. Rachel Reid Pereira de Souza, Secretaria Municipal de Saúde de Macaé e E.M.E.I Nossa Senhora da Conceição, favorecendo à UFRJ o fortalecimento do diálogo e das relações com outras instituições. Avalia-se de modo positivo os avanços alcançados no desenvolvimento do evento, considerando principalmente a circulação de saberes entre sociedade e universidade, propiciando a troca de experiências sobre temáticas atuais e contextuais e a possibilidade de proporcionar aos graduandos, funcionários, docentes a vivência da interdisciplinaridade e a indissociabilidade entre extensão, ensino e pesquisa. Palavras-chave: Extensão; Universidade; Sociedade; Conhecimento CONSTRUINDO UM MUSEU DE ANATOMIA: UM PROJETO DE EXTENSÃO DINÂMICO FORMATO: POSTER Dia: 06/10 – POSTER Autoria: Ludmila Ribeiro de Carvalho - ludmila@icb.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Gustavo de Azevedo Pestana - pestanagust@ufrj.br - UFRJ Daniela Uziel - daniuzi@icb.ufrj.br - UFRJ Resumo: Experiências educacionais vêm demonstrando que o público infanto-juvenil tem grande capacidade 78 de lidar com temas de ciência e que a forma lúdica e criativa se faz ideal para explorar esta capacidade e alcançar este público. A popularização científica bem feita pode ser um instrumento útil para a consolidação de uma cultura científica na sociedade. Espaços educacionais como os museus são considerados importantes veículos de difusão e popularização científica para o público infanto-juvenil. De forma geral, as pessoas têm curiosidade de saber sobre a estrutura e funcionamento do corpo humano e este tema é abordado no 5º e 8º ano do Ensino Fundamental e no 2º ano do Ensino Médio. O Laboratório Anatômico do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da UFRJ possui em seu rol principal vitrines com peças anatômicas humanas, sendo um potencial museu de anatomia. O ICB possui também mais de 40 laboratórios de pesquisa, proporcionando um rico ambiente de ciência. Propomos aqui visitações de escolas mediadas por alunos de graduação, intercaladas com atividades dinâmicas e oficinas criativas. Os grupos escolares terão a oportunidade de visualizar e receber explicações sobre as estruturas corporais dissecadas e plastinadas e de visitar os laboratórios de pesquisa do ICB. Este projeto também proporcionará treinamento aos alunos de graduação na produção de peças plastinadas para enriquecer nosso acervo, contribuindo para a criação formal do Museu de Anatomia. Desta forma, teremos uma integração entre ensino, pesquisa e extensão, integrando os diversos espaços e conhecimentos do ICB. Palavras-chave: Museu; anatomia; plastinação; extensão; visitação. CURADORIA E PESQUISA EM ANTROPOLOGIA BIOLÓGICA FORMATO: POSTER Dia: 06/10 – POSTER Autoria: Silvia Reis - sreis@mn.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Murilo Quintans Ribeiro Bastos - mbastos@mn.ufrj.br - UFRJ Victor de Souza Bittar - bittar@mn.ufrj.br - UFRJ Resumo: No Acervo do Setor de Antropologia Biológica, do Departamento de Antropologia, Museu Nacional, encontram-se diversas coleções, principalmente provenientes de sítios arqueológicos. A diversidade do material osteológico humano sob guarda do Setor denota os diferentes momentos da trajetória do Museu e da história da Ciência no Brasil. Analisar o material é em certa medida também debater a prática científica no Brasil e os discursos de construção do passado no presente. As atividades de curadoria, organização, identificação, além do atendimento a pesquisadores internos e externos, são norteadas pelo contínuo processo de produção de conhecimento científico da equipe responsável. Assim, tendo em vista o cenário nacional atual e os debates internacionais sobre redes de pesquisas, estruturação de laboratórios e produção científica, buscamos refletir e debater as práticas de curadoria de acervo de Antropologia Biológica. CURSO DE EXTENSÃO DE APROPRIAÇÃO DA CULTURA DIGITAL PARA TRABALHADORES DA UFRJ FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 3 Autoria: Gilmar Constantino de Brito Junior - gc7266@hotmail.com - UFRJ Resumo: O Laboratório de Informática para Educação (LIpE) do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES) utiliza a metodologia participativa, em que os conhecimentos de todos os atores sociais envolvidos são valorizados. O relato de experiência é sobre a ação da parceria com a Próreitoria de Extensão – PR5, sobre o curso de Apropriação da Cultura Digital para trabalhadores da UFRJ ocorrido no ano de 2016 no segundo semestre, com total de 45 educandos concluintes. O objetivo do curso depende do o perfil dos educandos, que são separados por regime de trabalho distintos na universidade: regime estatutário dos níveis A, B, C e celetista da área de limpeza e manutenção. O primeiro possui o objetivo de capacitar para exercer melhor a sua função no trabalho, como apropriar de demandas específicas, tais como, consultar contracheques e processos, como também possibilitar a progressão funcional. O segundo, para capacitar e possibilitar uma melhor colocação no mercado de trabalho. O curso é dividido em três momentos: No primeiro, possui o objetivo de apropriar das funções do editor de texto e ajustar a coordenação motora, a partir da digitação com a formatação de texto, conhecendo melhor o teclado e mouse. No segundo, com objetivo de apropriação dos mecanismos de comunicação e seus cuidados, como por exemplo, a criação e cuidado com e-mail falsos, como no spam. No terceiro, com objetivo de pesquisa através de desafios mais complexos. Parte em identificar o interesse pessoal e profissional do educando ao acesso à internet. Os procedimentos são distintos, de acordo com o perfil da turma e com a realidade de trabalho. A diferença está no enfoque no terceiro momento: Para os estatutários a pesquisa é em sites interno da UFRJ como a INTRANET ao começar acompanha a sua vida profissional, entrar no SIGAC e visualizar seus respectivos contracheques, SAP acompanharam seus processos abertos na UFRJ. Para os terceirizados a pesquisa a entrar em site de empregos para uma colocação melhor no mercado de trabalhos e site de empresas públicas como Caixa Econômica Federal, Ministério do trabalho etc. A avaliação de final do curso, 79 os educandos fizeram uma apresentação eletrônica do tema de sua preferência. Os quais têm acesso a temas transversais para os Direitos trabalhistas, direitos do consumidor e direitos do cidadão. Com esse trabalho trazemos as reflexões sobre os seguintes temas: A importância da segurança das informações, pois percebemos que muitos estatutários possuem problemas com empréstimos consignados, no qual relatam que nunca tenham feito, a importância com cuidados, como as senhas do e-mail, SIGAC e INTRANET. Esses cuidados ainda permanecem como demandas atuais. Como considerações finais, a necessidade de uma formação humana mais afetiva, pois há dificuldades da maioria dos educandos por não serem letrados, com mãos pesadas do trabalho precisam de mais tempo para controlar a coordenação fina, como, por exemplo, o simples click do mouse. Acreditamos que esses setores da categoria do serviço público, dos estatutários de classe A, B e C e os celetistas são a parte mais esquecida dentro da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ. É neste ponto que se tem a importância da continuidade deste trabalho, por possuir relevância em seu objetivo, ao desmistificar aqueles que não tinham condições de usar o computador e recuperar a alta – estima que muito foi afetada depois de anos de trabalho não valorizado. Palavras Chaves: Informática. Cultura Digital. Trabalhadores. Metodologia Participativa. CURSO EXTENSIONISTA PARA APOIAR O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO NO IF BAIANO CAMPUS GOVERNADOR MANGABEIRA FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 4 Autoria: Fernanda Santos de Oliveira - fer_soliveira@hotmail.com – IF Baiano Co-autoria: Sara Soares Costa Mamona - sara.costa.mamona@gmail.com – IF Baiano Resumo: O presente trabalho perpassa o tripé sob o qual está firmado o eixo temático denominado Ensino, Pesquisa e Extensão. A execução de um Curso Extensionista voltado para a produção de trabalhos acadêmicos com base nas Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) foi uma opção para atender uma demanda dos docentes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano), campus Gov. Mangabeira, quanto à falta de adequação às normas da ABNT nos trabalhos acadêmicos desenvolvidos pelos discentes. Neste sentido, e considerando também o tripé formativo em que se insere a educação ofertada pelos Institutos Federais, pautados na articulação indissociável entre ensino, pesquisa e extensão, conforme documento que define as diretrizes que fundamentam aqueles Institutos, elaborado pelo Ministério da Educação; e, considerando o crescente envolvimento dos discentes em programas de pesquisa (12), extensão (01) e estágio curricular obrigatório (14) – dados do número de discentes inscritos, no segundo semestre do ano de 2016 – a oferta desse curso foi se consolidando no Campus. Nesta perspectiva, o objetivo principal foi contribuir para formação discente no tocante à produção acadêmica, com vistas a assegurar a qualidade técnica dos trabalhos científicos produzidos no IFBaiano, tendo a ABNT como referência. Para execução dos trabalhos, distribuídos em vinte horas, foram realizadas oficinas com exposições dialogadas e atividades práticas em laboratório de informática. Os principais conteúdos trabalhados foram as Normas da ABNT aplicadas à produção de relatório e artigo, formatação, citação e referências. Foram 72 inscritos na primeira chamada, distribuídos em três turmas com 24 estudantes. Dada a necessidade da realização deste trabalho, os coordenadores de Pesquisa, Extensão e Estágio solicitaram que fossem priorizados, na primeira turma, os discentes vinculados àqueles programas, além daqueles que estavam em vias de conclusão do curso para, posteriormente, a oferta a ser ampliada aos demais discentes do Campus. O Curso encontra-se em fase de execução da primeira turma podendo-se observar, mediante aplicação de um questionário para levantamento de conhecimentos prévios, que o nível de conhecimento para uso da ABNT é baixo. As primeiras impressões apontam para a necessidade de realização de trabalhos desta natureza, que perpassem os eixos de formação acadêmica no tocante ao Ensino, Pesquisa e Extensão. Baseando-se nos depoimentos dos discentes e docentes foi possível constatar a importância deste trabalho para esta comunidade acadêmica. Palavras-chave: ABNT; Ensino; Pesquisa; Extensão. CURSO PRÉ VESTIBULAR DO SINTUFRJ – 30 ANOS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 2 Autoria: Sandra Maria Bragatto - sandrabragatto@globo.com - UFRJ Resumo: O Curso Pré-Vestibular do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (CPV-SINTUFRJ) foi implementado em 1986 pelos próprios servidores técnico-administrativos da UFRJ e contou com a parceria dos estudantes universitários, através do DCE-UFRJ e das próprias Administrações Superiores da UFRJ. Ele foi apreciado e aprovado pelo Conselho de Ensino e Graduação. O CPV-SINTUFRJ é uma ação e um legado no âmbito do projeto Universidade para os Trabalhadores, numa inciativa pioneira no cenário das universidades. A autora deste trabalho é técnica administrativa em educação desde 1984 e esteve cedida pela instituição no período de 1987 a 1999, para atuar na coordenação do Curso, junto a dois outros funcionários 80 e continua, até o presente, atuando como professora. Pensado como uma atividade que superasse o costumeiro perfil assistencialista de iniciativas análogas, o CPV-SINTUFRJ é uma experiência pedagógica que busca democratizar o acesso dos trabalhadores e seus dependentes às universidades públicas e contribuir para sua formação profissional, política e cultural. O curso obteve resultados expressivos na aprovação de seus alunos desde os primeiros anos. A proposta deste trabalho é compartilhar com a comunidade acadêmica a experiência de desses 30 anos de trabalho, considerando aspectos como as mudanças de perfil dos alunos/trabalhadores, dos professores/alunos; os diferentes modelos de ingresso nas universidades públicas e as estratégias de ensino adotadas. Palavras-chave: Universidade; Vestibular; Trabalhadores; Ensino. CURSO USO ÉTICO DA INFORMAÇÃO E PROPRIEDADE INTELECTUAL FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 3 Autoria: Cassia Costa Rocha Daniel de Deus - cassicdeus@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Grasiele Barreto Rangel Monteiro - grasielemonteiro@yahoo.com.br - UFRJ Resumo: O curso Uso ético da informação e propriedade intelectual, oferecido na Biblioteca Central do Centro de Ciências da Saúde - CCS, através da Divisão de Aperfeiçoamento na Carreira - DIAC/UFRJ, visa promover a capacitação de professores e técnicos administrativos no que tange a todo o processo de pesquisa informacional e na tomada de decisão nas rotinas acadêmicas inerentes à Universidade. Seu objetivo é desenvolver o domínio dos recursos informacionais e uso da informação de forma ética para a qualidade no atendimento e controle da produção acadêmica da Universidade. O público-alvo do curso são servidores de nível médio e superior, sobretudo, para técnicos administrativos que trabalham nas secretarias acadêmicas. As aulas compreendem apresentação expositiva do conteúdo, assim como aulas práticas em laboratório, com carga horária de 120 horas e oferta de 30 vagas. Está organizado em quatro módulos, que são respectivamente: Processo de pesquisa e as fontes de informação; Noções de propriedade intelectual X acesso aberto; Uso dos recursos informacionais e Normalização de trabalhos técnico-científicos. Os padrões adotados mundialmente em relação à citação e formatação de trabalhos técnicos e científicos no âmbito da Universidade e as normas cabíveis a esses processos também são temas abordados no referido curso. Abrange, ainda, técnicas para formulação adequada do questionamento, de acordo com a necessidade informacional, tradução da questão em termos recuperáveis, métodos de busca, seleção das fontes informacionais inerentes a temática da pesquisa, uso das fontes informacionais, recuperação da informação, organização da informação, reprodução e uso da informação de acordo com Leis de Direitos Autorais, em consonância com normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A primeira turma concluiu o curso em fevereiro de 2017. Observou-se que o conteúdo ministrado foi útil para os alunos, pois contribuiu diretamente para o desenvolvimento e aprimoramento do exercício de suas atribuições. Devido ao seu caráter multidisciplinar capacitou os funcionários da Universidade a tomarem decisões baseadas no domínio dos recursos informacionais e uso ético da informação. Em linhas gerais, observa-se que o curso apresenta como meta a capacitação em recursos informacionais, o uso ético da informação e o estímulo ao processo de aprendizado contínuo de forma autônoma, que consistem em habilidades fundamentais para atuação em qualquer ambiente de trabalho, sobretudo, no âmbito universitário. Palavras-chave: Informação; Ética; Direito autoral; Bases de dados; Normalização. DESAFIO SOLAR BRASIL FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 4 Autoria: Ocione José Machado - ocione@poli.ufrj.br - UFRJ Resumo: O Desafio Solar Brasil é um projeto que utiliza barcos movidos a energia solar para motivar alunos de diversas instituições de ensino na prática da engenharia e gerenciamento. O projeto proporciona os meios para fomentar agremiações que unem esforços para adquirir, projetar e construir barcos equipados com placas fotovoltaicas. Todo ano o projeto promove pelo menos uma competição entre as equipe. Além da competição, organiza-se um seminário, uma mostra de posters e um concurso de vídeos educativos. Atualmente existem vinte embarcações em condições de competição, mas este número deve dobrar nos próximos três anos. DESEMBARAÇO E DISTRIBUIÇÃO DE ANIMAIS DE EXPERIMENTAÇÃO NO BRASIL: UM TUTORIAL PARA PESQUISADORES DA ÁREA DAS CIÊNCIAS DA SAÚDE FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 4 Autoria: Edna Aleixo do Santos - edna@histo.ufrj.br – UFRJ Co-autoria: Marcus Vinicius Araujo Fonseca - vfonsseca@iq.ufrj.br – UFRJ Patricia Souza Santos - pssantos@bioqmed.ufrj.br – UFRJ 81 Resumo: Introdução: Um dos gargalos para o desenvolvimento científico no Brasil, na área de ciências biológicas, é a aquisição de animais transgênicos, já que a maioria destes modelos é de origem estrangeira. Para que os pesquisadores tenham acesso a animais transgênicos, além dos recursos financeiros, é necessário que os mesmos tenham conhecimento de todo o trâmite necessário para importação e desembaraço de animais vivos. Para a realização eficiente deste trâmite é necessário uma grande quantidade de documentos, cadastros e formulários junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, responsável pela autorização de importação e liberação dos animais e a Receita Federal, responsável pela liberação alfandegária. Tudo isso envolve uma grande demanda de tempo e dedicação, fazendo com que, muitas vezes, o pesquisador desista de obter seus modelos experimentais para realização dos projetos de pesquisa. Objetivo: Criar um tutorial para auxiliar os pesquisadores na importação e liberação de animais transgênicos vivos para pesquisa científica. Métodos: Criamos um tutorial que contempla todos os passos, em detalhes, com exemplos de documentos e declarações, necessários para a realização da importação e desembaraço de animais para pesquisa científica com eficiência. Resultados: O tutorial se encontra disponível no site do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Pretendemos avaliar, ainda, o número de acessos ao tutorial, quais instituições de pesquisa têm utilizado e através do relato dos pesquisadores, por contato direto conosco via e-mail, realizaremos as alterações necessárias para que as demandas para a realização da importação e desembaraço de animais transgênicos aconteçam de maneira eficiente. Conclusão: O presente tutorial servirá como auxílio para os pesquisadores de todo o país na importação e desembaraço dos animais transgênicos vivos para pesquisa biomédica, de maneira eficaz, respeitando a integridade dos mesmos. DESENVOLVENDO O PROTAGONISMO DO ESTUDANTE NA EDUCAÇÃO COM JOGOS COMPUTACIONAIS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 1 Autoria: Carlo Emmanoel Tolla Oliveira - carlo@nce.ufrj.br – UFRJ Resumo: O Programa SuperPython é um projeto que envolve diversas disciplinas de desenvolvimento de Games na linguagem Python para crianças e jovens. Ele foi criado para aproveitar o talento e a criatividade de crianças e jovens na produção de histórias interativas e games. A criança pode então viver a aventura do conhecimento através da produção de um jogo eletrônico criado por ela mesma. Criando games, estes jovens podem sentir a satisfação de concretizar o seu mundo lúdico, ao mesmo tempo em que produzem um material instigante que pode ser apreciado e usufruído por seus pares. A linguagem de programação usada é de fácil aprendizagem e produz programas de qualidade profissional, equivalente ao que se encontra no mundo real. Motivar os jovens a se empenhar na tarefa de programação é um desafio, pois eles buscam um resultado imediato de alta qualidade que na verdade requer um longo período de aprendizagem. O programa SuperPython desenvolve uma plataforma de criação de games que produz um resultado de boa qualidade mesmo diante de um pequeno aprendizado da linguagem de programação. A criação dos jogos é feita em conjunto por alunos de graduação e bolsistas pibic-em. Na disciplina Games Inteligentes (NCG001) a construção de um jogo é colocado como a proposta desafio. Os estudantes então tomam para si a responsabilidade de dominar o conhecimento necessário para executar a tarefa. No entanto, os bolsistas pibic-em tem uma responsabilidade a mais, garantir que se possa ensinar estudantes do ensino fundamental a construir este jogo. Uma vez construído o jogo, os bolsistas de ensino médio se encarregam de ensinar programação aos alunos do fundamental. Nesta proposta, a cada aula eles já dispõem de um jogo completo que pode ser jogado pelo autor e qualquer outra pessoa que se interesse. Os alunos do fundamental são incentivados a modificar o jogo usando como tema algum assunto que estejam estudando. Depois disso os alunos do fundamental usam o seu próprio jogo para ensinar outros alunos que não tiveram aula com os bolsistas. O empoderamento crescente de sua capacidade de programar leva o jovem a construir jogos cada vez mais complexos e a se encantar ao dominar a arcana arte da programação. O programa SuperPython é chancelado pela Sociedade Brasileira de Computação e tem sido executado com sucesso a três anos. DESVENDANDO OS SEGREDOS DA MÍDIA POR MEIO DA LÍNGUA(GEM) FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 2 Autoria: Maria Cristina Vieira Bastos - khrys.bastos@hotmail.com - UFRJ Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo investigar como a referenciação, um dos pilares da nova concepção de texto assumida, atualmente, pela Linguística Textual, contribui para construção de sentido no gênero textual notícia. Com base na concepção sociocognitiva e interacional da linguagem e de acordo com as pesquisas em referenciação de Mondada & Dubois (2003), Apothéloz (2001), Koch e Marcuschi (1998), Koch (2002, 2004, 2006) e Cavalcante (2003, 2011), nosso objetivo específico é analisar a utilização dos 82 processos referenciais, que contribuem para argumentatividade do texto/notícia com a finalidade de “orientar” o seu sentido, persuadindo o leitor a se engajar no projeto de dizer do jornalista/enunciador. Para esta pesquisa, fizemos uma análise comparativa entre as mídias digitais dos jornais O Globo e Mídia Ninja, que apresentam ideologia e público-alvo distintos. Desse modo, analisamos as notícias políticas referentes ao impeachment pelo qual passou a primeira mulher presidente da República Federativa do Brasil, Dilma Vana Roussef, e as principais notícias do cenário político, até os dias atuais, observando de que modo o jornalista/enunciador, utilizando a língua(gem) por meio dos processos referenciais, vai construindo o ponto de vista do jornal acerca dos fatos noticiados e, desse modo, veiculando sua ideologia. Os resultados parciais de nossa pesquisa evidenciam que o jornal Mídia Ninja, por meio da estratégia anafórica do encapsulamento, assume sua parcialidade na notícia, estabelecendo forte argumentatividade e, consequentemente, o engajamento do público leitor que se identifica com a ideologia deste veículo. Já O Globo, cria um simulacro de imparcialidade e neutralidade para tentar disfarçar que está a serviço das classes dominantes e, assim, convencer seu leitor que seu compromisso é única e exclusivamente com a transmissão da verdade nos fatos noticiados. Palavras-chave: Referenciação; Argumentatividade; Ideologia; Notícia; Persuasão. EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA – A EXPERIÊNCIA DO IFBA CAMPUS DE SALVADOR FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – POSTER Autoria: Nádija Dessa São Pedro - nadijadessa@ifba.edu.br - IFBA Resumo: O presente trabalho foi realizado no Instituto Federal da Bahia campus de Salvador, instituição que atua na formação de estudantes do ensino médio (integrado), técnico e superior. Dentro dessa diversidade, observa-se maior ingresso de estudantes adolescentes, com faixa etária entre 13 a 19 anos. A adolescência é um período caracterizado por intensas mudanças psicossociais e corporais que podem repercutir nos hábitos alimentares, resignificando-os. Nas últimas décadas, o Brasil experimentou intensa mudança no perfil corporal da população, com redução das taxas de desnutrição energético-proteica e aumento dos índices de sobrepeso e obesidade. Essas alterações relacionam-se com o processo de transição nutricional e o público infanto-juvenil se destaca por ser mais susceptível a essa realidade e as suas consequências. Diante desse cenário, a escola é um ambiente propicio para promoção e multiplicação de noções de Educação Alimentar e Nutricional. Soma-se ainda, o fato de que a alimentação balanceada do ponto de vista qualitativo e quantitativo pode interferir positivamente no desempenho acadêmico, bem como, ser um dos pilares para o alcance de melhores padrões de qualidade de vida. Portanto, este projeto objetivou discutir noções de alimentação saudável e a importância da Educação Alimentar e Nutricional no ambiente escolar. O projeto objetivou discutir noções de alimentação saudável e a importância da Educação Alimentar e Nutricional no ambiente escolar. O trabalho foi submetido e aprovado em Edital do projeto Programas Universais, que faz parte da Política de Assistência Estudantil do IFBA que objetiva desenvolver ações que envolvam o acompanhamento estudantil, facilitando reflexões e atividades nas diversas áreas e temáticas contemporâneas. O planejamento e a execução foram realizados pela nutricionista institucional, contando com participação de uma estagiaria de nutrição e um bolsista. A metodologia aplicada procurou inicialmente apresentar ao bolsista as principais ações desenvolvidas pela Coordenação de Nutrição. Foi estabelecido um cronograma de atividades, com dois encontros semanais. O Guia Alimentar para a população Brasileira, material produzido pelo Ministério da Saúde, foi utilizado como referência, complementado por reportagens, artigos e documentários. Foram realizadas entrevistas, registros fotográficos dos espaços de comensalidade, coleta de dados e exposição dos materiais produzidos. A finalização do projeto contou com a apresentação de um banner no refeitório institucional. O projeto permitiu que o bolsista atuasse como multiplicador de conhecimento, tanto na comunidade acadêmica, como em outros espaços de convívio. Palavras chave: Adolescência; Educação Alimentar; Hábitos. EEFD Baixada: os três eixos de ações extensionistas FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 1 Autoria: Renato Sarti - renatosarti.eefd@gmail.com - UFRJ Resumo: O projeto Educação Física na Baixada Fluminense: autonomia e construção de conhecimento tem o objetivo de criar espaços de aproximação entre a escola e a universidade, valorizando o ensino da Educação Física escolar, divulgação científica, artística e esportiva junto aos alunos da Educação Básica, bem como a construção de novos ambientes de formação de docente. O referido projeto está estruturado por três alicerces principais: desenvolvimento e implementação de novas metodologias de ensino da educação física; criação dos espaços de divulgação científica e da cultura corporal (Encontro De lá pra cá); e a valorização de espaços de formação colaborativa entre professores da educação básica. O público-alvo são os 83 diversos sujeitos integrantes do sistema público municipal de educação do Munícipio de Duque de Caxias (Professores de Educação Física, alunos do ensino fundamental e demais profissionais da educação básica). Após quatro anos de atuação, o projeto tem apresentado resultados significativos nas esferas institucionais e sociais. Para o licenciando o impacto tem se apresentado pela aproximação gradativa com os sujeitos atuantes na educação básica, contribuindo significativamente para a constituição de uma profissionalidade docente. Além de assegurar novos espaços de formação inicial (disciplinas eletivas e obrigatórias envolvidas no Encontro De lá pra cá) Os impactos sociais estão concentrados nos alunos e professores d educação básica, que têm experimentado novas perspectivas e diálogos com a Educação Física enquanto um componente curricular da educação básica. As principais ações de extensão são: A Rede Colaborativa Educação Física e Profissão Docente; Encontro De lá pra cá; e a Semana de Educação Física na Escola. ELABORAÇÃO DE APRESENTAÇÕES PROFISSIONAIS: RELATO DE EXPERIENCIA DE UM CURSO ONLINE PARA SENSIBILIZAÇÃO SOBRE ASPECTOS DE DESIGN GRÁFICO FORMATO: POSTER Dia: 06/10 – POSTER Autoria: Wallace Gonçalves Pereira - wallacegpereira@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Silvia Esteves Duarte - a.silviarte@gmail.com Miriam Struchiner - miriamstru@yahoo.com.br Alan Cardoso do Nascimento - alan.cardok@hotmail.com Esther Farias da Rocha - estherfarias@hotmail.com Resumo: O desenvolvimento científico e tecnológico em nossa sociedade tem possibilitado o aparecimento de recursos interativos e de bases de informações que potencializam o desenvolvimento de formas de comunicação em diferentes linguagens e meios, cada vez mais utilizadas, tanto no meio acadêmico quanto em outras áreas de trabalho. Esse avanço tecnológico tem provocado transformações nos espaços de estudo e de trabalho e demandado que estudantes e profissionais, motivados a continuar aprendendo ao longo de sua vida, desenvolvam novas competências comunicacionais, se apropriando da linguagem multimídia possibilitada pela convergência das mídias em dispositivos acessíveis e fáceis de serem manipulados. Se por um lado, conhecer as tecnologias e os aplicativos disponíveis seja fundamental, por outro, dominar os recursos com uma base conceitual que possibilite integrá-los para estabelecer uma comunicação efetiva torna-se essencial. Isto, porque, as tecnologias digitais de informação e comunicação estão cada vez mais acessíveis e fáceis de serem aprendidas e utilizadas, possibilitando, assim, que os usuários concentrem-se nos aspectos conceituais de sua aplicação e no conteúdo da informação. É neste contexto que a proposta do curso "Elaboração de Apresentações Profissionais", dirigido a funcionários do serviço público municipal, estadual e federal, se desenvolveu com o objetivo de capacitar os participantes, a planejar, organizar e realizar apresentações visuais de trabalhos de forma comunicativa, estruturada. Para tal, o curso propôs sensibilizar os alunos sobre princípios de design (alinhamento, proximidade, repetição e contraste), de modo a possibilitar uma organização visual mais coerente, equilibrada e comunicativa nas suas apresentações. Ao final, aliamos esta experiência ao uso do Prezi, o que permite ao aluno facilmente acrescentar movimento ao trabalho final. Até o momento, o curso, na modalidade a distância, já foi oferecido para três turmas (2016-1, 2016-2 e 2017-1) utilizando a plataforma Moodle da UFRJ para viabilizar as atividades online. A cada semestre são oferecidas duas turmas, de 30 alunos cada. Ao final é realizado um encontro presencial para a apresentação dos trabalhos. Os resultados do curso indicam que os participantes sentiram-se muito estimulados com os novos conceitos e ferramentas para a elaboração de apresentações, dominando as estratégias de design apresentadas e sentindo-se seguros para fazer apresentações com uma estética mais profissional e mais recursos técnicos. Palavras-chave: apresentação profissional; planejamento visual; comunicação visual; Power Point; Prezi. ESCOLA DE CINEMA CINEMENTO EEI-UFRJ FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 3 Autoria: Daniele De Carvalho Grazinoli - grazinoli21@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Maria Leandra de Farias - grazinoli21@gmail.com - UFRJ Mônica Seefelder de Assis Araújo - monica.seefelder@nutricao.ufrj.br - UFRJ Carla Vidal - carlamdrvidal@gmail.com - UFRJ Resumo: As realizações da CINEMENTO têm como horizonte a experiência do cinema como parte das vivências na e da escola, através dos encontros com os filmes e das ações de criação audiovisual das quais participam bebês, crianças e adultos da comunidade escolar (famílias, responsáveis – parentais ou não - e servidoras/es da EEI-UFRJ). É fundamental para a nossa atividade a relação com as rotinas da EEI e a atenção aos fundamentos da CINEMENTO: cinema como experiência do encontro com a arte materializada em filmes; participação das pessoas por desejo e não por obrigação; ver filmes para experimentar criar 84 nossos filmes. Mantivemos a estratégia de exibições de curtas nacionais e produções audiovisuais durante a semana, com sessões para todos os grupos. Outro movimento que alterou a nossa estratégia foi a produção do documentário “O vapor do cinema: um olho na tela e outro na panela”, idealizado pelas pessoas que atuam na cozinha da escola e produzido em parceria com o Laboratório de Educação, Cinema e Audiovisual (LECAV) da Faculdade de Educação da UFRJ. Nossas atividades de criação de filmes e de apresentação das especificidades das linguagens no cinema seguiram também sob a influência das condições de trabalho com as crianças. Conseguimos, por exemplo, a realização de ações de criação de filmes com as crianças de alguns grupos, em atividades que contaram com a participação de professoras e de familiares. Dentre os grupos de bebês, apenas as crianças do grupo Balão Mágico participaram de uma dessas atividades e algumas quiseram participar da criação de filmes com a câmera em movimento. Os filmes criados pelas crianças foram exibidos na Mostra de Cinema de Ouro Preto, mais conhecida como CINEOP, juntamente com as produções realizadas durante uma oficina de criação de minutos Lumière, da qual participaram servidoras/es, contratadas/os e a equipe do programa de extensão do CINEAD/LECAV. Foi na CINEOP 2016 que exibimos publicamente o nosso primeiro documentário. Nossa escola de cinema foi muito bem representada na CINEOP, com a presença de representantes dos segmentos que compõem tanto a EEI e a própria CINEMENTO. A nossa organização para a viagem também promoveu alterações na rotina da escola, que foi ocupada por pessoas que disponibilizaram seu tempo e suas habilidades para realizar as ações de mobilização que financiaram a hospedagem e a alimentação para as duas representantes do documentário sobre os encontros com o cinema na cozinha da EEI, Mari Leandra e Denise. ESCOLAS NA TRILHA: UM PROJETO DE EXTENSÃO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 1 Autoria: Fatima Denise P. Fernandes - fatimadenise@mn.ufrj.br - UFRJ Resumo: Este trabalho tem como objetivo apresentar o projeto de extensão “Escolas na Trilha: Visitando o Horto Botânico do Museu Nacional”. O Horto foi criado em 1896 e anexado ao Museu Nacional, que integra a estrutura acadêmica da UFRJ, pelo Ministério da Fazenda. Possui em seu interior uma expressiva coleção viva de árvores nativas e exóticas. Além da área verde, possui prédios onde funcionam departamentos como o de Botânica, Zoologia e Arqueologia, um herbário e a centenária Biblioteca do Museu Nacional. Embora tenha uma vocação natural para educação ambiental, também inspira atividades multidisciplinares. É um espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação não formal. O Horto Botânico passou por um longo período fechado a visitação pública, a reabertura teve início em 2012 nas festividades do Aniversário de 194 anos do Museu Nacional/UFRJ, em maio, e na Semana Nacional da Ciência e Tecnologia, em outubro. Nos dias de evento foram realizadas visitas mediadas no interior do Horto e oficinas com os visitantes. Em 2013 foram feitas visitas esporádicas de escolas municipais do Rio de Janeiro e houve ótimo retorno por parte das escolas. Ao final do ano, o projeto “Escolas na trilha: visitando o Horto Botânico do Museu Nacional” foi sistematizado, apresentado a Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ e contemplado com duas bolsas de extensão. Em 2017, o projeto entra em sua quarta edição, mantendo como público alvo as escolas de educação fundamental. A base da visita é uma trilha interpretativa entre as muitas árvores do Horto. Em algumas, o grupo faz uma pequena parada para apresentação de características mais marcantes da espécie. Entre essas árvores encontram-se baobá, palmeiras, pau-brasil, babaçu, figueiras, sapucaias, jatobá, cacaueiro, andiroba e muitas outras. Após a trilha, o grupo participa de outra atividade, que pode variar de acordo com o público atendido. Já foram realizadas: coleta de material; jogos; oficinas de botânica; construção de terrário; pintura com argila; construção de painéis e sessões de vídeos. A avaliação é feita através de formulários distribuídos para docentes e alunos e tem tido bom retorno. No que se refere a escolas de educação básica, até 2016, o projeto atendeu mais de 1.500 pessoas, em sua maioria estudantes e educadores de escolas de educação fundamental. A renovação do projeto para 2017 nos incentiva a continuar o diálogo com as escolas e buscar o desenvolvimento de novas atividades educativas. Palavras-chave: Extensão; Educação não formal; Educação básica. ESPAÇO MEMORIAL CARLOS CHAGAS FILHO: UM LUGAR DE MEMÓRIA, ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO COMPROMETIDO COM A PRÁTICA DA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 4 Autoria: Karina Siciliano Oliva Saraiva - Karinassaraiva@gmail.com - UFRJ Érika Negreiros Gonçalves - memorial@biof.ufrj.br Gabriella da Silva Mendes Pedro Henrique Bonini da Silva Thaís Mancilio da Silva 85 Resumo: O Espaço Memorial Carlos Chagas Filho (EMCCF) é um museu de História da Ciência que busca preservar a história do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), partindo da reflexão da História e pesquisa iniciada pelo fundador do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho no ano de 1945. Juntamente com ele, a história de muitos cientistas é recontada pelos mediadores do espaço através de uma exposição temporária que reconta um pouco da História da ciência do Brasil. Fundado no ano 2000, o EMCCF preserva o antigo escritório e o acervo pessoal de Chagas Filho, fundador do IBCCF e importante pesquisador a medida que deixou trabalhos bastante relevantes sobre ciência e cultura e, buscando sempre associar pesquisa ao ensino: “Na universidade se ensina porque se pesquisa” (CHAGAS FILHO, 1956). A divulgação cientifica é uma das principais práticas ali realizadas bem como a realização de três projetos de extensão que visam atender toda a comunidade acadêmica e o público externo a universidade, como é o caso dos alunos de educação básica que visitam o EMCCF e laboratórios do IBCCF. Os projetos: “Descobrindo a Biofísica”, “EMCCF: Divulgando a Ciência Brasileira” e a exposição “História da Ciência no Brasil: O capítulo do IBCCF” devidamente cadastrados na Pró-Reitoria de extensão (PR5) hoje também compõe as disciplinas de extensão da nova grade curricular do curso de Ciências Biológicas: Biofísica. Um novo projeto que já teve início no ano de 2015, chama-se “Vitrines Memoriais: recontando a trajetória de grandes pesquisadores” e visa a organização de vitrines que contam brevemente a vida e obra de grandes pesquisadores brasileiros que fazem parte da história do IBCCF e são montadas nos corredores do Instituto. Palavras-chave: Divulgação Científica, Ciência, Extensão, Memória GEO 50 - EXPOSIÇÃO GEOMOVIMENTOS FORMATO: POSTER Dia: 06/10 – POSTER Autoria: Adriana Vicente da Silva de Souza - adriana@igeo.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Damiane Daniel Silva Oliveira dos Santos - damiane@igeo.ufrj.br - UFRJ Maria Naíse de Oliveira Peixoto - marianaisepeixoto@gmail.com - UFRJ Resumo: Em comemoração aos 50 anos do Instituto de Geociências da UFRJ, que aconteceu em 13 de março, a exposição Geo 50 - Exposição Geomovimentos apresenta acervo histórico e científico, imagens, amostras e ambientes imersivos que abordam leituras da Geografia, da Meteorologia e da Geologia do tempo, do espaço e do Movimento para a divulgação científica voltada ao público. Tempo, espaço e movimento são a matéria prima das áreas do conhecimento estudadas no âmbito das Geociências. Perceber as transformações do tempo, entender as mudanças que ocorrem no espaço, identificar e acompanhar o movimento dessas mudanças é o dia a dia de pesquisadores, alunos e professores dessas áreas. A divulgação científica tem sido fundamental para uma participação mais ativa do cidadão nas questões que permeiam o desenvolvimento científico e tecnológico. Nos últimos tempos, vinham sendo implementadas políticas públicas para a popularização da ciência e da tecnologia constantes, com a criação do Departamento Nacional de Difusão e Popularização da Ciência e Tecnologia na Secretaria de Inclusão Social/MCT, recentemente extinto. Envolvemos alunos do Instituto e de cursos afins nesse processo de pesquisa, elaboração de conteúdo, produção e na mediação da exposição trabalhando assim as diretrizes da extensão universitária. Levaremos alunos e professores do Ensino Básico a dialogar com essas questões é a tarefa dessa exposição, de forma lúdica e interativa, o espaço apresenta um convite a conhecer os caminhos de descoberta das Geociências ao longo desses 50 anos de história. Do total de público visitante esperado na exposição proposta, a grande maioria será composta de alunos e professores da Educação Básica, o que nos leva a refletir sobre o potencial de participação de atividades dessa natureza na formação de alunos do ensino fundamental e médio. Considerando ainda as questões que envolvem a flexibilização curricular dos diversos cursos da UFRJ, permitindo aos alunos montar seus currículos a partir de seus interesses acadêmicos integrando a participação em atividades de extensão que contabilizem carga horária na sua formação acadêmica, perseguimos a meta de oferecer aos nossos alunos experiências diversificadas nesta direção, possibilitando uma formação integral, humana e cidadã. Palavras-Chave: Exposição, Divulgação Científica, Interatividade, Geociências GESTÃO PEDAGÓGICA NA GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA: UM ESTUDO DE CASO DA UNEAD/UNEB FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 2 Autoria: Livia Fernanda Gomes - livia_fernanda1@yahoo.com.br - UNEB Co-autoria: Káthia Marise Sales - kmarise2@gmail.com - UNEB Resumo: Considerando a relevância da EaD no contexto atual do Ensino Superior, principalmente o aumento da oferta e procura desta modalidade de ensino nas universidades públicas brasileiras a partir das politicas públicas de incentivo a EaD, o que se configura como uma possibilidade para ampliar e democratizar o acesso ao ensino superior público, gratuito e de qualidade é que se justifica a realização dessa 86 pesquisa acerca da Gestão Pedagógica das ofertas de graduações a distância na UNEAD/UNEB. Assim, o presente trabalho tem como problematizador de investigação o seguinte questionamento: quais princípios e processos de Gestão Pedagógica podem contribuir para a qualificação dos Cursos de Graduação a Distância da UNEAD/UNEB? Apresenta como Objetivo Geral: propor princípios e processos de gestão pedagógica para as graduações a distância da UNEAD, tendo como parâmetro o curso de Administração Pública a distância e como produto final uma Modelagem de Gestão Pedagógica para os cursos de graduação ofertados pela UNEAD. Possui abordagem qualitativa e caracteriza-se como um Estudo de Caso Descritivo Interpretativo. Tem como campo de estudo a UNEAD/UNEB, sendo o lócus o Curso de Administração Pública a Distância e os sujeitos: Coordenadoras institucionais, tutores, docentes e discentes. Traz relatos e dados a partir de análise documental, da aplicação de questionários online e entrevistas semiestruturadas. Discorreu-se ao longo desta dissertação sobre a Gestão Pedagógica e a Gestão Pedagógica na EaD, sendo as principais referências Mill e Pimentel(2010); Lunardi (2012); Lück (2009).Também discutiu-se o uso das TIC, além dos papéis e funções pedagógicas na EaD, abordou-se ainda a aprendizagem em ambientes atuais de aprendizagem (AAA) e a autonomia dos aprendizes nesses ambientes, tendo como referências Belloni (2006); Kenski (2007); Tori (2010); Freire (1987); Lima Junior (2007); Silva (2006); Neves (2005); Bonilla (2005); Levy (1993/1996); Hetkowski e Lynn Alves (2011); Sales (2013); Tajra (2001). Apresentou-se o histórico da institucionalização da EaD na UNEB, dando enfoque para a Criação da Unidade Acadêmica de Educação a Distância (UNEAD).Como produto final foi elaborada uma proposta de Gestão Pedagógica para as graduações ofertadas pela UNEAD, no formato de um manual, que poderá se constituir também como referência para situações similares em outras Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES). Palavras-Chave: Gestão Pedagógica-Aprendizagem-TIC-EaD-UNEAD. