Skip to main content
  • Instituto de Filosofia da Universidade do Porto
    FLUP
    Via Panorâmica, s/n
    4150-564 Porto
    Portugal
¿Qué significa acTuar por un fin? la respuesTa de francisco suárez en el Ms De beATiTuDiNe (1579) y en el TraTado De uLTiMo FiNe HoMiNiS (1628) * RosA CoLMENAREjo FERNÁNDEZ Universidad Loyola Andalucía (España) PAULA oLIVEIRA E sILVA... more
¿Qué significa acTuar por un fin? la respuesTa de francisco suárez en el Ms De beATiTuDiNe (1579) y en el TraTado De uLTiMo FiNe HoMiNiS (1628) * RosA CoLMENAREjo FERNÁNDEZ Universidad Loyola Andalucía (España) PAULA oLIVEIRA E sILVA Universidade do Porto (Portugal) rESuMEN: La influencia de la obra y doctrina de Francisco Suárez (Granada, 1548-Lisboa, 1617) en la conformación del pensamiento moderno ha sido ampliamente estudiada en áreas como la filosofía política y del derecho, la metafísica o la epistemología. Sin embargo, la filosofía moral de Suárez, en concreto aquella que, como él mismo explica, habrá de servir de base a sus tratados de teología moral, está todavía por analizar. El objetivo de este trabajo es traer a luz algunos aspectos de la teoría suare-ciana sobre la causalidad final en los agentes libres, confrontando su doctrina sobre la causalidad del fin en dos comentarios, escritos en distintos períodos, a las cuestiones I-IIae de la Suma de Teología de Tomás de Aquino: el manuscrito inédito De beatitudine (1579) y el tratado De ultimo fine hominis, publicado por baltasar Álvares (1628). La cuestión aquí analizada-qué significa actuar por un fin-se asume como un instrumento heurístico para dar a conocer sea estas dos fuentes estudiadas, sea el interés filosófico de las doctrinas de Suárez a respecto de la causalidad final. Las conclusiones apun-tan a los siguientes aspectos: i) la proximidad, aun con dudas, de Suárez a la doctrina tomista de la causalidad del fin, en el comentario de 1579; ii) la asunción parcial de la doctrina tomista en cuanto a la función del intelecto en el actuar libre, y la afirmación de que el locus finis es la voluntad, en el comen-tario de 1628. Trabajando con estos matices hemos querido establecer algunos puntales de encuentro que permitan hacer visibles los puentes que emergen entre una tradición escolástica que enfrenta una nueva imagen del hombre, y la filosofía moral inmediatamente posterior que despojando aquella de su fundamento teológico, avanza con paso firme hacia la modernidad.
Resumo: Este artigo analisa dois aspetos da mundividência de Agostinho de Hipona: a questão do fim do homem como posse do bem comum ou Deus e as propostas para alcançar essa meta; e a natureza do estado de beatitude, ao qual pertence a... more
Resumo: Este artigo analisa dois aspetos da mundividência de Agostinho de Hipona: a questão do fim do homem como posse do bem comum ou Deus e as propostas para alcançar essa meta; e a natureza do estado de beatitude, ao qual pertence a visio dei ineffabilis. O artigo examina os tipos de visão de realidades espirituais considerados por Agostinho e identifica as condições de possibilidade da visão de Deus e a sua natureza específica. Conclui que a visão de Deus, para Agostinho, não é um fenómeno de natureza estritamente cognitiva, mas envolve todas as dimensões do ser humano, nomeadamente a vontade. Mais do que uma experiência de cognição, a visio dei é a vivência da própria essência de Deus, como comunhão de diferentes. No ser humano, ela identifica-se com a vivência da caritas, que envolve a comunhão com todas as criaturas, racionais e irracionais. Palavras-chave: Ordo, visio dei, excessus mentis, relação, comunhão. Abstract: This paper examines both the question on the final end of man, which Augustine considers the individual attainment of the common good, and the question on the nature of happiness after dead, characterized by the visio dei ineffabilis. The analysis is focused on the Augustinian theory of the kinds of vision of spiritual realities. By analyzing some main texts where Augustine deals with these issues, we conclude that the vision of God is not as a purely cognitive phenomenon, but an act linking all dimensions of human being, including both will and emotions. The vision of God if identified with the experience of caritas. In turn, the essence of caritas is rooted in the communion of love among human beings and with all creatures. More than an experience of cognition, visio dei is the human experience of the very essence of God as communion.
