Morgana Moura
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Psicologia, Department Member
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- Graduada em Psicologia pela UFMT, Campus Universitário de Rondonópolis. Mestre em Psicologia Social pela PUC São Paul... moreGraduada em Psicologia pela UFMT, Campus Universitário de Rondonópolis. Mestre em Psicologia Social pela PUC São Paulo. Doutora em Estudos de Cultura Contemporânea pela UFMT, vinculada ao grupo de pesquisa Laboratório de tecnologia, ciência e criação (LabTecc). Pesquisadora colaboradora do Núcleo de Estudos sobre Drogas da Universidade Federal do Ceará. Foi conselheira-presidente do Conselho Regional de Psicologia da 18ª região (MT), gestão 2016-2019, também coordenou a comissão de saúde do CRP18. Conselheira do CONESD - MT (Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas). Com experiência nos serviços socioassistenciais e na atenção em saúde mental, atua como psicóloga clínica, docente do ensino superior e psicóloga do programa de qualidade de vida no trabalho do Ministério Público de Mato Grosso.edit
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A partir de reflexões sobre objetividade nos estudos feministas, argumentamos, neste ensaio, para a importância de se reativar práticas de atenção e políticas de afeto que se abrem para o maravilhamento, o espanto e outros tipos de... more
A partir de reflexões sobre objetividade nos estudos feministas, argumentamos, neste ensaio, para a importância de se reativar práticas de atenção e políticas de afeto que se abrem para o maravilhamento, o espanto e outros tipos de afetações acionados na produção do conhecimento científico. Nos referimos às amadoras e amantes para aludir a um certo modo de cientistas se colocarem em relação com o mundo e as ciências. Os interesses das amantes das ciências são diferentes daqueles que produzem a objetividade moderna, voltam-se a saberes localizados e para o maravilhamento, abrem-se para a multiplicidade e para a construção de outros afetos, corpos, agenciamentos e subjetividades nos encontros com humanos e não-humanos; e na constituição de saberes situados.
Este ensaio problematiza as politicas de enclausuramento e docilizacao que orientam as comunidades terapeuticas voltadas ao pretenso tratamento de pessoas que usam substâncias psicoativas consideradas drogas pelo Estado. Adota como... more
Este ensaio problematiza as politicas de enclausuramento e docilizacao que orientam as comunidades terapeuticas voltadas ao pretenso tratamento de pessoas que usam substâncias psicoativas consideradas drogas pelo Estado. Adota como analisador o modelo terapeutico utilizado pela maior rede de comunidades terapeuticas do Brasil, a Fazenda da Esperanca. As reflexoes sao tecidas em uma conversa com aportes teoricos antimanicomiais e da analise institucional. Argumenta-se pela importância de terapeuticas que potencializam, em contraposicao as praticas de confinamento e docilizacao, as quais cada vez mais se fortalecem como modelos norteadores das politicas sobre drogas, no Brasil.
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Este trabalho apresenta parte dos resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi mapear alguns dos efeitos de estrategias higienistico-urbanisticas da politica de guerra as drogas na cidade de Cuiaba, Mato Grosso. Para tanto, utiliza-se das... more
Este trabalho apresenta parte dos resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi mapear alguns dos efeitos de estrategias higienistico-urbanisticas da politica de guerra as drogas na cidade de Cuiaba, Mato Grosso. Para tanto, utiliza-se das cronicas como narrativa de pesquisa para evidenciar como as politicas de guerra as drogas produzem praticas de mortificacao social, num processo de seletividade penal. Em analise, argumentamos que o uso de drogas nos leva a uma problematica central que diz respeito ao modo como coabitamos nas cidades. Cidades fragmentadas, separadas por guetos e por marcadores sociais, muradas material e simbolicamente. As ruas se tornam um territorio em disputa desigual, onde urge uma etica, em vez de praticas de moralizacao e mortificacao.
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Este artigo problematiza o processo terapêutico voltado às pessoas que fazem uso de drogas defendido por uma das maiores redes de comunidades terapêuticas do Brasil. Nas duas primeiras décadas dos anos 2000, as comunidades terapêuticas... more
Este artigo problematiza o processo terapêutico voltado às pessoas que fazem uso de drogas defendido por uma das maiores redes de comunidades terapêuticas do Brasil. Nas duas primeiras décadas dos anos 2000, as comunidades terapêuticas (CTs) emergem e se expandem como equipamentos que criminalizam, patologizam e cristianizam pessoas que fazem uso de drogas. As CTs se caracterizam por práticas de manipulação de corpos e mortificação da vida, pela obrigatoriedade do trabalho, por uma ortopedia no conviver comunitário e pela imposição da espiritualidade como modo de vida. No contexto mais amplo das políticas de saúde mental e atenção psicossocial, as CTs representam um retrocesso nas práticas derivadas das lutas antimanicomiais e antiproibicionistas.