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO LICENCIADO COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA INGLESA FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 4 Autoria: Igor Correia Peneluc - igor.peneluc@ifbaiano.edu.br - IFBAIANO Co-autoria: Nilza Gomes Correia Peneluc - nilza.peneluc@ifbaiano.edu.br - IFBAIANO Resumo: 1. Introdução. A temática escolhida é essencial para compreender as habilidades e competências para o licenciado em língua estrangeira. No nível pessoal, enquanto estudante do Curso de Letras, levou-me a pesquisar quais habilidades e competências o licenciado leva ao mercado de trabalho. Quanto ao objeto da investigação, este tem ligação com a formação profissional do pesquisador, cujo problema: Quais habilidades e competências os formandos de 2016 do Curso de Letras estão levando ao mercado de trabalho? A atualidade da pesquisa reside na discussão acerca das competências e habilidades desenvolvidas nesses licenciados. A relevância é poder contribuir para a abordagem contemporânea de ensino. 2. Fundamentação. Foram utilizados os autores Bello (2001), Chauguri (2012), Costa (2008), Romero (2010) na historização. Paiva (2003) fala da necessidade de um “currículo flexível”. Duarte (2007) e Almeida Filho (1993) elenca as competências que devem ser trabalhadas em sala de aula. Os PCNs de Língua Estrangeira(1999) estabelecem que os alunos devem estar preparados para enfrentar as situações presentes na realidade. 3. Principais Objetivos. O objetivo geral desta pesquisa é saber quais habilidades e competências estes licenciados estão levando ao mercado de trabalho. Quanto aos objetivos específicos são: conhecer as habilidades e competências instituídas nos documentos oficiais emanados pelo MEC para língua estrangeira e analisar quais habilidades e competências eles estão levando ao mercado de trabalho. 4. Metodologia Aplicada. A metodologia aplicada foi de caráter bibliográfico e documental, contando com um trabalho de cunho teórico. Esta pesquisa foi construída a partir da leitura a livros, artigos e dissertações. Revisaram-se atos normativos que versam sobre o ensino de língua estrangeira no país. 5. Análise e Discussão de Resultados. A temática tem destaque nos principais fóruns sobre educação. O contexto contemporâneo exige do professor uma formação reflexiva, devendo desenvolver uma prática crítico-reflexiva. A prática docente deve articular questões teóricas com valores históricos e socioculturais presentes na relação interpessoal. 6. Conclusão. No cenário da atual educação brasileira, busca-se a superação do antigo modelo de ensino de língua estrangeira baseado na repetitividade. Acredita-se que o mais adequado para a aquisição de uma língua estrangeira seja o enfoque na comunicação. Daí a importância do desenvolvimento das habilidades e competências que devem ser desenvolvidas no graduando de língua estrangeira, possibilitando ao aluno autonomia em relação à construção do próprio aprendizado. Palavras-chave: Habilidades e competências; Abordagem Comunicativa; Postura crítico-reflexiva. INFORMÁTICA PARA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 2 87 Autoria: Georgman Santos Cedraz - geosantos@uneb.br - UNEB Resumo: Com a necessidade de aprendizagem por parte de pessoas da terceira idade em um grupo conhecido como UATI – Universidade Aberta a Terceira Idade, projeto realizado pela UNEB - Universidade do Estado da Bahia - Campus XI, localizado no município de Serrinha/BA. Recebi o convite para ministrar oficinas de informática básica a este púbico, a princípio reagi com certa preocupação, como lecionaria para pessoas com tamanha dificuldade, mas com uma vontade imensa de aprender? Foi então que percebi a necessidade que os mesmos tinham de conhecimento e prática para utilização das ferramentas virtuais, onde aprenderiam a manuseá-las e poderiam expandir ideias e o contato com familiares distantes por meio de redes sociais. E dai por diante criei mecanismos, formas de como ensina-los com praticidade e menos complexidade. No primeiro ano passei a ensinar por meio de vídeos, slides, atividades teóricas e práticas. Ensinando o básico do pacote Microsoft: Word, Power Point, Excel, área de trabalho de um computador, seus dispositivos e a Internet, um dos assuntos mais cobiçados por parte deles. Já no segundo ano aprofundei-me com diversas formas de utilização do meio virtual, onde os mesmos puderam aprender como utilizar as redes sociais e também a se proteger das consequências do mau uso das mesmas. A priori nossos avanços foram a passos lentos, sabíamos que precisaríamos de mais tempo, paciência e esforço para atingirmos nossas metas, com o passar das aulas fomos obtendo uma significativa evolução e no final todos os alunos da turma realizaram um seminário em grupos, produzidos por eles mesmos e apresentados a todos em sala de aula. E por fim, posso dizer que o carinho, o respeito reciproco e a força de vontade fizeram presentes em todos esses dois anos. E que o melhor foi vivenciar cada evolução, e saber que ambos, cada um em seu tempo, pode obter de forma rica a ter mais facilidade e conhecimento no que tange ao mundo informatizado. Palavras-chave: Informática; inclusão; terceira idade. INTERPRETAÇÃO DO AGIR EM SITUAÇÃO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM EM AULAS DE EaD: ESTUDO DE CASO FORMATO: POSTER Dia: 06/10 – POSTER Autoria: Doris de la Rocha Ladeira - dorisladeira@ifsul.edu.br - IFSUL Resumo: Esta pesquisa refere-se ao ensino e à aprendizagem em contexto institucional de educação na modalidade a distância, a qual se desenvolveu em aulas ocorridas em chats e em fóruns, tendo como objeto de estudo uma turma de um curso superior, localizada em um dos polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), do Instituto Federal Sul-rio-grandense. O presente estudo surgiu como contribuição da linguística aplicada ao ensino nesta modalidade, a fim de levantar implicações aos aspectos metodológicos da EaD, considerando os modos de interação empregados nas aulas. Para tal, neste ambiente virtual de aprendizagem (AVA), procurou-se compreender o agir do tutor e dos estudantes, nos diferentes enunciados. O objetivo primeiro foi identificar os espaços do Moodle para o desenvolvimento das atividades. Após, foram analisados os tipos de discurso empregados no fórum e no chat, bem como as figuras de ação. Salienta-se que as relações ocorridas nas interações, em que os envolvidos agiam sem distanciamento entre o dizer, o fazer e o compreender, foram consideradas ações conscienciais, com base em Bulea (2010) e em Fraga & Vielmo (2012), como também propostas por esta pesquisadora, diferentes figuras de ação nos discursos produzidos pelos sujeitos da pesquisa. A teoria do interacionismo sociodiscursivo (ISD), oriunda do interacionismo social, orientou este estudo, realizado através da metodologia empírica, de natureza analítica, para o qual foram utilizados dois autores: Jean Paul Bronckart (1999) e Ecaterina Bulea (2010). De acordo com o ISD, a linguagem é vista como agir, já que o ser humano, ao se comunicar, influencia e é influenciado pelo outro. Para isso, leva em conta as representações que possui dos mundos representados, nos aspectos objetivo, social e subjetivo, bem como as que têm organizadas em sua memória textual, provenientes das atividades a que esteve exposto nas formações sociais. Assim, as análises desta pesquisa permitiram mostrar que o ambiente, neste caso, o virtual, é criado pelos interlocutores, ou seja, pela maneira como são conduzidos os discursos. O professor sabe que, havendo relacionamento baseado em forte grau de interação, os processos de ensino e de aprendizagem irão fluir, e isso fará com que o estudante torne-se um ser que utiliza ações conscienciais em suas relações com os outros e com ele mesmo. Não basta trazer o estudante para a educação a distância, mas sim, qualificá-la ainda mais, tirando-a dessa posição desprestigiada (BELLONI:2010) incutida pela sociedade e por muitos gestores. Palavras-chave: Agir; Interação; Figuras de Ação; Discurso. INTRODUÇÃO DA PLATAFORMA MOODLE NO POLO UFRJ EM XERÉM: PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 2 Autoria: Eliseu Roque do Espirito Santo - eliseu.roque@gmail.com - UFRJ 88 Resumo: É quase impensável pensar a educação na atualidade sem os recursos das novas tecnologias de informação e comunicação (TIC). Há não muito tempo atrás quando um estudante tinha uma dúvida deveria consultar o professor ou caminhar até a biblioteca mais próxima para através da pesquisa obter a resposta que necessitava. Hoje, poderosas ferramentas digitais nos permitem obter uma resposta imediata, o Google é uma destas. Além do Google, sem o qual quase nenhum de nós “sobreviveria”, outra ferramenta poderosa tem ganhado espaço no meio escolar e acadêmico – o Moodle. Especialistas tem apontado que teremos que enfrentar com o advento das novas tecnologias mediada por computador: (1) novos métodos de ensino precisam ser desenvolvidos; (2) os conteúdos de ensino também deverão sofrer mudanças; (3) os conteúdos deverão ser adaptados para serem transmitidos de forma digital; (5) as instituições terão que mudar para se adequar a essa nova realidade. Apesar das boas perspectivas que as novas tecnologias de informação e comunicação trazem para educação, ainda encontramos uma grande resistência dos professores na utilização das mesmas. No polo UFRJ Xerém começamos o processo de familiarização dos professores com o Moodle. A UFRJ através do NEAD/NCE disponibiliza para toda a comunidade acadêmica o acesso à plataforma, que pode ser utilizada pelos professores como ambiente virtual de aprendizagem. Em Xerém criamos uma sala de aula virtual de demonstração que foi elaborada de modo que os professores pudessem conhecer as principais funcionalidades da plataforma. Recursos como postagem de vídeos-aula, questionários com feedback, Wiki como ferramenta de produção em grupo e individual, fóruns para discussões e dúvidas, espaço para postagens dos trabalhos e obtenção de feedback, chat, glossário, tudo foi criado para demonstração. Na presente comunicação apresentaremos o percurso, os avanços e percalços no envolvimento inicial dos professores na utilização da plataforma Moodle. IMMUNO RUSH: UM EXEMPLO DO USO DA GAMIFICAÇÃO NA DIFUSÃO DO CONHECIMENTO FORMATO: POSTER Dia: 06/10 – POSTER Autoria: Juan Azevedo - juan.azevedo@usp.br – USP Co-autoria: Isabelle Miranda - isa5ccm@gmail.com - USP Resumo: A gamificação é uma ferramenta que utiliza recursos e mecânicas de jogos para abordar temas diversos de maneira dinâmica e espontânea. No caso deste trabalho, a ideia principal do Centro de Pesquisas em Doenças Inflamatórias (CRID) foi a de engajar os usuários para promover de forma lúdica o aprendizado de conceitos básicos de imunologia. Para tanto, foi desenvolvido, em pareceria com a empresa Manifesto Games, um jogo para dispositivos móveis que foi batizado de Immuno Rush. Essa proposta surgiu pelo fato de que grande parte do público alvo das atividades de extensão do CRID consiste de jovens em idade escolar (ensino fundamental e ensino médio). Esses jovens são grandes consumidores de aplicativos para dispositivos móveis e passam uma parte considerável do seu dia em contato com estes. O trabalho de prospecção de modelos de jogos nos levou a escolher a mecânica do “Tower Defense” (Defesa da Torre), na qual os inimigos percorrem um caminho e, para evitar que cheguem ao final do trajeto, o jogador deve construir torres de defesa. Em Immuno Rush o caminho são partes do corpo como pele, coração, pulmão, por exemplo, que sofrem com o ataque de diversos invasores, ou seja, os inimigos, que são as bactérias e vírus. Para evitar que os inimigos percorram o caminho completo, é preciso construir as torres, representadas pelas células de defesa, como linfócitos e macrófagos, presentes no nosso sistema imunológico. Ao ter contato com a área de imunologia durante o jogo, o que se espera é que o jogador se sinta compelido a buscar mais informação e que nele desperte o interesse pelo assunto. Há também o caráter de estratégia do game que exige do jogador que aprimore sua capacidade de planejamento e de tomada rápida de decisão. O que se buscou durante o desenvolvimento deste trabalho foi ter um produto final que conseguisse difundir conhecimento e engajar de modo lúdico o público-alvo. O jogo foi lançado em dezembro de 2016 e já apresenta mais de 6.000 downloads na Google Play Store, além de contar com uma grande quantidade de resenhas positivas. Considera-se que iniciativas como esta possuem enorme potencial de ampliação da difusão do conhecimento, haja vista que aliam o engajamento de educadores e produtores de conhecimento com ferramentas lúdicas e estimulantes que possibilitam atingir uma grande quantidade de pessoas. Palavras-chave: gamificação; imunologia; educação; difusão. INSERÇÃO DO FARMACÊUTICO NO NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE (NSP) FORMATO: POSTER Dia: 06/10 – POSTER Autoria: Flaminia Flammini - flaminia@hucff.ufrj.br - UFRJ Resumo: Erros e eventos adversos de medicamentos representam elevada morbidade em instituições de saúde. Desta forma, foi implementado no ano de 2015 o NSP (Núcleo de Segurança do Paciente) com a 89 participação ativa do Farmacêutico no que tange à segurança em medicamentos, baseado na Portaria GM/MS 529/2013 pela qual visa contribuir para qualidade do cuidado em saúde. Foi criado trâmite de segurança para dispensação dos medicamentos pelos quais foram incluídos na lista de (MPP) Medicamentos Potencialmente Perigosos. Como exemplo de MPP: Morfina, solução de KCl 10%, Glicose 25%, Glicose 50%e demais medicamentos. Farmacêutico, Médico, Enfermeiro e demais profissionais de saúde realizam reuniões semanais com GT's no NSP. INTEGRAÇÃO SOCIAL: DESENVOLVIMENTO E CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL – COMPREENSÃO DA FINALIDADE DO PROJETO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 1 Autoria: Vinícius Carvalho Santos - viniciuscsantos@facc.ufrj.br - UFRJ Resumo: Este trabalho visa apresentar as contribuições trazidas pelo levantamento realizado em um projeto social do Instituto Casa Viva, nas instalações de internação de jovens e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, a fim de que seja produzido um projeto de extensão universitária de contribuição na reinserção social destes menores infratores. Tal trabalho foi realizado no Educandário Santo Expedito por meio de entrevista com perguntas pré-formuladas aos jovens e adolescentes, que são atendidos pela ONG. Para efeito de amostragem foi realizada consulta à 40 menores infratores entre as idades de 18 à 21 anos, amostra que representa aproximadamente 13% da capacidade local do número total de jovens que poderiam ser inseridos neste Educandário. Após consolidação dos dados foi identificado que 92,5% dos jovens que buscavam retorno à sociedade, fora da prática de atos infracionais, não tinha identificado em outras reincidências facilidade na obtenção de trabalho formal e, aproximadamente, 81,08% deste grupo já tem filhos e/ou uma família a qual conta com a "renda" ilícita dos mesmos. Os resultados obtidos por esta pesquisa realizada serviu de base para a identificação de duas conclusões: os jovens que buscam, ou demostram buscar, um novo caminho para saída da prática de atos ilegais não veem outras formas de captação de renda (seja pelos motivos mais diversos, como: falta de capacitação técnica para atuação no mercado, ausência de apoio do mercado para absorção destes jovens para trabalho, ou até mesmo por ausência de força de vontade para mudança) e foi constatada também a necessidade de produção de renda de forma lícita por meio dos infratores para manutenção de sua renda familiar. Como forma de melhoramento de suas capacidades produtivas, de modo legal, fora criado o Projeto de Extensão: "Integração Social: Desenvolvimento e Capacitação Profissional", com vistas a prestar capacitação ao jovem para início de seu empreendimento dentro de seu bairro com um embasamento razoável para abertura, gestão e manutenção do plano de negócios os quais serão propostos aos mesmos, segundo realidade local. MÃE CANGURU: A IMPORTÂNCIA DA INSERÇÃO DE UM MÉTODO DE ATENÇÃO HUMANIZADA AOS RECÉM-NASCIDOS DE BAIXO PESO NAS MATERNIDADES PÚBLICAS FORMATO: POSTER Dia: 06/10 – POSTER Autoria: Gabriela Fernandes Moraes Fonseca - gabrielafmf@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Lucineide Fernandes Moraes - neide@me.ufrj.br - UFRJ Resumo: Este artigo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética e pesquisa da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro[1] e tem como proposta esclarecer o método Mãe Canguru, relatando a origem de seu surgimento e a sua implementação no Brasil, assim como os benefícios que traz para o binômio mãe-bebê e, portanto, a sua relevância em ser aplicado nas maternidades públicas como um método de atenção humanizada aos recém-nascidos de baixo peso. Serão abordadas possíveis atuações e importância do envolvimento de profissionais da área da saúde nesse ambiente, com um enfoque acentuado na ação do Psicólogo, e no trabalho que este desenvolve no Método Mãe Canguru. Palavras-chave: Mãe Canguru; Humanização; Recém-Nascido. NIDES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE ESTUDO PREPARATÓRIO PARA SELEÇÃO DE MESTRADO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 3 Autoria: Rejane Lúcia Loureiro Gadelha - rejanegadelha@poli.