A discussão sobre o duplo fim do homem, natural e sobrenatural, e sobre as condições de possibilidade de a natureza humana alcançar a plenitude da sua realização é constante na história da filosofia medieval. Mais ainda, dir-se-á que ela... more
A discussão sobre o duplo fim do homem, natural e sobrenatural, e sobre as condições de possibilidade de a natureza humana alcançar a plenitude da sua realização é constante na história da filosofia medieval. Mais ainda, dir-se-á que ela perpassa toda a racionalidade humana, desde que dela há expressão, pois nela está contida a questão, humana e filosófica, da conquista da felicidade. Tal indagação é inerente à própria natureza humana, seja qual for o rosto que assuma e o modo como é abordada, desde a antiguidade até ao nosso século XXI. Tal como aqui a enunciámos-perguntando sobre o duplo fim, natural e sobrenatural do homem, e sobre se um ou outro são possíveis, em disjunção exclusiva ou inclusiva-a questão adquire sem dúvida um novo impulso a partir da posição de Tomás de Aquino acerca da relação entre as possibilidades naturais humanas e o fim último sobrenatural, em diversas passagens da sua extensa obra. Na obra Aquinas on the Twofold Human Good, Denis Bradley analisa deta-lhadamente a doutrina da felicidade humana no contexto da teologia moral de Tomás de Aquino. Quando aborda o modo como o Doutor Angélico se posiciona ante a questão do alcance do fim último sobrenatural por parte da natureza humana, isto é, sobre o problema da visão de Deus, Bradley evidencia as ambiguidades de Tomás de Aquino e, a partir da análise de um conjunto de textos canónicos sobre o tema, retirados da Suma de Teologia e da Suma Contra os Gentios, sintetiza-as em quatro pontos, organizando a doutrina do Aquinate sob forma silogística. Tomás parte da premissa segundo a qual
Cristiane Negreiros Abbud Ayoun, Iluminação trinitária em Santo Agostinho. Paulus, S. Paulo 2011, 191 p.; ISBN 978-85-349-3209-7. Como a autora informa no início, esta obra é a adaptação, com vista a publicação, da investigação que levou... more
Cristiane Negreiros Abbud Ayoun, Iluminação trinitária em Santo Agostinho. Paulus, S. Paulo 2011, 191 p.; ISBN 978-85-349-3209-7. Como a autora informa no início, esta obra é a adaptação, com vista a publicação, da investigação que levou a efeito na sua dissertação de doutoramento, título que obteve em 2007, na Universidade de S. Paulo. Trata-se de um estudo que pretende analisar o conceito de "iluminação" em Agostinho de Hipona, sobretudo nos comentários ao Livro do Génesis. Por este motivo, a obra visa uma análise de três obras e de um texto de referência, no conjunto daqueles que Agostinho dedica a comentar o livro bíblico das origens. Por conseguinte, o estudo da autora visa principalmente os três comentários ao Génesis-Comentário ao Génesis contra os maniqueus, Comentário literal ao Génesis, inacabado, Livros X, XI e XII das Confissões e Comentário literal ao Génesis (p. 24)-orientando a sua análise segundo o princípio heurístico da iluminação para uma compreensão da obra da criação segundo Agostinho, para quem efetivamente tal princípio adquire uma operatividade específica no que diz respeito ao criacionismo que defende. Do ponto de vista da autora, para Agostinho o princípio da iluminação é eficaz «para compreender a ação divina em todas as criaturas e ganha maior complexidade ao considerar o homem» (p. 17). De facto, a autora entende poderem ser abrangidas pelo princípio de iluminação a resposta a um amplo elenco de questões: «por exemplo, quanto ao conhecimento humano, em que medida ele é causado pelo homem? Ou dependeria da ação divina? E a escolha? E o homem é livre? É exclusivamente automotivado ou recebe algum parâmetro ou motivo divino? Mais radicalmente, poderíamos perguntar pelo facto de o homem existir: ele é tal como é devido ao que conhece e ao que escolhe? Ou o homem foi criado por Deus com uma natureza que comporta alguma mudança preestabelecida? Em todos estes contextos, Agostinho utiliza a ampla terminologia derivada e referente à "luz", com variações muito bem elaboradas e distribuídas pela vasta obra do autor» (p. 17). A autora afirma ter consciência da abrangência do tema e por isso informa que o subscreverá a três domínios de leitura: «a fim de confirmar o alcance físico, lógico e ético da iluminação, investigamos a