[go: up one dir, main page]

Saltar para o conteúdo

Línguas oto-mangueanas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Línguas oto-mangueanas
Falado(a) em: México
Total de falantes: 2 milhões
Família: Americana
 Línguas oto-mangueanas
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---
ISO 639-3: omq

As línguas oto-mangueanas ou otomangues constituem um grupo de línguas nativas americanas. Todas as línguas Oto-Mangueanas existentes são faladas no México, embora outras línguas do grupo, atualmente extintas, tenham sido faladas na Nicarágua.[1]

É em Oaxaca que atualmente se encontra o maior número de falantes das Oto-mangueanas: juntos, os ramos Zapoteca e Mixteca do grupo são falados por quase um milhão e meio de pessoas. No centro do México, especialmente nos estados de México (estado), Hidalgo e Querétaro, as línguas do ramo são faladas: juntas, as línguas Otomis e as relacionadas Mazahua somam mais uns 500 mil. Algumas línguas oto-mangueanas estão ameaçadas de extinção, por exemplo, as línguas Ixcateca e Matlatzinca são faladas por menos de 250 pessoas, principalmente idosos.

Línguas Oto-Manguanas

Particularidades

[editar | editar código-fonte]

Embora as línguas oto-manguanas coexistam por milênios com outros grupos em de línguas mesoamericanas, elas se distinguem por características diferentes. É a única do grupo na América Central que é língua tonal.

Classificação interna

[editar | editar código-fonte]

Possíveis relações externas

[editar | editar código-fonte]

Conforme Jolkesky (2017), existem possíveis paralelos lexicais entre a família oto-mangueana e as famílias chocó, barbacoana, páez, sáliba-hoti, tucana e jirajarana.[2]

  1. Campbell, Lyle (1997). American Indian Languages: The Historical Linguistics of Native America (OUP paperback edition, 2000). Col: Oxford Studies in Anthropological Linguistics, 4. William Bright (series general ed.). New York: Oxford University Press. ISBN 0-19-509427-1. OCLC 32923907 
  2. Jolkesky, Marcelo. 2017. "On the South American Origins of Some Mesoamerican Civilizations". Leiden: Leiden University. Postdoctoral final report for the “MESANDLIN(G)K” project. (2019 corrections) (em inglês)