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Ricardo Jullian da Silva Graça - jullian@poli.ufrj.br - UFRJ Marilda Duboc - duboc@ct.ufrj.br - UFRJ Resumo: O relato de experiência parte em 2015, pelo Laboratório de Informática para Educação (LIpE) que atua dentro do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento (NIDES). A ação foi fomentada a partir da reorganização interna do LIpE em linhas de pesquisa, que possui o pressuposto teórico-metodológico participativo com objetivo do uso da tecnologia como meio ao processo de ensino-aprendizagem, na qualidade de tecnologia social. Neste contexto, o Grupo de Estudo Preparatório para a Seleção de Mestrado 90 foi fomentando a partir do interesse de integrantes de ações do LIpE e de outros projetos de extensão em ingressar no Mestrado Profissional do NIDES. O que gerou a demanda de criar o Grupo de Estudo e a elaboração do método de processo, dos quinze participantes foram quatro aprovados na seleção, destas três são técnicas administrativas da UFRJ. Em 2016, o Grupo de Estudo configurasse a partir da experiência anterior e se reestruturando na relação entre conteúdo-processo, nesta versão dos quinze participantes cinco foram aprovados, destes quatro técnicos administrativos. Em 2017, o Grupo de Estudo passa compor o objetivo específico como preparatório para outros processos de seleção de pós-graduação, como também, um espaço de formação do corpo social do NIDES no que tange a práxis, pelos conceitos de gestão participativa, tecnologia social e extensão universitária. A partir destes conceitos compõem-se o objetivo deste relato no V Seminário de Integração dos Técnicos Administrativos em Educação, que veem configurar-se por reflexões sobre a dimensão que possa dar a Política de Qualificação, sendo consubstanciada pela trajetória dos técnicos administrativos enquanto o protagonismo social, partir sua própria práxis. Palavras-chave: Intelectual Orgânico; Formação Humana; Metodologia Participativa; Universidade. O ENVOLVIMENTO DO TAE EM PROJETOS DE EXTENSÃO: UMA CULTURA QUE PRECISA SER FORTALECIDA FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 4 Autoria: Dalânea Cristina Flôr - d.c.flor@ufsc.br – UFSC Resumo: O presente trabalho busca discutir o envolvimento do Técnico Administrativo em Educação (TAE) em projetos de extensão como uma cultura que precisar ser fortalecida, tanto entre os próprios TAEs que muitas vezes não sabem que podem e devem contribuir para a realização desta dimensão universitária quanto, e principalmente, entre os professores e gestores, que por vezes também desconhecem ou não reconhecem esta atribuição como sendo, também, do TAE. O trabalho configura-se um relato de experiência da autora em coordenar um projeto de extensão direcionado para crianças de zero a seis anos, filhas de acadêmicos de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, na Universidade Federal de Santa Catarina, há três anos; o desafio de compor uma equipe com TAEs de diferentes setores da Universidade e, a importância do envolvimento destes TAEs para a qualificação do projeto de extensão. Palavras chave: Técnico administrativo em educação; Extensão; Mudança de cultura. O PROJETO “BIBLIOTECA CENTRAL DO CCS NAS ESTAÇÕES” FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 3 Autoria: Cássia Costa Rocha Daniel de Deus - cassiacdeus@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Grasiele Barreto Rangel Monteiro - grasielemonteiro@yahoo.com.br - UFRJ Cintia V. Afonso de Souza Lima - cv_afonso@hotmail.com - UFRJ Resumo: A Biblioteca Central do Centro de Ciências da Saúde (CCS), com o apoio da Decania do Centro, realiza anualmente o projeto “Biblioteca Central do CCS nas Estações”, que compreende campanhas socioeducativas para promoção da saúde, qualidade de vida e cidadania. Destinado à comunidade acadêmica e externa, tem o intuito de fornecer não apenas o suporte informacional como também atuar de forma efetiva no âmbito das atividades de extensão da Universidade. A ideia do projeto “Biblioteca Central do CCS nas estações” foi concebida após o sucesso e repercussão de campanhas realizadas isoladamente. A sistemática do projeto abrange uma campanha mensal, que envolve a divulgação de material informativo (folders, vídeos e banners) sobre a prevenção de doenças e conscientização sobre o bem estar. Além disso, algumas parcerias são estabelecidas para fomentar as campanhas, como por exemplo: Espaço Saúde do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (SINTUFRJ), Instituto Nacional de Câncer (INCA), Alcoólicos Anônimos (AA), Ministério da Saúde e profissionais da área da Saúde. O projeto, através de palestras e orientações de pesquisas, contribui diretamente na formação da competência informacional das comunidades envolvidas. Uma das principais estratégias adotada para a divulgação e internalização das campanhas consiste na distribuição de diversos brindes planejados, exclusivamente, para cada campanha. As temáticas propostas são adaptadas dos calendários oficiais na área da Saúde, como Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde, Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, por exemplo. Até o momento foram realizadas as seguintes campanhas: Promoção da Saúde e Qualidade de Vida, Combate ao Tabagismo, Incentivo a doação de sangue, Setembro Verde: transplante de órgãos, Outubro Rosa: câncer de mama, Novembro Azul: saúde do homem e Dezembro Vermelho: combate à Aids. Cabe ressaltar que, procuramos elaborar as campanhas de forma leve e descontraída para alcançar o público universitário, predominantemente jovem. Acreditamos que a divulgação criativa das informações e as orientações profissionais constituem o diferencial do projeto. Com isso, dando continuidade ao “Biblioteca Central do CCS nas estações” planejamos aprimorar o alcance a efetividade das campanhas, 91 assim como ampliar a visão dos usuários sobre a atuação da biblioteca como espaço dinâmico que é constantemente re-significado. O PROJETO DE LETRAMENTO DE JOVENS E ADULTOS DA COPPE/UFRJ TEMA 2016 CONTINENTE AFRICANO E SUA CULTURA FORMATO: POSTER Dia: 05/10 – POSTER Autoria: Solange Regina Gomes Bergamini - solregina@ct.ufrj.br - UFRJ Resumo: O Projeto de Letramento de Jovens e Adultos foi criado em 2005, pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE/UFRJ, a partir de um levantamento estatístico, em que se detectou a condição de analfabetos e analfabetos funcionais de trabalhadores terceirizados na área de Serviços Gerais. O Projeto é composto de três turmas: Letramento Básico – alunos que não foram alfabetizados; Letramento Intermediário – alunos alfabetizados, que apresentam grandes dificuldades na escrita e leitura e Letramento Avançado – alunos que apresentam um grau de dificuldade bem menor, capacitados a um nível de estudo mais aprofundado. Este trabalho foi elaborado a partir do tema de estudo do ano de 2016 que foi o Continente Africano seus hábitos e costumes para a Semana Literária do Projeto. Foi solicitado aos alunos das três turmas pesquisas sobre a cultura: os costumes; as vestimentas; as comidas e danças dos africanos. O empenho dos professores e principalmente dos alunos foi surpreendente, mostrando que a metodologia aplicada revelou uma comunicação entre os educadores e os educandos, desenvoltura nas ações de busca sobre o tema, uma adequação dos conteúdos pesquisados e montagem dos cartazes. A importância da integração no trabalho de equipe entre os alunos e professores destaca-se com um excelente desempenho, como resultado deste trabalho foi realizada uma exposição dos trabalhos, levando a comunidade universitária resultados que foram admirados, intensificando o processo ensino-aprendizagem. OS DEZ ANOS DO CAMPUS UFRJ DUQUE DE CAXIAS PROFESSOR GERALDO CIDADE FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 4 Autoria: Tatiana Ribeiro Pires dos Santos - tatianarps12@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Marisa Carvalho Suarez - mcarvalhosuarez@yahoo.com.br - UFRJ Bianca Couto de Brito - bianca@xerem.ufrj.br - UFRJ Resumo: Neste projeto pretendemos resgatar, organizar e disseminar a história do Campus UFRJ Duque de Caxias - Professor Geraldo Cidade, que em 2018 completa dez anos de existência. Inicialmente iremos construir um acervo de memória, reunindo todo material audiovisual já produzido sobre o Campus. Também iremos produzir novos vídeos com depoimentos de docentes, servidores técnicos administrativos e alunos que participaram de sua fundação. O material recolhido e as entrevistas gravadas serão editados para gerar um vídeo institucional. Para realizar este trabalho contaremos com a colaboração de historiadores e servidores do município de Duque de Caxias que atuam no Museu Vivo do São Bento. Ao final do projeto, apresentaremos o vídeo comemorativo inserindo-o na rica história de Xerém, Santa Cruz da Serra e do Município de Duque de Caxias. Para isto, realizaremos mesas redondas, nas quais participarão os historiadores do Museu Vivo do São Bento, representantes das diferentes esferas de governo, membros da comunidade acadêmica da UFRJ e INMETRO, além de pessoas da comunidade local. O vídeo produzido também será apresentado em escolas dos 3º e 4º Distritos do Município de Duque de Caxias. A colaboração com o Museu Vivo do São Bento também possibilitará que os alunos de extensão envolvidos neste projeto participem de cursos de capacitação. Eles aprenderão na sede do Museu, como realizar entrevistas, filmar e editar os vídeos gravados. Utilizando o micro-ônibus da UFRJ, os historiadores do Museu também levarão alunos de graduação aos locais ambientalmente mais degradados do Município de Duque de Caxias, Toxic Tour. Com essas ações buscaremos desenvolver o sentimento de pertencimento da comunidade acadêmica do Campus ao município de Duque de Caxias e promover uma maior integração com a comunidade local. Palavras-chave: Educação; Extensão; Patrimônio histórico, material e imaterial; Acervo de memória; Áreas ambientalmente degradadas (Toxic Tour). OS 16 ANOS DO PROJETO DE EXTENSÃO ASTROS A SERVIÇO DAS CIÊNCIAS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 2 Autoria: Rundsthen Vasques de Nader - rvnader@gmail.com - UFRJ Resumo: projeto aproveita o caráter interdisciplinar da Astronomia para disseminar conhecimento e despertar curiosidade científica nos estudantes da rede pública e tem, ao longo destes 16 anos de atuação, se dedicado a verificar como a escola desenvolve o processo ensino/aprendizagem na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Médio. Para tal, fazemos uso do caráter interdisciplinar da Astronomia, utilizandoa de forma lúdica para tratar os mais variados assuntos. Em meio ao brincar pedagógico, inserimos jogos, oficinas teatrais, musicas e brincadeiras, nos quais podemos constatar uma aprendizagem significativa e 92 emocional. Assim, o lúdico ganha espaço no segmento educacional, dando sua contribuição no desenvolvimento infantil. Com base na experiência adquirida neste período, desenvolvemos 2 cadernos didáticos, onde procuramos, de forma prática, clara e objetiva, abordar diversos temas, tais como Sistema Solar, fases da Lua, formação dos planetas, vida extraterrestre e uma disciplina, ministrada para alunos dos cursos de licenciatura em Física, Biologia e Geografia da UFRJ. A metodologia do trabalho é baseada em brincadeiras, contação de histórias, jogos e principalmente na participação direta dos próprios alunos na construção das atividades, promovendo maior socialização. Acreditamos que tais atividades promovem não somente a absorção de conteúdos astronômicos mas também de conceitos igualmente importantes como sustentabilidade, preservação ambiental, respeito ao próximo, e convívio em sociedade. Acreditamos que quando uma criança tem suas capacidades sensorial, motora e cognitiva devidamente estimuladas ela se tornará um adulto capaz de perceber melhor o ambiente em que vive, questioná-lo e principalmente terá subsídios para torná-lo melhor. OTIMIZAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS PARA AVALIAÇÃO DE ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE EXTRATOS VEGETAIS FORMATO: POSTER Dia: 06/10 – POSTER Autoria: Thaís Lima de Paiva - thais.tlp@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Carlos Alberto da Silva Riehl - riehl@iq.ufrj.br - UFRJ Resumo: O estudo de compostos bioativos naturais, provenientes de extratos vegetais, tem sido intensificado nos últimos anos pelas suas características antioxidantes relacionadas. Em consequência, a padronização e otimização dos ensaios de avaliação de atividade antioxidante (AAA) têm se tornado de suma importância na pesquisa de antioxidantes naturais. Neste trabalho, objetivou-se padronizar e otimizar rotas analíticas de três ensaios de AAA de extratos vegetais (espectrofotometria de UV-Visível): Conteúdo de Fenois Totais (CFT), Teor de Flavonoides Totais (TFT) e teste com 2,2-difenil-1-picril-hidrazila (DPPH). As diferenças significativas entre os ensaios na literatura somente foram verificadas no ensaio de CFT, o qual foi otimizado em termos de concentração de reagente, tempo de incubação e comprimento de onda de absorção máxima. O teste com DPPH e ensaio de TFT foram realizados conforme os parâmetros comuns dentre as fontes consultadas. A padronização de todos os ensaios foi realizada e a avaliação destes foi realizada a partir da análise estatística do coeficiente de determinação (R²) da curva analítica dos padrões, análise de resíduos (previsão de homocedasticidade) e do Teste de Cochran (homogeneidade das variâncias) com nível de significância a 5%. O Teste de Grubbs foi aplicado para todos os resultados obtidos (exclusão de valores aberrantes). Os ensaios de TFT e CFT apresentaram R² iguais a 0,9932 e 0,9976, respectivamente. A análise de resíduos para os ensaios de TFT e CFT indicaram a previsão e comportamento homocedástico e o Teste de Cochran comprovou a homocedasticidade do ensaio de TFT. Para o ensaio de CFT não foi possível a aplicação do Teste pela exclusão de um dos valores das replicatas pelo Teste de Grubbs. O teste com DPPH apresentou valor de R² igual a 0,8070 e análise de resíduos com previsão de homocedasticidade. Não foi possível comprovação pela impossibilidade de aplicação do Teste de Cochran (exclusão por Teste de Grubbs de replicatas). Os ensaios de TFT e CFT foram otimizados e padronizados com êxito, no entanto, o teste com DPPH não apresentou metodologia analítica confiável, necessitando de busca de nova rota válida. Palavras-chave: Metodologias analíticas; Otimização; Padronização; Atividade antioxidante. PADRONIZAÇÃO E NORMALIZAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS, NECESSIDADE OU PRECIOSISMO? FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 2 Autoria: Marcia Medeiros de Lima - marciamedeiros070@gmail.com - UFRJ Resumo: Trata-se de um relato de experiência dos profissionais bibliotecários lotados na biblioteca da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro sobre a prática de revisão (padronização e normalização) em trabalhos acadêmicos dos alunos de pós-graduação matriculados nesta instituição. Aborda o envolvimento da universidade com o ensino-aprendizagem da escrita acadêmica, a sua importância (necessidade), ou a utilização de normas como forma de burocratizar (preciosismo) da produção acadêmica. Discute e ressalta a amplitude do papel desempenhado pela comunicação científica, como sendo um elemento que propicia o desenvolvimento de um País, devido à importância de sua contribuição para o crescimento do mesmo, bem como para o funcionamento de estruturas sociais que trazem reflexos para as relações entre os países. Discute que a falta de “normalização e padronização” produz documentos incompletos, que acabam por omitir dados importantes das pesquisas, e que muitas vezes geram a impossibilidade de localizar informações e identificar pesquisas em desenvolvimento. Relata como são orientados os alunos de pós graduação durante a produção acadêmica. Analisa, neste contexto, que a Universidade, como ambiente gerador do conhecimento, utiliza as normas técnicas em seus diversos âmbitos, 93 nas disciplinas curriculares, na pesquisa, nos laboratórios, aplicada na padronização de toda uma gama de documentos tais como: monografias, teses, dissertações, artigos científicos, livros, capítulos de livros, trabalhos apresentados em eventos, relatórios, projetos etc., permitindo, também, padronizar as peculiaridades das diferentes áreas do conhecimento. Conclui e destaca que a universidade, enquanto instituição preocupada com a qualificação do ensino, com o rigor da aprendizagem e com o progresso da ciência tem, na padronização dos trabalhos acadêmicos, um valioso instrumento na elaboração e apresentação de sua produção científica. Palavras-chave: Relato de experiência. Normalização em Trabalhos Acadêmicos. Produção Científica. PERFIL DISCENTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA – UNIPAMPA BAGÉ FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 4 Autoria: Daviane Aparecida de Azevedo - davianeazevedo@unipampa.edu.br – UNIPAMPA Barbara Gorziza Avila - barbaraavila@unipampa.edu.br – UNIPAMPA Viviane Kanitz Gentil - vivianegentil@unipampa.edu.br – UNIPAMPA Resumo: Este trabalho é resultado de uma pesquisa aplicada pelo Núcleo de Desenvolvimento Educacional da Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA aos estudantes com ingresso no ano de 2016, matriculados nos cursos de graduação presencial do Campus Bagé desta Universidade, situada na mesorregião Metade Sul do Rio Grande do Sul. Tem como objetivo central identificar e conhecer o perfil socioeconômico dos discentes ingressantes, com vistas a qualificar as políticas educacionais institucionais. E a partir disso, aprimorar o planejamento de ações, projetos e programas no campo educacional. Enquanto instrumento metodológico de pesquisa, optou-se por um questionário estruturado com perguntas de múltipla escolha disponibilizado online na página do campus. Foi respondido por 346 acadêmicos. Os resultados contém informações pessoais, aspectos socioeconômicos, socioculturais e psicossociais, desenhando assim, o perfil dos novos estudantes. O perfil discente da UNIPAMPA Bagé se caracteriza, predominantemente, em “jovensadultos”, solteiros, do sexo feminino, sem filhos, com faixa etária entre 18 e 25 anos de idade, saudáveis, de cor branca, oriundos da cidade sede do campus, onde residem com seu grupo familiar e deste dependem financeiramente. Egressos de escola pública, concluintes do ensino médio regular, com maior grau de dificuldade nas áreas do conhecimento da Matemática e suas Tecnologias. A maioria ingressou na Universidade por meio da Lista de Espera/SiSU, através da modalidade de ampla concorrência. Tem conhecimento básico em línguas estrangeiras e informática. Além disso, pratica leitura com frequência, costuma ler livros literários e conteúdos da internet. Prefere o esporte como principal atividade de lazer. A escolha da UNIPAMPA para cursar o Ensino Superior se deve pela qualidade dos cursos, para a maioria dos discentes. E o atendimento de aptidões e interesses dos alunos foi o principal motivo pela opção do curso de graduação, já que a perspectiva profissional após a conclusão do curso é trabalhar na área de formação. Verificou-se um número pouco expressivo de estudantes com necessidades educacionais especiais, destes a maioria apresenta deficiência visual, com demanda para atendimento específico na área de acessibilidade. A diversidade juvenil caracteriza o perfil discente da UNIPAMPA Campus Bagé, embora prevaleçam elementos socioeconômicos em comum. Mesmo com trajetórias diversas, esses “jovens-adultos” explicitam múltiplas necessidades, demandas e desejos que os colocam como protagonistas do processo educativo na Educação Superior Pública. Palavras-chave: Perfil Socioeconômico; Universidade; Educação Pública. POLÍTICAS PÚBLICAS E A QUALIFICAÇÃO DOCENTE UNIVERSITÁRIA FORMATO: POSTER Dia: 04/10 – POSTER Autoria: Diego Henrique Silva - dhgoias@hotmail.com - UEG Co-autoria: Artur Candido Barbosa Silva - acabasilva@hotmail.com - UEG Resumo: O presente artigo objetiva apresentar a importância da qualificação docente na esfera da educação superior. São apresentados conceitos de políticas públicas, o Campo de Públicas, as políticas para a educação no Brasil, a qualificação dos docentes do ensino superior e a importância da formação e da prática didáticopedagógica. Este estudo foi elaborado com base em uma pesquisa bibliográfica, telematizada, documental e o estudo de campo foi desenvolvido junto ao corpo docente da Universidade Estadual de Goiás – Campus Sanclerlândia, por meio de um questionário para consolidar e fundamentar o estudo. Conclui-se que para alcançar sucesso no processo ensino-aprendizagem, faz-se necessário uma prática que busque sempre o aprimoramento da atividade docente. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INTEGRAL FORMATO: POSTER Dia: 06/10 – POSTER Autoria: Gerlany Silva Sousa - gerlany7@hotmail.com - IFTO 94 Resumo: O presente artigo constitui-se como parte dos resultados de um trabalho de Pesquisa de caráter exploratório, desenvolvido na forma de Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia do Campus de Palmas/TO, apresentado ainda em 2016, que teve como objeto as concepções e práticas pedagógicas relacionadas à Educação Integral. Realizado através de uma ampla revisão bibliográfica, esta pesquisa tinha como pressuposto que as concepções e práticas de Educação Integral, às vezes divergentes, precisavam ser estudadas para que se pudesse melhor compreender os movimentos em prol de uma educação universal, com qualidade, capaz de contribuir para que todos os cidadãos tenham assegurado os seus direitos, enquanto seres humanos. Nele, buscam-se identificar as concepções e teorias que fundamentam as práticas de Educação Integral desenvolvida no país, aprofundando o debate contemporâneo sobre as possibilidades, limites e desafios das atuais propostas de ampliação da jornada escolar e de efetivação de uma Educação Integral pautada na lógica da apropriação dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade e dos direitos humanos. PROJETO DE EXTENSÃO A UNIVERSIDADE E A CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA DO ESTUDANTE: CAMINHOS PERCORRIDOS FORMATO: POSTER Dia: 05/10 – POSTER Autoria: Juliana Melo Leite - jusilva@uneb.br - UNEB Co-autoria: Diná Santana de Novais - dnovais@uneb.br - UNEB Luciana Costa Souza - lucsouza@uneb.br - UNEB Nélia de Mattos Monteiro - nmonteiro@uneb.br - UNEB Resumo: Pensando em colaborar no processo de adaptação dos estudantes à universidade e sua consequente autonomia, o projeto de extensão “A Universidade e a construção da autonomia do estudante: o Azimute” iniciou suas ações no ano de 2016. Este projeto concorreu em edital e foi selecionado com uma das bolsas de monitoria de extensão da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, para o Departamento de Educação – DEDC - Campus XI – Serrinha, cabendo à aluna bolsista selecionada, a pesquisa junto à comunidade discente sobre as principais dificuldades administrativas percebidas e/ou encontradas pelos mesmos discentes ingressantes e/ou concluintes que interferem negativamente no seu percurso na universidade e que poderiam ser solucionadas através de um melhor processo de comunicação e publicização de informações. Dificuldades estas que vão desde a nomenclatura de certos procedimentos acadêmicos até as atribuições, competências e responsabilidades de cada setor administrativo que compõe universidade. Assim, foi elaborada uma cartilha impressa que se encontra em fase de revisão e posterior impressão, bem como a criação de um blog contendo as mesmas informações da cartilha impressa, que será disponibilizado o link para download da mesma. Esperamos divulgar as produções deste projeto em um seminário ou aula inaugural do Departamento no próximo semestre letivo onde as cartilhas serão distribuídas aos discentes ingressantes dos três cursos oferecidos no DEDC XI (Licenciatura em Pedagogia, Licenciatura em Geografia e Bacharelado em Administração). Neste ano de 2017 o projeto não concorreu à seleção de bolsa de monitoria de extensão, porém conta com a participação da mesma aluna, agora de forma voluntária, na realização de atividades correlatas, de forma supervisionada. Contudo, caminhamos para a fase final deste projeto que conta com o apoio da Direção, do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) do Departamento e a empatia da comunidade acadêmica frente a sua relevância para a autonomia dos estudantes durante seu percurso formativo no Departamento de Educação, Campus XI, Serrinha. Palavras-chave: Autonomia; Discente; Comunicação; Cartilha. PROJETO DE INCENTIVO A LEITURA: MONTEIRO LOBATO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 3 Autoria: Renilda Soares Silva - renilda@ifto.edu.br - IFTO Co-autoria: Elma Vital Silva - elma@ifto.edu.br - IFTO Elizângela Mendes Sousa - elizinhams@hotmail.com - IFTO Aline Correia Silva - aline.silva@ifto.edu.br - IFTO Resumo: Objetiva incentivar a prática da leitura nos alunos das series iniciais do 1º ao 4º ano das escolas públicas municipais, estaduais e privadas da cidade de Araguatins-TO através de teatro e o contação de estórias das obras do autor Monteiro Lobato. O projeto deu-se início no ano de 2011. No dia 18 de abril, Dia Nacional do Livro Infantil e nascimento de Monteiro Lobato o projeto é desenvolvido no espaço da Biblioteca Prof. Francisco Filho e Centro de Vivência do IFTO-Campus Araguatins. As atividades desenvolvidas são contação de estórias de obras de Monteiro Lobato, apresentação teatral com personagens do livro Sitio do Pica Pau Amarelo obra de maior destaque na literatura infantil, brincadeiras lúdicoliterárias, cantigas de roda, canções infantis e cine-vídeo envolvendo alunos e servidores das escolas 95 convidadas. O total de escolas participantes no projeto são 12, somando um total de 800 alunos. Realiza-se um sorteio com o nome das escolas públicas e privadas urbanas e rurais do município de Araguatins-TO, em seguida envia-se uma carta convite para participação e posteriormente confirmarmos a participação através de contato telefônico. Contamos com transportes da Prefeitura Municipal de Araguatins através da Secretaria de Educação, da Diretoria Regional de Ensino e do IFTO para o deslocamento dos alunos. Os resultados tem sido satisfatórios na interação instituto e comunidade, as escolas convidadas são participativas e atuantes no desenvolvimento das atividades lúdicas e recreativas, contribuindo assim para com a prática de incentivo à leitura e conhecimento dos demais produtos e serviços oferecidos pela biblioteca do IFTO-Campus Araguatins. Palavras-chaves: Leitura; Contação de estórias; Monteiro Lobato. PROJETO SOLANO TRINDADE: UMA OPORTUNIDADE DE ATIVIDADE DE PESQUISA E EXTENSÃO PARA OS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 1 Autoria: Flávio Chedid Henriques - flaviochedid@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Luciana Correa do Lago - lucianacorrealago@gmail.com - UFRJ Resumo: O Projeto Solano Trindade é uma ação de pesquisa e extensão que envolve a Faculdade de Arquitetura (FAU/UFRJ), o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (IPPUR/UFRJ) e o Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES/UFRJ) em parceria com o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM). Em 2014, o MNLM ocupou um terreno abandonado há 15 anos pelo INCRA de 45.000 m2 no bairro de São Bento, Duque de Caxias com o intuito de construir um projeto político habitacional. Desde então, a FAU/UFRJ e o IPPUR/UFRJ estão próximos do movimento ajudando no processo de concessão temporária do espaço pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e pela elaboração de projeto urbanístico para o local. Essa parceria resultou em diversas atividades de pesquisa e extensão, que tem conformado um espaço aberto para inserção de servidores e estudantes da UFRJ. Como um dos projetos do MNLM é a geração de trabalho e renda, o NIDES/UFRJ se aproximou no intuito de ajudar a planejar as atividades de formação voltadas para organização dos moradores da ocupação em atividades de trabalho. Como ações já realizadas em parceria com a UFRJ, podemos citar: a elaboração de um projeto urbanístico enviado para o Ministério das Cidades para o programa Minha Casa, Minha Vida Entidades; a construção de mandalas agroecológicas pelo coletivo Muda; e a realização de vivências agroecológicas. Como atividades em curso, que podem ser ampliadas: a construção de um biodigestor para tratamento de esgoto e geração de energia; a elaboração de projetos de estrutura a partir de um Trabalho de Conclusão de Curso de uma estudante da Escola Politécnica; a montagem de uma Centro de Formação de Trabalhadores com a estrutura física do antigo Instituto Politécnico de Cabo Frio; e a oferta de cursos voltados para geração de trabalho e renda, como carpintaria. Acreditamos que esse é um espaço com múltiplas possibilidades e uma boa oportunidade para inserção de técnicos administrativos em atividades de extensão, valorizando a ação dos TAEs em atividades fim da universidade. PROJETO UNIVERSIDADE PARA TODOS/UEFS E O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL: ANÁLISE DO RESULTADO DO PROCESSO SELETIVO UEFS 2017.1. FORMATO: POSTER Dia: 04/10 – POSTER Autoria: Lara Amorim Helfenstein - larahelfs@gmail.com - UEFS Resumo: Este estudo procurou analisar o projeto Universidade para Todos em parceria com Universidade Estadual de Feira de Santana (UpT/UEFS) – examinando do ponto de vista do resultado alcançado no processo seletivo da UEFS 2017.1 e o seu papel no desenvolvimento territorial. O Projeto Universidade para Todos, criado pelo governo do Estado da Bahia através do Decreto nº 9.149, de 23 de julho de 2004, é coordenado pela Secretaria da Educação e executado em parceria com as Universidades Estaduais (UNEB, UEFS, UESB, UESC). Trata-se de uma ação voltada para fortalecer a política de acesso à educação superior, direcionada a estudantes concluintes e egressos do ensino médio da rede pública estadual. O trabalho analisou de que forma o Projeto de Extensão Universidade para Todos/UEFS contribui para o desenvolvimento territorial direto e indireto das cidades circunvizinhas de Feira de Santana e da própria cidade. Especificamente tem-se: caracterização do Projeto Universidade para Todos, compreensão do conceito de desenvolvimento territorial, análise dos resultados do UpT e sua contribuição para o desenvolvimento territorial. Os dados foram coletados através dos arquivos do projeto e os disponibilizados pela UEFS, foram eles: alunos isentos da taxa de vestibular (495), os que foram realizar a prova (324) e os aprovados (37), o cruzamento de dados e as análises foram realizados no Excel/2007. A amostra se restringiu aos alunos que foram realizar a prova 324 alunos (100%), dentre eles 37 (11,41%) foram aprovados no 96 vestibular, dos quais 16 (43,24%) eram dos municípios atendidos pelo Projeto (Conceição da Feira, Amélia Rodrigues, Santana Barbara, Bonfim de Feira – distrito) e 21(56,76%) de Feira de Santana, em relação ao histórico de aprovação do Upt entre 2007 e 2016 tivemos um total de 576 aprovados, tendo uma média anual aproximada de 58 alunos aprovados por ano. Apesar do resultado aproximado de 11% de aprovação no ano de 2017, o projeto UPT/UEFS atinge seu papel em levar para os territórios a formação continuada para acesso ao ensino superior, entretanto o impacto no desenvolvimento territorial seria mais bem analisado se o projeto contasse com histórico de aprovação detalhado entre municípios e priorizasse além da aprovação o acompanhamento do aluno durante o curso de graduação e após o término da graduação para análise do papel do profissional dentro do seu território de origem. Palavras-Chave: Universidade para Todos (UpT); Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS); Desenvolvimento Territorial; Aprovação. PROMOÇÃO DA SAÚDE OSTEOMUSCULAR PARA SERVIDORES DA UFRJ: UTILIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE CARAVANA ITINERANTE DA SAÚDE FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 2 Autoria: Samantha Gomes Alegria - .gomesdealegria13@gmail.com - UFRJ Co-autoria: João Marcos Nicolau - jotaeme@iesc.ufrj.br - UFRJ Viviane Bastos - vivi.bastos@peb.ufrj.br - UFRJ Waleska Silveira - waleskasilveira@hucff.ufrj.br - UFRJ Resumo: As transformações ocorridas no mundo, visando a produtividade e redução dos custos através da utilização de novas tecnologias ou novas formas de organizar o trabalho, não afastam a possibilidade de os trabalhadores sofrerem doenças osteomusculares. O cenário atual de evolução tecnológica não evoluiu nessa mesma proporção, no que diz respeito ao desenvolvimento voltado para a promoção da saúde e prevenção das Lesões por Esforço Repetitivo (LER). As condições de trabalho não foram adequadas aos trabalhadores, pois não levou em consideração o problema de forma global, desprezando o impacto de fatores determinantes, como os organizacionais e modelos tecnológicos. Essa sobrecarga muscular é resultante de desequilíbrio entre a exigência sobre o corpo do trabalhador, suas características individuais e as reais condições para a execução das tarefas. Em 1998, o Ministério da Previdência e Assistência Social, substituiu o termo LER por Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT), com objetivo de ampliar a abrangência de patologias de origem ocupacional, que acometam o Sistema Osteomuscular. As DORT foram as patologias ocupacionais que mais aparecem nas estatísticas do INSS, em 2013. Na UFRJ, em levantamento realizado pela Coordenação de Políticas em Saúde do Trabalhador (CPST), verificou-se que as Doenças Osteomusculares representaram 33,7% dos afastamentos, entre 2001 a 2008. Logo, faz-se necessária a busca de estratégias que visem a promoção da saúde osteomuscular para os servidores da UFRJ. Neste estudo, realizamos a busca ativa por servidores da UFRJ, através da visitação dos seus ambientes de trabalho. O primeiro local a receber esta intervenção foi o Centro de Tecnologia (CT), inseridos no projeto 'Caravana Itinerante da Saúde - AgitaCT', promovida pelo CT, pela CPST, pelo INJC e pelo Espaço Saúde/Sintufrj. Objetivando a promoção da Saúde Osteomuscular, os autores se deslocaram para o CT, identificaram possíveis sinais e sintomas osteomusculares relacionados à atividade laboral dos trabalhadores que participaram do evento; buscaram meios de sensibilizar o servidor quanto à necessidade de adotar um novo comportamento referente à realização de suas atividades de trabalho; produziram e divulgaram material educativo sobre Doenças Osteomusculares; Elaboraram propostas de intervenção para melhoria das condições de saúde, trabalho e qualidade vida, como o oferecimento de exercícios laborais. Concluímos que a promoção da saúde do servidor é uma área fértil de ações, e a utilização da estratégia de caravana itinerante da saúde indo aos locais de trabalho pode beneficiar o servidor através da aquisição de hábitos que melhorem saúde osteomuscular e qualidade de vida no trabalho. REALIZAÇÃO DE OFICINAS TERAPÊUTICAS EM ORIENTAÇÃO VOCACIONAL E PROFISSIONAL (OVP) EM PARCERIA COM A PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS, EM MINAS GERAIS, NOS ANOS DE 2014 A 2016. FORMATO: POSTER Dia: 06/10 – POSTER Autoria: Norma Suely dos Reis Santos - normasuelydrsantos@bol.com.br - UNIMONTES Resumo: Discorre-se sobre a importância da Psicologia de Orientação Vocacional e Profissional (OVP) como um poderoso recurso terapêutico no auxilio das ações de Ensino, Pesquisa e Extensão no âmbito do espaço universitário ou no campo extensionista fora da Universidade. Fundamentei minhas reflexões na Proposta do Pensamento Sistêmico, na modalidade sóciogrupal dos autores: Cavalet et. al.(1999), que argumentam sobre o amadurecimento emocional do jovem e o significado do trabalho para a 97 autotransformação e a transformação social. Em Junqueira (2010) apud Bohoslavsky (1998) eles corroboram sobre as mudanças desse processo na adolescência e à proporção que fazem pensar que esse indivíduo está submetido a uma crise contínua. Bohoslavsky (1998) ressaltou sobre a natureza desse conflito, externando sua surpresa de como o adolescente consegue realizar tarefas tão importantes num momento de crise intensa como esse: definir-se ideológica, religiosa e eticamente; sua identidade sexual e ainda sua identidade ocupacional. Os objetivos são: 1) Oferecer um espaço de escuta para elaboração de conflitos vocacionais e desenvolvimento da autonomia. 2) Refletir sobre a influência da família na escolha profissional do jovem. 3) Promover reflexões sobre as profissões existentes. A metodologia foi Oficinas Terapêuticas Sociogrupais em (OVP), com reflexões diversas a cerca do autoconhecimento; das dificuldades envolvidas no processo de tomada de decisão e as possibilidades de resolução do problema; além de exposição de vídeos e distribuição de materiais gráficos. A partir dos Resultados foi possível observar que as dificuldades da escolha profissional dos jovens decorrem de dificuldades relacionadas à ansiedade e depressão situacional por não saber que profissão escolher e pela ausência dos pais em seu processo de tomada de decisão. Para Boroslavsky (1998), a identidade ocupacional “constitui a partir de identificações, sujeitas desde o nascimento às influências do meio”. Para autores da Terapia Sistêmica o processo da escolha profissional perpassa pela influência direta e inconsciente dos Mitos Familiares transmitidos pelas gerações. Esses autores o conceituam como valores e crenças da família compartilhadas por todos os membros. Conclui-se com base nos autores e nas observações clínicas que os resultados foram satisfatórios correspondendo parcialmente a expectativas dos participantes. Mas oportunamente, foi sugerido a alguns participantes a buscar a Psicoterapia para tratar os conteúdos emocionais emergidos durante as oficinas terapêuticas realizadas. E, logo após, se necessário for, buscar a OVP para averiguar as questões vocacionais e ocupacionais. Palavras-chave: Escolha profissional; oficinas terapêuticas; conflitos vocacionais; autoconhecimento; decisão. A IMPORTÂNCIA DO VIVEIRO DE MUDAS DO IFTO CAMPUS ARAGUATINS COMO FERRAMENTA DE ENSINO-APRENDIZAGEM FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 4 Autoria: Leandro Oliveira Campos - leandro.campos@ifto.edu.br - IFTO Co-autoria: Ruy Borges da Silva - ruyborges@yahoo.com.br - IFTO Samuel de Deus da Silva - agrosamuel@gmail.com - IFTO Resumo: O viveiro de mudas do Instituto Federal do Tocantins Campus Araguatins foi criado por meio de uma parceria entre a prefeitura municipal de Araguatins- TO e a antiga Escola Agrotécnica Federal de Araguatins (atualmente IFTO), com a finalidade de produzir mudas para produtores da região, e de realização de atividades pedagógicas contemplando o curso de Técnico em Agropecuária. O viveiro é um local de grande importância na instituição, tendo como objetivo sensibilizar os estudantes para o respeito e cuidado da fauna e da flora, por meio do contato direto com a natureza atuando como estímulo para uma consciência da interdependência do ser humano e meio ambiente. Além disso, visa interligar conteúdos disciplinares de sala de aula com práticas socioeducativas ambientais do viveiro, proporcionando um ambiente favorável para o fortalecimento da identidade e melhoria da autoestima, Atualmente são desenvolvidas atividades de educação ambiental com a participação de professores e alunos, com produção de mudas frutíferas e espécies nativas da região amazônica e cerrado como tema transversal ao trabalho de sala de aula e metodologia de prática socioeducativa. O local contempla os cursos de Ciências Biológicas, Agronomia, Computação e Técnico em Agropecuária, sendo também um ambiente de apoio para professores de diversas disciplinas, como Ecologia, Educação Ambiental, Botânica, Jardinocultura, Silvicultura, etc. Além disso, funciona como suporte para atividades de pesquisa e extensão com a produção de mudas para projetos de recuperação de nascentes e matas ciliares. A unidade tem relevante importância para a comunidade local, atuando com a distribuição de diversas mudas para produtores rurais, sendo disseminados materiais genéticos de excelente qualidade, que podem contribuir para o desenvolvimento tecnológico da região. Outro fator importante, na produção das mudas é feita por meio de práticas sustentáveis, sendo utilizados substratos produzidos no próprio local, oriundos da fabricação de compostagem orgânica e húmus de minhocas. Conduto o que foi exposto, é importante mencionar que o principal objetivo é promover a facilitação do processo de ensino aprendizagem, fazendo com que o aluno materialize o abstrato como ocorre em aulas teóricas. Assim torna–se uma ferramenta de experiências dos conhecimentos técnicos. REFLEXÕES SOBRE AS PRÁTICAS DE GESTÃO ADMINISTRATIVA NAS AÇÕES DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: UM ESTUDO DE CASO NOS CAMPI DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DE BRUMADO, IPIAÚ E VALENÇA 98 FORMATO: POSTER Dia: 04/10 – POSTER Autoria: Eduardo Porto Silva - edulimadasilva@hotmail.com – UNEB Eliana de Queiroz Jardim - ejardim@uneb.br – UNEB Fabrício Magalhães Pereira - fabriciomagalhaes@hotmail.com - UNEB Resumo: O presente estudo teve como objetivo analisar a gestão administrativa das ações de extensão nos Departamentos dos Campi da Universidade do Estado da Bahia - UNEB de Brumado, Ipiaú e Valença, verificando in loco como esta gestão é feita e quais os procedimentos envolvidos neste processo. Tem como proposta refletir sobre a influência da gestão administrativa, cujo apoio na estrutura institucional é primordial para o cumprimento da missão social da universidade, no desenvolvimento e resultados das ações de extensão desenvolvidas nos departamentos, visando a melhoria destas e a maximização dos resultados, atingindo o objetivo da extensão universitária, tripé da universidade pública, que é o de socializar os conhecimentos científicos produzidos para a sociedade. Através do estudo de caso nos departamentos em um universo de 45 coordenadores que desenvolveram ações extensionistas e coordenadores de Núcleos de Pesquisa - NUPE, foi utilizada a pesquisa documental embasada em diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Extensão (FORPROEX), presentes na Pró-Reitoria de Extensão - PROEX e no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2013-2017 da UNEB, e apontadas proposições da Administração, especificamente da Teoria do Processo Administrativo, para a gestão universitária envolvendo o ciclo do processo administrativo: planejamento, organização, direção e controle. Apresenta o resultado da pesquisa objeto de estudo, que contou com a participação de 22 respondentes, e por fim são aventadas algumas sugestões e possibilidades, visando o aperfeiçoamento da gestão administrativa nas ações de extensão dos departamentos. Palavras-chave: Educação superior; Universidade pública; Extensão universitária; Gestão administrativa. RELATO DE EXPERIÊNCIA DE INVENTÁRIO NA BIBLIOTECA DO CT FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 5 Autoria: Moreno Barros - moreno@ct.ufrj.br - UFRJ Resumo: O inventário do acervo de bibliotecas