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O presente trabalho propõe um pequeno panorama das relações de gênero e a participação feminina na cinematografia angolana. Conforme Boughedir (2007) ao problematizar as temáticas relativas aos cinemas africanos, a questão de gênero é um... more
O presente trabalho propõe um pequeno panorama das relações de gênero e a participação feminina na cinematografia angolana. Conforme Boughedir (2007) ao problematizar as temáticas relativas aos cinemas africanos, a questão de gênero é um elemento importante para o entendimento das múltiplas cinematografias produzidas no continente africano.
Desde os primórdios desta construção imagética, no caso angolano, a mulher teve um papel primordial tanto na produção cinematográfica angolana, através de diretoras como por exemplo Sarah Maldoror (1938-2020), assim como, em questões relativas à representação feminina através do cinema com suas presenças, ausências e silenciamentos. O Instituto Angolano de Cinema (IAC) e o Laboratório Nacional de
Cinema (LNC) surgem, juntamente com a Televisão Popular de Angola (TPA) com o objetivo de construir uma nova nação para uma Angola recém descolonizada através das imagens no decorrer dos anos de 1970. Partindo desta premissa, analisaremos brevemente as produções cinematográficas angolanas já consagradas anteriores ao IAC e LNC dos
anos de 1970, as produções do IAC e LNC, assim como, algumas produções mais recentes oriundas do "Cinema de retomada angolano", surgido em 2003 e as produções independentes realizadas nos mussekes. Após o término do conflito pós-eleitoral em 2002, o cinema em Angola retoma suas atividades e a produção cinematográfica ressurge
em 2003, com a criação do Instituto Angolano de Cinema, Audiovisual e Multimédia (IACAM). Paralelo a esta produção, há a presença de jovens cineastas que realizam suas obras sem muitos recursos, nas regiões periféricas angolanas. Este pequeno trabalho tem como objetivo central relatar um pouco sobre a presença/ausência das questões vinculadas a representação da mulher no decorrer da cinematografia angolana.
Resumo Visando um maior entendimento sobre a escrita cuneiforme e suas variantes, este artigo tem como caráter explicativo duas teses já publicadas sobre o assunto. A escrita cuneiforme não acontece de uma hora para a outra, nem é apenas... more
Resumo Visando um maior entendimento sobre a escrita cuneiforme e suas variantes, este artigo tem como caráter explicativo duas teses já publicadas sobre o assunto. A escrita cuneiforme não acontece de uma hora para a outra, nem é apenas um simples processo de aculturação e transmissão dentro das sociedades antigas. Para termos o seu relativo entendimento devemos buscar compreender as suas etapas, sempre relatando que nada é progressivo e/ou anulante dentro do estudo da história. Palavras Chave: Cuneiforme. Escrita. Problemáticas. 1. Introdução O desenvolvimento da escrita cuneiforme só pôde ocorrer em virtude da crescente sedentarização da sociedade. Veremos que, há diversos tipos de registros cuneiformes e, todos eles, contribuíram para a formação da fala e da escrita. Para fins de entendimento, este artigo relatará as questões do deciframento e suas problemáticas. As etapas pré-estabelicidas da escrita mesopotâmica (com fins altamente didáticos para a compreensão da mesma), a escrita suméria, a escrita acádia, os alfabetos, a literatura e a importância dos escribas nas sociedades antigas. 2. O Deciframento Conforme a recente obra traduzida por Marcelo Rede, Escritas Cuneiformes História Usos e Deciframento, podemos observar que o deciframento da escrita cuneiforme ocorreu em diversas etapas e com diferentes conflitos entre os pesquisadores responsáveis pelo mesmo. Veremos aqui, uma breve explicação para o futuro entendimento das próprias línguas cuneiformes, baseado, principalmente na recentemente obra traduzida (já citada) e, na obra de Paul Garelli, em L'Assyriologie. Atualmente temos o trabalho completo do The Assyrian Dictionary, que é disponível a venda, assim como disponibilizado via internet gratuitamente para pesquisadores. O projeto lançado pelo Instituto Oriental da Universidade de Chicago que é um dos principais 1 Acadêmica do curso de História das Faculdades Porto-Alegrenses. Trabalho desenvolvido para a disciplina de Metodologia da Pesquisa Histórica sob Orientação do Prof. Dr. Sergio Roberto Rocha da Silva e posteriormente apresentado no X Fórum FAPA, onde recebeu o título de menção honrosa.
A presente apresentação tem como objetivo relatar a experiência de caso da inserção de temáticas africanas no ensino de História através das suas relações imagéticas, sobretudo, de imagens em movimento. A experiência ocorreu nas turmas do... more
A presente apresentação tem como objetivo relatar a experiência de caso da inserção de temáticas africanas no ensino de História através das suas relações imagéticas, sobretudo, de imagens em movimento. A experiência ocorreu nas turmas do primeiro aos terceiros ano de ensino médio da Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Oscar Tollens nas
disciplinas de história e de filosofia nos períodos noturno e matutino em contexto de ensino pandêmicos no formato virtual e híbrido. Com a intenção de explorar novas temáticas sobre o continente africano através de imagens, foram realizadas aulas que anexassem obras como Nzinga a Rainha de Angola (2013) de Sergio Graciano; a Mostra de Cinemas Africanos (2021), em especial, a sessão de curtas árabes com a obra francoargelina A Senhorita (2019) de Amira Khalfallah; fragmentos da obra fílmica não africana Vênus Negra (2010-2011) de Abdellatif Kechiche para debates de questões relacionadas à eugenia; além da exibição das obras brasileiras O Atlântico Negro na rota dos Orixás (1998) de Renato Barbieri e fragmentos da série História da Alimentação no Brasil, série
presente no catálogo da Amazon Brasil que se baseou na obra de Luís Câmera Cascudo.
Nas turmas de filosofia, foi realizado um pequeno ciclo de “cinemas africanos”, além da apresentação de intelectuais africanos, como Achille Mbembe. Além das imagens em movimento, diversos recursos imagéticos e verbetes foram utilizados para estimular os jovens à pesquisa. Entre eles: o acervo Memórias d’ África e d’Oriente (Portugal);
verbetes dobre a questão da escravidão no Brasil no Arquivo Nacional (Brasil); Biblioteca Nacional Digital (Brasil) e o Atlas Histórico da Fundação Getúlio Vargas (Brasil). Além disso, foram utilizadas obras paradidáticas de Marina de Mello e Souza, África no Brasil
e Brasil Africano e a obra História da África e dos afrodescendentes no Brasil-Nzinga Mbandi em perspectiva de Priscila Maria Weber, bem como recurso de diversas fotografias de cidades do continente africano, com maior ênfase nas cidades angolanas.
Palavras-Chave: História da África, imagens, ensino de História.