é prática comum em diversas instituições, sendo realizado anualmente como modo de averiguar e aferir a guarda e manutenção do patrimônio documental nas formas de livros, periódicos, teses e dissertações. Um inventário padrão tem por objetivos, além de verificar a existência física dos itens, manter os registros atualizados, possibilitar a passagem de responsabilidade gerencial e identificar documentos subutilizados ou danificados. A Biblioteca do CT vinha enfrentando o problema específico de livros identificados como disponíveis no catálogo (Base Minerva) não estarem disponíveis fisicamente nas estantes, causando desconforto e desconfiança por parte de nossos usuários. Esta incompatibilidade entre catálogo digital e organização física se dá por diversos motivos, entre os principais o extravio ou perda das obras, reposição dos livros de maneira errada nas estantes conforme seu número de localização, ou materiais que se deterioraram ao longo dos anos. Por essas razões, decidimos realizar nosso primeiro inventário, após a adoção das medidas de digitalização e da transferência do acervo da antiga biblioteca da Eletro-Eletrônica para o espaço do bloco B do CT. Trata-se também do primeiro inventário sob a responsabilidade da atual gestão, em conformidade com a nova política de desenvolvimento de coleções. Desse modo, o objetivo principal do relato é apresentar a metodologia do trabalho descrevendo as justificativas e os resultados do inventário do acervo documental realizado no ano de 2016 na Biblioteca do CT e compartilhar com colegas os desafios enfrentados e as benesses alcançadas. RELATO DE EXPERIENCIA NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA PARA EDUCAÇÃO – LIpE FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 4 Autoria: Gilmar Constantino de Brito Junior - gc7266@hotmail.com – UFRJ Co-autoria: Allan Mendonça Chyaromont - allanchyaromont@poli.ufrj.br – UFRJ Handerson Rodrigues da Costa Lima - handerson@poli.ufrj.br – UFRJ Resumo: O Laboratório de Informática para Educação – LIpE é uma unidade situada dentro da estrutura do Núcleo Interdisciplinar para Desenvolvimento Social – NIDES. O LipE, inicialmente com o nome Projeto Minerva, vem trabalhando com extensão universitária desde 1994, no Departamento de Eletrônica da escola politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Com o objetivo de auxiliar na introdução da informática educacional nas escolas publicas, com atendimento a trabalhadores públicos e terceirizados da UFRJ e jovem e adultos da Vila Residencial localizada na Ilha do Fundão. Em 2002 foi criado o Laboratório de Informática para Educação – LIpE que passou a englobar o Projeto Minerva e atuar em várias lugares dentro do Estado do Rio de Janeiro, entres eles assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST e Escolas Estaduais do Rio de Janeiro. A proposta do LIpE é a utilização da informática como uma 99 ferramenta auxiliar para o ensino em uma perspectiva transformadora, levando seus integrantes a se apropriarem de todo o conteúdo trabalhando. A ação do LIpE constituir-se no respeito aos conhecimento dos membros excitando uma relação dialógica. O LIpE tem o objetivo de desenvolver a tecnologia social para educação em uma expectativa emancipadora, usado a metodologia participativa a partir da realidade concreta de ambiente que proporcionem o processo de ensino – aprendizagem, com objetivo de desenvolver tecnologia pedagógica Hardwares e software. Há alguns anos o LipE vem fazendo formação dos trabalhadores públicos e terceirizados da UFRJ e externos. Os principais programas envolvem o letramento e a iniciação à informática básica, permitindo a esses trabalhadores independência na vida pessoal e profissional, e elevando sua autoestima. No auxílio à educação pública o Lipe atua tanto na formação continuada de professores, como na sala de aula, ajudando as escolas no ensino do conteúdo programático. Recentemente o LIpE tem atuado na pesquisa de ferramentas (softwares) voltados para a educação especial, trabalhando com surdos e deficiência cognitivas. Palavras Chaves: Educação, Trabalhadores, Informática, Metodologia e Participativa. RELATOS DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA EM ESCOLAS PÚBLICAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 3 Autoria: Marcos Porto Freitas da Rocha - porto.marcos@gmail.com - UFRJ Co-autoria: José Geraldo da Rocha - rochageraldo@hotmail.com - UNIGRANRIO Jacqueline Cássia Pinheiro de Lima - jpinheiro@unigranrio.edu.br - UNIGRANRIO Resumo: A promulgação da Lei no 10.639, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e determinou a inclusão, no currículo da educação básica pública e privada do país, da Historia e Cultura Afro brasileira e Africana. Isto foi considerado como uma grande conquista na luta contra o racismo e a intolerância religiosa nas escolas públicas, contudo sua implementação enfrenta diversos obstáculos nos sistemas educacionais e no ambiente escolar. As situações conflituosas relativas à religião nas escolas brasileiras envolvem questões vinculadas à trajetória e convicções pessoais de educandos, familiares, profissionais da educação, bem como à ação de entidades religiosas, à postura e concepções de gestores e gestoras e às reações de cada um destes às novas propostas. Ao analisar resultados de etnografias realizadas pelos Professores Roberto Kant de Lima e Prof.ª Dra. Ana Paula Mendes de Miranda é possível perceber como tem sido aplicada a lei nº 3.459/00. Estes observaram aulas de Ensino Religioso, realizadas no Colégio Estadual Aurelino Leal (CEAL), em Niterói, e as particularidades do caso ocorrido com uma professora de Língua Portuguesa, do colégio Pedro Adami no município de Macaé e permitirão explicitar que os conflitos que surgem nas aulas têm relação com a resistência que a maior parte dos professores e dos alunos cristãos manifestam sobre o tema. A partir de relatos de experiências de docentes em suas relações com alunos em sala de aula, que nos permitem compreender um pouco da realidade de professores que declaram ser de religiões afro-brasileiras no seu cotidiano em escolas municipais e estaduais do Rio de Janeiro identificaramse problemas enfrentados em seu dia-a-dia e reações quanto a sua postura de declaração de fé. Percebeu-se que o currículo praticado pela escola não está plenamente alinhado com uma educação antirracista, pois as atividades, aparentemente, são estanques, não fazendo parte de um planejamento maior, de longo prazo. As escolas se limitam à Semana da Consciência Negra e a atividades extracurriculares das quais somente os alunos do horário integral participam, de forma facultativa, dentre as atividades previstas na Lei nº 10.639. E a direção e coordenação pedagógica não instam os professores a trabalharem na forma da lei. Sendo a participação dos professores facultativa, não há recusa em seguir a lei, mas sim uma opção por trabalhar outros temas, forma sutil de negar a superação de preconceitos sobre a África, sua história e suas heranças culturais. Palavras-chave: Educação; Ensino Religioso; Intolerância; Discriminação. TRABALHO DE PESQUISA E DE SELEÇÃO DOCUMENTAL PARA A EXPOSIÇÃO MEMÓRIA, VOZES E OLHARES DO MOVIMENTO ESTUDANTIL NOS 100 ANOS DA UFRJ FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 5 Autoria: Rodrigo Guedes - guedes.historia@hotmail.com - UFRJ Co-autoria: Ana Beatriz Pinheiro e Silva - abeatrizpinheiro@gmail.com - UFRJ Resumo: Como parte dos eventos alusivos aos 100 anos da UFRJ, a exposição Memória, Vozes e Olhares propõe um passeio por panfletos, imagens, cartazes e jornais produzidos pelos movimentos estudantis para mobilizar politicamente o ambiente acadêmico. A exposição terá como referência inicial o acervo do Arquivo de Memória Operária do Rio de Janeiro (AMORJ), um núcleo de pesquisa e documentação da UFRJ. Dispersa em diferentes coleções que compõem o AMORJ, a voz dos estudantes faz-se ouvir na materialidade 100 de registros impressos. Estes documentos repercutem a natureza inquieta e antinômica da mobilização estudantil e são manifestações ressonantes de contextos políticos específicos, do período que se estende ao longo das décadas de 1980 e 1990. Após o levantamento de fontes impressas, imagens e áudios, além de entrevistas e depoimentos com militantes e ex-militantes, pretende-se realizar uma exposição, um vídeo e um livro com o objetivo de revisitar memórias, vozes e olhares dos estudantes. O olhar da exposição será direcionado para as lutas e as resistências estudantis. A experiência do movimento estudantil deve ser valorizada como instância pedagógica, contribuindo para o aprimoramento da função pública das instituições de ensino e para a formação sociocultural das pessoas envolvidas na construção dos espaços de ação coletiva. É nosso objetivo reafirmar a centralidade exercida por aqueles que fazem dos Diretórios, Centros Acadêmicos e demais Coletivos um lócus privilegiado de debate, disputa e reflexão política. Palavras-Chave: Movimento Estudantil; Memória; Universidade; Política. TRAJETÓRIA HISTÓRICA DO EVENTO "DE LÁ PRA CÁ" FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 2 Autoria: Renato Sarti - renatosarti.eefd@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Raíra Pereira Rodrigues - raira.rodrigues@hotmail.com Resumo: Este estudo tem o contexto de produção em uma ação do projeto de extensão "Educação Física na Baixada: Autonomia e Construção de conhecimento"- EEFD Baixada. A ação tematizada neste trabalho caracteriza-se pelo evento “De lá pra cá” que tem como objetivo levar os alunos da educação básica para acessar conhecimentos e vivências na Escola de Educação Física e Desportos – UFRJ. Este evento ocorre desde 2011 quando foi criado e realizado pelo PIBID/UFRJ, e já consolidado atualmente é organizado pelo EEFD Baixada. O “De lá pra cá” modificou-se em diversos sentidos que serão elencados neste trabalho. Este estudo busca assim, descrever a trajetória histórica do evento e realçar seu alcance a nível de articulação entre o eixo de extensão e ensino na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Um ponto central para o presente trabalho é o princípio da indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão. A Constituição Federal determina no artigo 207 que as universidades devem obedecer a este princípio da indissociabilidade. Também nesta perspectiva, de acordo com a LDB (Lei 9394/1996), a universidade deve valorizar o trabalho de pesquisa, divulgar os conhecimentos culturais e científicos e trabalhar na promoção das atividades de extensão. Atentos aos desafios e possibilidades da universidade, alguns trabalhos vêm destacando experiências na busca desta indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão (PROENÇA, 2002; CARDOSO, 2007). TREINAMENTO À COMUNIDADE DE ENGENHARIA DA UFRJ: O COMUT COMO UM FACILITADOR NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 3 Autoria: Zoraide Dantas Ribeiro Freitas - zoraide.zd@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Luciana Ferreira Machado - machado.lucianaf@gmail.com Resumo: Este trabalho tem a finalidade de mensurar como um dos recursos informacionais que fazem parte do programa de treinamento da Biblioteca Central do Centro de Tecnologia, o COMUT (Comutação Bibliográfica), auxiliou o processo de comunicação científica em Engenharias na UFRJ. A Biblioteca Central do Centro de Tecnologia atende a comunidade dos cursos de graduação e pós-graduação da Escola Politécnica e aos cursos de pós-graduação da COPPE (Coordenação dos Programas de Pós-graduação de Engenharia) oferecendo, entre outros serviços, treinamento em fonte de informação. Trata-se de uma ferramenta que tem por objetivo facilitar o acesso à informação necessária ao desenvolvimento educacional, científico e tecnológico do País. Apresenta o serviço COMUT como recurso informacional, legalizado que subsidia a obtenção de documentos como capítulos de livros, artigos científicos, teses, anais de congressos e relatórios no Brasil e exterior, insumos necessários para a produção do conhecimento e comunicação científica. A gerência do COMUT, situada em Brasília, centraliza e monitora os atendimentos e solicitações da rede COMUT, rastreando também publicações bibliográficas através da busca monitorada, quando estas não são encontradas no Brasil. O serviço exclusivamente online auxilia tanto a pesquisa acadêmica quanto aos projetos de pesquisa e pode ser solicitado através das bibliotecas que façam parte da rede e/ou do próprio usuário como pessoa física. A Biblioteca Central possui uma coleção relevante de periódicos em suporte físico e é considerada biblioteca base e solicitante, já que através do COMUT atende e solicita diversos tipos de materiais, fornecendo aos solicitantes, documentos digitalizados em extensão PDFs e TIFs. Devido ao fato dos seus periódicos, em suporte físico, não serem encontrados em suporte eletrônico nas bases de dados, o trabalho apresenta um levantamento, através de dados estatísticos extraídos do próprio COMUT, dos resultados agregados ao número de artigos de periódicos que foram atendidos pela Biblioteca Central do Centro de Tecnologia de 2004 a 2016 e o número de documentos solicitados pela UFRJ. Conclui que o uso 101 da ferramenta auxiliou o processo de comunicação científica em Engenharias na UFRJ, relacionado aos artigos disponibilizados e, portanto, é importante a divulgação do serviço COMUT por ser um recurso que complementa o Portal de Periódicos da Capes, já que este não contempla cobertura total de vários títulos de periódicos na sua extensão de temporalidade. Palavras-Chave: COMUT; Comunicação Científica; GED. UFRJMAR: SUA TRAJETÓRIA COMO EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 2 Autoria: Regina Célia Magalhães Waltenberg - rmagalhaes@nides.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Rosana Barreto de Siqueira Torres - rosana@nides.ufrj.br - UFRJ Sandro Rogério do Nascimento - sanroger@hotmail.com - UFRJ Resumo: O Festival UFRJMar idealizado pelo então Reitor da UFRJ, Prof. Carlos Lessa e implementado pelo Prof. Fernando Amorim, desde 2002, vem sendo realizado anualmente em conjunto com a Comunidade Universitária e Regiões Costeiras do nosso Estado. “A ideia é simples: Realizar eventos de extensão capazes de divulgar a produção acadêmica da UFRJ, sobretudo aquelas relativas ao mar e a indústria marítima, em regiões onde a UFRJ fosse pouco conhecida, e concomitantemente se inicia um processo de conhecimento e de aproximação da sociedade local, dos governos locais com a comunidade interna da UFRJ” (Lessa, C.). Tem como objetivo: promover uma estratégia de interiorização da UFRJ; divulgar a produção científica; Estimular Programas e Ações permanentes visando o desenvolvimento Regional; Expandir e divulgar o ensino interdisciplinar e a educação pelo trabalho. Através da metodologia da investigação, baseada em autorreflexão incentivada pelos oficineiros, os atores - crianças e jovens das Escolas Públicas e/ou Particulares e a comunidade de maneira coletiva, são convidados à reflexão dos saberes, construindo e desconstruindo práticas através da experimentação. As Oficinas se tornaram a marca registrada do Festival, que em sua história chegou a envolver mais de 10.000 (dez mil) pessoas, sendo reconhecido como o maior projeto de extensão da UFRJ. As atividades são organizadas e realizadas por alunos de graduação e pósgraduação, sob orientação de professores da UFRJ. A repercussão e conquistas do Festival são significativas e atualmente o Programa UFRJ-Mar encontra-se disseminado em regiões como Paraty, Cabo Frio e Itaipu, cumprindo a finalidade principal de atuar como espaço de reflexão e difusão do saber nestas regiões de forma consolidada e permanente. UM ESTUDO DE CASO SOBRE AS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS QUE OS ALUNOS DO CURSO DE LETRAS LEVAM PARA O MERCADO DE TRABALHO FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia: 04/10 – Sessão 3 Autoria: Igor Correia Peneluc - igor.peneluc@ifbaiano.edu.br - IFBAIANO Co-autoria: Nilza Gomes Correia Peneluc - nilza.peneluc@ifbaiano.edu.br – IFBAIANO Resumo: 1. Introdução. É essencial compreender as habilidades e competências para o licenciado em língua estrangeira(L.E.) e analisar como são desenvolvidas na IES Pública. Quanto ao problema de pesquisa: Quais habilidades e competências, os formandos de 2016 do Curso de Letras, estão levando ao mercado de trabalho? A atualidade da pesquisa reside na discussão se a IES as trabalha adequadamente. 2. Fundamentação. São utilizados como referências: Almeida Filho (1993) classifica as competências desenvolvidas por professores de L.E., Claus (2005) compreende o termo “competência” como um fator ligado à mente humana, Canale (1983) aborda a competência comunicativa como desdobramentos da competência sociolinguística, Nicholls (2001) trata as quatro habilidades (speaking, listening, reading and writing) como concomitantes ao ensino da L.E. e Luck (2007) busca na prática interdisciplinar para promoção do desenvolvimento de habilidades e competências. 3. Principais Objetivos. O objetivo do presente trabalho é saber quais habilidades e competências os formandos de 2016 do Curso de Letras estão levando ao mercado de trabalho. Em relação aos objetivos específicos: conhecer as habilidades e competências instituídas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) e; analisar quais destas eles levam ao mercado de trabalho. 4. Metodologia Aplicada. Este artigo utiliza o estudo de caso como ferramenta de pesquisa de caráter qualitativo. Os dados foram coletados com formandos do Curso de Letras. As competências previstas nos PCNs e as habilidades propostas por Simões (2009) fundamentam a construção do questionário. A abordagem é qualitativa e o método é indutivo. 5. Análise e Discussão de Resultados. O questionário é estruturado em 03 grupos: identificação dos sujeitos; habilidades desenvolvidas na L.E. e competências que são trabalhadas no Curso de Letras. O resultado é alunos tendo problemas com leitura e fala. Importante o desenvolvimento das habilidades e competências no graduando de língua estrangeira, previstas nos PCNs para o bom desempenho profissional. 6. Conclusão. Percebe-se que algumas habilidades não são bem trabalhadas na IES. Desenvolve-se bem a escuta e escrita, mas não a leitura e fala. A dificuldade na fala é deficiência do estudante, pois se utiliza ferramentas inadequadas. Já a leitura é uma falha Institucional que não a trabalha 102 bem em sala. Quanto as competências, nota-se que a de leitura e produção de textos é a menos desenvolvida, o constitui deficiência na visão das DCNs. Palavras-chave: Habilidades; Competências; PCNs; Curso de Licenciatura. USP ANALISA: UM DEBATE DE QUALIDADE NAS ONDAS DO RÁDIO FORMATO: POSTER Dia: 05/10 – POSTER Autoria: Thaís Pedroso Cardoso - thcardoso@usp.br - USP Co-autoria: Rosemeire Aparecida Soares Talamone - rosetala@usp.br - USP José Pedrosa Ferraz Junior - ferraz@usp.br - USP Resumo: A Rádio Educativa pode ser um dos principais instrumentos de extensão nas universidades. Além de dar visibilidade à produção científica e diversas iniciativas desenvolvidas na instituição, ela consegue aproximar o meio acadêmico do público leigo, por apresentar características intrínsecas como linguagem oral e acessível, instantaneidade, imediatismo e penetração. Em Ribeirão Preto, a Rádio USP Ribeirão Preto desempenha essa função desde 2004, quando foi criada dentro dos objetivos de sua matriz em São Paulo, ou seja, oferecer uma programação musical variada, “uma programação jornalística voltada à divulgação das atividades da Universidade e um espaço aberto para debates sobre temas de interesse da sociedade e para prestação de serviços”. Desenvolver instrumentos que permitam à população compreender e ter uma postura crítica diante dos acontecimentos também tem sido uma preocupação dentro da universidade. Por isso, criouse em 2016 o USP Analisa, um programa destinado a debater e analisar temas de interesse da sociedade sob a perspectiva de docentes e pesquisadores de variadas instituições. Produzido pelo Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEA-RP) da USP em parceria com o Serviço de Comunicação Social da USP Ribeirão Preto, o USP Analisa é veiculado na Rádio USP, em Ribeirão Preto, às sextas-feiras, às 12h. Com 30 minutos de duração, dedica-se a esmiuçar temas complexos e ainda apresentar pesquisas científicas sobre esses assuntos que ajudam a embasar o debate. Ao todo, já foram veiculados 32 edições, 14 delas em 2016 e 18, em 2017. Devido ao apoio oferecido pelo IEA-RP na realização de diversas conferências e palestras no campus Ribeirão Preto, tem sido possível levar ao programa personalidades de destaque na ciência nacional, como a coordenadora do Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco, Mayana Zatz, e também debatedores de universidades internacionais, como o docente da Universidade do Quebec em Montreal Angelo Soares e o pesquisador da Universidade de Lisboa Carlos Barros. Em virtude da boa aceitação do programa pelo público interno e, principalmente, externo à universidade, desde o dia 27 de março o USP Analisa passou a ser veiculado também pela Rádio USP de São Paulo, às quartas-feiras, a partir das 21h. Dessa forma, espera-se ampliar a gama de ouvintes e aumentar a difusão dos temas abordados. Palavras-chave: Rádio universitária; Extensão; Debate; Divulgação científica. IV ENCONTRO DE EXTENSÃO, ENSINO E PESQUISA DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DA UFRJ (ENEXPE-IGEO/UFRJ) FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 06/10 – Sessão 2 Autoria: Damiane Daniel Silva Oliveira dos Santos - damiane@igeo.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Adriana Vicente da Silva de Souza - adriana@igeo.ufrj.br - UFRJ Maria Naíse de Oliveira Peixoto - marianaisepeixoto@gmail.com - UFRJ Resumo: O ENEXPE (IGEO-UFRJ) foi criado com o intuito de promover um espaço de (re)conhecimento, debates e integração das atividades de extensão, pesquisa e ensino desenvolvidas no IGEO, compartilhandose com a comunidade acadêmica e a sociedade as experiências e trabalhos desenvolvidos pelos discentes, docentes e técnicos, e ampliando-se as possibilidades de articulação, fortalecimento e expansão das frentes de atuação existentes na extensão e na pesquisa, em suas relações com o ensino. O evento cumpriu o importante papel de proporcionar para os alunos ingressantes nos 4 cursos de graduação da unidade, uma recepção que estimulou sua integração plena, desde o início da vida acadêmica, reconhecendo o amplo campo de possibilidades de atuação acadêmica, assim como das demandas e questões sociais vinculadas aos diferentes campos profissionais existentes. A proposta para 2017 teve um caráter especial, dado que o IGEO comemorou 50 anos em 13 de março de 2017. Deste modo, propusemos um conjunto de GeoEncontros tratando sobre temas considerados relevantes para a sociedade contemporânea, relacionados à educação, às mudanças planetárias, à ética, às novas tecnologias e aos riscos naturais, tecnológicos, sociais e ambientais; Momentos GeoCulturais, com apresentação de grupos cultural-artístico que trouxeram como inspiração sons, desenhos e movimentos da Terra, e apresentações/debates de relatos de viagem e filmes; GeoRoteiros, cujo objetivo foi percorrer parte do centro da cidade para identificar a rica Geodiversidade presente nos monumentos e discutir a origem dos materiais pétreos e sua importância na construção da cidade; IGEO de Portas Abertas, com visitação aos laboratórios de pesquisa. Todos os encontros foram abertos e amplamente divulgados ao público externo à Universidade, em especial às escolas públicas de Ensino Médio e 103 Fundamental do entorno da Ilha do Fundão, da Região Metropolitana e do estado do Rio de Janeiro. A ação proposta buscou trabalhar o princípio da indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão através da troca de conhecimentos, experiências e práticas entre alunos de graduação, pós-graduação, corpo docente, profissionais técnicos da UFRJ e o público externo promovendo uma melhor divulgação das geociências. Palavras-Chave: Ensino, pesquisa, extensão universitária, Geociências. 104 Eixo 3: Saúde e Meio Ambiente ACIDENTES DE TRABALHO: ANÁLISE QUANTITATIVA DOS ACIDENTES COM PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS DO RIO GRANDE DO NORTE NO ANO DE 2016 FORMATO: POSTER Dia: 05/10 – POSTER Autoria: Rodrigo Lemos Nascimento - rl7nascimento@yahoo.com.br - UFRN Co-autoria: Marcel Costa Amorim - marcel@reitoria.ufrn.br - UFRN Carla Katilene Souza Oliveira - carlakatilene@gmail.com - UFRN Resumo: INTRODUÇÃO: De acordo com a legislação brasileira, considera-se acidente de trabalho aquele ocorrido no ambiente laboral, ocasionando direta ou indiretamente lesão física ou psíquica, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho e que possa ocasionar a morte, caracterizam-se como um problema de saúde pública. Dentre os trabalhadores da saúde atingidos, nota-se prevalência de acidentes acometidos aos profissionais de enfermagem. Para amenizar problemas relacionados às atividades desenvolvidas em serviço de saúde, existem medidas prevencionistas que devem ser adotadas da Norma Regulamentadora (NR) 32. Este estudo tem como principais objetivos permitir o real conhecimento dos acidentes laborais presentes na área hospitalar, permitindo reforçar dados que despertem reflexão e maior vigilância de seus atos, além da redução de acidentes. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo documental, com uma abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada com base nos registros de acidentes de trabalho do ano de 2016 em alguns hospitais universitários do estado do Rio Grande do Norte, os dados foram disponibilizados pela Diretoria de Assistência à Saúde do Servidor. RESULTADOS DE DISCUSSÕES: Em 2016 foram registrados 17 acidentes de trabalho em três hospitais universitários da capital do RN/Brasil. Desses, 14 ocorrências envolviam profissionais da saúde, onde os acidentes classificados por gênero caracterizaram-se predominantemente pelo sexo feminino, com maior ocorrência nos profissionais de enfermagem. Os auxiliares de enfermagem foram responsáveis por 9 ocorrências, resultando em 52,9% do total de acidentes. Os enfermeiros ocuparam 11,8% (n=2) e 1 técnico de enfermagem, 1 médico e 1 farmacêutico bioquímico ocuparam 5,9% (n=1), profissionais de outras áreas do hospital ocuparam 17,6% (n=3) dos registros de acidentes no trabalho. A distribuição de acidentes segundo a área do corpo atingida representou maior número nos membros inferiores e os membros superiores atingiram as regiões do tronco e da cabeça. CONCLUSÃO: No estudo, houve predomínio de acidentes aos auxiliares de enfermagem, em mulheres, obtendo maior índice de acidentes típicos com maior lesões nos membros inferiores, ocasionados principalmente por quedas e falha no manejo do material pérfuro-cortante. Considerando os agentes que os profissionais da enfermagem estão expostos, as principais causas de acidentes estão relacionadas à exposição de desgastes físicos, psicológico e a desvalorização remuneratória, o que faz submeter-se a vínculo empregatício. Observou-se ainda uma fragilidade na percepção de riscos desses profissionais, o que torna necessária a priorização de treinamentos com maior capacitação dos servidores para a compreensão das áreas de riscos. Palavras-chave: Acidente de Trabalho; Hospitais Universitários; Profissionais de Saúde. A MARMITA DE TODO DIA: COMO CONSERVAR NO TRABALHO FORMATO: POSTER Dia: 05/10 – POSTER Autoria: Maria das Graças Souza de Oliveira - mgoliveira@uneb.br - UNEB Co-autoria: Ananete de Oliveira Sampaio - anynhasampaio2001@yahoo.com.br - UNEB Rosemary do Nascimento Porto Bragança - rosemaryporto@yahoo.com.br - UNEB Resumo: Devido à crise econômica, ao baixo valor dos tickets refeição e da dificuldade de manutenção da refeição fora de casa, a marmita que é “trazida” durante a semana para o trabalho é uma opção de baixo custo, e, geralmente, é uma alimentação que traduz o perfil do profissional assalariado da maioria dos servidores da Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Este estudo visa orientar aos trabalhadores, sobre os manejos adequados para a conservação segura do alimento transportado até o consumo final. Tais manejos ou cuidados devem ser adotados durante toda a cadeia produtiva até ao prato do trabalhador. Um dos muitos problemas neste tipo de alimentação é a exposição inadequada por um longo período de tempo, sem nenhuma produção térmica. O excesso de tempo de espera e a temperatura inadequada, em conjunto, podem 105 causar muitos agravos à saúde, desde um mal estar gastrointestinal à complicações mais graves, como toxinoses originadas pelos micro-organismos e suas toxinas. Os agravos à saúde do funcionário acontecem principalmente pelo aparecimento de sintomas como indigestão, mal estar agudo, dores e cólicas abdominais, vômito e diarreia, dentre outros. A falta de boas práticas no manuseio dos alimentos compromete efetivamente a sua segurança, sendo um elemento de potencial de contaminação alimentar neste espaço de tempo consumo. Com adoção de atitudes e de cuidados protetivos, podemos preservar nossa sagrada refeição em condições ideais de consumo sem causar dano à saúde. Palavras-chave: Segurança Alimentar; Qualidade de vida do trabalhador; Saúde e bem estar biopsicossocial. DIMINUIÇÃO DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS PRODUZIDOS PELA DIVISÃO GRÁFICA FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 2 Autoria: Roberto da Silva Tavares - roberto@grafica.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Dionisio Henrique Carvalho de Sá Só Martins - dionisio.henrique@grafica.ufrj.br - UFRJ Giovanados Cardeal dos Santos - cardeal.giovana@gmail.com - UFRJ Resumo: As atividades produtivas industriais podem comprometer o futuro do nosso planeta, por isso é necessário que haja o esforço em prol do desenvolvimento sustentável por parte de toda a sociedade, inclusive da administração pública. Seguindo esta tendência, a Divisão Gráfica da UFRJ tem buscado implantar e desenvolver uma política ambiental levando em consideração as peculiaridades da administração pública. Desde 2010, implementaram-se ações para a redução do impacto ambiental referente à produção gráfica. Primeiramente, foi realizado um relatório de produção e metas visando o desenvolvimento sustentável. Dentre diversos aspectos, buscou-se diminuir a quantidade de efluentes sem tratamento lançados diretamente na rede de esgoto. Para isso, a revelação das chapas off-set passou a ser feita através da utilização de cubeta reveladora, que diminui significativamente o descarte de revelador na rede de esgoto. Posteriormente, em 2013, seguindo a metodologia de Produção Mais Limpa que tem a finalidade de reduzir a geração de efluentes e resíduos durante a produção, foi adquirida a máquina de gravação de chapas computadorizada, computer to plate (CTP), que não utiliza produtos químicos no processo de gravação e revelação das chapas off-set. Este trabalho tem a finalidade de atuar no controle e na redução do despejo de efluentes líquidos sem tratamento produzidos pelos setores de pré-impressão e de impressão da Divisão Gráfica da UFRJ. EXAMES MÉDICOS PERIÓDICOS: PROCESSOS, PROCEDIMENTOS E ADESÃO DO SERVIDOR FORMATO: POSTER Dia: 05/10 – POSTER Autoria: Angela Grey de Oliveira Braga da Silva - angelagrey2@hotmail.com - UFRJ Co-autoria: Roberto Pereira da Silva - robertonatorj@gmail.com Resumo: Embasado pelo Artigo 206-A da Lei nº 8.112/90 e regulamentado pelo Decreto 6.856, de 25 de maio de 2009 e pela Portaria Normativa SRH nº 04, de 15 de setembro de 2009, o Exame Médico Periódico foi iniciado no Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis, ainda conhecido com HESFA, no mês de abril de 2017, com intenção de avaliar o estado de saúde dos servidores públicos federais daquela instituição. Compreendendo avaliação física, exames laboratoriais, de imagem e complementares designados conforme idade, sexo, características laborais, função pública e o grau de exposição do servidor a fatores de risco no ambiente de trabalho (físico, químico, biológico e ergonômico), os Exames Médicos Periódicos, são assim chamados, pela periodicidade com que devem ser realizados, semestral, anual ou bienalmente de acordo com a idade e atividade de cada servidor. A Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador, através da sua Divisão de Vigilância em Saúde e Segurança do Trabalhador, convocou os servidores do HESFA para realizar os Exames Médicos Periódicos. Para os servidores, esse tipo de exame não é obrigatório, sendo assim, aqueles que aceitaram e compareceram nos dias e hora marcados, participaram da coleta de sangue e entregaram urina e fezes para servidores com cinquenta anos ou mais. Aqueles que preferiram não realizar os exames, como direito conferido no Artigo 12 do Decreto nº 6.856/2009, assinaram um Termo de Responsabilidade. Acreditamos que, para o servidor, o principal benefício é o acompanhamento da sua saúde, já que por meio dos Exames Médicos Periódicos é possível identificar, muitas vezes, e com certa antecedência, alguma condição impeditiva na saúde do servidor para o pleno exercício das suas funções. Após a realização dos exames, o médico do trabalho emite o Atestado Médico Ocupacional (ASO), que é parte integrante indissociável da avaliação. Trata-se da conclusão do exame. GESTÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS NA DIVISÃO GRÁFICA DA UFRJ: MEDIDAS IMPLEMENTADAS FORMATO: POSTER Dia: 03/10 – POSTER 106 Autoria: Carla Aldrin de Mello Campos - carla@grafica.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Caroline Maia do Carmo Vianna Dantas - carolinemaia@grafica.ufrj.br – UFRJ Dionisio Henrique Carvalho de Sá Só Martins - dionisio.henrique@grafica.ufrj.br – UFRJ Resumo: A Divisão Gráfica da UFRJ busca minimizar efeitos prejudiciais ao meio ambiente adotando medidas de Gestão de Impactos Ambientais, dentre elas, destacam-se: o uso de tintas e solventes biodegradáveis; a reciclagem de aparas de papel; a destinação correta resíduos não recicláveis através de contrato com empresa terceirizada credenciada na Secretaria de Estado de Meio-Ambiente. Esta Divisão está empenhada em melhorar continuamente seu processo produtivo baseado na Produção mais Limpa. Este tipo de produção visa analisar os materiais, tecnologias e produtos de um processo produtivo para torná-lo mais eficiente e reduzir todos os malefícios. O Modelo Input-Output conceitua que os processos industriais de produção são um composto de atividades que ocorrem através do processamento (throughput) de insumos (inputs) com a obtenção de produtos (outputs). Este trabalho relata a forma como a Divisão Gráfica tem atuado no controle da geração e destinação de resíduos sólidos nos processos industriais de impressão offset. A implantação e o desenvolvimento desta Política Ambiental dependem de todos os envolvidos neste processo: funcionários, clientes e fornecedores. O entendimento da dimensão da questão exposta neste trabalho, considera dois pilares: o próprio conhecimento da produção gráfica com seus resíduos sólidos e as peculiaridades da gestão pública para administrar este cenário. Palavras chaves: Administração pública; gestão ambiental; resíduos sólidos; gráfica. MINHA VIDA DÁ UM LIVRO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 2 Autoria: Silvia Barbosa de Carvalho - sbcarvalho6@hotmail.com - UFRJ Co-autoria: Ana Luisa Rocha Mallet - alr.mallet@gmail.com Alexandre Schreiner - alexandrecpst@globo.com Resumo: Introdução: vários servidores, durante perícia médica, relatam, espontaneamente, passagens importantes de sua vida profissional. A partir dessa observação iniciamos o "Minha vida dá um livro", estudo das narrativas pessoais na construção de identidades pessoais e de grupo desenvolvido na Coordenação de Política de Saúde do Trabalhador. Fundamentação: a "História Oral" traz elementos contributivos à discussão de como escutar e registrar a percepção do trabalhador quanto a sua vida laboral e do cotidiano das instituições onde trabalha, possibilitando uma construção de identidade. Objetivos: dar visibilidade à participação dos trabalhadores na construção da universidade através da escuta de suas narrativas. Metodologia: em parceria com o Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina, com experiência em estudo de memórias e história oral, foi se desenhando o projeto "Minha vida dá um livro", focalizando no relato da história de vida de funcionários da UFRJ. Posteriormente, reconhecemos, em várias unidades, funcionários técnico-administrativos com longo período de atuação na instituição (mais de 20 anos), que se dispuseram a "contar sua história". Encontros foram realizados com cada um desses funcionários sempre com a intenção de que a fala fosse o mais livre possível, com interferência mínima dos "escutadores". Os encontros eram gravados, os pesquisadores escreviam a história e apresentavam ao narrador. Sendo necessário, o texto era reescrito até uma aprovação final. Discussão: os encontros entre narradores e "escutadores" foram extremamente ricos. A timidez inicial de muitos era rapidamente vencida diante do acolhimento oferecido pelos "escutadores", que pouco interferiam na fala e que, através dessa escuta sensível, foram capazes de registrar com sensibilidade a história dos narradores. A transformação da narrativa oral em texto escrito e sua devolutiva aos narradores foi sempre bem recebida, tendo sido poucos os ajustes realizados para a história final. Foi nítido o orgulho dos servidores ao se reconhecerem em uma história de valor. Conclusão: o local de trabalho é um dos principais ambientes que afetam nossa saúde, tendo o potencial de gerar bem-estar mental através da experiência de estruturação e organização do tempo e da vida diária, oferecendo um contexto social fora do ambiente familiar. A possibilidade de construção de narrativas, elementos da memória relativa à vida dos trabalhadores da UFRJ, prestes a completar 100 anos, pode ajudar a construir um memória da instituição a partir dessas pequenas narrativas. O CURRÍCULO E A TEMÁTICA AMBIENTAL NOS CURSOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL: UM RECORTE SOBRE O CURSO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia: 05/10 – Sessão 4 Autoria: Eliane Ayrolla Navega Chagas - eliane.chagas@ifrj.edu.br - IFRJ Resumo: Introdução: Vivemos num mundo delicado em relação às questões ambientais. Como cita Giddens (1991,p.32) os riscos ecológicos, marcadamente globalizados, são frutos da modernidade. As Instituições de formação profissional de nível técnico precisam levar essa reflexão para suas salas de aula. Os currículos precisam ser reestruturados para que possa oportunizar uma reflexão mais constante, mais profunda e mais 107 crítica sobre a temática ambiental. Metodologia: Este trabalho foi realizado no espaço acadêmico de algumas instituições federais de ensino técnico. Foi feito um levantamento sobre o tema no Google acadêmico, periódicos, revistas e pesquisa nas ementas institucionais. Um questionário foi aplicado para os professores das duas instituições visando obter dados para as perguntas da pesquisa. Objetivos: Reconhecer a necessidade da Educação Ambiental estar presente nos currículos de formação profissional técnica. Enfatizar a importância da temática ambiental nas salas de aula de formação profissional de nível técnico, através da contextualização dos conteúdos. Verificar o nível teórico da temática ambiental entre os professores. Verificar o nível de conhecimento dos professores sobre os PCN's e a Educação Ambiental. Resultados: Os resultados demonstraram que os professores reconhecem a necessidade de trazer esta reflexão para a escola, mas não se sentem preparados. Alguns indicam a necessidade de um profissional com formação específica. A contextualização da temática nos conteúdos de cada disciplina foi a solução mais indicada pelos professores. A maioria dos professores desconhecem os que são os PCN's e os que conhecem nunca leram. O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS AFASTAMENTOS POR MOTIVO DE SAÚDE DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO E DOS DOCENTES DO INSTITUTO FEDERAL DO TOCANTINS – IFTO FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 2 Autoria: Fernando Vieira Machado - fernando.machado@ifto.edu.br - IFTO Resumo: Este artigo teve como objetivo apresentar o perfil epidemiológico dos afastamentos por motivo de saúde dos servidores do IFTO, a saber: Técnicos Administrativos em Educação e Docentes no período de aproximadamente cinco anos, entre 2011 e 2015. O trabalho de coleta de dados se deu através de consulta ao Sistema Siape-Saúde utilizado no âmbito do Subsistema Integrado de Saúde do Servidor Público Federal no Tocantins. Os resultados apresentados são preliminares e permitem observar diferenças significativas do perfil de afastamento concernentes às variáveis: cargo ocupado e gênero, e que este afastamento vem aumentando o seu tempo decorrido na medida em que os anos vão avançando. Além disso, a natureza do afastamento, sinalizada pelo tipo de Classificação Internacional de Doenças – CID, pode ser diferenciada por cargo e gênero, pode indicar que o tipo do cargo e o contexto do trabalho podem ser fatores determinantes na especificidade da doença a ser adquirida pelo servidor. Palavras-chave: Afastamentos, cargo, CID, epidemiologia, IFTO PRINCÍPIOS DA AGRICULTURA NATURAL UM NOVO PARADIGMA NA FORMA DE PENSAR A PRODUÇÃO E O CONSUMO DOS ALIMENTOS FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 2 Autoria: Márcia Oliveira Gonçalves - mog@uel.br – UEL Resumo: Este artigo pretende apresentar parte da pesquisa realizada para elaboração da dissertação apresentada no Mestrado Profissional em Políticas Públicas, realizado na Universidade Estadual de MaringáPR, no ano de 2016, sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Wania Rezende Silva. O Objetivo central dessa pesquisa foi enfocar os princípios que norteiam as ações ligadas ao processo da Agricultura Natural do Centro de Pesquisa Mokiti Okada (CPMO), situado em Ipeuna, São Paulo. A importância desse estudo é a possibilidade de replicar esses princípios visando conscientizar dirigentes e técnicos que atuam em Hospitais e Restaurantes Universitários, sobre a necessidade de consumir um alimento produzido com respeito às leis da natureza, não contaminados por agrotóxicos e fertilizantes químicos, e com respeito às atividades do agricultor. Palavras-chave: Agricultura Natural; Centro de Pesquisa Mokiti Okada; Consumo alimentar consciente. PROGRAMA DE ACOLHIMENTO AO SERVIDOR DO CCS (CENTRO DE CIÊNCIA DA SAÚDE) FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 2 Autoria: Roberto Santos de Oliveira - roberto@ccsdecania.ufrj.br – UFRJ Co-autoria: Jacirema Maria Thimoteo dos Santos - jacirema@ccsdecania.ufrj.br – UFRJ Laura Gomes Barreto - professoralaurabarreto@gmail.com – UFRJ Sandra Batista da Silva - sbatista@hucff.ufrj.br – UFRJ Resumo: O trabalho ora apresentado consiste em um projeto desenvolvido pela Coordenação de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social do CCS (Centro de Ciência da Saúde). Está inserido no eixo temático Saúde e Meio Ambiente com foco na saúde do trabalhador, pois compreendemos que o ambiente de trabalho precisa ser um espaço de libertação e não de alienação. Dentre os vários autores que refletiram sobre trabalho, Marx foi aquele que perpassou por um viés de libertação e opressão do trabalho e que defendia a tese de que o capitalismo transformou o que era para ser o fomentador do progresso humano em um grilhão, o trabalho como elemento de subordinação ao capital que, em alguns casos, culmina em patologias vigentes na nossa sociedade: estresse, síndrome do pânico e depressão são as mais comuns. 108 Assim sendo, foi criado um espaço de acolhimento que atenda as diversas Unidades desse Centro, (re)significando a pertença do servidor no seu ambiente de trabalho enquanto pessoa dotada de significado e significância. Seu objetivo principal é acolher de forma holística o servidor, estabelecendo uma relação de confiança recíproca, identificando suas necessidades, além de criar práticas alternativas eficazes que poderão colaborar para alcançar uma meta estabelecida para a elucidação ou amenização do problema apresentado. A metodologia é participativa, pois promove a tríade ação-reflexão-ação por parte de todos os servidores que são atendidos no Programa. Como o projeto está iniciando, ainda não temos resultados parciais ou finais a serem expostos. Mas acreditamos no diferencial do mesmo, que é trabalhar a totalidade do ser humano, entendendo que a “cura” para qualquer questão ou patologia é um processo global. Devido a tal fato, o presente projeto tem a visão de estabelecer parcerias com outros setores internos ou externos a UFRJ. Palavras-chaves: Trabalho; Saúde; Qualidade de Vida. PROGRAMA NARRATIVAS, LITERATURA E SAÚDE: INTERVENÇÕES EM SAÚDE DO TRABALHADOR FORMATO: POSTER Dia: 05/10 – POSTER Autoria: Silvia Barbosa de Carvalho - sbcarvalho6@hotmail.com - UFRJ Co-autoria: Alexandre Schreiner Ramos da Silva - alexandrecpst@globo.com Ana Luisa Rocha Mallet - alr.mallet@gmail.com Resumo: Introdução: É proposta a organização de um Programa de promoção da saúde embasado na perspectiva narrativa e literatura aplicada ao campo da saúde do trabalhador. Fundamentação: Produzir a interseção das memórias e narrativas dos trabalhadores, do fomento à leitura e escrita de textos, na interface saúde, identidade e trabalho para dar visibilidade à participação dos trabalhadores na construção da universidade, contribuir na construção de redes sociais e memórias em Saúde do Trabalhador. A metodologia aplicada baseia-se em elementos de história oral, narrativa livre de vida, pautada em autores como Benjamin, Sarlo, Portelli, Castellanos, Thompson, entre outros. As ações acontecem em diversos espaços dos campi, oferecendo cardápio variado de projetos, tais como: Minha vida dá um livro, Projeto de Extensão em parceria com o Departamento de Terapia Ocupacional/Faculdade de Medicina; Banco de doação de boas memórias; Clube de leitura; Botica literária & troca-troca de livros; Histórias para aquecer o coração; Cursos e oficinas de contação de histórias e narrativa e escuta sensível, Letramento de Jovens e Adultos, da COPPE - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia; A volta ao mundo em 80 histórias, em parceria com o NEAD - Núcleo de Educação à Distância. Análise e discussão: Este trabalho se insere no campo da pesquisa qualitativa em saúde, ressaltando a importância das pequenas narrativas presentes nos mais diversos contextos cotidianos, entre eles, o trabalho. Estas consistem em histórias curtas ou longas, produzidas em contextos interativos, orientadas pela perspectiva biográfica, literária ou da tradição oral. Conclusão: Este é um trabalho inovador, que reúne elementos da experiência em saúde, memória e trabalho, contribuindo para a representação dos sujeitos e suas experiências pessoais/sociais. Palavras-chave: Narrativas; memória; literatura; saúde do trabalhador PROJETO RECICLAB: QUÍMICA VERDE E SUSTENTABILIDADE EM ATIVIDADES DE ENSINO E PESQUISA FORMATO: POSTER Dia: 05/10 – POSTER Autoria: Paula Macedo Lessa dos Santos - paulalessa@iq.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Cássia Curan Turci - cassia@iq.ufrj.br - UFRJ Cláudio José de Araújo Mota - cmota@iq.ufrj.br - UFRJ Resumo: A Química Verde deve estar presente em todos os segmentos que abarcam a atividade química desde o setor industrial até as instituições de ensino, pesquisa e extensão. Apresentamos o Projeto RECICLAB como parte das ações do Instituto de Química da UFRJ, que buscam incorporar os princípios da Química Verde, que é um campo emergente na filosofia do ensinar e aprender química nos cursos de Graduação e de Pós-Graduação. Neste projeto, o uso de materiais dentro dos laboratórios do IQ-UFRJ deverá ser otimizado bem como a estruturação das aulas teórico-experimentais visando a redução, reutilização e reciclagem de reagentes e solventes. Os objetivos do projeto são: (i) Promover a reciclagem, o reuso e a redução de solventes, reagentes, vidrarias, equipamentos e mobiliário entre os laboratórios do Instituto de Química da UFRJ; (ii) reduzir custos com o descarte de resíduos; (iii) reduzir custos com a compra de material; (iv) reformular os ensaios químicos e/ou propor novas metodologias visando o reaproveitamento dos resíduos em outros processos, a substituição de reagentes e solventes e a otimização do uso de materiais. Como metodologia de desenvolvimento do projeto tem-se a apresentação da proposta aos chefes de departamento, docentes e corpo técnico, ajustes à proposta de acordo com a realidade de cada departamento, criação de etiqueta de identificação RECICLAB para material destinado ao banco de reagentes, solventes, 109 vidrarias, equipamentos e mobiliário, criação do sistema online de lista compartilhada pelos usuários e editável de solventes, reagentes, vidraria, equipamentos e mobiliário - o sistema RECICLAB e a avaliação do sistema pelos usuários por meio de questionário online. Como resultado parcial tem-se a aceitação da proposta por parte da comunidade do IQ, elaboração do sistema online adequado à realidade do IQ e a incorporação do projeto ao Plano de Desenvolvimento Institucional do IQ. A implantação efetiva do sistema está em andamento. Além dos impactos positivos ao meio ambiente e na formação discente, tais ações se estendem aos aspectos econômicos e inovadores que possam resultar da adesão da proposta por parte da comunidade do IQ-UFRJ. Palavras-chave. Reciclab; Instituto de Química; Meio Ambiente. PROJETO RECICLODONTO FORMATO: POSTER Dia: 05/10 – POSTER Autoria: Creusa Maria Gonçalves Moreira - wmaria2009@gmail.com - UFRH Co-autoria: Isabel Cristina de Lima Barros - bel3030@gmail.com Resumo: O interesse do presente projeto recaiu sobre a sustentabilidade inserida no processo de gerenciamento dos aspectos e impactos ambientais na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mesmo estando em conformidade com a legislação ambiental, a prevenção da poluição ainda não é enfatizada nos serviços odontológicos, demonstrando uma postura reativa. Uma vez concluída a análise parcial da sustentabilidade, busca-se propor um plano resumido de gestão ambiental para a Faculdade de Odontologia da UFRJ, que compreende medidas corretivas e ações de melhoria dos pontos críticos de maior prioridade. Para alcançar tal objetivo, é necessário realizar o presente projeto em duas fases diversas, sendo assim: (1) Gerenciamento de resíduos: O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo etapas de classificação, que consistem na identificação imediata da natureza do resíduo gerado, baseado no conhecimento prévio dos diversos grupos de tratamento e dos recipientes adequados aos respectivos descartes; (2) Conscientização ambiental: Se ampliarmos a maneira de conceituar Educação Ambiental, podemos dizer que se trata de uma prática de educação para a sustentabilidade. É importante refletirmos o que é Educação Ambiental para que possamos consolidar uma prática educativa que desenvolva novos valores em relação à forma como vemos, sentimos e vivemos, onde a cidadania, a inclusão, o respeito, a alteridade, a convivência harmônica e a tolerância sejam uma constante na prática educacional. Sendo assim, esse projeto tem como objetivo reduzir os impactos ambientais causados pelo descarte inadequado dos resíduos gerados pela Odontologia e trazer, através de ações específicas e da conscientização da importância da prevenção ambiental, tão indispensável aos dias atuais, tendo como público alvo a nossa comunidade: profissionais, alunos e pacientes da Faculdade de Odontologia da UFRJ. REFLEXÕES SOBRE A BIBLIOTECA E LIVRO ELETRÔNICO PARA ATINGIR AS METAS DA “AGENDA 2030 PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL" DA IFLA EM CONSONÂNCIA COM OS OBJETIVOS DA ONU FORMATO: POSTER Dia: 06/10 – POSTER Autoria: Solange Ribeiro Viegas - solange.rviegas@gmail.com - UFRJ Co-autoria: Irany Gomes Barros - irany2012@yahoo.com.br - UFRJ Andréia Dutra Fraguas - andreiafraguas@yahoo.com.br - UFRJ Cila Borges - cila@letras.ufrj.br - UFRJ Resumo: O presente trabalho correlaciona tema "Educação universitária e livro eletrônico: implementação na biblioteca José de Alencar" com as metas da Federação Internacional de Associação de bibliotecários e bibliotecas (IFLA) em consonância com os objetivos da Organização das Nações Unidas (ONU) definidas no documento “Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável". Serão citados autores renomados para fundamentar o trabalho e promover uma melhor reflexão sobre o tema abordado. Constam no documento 17 objetivos gerais, dos quais foram contemplados neste trabalho os seguintes: 1 – “Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares”; 4 – “Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”; 7 - “Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos”; 10 – “Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles”; 12 – “Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis”; 15 –“Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade”. Os livros impressos possuem seu espaço, porém as mídias digitais estão cada vez mais presentes no universo das Bibliotecas Universitárias. Dessa forma, surgem novas ferramentas tecnológicas que possibilitam o rápido acesso à informação e promovem a disseminação do conhecimento. Dentro desse contexto está o livro 110 eletrônico. Muitas são as definições de livro eletrônico. O objeto de estudo foi a Biblioteca da Faculdade de Letras da UFRJ e os usuários dos cursos de graduação. A biblioteca não possui livros eletrônicos e a sua implementação poderá trazer grandes vantagens para seus usuários. Contudo, foi necessário conhecer os hábitos de leitura digital dos alunos a fim de não desperdiçar os recursos públicos. Foram aplicados 300 questionários para viabilizar a implementação, apesar de alunos de Letras terem preferência pelas obras impressas, foi constado que utilizariam a versão eletrônica. As vantagens mais citadas apontadas foram acessibilidade, praticidade, custo e conservação. Os livros impressos possuem seu espaço, porém as mídias digitais estão cada vez mais presentes no universo das Bibliotecas Universitárias. Dessa forma, surgem novas ferramentas tecnológicas que possibilitam o rápido acesso à informação e promovem a disseminação do conhecimento. Dentro desse contexto está o livro eletrônico e o papel das bibliotecas para o cumprimento dos objetivos da “Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”. RETROSPECTIVA 2016 DAS ATIVIDADES DO LANUTRI - INJC NO PROJETO CARAVANA ITINERANTE DA SAÚDE AGITA CT FORMATO: COMUNICAÇÃO ORAL Dia: 03/10 – Sessão 2 Autoria: Marcelly Cunha Oliveira dos Santos Lopes - marcelly@nutricao.ufrj.br - UFRJ Co-autoria: Vanessa Chaia Kaippert - vanessa@nutricao.ufrj.br - UFRJ Maisa Cruz Martins - maisa@nutricao.ufrj.br - UFRJ Sonia Maria Livramento dos Santos Borba - sonia.maria@nutricao.ufrj.br - UFRJ Resumo: O Projeto Caravana Itinerante da Saúde Agita CT é coordenado pela Equipe da Seção de Promoção e Educação da Saúde (SEPS) da Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador (CPST/PR4) em parceria com o Laboratório de Avaliação Nutricional (LANUTRI)/Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC) e Espaço Saúde/Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (SINTUFRJ), e possui como objetivo promover um estilo de vida saudável à comunidade universitária do Centro de Tecnologia (CT) por meio de oficinas de saúde multidisciplinares e de estímulo à atividade física. O objetivo deste trabalho foi relatar a experiência vivenciada pela equipe do LANUTRI/INJC no Agita CT durante o ano de 2016, bem como descrever as estratégias de ação adotadas. Foram realizadas 8 atividades educativas no período de março a dezembro com os temas alimentação adequada e saudável, leitura de rótulos de alimentos, consumo de sódio, consumo de açúcar, tipos de gorduras, consumo de alimentos processados e ultraprocessados e risco de doenças crônicas, alimentação e risco de câncer, e alimentação e risco de doenças cardiovasculares. Como estratégias, foram usadas exposição de alimentos, réplicas e embalagens de alimentos, painel para montagem de prato saudável, exposição da quantidade de sal, açúcar e gorduras presentes nos alimentos para comparação entre eles e com as recomendações, exposição de vídeos, utilização de banners e folders informativos. Cada atividade teve duração de aproximadamente 2 horas e 30 minutos, sendo atendidas em média 30 pessoas entre estes alunos, servidores e terceirizados do CT. Durante as atividades, o público foi abordado por um nutricionista ou aluno do curso de Nutrição para ilustração da metodologia adotada e orientação nutricional no tema proposto. Os participantes se mostraram bastante interessados nos temas abordados, expondo dúvidas a respeito de sua alimentação. Assim, todos tiveram a oportunidade de trocar experiências e iniciar um processo de conscientização para melhoria da alimentação e prevenção de doenças crônicas, objetivando a promoção da saúde da comunidade universitária do CT, em especial a saúde do trabalhador. SAÚDE DO TRABALHADOR: A IMPORTÂNCIA DA HIGIENE NA MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS E A PREVENÇÃO DE DOENÇAS VEICULADAS POR ALIMENTOS FORMATO: POSTER Dia: 05/10 – POSTER Autoria: Ananete de Oliveira Sampaio - anynhasampaio2001@yahoo.com.br - UNEB Co-autoria: Maria das Graças Souza de Oliveira - mgoliveira@uneb.br - UNEB Rosemary do Nascimento Porto Bragança - rosemaryporto@yahoo.com.br - UNEB Simone de Souza Montes - montes.simone@gmail.com - UNEB Resumo: O presente trabalho tem como objetivo alertar sobre os possíveis perigos que os servidores da Universidade do Estado da Bahia – UNEB estão expostos quando possuem uma alimentação sem o devido controle higiênico-sanitário, que levam em marmitas no seu dia-a-dia laboral. Por outro lado, estudos apontam que o homem é um dos principais veículos de contaminação dos alimentos. Neste sentido, a adoção de medidas preventivas de segurança desde a compra, o armazenamento, o preparo, o “porcionamento”, o acondicionamento e a conservação podem evitar que o desenvolvimento e crescimento de micro-organismos patogênicos que provoquem surtos, ocasionando as chamadas DVA - Doenças Veiculadas por Alimentos. Vale ressaltar que não somente quem manipula, mas os alimentos em si, os utensílios, os equipamentos e o local de preparo devem assegurar as condições adequadas e necessárias para a produção de alimentos 111 seguros do ponto de vista nutricional e sanitário. Sendo assim, os servidores devem ter ciência dos fatores de risco na ausência das boas práticas de manipulação dos alimentos e a necessidade da prevenção de doenças alimentares pela adoção de medidas que visem garantir a segurança alimentar para o bem-estar físico, psíquico, mental e social, favorecendo a melhoria da qualidade de vida do servidor. Palavras-chave: Segurança alimentar; saúde do trabalhador. VALORIZAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA COMO PRINCÍPIO PARA SAÚDE DO TRABALHADOR FORMATO: POSTER Dia: 05/10 – POSTER Autoria: Fernanda Santos de Oliveira - fer_soliveira@hotmail.com – IFBAIANO Co-autoria: Sara Soares Costa Mamona - sara.costa.mamona@gmail.com – IFBAIANO Resumo: O trabalho ora apresentado vincula-se ao Eixo Saúde e Meio Ambiente e ao tema Saúde do trabalhador, tornando-se relevante na medida em que reflete sobre uma temática cara para os servidores públicos e que algumas vezes é deixada ao encargo do próprio trabalhador. Por compreender que Saúde não se constitui na ausência de doenças ou enfermidades e está associada ao bem-estar físico, social e mental do trabalhador, conforme definição da Organização Mundial de Saúde (2017), e, entendendo também que o lazer e a qualidade de vida fazem parte dessa concepção de Saúde, que foram pensadas e promovidas algumas ações, executadas no Instituto Federal de Educação e Tecnologia Baiano – IFBaiano, com o objetivo de realizar atividades voltadas para a qualidade de vida, o lazer e a promoção de iniciativas em reconhecimento aos servidores daquela Instituição, durante as comemorações do Dia do Servidor Público. Em parceria com a Faculdade Maria Milza (FAMAM); o Centro de Fisioterapia Integrado (CEFINTER), a equipe organizadora do E-book Gestão Pública: a visão dos Técnicos Administrativos em Educação das Universidades Públicas e Institutos Federais (GPTAE) e servidores do IFBaiano, foram realizadas ações ligadas à Saúde e Qualidade de Vida dos servidores (docentes, técnicos e terceirizados). As ações aconteceram mediante oferta de oficinas (Produção de Suco Detox, Compostagem doméstica, Transplantio de mudas); Serviços (Acupuntura, Pilates, Ginástica, Aferição de Pressão Arterial) e palestras. Em função de ter sido a primeira ação desta natureza realizada no Campus Governador Mangabeira e dada a aceitação por parte dos servidores, com adesão de cerca de 65% deles nas atividades realizadas, percebeu-se que a proposta superou as expectativas da equipe realizadora e dos próprios servidores que reiteraram a necessidade de outras ações daquela natureza. Apesar da repercussão positiva das ações, concluímos que tais atividades, para constituírem-se efetivas, precisam acontecer de forma sistemática e não apenas uma ação pontual. Apesar disto, esta primeira iniciativa foi relevante para o processo. Constatamos também que há uma demanda por atividades que promovam a Saúde e a Qualidade de vida do trabalhador no âmbito do IFBaiano, na busca pela consolidação de ambientes mais agradáveis, afinal, saúde física, social e mental e a qualidade de vida no ambiente de trabalho são imprescindíveis para prestação de serviços ainda melhores para a população. Palavras-chave: Saúde do trabalhador; Qualidade de vida; Valorização do Trabalhador. 112 ANOTAÇÕES 113 114 115 116 117 118 119 120 Prezados e Prezadas, Convidamos o(a)s interessado(a)s em publicar versões completas dos trabalhos apresentados no SINTAE a submeterem para a revista Práticas em Gestão Pública Universitária (PGPU), o periódico eletrônico da PR4/UFRJ que visa a compartilhar o conhecimento técnico-científico, as vivências e as inovações na área da Gestão Pública Universitária de técnicos administrativos em educação (ativos e aposentados), gestores, pesquisadores, docentes, discentes e trabalhadores terceirizados de instituições públicas de ensino superior de todo o país. As submissões são recebidas em fluxo contínuo. O periódico publica em cinco seções: Artigo Científico, Relato de Experiência, Entrevista, Vivências em Gestão e Resenha. Conheça cada uma delas, bem como as diretrizes para autores, em "Normas para Publicação", no site: https://revistas.ufrj.br/index.php/pgpu. O primeiro número também está disponível no site e em breve será lançado o segundo. ISSN 2526-8503 121 122